O documento discute as atividades da Segunda Revolução Industrial e o imperialismo. A "partilha do mundo" resultou do interesse das potências europeias em investir em colônias para obter matérias-primas, mercados e áreas para emigração. A característica marcante do imperialismo foi a busca de novos mercados consumidores para as manufaturas dos países industrializados. Uma associação importante do capitalismo foi entre os interesses bancários e os capitais da produção agrícola na forma do capital financeiro.
1. ATIVIDADES SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E IMPERIALISMO.
1. (Cesgranrio) A "partilha do mundo" (1870 -1914) resultou do interesse das potências capitalistas europeias em:
a) investir seus capitais excedentes nas colônias, obter mercados fornecedores de matérias-primas e reservar
mercados para seus produtos industrializados;
b) desenvolver a produção de gêneros alimentícios nas colônias, visando suprir as deficiências de grãos existentes na
Europa na virada do século;
c) buscar "áreas novas" para a emigração, uma vez que a pressão demográfica na Europa exigia uma solução para o
problema;
d) promover o desenvolvimento das colônias através da aplicação de capitais excedentes em programas sociais e
educacionais;
e) favorecer a atuação dos missionários católicos junto aos pagãos e assegurar a livre concorrência comercial.
2. (Cesgranrio) A industrialização acelerada de diversos países, ao longo do século XIX, alterou o equilíbrio e a
dinâmica das relações internacionais. Com a Segunda Revolução Industrial emergiu o Imperialismo, cuja
característica marcante foi o(a):
a) substituição das intervenções militares pelo uso da diplomacia internacional.
b) busca de novos mercados consumidores para as manufaturas e os capitais excedentes dos países
industrializados.
c) manutenção da autonomia administrativa e dos governos nativos nas áreas conquistadas.
d) procura de especiarias, ouro e produtos tropicais inexistentes na Europa.
e) transferência de tecnologia, estimulada por uma política não intervencionista.
3. (Cesgranrio) Um dos aspectos mais importantes do sistema capitalista, na sua passagem do conteúdo liberal ao
monopolista, é a associação entre:
a) os interesses bancários e os capitais oriundos da produção agrícola na forma do capital financeiro.
Escola Estadual Ignácio Paes Leme
MATERIAL AULA DE HISTÓRIA
9º ANO
Professora: Elisângela M. Rodrigues
FOLHA
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2. b) o capital bancário e o capital industrial na forma do capital financeiro.
c) o capital financeiro e o capital fundiário como forma de conservação dos ideais fisiocratas.
d) o Estado e a economia garantindo a manutenção da posição não-intervencionista do Estado na produção industrial.
e) o Estado e a economia através da distribuição dos lucros da produção industrial aos pequenos agricultores.
Na segunda fase da Revolução Industrial, a partir de 1850, o sistema fabril buscava formas de otimizar a produção,
garantindo melhor produtividade. Nesse contexto, o engenheiro norte-americano propôs a divisão do trabalho segundo a
qual cada operário ficava responsável por uma única e repetitiva função, desconhecendo o processo total da produção.
Esse método foi largamente utilizado e ficou conhecido como taylorismo. Com base nisso e nas informações discutidas
anteriormente em sala, analise a charge:
4. Qual é a crítica feita na charge?
O fato de o operário trabalhar a 30
anos na mesma função e na
mesma fábrica e mesmo assim não
fazer ideia do que está produzindo.
(ALIENAÇÃO DO TRABALHADOR)
5. O que é mais importante
atualmente: a especialização de
tarefa ou adquirir múltiplas
habilidades? Reflita antes de responder e explique sua resposta.
Resposta pessoal: adquirir múltiplas habilidades se relaciona mais com o momento econômico que vivemos,
exemplo: eu como professora de uma determinada área tenho que saber fazer relações com outros conteúdos e
ainda apresentar alguma habilidade em manipular a tecnologia para oferecer um trabalho melhor.
Leia a seguir um resumo sobre a Segunda Revolução Industrial.
Com o desenvolvimento efetivo da atividade industrial em diversas partes do mundo, os donos dos meios de produção e
capitais começaram a direcionar recursos financeiros para o desvendamento e criação de novas tecnologias como
procedimentos produtivos, máquinas, equipamentos, entre outros. Todos com intuito de dinamizar e acelerar a
produtividade e, automaticamente, os percentuais de lucros.
3. Desse modo, grande parte dos avanços tecnológicos foi derivada de pesquisas científicas que são realizadas para o
aperfeiçoamento industrial. Esse processo é contínuo, pois constantemente busca novos materiais, novas tecnologias e
métodos de produção com o objetivo de ampliar as margens de lucros.
O período que mais marcou os avanços tecnológicos foi entre o final do século XIX até meados do século XX, quando o
mundo vivenciou uma série de avanços na tecnologia, na medicina, entre outros. Os fatos de maior destaque, assim
como na Primeira Revolução Industrial (1760 a 1860), foram em relação a inventos e descobertas. Dessa vez, porém, o
que impulsionou foi, sem dúvida, o petróleo, o motor a combustão, a utilização do aço e o uso da força das águas na
geração de energia elétrica, com a criação das usinas hidrelétricas.
O conjunto de novidades tecnológicas favoreceu uma flexibilização produtiva na atividade industrial, posicionando países
que lideram o processo de industrialização como algumas nações europeias, além dos Estados Unidos e Japão, que
ingressaram na Segunda Revolução Industrial. (1860 a 1900)
A Segunda Revolução Industrial focalizou a produção no seguimento de indústrias de grande porte (siderúrgicas,
metalúrgicas, petroquímicas, automobilísticas, transporte ferroviário e naval). Essa etapa da indústria mundial produziu
profundas modificações no contexto do espaço geográfico no qual essa revolução foi desenvolvida.
Disponível em: <http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/segunda-revolucao-industrial.htm>
6. COMPARE a primeira fase e a segunda fase da Revolução Industrial, elabore um parágrafo pontuando ao menos
duas diferenças.
A Primeira Revolução Industrial ocorreu na Inglaterra, enquanto a Segunda se estendeu a outros países
europeus, EUA e Japão.
No primeiro foi usado o carvão, ferro e vapor d’água e no segundo a energia elétrica, aço e petróleo, diferenças
essas se referem às fontes de energia.
7. ASSOCIE o surgimento de novas tecnologias e o desenvolvimento da produção ao processo do imperialismo no
século XIX.
A 2ª R.I. (Segunda Revolução Industrial) ampliou o volume da produção, tornando-se necessário a busca de
novos mercados consumidores e também a exploração de matérias primas, esses interesses levaram ao
processo denominado Imperialismo ou Neocolonialismo.
(Fuvest) Leia este texto, que se refere à dominação europeia sobre os povos e terras africanas.
4. “Desde o século XVI, os portugueses e, trezentos anos mais tarde, os franceses, britânicos e alemães souberam usar os
povos [africanos] mais fracos contra os mais fortes que desejavam submeter. Aliaram-se àqueles e somaram os seus
grandes números aos contingentes, em geral pequenos, de militares europeus”
Alberto da Costa e Silva. A África explicada aos meus filhos. Rio de Janeiro: Agir, 2008, p. 98.
8. Diferencie a presença europeia na África nos dois períodos aos quais o texto se refere.
No século XVI a presença portuguesa na África está relacionada ao processo de expansão marítima e ao
momento que chamamos de capitalismo comercial, com ênfase na obtenção de mão de obra escrava.
O processo do Neocolonialismo realizou-se no contexto do séc. XIX, quando houve a necessidade de escoar a
produção industrial.
9. Indique uma decorrência, para o continente africano, dessa política colonial de estimular conflitos internos.
Esses conflitos fragilizam as relações entre os povos e acirra as disputas entre grupos, fragilizando os mesmos
frente ao processo de expansão imperialista e impedindo uma administração própria dos recursos naturais. A
divisão do continente desconsidera questões culturais e diferenças na forma de organização.
Para Casa de História: Leia o texto a seguir para responder à próxima questão.
“A Revolução Industrial teve consequências dramáticas para todos os grupos de trabalhadores. (...) Os males sociais das
fábricas, das cidades fabris e das mineiras e as tragédias dos trabalhadores domésticos agora desempregados estavam
entre os primeiros aspectos da ordem que requeria a atenção dos reformadores. (...)
HENDERSON, W. O. A Revolução Industrial. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1979. p. 122-128.
Várias ideologias surgiram para combater os “males sociais das fábricas”. Foram elas, o socialismo utópico, o marxismo,
o anarquismo, entre outras. Ao mesmo tempo, o liberalismo econômico defendia os interesses da classe que mais se
beneficiava com o processo de industrialização.
10. Faça uma pesquisa buscando conhecimentos sobre o tema, depois elabore um quadro comparativo como
esse no caderno ou em folha sulfite e preencha as informações sobre cada uma dessas ideologias.
5. Defende o (a): Métodos Classe/grupo que apoia:
Liberalismo A não intervenção do Estado na
economia. Livre concorrência e a
lei da oferta e da procura.
O Estado, que deve proteger as
liberdades individuais, capaz e
impor restrições aos indivíduos.
‘onde não há lei, não há liberdade’.
John Locke.
Classe média em ascensão.
Socialismo
Utópico
Igualdade social sem levar em
conta as dificuldades e sem
apontar os caminhos viáveis para
se conquistá-las.
A transformação social
aconteceria de forma pacífica, sem
conflitos entre patrões e
empregados.
Intelectuais e grupos de
trabalhadores.
Socialismo
Científico
Projeto social que buscava formas
para superar as dificuldades
sociais.
Luta de classes, da revolução
proletária e da luta armada.
Os trabalhadores (classe
explorada).
Anarquismo O fim de qualquer forma de
autoridade e dominação.
Debates sobre a necessidade de
uma moral anarquista, de uma
plataforma organizacional.
Movimento de massas.
Socialismo
Cristão
Defendem o socialismo baseado
em princípios cristãos.
Socialismo baseado nos ideais do
cristianismo, oposto à luta de
classes e ao ateísmo.
Alguns membros da Igreja
Católica.
6. Defende o (a): Métodos Classe/grupo que apoia:
Liberalismo A não intervenção do Estado na
economia. Livre concorrência e a
lei da oferta e da procura.
O Estado, que deve proteger as
liberdades individuais, capaz e
impor restrições aos indivíduos.
‘onde não há lei, não há liberdade’.
John Locke.
Classe média em ascensão.
Socialismo
Utópico
Igualdade social sem levar em
conta as dificuldades e sem
apontar os caminhos viáveis para
se conquistá-las.
A transformação social
aconteceria de forma pacífica, sem
conflitos entre patrões e
empregados.
Intelectuais e grupos de
trabalhadores.
Socialismo
Científico
Projeto social que buscava formas
para superar as dificuldades
sociais.
Luta de classes, da revolução
proletária e da luta armada.
Os trabalhadores (classe
explorada).
Anarquismo O fim de qualquer forma de
autoridade e dominação.
Debates sobre a necessidade de
uma moral anarquista, de uma
plataforma organizacional.
Movimento de massas.
Socialismo
Cristão
Defendem o socialismo baseado
em princípios cristãos.
Socialismo baseado nos ideais do
cristianismo, oposto à luta de
classes e ao ateísmo.
Alguns membros da Igreja
Católica.