SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 7
Gêneros textuais
O gênero textual é a forma como a língua é empregada nos textos em suas diversas situações de
comunicação, de acordo com o seu uso temos gêneros textuais diferentes. É importante lembrar que um
texto não precisa ter apenas umgênero textual, porém há apenas umque se sobressai.
Os textos, tanto orais quanto escritos, que têm o objetivo de estabelecer algum tipo de
comunicação, possuem algumas características básicas que fazem com que possamos saber em qual
gênero textual o texto se encaixa. Algumas dessas características são: o tipo de assunto abordado, quem
está falando, para quem está falando, qual a finalidade do texto, qual o tipo do texto (narrativo,
argumentativo, instrucional, etc.).
É essencial saber distinguir o que é gênero textual, gênero literário e tipo textual. Cada uma dessas
classificações é referente aos textos, porém é preciso ter atenção, cada uma possui um significado
totalmente diferente da outra. Veja uma breve descrição do que é um gênero literário e um tipo textual:
Gênero Literário – nestes os textos abordados são apenas os literários, diferente do gênero textual,
que abrange todo tipo de texto. O gênero literário é classificado de acordo coma sua forma, podendo ser
do gênero líricos, dramático, épico, narrativo e etc.
Tipo textual – este é a forma como o texto se apresenta, podendo ser classificado como narrativo,
argumentativo, dissertativo, descritivo, informativo ou injuntivo. Cada uma dessas classificações varia de
acordo como o texto se apresenta e coma finalidade para o qual foi escrito.
Tipos de gêneros textuais
Existem muitos tipos de gêneros textuais, eles podemser:
Romance
Conto
Artigo de opinião
Receita culinária
Lista de compras
Carta
Telefonema
Aula expositiva
Debate
Reunião de condomínio
E-mail
Relato de viagem
Lenda
Fábula
Biografia
Seminário
Piada
Relatório científico
Os gêneros textuais são infinitos e cada um deles possui o seu próprio estilo de escrita e de
estrutura. Desta forma fica mais fácil compreender as diferenças entre cada um deles e poder classifica-
los de acordo com suas características.
Exemplos de gêneros textuais
Diário – é escrito em linguagem informal, sempre consta a data e não há um destinatário
específico, geralmente, é para a própria pessoa que está escrevendo, é um relato dos acontecimentos do
dia. O objetivo desse tipo de texto é guardar as lembranças e em alguns momentos desabafar. Veja um
exemplo:
“Domingo, 14 de junho de 1942
Vou começar a partir do momento em que ganhei você, quando o vi na mesa, no meio dos
meus outros presentes de aniversário. (Eu estava junto quando você foi comprado, e com isso eu
não contava.)
Na sexta-feira, 12 de junho, acordei às seis horas, o que não é de espantar; afinal, era meu
aniversário. Mas não me deixam levantar a essa hora; por isso, tive de controlar minha curiosidade
até quinze para as sete. Quando não dava mais para esperar, fui até a sala de jantar, onde Moortje
(a gata) me deu as boas-vindas, esfregando-se em minhas pernas.”
Trecho retirado do livro “Diário de Anne Frank”.
Carta – esta, dependendo do destinatário pode ser informal, quando é destinada a algumamigo ou
pessoa com quem se tem intimidade. E formal quando destinada a alguémmais culto ou que não se tenha
intimidade. Dependendo do objetivo da carta a mesma terá diferentes estilos de escrita, podendo ser
dissertativa, narrativa ou descritiva. As cartas se iniciamcoma data, emseguida vema saudação, o corpo
da carta e para finalizar a despedida.
Propaganda – este gênero geralmente aparece na forma oral, diferente da maioria dos outros
gêneros. Suas principais características são a linguagem argumentativa e expositiva, pois a intenção da
propaganda é fazer com que o destinatário se interesse pelo produto da propaganda. O texto pode conter
algum tipo de descrição e sempre é claro e objetivo.
Notícia – este é um dos tipos de texto que é mais fácil de identificar. Sua linguagem é narrativa e
descritiva e o objetivo desse texto é informar algo que aconteceu.
Tipologia Textual
1. Narração
Modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu numdeterminado tempo e lugar,
envolvendo certos personagens. Refere-se a objetos do mundo real. Há uma relação de anterioridade e
posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercados de narrações desde as que
nos contamhistórias infantis até às piadas do cotidiano. É o tipo predominante nos gêneros: conto, fábula,
crônica, romance, novela, depoimento, piada, relato, etc.
2. Descrição
Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto.
A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora. Numa
abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Não há relação de
anterioridade e posterioridade. Significa "criar" com palavras a imagem do objeto descrito. É fazer uma
descrição minuciosa do objeto ou da personagem a que o texto se Pega. É um tipo textual que se agrega
facilmente aos outros tipos em diversos gêneros textuais. Tem predominância em gêneros como:
cardápio, folheto turístico, anúncio classificado, etc.
3. Dissertação
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Dependendo do
objetivo do autor, pode ter caráter expositivo ou argumentativo.
3.1 Dissertação-Exposição
Apresenta um saber já construído e legitimado, ou umsaber teórico. Apresenta informações sobre
assuntos, expõe, reflete, explica e avalia idéias de modo objetivo. O texto expositivo apenas expõe ideias
sobre um determinado assunto. A intenção é informar, esclarecer. Ex: aula, resumo, textos científicos,
enciclopédia, textos expositivos de revistas e jornais, etc.
3.1 Dissertação-Argumentação
Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa de ideias ou umponto de vista do autor. O texto,
além de explicar, também persuade o interlocutor, objetivando convencê-lo de algo. Caracteriza-se pela
progressão lógica de ideias. Geralmente utiliza linguagem denotativa. É tipo predominante em: sermão,
ensaio, monografia, dissertação, tese, ensaio, manifesto, crítica, editorial de jornais e revistas.
4. Injunção/Instrucional
Indica como realizar uma ação. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua
maioria, empregados no modo imperativo, porém nota-se também o uso do infinitivo e o uso do futuro do
presente do modo indicativo. Ex: ordens; pedidos; súplica; desejo; manuais e instruções para montagem
ou uso de aparelhos e instrumentos; textos com regras de comportamento; textos de orientação (ex:
recomendações de trânsito); receitas, cartões comvotos e desejos (de natal, aniversário, etc.).
OBS: Os tipos listados acima são um consenso entre os gramáticos. Muitos consideram também
que o tipo Predição possui características suficientes para ser definido como tipo textual, e alguns outros
possuemo mesmo entendimento para o tipo Dialogal.
5. Predição
Caracterizado por predizer algo ou levar o interlocutor a crer em alguma coisa, a qual ainda está
por ocorrer. É o tipo predominante nos gêneros: previsões astrológicas, previsões meteorológicas,
previsões escatológicas/apocalípticas.
6. Dialogal / Conversacional
Caracteriza-se pelo diálogo entre os interlocutores. É o tipo predominante nos gêneros: entrevista,
conversa telefônica, chat, etc.
Gêneros textuais
Os Gêneros textuais são as estruturas com que se compõemos textos, sejameles orais ou escritos.
Essas estruturas são socialmente reconhecidas, pois se mantêm sempre muito parecidas, com
características comuns, procuram atingir intenções comunicativas semelhantes e ocorrem em situações
específicas. Pode-se dizer que se tratam das variadas formas de linguagem que circulam em nossa
sociedade, sejam eles formais ou informais. Cada gênero textual tem seu estilo próprio, podendo então,
ser identificado e diferenciado dos demais através de suas características. Exemplos:
Carta: quando se trata de "carta aberta" ou "carta ao leitor", tende a ser do tipo dissertativo-
argumentativo com uma linguagem formal, em que se escreve à sociedade ou a leitores. Quando se trata
de "carta pessoal", a presença de aspectos narrativos ou descritivos e uma linguagem pessoal é mais
comum.
Propaganda: é um gênero textual dissertativo-expositivo onde há a o intuito de propagar
informações sobre algo, buscando sempre atingir e influenciar o leitor apresentando, na maioria das
vezes, mensagens que despertamas emoções e a sensibilidade do mesmo.
Bula de remédio: é um gênero textual descritivo, dissertativo-expositivo e injuntivo que tem por
obrigação fornecer as informações necessárias para o correto uso do medicamento.
Receita: é um gênero textual descritivo e injuntivo que tem por objetivo informar a fórmula para
preparar tal comida, descrevendo os ingredientes e o preparo destes, além disso, com verbos no
imperativo, dado o sentido de ordem, para que o leitor siga corretamente as instruções.
Tutorial: é um gênero injuntivo que consiste num guia que tem por finalidade explicar ao leitor,
passo a passo e de maneira simplificada, como fazer algo.
Editorial: é um gênero textual dissertativo-argumentativo que expressa o posicionamento da
empresa sobre determinado assunto, sema obrigação da presença da objetividade.
Notícia: podemos perfeitamente identificar características narrativas, o fato ocorrido que se deu em
um determinado momento e em um determinado lugar, envolvendo determinadas personagens.
Características do lugar, bem como dos personagens envolvidos são, muitas vezes, minuciosamente
descritos.
Reportagem: é um gênero textual jornalístico de caráter dissertativo-expositivo. A reportagemtem,
por objetivo, informar e levar os fatos ao leitor de uma maneira clara, com linguagem direta.
Entrevista: é um gênero textual fundamentalmente dialogal, representado pela conversação de duas
ou mais pessoas, o entrevistador e o(s) entrevistado(s), para obter informações sobre ou do entrevistado,
ou de algum outro assunto. Geralmente envolve tambémaspectos dissertativo-expositivos, especialmente
quando se trata de entrevista a imprensa ou entrevista jornalística. Mas pode tambémenvolver aspectos
narrativos, como na entrevista de emprego, ou aspectos descritivos, como na entrevista médica.
História em quadrinhos: é um gênero narrativo que consiste em enredos contados em pequenos
quadros através de diálogos diretos entre seus personagens, gerando uma espécie de conversação.
Charge: é um gênero textual narrativo onde se faz uma espécie de ilustração cômica, através de
caricaturas, com o objetivo de realizar uma sátira, crítica ou comentário sobre algumacontecimento atual,
em sua grande maioria.
Poema: trabalho elaborado e estruturado em versos. Além dos versos, pode ser estruturado em
estrofes. Rimas e métrica também podem fazer parte de sua composição. Pode ou não ser poético.
Dependendo de sua estrutura, pode receber classificações específicas, como haicai, soneto, epopeia,
poema figurado, dramático, etc. Em geral, a presença de aspectos narrativos e descritivos são mais
frequentes neste gênero.
Poesia: é o conteúdo capaz de transmitir emoções por meio de uma linguagem, ou seja, tudo o que
toca e comove pode ser considerado como poético (até mesmo uma peça ou um filme podem ser assim
considerados). Um subgênero é a prosa poética, marcada pela tipologia dialogal.
Gêneros literários:
· Gênero Narrativo:
Na Antiguidade Clássica, os padrões literários reconhecidos eram apenas o épico, o lírico e o
dramático. Com o passar dos anos, o gênero épico passou a ser considerado apenas uma variante do
gênero literário narrativo, devido ao surgimento de concepções de prosa comcaracterísticas diferentes: o
romance, a novela, o conto, a crônica, a fábula. Porém, praticamente todas as obras narrativas possuem
elementos estruturais e estilísticos em comum e devem responder a questionamentos, como: quem? o
que? quando? onde? por quê? Vejamos a seguir:
Épico (ou Epopeia): os textos épicos são geralmente longos e narram histórias de um povo ou de
uma nação, envolvem aventuras, guerras, viagens, gestos heroicos, etc. Normalmente apresentamumtom
de exaltação, isto é, de valorização de seus heróis e seus feitos. Dois exemplos são Os Lusíadas, de Luís
de Camões, e Odisséia, de Homero.
Romance: é um texto completo, com tempo, espaço e personagens bemdefinidos e de caráter mais
verossímil. Também conta as façanhas de um herói, mas principalmente uma história de amor vivida por
ele e uma mulher, muitas vezes, “proibida” para ele. Apesar dos obstáculos que o separam, o casal vive
sua paixão proibida, física, adúltera, pecaminosa e, por isso, costuma ser punido no final. É o tipo de
narrativa mais comum na Idade Média. Ex: Tristão e Isolda.
Novela: é um texto caracterizado por ser intermediário entre a longevidade do romance e a
brevidade do conto. Como exemplos de novelas, podem ser citadas as obras O Alienista, de Machado de
Assis, e A Metamorfose, de Kafka.
Conto: é um texto narrativo breve, e de ficção, geralmente em prosa, que conta situações
rotineiras, anedotas e até folclores. Inicialmente, fazia parte da literatura oral. Boccacio foi o primeiro a
reproduzi-lo de forma escrita com a publicação de Decamerão. Diversos tipos do gênero textual conto
surgiram na tipologia textual narrativa: conto de fadas, que envolve personagens do mundo da fantasia;
contos de aventura, que envolvem personagens em um contexto mais próximo da realidade; contos
folclóricos (conto popular); contos de terror ou assombração, que se desenrolamemumcontexto sombrio
e objetivam causar medo no expectador; contos de mistério, que envolvemo suspense e a solução de um
mistério.
Fábula: é um texto de caráter fantástico que busca ser inverossímil. As personagens principais são
não humanos e a finalidade é transmitir alguma lição de moral.
Crônica: é uma narrativa informal, breve, ligada à vida cotidiana, com linguagem coloquial. Pode
ter um tom humorístico ou um toque de crítica indireta, especialmente, quando aparece em seção ou
artigo de jornal, revistas e programas da TV..
Crônica narrativo-descritiva: Apresenta alternância entre os momentos narrativos e manifestos
descritivos.
Ensaio: é um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, expondo ideias, críticas e
reflexões morais e filosóficas a respeito de certo tema. É menos formal e mais flexível que o tratado.
Consiste também na defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanístico,
filosófico, político, social, cultural, moral, comportamental, etc.), sem que se paute em formalidades
como documentos ou provas empíricas ou dedutivas de caráter científico. Exemplo: Ensaio sobre a
cegueira, de José Saramago e Ensaio sobre a tolerância, de John Locke.
· Gênero Dramático:
Trata-se do texto escrito para ser encenado no teatro. Nesse tipo de texto, não há um narrador
contando a história. Ela “acontece” no palco, ou seja, é representada por atores, que assumemos papéis
das personagens nas cenas.
Tragédia: é a representação de um fato trágico, suscetível de provocar compaixão e terror.
Aristóteles afirmava que a tragédia era "uma representação duma ação grave, de alguma extensão e
completa, em linguagem figurada, com atores agindo, não narrando, inspirando dó e terror". Ex: Romeu e
Julieta, de Shakespeare.
Farsa: é uma pequena peça teatral, de caráter ridículo e caricatural, que critica a sociedade e seus
costumes; baseia-se no lema latino ridendo castigat mores (rindo, castigam-se os costumes). A farsa
consiste no exagero do cômico, graças ao emprego de processos grosseiros, como o absurdo, as
incongruências, os equívocos, os enganos, a caricatura, o humor primário, as situações ridículas.
Comédia: é a representação de um fato inspirado na vida e no sentimento comum, de riso fácil.
Sua origem grega está ligada às festas populares.
Tragicomédia: modalidade em que se misturam elementos trágicos e cômicos. Originalmente,
significava a mistura do real com o imaginário.
Poesia de cordel: texto tipicamente brasileiro em que se retrata, com forte apelo linguístico e
cultural nordestinos, fatos diversos da sociedade e da realidade vivida por este povo.
· Gênero Lírico:
É certo tipo de texto no qual um eu lírico (a voz que fala no poema e que nemsempre corresponde
à do autor) exprime suas emoções, ideias e impressões em face do mundo exterior. Normalmente os
pronomes e os verbos estão em1ª pessoa e há o predomínio da função emotiva da linguagem.
Elegia: é um texto de exaltação à morte de alguém, sendo que a morte é elevada como o ponto
máximo do texto. O emissor expressa tristeza, saudade, ciúme, decepção, desejo de morte. É um poema
melancólico. Um bom exemplo é a peça Roan e yufa, de william shakespeare.
Epitalâmia: é um texto relativo às noites nupciais líricas, ou seja, noites românticas com poemas e
cantigas. Um bom exemplo de epitalâmia é a peça Romeu e Julieta nas noites nupciais.
Ode (ou hino): é o poema lírico em que o emissor faz uma homenagem à pátria (e aos seus
símbolos), às divindades, à mulher amada, ou a alguém ou algo importante para ele. O hino é uma ode
com acompanhamento musical;
Idílio (ou écloga): é o poema lírico em que o emissor expressa uma homenagem à natureza, às
belezas e às riquezas que ela dá ao homem. É o poema bucólico, ou seja, que expressa o desejo de
desfrutar de tais belezas e riquezas ao lado da amada (pastora), que enriquece ainda mais a paisagem,
espaço ideal para a paixão. A écloga é um idílio com diálogos (muito rara);
Sátira: é o poema lírico em que o emissor faz uma crítica a alguém ou a algo, em tom sério ou
irônico.
Acalanto: ou canção de ninar;
Acróstico: (akros = extremidade; stikos = linha), composição lírica na qual as letras iniciais de
cada verso formam uma palavra ou frase;
Balada: uma das mais primitivas manifestações poéticas, são cantigas de amigo (elegias) com
ritmo característico e refrão vocal que se destinamà dança;
Canção (ou Cantiga, Trova): poema oral com acompanhamento musical;
Gazal (ou Gazel): poesia amorosa dos persas e árabes; odes do oriente médio;
Haicai: expressão japonesa que significa “versos cômicos” (=sátira). E o poema japonês formado
de três versos que somam17 sílabas assimdistribuídas: 1° verso= 5 sílabas; 2° verso = 7 sílabas; 3° verso
5 sílabas;
Soneto: é um texto em poesia com 14 versos, dividido em dois quartetos e dois tercetos, comrima
geralmente em a-ba-b a-b-b-a c-d-c d-c-d.
Vilancete: são as cantigas de autoria dos poetas vilões (cantigas de escárnio e de maldizer);
satíricas, portanto.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (19)

Gêneros textuais
Gêneros textuais Gêneros textuais
Gêneros textuais
 
Gêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuaisGêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuais
 
Slides unidade 5
Slides unidade 5Slides unidade 5
Slides unidade 5
 
Aul 02 tipolo_e_gênero_textual
Aul 02 tipolo_e_gênero_textualAul 02 tipolo_e_gênero_textual
Aul 02 tipolo_e_gênero_textual
 
Planejamento do texto
Planejamento do textoPlanejamento do texto
Planejamento do texto
 
Escrita e interação
Escrita e interaçãoEscrita e interação
Escrita e interação
 
Guia gêneros textuais
Guia gêneros textuaisGuia gêneros textuais
Guia gêneros textuais
 
Os tipos de textos
Os tipos de textosOs tipos de textos
Os tipos de textos
 
Interpretação e leitura de textos slides professora elzimar oliveira
Interpretação e leitura de textos  slides   professora elzimar oliveiraInterpretação e leitura de textos  slides   professora elzimar oliveira
Interpretação e leitura de textos slides professora elzimar oliveira
 
Apostila tipologia textual
Apostila tipologia textualApostila tipologia textual
Apostila tipologia textual
 
Generos textuais - Notícia
Generos textuais - NotíciaGeneros textuais - Notícia
Generos textuais - Notícia
 
Edilene nunes
Edilene nunesEdilene nunes
Edilene nunes
 
Tipos e gêneros textuais
Tipos e gêneros textuaisTipos e gêneros textuais
Tipos e gêneros textuais
 
Língua portuguesa_Gêneros Textuais
Língua portuguesa_Gêneros TextuaisLíngua portuguesa_Gêneros Textuais
Língua portuguesa_Gêneros Textuais
 
Generos textuais
Generos textuaisGeneros textuais
Generos textuais
 
Tipologia textual: DESCRIÇÃO, NARRAÇÃO, DISSERTAÇÃO
Tipologia textual: DESCRIÇÃO, NARRAÇÃO, DISSERTAÇÃOTipologia textual: DESCRIÇÃO, NARRAÇÃO, DISSERTAÇÃO
Tipologia textual: DESCRIÇÃO, NARRAÇÃO, DISSERTAÇÃO
 
Tipologia textual
Tipologia textualTipologia textual
Tipologia textual
 
Aula relato
Aula relatoAula relato
Aula relato
 
A carta argumentativa na PUC-MG
A carta argumentativa na PUC-MGA carta argumentativa na PUC-MG
A carta argumentativa na PUC-MG
 

Semelhante a Gêneros textuais

Gêneros e Tipos Textuais.pdf
Gêneros e Tipos Textuais.pdfGêneros e Tipos Textuais.pdf
Gêneros e Tipos Textuais.pdfJliaRamosVieira1
 
Tipos e Gêneros Textuais
Tipos e Gêneros TextuaisTipos e Gêneros Textuais
Tipos e Gêneros TextuaisNome Sobrenome
 
AULA DE REDAÇÃO- INTRODUÇÃO A DISCIPLINA
AULA DE REDAÇÃO- INTRODUÇÃO A DISCIPLINAAULA DE REDAÇÃO- INTRODUÇÃO A DISCIPLINA
AULA DE REDAÇÃO- INTRODUÇÃO A DISCIPLINANaraKelySousa
 
Plano aula modelo gasparim genero textual
Plano aula modelo gasparim  genero textualPlano aula modelo gasparim  genero textual
Plano aula modelo gasparim genero textualLuis Carlos Santos
 
Trabalho 1º B - João, Bruno, Nathaly e Stephanie
Trabalho 1º B - João, Bruno, Nathaly e StephanieTrabalho 1º B - João, Bruno, Nathaly e Stephanie
Trabalho 1º B - João, Bruno, Nathaly e StephanieVanda Crivillari
 
Generosetipostextuais
GenerosetipostextuaisGenerosetipostextuais
Generosetipostextuaisbumomi
 
Generosetipostextuais
GenerosetipostextuaisGenerosetipostextuais
Generosetipostextuaisbumomi
 
Pnaic unidade 5 gêneros e tipos textuais
Pnaic unidade 5  gêneros e tipos textuaisPnaic unidade 5  gêneros e tipos textuais
Pnaic unidade 5 gêneros e tipos textuaistlfleite
 
INTRODUÇÃO AOS TIPOS TEXTUAIS DO PORTUGUÊS.pdf
INTRODUÇÃO AOS TIPOS TEXTUAIS DO PORTUGUÊS.pdfINTRODUÇÃO AOS TIPOS TEXTUAIS DO PORTUGUÊS.pdf
INTRODUÇÃO AOS TIPOS TEXTUAIS DO PORTUGUÊS.pdfGuilhermeGomes316536
 
O que é linguagem e tipologia textual - Profª Ma. Gláuci H Mora Dias
O que é linguagem e tipologia textual - Profª Ma. Gláuci H Mora DiasO que é linguagem e tipologia textual - Profª Ma. Gláuci H Mora Dias
O que é linguagem e tipologia textual - Profª Ma. Gláuci H Mora DiasUniversidade de Sorocaba
 
Slidepronto 130919140840-phpapp01
Slidepronto 130919140840-phpapp01Slidepronto 130919140840-phpapp01
Slidepronto 130919140840-phpapp01Jorge Ernandes
 
Slidepronto 130919140840-phpapp01
Slidepronto 130919140840-phpapp01Slidepronto 130919140840-phpapp01
Slidepronto 130919140840-phpapp01Kelly Arduino
 
Generostextuais3serie
Generostextuais3serieGenerostextuais3serie
Generostextuais3serieutencilio
 

Semelhante a Gêneros textuais (20)

Gêneros e Tipos Textuais.pdf
Gêneros e Tipos Textuais.pdfGêneros e Tipos Textuais.pdf
Gêneros e Tipos Textuais.pdf
 
Gêneros Textuais.ppt
Gêneros Textuais.pptGêneros Textuais.ppt
Gêneros Textuais.ppt
 
Tipos e Gêneros Textuais
Tipos e Gêneros TextuaisTipos e Gêneros Textuais
Tipos e Gêneros Textuais
 
AULA DE REDAÇÃO- INTRODUÇÃO A DISCIPLINA
AULA DE REDAÇÃO- INTRODUÇÃO A DISCIPLINAAULA DE REDAÇÃO- INTRODUÇÃO A DISCIPLINA
AULA DE REDAÇÃO- INTRODUÇÃO A DISCIPLINA
 
Edilene nunes
Edilene nunesEdilene nunes
Edilene nunes
 
Apostila redacaodiscursiva fcc
Apostila redacaodiscursiva fccApostila redacaodiscursiva fcc
Apostila redacaodiscursiva fcc
 
Plano aula modelo gasparim genero textual
Plano aula modelo gasparim  genero textualPlano aula modelo gasparim  genero textual
Plano aula modelo gasparim genero textual
 
Trabalho 1º B - João, Bruno, Nathaly e Stephanie
Trabalho 1º B - João, Bruno, Nathaly e StephanieTrabalho 1º B - João, Bruno, Nathaly e Stephanie
Trabalho 1º B - João, Bruno, Nathaly e Stephanie
 
Generosetipostextuais
GenerosetipostextuaisGenerosetipostextuais
Generosetipostextuais
 
Generosetipostextuais
GenerosetipostextuaisGenerosetipostextuais
Generosetipostextuais
 
Pnaic unidade 5 gêneros e tipos textuais
Pnaic unidade 5  gêneros e tipos textuaisPnaic unidade 5  gêneros e tipos textuais
Pnaic unidade 5 gêneros e tipos textuais
 
Tipologia textual
Tipologia textualTipologia textual
Tipologia textual
 
INTRODUÇÃO AOS TIPOS TEXTUAIS DO PORTUGUÊS.pdf
INTRODUÇÃO AOS TIPOS TEXTUAIS DO PORTUGUÊS.pdfINTRODUÇÃO AOS TIPOS TEXTUAIS DO PORTUGUÊS.pdf
INTRODUÇÃO AOS TIPOS TEXTUAIS DO PORTUGUÊS.pdf
 
Aula 01 redação
Aula 01 redaçãoAula 01 redação
Aula 01 redação
 
AULA 1 - TEXTO.pdf
AULA 1 - TEXTO.pdfAULA 1 - TEXTO.pdf
AULA 1 - TEXTO.pdf
 
O que é linguagem e tipologia textual - Profª Ma. Gláuci H Mora Dias
O que é linguagem e tipologia textual - Profª Ma. Gláuci H Mora DiasO que é linguagem e tipologia textual - Profª Ma. Gláuci H Mora Dias
O que é linguagem e tipologia textual - Profª Ma. Gláuci H Mora Dias
 
Slidepronto 130919140840-phpapp01
Slidepronto 130919140840-phpapp01Slidepronto 130919140840-phpapp01
Slidepronto 130919140840-phpapp01
 
Coscarelli 2007
Coscarelli 2007Coscarelli 2007
Coscarelli 2007
 
Slidepronto 130919140840-phpapp01
Slidepronto 130919140840-phpapp01Slidepronto 130919140840-phpapp01
Slidepronto 130919140840-phpapp01
 
Generostextuais3serie
Generostextuais3serieGenerostextuais3serie
Generostextuais3serie
 

Mais de Clarice Escouto Santos

Mais de Clarice Escouto Santos (12)

Artigo científico artigo19 xii de língua portuguesa
Artigo científico   artigo19 xii de língua portuguesaArtigo científico   artigo19 xii de língua portuguesa
Artigo científico artigo19 xii de língua portuguesa
 
Apostila literatura modernismo
Apostila literatura modernismoApostila literatura modernismo
Apostila literatura modernismo
 
Apostila 2º ano questões com gabarito
Apostila 2º ano questões com gabaritoApostila 2º ano questões com gabarito
Apostila 2º ano questões com gabarito
 
Cultura indígena
Cultura indígenaCultura indígena
Cultura indígena
 
Classes gramaticais-completo
Classes gramaticais-completoClasses gramaticais-completo
Classes gramaticais-completo
 
Modelo artigo cientifico (1)
Modelo artigo cientifico (1)Modelo artigo cientifico (1)
Modelo artigo cientifico (1)
 
Modelo trabalho cientifico usp
Modelo trabalho cientifico uspModelo trabalho cientifico usp
Modelo trabalho cientifico usp
 
Crônica1
Crônica1Crônica1
Crônica1
 
História da copa do mundo fonte de pesquisa sua pesquisa.com
História da copa do mundo fonte de pesquisa   sua pesquisa.comHistória da copa do mundo fonte de pesquisa   sua pesquisa.com
História da copa do mundo fonte de pesquisa sua pesquisa.com
 
Augusto dos anjos
Augusto dos anjosAugusto dos anjos
Augusto dos anjos
 
Atividades de leitura e interpretação de textos profª clarice
Atividades de leitura e interpretação de textos   profª clariceAtividades de leitura e interpretação de textos   profª clarice
Atividades de leitura e interpretação de textos profª clarice
 
Classes gramaticais-completo
Classes gramaticais-completoClasses gramaticais-completo
Classes gramaticais-completo
 

Último

LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1Michycau1
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...EvandroAlvesAlves1
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometriajucelio7
 

Último (20)

LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometria
 

Gêneros textuais

  • 1. Gêneros textuais O gênero textual é a forma como a língua é empregada nos textos em suas diversas situações de comunicação, de acordo com o seu uso temos gêneros textuais diferentes. É importante lembrar que um texto não precisa ter apenas umgênero textual, porém há apenas umque se sobressai. Os textos, tanto orais quanto escritos, que têm o objetivo de estabelecer algum tipo de comunicação, possuem algumas características básicas que fazem com que possamos saber em qual gênero textual o texto se encaixa. Algumas dessas características são: o tipo de assunto abordado, quem está falando, para quem está falando, qual a finalidade do texto, qual o tipo do texto (narrativo, argumentativo, instrucional, etc.). É essencial saber distinguir o que é gênero textual, gênero literário e tipo textual. Cada uma dessas classificações é referente aos textos, porém é preciso ter atenção, cada uma possui um significado totalmente diferente da outra. Veja uma breve descrição do que é um gênero literário e um tipo textual: Gênero Literário – nestes os textos abordados são apenas os literários, diferente do gênero textual, que abrange todo tipo de texto. O gênero literário é classificado de acordo coma sua forma, podendo ser do gênero líricos, dramático, épico, narrativo e etc. Tipo textual – este é a forma como o texto se apresenta, podendo ser classificado como narrativo, argumentativo, dissertativo, descritivo, informativo ou injuntivo. Cada uma dessas classificações varia de acordo como o texto se apresenta e coma finalidade para o qual foi escrito. Tipos de gêneros textuais Existem muitos tipos de gêneros textuais, eles podemser: Romance Conto Artigo de opinião Receita culinária Lista de compras Carta Telefonema Aula expositiva Debate Reunião de condomínio E-mail Relato de viagem Lenda Fábula Biografia
  • 2. Seminário Piada Relatório científico Os gêneros textuais são infinitos e cada um deles possui o seu próprio estilo de escrita e de estrutura. Desta forma fica mais fácil compreender as diferenças entre cada um deles e poder classifica- los de acordo com suas características. Exemplos de gêneros textuais Diário – é escrito em linguagem informal, sempre consta a data e não há um destinatário específico, geralmente, é para a própria pessoa que está escrevendo, é um relato dos acontecimentos do dia. O objetivo desse tipo de texto é guardar as lembranças e em alguns momentos desabafar. Veja um exemplo: “Domingo, 14 de junho de 1942 Vou começar a partir do momento em que ganhei você, quando o vi na mesa, no meio dos meus outros presentes de aniversário. (Eu estava junto quando você foi comprado, e com isso eu não contava.) Na sexta-feira, 12 de junho, acordei às seis horas, o que não é de espantar; afinal, era meu aniversário. Mas não me deixam levantar a essa hora; por isso, tive de controlar minha curiosidade até quinze para as sete. Quando não dava mais para esperar, fui até a sala de jantar, onde Moortje (a gata) me deu as boas-vindas, esfregando-se em minhas pernas.” Trecho retirado do livro “Diário de Anne Frank”. Carta – esta, dependendo do destinatário pode ser informal, quando é destinada a algumamigo ou pessoa com quem se tem intimidade. E formal quando destinada a alguémmais culto ou que não se tenha intimidade. Dependendo do objetivo da carta a mesma terá diferentes estilos de escrita, podendo ser dissertativa, narrativa ou descritiva. As cartas se iniciamcoma data, emseguida vema saudação, o corpo da carta e para finalizar a despedida. Propaganda – este gênero geralmente aparece na forma oral, diferente da maioria dos outros gêneros. Suas principais características são a linguagem argumentativa e expositiva, pois a intenção da propaganda é fazer com que o destinatário se interesse pelo produto da propaganda. O texto pode conter algum tipo de descrição e sempre é claro e objetivo. Notícia – este é um dos tipos de texto que é mais fácil de identificar. Sua linguagem é narrativa e descritiva e o objetivo desse texto é informar algo que aconteceu. Tipologia Textual 1. Narração Modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu numdeterminado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Refere-se a objetos do mundo real. Há uma relação de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercados de narrações desde as que
  • 3. nos contamhistórias infantis até às piadas do cotidiano. É o tipo predominante nos gêneros: conto, fábula, crônica, romance, novela, depoimento, piada, relato, etc. 2. Descrição Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Não há relação de anterioridade e posterioridade. Significa "criar" com palavras a imagem do objeto descrito. É fazer uma descrição minuciosa do objeto ou da personagem a que o texto se Pega. É um tipo textual que se agrega facilmente aos outros tipos em diversos gêneros textuais. Tem predominância em gêneros como: cardápio, folheto turístico, anúncio classificado, etc. 3. Dissertação Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Dependendo do objetivo do autor, pode ter caráter expositivo ou argumentativo. 3.1 Dissertação-Exposição Apresenta um saber já construído e legitimado, ou umsaber teórico. Apresenta informações sobre assuntos, expõe, reflete, explica e avalia idéias de modo objetivo. O texto expositivo apenas expõe ideias sobre um determinado assunto. A intenção é informar, esclarecer. Ex: aula, resumo, textos científicos, enciclopédia, textos expositivos de revistas e jornais, etc. 3.1 Dissertação-Argumentação Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa de ideias ou umponto de vista do autor. O texto, além de explicar, também persuade o interlocutor, objetivando convencê-lo de algo. Caracteriza-se pela progressão lógica de ideias. Geralmente utiliza linguagem denotativa. É tipo predominante em: sermão, ensaio, monografia, dissertação, tese, ensaio, manifesto, crítica, editorial de jornais e revistas. 4. Injunção/Instrucional Indica como realizar uma ação. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo, porém nota-se também o uso do infinitivo e o uso do futuro do presente do modo indicativo. Ex: ordens; pedidos; súplica; desejo; manuais e instruções para montagem ou uso de aparelhos e instrumentos; textos com regras de comportamento; textos de orientação (ex: recomendações de trânsito); receitas, cartões comvotos e desejos (de natal, aniversário, etc.). OBS: Os tipos listados acima são um consenso entre os gramáticos. Muitos consideram também que o tipo Predição possui características suficientes para ser definido como tipo textual, e alguns outros possuemo mesmo entendimento para o tipo Dialogal.
  • 4. 5. Predição Caracterizado por predizer algo ou levar o interlocutor a crer em alguma coisa, a qual ainda está por ocorrer. É o tipo predominante nos gêneros: previsões astrológicas, previsões meteorológicas, previsões escatológicas/apocalípticas. 6. Dialogal / Conversacional Caracteriza-se pelo diálogo entre os interlocutores. É o tipo predominante nos gêneros: entrevista, conversa telefônica, chat, etc. Gêneros textuais Os Gêneros textuais são as estruturas com que se compõemos textos, sejameles orais ou escritos. Essas estruturas são socialmente reconhecidas, pois se mantêm sempre muito parecidas, com características comuns, procuram atingir intenções comunicativas semelhantes e ocorrem em situações específicas. Pode-se dizer que se tratam das variadas formas de linguagem que circulam em nossa sociedade, sejam eles formais ou informais. Cada gênero textual tem seu estilo próprio, podendo então, ser identificado e diferenciado dos demais através de suas características. Exemplos: Carta: quando se trata de "carta aberta" ou "carta ao leitor", tende a ser do tipo dissertativo- argumentativo com uma linguagem formal, em que se escreve à sociedade ou a leitores. Quando se trata de "carta pessoal", a presença de aspectos narrativos ou descritivos e uma linguagem pessoal é mais comum. Propaganda: é um gênero textual dissertativo-expositivo onde há a o intuito de propagar informações sobre algo, buscando sempre atingir e influenciar o leitor apresentando, na maioria das vezes, mensagens que despertamas emoções e a sensibilidade do mesmo. Bula de remédio: é um gênero textual descritivo, dissertativo-expositivo e injuntivo que tem por obrigação fornecer as informações necessárias para o correto uso do medicamento. Receita: é um gênero textual descritivo e injuntivo que tem por objetivo informar a fórmula para preparar tal comida, descrevendo os ingredientes e o preparo destes, além disso, com verbos no imperativo, dado o sentido de ordem, para que o leitor siga corretamente as instruções. Tutorial: é um gênero injuntivo que consiste num guia que tem por finalidade explicar ao leitor, passo a passo e de maneira simplificada, como fazer algo. Editorial: é um gênero textual dissertativo-argumentativo que expressa o posicionamento da empresa sobre determinado assunto, sema obrigação da presença da objetividade.
  • 5. Notícia: podemos perfeitamente identificar características narrativas, o fato ocorrido que se deu em um determinado momento e em um determinado lugar, envolvendo determinadas personagens. Características do lugar, bem como dos personagens envolvidos são, muitas vezes, minuciosamente descritos. Reportagem: é um gênero textual jornalístico de caráter dissertativo-expositivo. A reportagemtem, por objetivo, informar e levar os fatos ao leitor de uma maneira clara, com linguagem direta. Entrevista: é um gênero textual fundamentalmente dialogal, representado pela conversação de duas ou mais pessoas, o entrevistador e o(s) entrevistado(s), para obter informações sobre ou do entrevistado, ou de algum outro assunto. Geralmente envolve tambémaspectos dissertativo-expositivos, especialmente quando se trata de entrevista a imprensa ou entrevista jornalística. Mas pode tambémenvolver aspectos narrativos, como na entrevista de emprego, ou aspectos descritivos, como na entrevista médica. História em quadrinhos: é um gênero narrativo que consiste em enredos contados em pequenos quadros através de diálogos diretos entre seus personagens, gerando uma espécie de conversação. Charge: é um gênero textual narrativo onde se faz uma espécie de ilustração cômica, através de caricaturas, com o objetivo de realizar uma sátira, crítica ou comentário sobre algumacontecimento atual, em sua grande maioria. Poema: trabalho elaborado e estruturado em versos. Além dos versos, pode ser estruturado em estrofes. Rimas e métrica também podem fazer parte de sua composição. Pode ou não ser poético. Dependendo de sua estrutura, pode receber classificações específicas, como haicai, soneto, epopeia, poema figurado, dramático, etc. Em geral, a presença de aspectos narrativos e descritivos são mais frequentes neste gênero. Poesia: é o conteúdo capaz de transmitir emoções por meio de uma linguagem, ou seja, tudo o que toca e comove pode ser considerado como poético (até mesmo uma peça ou um filme podem ser assim considerados). Um subgênero é a prosa poética, marcada pela tipologia dialogal. Gêneros literários: · Gênero Narrativo: Na Antiguidade Clássica, os padrões literários reconhecidos eram apenas o épico, o lírico e o dramático. Com o passar dos anos, o gênero épico passou a ser considerado apenas uma variante do gênero literário narrativo, devido ao surgimento de concepções de prosa comcaracterísticas diferentes: o romance, a novela, o conto, a crônica, a fábula. Porém, praticamente todas as obras narrativas possuem elementos estruturais e estilísticos em comum e devem responder a questionamentos, como: quem? o que? quando? onde? por quê? Vejamos a seguir: Épico (ou Epopeia): os textos épicos são geralmente longos e narram histórias de um povo ou de uma nação, envolvem aventuras, guerras, viagens, gestos heroicos, etc. Normalmente apresentamumtom de exaltação, isto é, de valorização de seus heróis e seus feitos. Dois exemplos são Os Lusíadas, de Luís de Camões, e Odisséia, de Homero. Romance: é um texto completo, com tempo, espaço e personagens bemdefinidos e de caráter mais verossímil. Também conta as façanhas de um herói, mas principalmente uma história de amor vivida por ele e uma mulher, muitas vezes, “proibida” para ele. Apesar dos obstáculos que o separam, o casal vive sua paixão proibida, física, adúltera, pecaminosa e, por isso, costuma ser punido no final. É o tipo de narrativa mais comum na Idade Média. Ex: Tristão e Isolda. Novela: é um texto caracterizado por ser intermediário entre a longevidade do romance e a brevidade do conto. Como exemplos de novelas, podem ser citadas as obras O Alienista, de Machado de Assis, e A Metamorfose, de Kafka.
  • 6. Conto: é um texto narrativo breve, e de ficção, geralmente em prosa, que conta situações rotineiras, anedotas e até folclores. Inicialmente, fazia parte da literatura oral. Boccacio foi o primeiro a reproduzi-lo de forma escrita com a publicação de Decamerão. Diversos tipos do gênero textual conto surgiram na tipologia textual narrativa: conto de fadas, que envolve personagens do mundo da fantasia; contos de aventura, que envolvem personagens em um contexto mais próximo da realidade; contos folclóricos (conto popular); contos de terror ou assombração, que se desenrolamemumcontexto sombrio e objetivam causar medo no expectador; contos de mistério, que envolvemo suspense e a solução de um mistério. Fábula: é um texto de caráter fantástico que busca ser inverossímil. As personagens principais são não humanos e a finalidade é transmitir alguma lição de moral. Crônica: é uma narrativa informal, breve, ligada à vida cotidiana, com linguagem coloquial. Pode ter um tom humorístico ou um toque de crítica indireta, especialmente, quando aparece em seção ou artigo de jornal, revistas e programas da TV.. Crônica narrativo-descritiva: Apresenta alternância entre os momentos narrativos e manifestos descritivos. Ensaio: é um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, expondo ideias, críticas e reflexões morais e filosóficas a respeito de certo tema. É menos formal e mais flexível que o tratado. Consiste também na defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanístico, filosófico, político, social, cultural, moral, comportamental, etc.), sem que se paute em formalidades como documentos ou provas empíricas ou dedutivas de caráter científico. Exemplo: Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago e Ensaio sobre a tolerância, de John Locke. · Gênero Dramático: Trata-se do texto escrito para ser encenado no teatro. Nesse tipo de texto, não há um narrador contando a história. Ela “acontece” no palco, ou seja, é representada por atores, que assumemos papéis das personagens nas cenas. Tragédia: é a representação de um fato trágico, suscetível de provocar compaixão e terror. Aristóteles afirmava que a tragédia era "uma representação duma ação grave, de alguma extensão e completa, em linguagem figurada, com atores agindo, não narrando, inspirando dó e terror". Ex: Romeu e Julieta, de Shakespeare. Farsa: é uma pequena peça teatral, de caráter ridículo e caricatural, que critica a sociedade e seus costumes; baseia-se no lema latino ridendo castigat mores (rindo, castigam-se os costumes). A farsa consiste no exagero do cômico, graças ao emprego de processos grosseiros, como o absurdo, as incongruências, os equívocos, os enganos, a caricatura, o humor primário, as situações ridículas. Comédia: é a representação de um fato inspirado na vida e no sentimento comum, de riso fácil. Sua origem grega está ligada às festas populares. Tragicomédia: modalidade em que se misturam elementos trágicos e cômicos. Originalmente, significava a mistura do real com o imaginário. Poesia de cordel: texto tipicamente brasileiro em que se retrata, com forte apelo linguístico e cultural nordestinos, fatos diversos da sociedade e da realidade vivida por este povo. · Gênero Lírico: É certo tipo de texto no qual um eu lírico (a voz que fala no poema e que nemsempre corresponde à do autor) exprime suas emoções, ideias e impressões em face do mundo exterior. Normalmente os pronomes e os verbos estão em1ª pessoa e há o predomínio da função emotiva da linguagem.
  • 7. Elegia: é um texto de exaltação à morte de alguém, sendo que a morte é elevada como o ponto máximo do texto. O emissor expressa tristeza, saudade, ciúme, decepção, desejo de morte. É um poema melancólico. Um bom exemplo é a peça Roan e yufa, de william shakespeare. Epitalâmia: é um texto relativo às noites nupciais líricas, ou seja, noites românticas com poemas e cantigas. Um bom exemplo de epitalâmia é a peça Romeu e Julieta nas noites nupciais. Ode (ou hino): é o poema lírico em que o emissor faz uma homenagem à pátria (e aos seus símbolos), às divindades, à mulher amada, ou a alguém ou algo importante para ele. O hino é uma ode com acompanhamento musical; Idílio (ou écloga): é o poema lírico em que o emissor expressa uma homenagem à natureza, às belezas e às riquezas que ela dá ao homem. É o poema bucólico, ou seja, que expressa o desejo de desfrutar de tais belezas e riquezas ao lado da amada (pastora), que enriquece ainda mais a paisagem, espaço ideal para a paixão. A écloga é um idílio com diálogos (muito rara); Sátira: é o poema lírico em que o emissor faz uma crítica a alguém ou a algo, em tom sério ou irônico. Acalanto: ou canção de ninar; Acróstico: (akros = extremidade; stikos = linha), composição lírica na qual as letras iniciais de cada verso formam uma palavra ou frase; Balada: uma das mais primitivas manifestações poéticas, são cantigas de amigo (elegias) com ritmo característico e refrão vocal que se destinamà dança; Canção (ou Cantiga, Trova): poema oral com acompanhamento musical; Gazal (ou Gazel): poesia amorosa dos persas e árabes; odes do oriente médio; Haicai: expressão japonesa que significa “versos cômicos” (=sátira). E o poema japonês formado de três versos que somam17 sílabas assimdistribuídas: 1° verso= 5 sílabas; 2° verso = 7 sílabas; 3° verso 5 sílabas; Soneto: é um texto em poesia com 14 versos, dividido em dois quartetos e dois tercetos, comrima geralmente em a-ba-b a-b-b-a c-d-c d-c-d. Vilancete: são as cantigas de autoria dos poetas vilões (cantigas de escárnio e de maldizer); satíricas, portanto.