O documento discute estratégias para ensinar matemática de forma contextualizada e lúdica para crianças, enfatizando a importância de atividades concretas, do trabalho em grupo e do uso de jogos que estimulem o raciocínio lógico.
2. Ensinar matemática é desenvolver o
raciocínio lógico, estimular o pensamento
independente, a criatividade e a
capacidade de resolver problemas.
Constance Kamii afirma que não existe
receita para ensinar o número, porém
alguns princípios nos ajudam a buscar
formas de desenvolver o pensamento da
criança e a criar atividades desafiadoras.
3. Encorajar a criança a colocar todos os
tipos de coisas em todos as espécies de
relações;
Encorajar a criança a pensar sobre o
número e a quantidade de objetos que
são significativos para ela;
Encorajar a criança a trocar ideias com
seus colegas, procurar entender a sua
lógica e intervir adequadamente.
5. Conhecimento Físico
É o conhecimento dos objetos da realidade
externa (propriedade observáveis que são
inerentes aos objetos).
6. Conhecimento Social
É o conhecimento que advém das
convenções construídas pelas pessoas.
Ele é externo e arbitrário.
7. Conhecimento Lógico-Matemático
É o conhecimento que tem origem na
coordenação das ações que a criança
exerce sobre os objetos; ele é estruturado
a partir da abstração reflexiva.
8. O ensino da Matemática inicia-se com a
exploração dos conceitos básicos
oportunizando ao educando o
reconhecimento e identificação dos
atributos de cor, forma, tamanho, posição
distância e espessura, com a utilização e
a manipulação de materiais concretos.
10. CLASSIFICAÇÃO
Coordenar semelhanças e diferenças;
Reunir os objetos de acordo com seus
atributos, de forma que as classes assim
formadas possam ser incluídas.
12. CONSERVAÇÃO
Compreender que determinada
quantidade permanece a mesma, ainda
que sua aparência ou sua disposição
especial sejam alteradas.
13. O ensino de matemática segue
alguns princípios que devem ser de
conhecimento do educador, para
que a matéria não se torne difícil e
incompreensível.
“Por ser uma ciência lógica, certas noções
precisam ser dadas.”
Irene Albuquerque
14. Matemática se ensina para a
vida , seu ensino deve partir da
vida, ou seja, a partir de
situações reais e concretas da
vida do educando.
15. A Matemática , muitas vezes, exige
memorização e, para isso, exige
compreensão. O educando deve
ser levado a descobrir e a
enunciar as regras, através de
curiosidade e busca de respostas.
17. Com o objetivo de sistematizar a
aprendizagem passando do
concreto para o semiconcreto e
posteriormente para o abstrato, o
educador poderá propor as
seguintes atividades:
18. Aproveitar todas as oportunidades para
realizar contagem, comparações e
agrupamentos;
Utilizar resultados de competição ou
preferências para trabalhar grades de
levantamento de dados, gráficos,
comparações;
Valorizar as atividades mentais de
estimativa.
19. Propor situações problemas com
dinheirinho, tais como;”_Quantas notas de
R$ 1,00 eu preciso para trocar por uma
nota de R$ 5,00?”
Utilizar blocos lógicos propondo atividades
de comparação, agrupamento,
ordenação, sequenciação, inclusão e arte.
Introduzir e sistematizar algoritmo
propondo passo a passo e graduando as
dificuldades (sempre utilizando material
concreto)
20.
21. Através do jogo a criança:
Libera e canaliza as suas energias;
Pode transformar uma realidade difícil;
Se socializa;
Dá vazão a fantasia;
Encontra prazer;
Desenvolve a motricidade ou habilidade
sensório-motora;
Desenvolve o pensamento lógico-
matemático.
22. “Para que os jogos produzam os efeitos
desejados é preciso que sejam, de certa
forma, dirigidos pelos educadores.”
Malba Tahan (1968)
23. As crianças aprendem muito mais com jogos do
que com folhas de atividades mimeografadas ou
xerocadas. As folhas com atividades passam
para as crianças a mensagem de que a verdade
só pode vir da cabeça do professor e que a
tarefa do aluno é dar a resposta certa que o
professor quer ouvir.
24. O jogo deve ser visto pelo professor como
uma das várias estratégias pedagógicas e
o sucesso da sua aplicação está
diretamente ligado ao planejamento
(como o conteúdo será abordado).
Durante todo o processo da
sistematização, o educando terá que ser
estimulado a realizar um registro da
atividade executada.
25. Critérios para um bom jogo
Propor alguma atividade interessante e
desafiadora para as crianças resolverem;
Permitir que as crianças possam se auto-
avaliar quanto a seu desempenho;
Permitir que todos os jogadores possam
participar ativamente do começo ao fim do
jogo.
26. Introduzindo jogos em grupos
Jogar com poucas crianças da turma para
demonstração;
Jogar com várias crianças e dizer ao
restante da turma que podem aprender
observando
Jogar em grupos pequeno até que todas
as crianças joguem com a professora;
Mostrar um jogo para as crianças e
perguntar se ele precisa ser explicado.
27. IMPORTANTE
Concorde com as ideias das crianças, e sua forma
de pensar, mesmo que elas lhe pareçam
estranhas;
Dê às crianças muito tempo para pensar;
Interfira sempre de forma indireta, nunca corrigindo
respostas erradas ou jogadas pouco inteligentes;
Incentive a interação.