O documento discute a morte e como pensá-la, incluindo a consciência de si e do indivíduo versus a espécie. Também aborda como a sociedade usa ritos para lidar com a morte e como a consciência experiencia a morte através da perda de outros. Finalmente, descreve os estágios de negação, raiva, barganha, depressão e aceitação por que os pacientes terminais passam, segundo Elizabeth Kübler-Ross.
2. MORTE
• Única certeza no plano
da existência
• A ideia de pensamento
diante do aniquilamento
• O que interessa não é a
morte em sentido
abstrato
• Como pensar a morte
como negação de si?
• A Morte e os Animais
3. MORTE
• Consciência de si e
Indivíduo.
• Indivíduo x Espécie
• Indivíduo e Aniquilamento
• Morte e pré-história.
• Experiência e Consciência.
• O que a morte destrói?
4. MORTE
• O que a morte mata?
Um ser que interage.
(Zé Garapeiro e Ayrton
Senna)
5. MORTE E FUNÇÃO DOS RITOS
• Assimilar, comunicar e
expulsar o fantasma do
aniquilamento.
• Transição do desespero
e da angústia para o
consolo e a esperança.
• A morte do indivíduo
como risco da morte da
sociedade.
6. Refletir sobre essa afirmativa
• “A consciência não fará jamais a
experiência da sua morte, mas
viverá durante toda sua vida
com uma imagem empírica da
morte, aquela que uma dada
sociedade formula a partir do
desaparecimento gradual dos
seus membros” (Jean Ziegler)
7. ATITUDES DIANTE DA MORTE
E DO MORRER Elizabeth Kubler-Ross
ESTÁGIOS
Primeiro ➫ negação e isolamento.
Segundo ➫ raiva.
Terceiro ➫ barganha.
Quarto ➫ depressão.
Quinto ➫ aceitação
8. NEGAÇÃO E ISOLAMENTO
Essa negação ansiosa proveniente da comunicação
de diagnóstico é muito comum ... A negação
funciona como um pára-choque depois de notícias
inesperadas e chocantes, deixando que o paciente
se recupere com o tempo, mobilizando outras
medidas menos radicais. [...] Comumente, a
negação é uma defesa temporária, sendo logo
substituída por uma aceitação parcial.
9. A RAIVA
Quando não é mais possível
manter firme o primeiro
estágio de negação, ele é
substituído por sentimentos
de raiva, de revolta, de inveja
e de ressentimento. Surge,
lógica, uma pergunta: “Por
que eu?” (p. 55)
10. A BARGANHA
A barganha, na realidade, é uma
tentativa de adiamento. A maioria das
barganhas são feitas com Deus, são
mantidas em segredo, ditas nas
entrelinhas. Psicologicamente, as
promessas podem estar associadas a
uma culpa recôndita. Portanto, seria
bom se as observações feitas pelos
pacientes não fossem menosprezadas.
11. DEPRESSÃO
Quando o paciente não pode mais negar
sua doença ... Seu alheamento ou
estoicismo, sua revolta e raiva cederão
lugar a um sentimento de grande perda:
depressão.
12. ACEITAÇÃO
Um paciente que tiver tido tempo necessário e tiver
recebido alguma ajuda para superar tudo não mais
sentirá depressão, nem raiva. Terá lamentado a perda
iminente de pessoas e lugares ... Sentirá também
necessidade de cochilar, de dormir com freqüência e
a intervalos curtos, diferente da necessidade de
dormir durante a fase de depressão. Não é um sono
de fuga. É uma necessidade gradual e crescente de
aumentar as horas de sono, como um recém nascido,
mas em sentido inverso.
13. A ESPERANÇA
A única coisa que geralmente persiste, em todos
estes estágios, é a esperança. algum sentido, que
pode compensar, caso suportem por mais algum
tempo. Não importa que nome tenha, descobrimos
que todos os pacientes conservaram essa sensação
que serviu de conforto em ocasiões especialmente
difíceis.
14. MENSAGEM FINAL
“As pessoas são como vitrais
coloridos: cintilam e
brilham quando o sol está
do lado de fora, mas
quando a escuridão chega,
sua verdadeira beleza é
revelada apenas se existir
luz no interior.”
Elizabeth Kubler-Ross