O estudo avaliou os efeitos da fisioterapia respiratória contínua até a alta hospitalar em pacientes submetidos à esofagectomia por câncer, comparando um grupo que recebeu atendimento apenas na UTI com outro que recebeu até a alta. Os resultados mostraram que o grupo com atendimento contínuo apresentou menor incidência de complicações pulmonares como derrame pleural e pneumonia, além de menor tempo de dreno pleural, sugerindo que a fisioterapia prolongada pode reduzir complicações após
1) O documento discute o tema de abdômen agudo, definindo-o como dor abdominal súbita que pode necessitar intervenção cirúrgica ou clínica.
2) Apresenta as principais etiologias do abdômen agudo, classificando-as em causas anatômicas, abdominais, extra-abdominais e por processo desencadeante.
3) Discutem a abordagem diagnóstica inicial com exames laboratoriais e de imagem, necessários para direcionar o tratamento específico, geralmente cirú
O documento discute a importância da fisioterapia motora em pacientes críticos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). A fisioterapia motora visa evitar a síndrome do imobilismo através de exercícios graduais para melhorar a função cardiovascular, respiratória e musculoesquelética. A mobilização precoce tem mostrado redução no tempo de ventilação mecânica e internação hospitalar, melhorando os resultados para os pacientes.
O documento discute a importância da mobilização precoce de pacientes críticos internados em unidades de terapia intensiva. A imobilidade prolongada nesses pacientes causa fraqueza muscular e outros problemas. Estudos mostram que a fisioterapia motora precoce, com exercícios e mobilização, melhora a força muscular, reduz o tempo de ventilação mecânica e internação, e promove melhor qualidade de vida após alta. A mobilização precoce é segura e traz benefícios como prevenção de fraqueza e man
1) O documento descreve um estudo clínico sobre os efeitos agudos da acupuntura coreana da mão na cervicalgia.
2) Foram avaliados 31 indivíduos divididos em grupo experimental (tratado com acupuntura coreana da mão em pontos da região cervical) e grupo controle (tratado em pontos da coxa).
3) Os resultados preliminares sugerem que a acupuntura coreana da mão melhorou significativamente a dor e mobilidade cervical no grupo experimental quando comparado com o grupo controle.
1) O documento discute o uso da hidroterapia e reabilitação cardiovascular no pós-operatório tardio de cirurgia bariátrica para tratar obesidade.
2) Relata o caso de uma paciente submetida a sessões de hidroterapia e fisioterapia por 4 meses após cirurgia bariátrica.
3) Os resultados mostraram melhora na capacidade funcional e qualidade de vida da paciente segundo testes aplicados.
O documento discute a aplicação da fisioterapia intensiva em pacientes oncológicos, destacando a falta de embasamento teórico e protocolos nesta área. Ele propõe dois protocolos de fisioterapia e descreve técnicas como ortostatismo passivo e bicicleta passiva que podem ser benéficas para esses pacientes. Finalmente, enfatiza a importância da humanização no cuidado em terapia intensiva.
O documento discute o trauma abdominal, fornecendo considerações anatômicas da região abdominal e descrevendo o primeiro atendimento ao trauma de acordo com os protocolos do ATLS. Aborda também a priorização do atendimento ao trauma abdominal em pacientes politraumatizados.
Este documento discute as lesões abdominais mais comuns e suas causas. As principais causas de trauma abdominal foram ferimentos por arma de fogo (trauma aberto) e quedas (trauma fechado). As vísceras mais atingidas foram baço e fígado no trauma fechado, e intestino delgado, fígado e rins no trauma aberto.
1) O documento discute o tema de abdômen agudo, definindo-o como dor abdominal súbita que pode necessitar intervenção cirúrgica ou clínica.
2) Apresenta as principais etiologias do abdômen agudo, classificando-as em causas anatômicas, abdominais, extra-abdominais e por processo desencadeante.
3) Discutem a abordagem diagnóstica inicial com exames laboratoriais e de imagem, necessários para direcionar o tratamento específico, geralmente cirú
O documento discute a importância da fisioterapia motora em pacientes críticos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). A fisioterapia motora visa evitar a síndrome do imobilismo através de exercícios graduais para melhorar a função cardiovascular, respiratória e musculoesquelética. A mobilização precoce tem mostrado redução no tempo de ventilação mecânica e internação hospitalar, melhorando os resultados para os pacientes.
O documento discute a importância da mobilização precoce de pacientes críticos internados em unidades de terapia intensiva. A imobilidade prolongada nesses pacientes causa fraqueza muscular e outros problemas. Estudos mostram que a fisioterapia motora precoce, com exercícios e mobilização, melhora a força muscular, reduz o tempo de ventilação mecânica e internação, e promove melhor qualidade de vida após alta. A mobilização precoce é segura e traz benefícios como prevenção de fraqueza e man
1) O documento descreve um estudo clínico sobre os efeitos agudos da acupuntura coreana da mão na cervicalgia.
2) Foram avaliados 31 indivíduos divididos em grupo experimental (tratado com acupuntura coreana da mão em pontos da região cervical) e grupo controle (tratado em pontos da coxa).
3) Os resultados preliminares sugerem que a acupuntura coreana da mão melhorou significativamente a dor e mobilidade cervical no grupo experimental quando comparado com o grupo controle.
1) O documento discute o uso da hidroterapia e reabilitação cardiovascular no pós-operatório tardio de cirurgia bariátrica para tratar obesidade.
2) Relata o caso de uma paciente submetida a sessões de hidroterapia e fisioterapia por 4 meses após cirurgia bariátrica.
3) Os resultados mostraram melhora na capacidade funcional e qualidade de vida da paciente segundo testes aplicados.
O documento discute a aplicação da fisioterapia intensiva em pacientes oncológicos, destacando a falta de embasamento teórico e protocolos nesta área. Ele propõe dois protocolos de fisioterapia e descreve técnicas como ortostatismo passivo e bicicleta passiva que podem ser benéficas para esses pacientes. Finalmente, enfatiza a importância da humanização no cuidado em terapia intensiva.
O documento discute o trauma abdominal, fornecendo considerações anatômicas da região abdominal e descrevendo o primeiro atendimento ao trauma de acordo com os protocolos do ATLS. Aborda também a priorização do atendimento ao trauma abdominal em pacientes politraumatizados.
Este documento discute as lesões abdominais mais comuns e suas causas. As principais causas de trauma abdominal foram ferimentos por arma de fogo (trauma aberto) e quedas (trauma fechado). As vísceras mais atingidas foram baço e fígado no trauma fechado, e intestino delgado, fígado e rins no trauma aberto.
Artigo (acupuntura) - Acupuntura no pós-operatório de artroscopia do joelhoRenato Almeida
O documento descreve um estudo que avaliou a eficácia da acupuntura no pós-operatório de cirurgias artroscópicas no joelho, comparando-a com fisioterapia e medicação. Trinta e seis pacientes foram divididos em dois grupos, onde um grupo recebeu 20 sessões de acupuntura e outro recebeu 20 sessões de fisioterapia associada a anti-inflamatórios. Os resultados mostraram que tanto a acupuntura quanto a fisioterapia melhoraram a dor, at
O documento discute a importância da mobilização precoce de pacientes críticos, destacando seus benefícios como a melhora da força muscular, redução do tempo de ventilação mecânica e da estadia no hospital. A mobilização deve ocorrer de forma segura após a estabilização do paciente, com avaliação funcional e em fases, considerando a gravidade do quadro clínico. Barreiras como excesso de sedação podem limitar a mobilização precoce nesses pacientes.
O documento discute o diagnóstico por imagem no abdome agudo não traumático, comparando métodos como radiografia, ultrassonografia e tomografia computadorizada. A tomografia computadorizada é o método mais específico e sensível, porém a ultrassonografia também é eficaz e não utiliza radiação. Não há consenso sobre qual o melhor método inicial de avaliação, devendo ser considerados fatores como disponibilidade, custo e riscos para cada paciente.
Anéis vasculares na infância diagnóstico e t togisa_legal
Este documento descreve um estudo de 22 crianças com anomalias do arco aórtico tratadas em um hospital entre 1985-2000. Os sintomas mais comuns foram respiratórios como chiado e pneumonia. O diagnóstico foi geralmente tardio após 1 ano de idade. O exame mais útil foi o esofagograma. A correção cirúrgica melhorou os sintomas, embora alguns persistiram por até 6 meses.
As neoplasias císticas constituem um cópiamiltonwalter
O documento analisa 24 casos de neoplasias císticas do pâncreas tratados entre 1982-1993. A maioria dos pacientes eram mulheres com idade média de 53,5 anos. Dor abdominal era o sintoma mais comum. Ultrassonografia e tomografia foram úteis para diagnóstico pré-operatório. Após cirurgia, os diagnósticos histopatológicos mais comuns foram cistadenoma seroso e mucinoso. O tamanho dos cistos variou de 2,3 a 15 cm, sendo o cistadenoma mucinoso
LAGECAD - Liga Acadêmica de Gastroenterologia e Cirurgia do Aparelho Digestiv...Thiago Soares
O documento discute cirurgia bariátrica, definindo obesidade e descrevendo tratamentos clínicos, cirúrgicos e comportamentais. Detalha os tipos de cirurgia bariátrica, incluindo técnicas restritivas, desabsortivas e mistas, e discute vantagens e desvantagens de cada uma. Também aborda pré-operatório, pós-operatório e benefícios da cirurgia bariátrica.
O documento descreve um modelo de avaliação físico-funcional da coluna vertebral para assistência primária em saúde. O modelo inclui uma anamnese detalhada e exame físico com inspeção estática e dinâmica, palpação, avaliação muscular e neurológica, para detectar problemas posturais e musculares.
O documento descreve diretrizes para o tratamento da endometriose, incluindo a metodologia de busca da literatura, introdução sobre a doença, classificação, diagnóstico, critérios de inclusão e exclusão para tratamento, casos especiais e opções de tratamento clínico e cirúrgico.
O documento discute o manejo do íleo pós-operatório, definido como a suspensão temporária da motilidade intestinal normal após cirurgia. Aborda os mecanismos fisiopatológicos do íleo, as opções de tratamento incluindo antagonistas seletivos de opióides como o alvimopan, e outras medidas como o uso de goma de mascar. Conclui que o protocolo multimodal deve ser usado rotineiramente e que mais estudos são necessários sobre novas drogas e a goma de mascar.
1) O documento fornece orientações gerais para pacientes em tratamento oncológico, enfatizando a importância de manter atividades rotineiras e exercícios físicos.
2) Ele descreve os serviços oferecidos pelo Centro de Fisioterapia em Oncologia, incluindo atendimento pré e pós-cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
3) As principais atuações da fisioterapia na clínica incluem tratamento de fadiga, dor, limitações de mov
O documento discute aspectos da cirurgia pediátrica, incluindo: 1) a história da especialidade e fatores que levaram à queda da mortalidade infantil; 2) considerações fisiológicas importantes no recém-nascido; 3) detalhes do pré-operatório como anamnese, exames e situações especiais.
O documento descreve o caso de uma paciente de 28 anos admitida em uma UPA com dor abdominal epigástrica de 12 horas de evolução. Ela retornou no dia seguinte e no outro com piora dos sintomas, sendo diagnosticada com apendicite aguda perfurada e bloqueada, requerendo apendicectomia de urgência.
O documento discute a cirurgia metabólica e bariátrica no tratamento da diabetes tipo 2. Apresenta evidências de que a cirurgia pode levar à remissão da diabetes através de mecanismos além da perda de peso, como a modulação de péptidos gastrointestinais. Também discute estudos em curso sobre os impactos da cirurgia nas complicações crônicas e na sobrevida de pacientes com diabetes.
O estudo avaliou 35 pacientes internados com erisipela. Os fatores de risco locais mais comuns foram linfedema e histórico prévio, enquanto diabetes, etilismo e câncer foram os gerais mais frequentes. A maioria apresentou sinais inflamatórios. Penicilina cristalina foi associada a menor número de complicações e custo, enquanto heparina reduziu complicações. A evolução foi satisfatória na maior parte dos casos.
1) O documento apresenta um resumo sobre semiologia cardíaca, focando na anamnese e exame físico do coração.
2) Descreve os principais itens da anamnese cardíaca como identificação, queixa principal, história familiar e de doença atual.
3) Também aborda os principais sintomas examinados no exame físico como dor torácica, dispneia e palpitações, realizando uma análise detalhada de cada um.
Acidente vascular cerebral: uma abordagem multidisciplinar, pelo neurologista, Dr. César Augusto Nicolatti. Apresentação no Simpósio de Neurociência e Reabilitação 2008, em Campo Grande - MS, realizado pela Adone e Unepe.
O documento discute o acidente vascular cerebral (AVC), descrevendo sua fisiopatologia, sintomas, diagnóstico, tratamento e desafios da fisioterapia. É apresentada a anatomia vascular do cérebro e fatores de risco para AVC, além dos tipos isquêmico e hemorrágico. As complicações, alterações motoras e respiratórias são detalhadas, assim como os objetivos e abordagens da fisioterapia nas fases aguda e crônica.
Módulo de Sistema Respiratório e Ventilação Mecânica - Pós em Urgência/Emergência e Terapia Intensiva.
Slides utilizados pelo Professor Doutor José de Arimatéa Cunha Filho.
Este documento descreve a evolução histórica dos ventiladores mecânicos, começando com o pulmão de aço em 1927 até os modernos ventiladores microprocessados da atualidade. Detalha também os principais modos ventilatórios como volume controlado, pressão controlada e suporte pressórico, além de parâmetros importantes como PEEP, volume corrente e fluxo inspiratório.
O documento discute a monitorização e controle de pacientes na UTI. Ele aborda a coleta contínua de dados como sinais vitais, exames e parâmetros de ventilação mecânica. A análise desses dados permite avaliar a oxigenação, ventilação e troca gasosa do paciente e tomar decisões sobre ajustes no tratamento.
Fisioterapia em pacientes críticos adultos diretrizes da amibGéssyca Thayza
Este documento fornece recomendações sobre fisioterapia em pacientes críticos adultos elaboradas pelo Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. As recomendações abordam três áreas: 1) prevenção e tratamento de atelectasias, 2) condições respiratórias relacionadas à remoção de secreção, 3) condições relacionadas ao descondicionamento físico e declínio funcional. Além disso, destaca-se que a prescrição e execução de
Artigo (acupuntura) - Acupuntura no pós-operatório de artroscopia do joelhoRenato Almeida
O documento descreve um estudo que avaliou a eficácia da acupuntura no pós-operatório de cirurgias artroscópicas no joelho, comparando-a com fisioterapia e medicação. Trinta e seis pacientes foram divididos em dois grupos, onde um grupo recebeu 20 sessões de acupuntura e outro recebeu 20 sessões de fisioterapia associada a anti-inflamatórios. Os resultados mostraram que tanto a acupuntura quanto a fisioterapia melhoraram a dor, at
O documento discute a importância da mobilização precoce de pacientes críticos, destacando seus benefícios como a melhora da força muscular, redução do tempo de ventilação mecânica e da estadia no hospital. A mobilização deve ocorrer de forma segura após a estabilização do paciente, com avaliação funcional e em fases, considerando a gravidade do quadro clínico. Barreiras como excesso de sedação podem limitar a mobilização precoce nesses pacientes.
O documento discute o diagnóstico por imagem no abdome agudo não traumático, comparando métodos como radiografia, ultrassonografia e tomografia computadorizada. A tomografia computadorizada é o método mais específico e sensível, porém a ultrassonografia também é eficaz e não utiliza radiação. Não há consenso sobre qual o melhor método inicial de avaliação, devendo ser considerados fatores como disponibilidade, custo e riscos para cada paciente.
Anéis vasculares na infância diagnóstico e t togisa_legal
Este documento descreve um estudo de 22 crianças com anomalias do arco aórtico tratadas em um hospital entre 1985-2000. Os sintomas mais comuns foram respiratórios como chiado e pneumonia. O diagnóstico foi geralmente tardio após 1 ano de idade. O exame mais útil foi o esofagograma. A correção cirúrgica melhorou os sintomas, embora alguns persistiram por até 6 meses.
As neoplasias císticas constituem um cópiamiltonwalter
O documento analisa 24 casos de neoplasias císticas do pâncreas tratados entre 1982-1993. A maioria dos pacientes eram mulheres com idade média de 53,5 anos. Dor abdominal era o sintoma mais comum. Ultrassonografia e tomografia foram úteis para diagnóstico pré-operatório. Após cirurgia, os diagnósticos histopatológicos mais comuns foram cistadenoma seroso e mucinoso. O tamanho dos cistos variou de 2,3 a 15 cm, sendo o cistadenoma mucinoso
LAGECAD - Liga Acadêmica de Gastroenterologia e Cirurgia do Aparelho Digestiv...Thiago Soares
O documento discute cirurgia bariátrica, definindo obesidade e descrevendo tratamentos clínicos, cirúrgicos e comportamentais. Detalha os tipos de cirurgia bariátrica, incluindo técnicas restritivas, desabsortivas e mistas, e discute vantagens e desvantagens de cada uma. Também aborda pré-operatório, pós-operatório e benefícios da cirurgia bariátrica.
O documento descreve um modelo de avaliação físico-funcional da coluna vertebral para assistência primária em saúde. O modelo inclui uma anamnese detalhada e exame físico com inspeção estática e dinâmica, palpação, avaliação muscular e neurológica, para detectar problemas posturais e musculares.
O documento descreve diretrizes para o tratamento da endometriose, incluindo a metodologia de busca da literatura, introdução sobre a doença, classificação, diagnóstico, critérios de inclusão e exclusão para tratamento, casos especiais e opções de tratamento clínico e cirúrgico.
O documento discute o manejo do íleo pós-operatório, definido como a suspensão temporária da motilidade intestinal normal após cirurgia. Aborda os mecanismos fisiopatológicos do íleo, as opções de tratamento incluindo antagonistas seletivos de opióides como o alvimopan, e outras medidas como o uso de goma de mascar. Conclui que o protocolo multimodal deve ser usado rotineiramente e que mais estudos são necessários sobre novas drogas e a goma de mascar.
1) O documento fornece orientações gerais para pacientes em tratamento oncológico, enfatizando a importância de manter atividades rotineiras e exercícios físicos.
2) Ele descreve os serviços oferecidos pelo Centro de Fisioterapia em Oncologia, incluindo atendimento pré e pós-cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
3) As principais atuações da fisioterapia na clínica incluem tratamento de fadiga, dor, limitações de mov
O documento discute aspectos da cirurgia pediátrica, incluindo: 1) a história da especialidade e fatores que levaram à queda da mortalidade infantil; 2) considerações fisiológicas importantes no recém-nascido; 3) detalhes do pré-operatório como anamnese, exames e situações especiais.
O documento descreve o caso de uma paciente de 28 anos admitida em uma UPA com dor abdominal epigástrica de 12 horas de evolução. Ela retornou no dia seguinte e no outro com piora dos sintomas, sendo diagnosticada com apendicite aguda perfurada e bloqueada, requerendo apendicectomia de urgência.
O documento discute a cirurgia metabólica e bariátrica no tratamento da diabetes tipo 2. Apresenta evidências de que a cirurgia pode levar à remissão da diabetes através de mecanismos além da perda de peso, como a modulação de péptidos gastrointestinais. Também discute estudos em curso sobre os impactos da cirurgia nas complicações crônicas e na sobrevida de pacientes com diabetes.
O estudo avaliou 35 pacientes internados com erisipela. Os fatores de risco locais mais comuns foram linfedema e histórico prévio, enquanto diabetes, etilismo e câncer foram os gerais mais frequentes. A maioria apresentou sinais inflamatórios. Penicilina cristalina foi associada a menor número de complicações e custo, enquanto heparina reduziu complicações. A evolução foi satisfatória na maior parte dos casos.
1) O documento apresenta um resumo sobre semiologia cardíaca, focando na anamnese e exame físico do coração.
2) Descreve os principais itens da anamnese cardíaca como identificação, queixa principal, história familiar e de doença atual.
3) Também aborda os principais sintomas examinados no exame físico como dor torácica, dispneia e palpitações, realizando uma análise detalhada de cada um.
Acidente vascular cerebral: uma abordagem multidisciplinar, pelo neurologista, Dr. César Augusto Nicolatti. Apresentação no Simpósio de Neurociência e Reabilitação 2008, em Campo Grande - MS, realizado pela Adone e Unepe.
O documento discute o acidente vascular cerebral (AVC), descrevendo sua fisiopatologia, sintomas, diagnóstico, tratamento e desafios da fisioterapia. É apresentada a anatomia vascular do cérebro e fatores de risco para AVC, além dos tipos isquêmico e hemorrágico. As complicações, alterações motoras e respiratórias são detalhadas, assim como os objetivos e abordagens da fisioterapia nas fases aguda e crônica.
Módulo de Sistema Respiratório e Ventilação Mecânica - Pós em Urgência/Emergência e Terapia Intensiva.
Slides utilizados pelo Professor Doutor José de Arimatéa Cunha Filho.
Este documento descreve a evolução histórica dos ventiladores mecânicos, começando com o pulmão de aço em 1927 até os modernos ventiladores microprocessados da atualidade. Detalha também os principais modos ventilatórios como volume controlado, pressão controlada e suporte pressórico, além de parâmetros importantes como PEEP, volume corrente e fluxo inspiratório.
O documento discute a monitorização e controle de pacientes na UTI. Ele aborda a coleta contínua de dados como sinais vitais, exames e parâmetros de ventilação mecânica. A análise desses dados permite avaliar a oxigenação, ventilação e troca gasosa do paciente e tomar decisões sobre ajustes no tratamento.
Fisioterapia em pacientes críticos adultos diretrizes da amibGéssyca Thayza
Este documento fornece recomendações sobre fisioterapia em pacientes críticos adultos elaboradas pelo Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. As recomendações abordam três áreas: 1) prevenção e tratamento de atelectasias, 2) condições respiratórias relacionadas à remoção de secreção, 3) condições relacionadas ao descondicionamento físico e declínio funcional. Além disso, destaca-se que a prescrição e execução de
Fisioterapia no pré e pós operatório de cirurgias cardíacasMayara Rodrigues
A fisioterapia no pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca tem como objetivo principal prevenir e tratar complicações pulmonares. No pré-operatório, realiza avaliação da função respiratória, orienta exercícios e incentiva expansão pulmonar. No pós-operatório imediato, auxilia na recuperação da ventilação espontânea. Após a extubação, foca na manutenção da ventilação espontânea e na prevenção de novas complicações.
O documento discute riscos cirúrgicos em pneumologia, definindo complicações pós-operatórias e analisando fatores de risco ligados ao paciente e ao procedimento. As principais complicações pulmonares pós-operatórias incluem pneumonia, traqueobronquite e atelectasia. Cirurgias abdominais altas apresentam maior risco que as abdominais baixas. Uma avaliação pulmonar pré-operatória detalhada é essencial para estratificar riscos.
Abordagem fisioterápica de um paciente com pneumonia e pneumotoraxNay Ribeiro
1) O documento descreve o caso de um paciente de 2 anos com pneumonia causada por Staphylococcus aureus que desenvolveu um pneumotórax secundário.
2) O tratamento fisioterapêutico incluiu sessões diárias no leito hospitalar utilizando manobras como AFE, compressão/descompressão torácica e estimulação da tosse.
3) Essas intervenções melhoraram os sinais respiratórios do paciente e levaram à redução do pneumotórax, permitindo sua alta hospitalar.
Este documento discute os efeitos da ventilação não-invasiva e da realização de atividades de vida diária que envolvem a elevação dos membros superiores sobre a hiperinsuflação pulmonar dinâmica em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica. O objetivo é verificar se há hiperinsuflação dinâmica e dispnéia durante a realização de atividades, e se a ventilação não-invasiva pode reduzir esses efeitos. O documento descreve os protocolos e métodos utiliz
Treinamento de força para populações especiaisfelipethoaldo
O documento discute as diretrizes para treinamento de força em populações especiais, com foco em cardiopatas. Apresenta 5 fases da reabilitação cardíaca, desde a fase 1 para pacientes internados, progressivamente para fases externas supervisionadas e não supervisionadas, com o objetivo de retomada das atividades diárias. Prescreve exercícios aeróbios e de resistência de baixa a moderada intensidade de acordo com cada fase.
O documento discute as vantagens e desvantagens da anestesia venosa total (AVT) em comparação com a anestesia inalatória para procedimentos que requerem sedação do paciente. Ele apresenta evidências de que a AVT, usando fármacos como propofol, promove indução e recuperação mais rápidas em procedimentos como endoscopia digestiva alta e colangiopancreatografia retrógrada endoscópica.
TRATAMENTO DO ABORTAMENTO INCOMPLETO POR ASPIRAÇÃO MANUAL OU CURETAGEMDKT Brasil
TRATAMENTO DO ABORTAMENTO INCOMPLETO POR ASPIRAÇÃO MANUAL OU CURETAGEM
Trabalho realizado na Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP
O documento relata a assistência de enfermagem prestada a um paciente com deiscência de ferida operatória após reconstrução do trânsito intestinal. A equipe realizou curativos diários utilizando solução fisiológica e PMHB para limpeza e avaliação da ferida. Após um mês de acompanhamento, a ferida cicatrizou completamente.
O documento discute os protocolos ERAS (Recuperação Aprimorada Após a Cirurgia), que visam uma recuperação mais rápida através de cuidados multidisciplinares no pré, intra e pós-operatório, incluindo otimização pré-operatória, anestesia poupadora de opióides, analgesia regional, prevenção de náuseas e mobilização precoce.
Este documento discute a cirurgia bariátrica para o tratamento da obesidade mórbida. Apresenta as principais técnicas cirúrgicas como a gastroplastia vertical com bandagem e a cirurgia de Capella, que combina restrição e desabsorção. Também destaca a importância da avaliação psiquiátrica pré e pós-operatória para identificar e tratar possíveis transtornos como depressão e compulsão alimentar periódica que afetam os resultados da cirurgia.
O documento discute a importância da ecografia na UTI e emergência para avaliação hemodinâmica de pacientes instáveis. A ecografia na beira do leito permite avaliar a função cardíaca e fornecer informações úteis sobre pré-carga, pós-carga e bomba cardíaca. O ecocardiograma ajuda no diagnóstico diferencial de causas de choque e no manejo de pacientes com patologias cardíacas, traumas ou após cirurgias. Entretanto, quem realiza o exame deve ter conhec
O estudo avaliou os efeitos da técnica de alongamento isostretching em alterações posturais. Doze voluntários foram divididos em dois grupos de acordo com o número de sessões de tratamento. A técnica melhorou o alinhamento da coluna vertebral torácica e flexibilidade em ambos os grupos, mas não alterou assimetrias no plano frontal.
A implementação do protocolo ERAS na neurocirurgia pode ter benefícios significativos, incluindo redução do tempo de internação hospitalar total e pós-operatório e melhoria dos resultados do paciente. No entanto, sua adoção na neurocirurgia ainda está atrasada em comparação com outras especialidades. Mais pesquisas são necessárias para otimizar os protocolos ERAS neurocirúrgicos e superar as barreiras à sua implementação mais ampla.
1) O documento discute vários estudos sobre o uso da fisioterapia em pacientes com doenças cardiovasculares, incluindo o uso de ventilação não invasiva e reabilitação pulmonar.
2) Um estudo avaliou os efeitos de um programa de reabilitação pulmonar associado à técnica respiratória "Zeep Retard" em pacientes com DVO leve a moderado, mostrando melhorias na capacidade funcional e qualidade de vida.
3) Outro estudo comparou a eficácia do uso de másc
Tratamento laparoscópico do prolapso genitalUrovideo.org
1) O documento discute a sacrocolpopexia laparoscópica para o tratamento de prolapso genital.
2) A técnica oferece excelentes resultados anatômicos e funcionais com taxas baixas de complicações.
3) Um estudo com 186 pacientes e acompanhamento médio de 60 meses mostrou taxa de satisfação de 91% e qualidade de vida de 80% após o procedimento laparoscópico.
Estudo de Caso sobre Pioartrite e Piomiosite.
Tópicos: Resumo de Enfermagem,Diagnostico medico, Medicamentos, Diagnostico de Enfermagem e Avaliação de Enfermagem
Este documento discute a anestesia total intravenosa (TIVA) em cães e gatos usando propofol. A TIVA tem vantagens como estabilidade hemodinâmica e redução da resposta adrenérgica, mas limitações como a necessidade de cateterização venosa. Propofol é o agente hipnótico mais usado em medicina veterinária e pode ser administrado por infusão contínua ou associado a analgésicos para reduzir efeitos colaterais cardiovasculares e respiratórios. Mais estudos são necessários para
A cirurgia torácica trata doenças dos pulmões, brônquios, traquéia e outras estruturas torácicas. Pode envolver a remoção de tumores, drenagem de derrames ou correção de deformidades usando cirurgia vídeo-assistida ou toracotomia. O objetivo é diagnosticar e tratar condições como câncer de pulmão, pneumotórax e trauma torácico.
Este relatório descreve o caso de um paciente de 26 anos que sofreu um traumatismo cranioencefálico e desenvolveu a síndrome do imobilismo. O objetivo foi avaliar a atuação da fisioterapia respiratória. Após dois meses de tratamento uma vez por semana, observou-se melhora na eliminação de secreções e expansão pulmonar de acordo com radiografias. Conclui-se que as técnicas fisioterápicas respiratórias foram eficazes mesmo sem a cooperação do paciente.
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O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
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Faculdade de Medicina da de pacientes de esofagectomia consecutivos (nenhuma exclusão), que foram
Universidade de São Paulo, divididos em dois grupos: um dos que receberam fisioterapia respiratória apenas na
São Paulo, SP) unidade de tratamento intensivo (gUTI, n=20) e outro dos que a receberam até a
alta hospitalar (gALTA, n=20). Foram coletadas informações referentes ao pré, intra
2
Fisioterapeutas
e pós-operatório. Os resultados mostram que gUTI e gALTA, respectivamente,
3
Fisioterapeuta; Prof. Livre- apresentaram-se similares (média±dp) quanto a idade (55,5±9,9 e 57,1±10,8 anos),
docente do Fofito/FMUSP IMC (22,5±3,3 e 18±4 kg/m2), tempo de cirurgia (400±103,8 e 408,5±142 min),
tempo de anestesia (498,3±107,3 e 516±148,9 min) e número de atendimentos de
ENDEREÇO PARA fisioterapia na UTI (9,6±14,9 e 8,3±7,6). Apesar de o gALTA apresentar história de
CORRESPONDÊNCIA
Adriana Claudia Lunardi tabagismo superior (35,7±17,6 vs 26,1±18,4 maços-ano, p<0,05), houve menos 20%
Fofito/FMUSP - Secretaria da de complicações respiratórias após esofagectomia nesse grupo quando comparado
Fisioterapia ao gUTI (10% vs 30%, p<0,05): incidência 75% menor de derrame pleural e 50%
Rua Cipotânea 51 Cidade menos broncopneumonia. Além disso, o gALTA teve permanência menor de dreno
Universitária. pleural no hemitórax direito (menos 4,5 dias, p<0,05). Estes achados sugerem que
05360-000 São Paulo SP
e-mail: adrianalunardi@usp.br os cuidados de fisioterapia respiratória até a alta hospitalar podem reduzir a incidência
de complicações pulmonares após esofagectomia por câncer.
DESCRITORES: Cuidados pós-operatórios; Esofagectomia/complicações; Esofagectomia/
reabilitação; Fisioterapia (respiratória)
ABSTRACT: This study assessed the effects of chest physical therapy all through
hospital stay until discharge onto the incidence of pulmonary complications
in patients having undergone esophagectomy for cancer. Medical records of
esophagectomy patients were examined and 40 subsequent ones selected
(none excluded), and divided into two groups: one having received chest
physiotherapy only in the intensive care unit (ICUg, n=20) and the other
having received it during full hospital stay (DISg, n=20). Information
concerning pre-, peri- and postoperative periods were drawn from patients’
records. Results show that ICUg and DISg were similar (mean±sd) concerning
age (55.5±9.9 vs 57.1±10.8 years old), BMI (22.5±3.3 vs 18±4 kg/m2),
operating time (400±103.8 vs 408.5±142 min), anesthesia time (498.3±107.3
vs 516±148.9 min) and number of chest physical therapy sessions in the ICU
(9.6±14.9 vs 8.3±7.6 sessions). Despite the fact that DISg patients had higher
tobacco consumption than ICUg ones (35.7±17.6 vs 26.1±18.4 packs-year,
p<0.05), there were 20% less pulmonary complications in this group when
compared to the ICU group (10% vs 30%, p<0.05): lesser incidence (75%) of
pleural effusion and 50% less of bronchopneumonia. DISg also had undergone
a shorter time (less 4.5 days) with pleural drain on (p<0.05). These findings
suggest chest physical therapy care all along hospital stay until discharge
APRESENTAÇÃO may reduce pulmonary complications after esophagectomy for cancer.
jun. 2007
ACEITO PARA PUBLICAÇÃO KEY WORDS: Esophagectomy/complications; Esophagectomy/rehabilitation; Physical
fev. 2008 therapy (respiratory); Postoperative care
72 FISIOTERAPIA E PESQUISA 2008; 115(1): 72-7
5( 1)
2. Lunardi et al. Fisioterapia no pós-esofagectomia
INTRODUÇÃO aquelas verificadas na esofagectomia,
que é a cirurgia com maior morbimor-
peso, altura, índice de massa corpórea
(IMC, calculado pelo produto do peso,
As cirurgias no compartimento talidade respiratória4,13. Numa análise em quilogramas, dividido pela altura
abdominal superior e as torácicas apre- detalhada das revisões sistemáticas em metros ao quadrado), dados clíni-
sentam a maior incidência de morbida- sobre a efetividade da fisioterapia nas cos, diagnóstico, hábitos e vícios (ta-
de e mortalidade de causa respira- complicações pós-operatórias abdo- bagismo e etilismo).
tória1,2, sendo que a taxa de complica- minais altas, os autores17 constataram
Dados dos procedimentos cirúrgicos:
ções pulmonares no pós-operatório varia que não foi analisado um único caso
foram coletadas informações sobre tipo
entre 20% e 69%3. Dentre as cirurgias, de esofagectomia, portanto não se co-
e duração das cirurgias e dos procedi-
a esofagectomia é o tipo abdominal nhecem estudos que avaliaram os
mentos anestésicos.
que mais comumente cursa com efeitos da fisioterapia respiratória nas
complicações respiratórias, especial- complicações dessa cirurgia. Dados pós-operatórios: as informa-
mente quando realizada com acesso ções referentes à evolução clínica
O objetivo do presente estudo foi
torácico, superando as taxas observa- observada no período entre a cirurgia
pois o de avaliar os efeitos, sobre a
das nas ressecções pulmonares4-6. Essa e a alta hospitalar incluíram os seguin-
incidência de complicações pulmo-
elevada ocorrência deve-se principal- tes eventos considerados como compli-
nares, do cuidado contínuo de fisio-
mente a broncoaspiração, complica- cações pulmonares pós-operatórias
terapia respiratória após o período
ções cardíacas, infecções, pneumonias, (CPO):
crítico até a alta hospitalar, de pacien-
insuficiência renal ou respiratória e
tes submetidos à esofagectomia por (1) atelectasia – confirmada pela
sepse7.
câncer de esôfago. imagem radiográfica de redução
A alta incidência de complicações do volume pulmonar associada
pulmonares após esofagectomias tem à opacificação num lobo pulmo-
sido apontada há décadas e diversas METODOLOGIA nar, podendo estar relacionada
técnicas intra- e pós-operatórias de à queda da pressão parcial de
caráter profilático têm sido utilizadas Foram estudados retrospectivamente O2 no sangue arterial ou satura-
com o objetivo de reduzir a morbidade 40 pacientes consecutivos (nenhuma
ção periférica de oxigênio16;
dessa cirurgia4,8. A grande maioria dos exclusão) submetidos à esofagectomia
por câncer de esôfago num hospital (2) pneumonia – definida como pre-
estudos indica uma prevalência de 20
universitário entre abril de 1999 e abril sença de um infiltrado radiográ-
a 35% de complicações gerais em
de 2004. Este estudo foi aprovado pelo fico com adição de pelo menos
pacientes submetidos à ressecção do
Comitê de Ética do Hospital (protocolo dois dos seguintes eventos:
esôfago3-5,8-10. Entretanto, há relatos de
n. 179/05). temperatura corpórea superior a
que a prevalência de acometimentos
37,7°C, contagem de células
respiratórios supere os 30%, indepen- Os sujeitos foram divididos em dois
brancas sangüíneas acima de
dentemente dos critérios adotados para grupos (n=20): pacientes submetidos
10.500/µL e/ou demonstração de
determinar o que seja considerado à esofagectomia entre junho de 1999
organismos patogênicos;
complicação, podendo causar óbito e junho de 2001, que receberam fisio-
em até 55% dos casos2,11. terapia respiratória somente na (3) derrame pleural – identificado
unidade de terapia intensiva (gUTI); e na radiografia de tórax pela pre-
A eficácia da fisioterapia respira-
pacientes submetidos à esofagectomia sença de velamento de seio cos-
tória durante o período pós-operatório
entre julho de 2001 (quando passou a tofrênico, podendo conter imagem
em pacientes submetidos a cirurgias
ser oferecido o atendimento de fisio- de menisco quando houvesse
abdominais altas inclui a reversão de
atelectasias e a melhora na saturação terapia na enfermaria cirúrgica) e abril acúmulo de líquido no espaço
de oxigênio12-16. Além disso, se reali- de 2004, que receberam cuidados de pleural20.
zada de maneira profilática, a fisiote- fisioterapia respiratória no período pós-
Fisioterapia respiratória: todos os
rapia respiratória também parece operatório na enfermaria, até a alta
pacientes (do gUTI e do gALTA) re-
reduzir a incidência de pneumonia em hospitalar (gALTA). Todos os casos ana-
ceberam cuidados respiratórios na UTI,
pacientes de alto risco submetidos a lisados receberam cuidados de fisio-
porém apenas os pacientes do gALTA
cirurgias abdominais altas17. Vários terapia respiratória após a cirurgia na
continuaram a receber atendimento de
estudos avaliam o efeito da fisiote- unidade de terapia intensiva (UTI). As
fisioterapia respiratória durante sua
rapia respiratória em pacientes subme- informações referentes aos períodos
estadia na unidade de internação após
tidos a cirurgias abdominais, mas esses pré e intra-operatórios e as complica-
a cirurgia. O atendimento de fisiote-
estudos não discriminam as cirurgias ções pós-cirúrgicas foram obtidas do
rapia respiratória na enfermaria não foi
segundo o porte18,19, e não há como prontuário dos pacientes.
protocolado, mas orientado pelo mes-
comparar as complicações pós-ope- Dados pré-operatórios: foram cole- mo profissional fisioterapeuta durante
ratórias de uma colecistectomia ou de tadas informações no prontuário dos todo o período avaliado e foi aplicado
uma correção de hérnia inguinal com pacientes referentes a idade, sexo, com base nas condições clínicas dos
FISIOTERAPIA E PESQUISA 2008;15(1) 73
3. pacientes visando: (i) reduzir ou pre- tava maior número de pacientes idosos so torácico (metade com toracotomia
venir o acúmulo de secreção brônqui- (maiores de 65 anos) quando compara- e a outra metade por vídeo-toracos-
ca (através de estímulo de tosse e ma- do ao gALTA (respectivamente, 25% copia, Tabela 2). O tempo de duração
nobras para higiene brônquica); (ii) vs 15%), apesar de na média não haver da cirurgia, duração de anestesia, dias
melhorar a ventilação pulmonar (por diferença estatística. de permanência em UTI e dias de
meio de exercícios de respiração pro- assistência de ventilação mecânica
Os procedimentos cirúrgicos reali-
funda e uso de inspirômetros de após a cirurgia foram similares entre
zados foram de dois tipos: esofagec-
incentivo); e (iii) estimular o paciente o gUTI e o gALTA (Tabela 2).
tomia trans-hiatal (com laparotomia
a deambular o mais precocemente
xifo-umbilical e cervicotomia à es- Foi aplicada fisioterapia respiratória
possível após a cirurgia. A duração do
querda), ou esofagectomia com acesso em todos os pacientes durante sua per-
atendimento de fisioterapia foi, em
torácico, que incluía a toracotomia manência na UTI, sem diferença esta-
média, de 20 minutos e nenhum
(acesso convencional) ou toracoscopia tística entre os grupos no número de
paciente foi submetido a exercícios
(acesso vídeo-assistido) à direita. Não atendimentos nesse período (Tabela 2).
com pressão positiva.
houve diferença quanto ao tipo de pro- Os pacientes do gALTA receberam, em
Análise estatística: para a análise cedimento cirúrgico entre os grupos média, 12,3 atendimentos na enfer-
dos dados, foram considerados os gUTI e gALTA, sendo que a maioria maria no período médio de 15,2 dias
seguintes parâmteros: sensibilidade dos pacientes foi submetida à esofa- de internação hospitalar. No total, os
(power) de 80%; e nível de signifi- gectomia trans-hiatal e o restante foi pacientes do gUTI receberam em
cância de 5% (p<0,05). O teste de submetido à esofagectomia com aces- média 9,6 atendimentos, enquanto os
Kolmogorov-Smirnov foi usado para
analisar os dados de distribuição nor- Tabela 2 Dados (média±dp ou %) intra e pós-operatório dos pacientes com
mal. Os dados de distribuição não- câncer de esôfago submetidos à esofagectomia
paramétrica foram comparados pelo
teste de Mann Whitney (rank sum). O gUTI (n=20) gALTA (n=20) p
teste qui-quadrado foi usado para Procedimento cirúrgico
comparar percentuais entre os grupos. Trans-hiatal (%) 65,0 60,0 1,00
O nível de significância foi ajustado Toracotomia (%) 15,0 20,0 1,00
em 5% (p<0,05). Toracoscopia (%) 20,0 20,0 1,00
Variáveis cirúrgicas
Tempo de cirurgia (minutos) 400,0±103,8 408,5±142,0 0,42
RESULTADOS Tempo de anestesia (minutos) 498,3±107,3 516,0±148,9 0,33
Tempo VM (dias) 1,9±3,3 1,7±1,4 0,42
Os pacientes do gUTI e gALTA apre- Tempo UTI (dias) 8,6±12,7 4,1±2,7 0,07
sentaram características antropométri- Fatores pós-operatórios
cas similares com relação à idade, Atendimentos de fisioterapia na UTI 9,6±14,9 8,3±7,6 0,45
sexo e IMC (Tabela 1). Antecedentes Tempo de dreno no HTD (dias) 12,57±3,41 7,94±1,7 0,001
etílicos dos grupos gUTI e gALTA tam- Tempo de dreno no HTE (dias) 10,36±4,6 8,38±4,1 0,08
bém foram semelhantes, mas o gUTI Hospitalização (dias) 15,85±7,6 14,65±12,7 0,28
apresentava uma história de tabagis- gUTI = grupo com fisioterapia respiratória apenas durante a permanência na unidade
mo mais importante do que o gUTI de terapia intensiva; gALTA = grupo com fisioterapia respiratória até a alta hospitalar; VM
(Tabela 1). O gUTI também apresen- = ventilação mecânica; HTD = hemitórax direito; HTE = hemitórax esquerdo
Tabela 1 Características pré-operatórias (média±dp) dos pacientes com câncer pacientes assistidos pela equipe de
de esôfago, submetidos à esofagectomia fisioterapia até a alta hospitalar rece-
beram 20,7 sessões.
Dados antropométricos gUTI (n= 20) gALTA (n= 20) p
Idade (anos) 55,5±9,9 57,1±10,8 0,32 Além disso, o gALTA permaneceu
2 com o dreno pleural no hemitórax
IMC (Kg/m ) 22,5±3,3 18,0±4,0 0,26
direito, em média, 4,5 dias a menos
Sexo (F/M) (%) 30/70 25/75 1,00 que o gUTI (p<0,05). Por outro lado,
Hábitos e vícios não foi observada diferença entre os
Tabagismo (maços-ano) 26,1±18,4 35,7±7,6 <0,05 dois grupos no tempo de permanência
Etilismo (%) 72 90 do dreno pleural do lado esquerdo do
gUTI = grupo com fisioterapia respiratória apenas durante a permanência na unidade tórax (diferença de apenas 2 dias) e
de terapia intensiva; gALTA = grupo com fisioterapia respiratória até a alta hospitalar; no tempo de internação no hospital,
IMC = índice de massa corpórea; F = feminino; M = masculino; 1 maço-ano = tendo o grupo que recebeu fisioterapia
consumo diário de 1 maço durante 1 ano respiratória na enfermaria permane-
74 FISIOTERAPIA E PESQUISA 2008; 1 5( 1)
4. Lunardi et al. Fisioterapia no pós-esofagectomia
excluindo-se pacientes de alto risco19,29.
gUTI
30% Os resultados aqui observados apre-
gALTA
sentam evidências de que os bene-
fícios da fisioterapia respiratória no
período pós-crítico parecem ocorrer
20% independentemente do critério de se-
leção para inclusão dos pacientes, já
que não houve qualquer seleção de
*
10%
gravidade dos pacientes analisados
(todos os prontuários foram estudados
* *
consecutivamente, sem exclusão).
Além disso, os cuidados fisioterapêu-
0% ticos foram iniciados já no período
Derrame pleural Broncopneumonia Complicações respiratórias pós-operatório crítico em ambos os
grupos, sem diferença estatística no
Grafico 1 Percentual de complicações pulmonares pós-operatórias nos dois grupos
tempo de permanência e no número
de pacientes com câncer de esôfago submetidos à esofagectomia: gUTI
de sessões de fisioterapia respiratória
= grupo com fisioterapia respiratória apenas durante a permanência na
recebidas pelos pacientes na UTI, o
unidade de terapia intensiva; gALTA = grupo com fisioterapia
respiratória até a alta hospitalar; Complicações respiratórias = total de que denota homogeneidade entre os
afecções avaliadas; * p<0,05 comparado ao grupo controle. grupos analisados. Portanto, os resul-
tados benéficos no gALTA devem de-
cido em média apenas 1 dia a menos estudo variou de 5 a 30%, sendo menor correr diretamente do prolongamento
(Tabela 2). do que as taxas descritas na literatura, da fisioterapia respiratória até a alta
que variam entre 17 e 88% 12,23-25. hospitalar.
Os pacientes do gALTA apresenta-
ram uma incidência três vezes menor Alguns estudos sugerem que certos Quanto ao tempo de hospitalização,
de complicações pulmonares quando fatores predispõem à incidência de o hospital onde este estudo foi reali-
comparados ao do gUTI (p<0,05, complicações pós-cirúrgicas, tais zado é considerado referência para
Grafico 1). A menor incidência de como idade superior a 65 anos, função cirurgia abdominal, recebendo pacien-
CPO nos pacientes que receberam pulmonar deteriorada, presença de tes com um elevado número de co-
fisioterapia respiratória até a alta malignidade, sítio cirúrgico, desnutri- morbidades, o que pode explicar o pro-
explica-se pela ocorrência de quatro ção e desempenho físico e psicos- longado período no hospital.
vezes menos derrame pleural do que social4,11,14,17,26,27. Analisando alguns
desses fatores no presente estudo, De maneira geral, a continuidade
no gUTI (4 de 20 pacientes no gUTI vs
do cuidado respiratório nesses pacien-
1 de 20 pacientes no gALTA, p<0,05) verificou-se que, apesar de não haver
tes cirúrgicos visou a manutenção das
e de metade da incidência de diferença estatística entre os grupos,
vias respiratórias livres de secreção,
broncopneumonia (2 de 20 pacientes o gALTA apresentou maior número de
a redução da incidência de atelectasias
do gUTI vs 1 de 20 pacientes do idosos e de pacientes com história ta-
e a melhora na ventilação pulmonar30.
gALTA, p<0,05). bágica do que o gUTI e, mesmo assim,
No presente estudo, os benefícios foram
apresentou significante menor inci-
observados, apesar de os pacientes
dência de CPO.
DISCUSSÃO E receberem, em média, menos de uma
sessão de fisioterapia respiratória por
Os benefícios da fisioterapia respi-
CONCLUSÃO ratória obtidos pelos pacientes subme- dia.
Complicações pós-operatórias tidos a cirurgias abdominais altas têm O uso do dreno torácico é freqüente
(CPO) como broncopneumonia e sido objeto de muitos estudos. Até o no pós-operatório de esofagectomias
insuficiência respiratória estão entre momento, porém, a grande maioria nos casos de acesso torácico, a fim de
as mais freqüentes após a esofagec- dos estudos avaliou os benefícios obti- drenar o líquido acumulado no espaço
tomia, excedendo mesmo a inci- dos pelo atendimento da fisioterapia pleural20. Apesar de sua importância
dência de morbidade respiratória en- respiratória profilática28, ou comparou, no pós-operatório, os drenos limitam
contrada nas ressecções pulmona- no período pós-operatório, a efetivida- a mobilidade dos pacientes e causam
res4,21,22. As CPO prolongam a estadia de de diferentes técnicas fisioterapêu- dor em alguns, reduzindo a eficiência
hospitalar, aumentam os custos do tra- ticas, como o inspirômetro de incenti- da tosse e podendo levar à hipoventi-
tamento e, por fim, a mortalidade ci- vo, os exercícios com pressão positiva, lação, causar atelectasias e infecção
rúrgica4,23. A taxa de incidência dessas a respiração profunda e a deambulação pulmonar31. A fisioterapia respiratória,
complicações encontradas no presente precoce – com efeito equivalente, por meio das técnicas de reexpansão
FISIOTERAPIA E PESQUISA 2008;15(1) 75
5. pulmonar e de deambulação precoce, te, reforçando a importância dos resul- pos. Além disso, não houve diferença
objetiva reduzir ou prevenir o acúmulo tados, já que não houve critérios de significativa entre os grupos no tempo
de secreção e melhorar a ventilação exclusão. Alguns fatores podem ser de permanência e no número de
pulmonar, facilitando a drenagem do limitantes na análise destes resultados, sessões de fisioterapia recebidas pelos
líquido do espaço pleural, diminuindo visto que os prontuários podem subes- pacientes na UTI.
assim o desconforto do paciente e as timar informações da rotina clínica, Dessa forma, acredita-se que houve
taxas de infecção. Os resultados deste omitindo-se anotações pela ausência homogeneidade entre os grupos anali-
estudo sugerem que a fisioterapia respi- de padronização em seu preenchimen- sados, sem influência da intervenção
ratória na enfermaria pôde estimular to. Por outro lado, o grupo que recebeu recebida na UTI. De qualquer maneira,
a saída de liquido do espaço pleural fisioterapia respiratória na enfermaria entende-se que a realização de estu-
pelo dreno torácico, auxiliando a equi- foi atendido cronologicamente após o dos prospectivos aleatorizados seja
pe médica na antecipação da obten- grupo que não recebeu esse tratamen- essencial para corroborar os resultados
ção dos critérios de sua retirada (débito to; assim, a utilização de modalidades aqui obtidos ou expandi-los, incluindo
seroso menor de 100 ml em 24 horas), cirúrgicas ou anestésicas mais recentes variáveis como a quantificação da dor,
já que houve remoção mais precoce ou mesmo a maior experiência dos ci- da mortalidade e da função pulmonar.
do dreno no gALTA23. Além disso, os rurgiões poderia ter interferido, pelo Com base nos resultados obtidos,
pacientes desse grupo apresentaram menos parcialmente, nas diferenças conclui-se que a continuidade dos pro-
menor incidência de broncopneu- observadas entre os grupos. No cedimentos de fisioterapia respiratória
monia e derrame pleural, porém sem entanto, isso não parece ter ocorrido após o período crítico até a alta hos-
porque o tempo cirúrgico, as aborda- pitalar parece ter papel fundamental
redução no tempo de hospitalização.
gens cirúrgicas, a duração do efeito na diminuição da incidência de com-
Este estudo foi realizado de forma anestésico e o tempo que os pacientes plicações pulmonares pós-operatórias
retrospectiva e os prontuários dos permaneceram na UTI no pós-opera- em pacientes submetidos à esofagec-
pacientes analisados consecutivamen- tório foram similares entres os dois gru- tomia por câncer.
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