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BRASIL COLÔNIA:
          OCUPAÇÃO DO
     TERRITÓRIO/MINERAÇÃO.
                 (aula 03 – Ap.2C)
OCUPAÇÃO DO INTERIOR:
• NORDESTE -> fator de ocupação -> GADO.
  – Criação exigia baixos investimentos e pouca mão
    de obra.
  – Em torno dos rios São Francisco e Parnaíba.
  – Ocuparam regiões da Bahia, Pernambuco, Piauí e
    Maranhão.
• SUL -> GADO
  – Rebanhos trazidos pelos jesuítas.
  – Espalhados pelas regiões dos pampas, formaram
    rebanhos selvagens.
OCUPAÇÃO DO INTERIOR:
• AMAZÔNIA -> Busca de especiarias e drogas
  do sertão.
  – Jesuítas organizavam missões.
  – Resinas aromáticas; condimentos e ervas
    medicinais.
  – Expedições militares visando preservar a região da
    presença de holandeses e franceses.
JESUÍTAS.
• Construíram missões ao longo dos territórios
  do Paraguai, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato
  Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Pará e
  Maranhão.
• Índios                 aprendiam              a
  ler, escrever, cantar, plantar e a fé cristã.
• Existiram até a segunda metade do século
  XVIII quando Marquês de Pombal expulsou os
  Jesuítas das terras portugueses.
AS BANDEIRAS:
• Expedições entre os séculos XVI e XVIII.
   – Bandeiras: designa todas as expedições que tinham o
     objetivo de explorar o sertão, formadas a partir da
     iniciativa particular.
   – Entrada: Limita o termo às expedições oficiais organizadas
     pela Coroa.
   – Bandeirismo de apresamento (buscavam aprisionar índios)
   – Bandeirismo de Prospecção (buscavam encontrar ouro e
     pedras preciosas).
• Boa parte dos bandeirantes tinha origem nos pequenos
  lavradores que desejavam mão-de-obra escrava
  indígena.
• Não prevalecia a riqueza na região paulista e muito
  menos o luxo.
AS BANDEIRAS.
• CICLOS:
  – Ciclo do Ouro de Aluvião.
     • Efeitos colonizadores no litoral do Paraná (Paranaguá) e de
       Santa Catarina (São Francisco do Sul 1658, Nossa Senhora do
       Desterro 1672 e Laguna 1687).
  – Ciclo de caça ao índio.
     • Expedições visavam às missões jesuíticas cujos os índios já se
       encontravam aculturados.
     • Abriu caminho para grandes jazidas de ouro (Minas
       Gerais, Goiás e Mato Grosso).
• Sertanismo de contrato: expedições contratadas
  para combater tribos indígenas rebeladas e
  quilombos.
• Monções: expedições fluviais que transportavam
  mercadorias para as regiões de Goiás e Mato
  Grosso.
MINERAÇÃO:
• Entre os anos de 1693 a 1695 pelos bandeirantes.
  – Ouro de aluvião: encontrado no depósito de
    areia, argila e cascalho, nas margens dos rios ou em
    seu leito, acumulado pela erosão.
• A descoberta permitiu um              processo     de
  interiorização da colonização,
  – estimulando o desenvolvimento dos            núcleos
    urbanos, principalmente na Região Sudeste.
• Tributos: Intendências e Casas de Fundição
  cobravam o “quinto”, imposto real que separava
  20% do ouro e o remetia a Portugal.
  – Quantia base: 100 arrobas/ano ou seja, 1,5 tonelada
    de ouro/ano, em casos negativos aplicava-se a
    Derrama.
ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA: OURO
• Outras áreas eram estimuladas a produzirem
  gêneros de abastecimento para atender às
  demandas de Minas Gerais.
  – Produção de gado no Sul e no Nordeste.
• A mineração permitiu o deslocamento do
  centro econômico do Nordeste açucareiro
  para o Centro-Sul.
  – Minas Gerais e Rio de Janeiro se transformaram
    nos principais mercados brasileiros.
SOCIEDADE:
• SOCIEDADE URBANA, MÓVEL E PATERNALISTA.

              Mineradores e grandes comerciantes.

                   Classe Média Urbana: pequenos comerciantes,
                   funcionários públicos, profissionais liberais,
                   clérigos, militares...

                        Escravos.



• Embora a mobilidade social fosse mais flexível do
  que na sociedade açucareira, raramente se dava
  no sentido vertical.
Na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista.


É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa
angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza e
pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria.



Características são:

* emocional sobre o racional;
* efeitos decorativos e visuais
* entrelaçamento entre a
arquitetura e escultura;
* violentos contrastes de luz e
sombra;
* pintura com efeitos ilusionistas
ESCRAVIZAÇÃO
     AFRICANA
• Foi preponderante nas
  regiões agroexportadoras:
- Nordeste açucareiro (século XVII);
- Região das minas (século XVIII);

• Resistiam de várias maneiras: fugiam e formavam
  quilombos,      revoltavam-se,     assassinavam       senhores     e
  feitores, cometiam suicídio, quebravam instrumentos e ateavam
  fogo nas fazendas...
• Propriedade de escravos era possível para qualquer pessoa.
• A escravização foi possível por meio da estrutura social africana:
   – Os cativos importados eram escravizados na África por africanos. Os
     reinos africanos capturavam inimigos, os escravizavam e vendiam para
     os europeus.
   – Eram trocados por fumo, aguardente, tecido e algumas vezes, por
     armas de fogo.
BRASIL COLÔNIA:
Manifestações contra a metrópole;
        Período Joanino.
        (aula 04 – ap. 1C)
SITUAÇÃO DA COLÔNIA
         NO SÉCULO XVII E XVIII
• Desinteresse pelos problemas da colônia;
• Desgaste      da      sua     política      de
  restrições, monopólios, cobranças e tributos.
  – Desde 1571: o Monopólio colonial garantia um
    duplo lucro, comprava mais barato e vendia mais
    caro.
  – 1642: Conselho ultramarino tornando a pressão
    fiscal mais rígida.
• Diante        disso,      as         primeiras
  rebeliões, denominadas nativistas!!!
ACLAMAÇÃO DE AMADOR BUENO
  • 1641
  • Em São Paulo;

  • Paulistas preocupados com a possibilidade de
    que seus negócios com Buenos Aires fossem
    prejudicados pelo fim da União Ibérica.

  • Comerciantes aclamaram Amador Bueno (mais
    rico da região) rei de São Paulo.
    – Oferta foi recusada pelo comerciante e os paulistas
      juraram fidelidade ao Rei português.
A Revolta de Beckman (1684)
– Maranhão
– Latifundiários do Maranhão revoltaram-se porque faltavam
  escravos e os jesuítas condenavam a escravidão indígena.
– O governo português criou a Companhia de Comércio do
  Maranhão para controlar o comércio na região.
   • Líderes: Manuel e Tomás Beckman, Jorge Sampaio.
– os colonos se rebelaram, expulsando os jesuítas do
  Maranhão, abolindo o monopólio da Companhia e constituindo
  um novo governo, que durou quase um ano.
– A revolta é massacrada e os líderes são presos e executados.
  Portugal coloca fim no monopólio comercial
Guerra dos Emboabas 1707 a 1709
• Local: Minas Gerais.

                 Bandeirantes (paulistas)
                           X
                 Emboabas (forasteiros).

• Disputavam a exploração das riquezas.
• Paulistas foram derrotados.
• Portugal criou as capitanias de São Paulo e das Minas do
  Ouro.
• Paulistas retiram-se em sua maioria e descobrem novas
  jazidas de ouro em Goiás e Mato Grosso.
A Guerra dos Mascates 1710 a 1711
– Local: Pernambuco.
– Atritos entre Olinda (latifundiários) e Recife
  (comerciantes portugueses).
– Crise econômica da região (crise do açúcar).
– Recife realiza empréstimos à Olinda e ganha a condição
  de vila. Este fato gerou revolta e os senhores de
  engenho invadem Recife.
– A crise terminou com a
 anistia dos envolvidos e a
 mudança da capital para Recife.
REVOLTA DE FILIPE DOS SANTOS 1720
• Também chamada de Rebelião de Vila Rica.
• Reação da população às taxas excessivas e ao
  anúncio de criação das Casas de Fundição.
• O Movimento foi sufocado e seu líder, Filipe
  dos Santos, esquartejado.
Era pombalina - Marquês de Pombal
• de 1750 e 1777.
•reconstruiu Lisboa após o terremoto de 1755 ; criou diversas companhias de
comércio.
• garantiu o controle da Amazônia ; criou o Banco Real , organizou a arrecadação de
impostos (estabeleceu a derrama)

• organizou alfândegas, tribunais e outras instituições do Estado ; procurou reaquecer a
lavoura açucareira do nordeste .

                         • tentou diminuir a dependência econômica de Portugal com a
                         Inglaterra; expulsou os jesuítas de Portugal e suas colônias,
                         confiscando seus bens (Terror Pombalino)



                          • mudou a capital pro RJ; incentivou manufaturas na colônia
MOVIMENTOS EMANCIPACIONISTAS
• Inconfidência Mineira (1789).
• Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates
  (1798).
• Revolução Pernambucana (1817).
A Inconfidência Mineira(1789)
• Mineradores, fazendeiros, padres, burocratas e
  intelectuais que enxergava a situação do Brasil como
  sinônimo do atraso.
• Protestavam contra os altos impostos, a distribuição dos
  cargos administrativos e a falta de liberdade de
  expressão.
• Defendiam
   –   a quebra do pacto colonial e a liberdade econômica.
   –   declarar a independência e a capital seria São João Del Rei.
   –   criar uma universidade em Vila Rica;
   –   acabar com o monopólio da exploração de diamantes;
   –   estabelecer o serviço militar obrigatório.
A Inconfidência Mineira(1789)
              A Revolta:
• Planejavam tomar o poder no suposto dia da derrama.

• Principais líderes foram:

   –   Cláudio Manuel da Costa,
   –   Tomás Antônio Gonzaga,
   –   Domingos de Abreu,
   –   Joaquim Silvério dos Reis
   –   Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes).

• Sobre a economia pretendiam apoiar a industrialização
  e não se pronunciavam a favor do fim da escravidão.
A Inconfidência Mineira(1789)
                       O desfecho:
• A noticia sobre as pretensões dos revoltosos e começou
  uma dura perseguição aos líderes.
   – A maioria pretendendo a diminuição da pena delatou o
     movimento.

• Os líderes ficaram presos,     alguns por até três
  anos, muitos foram perdoados, poucos foram exilados e
  um morreu.
   – Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.

• Este movimento ficou esquecido até o final do século XIX
  onde foi resgatado pelo governo republicano.
Tiradentes Esquartejado, em tela de Pedro
Américo (1893).
Cipriano Barata

               Conjuração Baiana: 1798.
                (Revolta dos alfaiates)
• Movimento de caráter popular, contava com a participação de
   – artesãos,     comerciantes,       burocratas,       negros   (livres   e
     escravos), intelectuais e profissionais liberais.


• Defendiam a formação de uma república democrática com
  liberdade de comércio e a emancipação do Brasil.

   – A transferência da capital para o Rio de Janeiro, em 1763 fez
     com que privilégios fossem retirados de Salvador e os recursos
     destinados à cidade foram reduzidos.

   – O aumento de impostos prejudicou sensivelmente as condições
     de vida da população local.
Conjuração Baiana: 1798.
               (Revolta dos alfaiates)
• A maioria dos líderes tinham idéias radicais e isso espantou a elite.
   – Abolição da Escravidão.
• O médico Cipriano Barata foi um ativo propagandista do
  movimento, atuando principalmente entre a população mais humilde
  e junto aos escravos.
• Líderes: todos pobres.
   – João de Deus Nascimento, Emanuel Faustino dos Santos (alfaiates
      e mulatos)
   – Luís Gonzaga da Virgens, Lucas Dantas Amorim Torres (soldados e
      mulatos)
• Obteve ampla participação popular.
• Repressão intensa de Portugal.
Revolução Pernambucana (1817).
• Causas:
  – Decadência econômica de Pernambuco.
  – Altos impostos (destinados a Corte portuguesa no Rio de
    Janeiro).
  – Privilégio aos comerciantes portugueses.
• Rebeldes tomam o poder por dois meses.
  –   Proclamação a República de Pernambuco.
  –   Liberdade de expressão e religiosa.
  –   Participação popular restrita.
  –   Permanência da escravidão.
  –   Buscaram apoio de províncias vizinhas, dos EUA, Inglaterra
      e Argentina.
• Influência da Maçonaria.
• Repressão impiedosa da Coroa, instalada no Rio de
  Janeiro.
A Família Real no Brasil
• A vinda ocorreu em virtude da luta entre França e
  Inglaterra.
  – Como não conseguiu vencer os ingleses pelas
    armas, decretou o Bloqueio Continental.

• O Bloqueio deixou Portugal numa situação
  delicada, pois dependia economicamente da
  Inglaterra.
  – A saída acabou sendo a transferência da Família Real
    para o Brasil.
Administração Joanina no Brasil:
• Em 28 de Janeiro de 1808, D. João VI decretou
  a abertura dos portos às nações amigas.
  – Independência econômica do Brasil em relação a
    Portugal.
  – Grande alívio para a economia inglesa (sufocada
    pelo Bloqueio Continental).
• 1810 -> D. João VI assinou o Tratado de
  Aliança e Amizade, Comércio e Navegação.
Tratado de Aliança e Amizade,
     Comércio e Navegação (1810).
• Plena liberdade religiosa para os ingleses aqui
  residentes;
• Ingleses seriam julgados por juízes ingleses;
• O Governo português se comprometia em abolir
  gradualmente a escravidão;

• Novas taxas alfandegárias:
  – Produtos ingleses pagariam 15% sobre os seus
    produtos;
  – Portugueses pagariam 16%;
  – Demais nacionalidades 24%.
Administração Joanina no Brasil:
• Criou:
  –  a Imprensa Régia,
  – Academia Real Militar,
  – A Biblioteca Pública,
  – O Banco do Brasil,
  – O Jardim Botânico,
  – Trouxe uma Missão Artística liderada pelo pintor
    francês Debret,
  – Em 1815 elevou o Brasil a condição de Reino Unido.
  – Invadiu a Guiana Francesa e anexou a Província
    Cisplatina.
3ão
2012

       Prof. Msc. Daniel Alves Bronstrup
             BLOG: profhistdaniel.blogspot.com
                 @danielbronstrup

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3° ano - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 1 c

  • 1. BRASIL COLÔNIA: OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO/MINERAÇÃO. (aula 03 – Ap.2C)
  • 2. OCUPAÇÃO DO INTERIOR: • NORDESTE -> fator de ocupação -> GADO. – Criação exigia baixos investimentos e pouca mão de obra. – Em torno dos rios São Francisco e Parnaíba. – Ocuparam regiões da Bahia, Pernambuco, Piauí e Maranhão. • SUL -> GADO – Rebanhos trazidos pelos jesuítas. – Espalhados pelas regiões dos pampas, formaram rebanhos selvagens.
  • 3. OCUPAÇÃO DO INTERIOR: • AMAZÔNIA -> Busca de especiarias e drogas do sertão. – Jesuítas organizavam missões. – Resinas aromáticas; condimentos e ervas medicinais. – Expedições militares visando preservar a região da presença de holandeses e franceses.
  • 4. JESUÍTAS. • Construíram missões ao longo dos territórios do Paraguai, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Pará e Maranhão. • Índios aprendiam a ler, escrever, cantar, plantar e a fé cristã. • Existiram até a segunda metade do século XVIII quando Marquês de Pombal expulsou os Jesuítas das terras portugueses.
  • 5. AS BANDEIRAS: • Expedições entre os séculos XVI e XVIII. – Bandeiras: designa todas as expedições que tinham o objetivo de explorar o sertão, formadas a partir da iniciativa particular. – Entrada: Limita o termo às expedições oficiais organizadas pela Coroa. – Bandeirismo de apresamento (buscavam aprisionar índios) – Bandeirismo de Prospecção (buscavam encontrar ouro e pedras preciosas). • Boa parte dos bandeirantes tinha origem nos pequenos lavradores que desejavam mão-de-obra escrava indígena. • Não prevalecia a riqueza na região paulista e muito menos o luxo.
  • 6. AS BANDEIRAS. • CICLOS: – Ciclo do Ouro de Aluvião. • Efeitos colonizadores no litoral do Paraná (Paranaguá) e de Santa Catarina (São Francisco do Sul 1658, Nossa Senhora do Desterro 1672 e Laguna 1687). – Ciclo de caça ao índio. • Expedições visavam às missões jesuíticas cujos os índios já se encontravam aculturados. • Abriu caminho para grandes jazidas de ouro (Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso). • Sertanismo de contrato: expedições contratadas para combater tribos indígenas rebeladas e quilombos. • Monções: expedições fluviais que transportavam mercadorias para as regiões de Goiás e Mato Grosso.
  • 7. MINERAÇÃO: • Entre os anos de 1693 a 1695 pelos bandeirantes. – Ouro de aluvião: encontrado no depósito de areia, argila e cascalho, nas margens dos rios ou em seu leito, acumulado pela erosão. • A descoberta permitiu um processo de interiorização da colonização, – estimulando o desenvolvimento dos núcleos urbanos, principalmente na Região Sudeste. • Tributos: Intendências e Casas de Fundição cobravam o “quinto”, imposto real que separava 20% do ouro e o remetia a Portugal. – Quantia base: 100 arrobas/ano ou seja, 1,5 tonelada de ouro/ano, em casos negativos aplicava-se a Derrama.
  • 8. ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA: OURO • Outras áreas eram estimuladas a produzirem gêneros de abastecimento para atender às demandas de Minas Gerais. – Produção de gado no Sul e no Nordeste. • A mineração permitiu o deslocamento do centro econômico do Nordeste açucareiro para o Centro-Sul. – Minas Gerais e Rio de Janeiro se transformaram nos principais mercados brasileiros.
  • 9.
  • 10. SOCIEDADE: • SOCIEDADE URBANA, MÓVEL E PATERNALISTA. Mineradores e grandes comerciantes. Classe Média Urbana: pequenos comerciantes, funcionários públicos, profissionais liberais, clérigos, militares... Escravos. • Embora a mobilidade social fosse mais flexível do que na sociedade açucareira, raramente se dava no sentido vertical.
  • 11. Na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista. É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria. Características são: * emocional sobre o racional; * efeitos decorativos e visuais * entrelaçamento entre a arquitetura e escultura; * violentos contrastes de luz e sombra; * pintura com efeitos ilusionistas
  • 12. ESCRAVIZAÇÃO AFRICANA • Foi preponderante nas regiões agroexportadoras: - Nordeste açucareiro (século XVII); - Região das minas (século XVIII); • Resistiam de várias maneiras: fugiam e formavam quilombos, revoltavam-se, assassinavam senhores e feitores, cometiam suicídio, quebravam instrumentos e ateavam fogo nas fazendas... • Propriedade de escravos era possível para qualquer pessoa. • A escravização foi possível por meio da estrutura social africana: – Os cativos importados eram escravizados na África por africanos. Os reinos africanos capturavam inimigos, os escravizavam e vendiam para os europeus. – Eram trocados por fumo, aguardente, tecido e algumas vezes, por armas de fogo.
  • 13.
  • 14. BRASIL COLÔNIA: Manifestações contra a metrópole; Período Joanino. (aula 04 – ap. 1C)
  • 15. SITUAÇÃO DA COLÔNIA NO SÉCULO XVII E XVIII • Desinteresse pelos problemas da colônia; • Desgaste da sua política de restrições, monopólios, cobranças e tributos. – Desde 1571: o Monopólio colonial garantia um duplo lucro, comprava mais barato e vendia mais caro. – 1642: Conselho ultramarino tornando a pressão fiscal mais rígida. • Diante disso, as primeiras rebeliões, denominadas nativistas!!!
  • 16.
  • 17. ACLAMAÇÃO DE AMADOR BUENO • 1641 • Em São Paulo; • Paulistas preocupados com a possibilidade de que seus negócios com Buenos Aires fossem prejudicados pelo fim da União Ibérica. • Comerciantes aclamaram Amador Bueno (mais rico da região) rei de São Paulo. – Oferta foi recusada pelo comerciante e os paulistas juraram fidelidade ao Rei português.
  • 18. A Revolta de Beckman (1684) – Maranhão – Latifundiários do Maranhão revoltaram-se porque faltavam escravos e os jesuítas condenavam a escravidão indígena. – O governo português criou a Companhia de Comércio do Maranhão para controlar o comércio na região. • Líderes: Manuel e Tomás Beckman, Jorge Sampaio. – os colonos se rebelaram, expulsando os jesuítas do Maranhão, abolindo o monopólio da Companhia e constituindo um novo governo, que durou quase um ano. – A revolta é massacrada e os líderes são presos e executados. Portugal coloca fim no monopólio comercial
  • 19. Guerra dos Emboabas 1707 a 1709 • Local: Minas Gerais. Bandeirantes (paulistas) X Emboabas (forasteiros). • Disputavam a exploração das riquezas. • Paulistas foram derrotados. • Portugal criou as capitanias de São Paulo e das Minas do Ouro. • Paulistas retiram-se em sua maioria e descobrem novas jazidas de ouro em Goiás e Mato Grosso.
  • 20. A Guerra dos Mascates 1710 a 1711 – Local: Pernambuco. – Atritos entre Olinda (latifundiários) e Recife (comerciantes portugueses). – Crise econômica da região (crise do açúcar). – Recife realiza empréstimos à Olinda e ganha a condição de vila. Este fato gerou revolta e os senhores de engenho invadem Recife. – A crise terminou com a anistia dos envolvidos e a mudança da capital para Recife.
  • 21. REVOLTA DE FILIPE DOS SANTOS 1720 • Também chamada de Rebelião de Vila Rica. • Reação da população às taxas excessivas e ao anúncio de criação das Casas de Fundição. • O Movimento foi sufocado e seu líder, Filipe dos Santos, esquartejado.
  • 22. Era pombalina - Marquês de Pombal • de 1750 e 1777. •reconstruiu Lisboa após o terremoto de 1755 ; criou diversas companhias de comércio. • garantiu o controle da Amazônia ; criou o Banco Real , organizou a arrecadação de impostos (estabeleceu a derrama) • organizou alfândegas, tribunais e outras instituições do Estado ; procurou reaquecer a lavoura açucareira do nordeste . • tentou diminuir a dependência econômica de Portugal com a Inglaterra; expulsou os jesuítas de Portugal e suas colônias, confiscando seus bens (Terror Pombalino) • mudou a capital pro RJ; incentivou manufaturas na colônia
  • 23. MOVIMENTOS EMANCIPACIONISTAS • Inconfidência Mineira (1789). • Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates (1798). • Revolução Pernambucana (1817).
  • 24. A Inconfidência Mineira(1789) • Mineradores, fazendeiros, padres, burocratas e intelectuais que enxergava a situação do Brasil como sinônimo do atraso. • Protestavam contra os altos impostos, a distribuição dos cargos administrativos e a falta de liberdade de expressão. • Defendiam – a quebra do pacto colonial e a liberdade econômica. – declarar a independência e a capital seria São João Del Rei. – criar uma universidade em Vila Rica; – acabar com o monopólio da exploração de diamantes; – estabelecer o serviço militar obrigatório.
  • 25. A Inconfidência Mineira(1789) A Revolta: • Planejavam tomar o poder no suposto dia da derrama. • Principais líderes foram: – Cláudio Manuel da Costa, – Tomás Antônio Gonzaga, – Domingos de Abreu, – Joaquim Silvério dos Reis – Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes). • Sobre a economia pretendiam apoiar a industrialização e não se pronunciavam a favor do fim da escravidão.
  • 26. A Inconfidência Mineira(1789) O desfecho: • A noticia sobre as pretensões dos revoltosos e começou uma dura perseguição aos líderes. – A maioria pretendendo a diminuição da pena delatou o movimento. • Os líderes ficaram presos, alguns por até três anos, muitos foram perdoados, poucos foram exilados e um morreu. – Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. • Este movimento ficou esquecido até o final do século XIX onde foi resgatado pelo governo republicano.
  • 27. Tiradentes Esquartejado, em tela de Pedro Américo (1893).
  • 28. Cipriano Barata Conjuração Baiana: 1798. (Revolta dos alfaiates) • Movimento de caráter popular, contava com a participação de – artesãos, comerciantes, burocratas, negros (livres e escravos), intelectuais e profissionais liberais. • Defendiam a formação de uma república democrática com liberdade de comércio e a emancipação do Brasil. – A transferência da capital para o Rio de Janeiro, em 1763 fez com que privilégios fossem retirados de Salvador e os recursos destinados à cidade foram reduzidos. – O aumento de impostos prejudicou sensivelmente as condições de vida da população local.
  • 29. Conjuração Baiana: 1798. (Revolta dos alfaiates) • A maioria dos líderes tinham idéias radicais e isso espantou a elite. – Abolição da Escravidão. • O médico Cipriano Barata foi um ativo propagandista do movimento, atuando principalmente entre a população mais humilde e junto aos escravos. • Líderes: todos pobres. – João de Deus Nascimento, Emanuel Faustino dos Santos (alfaiates e mulatos) – Luís Gonzaga da Virgens, Lucas Dantas Amorim Torres (soldados e mulatos) • Obteve ampla participação popular. • Repressão intensa de Portugal.
  • 30. Revolução Pernambucana (1817). • Causas: – Decadência econômica de Pernambuco. – Altos impostos (destinados a Corte portuguesa no Rio de Janeiro). – Privilégio aos comerciantes portugueses. • Rebeldes tomam o poder por dois meses. – Proclamação a República de Pernambuco. – Liberdade de expressão e religiosa. – Participação popular restrita. – Permanência da escravidão. – Buscaram apoio de províncias vizinhas, dos EUA, Inglaterra e Argentina. • Influência da Maçonaria. • Repressão impiedosa da Coroa, instalada no Rio de Janeiro.
  • 31. A Família Real no Brasil • A vinda ocorreu em virtude da luta entre França e Inglaterra. – Como não conseguiu vencer os ingleses pelas armas, decretou o Bloqueio Continental. • O Bloqueio deixou Portugal numa situação delicada, pois dependia economicamente da Inglaterra. – A saída acabou sendo a transferência da Família Real para o Brasil.
  • 32.
  • 33. Administração Joanina no Brasil: • Em 28 de Janeiro de 1808, D. João VI decretou a abertura dos portos às nações amigas. – Independência econômica do Brasil em relação a Portugal. – Grande alívio para a economia inglesa (sufocada pelo Bloqueio Continental). • 1810 -> D. João VI assinou o Tratado de Aliança e Amizade, Comércio e Navegação.
  • 34. Tratado de Aliança e Amizade, Comércio e Navegação (1810). • Plena liberdade religiosa para os ingleses aqui residentes; • Ingleses seriam julgados por juízes ingleses; • O Governo português se comprometia em abolir gradualmente a escravidão; • Novas taxas alfandegárias: – Produtos ingleses pagariam 15% sobre os seus produtos; – Portugueses pagariam 16%; – Demais nacionalidades 24%.
  • 35. Administração Joanina no Brasil: • Criou: – a Imprensa Régia, – Academia Real Militar, – A Biblioteca Pública, – O Banco do Brasil, – O Jardim Botânico, – Trouxe uma Missão Artística liderada pelo pintor francês Debret, – Em 1815 elevou o Brasil a condição de Reino Unido. – Invadiu a Guiana Francesa e anexou a Província Cisplatina.
  • 36. 3ão 2012 Prof. Msc. Daniel Alves Bronstrup BLOG: profhistdaniel.blogspot.com @danielbronstrup