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Artigo para a disciplina de Educação Matemática e Tecnologia
             Professora: Leandra Anversa Fioreze
         Universidade Federal do Rio Grande do Sul
                  Fernando de Freitas Nunes
 Recomendação do I Seminário de Informática na
 Educação, realizado em 1981:

 “Não considerar o uso de computadores e recursos
 computacionais como nova panacéia para enfrentar
 problemas de educação básica ou como substituto
 eficaz das carências de docentes e recursos
 instrucionais elementares ou de outra natureza”.
 (OLIVEIRA apud RIZZA, 2009, p. 6)
 Barrera-Osorio avaliou um projeto realizado na Colômbia em
  que foram doados 114 mil computadores a 6 mil escolas. De
  acordo com seus estudos “o programa parece ter tido pouco
  efeito sobre as notas dos alunos nos testes e em outros
  resultados [...] Parece que os computadores não
  influenciaram a experiência diária de aprendizagem dos
  alunos” (BARRERA-OSORIO, 2011).
 “o uso da internet na escola não implica uma maior
  preferência pelos conteúdos educacionais ou culturais”
  (SALA; CHALEZEQUER, 2009, p. 65)
 Pensar e usar esta tecnologia para repetir os procedimentos
  que ocorriam na escola sem ela, provavelmente manterá o
  estado atual da educação. Fundamental é descobrir como
  usá-la para alcançar resultados que aproveitem o máximo
  de rendimento de suas características específicas e
  inusuais. (FAGUNDES apud, BASSO ‘et. al.’, 1999)
 Pesquisas mostram que o jovem brasileiro passa em média
 4 horas por dia em frente ao computador e costuma fazer
 várias coisas ao mesmo tempo. Para milhares de jovens, a
 internet é a melhor forma de encontrar amigos, ouvir
 músicas, trocar mensagens e se divertir. Hoje a internet é,
 entre outras coisas, um grande banco de dados
 multimídia, sem fronteiras e sem limites. Instituições
 de pesquisa, jornalistas, políticos, bibliotecas do mundo
 estão acessíveis em um clique. Instituições oferecem cursos
 à distância. A informação está disponível. O desafio é
 encontrá-la, analisá-la e usá-la para gerar
 conhecimento. (Brasil, 2011)
 “Como a escolarização generalizada é uma invenção
 social muito recente, duas conclusões se impõem: a
 primeira é rejeitar a confusão que continua a
 existir entre educação e escolarização; a segunda, é
 rejeitar uma outra confusão que sobrepões educação a
 ensino. Todos estamos condenados a aprender,
 mas a maior parte daquilo que sabemos não nos
 foi ensinado na escola e, em um passado recente, a
 maior parte das pessoas não frequentava a escola”.
 (CANÁRIO, 2006, p. 35)
 Graells (apud. SALA; CHALEZEQUER, 2009, p. 59) sugere:
 a) Lousas digitais em todas as salas de aula. Pelo menos um
    computador conectado à internet e um projetor de vídeo
    [...];
   b) Computadores de apoio nas salas de aula.
   c) Salas de informática ou aulas informatizadas com um
    computador para cada aluno ou par de alunos.
   d) Intranet educativa;
   e) biblioteca ou salas de estudo com computadores com
    conexão à internet para o trabalho individual dos
    estudantes, e que eles tenham também um computador
    conectado à internet em casa.
 [...] produção de mudanças à ruptura com aquilo
 que têm sido as invariantes organizacionais da
 escola (os modos de gestão do tempo, do espaço, do
 grupo de alunos, etc.). Só uma intervenção
 orientada para essa ruptura poderá prevenir a
 sorte da maior parte das inovações, condenadas a
 um estatuto periférico que vem se acrescentar ao
 que já existe, sem introduzir nenhuma alteração
 qualitativa na relação com o saber. (CANÁRIO,
 2006, p, 19)
 [...] a escola constitui uma ‘invenção’ histórica, [...]
 porém, é fato que nossa postura geral e habitual frente
 à escola a considera algo ‘natural’, que nessa qualidade
 sempre teria existido e sempre existirá na configuração
 que nos é familiar. Destacar o caráter ‘histórico’ da
 escola significa destacar que estamos frente a uma
 criação humana, portanto contingente e suscetível de
 assumir vários futuros possíveis. É justamente na
 medida em que constitui uma ‘invenção’ que se torna
 possível pensar a possibilidade de sua ‘reinvenção’.
 (CANÁRIO, 2009, p. 85)
 A tecnologia é boa ou ruim para a escola?




 Como a tecnologia é boa para a escola?
   BARRERA-OSORIO, Felipe. Duas visões sobre tecnologias na educação: depoimento. [07 de fevereiro,
    2011]. São Paulo. Entrevista concedida a Mariana Mandelli.

   BASSO, Marcus V. A. FAGUNDES, Léa da Cruz. TAROUCO, Liane M. R. COSTA, Antônio C. R.
    Educação tecnológica e/na educação matemática: Aplicações da matemática elementar na sala de aula
    ou “focinho de porco não é tomada”. Revista Informática na Educação. Pós-Graduação em Informática
    na Educação – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Outubro de 2009.

   BRASIL: Ministério da Educação. A era da comunicação. In: Informática e educação. TV Escola –
    MEC. 2011. v. 5, cap. 2, 13 min.

   CANÁRIO, Rui. A escola tem futuro? Das promessas às incertezas. Porto Alegre. Artmed. 2006.

   RIZZA, Cristina M. S. Informática educacional no ensino de geografia por professores de escolas
    municipais de Uberlândia. 37 f. Monografia. Instituto de Geografia, Universidade Federal de
    Uberlândia. Uberlândia. 2009.

   SALA, Xavier Bringué; CHALEZQUER, Charo Sádaba (Org.). A geração interativa na Ibero-América:
    crianças e adolescentes diante das telas. Fundação Telefônica: São Paulo, 2009.

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Artigo de Edumatec

  • 1. Artigo para a disciplina de Educação Matemática e Tecnologia Professora: Leandra Anversa Fioreze Universidade Federal do Rio Grande do Sul Fernando de Freitas Nunes
  • 2.
  • 3.  Recomendação do I Seminário de Informática na Educação, realizado em 1981:  “Não considerar o uso de computadores e recursos computacionais como nova panacéia para enfrentar problemas de educação básica ou como substituto eficaz das carências de docentes e recursos instrucionais elementares ou de outra natureza”. (OLIVEIRA apud RIZZA, 2009, p. 6)
  • 4.  Barrera-Osorio avaliou um projeto realizado na Colômbia em que foram doados 114 mil computadores a 6 mil escolas. De acordo com seus estudos “o programa parece ter tido pouco efeito sobre as notas dos alunos nos testes e em outros resultados [...] Parece que os computadores não influenciaram a experiência diária de aprendizagem dos alunos” (BARRERA-OSORIO, 2011).  “o uso da internet na escola não implica uma maior preferência pelos conteúdos educacionais ou culturais” (SALA; CHALEZEQUER, 2009, p. 65)  Pensar e usar esta tecnologia para repetir os procedimentos que ocorriam na escola sem ela, provavelmente manterá o estado atual da educação. Fundamental é descobrir como usá-la para alcançar resultados que aproveitem o máximo de rendimento de suas características específicas e inusuais. (FAGUNDES apud, BASSO ‘et. al.’, 1999)
  • 5.  Pesquisas mostram que o jovem brasileiro passa em média 4 horas por dia em frente ao computador e costuma fazer várias coisas ao mesmo tempo. Para milhares de jovens, a internet é a melhor forma de encontrar amigos, ouvir músicas, trocar mensagens e se divertir. Hoje a internet é, entre outras coisas, um grande banco de dados multimídia, sem fronteiras e sem limites. Instituições de pesquisa, jornalistas, políticos, bibliotecas do mundo estão acessíveis em um clique. Instituições oferecem cursos à distância. A informação está disponível. O desafio é encontrá-la, analisá-la e usá-la para gerar conhecimento. (Brasil, 2011)
  • 6.  “Como a escolarização generalizada é uma invenção social muito recente, duas conclusões se impõem: a primeira é rejeitar a confusão que continua a existir entre educação e escolarização; a segunda, é rejeitar uma outra confusão que sobrepões educação a ensino. Todos estamos condenados a aprender, mas a maior parte daquilo que sabemos não nos foi ensinado na escola e, em um passado recente, a maior parte das pessoas não frequentava a escola”. (CANÁRIO, 2006, p. 35)
  • 7.  Graells (apud. SALA; CHALEZEQUER, 2009, p. 59) sugere:  a) Lousas digitais em todas as salas de aula. Pelo menos um computador conectado à internet e um projetor de vídeo [...];  b) Computadores de apoio nas salas de aula.  c) Salas de informática ou aulas informatizadas com um computador para cada aluno ou par de alunos.  d) Intranet educativa;  e) biblioteca ou salas de estudo com computadores com conexão à internet para o trabalho individual dos estudantes, e que eles tenham também um computador conectado à internet em casa.
  • 8.  [...] produção de mudanças à ruptura com aquilo que têm sido as invariantes organizacionais da escola (os modos de gestão do tempo, do espaço, do grupo de alunos, etc.). Só uma intervenção orientada para essa ruptura poderá prevenir a sorte da maior parte das inovações, condenadas a um estatuto periférico que vem se acrescentar ao que já existe, sem introduzir nenhuma alteração qualitativa na relação com o saber. (CANÁRIO, 2006, p, 19)
  • 9.  [...] a escola constitui uma ‘invenção’ histórica, [...] porém, é fato que nossa postura geral e habitual frente à escola a considera algo ‘natural’, que nessa qualidade sempre teria existido e sempre existirá na configuração que nos é familiar. Destacar o caráter ‘histórico’ da escola significa destacar que estamos frente a uma criação humana, portanto contingente e suscetível de assumir vários futuros possíveis. É justamente na medida em que constitui uma ‘invenção’ que se torna possível pensar a possibilidade de sua ‘reinvenção’. (CANÁRIO, 2009, p. 85)
  • 10.  A tecnologia é boa ou ruim para a escola?  Como a tecnologia é boa para a escola?
  • 11. BARRERA-OSORIO, Felipe. Duas visões sobre tecnologias na educação: depoimento. [07 de fevereiro, 2011]. São Paulo. Entrevista concedida a Mariana Mandelli.  BASSO, Marcus V. A. FAGUNDES, Léa da Cruz. TAROUCO, Liane M. R. COSTA, Antônio C. R. Educação tecnológica e/na educação matemática: Aplicações da matemática elementar na sala de aula ou “focinho de porco não é tomada”. Revista Informática na Educação. Pós-Graduação em Informática na Educação – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Outubro de 2009.  BRASIL: Ministério da Educação. A era da comunicação. In: Informática e educação. TV Escola – MEC. 2011. v. 5, cap. 2, 13 min.  CANÁRIO, Rui. A escola tem futuro? Das promessas às incertezas. Porto Alegre. Artmed. 2006.  RIZZA, Cristina M. S. Informática educacional no ensino de geografia por professores de escolas municipais de Uberlândia. 37 f. Monografia. Instituto de Geografia, Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia. 2009.  SALA, Xavier Bringué; CHALEZQUER, Charo Sádaba (Org.). A geração interativa na Ibero-América: crianças e adolescentes diante das telas. Fundação Telefônica: São Paulo, 2009.