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Escravidão e Resistência
1.
2. •A escravidão se caracteriza por
sujeitar um homem ao outro de
forma completa : o escravo não é
apenas propriedade do senhor,
mas também sua vontade está
sujeita à autoridade do dono.
•“O negro não veio para o Brasil.
Ele foi trazido.”
•Ele exercia o papel de força de
trabalho numa estrutura de grande
lavoura.
3. O tráfico negreiro unia interesses na
África, Europa e América. Os navios
europeus levavam mercadorias para a
costa africana (tecidos grosseiros,
aguardente, tabaco e armas), que eram
trocadas por escravos, vendidos
posteriormente para os colonos
americanos.
Devido ao tráfico negreiro,
milhões de africanos foram
desterrados, arrancados da
África e escravizados.
4. Para toda a América, entre os séculos XVI e
XIX, calcula-se que vieram entre 10 e 20
milhões de escravos. Em relação ao Brasil, as
estimativas elaboradas pelo historiador Herbert
Klein apontam o desembarque de cerca de 4
milhões de africanos entre 1531 e 1855.
Período
1531-1600
1601-1700
1701-18200
1801-1855
Total
Número de escravos
50 000
560 000
1 680 100
1 719 300
4 009 400
5. Por meio do tráfico negreiro, chegaram ao Brasil pessoas de
diversas regiões da África. Entre os principais grupos africanos
trazidos ao Brasil, destacaram-se
bantos (cabindas, benguelas, congos, angolas)
sudaneses (hauçás, mandingas, iorubás).
6.
7. Os bantos eram originários da África
central, geralmente de Angola e Congo.
Foram levados principalmente para
Pernambuco, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Ao contrário do que muita gente acredita,
os bantos não são um povo, nem sequer são
uma etnia. Banto é um tronco linguístico,
ou seja, é uma língua que deu origem a
diversas outras línguas africanas. Hoje são
mais de 400 grupos étnicos que falam
línguas bantas, todos eles ao sul da linha do
Equador.
8. •Os sudaneses provinham das regiões
africanas de Daomé (Benin), Nigéria e
Guiné, na África ocidental, e foram levados
principalmente para a Bahia.
• Nos séculos XVII e XVIII, os africanos de
origem sudanesa eram comprados por um
preço maior, pois muitos senhores no Brasil
os consideravam mais fortes e inteligentes
que os demais. Entretanto, esses escravos
também foram líderes de muitas revoltas,
especialmente nos séculos XVIII e XIX.
Descendente de
africanos sudaneses.