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LÍNGUA PORTUGUESA
O estudo da língua portuguesa pode ser dividido em três partes: Fonologia, Morfologia e Sintaxe.
FONOLOGIA – classificação e o estudo de fonemas, acentuação, grafia e pronúncia adequada das palavras.
 Fonemas – sons produzidos pela voz.
 Letra – sinal gráfico para representar o sistema sonoro.
 O número de fonemas nem sempre coincide com o número de letras.
 ENCONTRO CONSONANTAL – quando se juntam duas consoantes pronunciadas, em uma mesma sílaba ou
não.
 DÍGRAFO – quando duas letras representam apenas um som.
 HIATO – quando duas vogais se encontram, mas na separação silábica pertencem a sílabas diferentes.
 DITONGO - quando existe uma vogal e uma semivogal na mesma sílaba.
 Ditongo crescente – semivogal + vogal;
 Ditongo decrescente – vogal + semivogal;
 Ditongo oral – o som sai apenas pela boca;
 Ditongo nasal – há obstrução no nariz.
 Tritongo – junção de semivogal, vogal, semivogal.
Ortografia– trata da grafia correta das palavras.
 Usa-se “G” e não “J” – nas terminações ágio, égio, ígio, ógio, úgio e nas terminações agem, igem, ugem, ege
e oge.
 Usa-se “Z” e não “S”- nos substantivos abstratos derivados de adjetivos e nos sufixos izar e ização.
Acentuação
 Oxítonos – a, e, o, em, ens.
 Paroxítonos – r, i, n, l, x, ditongos oral, ã, ão, um uns,us, on, ons e ps.
 Proparaxítonas– Todas
MORFOLOGIA
 As palavras na língua portuguesa são formadas por um radical mais desinências ou prefixos e sufixos.
Existem dois processos de formação de palavras:
 Composição – união de dois ou mais radicais
o Justaposição – une-se palavras sem qualquer alteração fonética
o Aglutinação – une-se palavras com alteração fonética
o Hibridismo – une-se palavras cujos radicais provém de línguas diferentes.
 Derivação – Processo de formação de palavras através da união de um radical mais prefixos e/ou sufixos.
o Prefixal – apenas com auxilio de prefixo.
o Sufixal – apenas com auxilio de sufixo.
o Parassíntese – emprego simultâneo de prefixos e sufixos.
o Regressiva – redução da palavra gera outra
o Imprópria – consiste na mudança da classe gramatical da palavra
o Prefixal e Sufixal – é feita com acréscimo de prefixo e sufixo podendo ser feita alternadamente, sem
prejuízo ao significado da palavra.
 Outros processos de formação de palavras:
o Onomatopeia – é a palavra que procura reproduzir aproximadamente sons e ruídos.
o Abreviação – consiste no emprego de uma parte da palavra pelo todo.
o Sigla – letra inicial de uma palavra ou conjunto de letras iniciais de diversas palavras.
 Classes de palavras:
o Variáveis – substantivo, artigo, pronome, numeral, adjetivo e verbo.
o Invariáveis – adverbio, preposição, conjunção e interjeição.
 Substantivo – designa os seres em geral.
Concreto – designa seres de existência real ou não.
Abstrato – designa ações, noções, estados e qualidades.
Primitivo – quando não provém de outra palavra.
Derivado – provém de outra palavra.
Composto – possui dois ou mais radicais.
Próprio – designa especificamente um determinado ser.
Comum – designa genericamente qualquer elemento da espécie.
Coletivo – conjunto de seres de uma mesma espécie.
o Flexão de substantivo:
 Flexão de gênero – masculino ou feminino.
Flexão biforme – possui uma forma para masculino e outra
para feminino.
Flexão uniforme – mesma forma para masculino e feminino.
o Epicenos -deve-se usar macho ou fêmea.
o Comum de dois gêneros – o gênero é determinado
pelo artigo o outro determinante qualquer.
o Sobrecomuns – um só gênero fixo.
 Flexão de número – No substantivo simples forma-se o plural em
função do final da palavra.
Plural dos substantivos compostos – é definido de acordo
com as palavras variáveis e invariáveis que compõem o
substantivo.
 Flexão de grau – Apresentar o substantivo em grau aumentativo ou
diminutivo.
Forma analítica – acrescenta-se um adjetivo que indica
aumente ou diminuição.
Forma sintética – acrescenta-se sufixo que detone aumento
ou diminuição.
 Adjetivo – caracteriza o substantivo.
Flexão de adjetivo:
o Flexão de número – regra geral acrescenta-se s*
o Flexão de gênero – regra geral acrescenta-se a ou o*
o Flexão de grau – Comparativo: superioridade, igualdade e inferioridade.
 Superlativo: absoluto sintético, absoluto analítico, relativo de
superioridade e relativo de inferioridade.
Pronome – acompanha ou substitui o substantivo. São eles: Pessoais, demonstrativos, relativos, indefinidos,
interrogativos, possessivos e de tratamento.
 Pronomes Pessoais – designam as três pessoas do discurso.
Caso reto -funciona como sujeito na oração.
o Eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas
Caso oblíquo – funciona como complemento ou adjunto. Atenção, os pronomes
oblíquos são classificados como tónicos por serem precedidos de preposição nas
frases; os pronomes oblíquos átonos não podem ser precedidos de preposição.
o Oblíquos átonos – me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, se, os, as, lhes.
o Oblíquos tónicos – mim, comigo, ti, contigo, si, ele, ela, consigo, nós,
conosco, vós, convosco, si, eles, elas.
 Pronomes Demonstrativos – indicam a posição dos seres com relação às três pessoas do
discurso, situando-as no tempo ou no espaço.
o Este, esta, isto – Espaço: próximo de quem fala; Tempo: presente; Discurso:
refere-se ao que vai ser dito, numa enumeração, refere-se ao que foi dito
por último.
o Esse, essa, isso – Espaço: próximo de com quem se fala; Tempo: passado ou
futuro próximos; Discurso: refere-se ao que já foi dito.
o Aquele, aquela, aquilo – Espaço: Afastado das duas pessoas; Tempo:
passado vago; Discurso: Numa enumeração, refere-se ao que foi dito
primeiro.
 Pronomes Relativos – referem-se a um substantivo ou a um pronome substantivo
mencionado anteriormente.
o Que, o qual – substitui pessoas, coisas.
o Quem – substitui exclusivamente pessoas.
o Quanto – substitui pronomes indefinidos.
o Cujo – substitui função adjetiva (posse) por isso vem entre dois substantivos.
o Onde – substitui lugar.
 Pronomes Indefinidos – determinam a 3ª pessoa gramatical de modo vago e impreciso.Ex:
tudo, algum, nenhum...
 Pronomes Possessivos – indica na frase o possuidor: meu, minha, teu, tua, seu, sua, nosso,
nossa, vosso, vossa, seus, suas.
 Pronomes Interrogativos – que, quem, qual e quanto.
 Pronomes de Tratamento – pertencem a forma de reverência normativa que consiste nos
referirmos às pessoas pelas suas qualificações ou cargos.
o Vossa Excelência – Presidente da República, políticos em geral, militares
(oficiais, generais e coronéis) e embaixadores.
o Vossa Magnificência – Reitor
o Vossa Senhoria – Diretores de autarquias federais, estaduais e municipais.
o Vossa Excelência – Desembargador, curador, promotor.
o Meritíssimo – Juiz.
o Vossa Senhoria – outras patentes militares.
 Colocação dos pronomes oblíquos átonos:
o Indicativo de próclise:
 Palavra negativa;
 Adverbio;
 Pronomes indefinidos e relativos;
 Conjunções subordinativas;
 Gerúndio com preposição em;
 Orações interrogativas, exclamativas ou optativas.
 Infinitivo preposicionado.
o Indicativo de ênclise:
 Inicio de frase;
 Imperativo afirmativo;
 Adverbio virgulado;
 Gerúndio sem preposição;
 Optativas com sujeito posposto.
o Indicativo de mesóclise:
 Verbos no futuro do presente ou futuro do pretérito;
 Numeral: sua função é quantificar ou enumerar o termo a que se refere.
o Números árabes: 1, 2, 3...
o Números romanos: I, II, III...
o Números cardinais: um, dois, três...
o Números ordinais: primeiro, segundo, terceiro...
o Números multiplicativos: dobro, triplo, quadruplo...
o Números fracionários: meio, terço, quarto...
o Números coletivos: duo, trio, quarteto...
 Advérbio: tem como função modificar um verbo, um adjetivo ou um advérbio, atribuindo-
lhe uma circunstância.
o Advérbio de tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã,
cedo;
o Advérbio de lugar: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além,
lá;
o Advérbio de modo: bem, mal, melhor, pior, assim, aliás;
o Advérbio de quantidade ou intensidade: muito, pouco, mais, menos,
demasiado, quanto, quão, tanto, tão, assaz;
o Advérbio de afirmação: sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente,
etc...
o Advérbio de negação: não, nem, nunca, jamais, etc...
o Advérbio de dúvida: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente,
quiçá, talvez.
o Advérbio de exclusão: apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente,
simplesmente, só, unicamente.
o Advérbio de inclusão: ainda, até, mesmo, inclusivamente, também.
- Locuções adverbiais: são compostas de preposição + adjetivo ou substantivo
que exerça a mesma função que o advérbio.
o Locução adverbial de tempo: à noite, à tarde, às vezes, de dia, de manhã, de
quando em quando.
o Locução adverbial de lugar: à direita, à esquerda, à distância, ao lado, ao
largo, de cima, de dentro, de fora.
o Locução adverbial de modo: à custo; à pressa, à toa, à vontade, às avessas,
às claras, às direitas, às escuras.
o Locução adverbial de quantidade ou intensidade: de muito, de pouco, de
todo.
o Locução adverbial de afirmação: com certeza, com efeito, de fato, na
verdade, sem dúvida.
o Locução adverbial de negação: de forma alguma, de maneira nenhuma.
- Além das circunstâncias descritas, as locuções adverbiais podem ainda inserir
circunstâncias de:
o Companhia: Ele saiu do escritório com o advogado.
o Meio: Costumava vir ao curso de carro.
o Instrumento: Preferiu escrever os convites à mão.
o Finalidade: Estudava para aprovação.
o Pausa: O povo na Geórgia morria de fome.
 Preposição: são palavras invariáveis que unem dois termos:
o a, ante, após, até, com, conforme, contra, consoante, de, desde, durante,
em, entre, mediante, para, perante, por, salvo, sem, segundo, sob, sobre,
trás.
- Ocorre uma contração de preposição quando a preposição se junta a outra
palavra havendo perda fonética. Ex: em + a = na.
- Ocorre uma combinação de preposição quando a junção da preposição + outro
termo não gera perda fonética. Ex: a + o = ao.
- Locução preposição: são compostos que fazem a mesma função de preposição,
conectar palavras: Ex: abaixo de; acerca de; de acordo com; junto a; ao redor de,
ao lado de; debaixo de; defronte de, etc...
 Conjunções: são elementos de coesão, portanto tem como função unir verbos de um
período. Ao estabelecer essa conexão, cria uma relação de coordenação ou subordinação.
o Conjunções coordenativas: quando se separa a oração e ambas as partes
mantém seu significado intacto. Principais conjunções coordenativas:
 Aditivas: e, nem, não só, mas também, etc...
 Adversativas: mas, porém, todavia, entretanto, contudo, etc...
 Explicativas: pois (entre os verbos da oração), porque, etc...
 Conclusivas: logo, portanto, pois (proposto aos dois verbos que
une).
 Alternativas: ou, ora, nem.
o Conjunções subordinativas: quando se separa a oração e ambas as partes
perdem seu significado. Principais conjunções subordinativas:
 Integrantes: que, se, quando, etc...
 Concessivas: embora, ainda que, posto que, apesar de que, se bem
que.
 Causais: que, porque, como (quando equivale a porque), visto que,
já que, uma vez que.
 Comparativa: como, tanto quanto, tal qual.
 Condicionais: se, caso, sem que, uma vez que, desde que, contanto
que.
 Conformativas: como, conforme, segundo, consoante, consecutivas,
tanto que, que.
 Finais: para que, a fim de que, porque (equivalendo a para que).
 Proporcionais: a medida que, a proporção que, ao passo que,
quanto mais, quanto menos.
 Temporais: quando, enquanto, assim que, logo que, mal.
 Verbo: são palavras variáveis que podem denotar uma ação, um fenômeno da natureza ou
um estado:
Classificação quanto à flexão
o Regulares – seguem padrão de flexão.
o Irregulares – quando algumas flexões fogem aos paradigmas verbais.
o Defectivos – não admitem uma ou mais flexões previstas para o modelo.
o Abundantes – apresentam variantes de flexões em geral na forma do
particípio. Ex: infinitivo aceitar – particípio regular = aceitado; particípio
irregular = aceito.
Tempos verbais e modos verbais
o Pelo valor semântico estabelecido pela enunciação nodal, podem se dividir
os verbos em:
 Indicativo – certeza de enunciação.
 Subjuntivo – hipótese.
 Imperativo – ordem ou pedido.
Sintaxe
É a parte da gramatica que analisa a estrutura da oração decompondo suas partes em elementos constituintes.
Frase é um enunciado que transmite comunicação não necessitando de organizar-se a partir de verbos.
Oração é uma unidade que se organiza em torno de um verbo independente da transmissão de significado.
Período é um enunciado organizado a partir de verbo que inicia na letra maiúscula e termina no ponto final.
Elementos integrantes da oração:
- Sujeito é o termo sobre o qual se declara alguma coisa, ou sobre o qual o verbo (predicado) se organiza.
-- Classificação do sujeito:
--- Sujeito simples: aquele que possui um núcleo apenas. Fique atento pois hoje já não é mais comum usar a
classificação de sujeito oculto em concursos públicos, agora a classificação deste tipo de sujeito também fica
condensada no termo simples, por exemplo “Fugimos de propostas ruins”. O núcleo do sujeito é a forma nós.
--- Sujeito composto: possui dois ou mais núcleos.
--- Sujeito indeterminado: não se consegue definir o núcleo com exatidão. Há duas formas de indeterminar o sujeito.
A primeira ocorre quando com o verbo se encontra na terceira pessoa do plural sem fazer referencia a um sujeito
expresso no contexto: “Anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar”. A segunda ocorre quando o verbo está
na terceira pessoa do singular, seguido do [índice de indeterminação do sujeito se: “Precisa-se de digitadoras”.
--- Sujeito inexistente: ocorre quando os verbos são impessoais. Geralmente são verbos que indicam fenômenos da
natureza. São impessoais os verbos “ser”, “estar”, “fazer” e “haver” quando trazem noção de tempo. Com exceção
do verbo “ser” os verbos impessoais não fazem plural.
- Predicado é a declaração feita ou organizada em torno de um verbo.
-- Classificação do predicado:
--- Predicado verbal: aquele em que o verbo classifica-se como significativo e não há presença de predicativos. Ex: A
população quer paz. O verbo significativo é “quer”.
--- Predicado nominal: organizado a partir de verbos de ligação. Verbos de ligação são aqueles que estado ou
mudança de estado e, portanto, não indicam ações.
--- Predicado verbo-nominal: sua estrutura precisa de um verbo significativo e predicativo do sujeito ou objeto. Ex: O
deputado elegeu a secretária assistente. “Elegeu” é o verbo significativo e “assistente” é o predicativo do objeto.

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  • 1. LÍNGUA PORTUGUESA O estudo da língua portuguesa pode ser dividido em três partes: Fonologia, Morfologia e Sintaxe. FONOLOGIA – classificação e o estudo de fonemas, acentuação, grafia e pronúncia adequada das palavras.  Fonemas – sons produzidos pela voz.  Letra – sinal gráfico para representar o sistema sonoro.  O número de fonemas nem sempre coincide com o número de letras.  ENCONTRO CONSONANTAL – quando se juntam duas consoantes pronunciadas, em uma mesma sílaba ou não.  DÍGRAFO – quando duas letras representam apenas um som.  HIATO – quando duas vogais se encontram, mas na separação silábica pertencem a sílabas diferentes.  DITONGO - quando existe uma vogal e uma semivogal na mesma sílaba.  Ditongo crescente – semivogal + vogal;  Ditongo decrescente – vogal + semivogal;  Ditongo oral – o som sai apenas pela boca;  Ditongo nasal – há obstrução no nariz.  Tritongo – junção de semivogal, vogal, semivogal. Ortografia– trata da grafia correta das palavras.  Usa-se “G” e não “J” – nas terminações ágio, égio, ígio, ógio, úgio e nas terminações agem, igem, ugem, ege e oge.  Usa-se “Z” e não “S”- nos substantivos abstratos derivados de adjetivos e nos sufixos izar e ização. Acentuação  Oxítonos – a, e, o, em, ens.  Paroxítonos – r, i, n, l, x, ditongos oral, ã, ão, um uns,us, on, ons e ps.  Proparaxítonas– Todas MORFOLOGIA  As palavras na língua portuguesa são formadas por um radical mais desinências ou prefixos e sufixos. Existem dois processos de formação de palavras:  Composição – união de dois ou mais radicais o Justaposição – une-se palavras sem qualquer alteração fonética o Aglutinação – une-se palavras com alteração fonética o Hibridismo – une-se palavras cujos radicais provém de línguas diferentes.  Derivação – Processo de formação de palavras através da união de um radical mais prefixos e/ou sufixos. o Prefixal – apenas com auxilio de prefixo. o Sufixal – apenas com auxilio de sufixo. o Parassíntese – emprego simultâneo de prefixos e sufixos. o Regressiva – redução da palavra gera outra o Imprópria – consiste na mudança da classe gramatical da palavra o Prefixal e Sufixal – é feita com acréscimo de prefixo e sufixo podendo ser feita alternadamente, sem prejuízo ao significado da palavra.  Outros processos de formação de palavras: o Onomatopeia – é a palavra que procura reproduzir aproximadamente sons e ruídos.
  • 2. o Abreviação – consiste no emprego de uma parte da palavra pelo todo. o Sigla – letra inicial de uma palavra ou conjunto de letras iniciais de diversas palavras.  Classes de palavras: o Variáveis – substantivo, artigo, pronome, numeral, adjetivo e verbo. o Invariáveis – adverbio, preposição, conjunção e interjeição.  Substantivo – designa os seres em geral. Concreto – designa seres de existência real ou não. Abstrato – designa ações, noções, estados e qualidades. Primitivo – quando não provém de outra palavra. Derivado – provém de outra palavra. Composto – possui dois ou mais radicais. Próprio – designa especificamente um determinado ser. Comum – designa genericamente qualquer elemento da espécie. Coletivo – conjunto de seres de uma mesma espécie. o Flexão de substantivo:  Flexão de gênero – masculino ou feminino. Flexão biforme – possui uma forma para masculino e outra para feminino. Flexão uniforme – mesma forma para masculino e feminino. o Epicenos -deve-se usar macho ou fêmea. o Comum de dois gêneros – o gênero é determinado pelo artigo o outro determinante qualquer. o Sobrecomuns – um só gênero fixo.  Flexão de número – No substantivo simples forma-se o plural em função do final da palavra. Plural dos substantivos compostos – é definido de acordo com as palavras variáveis e invariáveis que compõem o substantivo.  Flexão de grau – Apresentar o substantivo em grau aumentativo ou diminutivo. Forma analítica – acrescenta-se um adjetivo que indica aumente ou diminuição. Forma sintética – acrescenta-se sufixo que detone aumento ou diminuição.  Adjetivo – caracteriza o substantivo. Flexão de adjetivo: o Flexão de número – regra geral acrescenta-se s* o Flexão de gênero – regra geral acrescenta-se a ou o* o Flexão de grau – Comparativo: superioridade, igualdade e inferioridade.  Superlativo: absoluto sintético, absoluto analítico, relativo de superioridade e relativo de inferioridade. Pronome – acompanha ou substitui o substantivo. São eles: Pessoais, demonstrativos, relativos, indefinidos, interrogativos, possessivos e de tratamento.  Pronomes Pessoais – designam as três pessoas do discurso. Caso reto -funciona como sujeito na oração. o Eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas
  • 3. Caso oblíquo – funciona como complemento ou adjunto. Atenção, os pronomes oblíquos são classificados como tónicos por serem precedidos de preposição nas frases; os pronomes oblíquos átonos não podem ser precedidos de preposição. o Oblíquos átonos – me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, se, os, as, lhes. o Oblíquos tónicos – mim, comigo, ti, contigo, si, ele, ela, consigo, nós, conosco, vós, convosco, si, eles, elas.  Pronomes Demonstrativos – indicam a posição dos seres com relação às três pessoas do discurso, situando-as no tempo ou no espaço. o Este, esta, isto – Espaço: próximo de quem fala; Tempo: presente; Discurso: refere-se ao que vai ser dito, numa enumeração, refere-se ao que foi dito por último. o Esse, essa, isso – Espaço: próximo de com quem se fala; Tempo: passado ou futuro próximos; Discurso: refere-se ao que já foi dito. o Aquele, aquela, aquilo – Espaço: Afastado das duas pessoas; Tempo: passado vago; Discurso: Numa enumeração, refere-se ao que foi dito primeiro.  Pronomes Relativos – referem-se a um substantivo ou a um pronome substantivo mencionado anteriormente. o Que, o qual – substitui pessoas, coisas. o Quem – substitui exclusivamente pessoas. o Quanto – substitui pronomes indefinidos. o Cujo – substitui função adjetiva (posse) por isso vem entre dois substantivos. o Onde – substitui lugar.  Pronomes Indefinidos – determinam a 3ª pessoa gramatical de modo vago e impreciso.Ex: tudo, algum, nenhum...  Pronomes Possessivos – indica na frase o possuidor: meu, minha, teu, tua, seu, sua, nosso, nossa, vosso, vossa, seus, suas.  Pronomes Interrogativos – que, quem, qual e quanto.  Pronomes de Tratamento – pertencem a forma de reverência normativa que consiste nos referirmos às pessoas pelas suas qualificações ou cargos. o Vossa Excelência – Presidente da República, políticos em geral, militares (oficiais, generais e coronéis) e embaixadores. o Vossa Magnificência – Reitor o Vossa Senhoria – Diretores de autarquias federais, estaduais e municipais. o Vossa Excelência – Desembargador, curador, promotor. o Meritíssimo – Juiz. o Vossa Senhoria – outras patentes militares.  Colocação dos pronomes oblíquos átonos: o Indicativo de próclise:  Palavra negativa;  Adverbio;  Pronomes indefinidos e relativos;  Conjunções subordinativas;  Gerúndio com preposição em;  Orações interrogativas, exclamativas ou optativas.  Infinitivo preposicionado. o Indicativo de ênclise:  Inicio de frase;  Imperativo afirmativo;
  • 4.  Adverbio virgulado;  Gerúndio sem preposição;  Optativas com sujeito posposto. o Indicativo de mesóclise:  Verbos no futuro do presente ou futuro do pretérito;  Numeral: sua função é quantificar ou enumerar o termo a que se refere. o Números árabes: 1, 2, 3... o Números romanos: I, II, III... o Números cardinais: um, dois, três... o Números ordinais: primeiro, segundo, terceiro... o Números multiplicativos: dobro, triplo, quadruplo... o Números fracionários: meio, terço, quarto... o Números coletivos: duo, trio, quarteto...  Advérbio: tem como função modificar um verbo, um adjetivo ou um advérbio, atribuindo- lhe uma circunstância. o Advérbio de tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo; o Advérbio de lugar: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá; o Advérbio de modo: bem, mal, melhor, pior, assim, aliás; o Advérbio de quantidade ou intensidade: muito, pouco, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, tão, assaz; o Advérbio de afirmação: sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, etc... o Advérbio de negação: não, nem, nunca, jamais, etc... o Advérbio de dúvida: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez. o Advérbio de exclusão: apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente. o Advérbio de inclusão: ainda, até, mesmo, inclusivamente, também. - Locuções adverbiais: são compostas de preposição + adjetivo ou substantivo que exerça a mesma função que o advérbio. o Locução adverbial de tempo: à noite, à tarde, às vezes, de dia, de manhã, de quando em quando. o Locução adverbial de lugar: à direita, à esquerda, à distância, ao lado, ao largo, de cima, de dentro, de fora. o Locução adverbial de modo: à custo; à pressa, à toa, à vontade, às avessas, às claras, às direitas, às escuras. o Locução adverbial de quantidade ou intensidade: de muito, de pouco, de todo. o Locução adverbial de afirmação: com certeza, com efeito, de fato, na verdade, sem dúvida. o Locução adverbial de negação: de forma alguma, de maneira nenhuma. - Além das circunstâncias descritas, as locuções adverbiais podem ainda inserir circunstâncias de:
  • 5. o Companhia: Ele saiu do escritório com o advogado. o Meio: Costumava vir ao curso de carro. o Instrumento: Preferiu escrever os convites à mão. o Finalidade: Estudava para aprovação. o Pausa: O povo na Geórgia morria de fome.  Preposição: são palavras invariáveis que unem dois termos: o a, ante, após, até, com, conforme, contra, consoante, de, desde, durante, em, entre, mediante, para, perante, por, salvo, sem, segundo, sob, sobre, trás. - Ocorre uma contração de preposição quando a preposição se junta a outra palavra havendo perda fonética. Ex: em + a = na. - Ocorre uma combinação de preposição quando a junção da preposição + outro termo não gera perda fonética. Ex: a + o = ao. - Locução preposição: são compostos que fazem a mesma função de preposição, conectar palavras: Ex: abaixo de; acerca de; de acordo com; junto a; ao redor de, ao lado de; debaixo de; defronte de, etc...  Conjunções: são elementos de coesão, portanto tem como função unir verbos de um período. Ao estabelecer essa conexão, cria uma relação de coordenação ou subordinação. o Conjunções coordenativas: quando se separa a oração e ambas as partes mantém seu significado intacto. Principais conjunções coordenativas:  Aditivas: e, nem, não só, mas também, etc...  Adversativas: mas, porém, todavia, entretanto, contudo, etc...  Explicativas: pois (entre os verbos da oração), porque, etc...  Conclusivas: logo, portanto, pois (proposto aos dois verbos que une).  Alternativas: ou, ora, nem. o Conjunções subordinativas: quando se separa a oração e ambas as partes perdem seu significado. Principais conjunções subordinativas:  Integrantes: que, se, quando, etc...  Concessivas: embora, ainda que, posto que, apesar de que, se bem que.  Causais: que, porque, como (quando equivale a porque), visto que, já que, uma vez que.  Comparativa: como, tanto quanto, tal qual.  Condicionais: se, caso, sem que, uma vez que, desde que, contanto que.  Conformativas: como, conforme, segundo, consoante, consecutivas, tanto que, que.  Finais: para que, a fim de que, porque (equivalendo a para que).  Proporcionais: a medida que, a proporção que, ao passo que, quanto mais, quanto menos.  Temporais: quando, enquanto, assim que, logo que, mal.  Verbo: são palavras variáveis que podem denotar uma ação, um fenômeno da natureza ou um estado:
  • 6. Classificação quanto à flexão o Regulares – seguem padrão de flexão. o Irregulares – quando algumas flexões fogem aos paradigmas verbais. o Defectivos – não admitem uma ou mais flexões previstas para o modelo. o Abundantes – apresentam variantes de flexões em geral na forma do particípio. Ex: infinitivo aceitar – particípio regular = aceitado; particípio irregular = aceito. Tempos verbais e modos verbais o Pelo valor semântico estabelecido pela enunciação nodal, podem se dividir os verbos em:  Indicativo – certeza de enunciação.  Subjuntivo – hipótese.  Imperativo – ordem ou pedido. Sintaxe É a parte da gramatica que analisa a estrutura da oração decompondo suas partes em elementos constituintes. Frase é um enunciado que transmite comunicação não necessitando de organizar-se a partir de verbos. Oração é uma unidade que se organiza em torno de um verbo independente da transmissão de significado. Período é um enunciado organizado a partir de verbo que inicia na letra maiúscula e termina no ponto final. Elementos integrantes da oração: - Sujeito é o termo sobre o qual se declara alguma coisa, ou sobre o qual o verbo (predicado) se organiza. -- Classificação do sujeito: --- Sujeito simples: aquele que possui um núcleo apenas. Fique atento pois hoje já não é mais comum usar a classificação de sujeito oculto em concursos públicos, agora a classificação deste tipo de sujeito também fica condensada no termo simples, por exemplo “Fugimos de propostas ruins”. O núcleo do sujeito é a forma nós. --- Sujeito composto: possui dois ou mais núcleos. --- Sujeito indeterminado: não se consegue definir o núcleo com exatidão. Há duas formas de indeterminar o sujeito. A primeira ocorre quando com o verbo se encontra na terceira pessoa do plural sem fazer referencia a um sujeito expresso no contexto: “Anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar”. A segunda ocorre quando o verbo está na terceira pessoa do singular, seguido do [índice de indeterminação do sujeito se: “Precisa-se de digitadoras”. --- Sujeito inexistente: ocorre quando os verbos são impessoais. Geralmente são verbos que indicam fenômenos da natureza. São impessoais os verbos “ser”, “estar”, “fazer” e “haver” quando trazem noção de tempo. Com exceção do verbo “ser” os verbos impessoais não fazem plural. - Predicado é a declaração feita ou organizada em torno de um verbo. -- Classificação do predicado: --- Predicado verbal: aquele em que o verbo classifica-se como significativo e não há presença de predicativos. Ex: A população quer paz. O verbo significativo é “quer”.
  • 7. --- Predicado nominal: organizado a partir de verbos de ligação. Verbos de ligação são aqueles que estado ou mudança de estado e, portanto, não indicam ações. --- Predicado verbo-nominal: sua estrutura precisa de um verbo significativo e predicativo do sujeito ou objeto. Ex: O deputado elegeu a secretária assistente. “Elegeu” é o verbo significativo e “assistente” é o predicativo do objeto.