2. Narração alegórica que envolve algum preceito de moral,
alguma verdade importante.
Comparação desenvolvida em pequeno conto, no qual se
encerra uma verdade, um ensinamento.
Trata-se de uma história curta, cujos elementos são eventos e
fatos da vida quotidiana.
Os acontecimentos ilustram uma verdade moral ou espiritual
contida na história.
Definição Parábola
3. Parábola do Grão de Mostarda
Parábola da Rede
Parábola da Candeia
Parábola do Fariseu e do Publicano
4.
5. "O Reino dos céus é como um grão de mostarda que um homem plantou em
seu campo. Embora seja a menor entre todas as sementes, quando cresce,
torna-se a maior das hortaliças e atinge a altura de uma árvore, de modo que
as aves do céu vêm fazer os seus ninhos em seus ramos".
“Pois em verdade vos digo, se tivésseis a fé do tamanho de um grão de
mostarda, diríeis a esta montanha: Transporta-te daí para ali e ela se
transportaria, e nada vos seria impossível.”
Parábola do Grão de Mostarda
MATEUS - XVII, 14 a 20
MATEUS – VIII, 31 e 32; MARCOS – IV, 30 A 32; LUCAS – XIII,18 e 19
6. "O Reino dos céus é como um grão de mostarda que um homem plantou em
seu campo.
Quando usada objetivamente designa o mundo exterior, isto é, o Universo;
Tomada no sentido subjetivo, a expressão reino dos céus designa a
tranquilidade de consciência, a paz interior, a felicidade íntima, a suavidade
no coração, a calma interna, a fé viva em Deus, tudo isso originado da
perfeita compreensão das leis divinas e de completa submissão à vontade
de Deus.
Parábola do Grão de Mostarda
7. O grão representa o ponto de partida, a origem do planeta e da Humanidade
(estado rudimentar); em que o crescimento oculto do grão, sua afloração,
desenvolvimento e transformação em árvore simbolizam as fases por que tem
passado o nosso mundo: as da formação e desenvolvimento dos reinos mineral,
vegetal, animal e humano; as de depuração e transformação física do planeta; e
física, moral e intelectual da Humanidade.
Os ramos da árvore indicam o grau de evolução que aquele atingirá, para se tornar
morada de paz e de felicidade, que os Espíritos purificados virão habitar e onde,
continuando a progredir com ela, chegarão à perfeição.
Parábola do Grão de Mostarda
8. “A semente de mostarda, a que se refere Jesus, constitui o
gesto, a palavra, o pensamento da criatura. Há muitas pessoas
que falam bastante em humildade, mas nunca revelam um
gesto de obediência. Jamais realizaremos a bondade, sem
começarmos a ser bons. […]
O Senhor ensinou, muitas vezes, que o reino dos céus está
dentro de nós. Ora, é portanto em nós mesmos que devemos
desenvolver o trabalho magnânimo de realização divina, sem
o que não passaremos de grandes irrefletidos.
9. A floresta também começou de sementes minúsculas. E nós, espiritualmente
falando, temos vivido em densa floresta de males, criados por nós mesmos, em
razão da invigilância na escolha de sementes espirituais. A palestra de uma hora,
o pensamento de um dia, o gesto de um momento, podem representar muito
em nossas vidas. Tenhamos cuidado com as coisas pequeninas e selecionemos os
grãos de mostarda do reino dos céus.
Toda vez que pegarmos desses grãos, consoante a Palavra Divina, semeando-os
no campo íntimo, receberemos do Senhor todo o auxílio necessário. […] Nossa
semeadura crescerá e, em breve tempo, atingiremos elevadas edificações.”
Os Mensageiros - 35
10. As montanhas que a fé desloca são as dificuldades, as resistências, a má vontade, os
preconceitos da rotina, o interesse material, o egoísmo, a cegueira do fanatismo e as
paixões orgulhosas e tantas outras montanhas que barram o caminho a quem trabalha
pelo progresso da Humanidade.
A fé robusta dá a perseverança, a energia e os recursos que fazem se vençam os
obstáculos, assim nas pequenas coisas, que nas grandes.
Da fé vacilante resultam a incerteza e a hesitação de que se aproveitam os adversários que
se têm de combater; essa fé não procura os meios de vencer, porque não acredita que
possa vencer.
Parábola do Grão de Mostarda
ESE - XIX
11. A fé sincera e verdadeira é sempre calma; faculta a paciência que
sabe esperar, porque, tendo seu ponto de apoio na inteligência e na
compreensão das coisas, tem a certeza de chegar ao objetivo visado.
A fé vacilante sente a sua própria fraqueza; quando a estimula o
interesse, toma-se furibunda e julga suprir, com a violência, a força
que lhe falece.
A calma na luta é sempre um sinal de força e de confiança; a
violência, ao contrário, denota fraqueza e dúvida de si mesmo.
ESE - XIX
12.
13. “O Reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar e que
apanha toda qualidade de peixes.
E, estando cheia, a puxam para a praia e, assentando-se, apanham para
os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora.
Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos e separarão os
maus dentre os justos.
E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali, haverá pranto e ranger de
dentes.”
Parábola da Rede
MATEUS - XIII, 47 a
50
14. “O Reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar e
que apanha toda qualidade de peixes.
A rede representa a Lei de Amor, inscrita por Deus em todas as
consciências, e os peixes de toda a espécie apanhados por ela são
os homens de todas as raças e de todos os credos, que serão
julgados de acordo com as suas obras.
Parábola da Rede
15. “E, estando cheia, a puxam para a praia e, assentando-se, apanham para os cestos os
bons; os ruins, porém, lançam fora”
A cada momento fazemos nossas escolhas, operando nas mais variadas frentes, pela
seleção de companhias, situações, interesses e desejos. Em consequência, nos
deparamos sempre com os resultados do uso do livre-arbítrio: positivos ou negativos.
Os pontos positivos são vitórias espirituais que nos fazem ascender a mais um degrau
na escada evolutiva. Os resultados negativos serão “lançados fora”, no mar da
para que ocorram as devidas retificações, no momento apropriado, determinado pela
lei de causa e efeito.
Parábola da Rede
16. “Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos e
separarão os maus dentre os justos”
Significa, apenas, o fim de um período e início do outro, marcados pelas inevitáveis
transições.
Jesus, como governador do Planeta, presidirá essas transformações, auxiliado pelos seus
servidores diretos, os Espíritos puros, citados como “anjos” na parábola.
Esses anjos celestiais, por sua vez, contam com o apoio de Espíritos esclarecidos,
benfeitores e entidades amigas que, assumindo missões e compromissos, como
encarnados ou desencarnados, saberão aliviar dores, gerir as perturbações e conflitos.
Parábola da Rede
17. “E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali, haverá pranto e ranger de dentes”
O “pranto” e o “ranger de dentes” são as provações amargas que os Espíritos
endividados, perante Deus e si mesmos, deverão passar.
O fogo depurador das reencarnações reparadoras, determinado pela lei de causa e
efeito, lhes reajustarão a marcha evolutiva.
O momento de transição por que passa o Planeta, caracteriza-se uma aferição de
morais e de impulsos progressivos da inteligência humana, marcados sim, por prantos
ranger de dentes, necessários ao processo de transformação da Humanidade.
Parábola da Rede
18. Obs erv a em derredor de ti e rec onh ec erás onde, c om o e quando Deus
te c h am a em s ilênc io a c olaborar c om ele, s eja no des env olv im ento
das boas ob r as , na s us tentaç ão d a p ac iênc ia, na inter v enç ão c ar id os a
em assuntos inquietantes para que o mal não interrompa a
c ons truç ão do bem , na palav ra ilum inativ a ou na s eara do
c onh ec im ento s uperior,
h abitualm ente am eaç ada pelo as s alto das trev as .
Sem dúv ida, em lugar algum e em tem po algum , nada c ons eguirem os ,
na es s ênc ia, planear , organiz ar, c onduz ir, ins tituir ou f az er s em
Deus; no entanto , em atividade alguma não nos é lícito olvidar que
Deus igualm ente
es pera por nós .
Encontro marcado - 16
19. Recordemos que a tribulação produz fortaleza e paciência e, em
verdade, ninguém encontra o tesouro da experiência, no
pântano da ociosidade.
É necessário acordar com o dia, seguindo-lhe o curso brilhante
de serviço, nas oportunidades de trabalho que ele nos
descortina.
A existência terrestre é passagem para a luz eterna.
E prosseguir com o Cristo é acompanhar-lhe as pegadas,
evitando o desvio insidioso.
Vinha de Luz - 142
20.
21. “E ninguém, acendendo uma candeia, a põe em oculto, nem debaixo
do alqueire, mas no velador, para que os que entram vejam a luz.
A candeia do corpo é o olho. Sendo, pois, o teu olho simples, também todo
o teu corpo será luminoso; mas, se for mau, também o teu corpo será
tenebroso.
Vê, pois, que a luz que em ti há não sejam trevas.
Se, pois, todo o teu corpo é luminoso, não tendo em trevas parte alguma,
todo será luminoso, como quando a candeia te alumia com o seu
resplendor.”
Parábola da Candeia
LUCAS - XI, 33 a 36
22. “E ninguém, acendendo uma candeia, a põe em oculto, nem debaixo do
alqueire, mas no velador, para que os que entram vejam a luz.
Todo o conhecimento destinado à melhoria moral e intelectual do ser humano não
deve permanecer oculto, mas ser amplamente divulgado.
A candeia simboliza instrumento de iluminação cuja chama, alimentada pelo óleo
a abastece, afasta a escuridão reinante.
Do ponto de vista espiritual, a candeia assemelha-se à mente esclarecida e
enobrecida de valores morais que afasta as trevas da ignorância existentes na
Humanidade.
Parábola da Candeia
23. “A candeia do corpo é o olho. Sendo, pois, o teu olho simples, também todo o teu
corpo será luminoso; mas, se for mau, também o teu corpo será tenebroso. Vê, pois,
que a luz que em ti há não sejam trevas. Se, pois, todo o teu corpo é luminoso, não
tendo em trevas parte alguma, todo será luminoso, como quando a candeia te
alumia com o seu resplendor.”
Na medida em que há perseverança na luta educativa, as sugestões negativas do
não atingem a criatura humana. Caminhando em direção ao bem, o Espírito se
pouco a pouco das paixões inferiores, revelando um corpo luminoso de virtudes. Por
outro lado, mantendo-se envolvido pela túnica da humildade, da benevolência, do
perdão e da fé, aprende a incorporar a luz em si mesmo.
Parábola da Candeia
24. Nossa existência é uma candeia viva. É um erro lamentável despender nossas forças, sem
proveito para ninguém, sob a medida de nosso egoísmo, de nossa vaidade ou de nossa
limitação pessoal. Coloquemos nossas possibilidades ao dispor dos semelhantes. Ninguém deve
amealhar as vantagens da experiência terrestre somente para si. Cada Espírito provisoriamente
encarnado, no círculo humano, goza de imensas prerrogativas, quanto à difusão do bem, se
persevera na observância do Amor Universal.
Prega, pois, as revelações do Alto, fazendo-as mais formosas e brilhantes em teus lábios; insta
com parentes e amigos para que aceitem as verdades imperecíveis; mas, não olvides que a
candeia viva da iluminação espiritual é a perfeita imagem de ti mesmo. Transforma as tuas
energias em bondade e compreensão redentoras para toda gente, gastando, para isso, o óleo
de tua boa vontade, na renúncia e no sacrifício, e tua vida, em Cristo, passará realmente a
brilhar. Fonte Viva - 81
25. “À medida que te recolhas no exercício
legítimo do amor cristão, em
demonstrações genuínas de
do Evangelho sentido, vivido e aplicado,
controlarás tua capacidade irradiante,
segundo os ditames da própria alma!”
“Ora, vigia, movimenta-te no
esforço digno e sê feliz!
A tua luz crescerá com a
dilatação de teu devotamento ao
Bem Infinito.”
Voltei – Novo Despertar
26.
27. “E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram
justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo, a orar; um, fariseu, e o
outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te
dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda
como este publicano. Jejuo duas vezes na semana e dou os dízimos de tudo quanto
possuo.
O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu,
mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!
Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si
mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.”
Parábola do Fariseu e do Publicano
LUCAS - XVIII, 9 a 14
28. “E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo
que eram justos, e desprezavam os outros”
A ponderação de Jesus registrada nesse versículo nos fala do excesso
de confiança que conduz a pessoa a julgar-se como sendo referência
justiça.
Este tipo de comportamento, em geral alimentado pelo orgulho e
vaidade, nos transformam em pessoas presunçosas e arrogantes, a
ponto de julgar e desprezar os outros, o que pensam e o que fazem.
Parábola do Fariseu e do Publicano
29. “Dois homens subiram ao templo, a orar; um, fariseu, e o outro,
publicano.”
Fariseus: Servis cumpridores das práticas exteriores do culto e das
cerimônias; inimigos dos inovadores, sob as aparências de meticulosa
devoção, ocultavam costumes dissolutos, muito orgulho e, acima de tudo,
excessiva ânsia de dominação. Tinham a religião mais como meio de
chegarem a seus fins, do que como objeto de fé sincera.
Publicanos: não representavam uma casta sacerdotal, mas, sim, cobradores
de impostos ou de tributos definidos pelo domínio romano na Palestina.
Parábola do Fariseu e do Publicano
30. “O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou,
porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem
ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana e dou os dízimos de tudo
quanto possuo”
Oração com expressões negativas que refletem orgulho, vaidade, auto louvação;
Ironias e comparações infelizes; discriminação;
Falta de humildade e recetividade;
Foco de interesse não era difusão e vivência da palavra de Deus, mas as
manifestações de culto externo.
Parábola do Fariseu e do Publicano
31. “O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria
levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem
misericórdia de mim, pecador!.”
Posição de humildade, respeito (“de longe”) ao se dirigir, em prece, a Deus;
Atitude humilde, demonstrando que conhece os seus defeitos, sabe que é
pecador, e nem ousar levantar os olhos para o céu;
A humildade é, possivelmente, a mais difícil das virtudes a ser conquistada
no mundo atual que, governado pelo materialismo, enfatiza o orgulho e a
vaidade.
Parábola do Fariseu e do Publicano
32. Jesus definiu claramente as qualidades da prece.
Quando orardes, diz ele, não vos ponhais em evidência; antes, orai
em secreto. Não afeteis orar muito, pois não é pela multiplicidade
das palavras que sereis escutados , mas pela sinceridade delas.
Antes de orardes, se tiverdes qualquer coisa contra alguém,
perdoai-lhe, visto que a prece não pode ser agradável a Deus, se
não par te de um coração purificado de todo sentimento contrário à
caridade.
Orai, enfim, com humildade, como o publicano, e não com orgulho,
como o fariseu. Examinai os vossos defeitos, não as vossas
qualidades e, se vos comparardes aos outros , procurai o que há em
vós de mau. ESE – XVIII - 1
33. Onde está a humildade, há disposição para servir fielmente a Jesus. O
verdadeiro humilde, embora conheça a insuficiência própria, declara-
se escravo da vontade do Senhor, para atender-lhe aos sublimes
desígnios, seja onde for.
Pontos e Contos - 41
34. O Evangelho segundo o Espiritismo
A Gênese
Encontro Marcado – Chico Xavier / Emmanuel
Vinha de Luz – Chico Xavier / Emmanuel
Fonte Viva – Chico Xavier / Emmanuel
Livro da Esperança - Chico Xavier / Emmanuel
Os Mensageiros – Chico Xavier / André Luiz
Voltei – Chico Xavier / Irmão Jacob
Pontos e Contos – Chico Xavier / Irmão X
Renovando Atitudes – Francisco do Espírito Santo Neto / Hammed
Parábolas evangélicas – Rodolfo Calligaris
Parábolas e Ensinos de Jesus – Cairbar Schutel
Bibliografia
35. Cada boa ação que você pratica é uma luz
que você criaem torno de seus próprios
passos.
Notas do Editor
Jesus ensinava por meio de diálogos, respondendo simplesmente a perguntas, proferindo sermões, comentando uma ocorrência com seus discípulos, contando parábolas e, acima de tudo, pelo seu exemplo sublime de vida.
A propósito, cabe aqui lembrar: Servir de exemplo não é a melhor forma de ensinar, é a única forma de ensinar.”
Se Jesus não tivesse sido o exemplo vivo de tudo aquilo que ensinou, seus ensinamentos não teriam sobrevivido até hoje nos corações dos homens de bem.
Sem ignorar verdade tão importante, vejamos, na linha do estudo que vamos fazer, como o Mestre ensinava por palavras.
Em cada lugar escolhia a forma mais adequada de falar, sempre ensinando, paciente, aos que tinham e aos que não tinham ouvidos de ouvir.
O objetivo deste estudo, à semelhança do grão de mostarda, é enaltecer o desenvolvimento das virtudes que temos dentro de cada um de nós, a fim de que nos tornemos árvores frondosas em virtude e sabedoria. Evolução moral e intelectual.
O grão de mostarda serviu duas vezes para as comparações de Jesus: uma vez comparou-o ao Reino dos Céus; outra, à Fé.
Reino dos ceus: estado de felicidade proporcional ao grau de perfeição adquirida; materialização da felicidade dos bem-aventurados; obra divina no coração dos homens; estado de sublimação da alma, criado por ela própria, através de reencarnações incessantes. (Espiritismo de A a Z, FEB)
Em termos universo, mais concretamente ao planeta Terra.
A comparação do Reino dos Céus com um grão de mostarda, que, de pequenino que é, se torna árvore grande, em cujos ramos os pássaros vêm habitar….
Mundos primitivos, expiações e prova, regeneração, ditosos, celestes
Em termos individuais:
André Luiz em Mensageiros
“Pois em verdade vos digo, se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: Transporta-te daí para ali e ela se transportaria, e nada vos seria impossível.”
A Fé verdadeira estuda, examina, critica, questiona, pesquisa, e cresce sempre no conhecimento e na vivência do Evangelho de Jesus.
O estudo e a pesquisa dilatam-lhe os horizontes de percepção; adquire uma fé viva e inabalável, porque baseada no conhecimento; expande-se sua consciência espiritual; o esforço e a boa vontade levam-na às mais esplêndidas realizações no campo do Bem; e assim, num aperfeiçoamento constante e prolongado, vem a constituir-se um ponto de apoio a. outras criaturas, que dela se acercam, necessitadas de ajuda e alivio para os seus males, como as aves buscam repouso na sombra amena e acolhedora do arvoredo.
Fé é a confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. Ela dá uma espécie de lucidez que permite se veja, em pensamento, a meta que se quer alcançar e os meios de chegar lá, de sorte que aquele que a possui caminha, por assim dizer, com absoluta segurança.
Nos fala do momento de mudanças que a humanidade deverá passar, decorrente da lei do progresso. Transformação moral.
Génese: Significa deste ciclo evolutivo da Humanidade terrena, com o desaparecimento de todos os seus usos, costumes e instituições contrários à Moral e à Justiça.
…
A Lei de Amor, aqui representada pela rede, nos oferece, em qualquer situação e época, os instrumentos necessários para navegarmos no “mar da vida” com segurança. Tais instrumentos são: a inteligência, a saúde, a palavra, os recursos financeiros, o aprendizado, a família, os amigos, o apoio religioso etc. São elementos que se bem aproveitados e aplicados, poderão suprir o nosso Espírito, concedendo--nos sustentação para ascender a novos patamares de progresso.
Essa é uma contextualização da parábola no plano individual.
Entretanto, o processo de seleção — simbolizado na triagem dos peixes bons e ruins que o texto evangélico especifica — pode ser aplicado às transformações que, coletivamente acontecem na Humanidade.
À primeira vista, este versículo sugere que estamos destinados a aguardar o momento da consumação ou julgamento final, sempre de sentido punitivo. Mas a “consumação dos séculos” é um fato de natureza evolutiva.
Efetivamente, a Humanidade terrestre passa por ocorrências difíceis, vivendo sob o impacto de dores e de sacrifícios.
Valores, atitudes correctas
emmanuel
Tribulações – pranto e ranger de dentes
Emmanuel
Insidioso : traiçoeiro
A parábola da candeia revela o quanto é importante fazer a divulgação de verdades espirituais.
Mantêm-se na retaguarda espiritual quem acredita que conhecimentos superiores, destinados à melhoria humana, devam permanecer ocultos, em círculos fechados, inacessíveis às massas populares. Por força da lei do progresso a verdade chega, à medida que o ser humano evolui.
A palavra alqueire, citada no texto, é antiga medida de capacidade que servia também para guardar a reserva do óleo destinada a abastecer a candeia.
Segundo Jesus, a candeia acesa deve ser colocada no velador, assim a luz se espalha de maneira uniforme, facilitando a visão das pessoas. Tais ensinamentos do Mestre “[...] dão-nos a entender, claramente, que as leis divinas devem ser expostas por aqueles que tiveram a felicidade de conhecê-las, pois sem esse conhecimento paralisar-se-ia a marcha da evolução humana.
Sabemos que nem todos estão predispostos a acolher a luz. Por isso, quem mais sabe ou quem mais possui valores morais deve, com naturalidade, irradiar pensamentos, palavras, ações, atitudes e gestos que atinjam os circunstantes de modo agradável e edificante, como chama abençoada.
O Espírito que já amealhou recursos no bem retira dos acontecimentos cotidianos, preciosas lições, inacessíveis ao cidadão comum.
Isso acontece porque ele tem desenvolvida a visão interior, resultante das inúmeras experiências acumuladas ao longo das reencarnações.
Perante o desejo de auxiliar o próximo, devemos aprender a irradiar o bem de forma contínua, independentemente da pessoa ou situação.
EMMANUEL
Irmão Jacob - chico
A parábola do fariseu e do publicano destaca os malefícios do orgulho e os benefícios da humildade.
Esclarece também a respeito das qualidades da prece.
1. Confiar em si mesmo não representa algo condenável. Ao contrário, demonstra confiança no que se sabe e na fé que se abraça.
Os fariseus (do hebreu parush, divisão, separação) formavam uma das mais influentes seitas judaicas à época de Jesus. Tomavam parte ativa nas controvérsias religiosas.
Jesus montou um cenário que nos auxilia o entendimento da sua parábola, selecionando o local e personagens bastante conhecidos, para ilustrar os malefícios do orgulho e os benefícios da humildade.
O templo, lugar onde ocorreu o encontro do fariseu e do publicano, é usualmente entendido como um espaço sagrado, destinado às práticas religiosas; ao louvor, agradecimento e súplicas dirigidas a Deus. É sempre visto como um local de oração.
A opção de Jesus de ilustrar a parábola com esses dois personagens sugere ser proposital, nos permitindo refletir se, face o programa de melhoria que estamos empenhados, estamos colocando em prática as lições edificantes que nos chegam continuamente do plano maior
A oração do fariseu tem expressões infelizes que refletem, sobretudo, orgulho religioso, considerado como vaidade perniciosa, já que pode conduzir à falsa crença de que, sendo religioso ou praticante de uma religião, é uma criatura melhor, superior, iluminada ou escolhida por Deus.
O fariseu não proferiu uma prece, propriamente dita, mas uma vaidosa autolouvação.
O que vale, dentro das técnicas preconizadas, é o sentimento que domina. Ironizar, fazer comparações infelizes é fugir aos padrões de que se deve revestir. Orando, devemos nos colocar em estado de humildade e receptividade.
A personalidade orgulhosa e vaidosa do fariseu revela também preconceito e discriminação quando se compara ao publicano.
Na sua prece o fariseu se vê também como pessoa justa quando afirma: “Jejuo duas vezes na semana e dou os dízimos de tudo quanto possuo”. Percebe-se que o seu foco de interesse não era difusão e vivência da palavra de Deus, mas as manifestações de culto externo. As práticas religiosas da lei moisaica determinavam o jejum e o pagamento do dízimo como regras de condutas dos fiéis.
jejum de maus pensamentos, de palavras e ações contrárias ao bem. É certo que para realizarmos a nossa transformação moral é necessário definirmos um “regime de jejum” contra as imperfeições que ainda possuímos