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ABORDAGEM
CLÍNICA PARA O
DIAGNÓSTICO DOS
TUMORES ÓSSEOS
Professores:
Prof. José Alcântara
Prof. José Abreu
Prof. Paulo Moura
Médico Convidado:
Dr. Diego Moura
-
• História clínica completa
-Exame Físico
- Estudo de laboratório
- Imagem
Tumores Ósseos:
Primários – Benignos
Malignos
Secundário – Metastáticos
- Radiografias: Osso em região
envolvida, extensão e o tipo de
destruição, qualidade do osso reacional
e qualidade das radiografias.
- Mapeamento ósseo.
- Tomografia Axial computadorizada.
- Ressonância Nucelar Magnética.
- Arteriografia.
- Estudo da resposta do tumor a
quimioterapia.
- Biópsia.
- Marcadores Moleculares.
Tratamento - 3 fases
- Estadiamento por imagem.
- Diagnóstico anatomopatológico.
- Tratamento:
Tipo histológico;
Extensão do tumor;
Comprometimento local;
Metástase.
Sinais Radiológicos
- Áreas mal definidas de radiolucências
ou radioesclerose;
- Neoformação óssea sub-periostal;
- Destruição cortical;
- Aumento de partes mole subjacente a
lesão;
- Radiografia do lado oposto para
comparação é sempre de ajuda.
- Mapeamento ósseo:
Tecnécio 99m – radioisótopo que
incorporado ao osso em formação e
vascularização aumentada.
-
- Finalidade:
- estimativa da extensão local
intramedular do tumor;
- Mostrar outras áreas envolvidas do
esqueleto;
- Agressividade biológica do tumor;
- Diagnóstico das metástases.
- Tomografia Computadorizada
- Diagnóstico de lesão - maligna
metástase – pulmonar.
- Avaliação das estruturas vasculares,
do comprimento cortical, da
ossificação e calcificação da matriz
óssea.
RNM
- Imagens axiais com T1 e T2
- Conjunto de imagens nos planos
sagital, coronal e axial: é um
método importante para o estudo
da extensão intra e extra medular
do tumor ósseo.
- Arteriografia
Indicação primária para regiões de
localização anatômica difícil, Ex:
cintura escapular e pélvica.
- Pré-operatório para cirurgia
preservadora do membro.
- Microcirurgia.
- Para infusão de quimioterapia intra
arterial.
- Raramente usado em crianças pela
dificuldade técnica e riscos.
- Estudo da resposta do tumor a
quimioterapia.
Redução do volume do tumor
- Diminuição da vascularização
angiogênica.
- As alterações das imagens (radiografia
plana, TAC, RNM), que mostram a
formação óssea reacional na periferia do
tumor e junto as partes moles.
Biópsia
- Planejamento:
Observando o procedimento cirúrgico
subsequente.
- Mínima violação dos tecidos normais.
- Hemostasia evitando drenos sempre que
possível.
- Evitar atraso do diagnóstico.
- Congelação - não
- Diagnóstico anatomopatológico-
podemos iniciar o tratamento.
Tipos de Biópsia
- Aberta ou incisional
- Percutânea ou por punção – 90%
- Realizada pelo cirurgião
Problemas:
- Material insuficiente.
- Contaminação.
- Hematoma.
- Infecção da cicatriz.
Estadiamento cirúrgico dos tumores
musculoesquelético.
Referência: CLN.ORTOP. VOL. 153: 102-106, 1980
Estágio Grau Extensão local metástase
I – A Baixo Intracompartimental Sem
metástase
I – B Baixo Extracompartimental Sem
metástase
II – A Alto Intracompartimental Sem
metástase
II – B Alto Extracompartimental Sem
metástase
III todos todos presente
Tumores Benignos produtores de
tecido ósseo.
osteoma-osteóide
Caract. Gerais
- lesões osteoblásticas.
- Benigna ativa tamanho menor que
1.5 cm.
- Bordos delimitados.
-
Caract. Clínica:
- Localização diáfise dos ossos longos – tíbia e
fêmur 57% dos casos.
Anatomia patológica
• Com zona periférica de neoformação
óssea reativa.
• Histologia muito vascularizado com osso imaturo e
tecido osteóide.
Caract. Clínica
• Dor pela presença de fibras nervosas persistente que
alivia a noite com o uso de salicilatos.
Tumoração endurecimento eritema e sensibilidade
aumentada.
- Na coluna vertebral – torcicolo ou escoliose.
- Diagnóstico por imagem nicho rádio transparente
oval ou arredondando com zona reacional esclerótica
ao redor da lesão – canal medular e região sub-
periostal.
CT e RN
• CT – Nicho lítico
- Cintilografia - pouco valor
- Diagnóstico diferencial – osteoblastoma
- Biópsia
Tratamento
- Exérese do tumor com nicho
- Prognóstico – bom
- Recorrência – quando não
retirado o nicho.
Osteoblastoma
Caract: maior que 1.5 cm
- estrutura histológica: semelhante ao osteoma-
osteóide.
Localização: vértebra , arco neural, ilíaco, costelas, mãos
e pés.
Caract. Clínica:
dor de intensidade pequena
diagnóstico por imagem
- lesão osteolítica. Bem circunscrito e expansivo
idade de aparecimento: 1ª e 2ª década da vida
tratamento: Cirúrgico ressecção
CT e RN
Tumores produtores de
tecido cartilaginoso
- Osteocondroma: é uma exostose óssea, coberta
por uma capa de cartilagem.
-Classificação: lesão benigna ativa B1 e lesão
latente B2.
CT e RNM
Anatomia patológica
-Localização: região metafisária dos ossos longos – fêmur,
tíbia proximal (joelho)
-Etiologia: modificação no direcionamento da placa fisária
-Incidência: 30% é um tumor benigno mais comum dos
ossos.
Caract. Clínica: Descoberta incidentalmente.
Palpação massa óssea, dor, algumas vezes fratura da base
da exostose.
Diagnóstico por imagem:
- Exostose óssea
- Revestida de cartilagem (CT)
- Bursa
- Massas de cartilagens calcificadas
-Tratamento: Cirúrgico quando houver compressão de
estruturas nobres durante o crescimento do tumor.
- Alterações funcionais e mecânicas.
Malignização: condrossarcoma
Crondroblastoma – Tumor de Codman
- Células redondas ou poligonais semelhantes aos
condroblastos.
- Zona de calcificação.
• Caract. Clínicas:
- Dor ;
- Impotência funcional e aumento de volume, derrame
sinovial.
CT e RNM
Anatomia Patológica
• Localização: Epífise – proximal do
úmero distal do fêmur de tíbia
- Idade: adolescência (10 a 17 anos)
• Diagnóstico por imagem: Radiografia
- Tamanho de 1 a 4 cm
- Calcificação intratumoral
- Sinais de insuflação óssea
• Tratamento:
- exérese do tumor
- Enxerto ósseo
• Tumor de células gigantes (TCG)
- Benigno agressivo, muito vascularizado.
- Caract. Clínica:
- Dor;
- Aumento de volume;
- Fratura Patológica.
CT e RNM
Anatomia Patológica
- Uniform mononuclear cells in
sheets with increased mitoses
- Numerous osteoclast type of
giant cells with > 100 nuclei
- Localização:
- Epifisária dos ossos longos (distal do
fêmur e rádio, proximal da tíbia, coluna
vertebral, osso sacro)
- 50 % dos casos ao redor do joelho.
- Diagnóstico por imagem:
- Lesão osteolítica;
- Insufla o osso
- Fratura patológica
- de localização excêntrica ao osso
• Graus:
I – quiescente intraosseo;
II – Ativo com periósteo intacto;
III – agressivo com invasão dos tecidos moles.
Tratamento:
- desafio: preservar a função articular adjacente
- Cirúrgico – curetagem e enxerto ósseo
- Ressecção curetagem mantendo a articulação
- Ressecção ampla incluindo a articulação
- Amputação – rara
- Radioterapia coluna vertebral sacro
- Transformação maligna fibrossarcoma
- Embolização :
- Tumores inabordáveis
- Fracasso da ressecção
- Reconstrução: auto enxerto, homo enxerto (banco de
osso), artrodese, endoprótese, não convencionais,
cimentação metilmetacrilato (cimento ósseo)
• Recorrência:
- Estágio avançado
- Por curetagem
- Qualidade da cirurgia
- Metástase (pulmão)
• Prognóstico: ligado a qualidade do
procedimento cirúrgico.
• Tumores malignos produtores de tecidos ósseos
- osteossarcoma: mais comum sarcoma primário do osso.
- 20 % de todos os sarcomas
- - Tumor malignos formador de osso com estroma
sarcomatoso, formação de esteóide neoplásico e osso pelos
osteoblastos malignos.
- Formas:
- Osteossarcoma clássico ou central – interior do osso;
- Justacortical – períosteo;
endostal – endósteo;
Telangiectásico – auto grau de malignidade;
Secundário a irradiação (radioterapia);
Secundário a doença de Paget – faixa etária
mais avançada ;
Caract. Clínica:
- Incidência: adolescente e adultos jovens
- Localização: 50 % joelho
- Região metafisária: enquanto presente
- Dor e massa presente com aumento de temperatura e veias
subcutânea dilatadas pelo crescimento do tumor.
Osteossarcoma
- Fratura patológica – não é frequente.
- Estado geral do paciente: satisfatória.
- Dosagem da fosfatase alcalina: elevada.
- Diagnóstico por imagem: Radiografias
- Lesão destrutiva
- Invasão extra óssea com calcificação intralesional
- Reação periosteal – “raios de sol”
- “Triangulo de Codman” – levantamento periostal
- CT extensão da lesão e relação com os planos faciais
vizinhos, planejamento cirúrgico
- RM – partes moles, estadiamento pré operatório.
- Diagnostico diferencial: Biópsia;
- Calo ósseo, osteomielite subaguda, miossite ossificante
ativa, cisto ósseo aneurismático, tumor de Ewing,
fribrossarcoma, carcinoma mestatático.
- Estadiamento: Biópsia cuidadosa
- Tratamento:
- Até 1975 cirurgia ablativa – amputação, desarticulação
com sobrevida 20%.
- Quimioterapia: pré e pós operatória
• Quimoterapia:
- Diagóstico precoce pré e pós operatório 67% dos casos
com sobrevida de 5 anos.
• Plano de tratamento:
I – estadiamento e biópsia;
II - quimioterapia pré e pós operatório;
III – cirurgia ablativa (amputação) ressecção (endoprotese)
homo enxertos ;
IV – quimioterapia pós operatória.
• Graus : I, II, III e IV – necrose
• Tamanho do tumor (12 cm)
• Metastáse: Pulmão
• Radioterapia: resistente
• Prognóstico:
• I – Depende do diagnóstico precoce
• Tamanho do tumor:
- 12 cm
• Quimioterpia (necrose do tumor – controle local)
Tumores malignos produtores de tecido cartilaginoso
• Condrossarcoma primário.
- Incidência: adultos acima de 30 anos
- Localização: pelve, ossos longos, fêmur e úmero de
crescimento lento.
- Mestastáse: pulmão.
- Caract. Clínica: aumento de volume, dor, impotência
funcional.
- Imagem - Radiografia: expansão as porção medular do
osso, calcificações tumorais, massas em partes moles.
-
TC e RM: avaliar a extensão das lesões.
Condrossarcoma secundário - oestecondroma .
Anatomia Patológica
Tratamento
•
- - Ressecção do segmento acometido;
- - Não responde a radioterapia e a quimioterapia.
- - Prognóstico: de acordo com o grau de agressão.
• Tumor de Ewing – 1921
- Sarcoma?
- Incidência: de 5 a 15 anos
- Localização: diáfise do fêmur,
- proximal do fêmur, diáfise da fíbula e da ulna, ossos da
pelve;
- Caract. Clínicas: dor, massa tumoral palpável, febre baixa,
fratura patológica, queda do estado geral.
- Leucocitose com VHS elevada.
• Diagnóstico diferencial:
- Osteomelíte hematogência aguda (cultura)
• Diagnóstico por imagem – radiografias:
- Imagens salpicadas, áreas líticas, blásticas, destrutivas,
com aparência “de casca de cebola” e “raios de sol”.
- CT e RM: comprometimento das partes moles, extensão
intramedular e pesquisa de metástase.
Anatomia Patológica:
CT e RM: comprometimento das partes moles,
extensão intramedular e pesquisa de metástase
Tratamento
- 3 etapas:
- I – quimioterapia pré-operatória,
- II – cirurgia,
- III – quimioterapia ou radioterapia pós-
operatória.
• Mieloma:
- Múltiplo ou difuso.
- Células redondas (plasmócitos)
- Proteínas anormais no sangue
e urina (BENCE-JONES).
- Substância amilóide – depositada no tecido ósseo.
• Caract. clínicas:
- Incidência: acima de 50 anos de idade;
- Patologia maligna mais frequente no esqueleto;
- Dor óssea – coluna vertebral e tórax, lombalgia,
ciatalgia, fratura patológica - Fêmur, costelas,
vertebra, úmero, sintomatologia renal.
- laboratório: anemia, hipercalcemia, VHS elevada,
mielograma alterado (punção esternal ou do ilíaco –
plasmócitos grande atípicos)
RNM e CT
Anatomia Patológica
Tratamento: quando solitário exérese do tumor,
múltiplo rádio e quimioterapia.
• Lesão pseudo tumoral
- Cisto ósseo solitário ou unicameral
Lesão benigna ativa, cística,
contendo líquido claro ou
- sanguinolento de localização
metafisária com incidência na infância
e adolescência.
- Localização: úmero e fêmur.
- Após adolescência – calcâneo, pelve e diáfise dos ossos
longos.
- Ativo: proximal a placa de crescimento
- Latentes: Distal a placa de crescimento
 Caract. Radiológica: lesão osteolítica afinando as
corticais ósseas.
- Tratamento: quando cirúrgico curetagem e enxerto
ósseo autólogo ou homólogo.
- Recorrência: 15 a 55%
- Injeção de corticóide intralesional
- Prognóstico: bom
RNM e CT
Anatomia patológica
Metástases:
São as formas mais comuns de tumores ósseos
malignos, e todo tumor maligno pode
eventualmente produzir metástase óssea.
- Caract. Clínica: dor, fratura patológica,
incapacidade física, disseminação pela
corrente sanguínea – coluna vertebral,
vísceras abdominais e torácicas, parede do
tórax e pelve – mama, próstata, tireoide.
Metástases
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Anatomia patológica
Metástase
Tratamento
Atenção: estado geral, metabólico, analgésicos,
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Cirúrgico: coluna vertebral (fratura patológica)
Fêmur osteossíntese, endoprótese, artroplastia.
• Bibliografia:
- Ortopedia a traumatologia: princípios e
práticas. Sizinio Herbert e colaboradores. 4ª
edição.
- The Journal of Bone and Joint Surgery –
volume 73-B 1991.
Aula de Tumores Ósseos. Medicina UFPA
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Aula de Tumores Ósseos. Medicina UFPA

  • 1.
  • 2. ABORDAGEM CLÍNICA PARA O DIAGNÓSTICO DOS TUMORES ÓSSEOS Professores: Prof. José Alcântara Prof. José Abreu Prof. Paulo Moura Médico Convidado: Dr. Diego Moura
  • 3. - • História clínica completa -Exame Físico - Estudo de laboratório - Imagem Tumores Ósseos: Primários – Benignos Malignos Secundário – Metastáticos
  • 4. - Radiografias: Osso em região envolvida, extensão e o tipo de destruição, qualidade do osso reacional e qualidade das radiografias. - Mapeamento ósseo. - Tomografia Axial computadorizada. - Ressonância Nucelar Magnética. - Arteriografia. - Estudo da resposta do tumor a quimioterapia. - Biópsia. - Marcadores Moleculares.
  • 5. Tratamento - 3 fases - Estadiamento por imagem. - Diagnóstico anatomopatológico. - Tratamento: Tipo histológico; Extensão do tumor; Comprometimento local; Metástase.
  • 6. Sinais Radiológicos - Áreas mal definidas de radiolucências ou radioesclerose; - Neoformação óssea sub-periostal; - Destruição cortical; - Aumento de partes mole subjacente a lesão; - Radiografia do lado oposto para comparação é sempre de ajuda. - Mapeamento ósseo: Tecnécio 99m – radioisótopo que incorporado ao osso em formação e vascularização aumentada. -
  • 7. - Finalidade: - estimativa da extensão local intramedular do tumor; - Mostrar outras áreas envolvidas do esqueleto; - Agressividade biológica do tumor; - Diagnóstico das metástases. - Tomografia Computadorizada - Diagnóstico de lesão - maligna metástase – pulmonar. - Avaliação das estruturas vasculares, do comprimento cortical, da ossificação e calcificação da matriz óssea.
  • 8. RNM - Imagens axiais com T1 e T2 - Conjunto de imagens nos planos sagital, coronal e axial: é um método importante para o estudo da extensão intra e extra medular do tumor ósseo. - Arteriografia Indicação primária para regiões de localização anatômica difícil, Ex: cintura escapular e pélvica. - Pré-operatório para cirurgia preservadora do membro.
  • 9. - Microcirurgia. - Para infusão de quimioterapia intra arterial. - Raramente usado em crianças pela dificuldade técnica e riscos. - Estudo da resposta do tumor a quimioterapia. Redução do volume do tumor - Diminuição da vascularização angiogênica. - As alterações das imagens (radiografia plana, TAC, RNM), que mostram a formação óssea reacional na periferia do tumor e junto as partes moles.
  • 10. Biópsia - Planejamento: Observando o procedimento cirúrgico subsequente. - Mínima violação dos tecidos normais. - Hemostasia evitando drenos sempre que possível. - Evitar atraso do diagnóstico. - Congelação - não - Diagnóstico anatomopatológico- podemos iniciar o tratamento. Tipos de Biópsia - Aberta ou incisional - Percutânea ou por punção – 90% - Realizada pelo cirurgião
  • 11. Problemas: - Material insuficiente. - Contaminação. - Hematoma. - Infecção da cicatriz. Estadiamento cirúrgico dos tumores musculoesquelético. Referência: CLN.ORTOP. VOL. 153: 102-106, 1980 Estágio Grau Extensão local metástase I – A Baixo Intracompartimental Sem metástase I – B Baixo Extracompartimental Sem metástase II – A Alto Intracompartimental Sem metástase II – B Alto Extracompartimental Sem metástase III todos todos presente
  • 12. Tumores Benignos produtores de tecido ósseo. osteoma-osteóide Caract. Gerais - lesões osteoblásticas. - Benigna ativa tamanho menor que 1.5 cm. - Bordos delimitados. - Caract. Clínica: - Localização diáfise dos ossos longos – tíbia e fêmur 57% dos casos.
  • 13. Anatomia patológica • Com zona periférica de neoformação óssea reativa. • Histologia muito vascularizado com osso imaturo e tecido osteóide.
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  • 21. Caract. Clínica • Dor pela presença de fibras nervosas persistente que alivia a noite com o uso de salicilatos. Tumoração endurecimento eritema e sensibilidade aumentada. - Na coluna vertebral – torcicolo ou escoliose. - Diagnóstico por imagem nicho rádio transparente oval ou arredondando com zona reacional esclerótica ao redor da lesão – canal medular e região sub- periostal.
  • 22. CT e RN • CT – Nicho lítico - Cintilografia - pouco valor - Diagnóstico diferencial – osteoblastoma - Biópsia
  • 23. Tratamento - Exérese do tumor com nicho - Prognóstico – bom - Recorrência – quando não retirado o nicho.
  • 24. Osteoblastoma Caract: maior que 1.5 cm - estrutura histológica: semelhante ao osteoma- osteóide. Localização: vértebra , arco neural, ilíaco, costelas, mãos e pés. Caract. Clínica: dor de intensidade pequena diagnóstico por imagem - lesão osteolítica. Bem circunscrito e expansivo idade de aparecimento: 1ª e 2ª década da vida tratamento: Cirúrgico ressecção
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  • 30.
  • 31.
  • 32. Tumores produtores de tecido cartilaginoso - Osteocondroma: é uma exostose óssea, coberta por uma capa de cartilagem. -Classificação: lesão benigna ativa B1 e lesão latente B2.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38. -Localização: região metafisária dos ossos longos – fêmur, tíbia proximal (joelho) -Etiologia: modificação no direcionamento da placa fisária -Incidência: 30% é um tumor benigno mais comum dos ossos. Caract. Clínica: Descoberta incidentalmente. Palpação massa óssea, dor, algumas vezes fratura da base da exostose. Diagnóstico por imagem: - Exostose óssea - Revestida de cartilagem (CT) - Bursa - Massas de cartilagens calcificadas -Tratamento: Cirúrgico quando houver compressão de estruturas nobres durante o crescimento do tumor. - Alterações funcionais e mecânicas. Malignização: condrossarcoma
  • 39. Crondroblastoma – Tumor de Codman - Células redondas ou poligonais semelhantes aos condroblastos. - Zona de calcificação. • Caract. Clínicas: - Dor ; - Impotência funcional e aumento de volume, derrame sinovial.
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  • 49.
  • 50. • Localização: Epífise – proximal do úmero distal do fêmur de tíbia - Idade: adolescência (10 a 17 anos) • Diagnóstico por imagem: Radiografia - Tamanho de 1 a 4 cm - Calcificação intratumoral - Sinais de insuflação óssea • Tratamento: - exérese do tumor - Enxerto ósseo
  • 51. • Tumor de células gigantes (TCG) - Benigno agressivo, muito vascularizado. - Caract. Clínica: - Dor; - Aumento de volume; - Fratura Patológica.
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  • 64. - Uniform mononuclear cells in sheets with increased mitoses - Numerous osteoclast type of giant cells with > 100 nuclei
  • 65. - Localização: - Epifisária dos ossos longos (distal do fêmur e rádio, proximal da tíbia, coluna vertebral, osso sacro) - 50 % dos casos ao redor do joelho. - Diagnóstico por imagem: - Lesão osteolítica; - Insufla o osso - Fratura patológica - de localização excêntrica ao osso
  • 66. • Graus: I – quiescente intraosseo; II – Ativo com periósteo intacto; III – agressivo com invasão dos tecidos moles. Tratamento: - desafio: preservar a função articular adjacente - Cirúrgico – curetagem e enxerto ósseo - Ressecção curetagem mantendo a articulação - Ressecção ampla incluindo a articulação - Amputação – rara - Radioterapia coluna vertebral sacro - Transformação maligna fibrossarcoma - Embolização : - Tumores inabordáveis - Fracasso da ressecção - Reconstrução: auto enxerto, homo enxerto (banco de osso), artrodese, endoprótese, não convencionais, cimentação metilmetacrilato (cimento ósseo)
  • 67. • Recorrência: - Estágio avançado - Por curetagem - Qualidade da cirurgia - Metástase (pulmão) • Prognóstico: ligado a qualidade do procedimento cirúrgico.
  • 68. • Tumores malignos produtores de tecidos ósseos - osteossarcoma: mais comum sarcoma primário do osso. - 20 % de todos os sarcomas - - Tumor malignos formador de osso com estroma sarcomatoso, formação de esteóide neoplásico e osso pelos osteoblastos malignos. - Formas: - Osteossarcoma clássico ou central – interior do osso; - Justacortical – períosteo; endostal – endósteo; Telangiectásico – auto grau de malignidade; Secundário a irradiação (radioterapia); Secundário a doença de Paget – faixa etária mais avançada ; Caract. Clínica: - Incidência: adolescente e adultos jovens - Localização: 50 % joelho - Região metafisária: enquanto presente - Dor e massa presente com aumento de temperatura e veias subcutânea dilatadas pelo crescimento do tumor.
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  • 82. - Fratura patológica – não é frequente. - Estado geral do paciente: satisfatória. - Dosagem da fosfatase alcalina: elevada. - Diagnóstico por imagem: Radiografias - Lesão destrutiva - Invasão extra óssea com calcificação intralesional - Reação periosteal – “raios de sol” - “Triangulo de Codman” – levantamento periostal - CT extensão da lesão e relação com os planos faciais vizinhos, planejamento cirúrgico - RM – partes moles, estadiamento pré operatório. - Diagnostico diferencial: Biópsia; - Calo ósseo, osteomielite subaguda, miossite ossificante ativa, cisto ósseo aneurismático, tumor de Ewing, fribrossarcoma, carcinoma mestatático. - Estadiamento: Biópsia cuidadosa - Tratamento: - Até 1975 cirurgia ablativa – amputação, desarticulação com sobrevida 20%. - Quimioterapia: pré e pós operatória
  • 83. • Quimoterapia: - Diagóstico precoce pré e pós operatório 67% dos casos com sobrevida de 5 anos. • Plano de tratamento: I – estadiamento e biópsia; II - quimioterapia pré e pós operatório; III – cirurgia ablativa (amputação) ressecção (endoprotese) homo enxertos ; IV – quimioterapia pós operatória. • Graus : I, II, III e IV – necrose • Tamanho do tumor (12 cm) • Metastáse: Pulmão • Radioterapia: resistente • Prognóstico: • I – Depende do diagnóstico precoce • Tamanho do tumor: - 12 cm • Quimioterpia (necrose do tumor – controle local)
  • 84. Tumores malignos produtores de tecido cartilaginoso • Condrossarcoma primário. - Incidência: adultos acima de 30 anos - Localização: pelve, ossos longos, fêmur e úmero de crescimento lento. - Mestastáse: pulmão. - Caract. Clínica: aumento de volume, dor, impotência funcional. - Imagem - Radiografia: expansão as porção medular do osso, calcificações tumorais, massas em partes moles. -
  • 85. TC e RM: avaliar a extensão das lesões. Condrossarcoma secundário - oestecondroma .
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  • 93. Tratamento • - - Ressecção do segmento acometido; - - Não responde a radioterapia e a quimioterapia. - - Prognóstico: de acordo com o grau de agressão.
  • 94. • Tumor de Ewing – 1921 - Sarcoma? - Incidência: de 5 a 15 anos - Localização: diáfise do fêmur, - proximal do fêmur, diáfise da fíbula e da ulna, ossos da pelve; - Caract. Clínicas: dor, massa tumoral palpável, febre baixa, fratura patológica, queda do estado geral. - Leucocitose com VHS elevada. • Diagnóstico diferencial: - Osteomelíte hematogência aguda (cultura) • Diagnóstico por imagem – radiografias: - Imagens salpicadas, áreas líticas, blásticas, destrutivas, com aparência “de casca de cebola” e “raios de sol”. - CT e RM: comprometimento das partes moles, extensão intramedular e pesquisa de metástase.
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  • 101. CT e RM: comprometimento das partes moles, extensão intramedular e pesquisa de metástase
  • 102. Tratamento - 3 etapas: - I – quimioterapia pré-operatória, - II – cirurgia, - III – quimioterapia ou radioterapia pós- operatória.
  • 103. • Mieloma: - Múltiplo ou difuso. - Células redondas (plasmócitos) - Proteínas anormais no sangue e urina (BENCE-JONES). - Substância amilóide – depositada no tecido ósseo. • Caract. clínicas: - Incidência: acima de 50 anos de idade; - Patologia maligna mais frequente no esqueleto; - Dor óssea – coluna vertebral e tórax, lombalgia, ciatalgia, fratura patológica - Fêmur, costelas, vertebra, úmero, sintomatologia renal. - laboratório: anemia, hipercalcemia, VHS elevada, mielograma alterado (punção esternal ou do ilíaco – plasmócitos grande atípicos)
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  • 112. Tratamento: quando solitário exérese do tumor, múltiplo rádio e quimioterapia.
  • 113. • Lesão pseudo tumoral - Cisto ósseo solitário ou unicameral Lesão benigna ativa, cística, contendo líquido claro ou - sanguinolento de localização metafisária com incidência na infância e adolescência. - Localização: úmero e fêmur. - Após adolescência – calcâneo, pelve e diáfise dos ossos longos. - Ativo: proximal a placa de crescimento - Latentes: Distal a placa de crescimento  Caract. Radiológica: lesão osteolítica afinando as corticais ósseas. - Tratamento: quando cirúrgico curetagem e enxerto ósseo autólogo ou homólogo. - Recorrência: 15 a 55% - Injeção de corticóide intralesional - Prognóstico: bom
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  • 125. Metástases: São as formas mais comuns de tumores ósseos malignos, e todo tumor maligno pode eventualmente produzir metástase óssea. - Caract. Clínica: dor, fratura patológica, incapacidade física, disseminação pela corrente sanguínea – coluna vertebral, vísceras abdominais e torácicas, parede do tórax e pelve – mama, próstata, tireoide.
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  • 134. Tratamento Atenção: estado geral, metabólico, analgésicos, orterses, radio e quimioterapia. Cirúrgico: coluna vertebral (fratura patológica) Fêmur osteossíntese, endoprótese, artroplastia.
  • 135. • Bibliografia: - Ortopedia a traumatologia: princípios e práticas. Sizinio Herbert e colaboradores. 4ª edição. - The Journal of Bone and Joint Surgery – volume 73-B 1991.