O documento discute os desafios sanitários da produção suína e avícola no Brasil, enfatizando a importância da segurança alimentar, sustentabilidade e bem-estar animal. Também destaca a necessidade de um sólido sistema de vigilância sanitária para prevenir surtos de doenças e manter a excelente saúde dos rebanhos suínos nacionais.

1. Desafios
sanitários
de suínos e
aves no Brasil
Prof. Msc. Marília Gomes

2. Diretamente
correlacionados
Segurança alimentar
Sustentabilidade
Bem-estar animal

3. Segurança alimentar
 Primeira Guerra Mundial - alimentação como arma
 Soberania do pais - capacidade de produção

4.  O conjunto de normas de produção,
transporte e armazenamento de alimentos
visando características físicas,
químicas, microbiológicas e sensoriais padro-
nizadas, segundo as quais os alimentos seriam
adequados ao consumo refere-se a alimento
seguro ou Alimento adequado ao consumo.

5. Essas normas internacionalizadas garantem que
os povos mantenham as relações atendendo as
necessidades comerciais e sanitárias.
Por esse motivo os países adotam as conhecidas
barreiras sanitárias para a entrada de matérias-
primasagropecuáriaseprodutosalimentícios

6. Perigos
Biológicos Físicos Químicos

7. Sustentabilidade

8. Ambientalmente
correto
Socialmente
justo
Economicamente
viável

9. Bem-estar
animal

10.  Bem-estar físico:
“Define o estado do animal em suas tentativas de adaptação ao
meio ambiente em que vive” (Fraser & Broom, 1990)
 Bem-estar psicológico:
“...nem saúde, nem ausência de estresse, nem condição física são
necessárias e/ou suficientes para saber se o animal está em boas
condições de bem-estar. Bem-estar depende do que o animal
sente” (Duncan, 1993)

12. Doenças
Emergentes
• Nova ou desconhecida
• Causada por bactéria ou vírus nunca
descritos ou mutação viral
• Descrita anteriormente em outra
espécie
• Descrita em outra região geográfica

13. Doenças
Reemergentes
• Conhecida
• Já controlada anteriormente
• Apresenta nova ameaça

14. Causas comuns para emergência e
reemergênica ocorrerem
Urbanização
Crescimento populacional
Superpopulação com condições sanitárias precárias
Trânsito de pessoas

15. Viagens internacionais
Aumento da exposição a vetores
Mudanças ambientais e climáticas
Alterações nos manejos em animais

16. 75% dessas
doenças são
zoonoses

17. Mudança no perfil
epidemiológico
das doenças

18.  Imunossupressoras
 Elevada morbidade
 Mortalidade variável
 Redução no desempenho
 Aumento no custo de produção

19. Agentes de doenças transmitidas por alimentos de origem
animal
Agentes de doenças de importância estratégica para o sistema
de defesa sanitária
Agentes de doenças responsáveis por prejuízos na produção
animal
Os patógenos dividem-se em três grupos:

20. Algumas enfermidades, como a peste suína
clássica e a febre aftosa, impactam duramente o
mercado exportador

21. Doenças endêmicas ou enzoóticas deterioram os
índices produtivos e aumentam o custo de
produção, com perda da competitividade

22. Doenças transmitidas por alimentos
causam danos à saúde humana e prejudicar as
relações comerciais

23. BRASIL
Por ser destaque na produção e exportação de suínos e derivados, deve
atentar-se para as condições de infraestrutura laboratorial, medidas de
biosseguridade e biossegurança e, prevenção de doenças

24.  Promovido políticas públicas
 Formulado programas de controle e erradicação de doenças
 Garantido qualidade dos produtos nacionais
 Melhorado a imagem internacional

25. Ações de
defesa
sanitária
 Criação de Granjas de Reprodutores Suídeos
Certificadas (GRSC)
 Vigilância, profilaxia, controle e erradicação
de doenças listadas pela Organização Mundial
de Saúde Animal (OIE)

26. Desafios do
ServiçoOficial de
DefesaSanitária
Animal para os
próximos anos
 Investimentos em tecnologia da informação
 Aprimoramento da estrutura e atuação do
Serviço Oficial de Defesa Sanitária Animal
 Promoção de educação sanitária de
produtores e da sociedade

27. Desafio final
 Evoluir para um sistema de defesa moderno
mesmo em um contexto de crise fiscal
 Ter apoio do setor privado em todo o processo
de modernização

28. Desafio final
 Superar a ausência de estudos:
 Que avaliam o impacto regulatório das
políticas já implementadas pelo Serviço Oficial
 Que mostrem os potenciais impactos
econômicos gerados por doenças animais

29. Programa de
autocontrole
(Mapa - 2019)
 Agroindústrias devem garantir a sanidade e
qualidade dos produtos que comercializam
 Aprimoramento dos seus procedimentos de
verificação e monitoramento
 Aperfeiçoamento das ações de fiscalização do
Mapa
 Uso de sistemas voluntários de certificação de
qualidade (UE)

30. Olha que
interessante
essa fala!
"Existem formas de prevenção do surgimento de
epidemias e pandemias. É necessária uma excelente
vigilância sanitária que acompanhe os rebanhos e áreas
de risco. Além da investigação é preciso treinamento de
resposta à surtos e que exista uma rede de laboratórios
para identificar e diagnosticar o agente envolvido; a
formulação de estratégias para estudar o
comportamento (fatores de risco) das doenças e estar
preparado para sua contenção e controle...

31. ...Estudos de epidemiologia molecular são estratégicos.
Levantar se determinados vírus ou bactérias em dadas
populações estão evoluindo e mudando ou se tornando
resistentes à antimicrobianos, se as vacinas estão ou não
funcionando ou, ainda, se é o caso de uma amostra nova
que está circulando naquela região...

32. ...Nós temos as ferramentas, o conhecimento e
parceiros. Que essas forças se unam para poder estudar
uma estratégia e evitar que o Brasil seja berço de uma
doença emergente, o que pode prejudicar nossa
economia e saúde"
Janice Zanella -
Chefe geral da Embrapa Suínos e Aves (2016)

33. Um planode contingênciabem
elaboradopelas autoridades
sanitárias é de sumaimportância
pararapidamenteidentificar,
conter e erradicar um patógeno,
caso entreno pais

34. Zanella et al., 2016
"Pode-se considerar que a saúde do rebanho suíno nacional é muito boa e
que as medidas de controle utilizadas garantem elevada produtividade,
comprovada pelos índices produtivos semelhantes aos de países com
tradição na suinocultura. Mesmo assim, ainda devem ser priorizados um
sistema de diagnóstico rápido e eficiente, bem como o apoio à defesa
sanitária"

35. Tchau brigadu!