4. +
Cancro Gástrico
Epidemiologia
Principal morte por cancro em todo o mundo
Incidência e mortalidade diminuiu drasticamente nos últimos 75 anos
Risco mais elevado em classes socioeconómicas mais baixas
Exposição ambiental nos primeiros anos de vida parece ter um papel
significativo
5.
6. +
Cancro Gástrico
Epidemiologia Mundial
Maior incidência: Ásia (26.9/100.000); América latina; Europa de
Leste (inversamente proporcional ao estatuto socioeconómico)
Menor incidência: América do Norte (3.4 /100.000); África
16. +
Cancro Gástrico
Helicobacter pylori
Agente Carcinogénico Grupo I (IARC)
Mais de 80% dos infectados com H. pylori nunca terá sintomas
~20% desenvolvem sintomatologia gástrica
10-15% progridem para doença ulcerosa
60-70% das úlceras gástricas
90% das úlceras duodenais
2% desenvolvem cancro gástrico
x% dos adenocarcinomas gástricos
90% dos Linfomas (MALT)
21. +
Cancro Gástrico
Carcinogénese
Modelo Bem caracterizada histopatologiamente
Cada fase engloba mudanças continuas, resultado de múltiplos eventos
26. +
Cancro Gástrico
Carcinogénese
Gastrite Crónica Não Atrófica
sem perda de Glândulas
Inflamação Crónica
Infiltrados Leucocitários
Inflamação Aguda/Activa
Neutrófilos Poliformonucleares
Características
Localizada no atrium
Tratamento antiácido forma
protuberâncias na mucosa
Correa P and Houghton J. GASTROENTEROLOGY 2007;133:659–672
27. +
Cancro Gástrico
Carcinogénese
Gastrite Atrófica Multifocal
com perda de Glândulas
Inflamação
Libertação de produtos
bacterianos e citocinas
Substituição das glândulas
por tecido fibroso
Recrutamento de células
estaminais
Mais violenta
Transição entre o corpo e atrium
Correa P and Houghton J. GASTROENTEROLOGY 2007;133:659–672
28. +
Cancro Gástrico
Carcinogénese
Metaplasia Intestinal
Completa/Incompleta
Transformação de tecido especializado noutro tecido….
Correa P and Houghton J. GASTROENTEROLOGY 2007;133:659–672
32. +
Cancro Gástrico
Modelo de Carcinogénese
C57BL/6 Mouse Model
Ligeiras diferenças histológicas
Resposta imunológica diferencial
Th1 – inflamação crónica
Th2 – protecção celular
Progressão histológica
Rogers AB and Fox JG. Am J Physiol Gastrointest Liver Physiol 2004;286: G361–G366
33. +
Cancro Gástrico
Modelo de Carcinogénese
C57BL/6 Mouse Model
Erradicação H. pylori
possibilita a regressão das
lesões.
Regressão lesões pode ocorrer
apenas por redução da taxa de
proliferação e aumento da
apoptose celular.
A regressão de lesões
avançadas não é frequente e
persiste o risco de progressão.
Cai X et al.. GASTROENTEROLOGY 2005;128:1937–1952
35. +
Cancro Gástrico
Modelo de Carcinogénese
Em suma...
1. Infecção crónica por H. Pylori;
2. Danos celulares;
3. Activação mecanismos de reparação tecidular (células estaminais);
4. Proliferação celular e alteração do padrão celular do epitélio;
5. Progressão
38. +
Cancro Gástrico
Localização
25% -
cárdia
5% - todo o
estômago
40% - antro, curvatura
menor 30% - corpo e
fundo
39. +
Cancro Gástrico
Adenocarcinoma Intestinal
Mais comum nos idosos
Estômago distal
antro e pequena curvatura do estômago
Lesões precursoras
Grande componente ambiental
zonas geográficas de maior risco
Células neoplásicas coesas
padrão glandular
Massas elevadas, por vezes ulceradas
43. +
Cancro Gástrico
Linfoepitelioma gástrico
4% das neoplasias malignas do estômago
linfomas de células B (95% são não-Hodgkin)
surgem em zonas MALT
Maioria tem infecção por H. Pylori
Quando erradicada a infecção, o linfoma regride
Diagnóstico por endoscopia com biópsia, TAC e
biópsia de medula óssea
Pode originar linfoma de alto grau
Tratamento oncológico agressivo e cirurgia
44. +
Cancro Gástrico
Tumor Estromal Gastrointestinal (GIST)
1% das neoplasias malignas do estômago
Tumores surgem no tecido mesenquimatoso
Tipo músculo liso (leiomiossarcoma)
Tipo epitelióide
Maioria têm alteração no protooncogene c-kit
(tratamento com inibidores da proteína cínase
Gleevec®, Sutent®)
Diagnóstico por endoscopia com biópsia, eco-
endoscopia, TAC
Ressecção adequada– sobrevida 80% aos 5 anos
Resecção inadequanda – sobrevida 30% aos 5 anos
46. +
Cancro Gástrico
Tumor carcinóide
3% dos tumores carcinóide GI
Factores de risco
anemia perniciosa
gastrite atrófica
Tumores pequenos, na submucosa
Diagnóstico por eco-endoscopia
Sobrevida
Sem metástases ganglionares: 90% aos 5 anos
Com metástases ganglionares: 50% aos 5 anos
49. +
Cancro Gástrico
Sinais e Sintomas
Fase Inicial
Ø Queixas
Dor epigástrica
Anorexia
Emagrecimento
(≈6kg)
50. +
Cancro Gástrico
Sinais e Sintomas
Massa abdominal
Obstrução
da cárdia
Disfagia Ascite
Saciedade precoce Icterícia
Estadio
Avançado
Vómitos
Náuseas
Hematemeses
Sangramento GI
oculto / Melenas
Anemia Obstrução
pilórica
Astenia
51. +
Cancro Gástrico
Sinais e Sintomas
Nódulo de Virchow N. Sister Mary Joseph
Metastização ao longo
Metástase umbilical
do ducto torácico
Metastização – fígado + peritoneu + pulmões + cérebro + osso
54. +
Cancro Gástrico
Diagnóstico
Endoscopia
Biópsia para Dx histológico
Nota: critérios para execção de endoscopia baseiam-se na sintomatologia e
factores de risco
75. +
Cancro Gástrico
Prevenção
Erradicação infecção H. Pylori
Consumo de frutas, vegetais e fibras
76. +
NÚCLEO REGIONAL DO NORTE
CANCRO
GÁSTRICO
Hugo Sousa
BScH Microbiology| MSc Oncology | PhD Biomedical Sciences
MD Student @ FMUP
hugomls@gmail.com
_________________________________________
Serviço Virologia – Lab Biologia Molecular
Grupo Oncologia Molecular
Notas do Editor
N1 – gânglios perigástricos ao longo da grande e pequena curvatura N2 – gânglios adjacentes ao tronco celíaco e aos seus ramos: (gástrica esquerda, hepática comum e esplénica) N3 – gânglios no ligamento hepatoduodenal, na região retropancreática, no plexo celíaco e na artéria mesentérica superior N4 – gânglios na região para-aórtica