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Plano de Acompanhamento
Ação n.º 1 – Articulação curricular vertical
- Proposta final
EQUIPA
MATEMÁTICA
Virgínia Ferreira
Ana Diogo
Mafalda Gomes
Ana Cristina Silva
PORTUGUÊS
Isabel Silva
Filipa Alexandre
Sónia Gonçalves
Rosalina Simão Nunes
MAIO
2017
Página 2
“A mudança visível nos nossos dias implica
repensar o currículo – o que se quer fazer
aprender – como necessariamente diferenciado,
visto que, numa sociedade de educação para
todos, a escola se destina a públicos cada vez
mais heterogéneos cultural e socialmente.”
- Maria do Céu Roldão
Página 3
ÍNDICE
CAPÍTULOS PÁG.
Introdução 4
1. Metodologia 6
2. Desenvolvimento 7
2.1. Identificação de problemas
 Quadros / Síntese do desempenho nas provas de
aferição / 2017
 Proposta de priorização de conteúdos / metas em
anos de transição | PORTUGUÊS
 Proposta de priorização de conteúdos / metas em
anos de transição | MATEMÁTICA
8
9
11
13
2.2. Aferição das metodologias a usar por
ano/ciclo
 Metodologias ativas –Porquê?
 Metodologias ativas – Como fazer?
 MATRIZ | Aula com metodologias ativas
17
17
18
19
2.3. Sugestão de implementação de
metodologias
 Sugestões de ações estratégicas/metodologias
ativas | PORTUGUÊS
 Sugestões de ações estratégicas/metodologias
ativas | MATEMÁTICA
22
23
27
Nota final 33
Anexos 34
Página 4
INTRODUÇÃO
Por ação da Inspeção Geral da Educação (IGE), foi definida a necessidade de intervenção
em três áreas específicas: Articulação curricular vertical; Articulação curricular horizontal e
observação de aulas (supervisão colaborativa).
Ao grupo responsável pela Articulação curricular vertical compete até 15 junho de 2018, e de
acordo com o Plano de Acompanhamento, Ação n.º 1 – Articulação curricular vertical (ANEXO
1), (A2) fazer o levantamento dos conteúdos/metas curriculares estruturantes que devem ser
reforçados por nível de educação e ensino, de forma a garantir aprendizagens mais sustentadas
nos anos subsequentes; (A3) Identificar os domínios de conteúdo em que os alunos tiveram, nas
provas de aferição, desempenhos mais frágeis; (A4) Aferir / Escolher das metodologias a utilizar
por ano/ciclo relativamente à aprendizagem dos conteúdos e consecução das metas curriculares
estruturantes; (A5) Implementação de metodologias nomeadamente com recurso às didáticas
específicas do português e da matemática, para superação das fragilidades identificadas,
garantindo a sequencialidade das aprendizagens.
Em reunião parcelar da equipa da Articulação curricular vertical convocada pelo diretor,
professor Pedro Damião, e presidida pelo mesmo, com os coordenadores dos departamentos,
nomeadamente, a coordenadora do pré-escolar, educadora Ana Joaquina Simões; o coordenador
do 1.º ciclo, professor Vítor Marques e as coordenadoras do 2.º e 3. Ciclos das disciplinas de
português e matemática, respetivamente, professora Lurdes Neto e professora Margarida Beja
ficou definido que a responsabilidade da Atividade / Meta designada por A5 passaria para a
responsabilidade dos coordenadores dos departamentos, pese embora a equipa da Articulação
vertical curricular tenha prevista na sua proposta sugestões concretas de atividades (a partir da
página 22) que possam vir a ser implementadas face à metodologia sugerida em A4.
Portanto, e de acordo com o Plano definido para esta Ação n.º 1 - Articulação curricular
vertical - pretende-se, neste trabalho:
- Identificar as aprendizagens essenciais onde os alunos revelem mais
fragilidades ao longo da sua escolaridade;
- Estabelecer as metodologias didáticas a utilizar pelos docentes ao
longo dos ciclos para melhorar as aprendizagens.
No entanto, na sua operacionalização, este plano de articulação não preconiza colocar em
causa a individualidade do trabalho de cada docente, implica, antes, um compromisso comum em
Página 5
torno das metodologias consensualizadas para superar as fragilidades identificadas. Esse
compromisso deverá estar espelhado nas planificações das disciplinas envolvidas, com efeitos
para o próximo ano letivo (2018/19).
Competirá aos coordenadores de departamento do pré-escolar, 1.º ciclo, departamento de
matemática (2.º e 3.º ciclos) e departamento de português (2.º e 3.º ciclos), colaborativamente
entre si, orientar a reformulação das planificações, definindo estratégias de reforço dos
conteúdos/metas curriculares identificados até final de setembro 2018 e fazer o acompanhamento
do trabalho dos docentes na concretização destas planificações desde o início do ano letivo 2018-
2019. Foi também decidido que o plano envolveria, numa primeira fase, as disciplinas de português
e matemática.
O presente documento consta de três partes e seis anexos:
INTRODUÇÃO – Apresentação dos objetivos do trabalho;
1. METODOLOGIA – Descrição sumária da forma como a equipa desenvolveu o
trabalho cujo produto final agora se apresenta;
2. DESENVOLVIMENTO:
2.1. Identificação de problemas - levantamento de conteúdos / metas,
identificação dos domínios de conteúdo;
2.2. Aferição das metodologias a usar por ano/ciclo;
3. SUGESTÃO de implementação às metodologias ativas.
Página 6
1. METODOLOGIA
A equipa, composta por oito elementos designados pelo diretor do Agrupamento, docentes
de cada um dos níveis de educação e ensino, quatro para português e quatro para matemática
definiu, na primeira reunião, supervisionada pelo diretor do Agrupamento, professor Pedro Damião,
trabalhar em regime cooperativo, tendo agendado outras reuniões presenciais, sete no total, para
estruturar ideias, aferir critérios e tomar decisões. O restante trabalho necessário para cumprir as
tarefas seria realizado assincronamente e com o recurso a ferramentas da web 2.0.,
nomeadamente o Google Drive e email. Nesse primeiro encontro, e depois de uma primeira análise
em conjunto dos documentos existentes para análise posteriormente referidos e anexos a este
documento, decidiu-se que seriam priorizados apenas dois domínios quer no que respeita a
disciplina de português quer a de matemática.
Definiu-se ainda que no final dos trabalhos seria apresentado um documento e que seria
considerado bastante útil e eficaz que fosse viável a apresentação do mesmo a cada departamento
na presença de toda a equipa, uma vez que o produto final é resultado de todas as partes
compostas não só pelo que a cada grau de ensino diz respeito, mas também e principalmente
porque é resultado das experiências e competência de todas.
Constam do documento seis anexos que visam complementar a matriz do trabalho efetuado
e para os quais o tronco principal do texto remeterá oportunamente.
Página 7
2. DESENVOLVIMENTO
PONTO PRÉVIO
Considerou a equipa necessário que antes de apresentar o seu trabalho ficasse esclarecido
que os critérios que estiveram na base da construção de todo o trabalho advêm da análise dos
resultados dos alunos nas provas externas (ANEXO 2 – Relatório dos Resultados Nacionais das
Provas de Aferição, 2017), nomeadamente, provas de aferição do 2.º ano a português e
matemática (2017); provas de aferição a matemática, 5.º ano (2017); provas de aferição a
português, 8.º ano (2017). Mais se acrescenta que foram essas as orientações dadas para que o
trabalho fosse efetuado.
Portanto, todas as propostas que a partir daqui se fizerem têm por base, exclusivamente, a
análise desses resultados.
Registe-se assim que os quadros de análise foram disponibilizados à equipa pelo diretor do
Agrupamento e são o terceiro anexo (Anexo 3 – Quadros de análise dos resultados das provas de
aferição e provas finais).
Página 8
2.1. Identificação de problemas - levantamento de conteúdos/metas, identificação dos
domínios de conteúdo;
Nesta parte do trabalho, fez-se o levantamento dos conteúdos / metas onde os alunos
revelaram mais fragilidades na resolução das provas de aferição de 2017/18. Assim, usaram-se
para o efeito os Relatórios de Escola das Provas de Aferição 2017 – REPA, 2017 (ANEXO 4)
referentes aos resultados nas provas de português e matemática do 2.º ano, matemática do 5.º ano
e português do 8.º ano.. Posteriormente, foram também identificados os domínios de conteúdo
considerados mais frágeis quer a português quer a matemática.
A par da análise que foi feita aos dados constantes dos Relatórios, o diretor disponibilizou à
equipa quadros / síntese (ANEXO 3) onde se identifica os dados referentes ao desempenho e
fragilidades reveladas pelos alunos nos resultados das provas de aferição de 2017. Pese embora
também constem desses quadros os resultados das provas finais de português e matemática do 9.º
ano, considerou a equipa que esses dados não deveriam ser tidos em conta para o trabalho a
desenvolver uma vez que o objetivo é sugerir metodologias a implementar e os resultados do 9.º
ano dizem respeito a um ciclo que encerrou, logo a alunos que já não frequentaram o Agrupamento
neste ano letivo.
Assim, apresentam-se de seguida os quadros /síntese do desempenho dos alunos nas
provas de aferição de 2017 com a síntese da análise que serviu de fundamentação às propostas
efetuadas pela equipa de levantamento de conteúdos / metas e sugestão de metodologia.
Página 9
QUADROS / SÍNTESE DO DESEMPENHO NAS PROVAS DE AFERIÇÃO
DE MATEMÁTICA E PORTUGUÊS EM 2017
PORTUGUÊS
SÍNTESE
Analisando os quadros do desempenho dos alunos nos anos onde houve a aplicação das
provas de aferição, concluiu-se que, a português, os alunos revelaram fragilidades em quase todos
os domínios quer no 2.º ano quer no 8º ano, ainda assim, a equipa considerou que deveria
escolher para efeitos de cumprir o estipulado em A2, os domínios onde os alunos, pelo seu
desempenho tivessem mostrado mais fragilidades quer no 2.º ano quer no 8.º ano. Assim, foram
escolhidos os domínios da gramática e escrita.
Antes de se passar a proceder à análise do quadro / síntese referente aos resultados do
desempenho dos alunos a matemática, registe-se que, embora não tenha sido um dos domínios
priorizado nesta proposta, se considera pertinente que sejam analisados pelo departamento do 1.º
ciclo os resultados do desempenho dos alunos do 2.ºano, no domínio da compreensão oral.
Página 10
MATEMÁTICA
SÍNTESE
Na disciplina de matemática, usou-se o mesmo princípio de análise que a português, e,
assim, comparando os quadros do desempenho dos alunos nos anos onde houve a aplicação das
provas de aferição, concluiu-se que, a matemática, os alunos revelaram fragilidades apenas nas
provas de aferição do 5.º ano, mas em todos os domínios. A equipa considerou que deveria
escolher para efeitos de cumprir o estipulado em A2, os domínios onde os alunos, pelo seu
desempenho, tivessem mostrado mais fragilidades naqueles que são considerados os domínios
estruturantes para a sequencialidade das aprendizagens, ou seja, não só os números e
operações como também geometria e medida.
Dado que o objetivo deste trabalho é tornar exequível a verticalidade curricular nas duas
áreas disciplinares de português e matemática, decidiu-se que tal tinha de ser feito de forma
faseada e que o primeiro momento que deveria decorrer desta proposta teria de estar centrado,
necessariamente, nos anos onde a mudança de ciclos acontece, logo, onde a articulação é de facto
efetiva.
Assim, foram analisadas as metas curriculares vigentes até ao momento e decidiu-se que
seriam consideradas prioritários e que, portanto, deveriam ser reforçados, os conteúdos / metas
que a seguir de apresentam, primeiro os de português e, posteriormente, os de matemática.
Na estrutura escolhida para apresentar estes dados, optou-se por um texto cuja mancha
espelhasse a própria verticalidade. Recorde-se que a opção foi a de priorizar os anos onde a
mudança de ciclos aconteça.
Página 11
PROPOSTA DE PRIORIZAÇÃO DE CONTEÚDOS / METAS EM ANOS DE TRANSIÇÃO
PORTUGUÊS
- Transição da Educação Pré- escolar para o 1.ºCiclo do Ensino Básico | PRIORIZAÇÃO
Domínio: LINGUAGEM ORAL E ABORDAGEM À ESCRITA
Consciência Fonológica
- produz rimas e aliterações;
- segmenta silabicamente palavras;
- identifica palavras que começam ou acabam com a mesma sílaba;
- isola e conta palavras em frases:
Reconhecimento e Escrita de Palavras
- reconhece algumas palavras escritas do seu quotidiano;
- sabe onde começa e acaba uma palavra;
- sabe isolar uma letra;
- conhece algumas letras (e.g., do seu nome);
- usa diversos instrumentos de escrita (e.g.: lápis, caneta);
- escreve o seu nome.
Conhecimento das Convenções Gráficas
- sabe que a escrita e os desenhos transmitem informação.
- conhece o sentido direcional da escrita (i.e., da esquerda para a direita e de cima para
baixo).
- sabe que as letras correspondem a sons (i.e., princípio alfabético).
- distingue letras de números.
Compreensão de Discursos Orais e Interação Verbal
- faz perguntas e responde, demonstrando que compreendeu a informação transmitida
oralmente;
- questiona para obter informação sobre algo que lhe interessa;
- descreve acontecimentos, narra histórias com a sequência apropriada, incluindo as
principais personagens;
- partilha informação oralmente através de frases coerentes;
- alarga o capital lexical, explorando o som e o significado de novas palavras.
Página 12
Em suma, neste nível, a linguagem oral e a abordagem à escrita é feita diariamente através
da consciência fonológica, do reconhecimento e escrita de palavras e do conhecimento das
convenções gráficas.
- Transição do 1.ºCiclo do Ensino Básico para o 2.ºCiclo do Ensino Básico | PRIORIZAÇÃO
Domínio: Escrita
Embora tenham sido detetadas fragilidades a nível deste domínio nas provas de
aferição, considera a equipa não ser possível priorizar os parâmetros da construção do
trabalho de escrita dada a sua natureza. Assim, e porque nas planificações as propostas de
texto a desenvolver já estão de acordo com os ciclos de aprendizagem, sugere-se como
estratégia de melhoria a prática regular e consistente da atividade da escrita, processo para
o qual se darão sugestões de ações estratégicas em 2.2..
Ainda assim, no final do 1.º ciclo, deve-se poder garantir que os alunos reconheçam
a importância da macha gráfica de um texto, distinguindo entre frase, parágrafo e texto.
Domínio: Gramática
Reforço das aprendizagens, priorizando o estudo das classes de palavras,
nomeadamente, a identificação e distinção entre nomes, determinantes, adjetivos, verbos e
pronomes.
- Transição do 2.ºCiclo do Ensino Básico para o 3.ºCiclo do Ensino Básico | PRIORIZAÇÃO
Domínio: Escrita
Na transição do 2.º para o 3.º ciclo deve-se garantir que, na Escrita, os alunos sejam capazes pela prática
de escrever, respeitando as normas e mediante proposta, qualquer tipo de texto que esteja previsto na
planificação.
Domínio: Gramática
Classes de palavras (determinantes; pronomes; adjetivos; advérbios; verbos no modo
indicativo, conjugações e formas não finitas; preposições; interjeições);
Funções sintáticas: sujeito (simples e composto); predicado; complemento direto;
complemento indireto; predicativo do sujeito.
Frase: distinção entre frase e oração; frase simples e frase complexa.
Página 13
MATEMÁTICA
- Transição da Educação Pré- escolar para o 1.ºCiclo do Ensino Básico | PRIORIZAÇÃO
Domínio: Números e Operações
- Reconhecer os números de 1 a 10;
- Estabelecer relações numéricas entre os números até 10;
- Reconhecer sem contagem o número de objetos de um conjunto até 6 elementos;
- Começar a relacionar a adição com o combinar dois grupos de objetos e a subtração com
o retirar uma dada quantidade de objetos de um grupo de objetos;
- Resolver problemas simples do seu dia a dia recorrendo a contagens e/ou representando
a situação através de desenhos, esquemas simples ou símbolos conhecidos das crianças,
expressando e explicando as suas ideias.
Domínio: Geometria e Medida
- Identificar semelhanças e diferenças entre objetos e agrupá-los de acordo com diferentes
critérios (previamente estabelecidos ou não), justificando as respetivas escolhas;
- Descrever as posições relativas de objetos usando termos como acima de, abaixo de, ao
lado de, em frente de, atrás de e a seguir a;
- Descrever objetos do seu meio ambiente utilizando os nomes de figuras geométricas;
- Usar expressões como maior do que, menor do que, mais pesado que, ou mais leve que
para comparar quantidades e grandezas.
Nota
Além das metas acima descritas, considera-se importante que ao longo do Pré-Escolar
seja estimulado nos alunos a capacidade de saber ouvir, de estar atento e de compreender e
cumprir instruções.
- Transição do 1.ºCiclo do Ensino Básico para o 2.ºCiclo do Ensino Básico | PRIORIZAÇÃO
Domínio: Números e Operações
- Construir e saber de memória as tabuadas até ao 10;
- Efetuar a decomposição decimal de um número racional representado como dízima;
- Adicionar, subtrair, multiplicar e dividir números representados por dízimas finitas
utilizando o algoritmo;
- Ordenar e comparar números racionais não negativos;
- Reconhecer que uma fração de denominador igual ou superior ao numerador representa
um número racional respetivamente igual ou inferior a 1 e utilizar corretamente o termo
“fração própria”;
- Simplificar frações nos casos em que o numerador e o denominador pertençam
simultaneamente à tabuada do 2 ou do 5 ou sejam ambos múltiplos de 10;
Página 14
- Identificar os divisores de um número natural até 100;
- Reconhecer que o resultado de multiplicação ou divisão de uma dízima por 10, 100 ou
1000,… pode ser obtido deslocando a vírgula uma, duas, três,… casas decimais
respetivamente para a direita ou para a esquerda;
- Reconhecer que o resultado de multiplicação ou divisão de uma dízima por 0,1, 0,01,
0,001,.. pode ser obtido deslocando a vírgula uma, duas, três,… casas decimais
respetivamente para a direita ou para a esquerda;
- Resolver problemas de vários passos envolvendo números racionais em diferentes
representações e com as quatro operações.
Domínio: Geometria e Medida
- Distinguir poliedros de outros sólidos e utilizar corretamente os termos: “vértices”, “arestas”
e “face”;
- Utilizar corretamente os termos: “centro”, “raio” e diâmetro;
- Adicionar e subtrair quantias de dinheiro;
- Reconhecer ângulos retos, agudos, obtusos, convexos e côncavos em desenhos e objetos
e saber representá-los;
- Distinguir área de perímetro;
- Medir áreas utilizando as unidades do sistema métrico e efetuar conversões;
- Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento, que a medida, em unidades cúbicas, do
volume de um paralelepípedo retângulo de arestas de medida inteira é dada pelo produto
das medidas das três dimensões;
- Reconhecer a correspondência entre o dm cúbico e o litro e relacionar as unidades de
medida de capacidade com as unidades de medida de volume.
Nota
Apesar das metas acima descritas considera-se importante que os alunos ao longo
do 1.ºciclo adquiram fluência de cálculo mental, adquiram conhecimentos de factos e de
procedimentos para a construção e o desenvolvimento do raciocínio matemático, para uma
comunicação (oral e escrita) adequada à Matemática como um todo articulado e coerente.
Os alunos deverão saber utilizar de instrumentos de desenho e de medida (régua,
compasso e transferidor), adquirindo destreza na execução de medições e construções.
Página 15
- Transição do 2.ºCiclo do Ensino Básico para o 3.ºCiclo do Ensino Básico | PRIORIZAÇÃO
Domínio: Números e Operações
- Reconhecer números pertencentes a conjuntos numéricos: naturais, inteiros relativos e
racionais;
- Simplificar frações, colocando-as na forma de «fração irredutível»;
- Calcular expressões numéricas com frações (redução ao mesmo denominador e
simplificação);
- Efetuar operações com números racionais (adição, subtração, multiplicação e divisão);
-Determinar aproximações de números racionais positivos por excesso ou por defeito, ou
por arredondamento, com uma dada precisão;
- Identificar o valor absoluto de um número e o seu simétrico;
- Aplicar a propriedade distributiva da multiplicação;
- Calcular expressões numéricas com e sem parêntesis;
- Saber os critérios de divisibilidade por 2, 3, 4, 5, 9, 10 e por 100;
- Reconhecer números primos e compostos;
- Efetuar a decomposição de um número composto em fatores primos;
- Calcular expressões numéricas com potências (aplicação das regras das potências);
- Resolver problemas de vários passos, envolvendo operações com números racionais
representados por frações, dízimas, percentagens e numerais mistos, apelando à
comunicação e raciocínio matemático.
Domínio: Geometria e Medida
- Identificar isometrias no plano (reflexão central, reflexão axial, rotação);
- Construir a mediatriz de um segmento de reta e a bissetriz de um ângulo;
- Construir triângulos;
- Classificar triângulos, quanto aos lados e quanto aos ângulos;
- Aplicar os critérios de igualdade de triângulos;
- Identificar ângulos «suplementares» e «complementares»;
- Reconhecer pares de ângulos iguais (ângulos alternos internos; ângulos alternos externos;
ângulos de lados paralelos, ângulos verticalmente opostos);
- Reconhecer e aplicar as propriedades dos triângulos;
- Conhecer o valor da soma dos ângulos internos e externos de um triângulo;
- Identificar a posição relativa entre retas (paralelas, perpendiculares e oblíquas);
- Resolver problemas envolvendo o cálculo de áreas de figuras planas e de volumes de
sólidos;
Página 16
Nota
Os alunos deverão, à entrada do 3.º ciclo, mostrar fluência e desembaraço na
utilização de números racionais em contextos variados, relacionar de forma eficaz as suas
diversas representações (frações, dízimas, numerais mistos, percentagens).
Os alunos deverão saber relacionar as diferentes propriedades estudadas, realizar
tarefas que envolvem a utilização de instrumentos de desenho e de medida (régua,
esquadro, compasso e transferidor, programas de geometria dinâmica), adquirindo destreza
na execução de construções rigorosas. Deverão ainda, mostrar destreza no cálculo de
áreas de figuras planas, volumes de sólidos e amplitudes de ângulos.
Página 17
2.2. Aferição das metodologias a usar por ano/ciclo
NOTA PRÉVIA
Para construir este trabalho, e como princípio orientador, estabeleceu-se entre os vários
elementos da equipa que havia a necessidade de um conhecimento prévio entre os vários
elementos uma vez que se considerou só ser possível apresentar um trabalho que revelasse
verticalidade se existisse esse conhecimento.
Tratando-se de um grupo de professoras, oito, no exercício de funções no mesmo
agrupamento, é certo, no entanto, que se distinguem não só porque pertencem a ciclos de
ensino diferentes, como também grupos disciplinares diferentes. Assim, promoveu-se,
inicialmente, um ambiente que proporcionasse a partilha de experiências.
Desse diálogo, concluiu-se que havia vários aspetos em comum nas práticas
pedagógicas desenvolvidas pelas várias docentes:
- Preocupação em centrar a aprendizagem no aluno;
- Promoção de atividades que tivessem como resultado um produto final;
- Proporcionar um ambiente harmonioso em sala de aula de forma a que os alunos se
possam sentir bem, com vontade de trabalhar de forma criativa.
Com base neste processo, decidiu-se que, para fazer cumprir o que está disposto na
atividade A4. (Aferição das metodologias a utilizar por ano/ciclo relativamente à aprendizagem dos
conteúdos e consecução das metas curriculares estruturantes) se deveria sugerir o
desenvolvimento de metodologias ativas.
De seguida, apresentamos com base num documento partilhado pelo diretor do
agrupamento a propósito de outra das ações implicadas nesta ação da IGE - Observação de aulas
(supervisão colaborativa) – as linhas gerais do que se entende por metodologias ativas.
METODOLOGIAS ATIVAS – Porquê?
No processo de aprendizagem, os novos conhecimentos passam pelo filtro da experiência
anterior, ajudando o cérebro a funcionar melhor: se o cérebro reconhece algum padrão que tem na
memória, compara o novo com o que já existe e determina o que falta para que uma nova
aprendizagem se faça; se o cérebro nada reconhece da nova informação, então classifica-a como
novidade e, portanto, faz-se uma nova aprendizagem. Ora, se o cérebro procura a novidade,
percebe-se por que razão alguns alunos “desligam” na sala de aula onde as mesmas coisas
acontecem todos os dias – os mesmos métodos de ensino, o uso dos mesmos materiais, a mesma
disposição da sala, etc.
Página 18
As metodologias de aprendizagem ativa incluem uma ampla gama de atividades que
implicam os alunos a fazer coisas e pensar sobre as coisas que estão a fazer, envolvendo-os
ativamente no próprio processo de aprendizagem – desde a planificação do que se vai fazer até à
avaliação.
Diversificar a forma como um conceito ou uma ideia é aprendida ajuda a memória pois
ajuda o cérebro a receber a informação e a reter essa informação para que seja retida de modo
mais duradouro. O cérebro retém informação através da leitura; ao ouvirmos alguém falar; ao
escrever um texto sobre o que ouvimos ou lemos. O cérebro também retém melhor a informação
quando temos que comunicar o que sabemos, i. e., quando ensinamos alguém. Aprender com
todos os sentidos reforçará a memória e, por essa razão, quanto mais variadas forem as formas de
receber informação no cérebro, mais fácil será recordar essa informação.
Ao usar metodologias de aprendizagem ativas, espera-se que os alunos venham a ter uma
compreensão mais profunda dos conteúdos envolvidos ou das competências a desenvolver, mas
também que a sua motivação e a sua participação aumente. O envolvimento dos alunos refere-se
ao grau de atenção, curiosidade e interesse que os alunos mostram quando estão a aprender, o
que se estende ao nível de motivação que têm para aprender e fazer progressos.
Dentro das metodologias de aprendizagem ativas, estão as atividades práticas, as quais
fazem aumentar a probabilidade das aprendizagens ficarem retidas na memória de longo prazo,
incrementam a transferência do uso de conhecimentos / competências para novos e mais
complexos problemas, para além de serem motivadoras para continuar a aprender.
METODOLOGIAS ATIVAS – Como fazer?
Neste ponto, considerou-se pertinente propor uma forma de cada professor poder dentro da
sua sala de aula, e mantendo a sua autonomia, desenvolver um trabalho que tivesse por base a
mesma matriz, criando um ambiente de aprendizagem onde os alunos pudessem aprender e se
evitasse o conflito.
Foi apresentado um trabalho final da frequência da ação de formação “Gestão e Resolução
de Conflitos / Promover Ambientes de Aprendizagem e Cidadania” (ANEXO 5), considerada
prioritária para o Agrupamento (AEDLV). Conjugando esse contributo com a proposta do diretor
para orientação da observação de aulas – “Referencial do foco do Plano de Acompanhamento
2018” (ANEXO 6), e tendo em conta a experiência de cada um dos elementos da equipa, sugere-se
a seguinte matriz na organização de uma aula que use metodologias ativas na sua prossecução:
Página 19
MATRIZ | Aula com metodologias ativas
1.º MOMENTO
 Apresentação da atividade
2.º MOMENTO
 Desenvolvimento da atividade
o Fase inicial de diagnóstico
o Distribuição das tarefas e materiais
o Execução das tarefas
3.º MOMENTO
 Avaliação
4.º MOMENTO
 Feedback do professor
De seguida, e de forma sumária, apresenta-se a descrição de cada momento com A
respetiva fundamentação.
1.º MOMENTO – Apresentação da atividade
DESCRIÇÃO
 Apresentação da atividade - Primeiro, o professor apresenta os objetivos da atividade,
explicando o seu contexto.
FUNDAMENTAÇÃO
A clareza com que o professor comunica os objetivos de aprendizagem e os critérios
de sucesso aos alunos poderá fazer a diferença quanto à forma como os alunos
percecionam o modo como a avaliação será feita e como irão orientar os seus esforços.
A definição de metas intermédias para o desempenho do aluno serão naturalmente
mais fáceis de atingir e de, consequentemente, o aluno obter um melhor desempenho:
dividir um longo caminho em pequenas etapas possibilitará ao aluno testar e (re)orientar o
seu desempenho (avaliação formativa); testar o desempenho do aluno uma única vez no
final de um longo percurso, não permitirá que ele regule a sua aprendizagem,
comprometendo o aproveitamento.
Página 20
2.º MOMENTO - Desenvolvimento da atividade
DESCRIÇÃO
 DIAGNÓSTICO - Levantamento por parte dos grupos de conteúdos conhecidos e
desconhecidos, partindo de textos descritivos da atividade, disponibilizados pelo professor
onde constem os conteúdos e trabalhar.
 DISTRIBUIÇÃO DAS TAREFAS E MATERIAIS
Sempre com o auxílio do professor, divisão do trabalho (levantamento bibliográfico, leituras,
trabalho de campo e de laboratório...) e discussão das atividades a desenvolver e divisão de
tarefa.
 EXECUÇÃO das tarefas prevista na atividade, com apoio do professor, e de forma
cooperativa e / ou colaborativa, consoante os objetivos da aprendizagens e também, o
produto final a construir.
FUNDAMENTAÇÃO
Ao usar metodologias de aprendizagem ativas, espera-se que os alunos venham a
ter uma compreensão mais profunda dos conteúdos envolvidos ou das competências a
desenvolver, mas também que a sua motivação e a sua participação aumente. O
envolvimento dos alunos refere-se ao grau de atenção, curiosidade e interesse que os
alunos mostram quando estão a aprender, o que se estende ao nível de motivação que têm
para aprender e fazer progressos.
Dentro das metodologias de aprendizagem ativas, estão as atividades práticas, as
quais fazem aumentar a probabilidade das aprendizagem ficarem retidas na memória de
longo prazo, incrementam a transferência do uso de conhecimentos / competências para
novos e mais complexos problemas, para além de serem motivadoras para continuar a
aprender.
Promovendo as metodologias ativas, está-se a promover, em simultâneo, a
diferenciação pedagógica Na verdade, a diferenciação pode ser feita de várias maneiras –
Tarefa - Instrução - Recursos - Processo - Resultado - Plano de lugares – Constituição de
grupos - Feedback - Conteúdo - Questionamento - Avaliação - Ambiente - Regras e Rotinas
– Interesses - Apoio.
Sentar os alunos em grupos específicos com base nas suas capacidades, ensinar o
mesmo conteúdo a todos os alunos usando diversas estratégias, dirigir perguntas
específicas para diferentes alunos, definição de tarefas diferentes para alunos diferentes,
dar mais apoio a certos alunos. Diferenciar por resultado significa que todos realizam a
mesma tarefa mas são permitidas diferentes respostas dos alunos em diferentes níveis.
Página 21
3.º MOMENTO – Avaliação
DESCRIÇÃO
 Criação de mecanismos que permitam proceder à avaliação individual dos conhecimentos
adquiridos, normalmente através de um teste.
 Neste processo e que porque quase sempre resulta na apresentação de um produto final,
pode promover-se, desenvolvendo a vertente da cidadania, a análise do processo vivido.
FUNDAMENTAÇÃO
Modelar a excelência (não podemos esperar que os alunos sejam excelentes se não
lhes apresentarmos modelos de excelência, e isso começa nas pequenas tarefas que lhes
pedimos), conduzir as respostas incorretas às conclusões corretas através de
questionamentos guiados, celebrar todas as pequenas vitórias, todos os progressos por
menores que sejam, e recusar a aceitação do fracasso. São exemplos de como estaremos
a comunicar expetativas elevadas aos nossos alunos. É um investimento de baixo custo
com grande potencial de recompensa.
4.º MOMENTO – Feedback do professor / educador
DESCRIÇÃO
 Reconhecimento, por parte do professor, do esforço e do trabalho realizado, quer
pelos indivíduos, quer pelo grupo, sugerindo, em simultâneo, aspetos a melhorar.
FUNDAMENTAÇÃO
As críticas e as apreciações ocasionais e superficiais (tais como "bom
trabalho") não são claros ou explicativos e não aumentam a motivação ou
compreensão do aluno. O feedback do professor deve incorporar informações sobre
o que o aluno pode fazer para alcançar os objetivos de aprendizagem.
Como mecanismo de autorregulação dos alunos, o feedback, deve ser dado
tão rapidamente quanto possível, o mais imediato possível, pois a incerteza
prolongada quanto à qualidade do seu trabalho certamente conduzirá a que o aluno
se “desligue” do processo.
Página 22
3. SUGESTÃO de implementação de metodologias
Tendo ficado definido em reunião conjunta da equipa com os coordenadores de
departamento dos vários níveis de ensino que esta atividade A5 passaria a ser da competência dos
mesmos (página 4), a equipa considerou ainda assim relevante partilhar o trabalho que foi
desenvolvido ao longo de todo o processo de aferição das metodologias ativas.
Tal como já foi referido, no início do trabalho, a equipa partilhou entre si práticas de sucesso
desenvolvidos nas salas de aula. Ora, considera-se que esses exemplos constituem um importante
testemunho não só para fundamentar a escolha da metodologia sugerida no ponto anterior, mas
também servir de sugestão à implementação de metodologia com recurso às didáticas específicas
do português e da matemática, para superação das fragilidades identificadas, garantindo a
sequencialidade das aprendizagens e que os coordenadores terão de orientar (A5).
Assim, passa-se de seguida à apresentação de um conjunto de ações estratégicas /
atividades que poderão ser usadas para implementação das metodologias ativias . Mais se sugere
que seja criada na plataforma Moodle do Agrupamento uma disciplina dedicada à Articulação
vertical curricular que possa ter, entre outros aspetos, um repositório aonde os educadores e
professores possa recorrer para recolha de propostas.
Definiu-se, a português, para a estrutura das ações estratégicas / atividades os seguintes
aspetos:
 Identificação do domínio;
 Identificação do conteúdo;
 Designação da atividade;
 Descrição da atividade;
 Avaliação;
 Materiais usados;
 Referência aos anos onde se deve aplicar a atividade.
Verificou-se que no caso da disciplina de português se pode usar a mesma atividade nos
diversos anos de cada ciclo. O que distingue o processo é o grau de dificuldade, logo, será o
educador / professor que terá de fazer a escolha criteriosa dos tipos de textos e conteúdos
gramaticais a usar nas propostas que poderão ainda assim manter sempre a estrutura indicada.
Página 23
No caso da disciplina da matemática mantém-se a matriz sugerida. Contudo, para cada
domínio onde os desempenhos foram mais frágeis sugerem-se algumas ações
estratégicas/atividades que visam o reforço das metas que consideramos estruturantes para cada
ciclo de escolaridade. Para cada ação estratégica sugerem-se atividades a desenvolver em cada
ciclo de escolaridade. Porém, há algumas atividades que poderão ser desenvolvidas pelos diversos
ciclos envolvidos neste plano, alterando-se o nível de dificuldade adequado ao ano/ciclo em
questão. Quanto à avaliação, cada professor utilizará os instrumentos de monitorização das
aprendizagens que considere mais adequados ao contexto da turma, tendo em conta a
especificidade de cada uma das atividades.
Sugestões de ações estratégicas/metodologias ativas | PORTUGUÊS
DOMÍNIO: Escrita
Conteúdo: Texto informativo
DESIGNAÇÃO DA ATIVIDADE: Textos para saber mais Materiais Ciclos
DESCRIÇÃO
Ir à biblioteca consultar livros em trabalho de grupo (4 a 5 elementos em que
cada um tem uma função) com o objetivo de conhecer as características de
um objeto | animal | local, etc, definido pelo educador / professor, sendo o
produto final um texto escrito
NOTA: Na educação pré-escolar o registo escrito é feito pelo adulto
responsável pelas atividades desenvolvidas na sala ou pelas crianças com a
supervisão do adulto responsável.
AVALIAÇÃO
- Realização de autoavaliação;
- Correção coletiva, cujo resultado o educador / professor regista em grelha
própria.
- Reflexão acerca da atividade e do funcionamento dos grupos.
Livros de
histórias
Formulário de
autoavaliação
Folha de registo
Pré-escolar
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
DOMÍNIO: Escrita
Conteúdo: Texto publicitário
DESIGNAÇÃO DA ATIVIDADE: Painéis/cartazes alusivas a
diversas temáticas
Materiais Ciclos
DESCRIÇÃO
- Em grupo | TURMA, com a orientação do professor dialoga-se sobre uma
temática concreta referente a uma data em particular, por exemplo, o dia da
poesia, sendo o objetivo levar as crianças e os alunos a fazer poemas em
conjunto com os pais / encarregados de educação e que possam vir a ser
publicados no jornal escolar;
- O professor apresenta as características do cartaz publicitário e orienta as
crianças e alunos na elaboração de um cartaz em grupos | PEQUENOS.
Terminada a tarefa é escolhido o melhor por votação.
NOTA: Na educação pré-escolar, havendo necessidade de registo escrito o
mesmo deve ser feito, inicialmente, pelo educador.
AVALIAÇÃO
- Realização de autoavaliação;
- Reflexão acerca da atividade e do funcionamento dos grupos.
- O educador / professor mediante critérios pré-definidos, faz os registos da
classificação em grelha própria.
Cartolinas
Lápis de cor
Pincéis (…)
Computador
Formulário de
autoavaliação.
Grelha de registo
Pré-escolar
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
Página 24
DOMÍNIO: Escrita
Conteúdo: Receitas, mensagens, convites
DESIGNAÇÃO DA ATIVIDADE: Textos para usar no dia a dia Materiais Ciclos
DESCRIÇÃO
- Em grupo | TURMA, o educador / professor sugere que cada um fale
sobre situações que se tenham passado em casa e onde os pais / EE tenham
usado receitas, mensagens ou convites. No caso das faixas etárias mais
adiantadas, podem ser já situações vivenciadas pelos próprios.
- A partir das situações anteriores, escolhem-se duas ou três e propõem-se
que os alunos reproduzam os textos que terão sido usados pelos pais / EE.
O trabalho é desenvolvido em grupo | TURMA, podendo ser registado no
quadro, caderno diário ou até blog da turma.
NOTA: Na educação pré-escolar o registo escrito é feito pelo adulto
responsável pelas atividades desenvolvidas na sala.
AVALIAÇÃO
- Realização de autoavaliação;
- Reflexão acerca da atividade e do funcionamento dos grupos.
- O educador / professor mediante critérios pré-definidos, faz os registos da
classificação em grelha própria.
Quadro
Caderno diário
Blog
Formulário de
autoavaliação.
Grelha de registo
Pré-escolar
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
DOMÍNIO: Escrita
Conteúdo: Pontuação
DESIGNAÇÃO DA ATIVIDADE: Laboratório gramatical Materiais Ciclos
DESCRIÇÃO
- Em grupo, os alunos leem um texto e completam-no com a pontuação em
falta;
- Em local indicado, refletirão acerca da pontuação escolhida;
- Localização de erros no texto, corrigi-los e explicar o porquê (em local
próprio).
AVALIAÇÃO
- Realização de autoavaliação;
- Correção coletiva;
- Reflexão acerca da atividade e do funcionamento dos grupos.
- O professor mediante critérios pré-definidos, faz os registos da
classificação em grelha própria.
Texto com erros
e lacunas de
pontuação
Formulário de
autoavaliação.
Grelha de registo
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
DOMÍNIO: Escrita
Conteúdo: Texto narrativo
DESIGNAÇÃO DA ATIVIDADE: Contado pela escrita Materiais Ciclos
DESCRIÇÃO
- Jogo pedagógico: A partir do jogo A arca dos Contos, cada grupo retira as
cartas que considera necessárias;
- Análise das cartas e construção oral de possível texto narrativo com
diálogo;
- Planificação de texto (mapa conceptual); Textualização; Revisão do
mesmo; Ilustração da narrativa; Dramatização.
AVALIAÇÃO
Classificação interpares, após leitura em voz alta sem identificação dos
autores, através de 3 cartões com níveis de desempenho definidos
previamente. O professor dá breve feedback após classificação feita pelos
alunos.
Jogo “A arca dos
Contos
Cartões de
classificação
Grelha de registo
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
Página 25
DOMÍNIO: Escrita
Conteúdo: Texto poético
DESIGNAÇÃO DA ATIVIDADE: Poetando Materiais Ciclos
DESCRIÇÃO
- Em grupo turma, no quadro da sala/ em papel de cenário, é realizado um
brainstorming sobre o tema escolhido( exploração vocabular);
- A turma divide-se em vários grupos e cada um escreve um poema,
auxiliados pelas palavras do quadro;
- Os poemas são revistos e alterados, se necessário.
AVALIAÇÃO
- Realização de autoavaliação;
- Os poemas são apresentados à turma;
- Construção de livro anual de poemas da turma.
- O educador / professor mediante critérios pré-definidos, faz os registos da
classificação em grelha própria.
Papel cenário
Formulário de
autoavaliação
Grelha de registo
Pré-escolar
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
DOMÍNIO: Escrita
Conteúdo: Texto narrativo
DESIGNAÇÃO DA ATIVIDADE: A personagem da escrita Materiais Ciclos
DESCRIÇÃO
- A turma divide-se em vários grupos;
- A cada grupo é entregue um cartão com a personagem principal, outro
com a expressão referente ao tempo e outro com o objeto pretendido.
- Os textos são planificados, escritos e revistos pelo grupo, tendo em conta a
estrutura e os vários elementos do texto narrativo;
- Posteriormente serão enviados para o email do professor ou entregues em
suporte de papel. Os melhores serão apresentados à turma e/ou afixados na
sala de aula ou outro espaço escolar.
AVALIAÇÃO
O professor classifica os textos, dando posteriormente feedback aos alunos.
Cartões (manual
Livro Aberto)
Folhas pautadas
Grelha de
registo
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
DOMÍNIO: Escrita
Conteúdo: Texto descritivo
DESIGNAÇÃO DA ATIVIDADE: O saco descritivo Materiais Ciclos
DESCRIÇÃO
- Em grupo turma, dialoga-se sobre aspetos importantes para fazer um texto
descritivo;
- Registo no quadro e nos cadernos da informação essencial;
- A turma divide-se em vários grupos e cada um escreve um texto descritivo,
tendo por base um objeto retirado de um saco/caixa;
- Os textos são planificados, escritos e revistos pelo grupo;
- Posteriormente serão enviados para o email do professor e apresentados à
turma.
Observação: o texto poderá não revelar o nome do objeto descrito, de
forma a ser a turma a adivinhar esse mesmo objeto.
AVALIAÇÃO
O professor classifica os textos, dando posteriormente feedback aos alunos.
Cadernos
diários
Caixa/saco com
objetos
(agrafador, lupa,
compasso,
relógio,
borracha…)
Grelha de
registo
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
Página 26
DOMÍNIO: Gramática
Conteúdo: Verbo – tempos do modo indicativo
DESIGNAÇÃO DA ATIVIDADE: Resolver fichas de trabalho Materiais Ciclos
DESCRIÇÃO
Projeção de um PowerPoint sobre o verbo e a sua função na frase/texto.
- Em pares, os alunos completam uma ficha de trabalho com os tempos
verbais do modo indicativo;
- Conversam antes de registarem as respostas;
-Completam as regras de utilização para os diferentes tempos verbais;
- Correção através de uma ficha autocorretiva, com aplicação de
classificação previamente definida.
AVALIAÇÃO
- Reflexão/debate acerca das dúvidas existentes.
- O professor recolhe o resultado das classificações.
PowerPoint
Ficha de
trabalho
Ficha
autocorretiva
Grelha de
registo
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
DOMÍNIO: Gramática
Conteúdo: Qualquer conteúdo gramatical
DESIGNAÇÃO DA ATIVIDADE: “Tirinhas gramaticais” Materiais Ciclos
DESCRIÇÃO
- A atividade começa com tempo de estudo que pode ser feito a pares em
grupo pequeno até quatro elementos, mediante indicação de conteúdos
gramaticais a estudar. São aspetos muito concretos, nomeadamente,
conjugação verbal, esquema das subclasses dos verbos, conjunções, etc.
Entretanto, e durante esse tempo de estudo, são distribuídas umas tirinhas
de papel (reutilizado) por aluno.
Findo o tempo de estudo, em silêncio, inicia o processo de escrita. Os
alunos têm de fechar o caderno diário, o manual… Escrevem o nome na
tirinha que é dividida ao meio e depois de serem indicados os conteúdos a
registar, os alunos têm entre dois a quatro minutos para fazer o registo dos
conteúdos. Geralmente, são dados três conteúdos para estudo, e são postos
em prática dois. O terceiro constará da tirinha seguinte.
Há sempre dois momentos de “Tirinhas gramaticais” consecutivos,
permitindo que pelo menos o resultado da primeira seja ainda dado a
conhecer aos alunos durante a própria aula.
AVALIAÇÃO
- O professor recolhe e classifica as tirinhas, dando feedback da primeira
ainda em contexto de sala de aula, durante o tempo de estudo para a
segunda tirinha.
Manual
Caderno diário
Tiras de papel
Grelha de
registo
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
Página 27
Sugestões de ações estratégicas/metodologias ativas | MATEMÁTICA
Domínio: Números e Operações
Metodologia Ativa
Ação estratégica: Iniciação e/ou finalização de um conteúdo com um “Brainstorming”, funcionando
como um diagnóstico ou consolidação dos conhecimentos.
Ciclo
Sugestões de atividades:
Número mágico: Cai uma “chuva” de números até 10 e para cada número as crianças
referem curiosidades sobre os mesmos. (Ex. Nº 5 – 5 dias da semana em que vão para a
escola, 5 dedos na mão… Nº6 – rodando o número forma o 9…)
O número do dia: Escolher um número (Ex. dia do mês, dia do aniversário, idade dos
pais…) e escrevê-lo no quadro. Todos os alunos pensam em alguma informação que
saibam sobre o número (ex. se é par ou impar, é múltiplo de…, é divisor de… quantas
dezenas tem, quantas unidades tem, formas de decomposição…).
O número da semana: Escolher um número (Exemplos: ) e escrevê-lo no
quadro. Todos os alunos pensam em alguma informação que saibam sobre o número
(para por ex. representa metade de uma unidade, é um valor inferior 1, é equivalente
a outras frações, …; para , por ex. representa a área de um quadrado de lado 5,
representa o número 25, é uma potência, … )
Pré-Escolar
1.º Ciclo
2.º Ciclo
Ação estratégica: Consolidação conhecimentos em dinâmicas de grupo.
Sugestões de atividades:
Adições e subtrações com peças de lego:
Formam-se grupos de dois alunos; são distribuídas peças de lego e as crianças vão
efetuando adições e subtrações seguindo instruções da educadora.
Decomposição de números com material multibásico:
A turma é dividida em grupos; a cada grupo é-lhe facultado material multibásico e uma
folha quadriculada; é colocado um número no quadro e cada grupo terá de formar o
número com o multibásico e desenhar/representar a sua formação na folha de papel,
bem como várias formas de decomposição.
Calculo de expressões numéricas:
A turma é dividida em grupos. A cada aluno é facultada uma ficha de trabalho com
várias questões que deverá ser realizada da seguinte forma: cada aluno resolve uma
questão, depois discute a resolução, dessa questão, com os colegas de grupo. De seguida,
consulta a resolução (que está na página seguinte), com cotações por etapas (de modo a
que o aluno se possa autoavaliar). Caso surjam dúvidas, deve chamar o professor para
esclarecê-las. Posteriormente passa para a questão seguinte.
No final da resolução da ficha, o aluno deverá somar as cotações obtidas de modo a
autoavaliar o seu desempenho.
Estes grupos poderão ser formados de forma a fomentar a colaboração entre alunos ou
serem formados de forma a possibilitar a diferenciação pedagógica. Neste caso, as
propostas de trabalho poderão ser diferenciadas.
Pré-Escolar
1.ºCiclo
2.ºCiclo
Ação estratégica: Exercícios práticos de criação de situações do quotidiano aplicando os
conhecimentos adquiridos.
Página 28
Sugestões de atividades:
Partindo de uma expressão numérica (grau de dificuldade adequado ao ano/ciclo)
definida pela professora/educadora, os alunos terão de construir um enunciado de uma
situação problemática.
Pré-Escolar
1.ºCiclo
2.ºCiclo
Ação estratégica: Jogos pedagógicos.
Sugestões de atividades:
Jogo do dominó- 2 a 4 jogadores
Jogo dominó das tabuadas – 2 a 4 jogadores.
Jogo do dominó das frações- 2 a 4 jogadores
Jogo do dominó das potências- 2 a 4 jogadores
Pré-Escolar
1.ºCiclo
1.º e 2.ºCiclo
2.ºCiclo
Ação estratégica: Comunicar oralmente ou por escrito para descrever e explicar procedimentos,
raciocínios e conclusões.
Sugestões de atividades:
Resolução de situações problemáticas:
A Educadora coloca oralmente a situação problemática e as crianças apresentam as suas
estratégias de resolução em registo gráfico ou oralmente. (Ex. de um problema – 5 meninos
estão a brincar com legos, 2 ficaram doentes e foram ao médico e 1 foi mais cedo para casa.
Quantos meninos ficaram a brincar com os legos?)
A turma é dividida em grupos. Cada grupo lê e interpreta com muita atenção a situação
problemática; escolhem uma estratégia de resolução e registam-na por escrito;
explicam à turma no quadro qual a estratégia que utilizaram na resolução do problema.
(Ex. de um problema: Numa ida ao teatro, a Lisboa, vão 436 pessoas (professores, alunos e
auxiliares).Cada autocarro leva 50 pessoas. Quantos autocarros serão necessários alugar?).
Pré-Escolar
1.ºCiclo
2.ºCiclo
Página 29
Domínio: Geometria e Medida
Metodologia Ativa
Ação estratégica: Iniciação e/ou finalização de um conteúdo com um “Brainstorming”,
funcionando como um diagnóstico ou consolidação dos conhecimentos.
Ciclo
Sugestões de atividades:
A turma é dividida em grupos. A cada grupo é-lhe facultado um sólido geométrico
diferente. Cada grupo recolhe/regista informações de todos os membros do grupo
acerca do sólido em questão (ex. objetos do seu quotidiano que lhe fazem lembrar o
sólido; faces planas ou não planas, nº de arestas, nº de vértices…). Feita a chuva de
ideias em cada um dos grupos, estes apresentam o seu sólido ao resto da turma.
Pré-Escolar
1.ºCiclo
2.ºCiclo
Ação estratégica: Consolidação conhecimentos em dinâmicas de grupo.
Sugestões de atividades:
O meu sapato: São feitos grupos de dois alunos. Cada criança contorna a sola do seu
sapato e compara o tamanho (maior que, menor que… igual a…) da sola do seu sapato
com o tamanho do contorno da sola do sapato do colega.
Estudo de ângulos:
A turma é dividida em grupos; a cada grupo é-lhe facultado uma ficha de trabalho com
vários tipos de ângulos; usando o transferidor, cada grupo mede e classifica os
ângulos; os grupos comparam as suas medições e classificações com as dos restantes
grupos, fazendo, assim, uma correção coletiva.
Estudo de um polígono:
A turma é dividida em grupos; a cada grupo é-lhe facultado um polígono; o grupo terá
de fazer uma ficha de identificação do polígono, na qual constará: o número de lados,
vértices, identificação de lados consecutivos, lados opostos, identificação das suas
diagonais, amplitude dos ângulos internos e externos, medidas dos lados, perímetro,
área. Poderá ainda identificar objetos do quotidiano com a mesma forma. Os trabalhos
serão depois apresentados à turma.
Pré-Escolar
1.ºCiclo
2.ºCiclo
Ação estratégica: Exercícios práticos de criação de situações do quotidiano aplicando os
conhecimentos adquiridos
Sugestões de atividades:
Utilização da balança para pesar os alunos da sala; Construção de um gráfico com a
massa de cada criança; Comparação dos resultados. (mais leve do que… mais pesado
do que… o mais leve… o mais pesado…)
Dinamização de uma mercearia na sala de aula onde os alunos fazem compras,
calculam a despesa, pagam e recebem troco (se for o caso).
Calculo de áreas e perímetros de espaços e/ou objetos do quotidiano dos alunos. Ex.
mesa de trabalho, sala de aula, campo de futebol.
Pré-Escolar
1.ºCiclo
1.º e 2.ºCiclo
Ação estratégica: Jogos pedagógicos.
Sugestões de atividades:
Jogo o Rei Manda
Construção de figuras com o geoplano: Com o geoplano, em grupos de dois alunos,
Pré-Escolar
Página 30
os alunos constroem diferentes figuras com a mesma área e diferentes figuras com o
mesmo perímetro.
Construção de figuras com o tangram – Em grupos de dois elementos, os alunos
constroem diversas figuras recorrendo às sete peças (sem sobreposição) do tangram.
Os alunos compreendem, assim, que todas as figuras apesar de terem formas
diferentes têm a mesma área porque cada uma delas é formada pelas mesmas sete
peças do tangram.
Construção de polígonos e poliedros com material manipulável (polydron,
palhinhas, palitos e plasticina) – Em grupos de dois elementos, os alunos construem
polígonos, prismas e pirâmides, de modo a compreenderem melhor as suas
propriedades e distingui-los.
Quem sou? Em grupos de três alunos, elaboram-se várias listas de características de
polígonos ou sólidos, de modo a que os outros grupos descubram qual o seu nome.
1.º Ciclo
1.º Ciclo
1º e 2.º Ciclo
1º e 2.º Ciclo
Ação estratégica: Comunicar oralmente ou por escrito para descrever e explicar procedimentos,
raciocínios e conclusões.
Sugestões de atividades:
Resolução de situações problemáticas:
Numa caixa encontram-se utensílios de cozinha, objetos de um quarto e materiais
escolares. Os alunos em grupos de quatro elementos agrupam objetos de acordo com
o critério escolhido por cada grupo. (Ex. agrupamento dos objetos por utilidade, por
cores, tamanho…) Explicitação aos colegas sobre o critério escolhido para fazer os
grupos.
A professora entrega uma determinada quantia de dinheiro a cada aluno para que
comprem produtos na mercearia improvisada na sala de aula. No decorrer das
compras, a professora vai questionando os alunos sobre as escolhas que vão fazendo e
da forma como fazem os pagamentos. Assim sendo, os alunos terão que explicitar o
porquê dos seus procedimentos e raciocínios.
A professora entrega a cada grupo a imagem de uma tapeçaria, azulejo ou pintura.
Cada grupo terá de identificar elementos e relações geométricas, tais como: ângulos
(retos, agudos, obtusos, verticalmente opostos), retas (paralelas, perpendiculares,
oblíquas), figuras geométricas, simetrias, etc. Posteriormente colocam uma folha de
papel vegetal ou acetato sobre a imagem e desenham os elementos geométricos
identificados. Apresentam no final o trabalho à turma.
Pré-Escolar
1.º Ciclo
2.º Ciclo
Página 31
NOTA FINAL
Como nota final, considerámos pertinente e importante referir que nesta proposta está
sempre implícito que, apesar de dever existir um compromisso por parte dos docentes na
prossecução das planificações dos vários departamentos, não se pode colocar em causa a
individualidade do trabalho de cada docente, logo, o professor poderá sempre optar por usar outras
metodologias que não sejam as que este documento veicula.
Por isso, consideramos importante sugerir aos coordenadores que a monitorização do
processo seja feita da seguinte forma:
- Definir aquando da construção das planificações o número de produtos finais que cada
aluno tem de apresentar no final de cada momento de estudo dos percursos de aprendizagem
definidos pelos professores tendo em conta os conteúdos / metas a trabalhar. Definindo-se para
cada produto uma matriz, permite-se que o professor possa usar outras metodologias. Dessa
forma, definindo a matriz do produto final a ser apreendido, ou seja o objetivo da aprendizagem,
seria possível verificar se os alunos já seriam capazes de reproduzir o conteúdo apreendido, se já
tinham, portanto, atingido as metas pretendidas. Ainda que acreditemos neste processo cuja
apresentação agora concluímos, a sua utilização nunca deverá ser imposta aos docentes deste
agrupamento.
Lourinhã, 20 de maio de 2018
Página 32
Anexos | ÍNDICE
Designação dos Anexos PÁGINAS
Anexo 1 - Plano de Acompanhamento, Ação n.º 1 – Articulação
curricular vertical
33
ANEXO 2 – Relatório dos Resultados Nacionais das Provas de
Aferição, 2017
34
Anexo 3 - Quadros de análise dos resultados das provas de aferição e
provas finais.
44
Anexo 4 – REPA (2017), 2.º, 5.º 8.º Anos 46
Anexo 5 - “Gestão e Resolução de Conflitos / Promover Ambientes de
Aprendizagem e Cidadania”
57
Anexo 6 - “Referencial do foco do Plano de Acompanhamento 2018” 77
Página 33
ANEXO 1 - Plano de Acompanhamento, Ação n.º 1 – Articulação curricular vertical
Página 34
ANEXO 2 – Relatório dos Resultados Nacionais das Provas de Aferição, 2017
Página 35
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Página 44
Anexo 3 - Quadros de análise dos resultados das provas de aferição e provas finais.
DESEMPENHO
Página 45
FRAGILIDADES
Página 46
ANEXO 4 – REPA (2017), 2.º, 3.º e 8.º Anos
Página 47
Página 48
Página 49
Página 50
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Página 53
Página 54
Página 55
Página 56
Página 57
ANEXO 5 - “Gestão e Resolução de Conflitos / Promover Ambientes de Aprendizagem e
Cidadania”
Página 58
Página 59
Página 60
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Página 67
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ANEXO 6 – “Referencial do foco do Plano de Acompanhamento 2018
Página 77
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Articulação curricular vertical PROPOSTA

  • 1. Plano de Acompanhamento Ação n.º 1 – Articulação curricular vertical - Proposta final EQUIPA MATEMÁTICA Virgínia Ferreira Ana Diogo Mafalda Gomes Ana Cristina Silva PORTUGUÊS Isabel Silva Filipa Alexandre Sónia Gonçalves Rosalina Simão Nunes MAIO 2017
  • 2. Página 2 “A mudança visível nos nossos dias implica repensar o currículo – o que se quer fazer aprender – como necessariamente diferenciado, visto que, numa sociedade de educação para todos, a escola se destina a públicos cada vez mais heterogéneos cultural e socialmente.” - Maria do Céu Roldão
  • 3. Página 3 ÍNDICE CAPÍTULOS PÁG. Introdução 4 1. Metodologia 6 2. Desenvolvimento 7 2.1. Identificação de problemas  Quadros / Síntese do desempenho nas provas de aferição / 2017  Proposta de priorização de conteúdos / metas em anos de transição | PORTUGUÊS  Proposta de priorização de conteúdos / metas em anos de transição | MATEMÁTICA 8 9 11 13 2.2. Aferição das metodologias a usar por ano/ciclo  Metodologias ativas –Porquê?  Metodologias ativas – Como fazer?  MATRIZ | Aula com metodologias ativas 17 17 18 19 2.3. Sugestão de implementação de metodologias  Sugestões de ações estratégicas/metodologias ativas | PORTUGUÊS  Sugestões de ações estratégicas/metodologias ativas | MATEMÁTICA 22 23 27 Nota final 33 Anexos 34
  • 4. Página 4 INTRODUÇÃO Por ação da Inspeção Geral da Educação (IGE), foi definida a necessidade de intervenção em três áreas específicas: Articulação curricular vertical; Articulação curricular horizontal e observação de aulas (supervisão colaborativa). Ao grupo responsável pela Articulação curricular vertical compete até 15 junho de 2018, e de acordo com o Plano de Acompanhamento, Ação n.º 1 – Articulação curricular vertical (ANEXO 1), (A2) fazer o levantamento dos conteúdos/metas curriculares estruturantes que devem ser reforçados por nível de educação e ensino, de forma a garantir aprendizagens mais sustentadas nos anos subsequentes; (A3) Identificar os domínios de conteúdo em que os alunos tiveram, nas provas de aferição, desempenhos mais frágeis; (A4) Aferir / Escolher das metodologias a utilizar por ano/ciclo relativamente à aprendizagem dos conteúdos e consecução das metas curriculares estruturantes; (A5) Implementação de metodologias nomeadamente com recurso às didáticas específicas do português e da matemática, para superação das fragilidades identificadas, garantindo a sequencialidade das aprendizagens. Em reunião parcelar da equipa da Articulação curricular vertical convocada pelo diretor, professor Pedro Damião, e presidida pelo mesmo, com os coordenadores dos departamentos, nomeadamente, a coordenadora do pré-escolar, educadora Ana Joaquina Simões; o coordenador do 1.º ciclo, professor Vítor Marques e as coordenadoras do 2.º e 3. Ciclos das disciplinas de português e matemática, respetivamente, professora Lurdes Neto e professora Margarida Beja ficou definido que a responsabilidade da Atividade / Meta designada por A5 passaria para a responsabilidade dos coordenadores dos departamentos, pese embora a equipa da Articulação vertical curricular tenha prevista na sua proposta sugestões concretas de atividades (a partir da página 22) que possam vir a ser implementadas face à metodologia sugerida em A4. Portanto, e de acordo com o Plano definido para esta Ação n.º 1 - Articulação curricular vertical - pretende-se, neste trabalho: - Identificar as aprendizagens essenciais onde os alunos revelem mais fragilidades ao longo da sua escolaridade; - Estabelecer as metodologias didáticas a utilizar pelos docentes ao longo dos ciclos para melhorar as aprendizagens. No entanto, na sua operacionalização, este plano de articulação não preconiza colocar em causa a individualidade do trabalho de cada docente, implica, antes, um compromisso comum em
  • 5. Página 5 torno das metodologias consensualizadas para superar as fragilidades identificadas. Esse compromisso deverá estar espelhado nas planificações das disciplinas envolvidas, com efeitos para o próximo ano letivo (2018/19). Competirá aos coordenadores de departamento do pré-escolar, 1.º ciclo, departamento de matemática (2.º e 3.º ciclos) e departamento de português (2.º e 3.º ciclos), colaborativamente entre si, orientar a reformulação das planificações, definindo estratégias de reforço dos conteúdos/metas curriculares identificados até final de setembro 2018 e fazer o acompanhamento do trabalho dos docentes na concretização destas planificações desde o início do ano letivo 2018- 2019. Foi também decidido que o plano envolveria, numa primeira fase, as disciplinas de português e matemática. O presente documento consta de três partes e seis anexos: INTRODUÇÃO – Apresentação dos objetivos do trabalho; 1. METODOLOGIA – Descrição sumária da forma como a equipa desenvolveu o trabalho cujo produto final agora se apresenta; 2. DESENVOLVIMENTO: 2.1. Identificação de problemas - levantamento de conteúdos / metas, identificação dos domínios de conteúdo; 2.2. Aferição das metodologias a usar por ano/ciclo; 3. SUGESTÃO de implementação às metodologias ativas.
  • 6. Página 6 1. METODOLOGIA A equipa, composta por oito elementos designados pelo diretor do Agrupamento, docentes de cada um dos níveis de educação e ensino, quatro para português e quatro para matemática definiu, na primeira reunião, supervisionada pelo diretor do Agrupamento, professor Pedro Damião, trabalhar em regime cooperativo, tendo agendado outras reuniões presenciais, sete no total, para estruturar ideias, aferir critérios e tomar decisões. O restante trabalho necessário para cumprir as tarefas seria realizado assincronamente e com o recurso a ferramentas da web 2.0., nomeadamente o Google Drive e email. Nesse primeiro encontro, e depois de uma primeira análise em conjunto dos documentos existentes para análise posteriormente referidos e anexos a este documento, decidiu-se que seriam priorizados apenas dois domínios quer no que respeita a disciplina de português quer a de matemática. Definiu-se ainda que no final dos trabalhos seria apresentado um documento e que seria considerado bastante útil e eficaz que fosse viável a apresentação do mesmo a cada departamento na presença de toda a equipa, uma vez que o produto final é resultado de todas as partes compostas não só pelo que a cada grau de ensino diz respeito, mas também e principalmente porque é resultado das experiências e competência de todas. Constam do documento seis anexos que visam complementar a matriz do trabalho efetuado e para os quais o tronco principal do texto remeterá oportunamente.
  • 7. Página 7 2. DESENVOLVIMENTO PONTO PRÉVIO Considerou a equipa necessário que antes de apresentar o seu trabalho ficasse esclarecido que os critérios que estiveram na base da construção de todo o trabalho advêm da análise dos resultados dos alunos nas provas externas (ANEXO 2 – Relatório dos Resultados Nacionais das Provas de Aferição, 2017), nomeadamente, provas de aferição do 2.º ano a português e matemática (2017); provas de aferição a matemática, 5.º ano (2017); provas de aferição a português, 8.º ano (2017). Mais se acrescenta que foram essas as orientações dadas para que o trabalho fosse efetuado. Portanto, todas as propostas que a partir daqui se fizerem têm por base, exclusivamente, a análise desses resultados. Registe-se assim que os quadros de análise foram disponibilizados à equipa pelo diretor do Agrupamento e são o terceiro anexo (Anexo 3 – Quadros de análise dos resultados das provas de aferição e provas finais).
  • 8. Página 8 2.1. Identificação de problemas - levantamento de conteúdos/metas, identificação dos domínios de conteúdo; Nesta parte do trabalho, fez-se o levantamento dos conteúdos / metas onde os alunos revelaram mais fragilidades na resolução das provas de aferição de 2017/18. Assim, usaram-se para o efeito os Relatórios de Escola das Provas de Aferição 2017 – REPA, 2017 (ANEXO 4) referentes aos resultados nas provas de português e matemática do 2.º ano, matemática do 5.º ano e português do 8.º ano.. Posteriormente, foram também identificados os domínios de conteúdo considerados mais frágeis quer a português quer a matemática. A par da análise que foi feita aos dados constantes dos Relatórios, o diretor disponibilizou à equipa quadros / síntese (ANEXO 3) onde se identifica os dados referentes ao desempenho e fragilidades reveladas pelos alunos nos resultados das provas de aferição de 2017. Pese embora também constem desses quadros os resultados das provas finais de português e matemática do 9.º ano, considerou a equipa que esses dados não deveriam ser tidos em conta para o trabalho a desenvolver uma vez que o objetivo é sugerir metodologias a implementar e os resultados do 9.º ano dizem respeito a um ciclo que encerrou, logo a alunos que já não frequentaram o Agrupamento neste ano letivo. Assim, apresentam-se de seguida os quadros /síntese do desempenho dos alunos nas provas de aferição de 2017 com a síntese da análise que serviu de fundamentação às propostas efetuadas pela equipa de levantamento de conteúdos / metas e sugestão de metodologia.
  • 9. Página 9 QUADROS / SÍNTESE DO DESEMPENHO NAS PROVAS DE AFERIÇÃO DE MATEMÁTICA E PORTUGUÊS EM 2017 PORTUGUÊS SÍNTESE Analisando os quadros do desempenho dos alunos nos anos onde houve a aplicação das provas de aferição, concluiu-se que, a português, os alunos revelaram fragilidades em quase todos os domínios quer no 2.º ano quer no 8º ano, ainda assim, a equipa considerou que deveria escolher para efeitos de cumprir o estipulado em A2, os domínios onde os alunos, pelo seu desempenho tivessem mostrado mais fragilidades quer no 2.º ano quer no 8.º ano. Assim, foram escolhidos os domínios da gramática e escrita. Antes de se passar a proceder à análise do quadro / síntese referente aos resultados do desempenho dos alunos a matemática, registe-se que, embora não tenha sido um dos domínios priorizado nesta proposta, se considera pertinente que sejam analisados pelo departamento do 1.º ciclo os resultados do desempenho dos alunos do 2.ºano, no domínio da compreensão oral.
  • 10. Página 10 MATEMÁTICA SÍNTESE Na disciplina de matemática, usou-se o mesmo princípio de análise que a português, e, assim, comparando os quadros do desempenho dos alunos nos anos onde houve a aplicação das provas de aferição, concluiu-se que, a matemática, os alunos revelaram fragilidades apenas nas provas de aferição do 5.º ano, mas em todos os domínios. A equipa considerou que deveria escolher para efeitos de cumprir o estipulado em A2, os domínios onde os alunos, pelo seu desempenho, tivessem mostrado mais fragilidades naqueles que são considerados os domínios estruturantes para a sequencialidade das aprendizagens, ou seja, não só os números e operações como também geometria e medida. Dado que o objetivo deste trabalho é tornar exequível a verticalidade curricular nas duas áreas disciplinares de português e matemática, decidiu-se que tal tinha de ser feito de forma faseada e que o primeiro momento que deveria decorrer desta proposta teria de estar centrado, necessariamente, nos anos onde a mudança de ciclos acontece, logo, onde a articulação é de facto efetiva. Assim, foram analisadas as metas curriculares vigentes até ao momento e decidiu-se que seriam consideradas prioritários e que, portanto, deveriam ser reforçados, os conteúdos / metas que a seguir de apresentam, primeiro os de português e, posteriormente, os de matemática. Na estrutura escolhida para apresentar estes dados, optou-se por um texto cuja mancha espelhasse a própria verticalidade. Recorde-se que a opção foi a de priorizar os anos onde a mudança de ciclos aconteça.
  • 11. Página 11 PROPOSTA DE PRIORIZAÇÃO DE CONTEÚDOS / METAS EM ANOS DE TRANSIÇÃO PORTUGUÊS - Transição da Educação Pré- escolar para o 1.ºCiclo do Ensino Básico | PRIORIZAÇÃO Domínio: LINGUAGEM ORAL E ABORDAGEM À ESCRITA Consciência Fonológica - produz rimas e aliterações; - segmenta silabicamente palavras; - identifica palavras que começam ou acabam com a mesma sílaba; - isola e conta palavras em frases: Reconhecimento e Escrita de Palavras - reconhece algumas palavras escritas do seu quotidiano; - sabe onde começa e acaba uma palavra; - sabe isolar uma letra; - conhece algumas letras (e.g., do seu nome); - usa diversos instrumentos de escrita (e.g.: lápis, caneta); - escreve o seu nome. Conhecimento das Convenções Gráficas - sabe que a escrita e os desenhos transmitem informação. - conhece o sentido direcional da escrita (i.e., da esquerda para a direita e de cima para baixo). - sabe que as letras correspondem a sons (i.e., princípio alfabético). - distingue letras de números. Compreensão de Discursos Orais e Interação Verbal - faz perguntas e responde, demonstrando que compreendeu a informação transmitida oralmente; - questiona para obter informação sobre algo que lhe interessa; - descreve acontecimentos, narra histórias com a sequência apropriada, incluindo as principais personagens; - partilha informação oralmente através de frases coerentes; - alarga o capital lexical, explorando o som e o significado de novas palavras.
  • 12. Página 12 Em suma, neste nível, a linguagem oral e a abordagem à escrita é feita diariamente através da consciência fonológica, do reconhecimento e escrita de palavras e do conhecimento das convenções gráficas. - Transição do 1.ºCiclo do Ensino Básico para o 2.ºCiclo do Ensino Básico | PRIORIZAÇÃO Domínio: Escrita Embora tenham sido detetadas fragilidades a nível deste domínio nas provas de aferição, considera a equipa não ser possível priorizar os parâmetros da construção do trabalho de escrita dada a sua natureza. Assim, e porque nas planificações as propostas de texto a desenvolver já estão de acordo com os ciclos de aprendizagem, sugere-se como estratégia de melhoria a prática regular e consistente da atividade da escrita, processo para o qual se darão sugestões de ações estratégicas em 2.2.. Ainda assim, no final do 1.º ciclo, deve-se poder garantir que os alunos reconheçam a importância da macha gráfica de um texto, distinguindo entre frase, parágrafo e texto. Domínio: Gramática Reforço das aprendizagens, priorizando o estudo das classes de palavras, nomeadamente, a identificação e distinção entre nomes, determinantes, adjetivos, verbos e pronomes. - Transição do 2.ºCiclo do Ensino Básico para o 3.ºCiclo do Ensino Básico | PRIORIZAÇÃO Domínio: Escrita Na transição do 2.º para o 3.º ciclo deve-se garantir que, na Escrita, os alunos sejam capazes pela prática de escrever, respeitando as normas e mediante proposta, qualquer tipo de texto que esteja previsto na planificação. Domínio: Gramática Classes de palavras (determinantes; pronomes; adjetivos; advérbios; verbos no modo indicativo, conjugações e formas não finitas; preposições; interjeições); Funções sintáticas: sujeito (simples e composto); predicado; complemento direto; complemento indireto; predicativo do sujeito. Frase: distinção entre frase e oração; frase simples e frase complexa.
  • 13. Página 13 MATEMÁTICA - Transição da Educação Pré- escolar para o 1.ºCiclo do Ensino Básico | PRIORIZAÇÃO Domínio: Números e Operações - Reconhecer os números de 1 a 10; - Estabelecer relações numéricas entre os números até 10; - Reconhecer sem contagem o número de objetos de um conjunto até 6 elementos; - Começar a relacionar a adição com o combinar dois grupos de objetos e a subtração com o retirar uma dada quantidade de objetos de um grupo de objetos; - Resolver problemas simples do seu dia a dia recorrendo a contagens e/ou representando a situação através de desenhos, esquemas simples ou símbolos conhecidos das crianças, expressando e explicando as suas ideias. Domínio: Geometria e Medida - Identificar semelhanças e diferenças entre objetos e agrupá-los de acordo com diferentes critérios (previamente estabelecidos ou não), justificando as respetivas escolhas; - Descrever as posições relativas de objetos usando termos como acima de, abaixo de, ao lado de, em frente de, atrás de e a seguir a; - Descrever objetos do seu meio ambiente utilizando os nomes de figuras geométricas; - Usar expressões como maior do que, menor do que, mais pesado que, ou mais leve que para comparar quantidades e grandezas. Nota Além das metas acima descritas, considera-se importante que ao longo do Pré-Escolar seja estimulado nos alunos a capacidade de saber ouvir, de estar atento e de compreender e cumprir instruções. - Transição do 1.ºCiclo do Ensino Básico para o 2.ºCiclo do Ensino Básico | PRIORIZAÇÃO Domínio: Números e Operações - Construir e saber de memória as tabuadas até ao 10; - Efetuar a decomposição decimal de um número racional representado como dízima; - Adicionar, subtrair, multiplicar e dividir números representados por dízimas finitas utilizando o algoritmo; - Ordenar e comparar números racionais não negativos; - Reconhecer que uma fração de denominador igual ou superior ao numerador representa um número racional respetivamente igual ou inferior a 1 e utilizar corretamente o termo “fração própria”; - Simplificar frações nos casos em que o numerador e o denominador pertençam simultaneamente à tabuada do 2 ou do 5 ou sejam ambos múltiplos de 10;
  • 14. Página 14 - Identificar os divisores de um número natural até 100; - Reconhecer que o resultado de multiplicação ou divisão de uma dízima por 10, 100 ou 1000,… pode ser obtido deslocando a vírgula uma, duas, três,… casas decimais respetivamente para a direita ou para a esquerda; - Reconhecer que o resultado de multiplicação ou divisão de uma dízima por 0,1, 0,01, 0,001,.. pode ser obtido deslocando a vírgula uma, duas, três,… casas decimais respetivamente para a direita ou para a esquerda; - Resolver problemas de vários passos envolvendo números racionais em diferentes representações e com as quatro operações. Domínio: Geometria e Medida - Distinguir poliedros de outros sólidos e utilizar corretamente os termos: “vértices”, “arestas” e “face”; - Utilizar corretamente os termos: “centro”, “raio” e diâmetro; - Adicionar e subtrair quantias de dinheiro; - Reconhecer ângulos retos, agudos, obtusos, convexos e côncavos em desenhos e objetos e saber representá-los; - Distinguir área de perímetro; - Medir áreas utilizando as unidades do sistema métrico e efetuar conversões; - Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento, que a medida, em unidades cúbicas, do volume de um paralelepípedo retângulo de arestas de medida inteira é dada pelo produto das medidas das três dimensões; - Reconhecer a correspondência entre o dm cúbico e o litro e relacionar as unidades de medida de capacidade com as unidades de medida de volume. Nota Apesar das metas acima descritas considera-se importante que os alunos ao longo do 1.ºciclo adquiram fluência de cálculo mental, adquiram conhecimentos de factos e de procedimentos para a construção e o desenvolvimento do raciocínio matemático, para uma comunicação (oral e escrita) adequada à Matemática como um todo articulado e coerente. Os alunos deverão saber utilizar de instrumentos de desenho e de medida (régua, compasso e transferidor), adquirindo destreza na execução de medições e construções.
  • 15. Página 15 - Transição do 2.ºCiclo do Ensino Básico para o 3.ºCiclo do Ensino Básico | PRIORIZAÇÃO Domínio: Números e Operações - Reconhecer números pertencentes a conjuntos numéricos: naturais, inteiros relativos e racionais; - Simplificar frações, colocando-as na forma de «fração irredutível»; - Calcular expressões numéricas com frações (redução ao mesmo denominador e simplificação); - Efetuar operações com números racionais (adição, subtração, multiplicação e divisão); -Determinar aproximações de números racionais positivos por excesso ou por defeito, ou por arredondamento, com uma dada precisão; - Identificar o valor absoluto de um número e o seu simétrico; - Aplicar a propriedade distributiva da multiplicação; - Calcular expressões numéricas com e sem parêntesis; - Saber os critérios de divisibilidade por 2, 3, 4, 5, 9, 10 e por 100; - Reconhecer números primos e compostos; - Efetuar a decomposição de um número composto em fatores primos; - Calcular expressões numéricas com potências (aplicação das regras das potências); - Resolver problemas de vários passos, envolvendo operações com números racionais representados por frações, dízimas, percentagens e numerais mistos, apelando à comunicação e raciocínio matemático. Domínio: Geometria e Medida - Identificar isometrias no plano (reflexão central, reflexão axial, rotação); - Construir a mediatriz de um segmento de reta e a bissetriz de um ângulo; - Construir triângulos; - Classificar triângulos, quanto aos lados e quanto aos ângulos; - Aplicar os critérios de igualdade de triângulos; - Identificar ângulos «suplementares» e «complementares»; - Reconhecer pares de ângulos iguais (ângulos alternos internos; ângulos alternos externos; ângulos de lados paralelos, ângulos verticalmente opostos); - Reconhecer e aplicar as propriedades dos triângulos; - Conhecer o valor da soma dos ângulos internos e externos de um triângulo; - Identificar a posição relativa entre retas (paralelas, perpendiculares e oblíquas); - Resolver problemas envolvendo o cálculo de áreas de figuras planas e de volumes de sólidos;
  • 16. Página 16 Nota Os alunos deverão, à entrada do 3.º ciclo, mostrar fluência e desembaraço na utilização de números racionais em contextos variados, relacionar de forma eficaz as suas diversas representações (frações, dízimas, numerais mistos, percentagens). Os alunos deverão saber relacionar as diferentes propriedades estudadas, realizar tarefas que envolvem a utilização de instrumentos de desenho e de medida (régua, esquadro, compasso e transferidor, programas de geometria dinâmica), adquirindo destreza na execução de construções rigorosas. Deverão ainda, mostrar destreza no cálculo de áreas de figuras planas, volumes de sólidos e amplitudes de ângulos.
  • 17. Página 17 2.2. Aferição das metodologias a usar por ano/ciclo NOTA PRÉVIA Para construir este trabalho, e como princípio orientador, estabeleceu-se entre os vários elementos da equipa que havia a necessidade de um conhecimento prévio entre os vários elementos uma vez que se considerou só ser possível apresentar um trabalho que revelasse verticalidade se existisse esse conhecimento. Tratando-se de um grupo de professoras, oito, no exercício de funções no mesmo agrupamento, é certo, no entanto, que se distinguem não só porque pertencem a ciclos de ensino diferentes, como também grupos disciplinares diferentes. Assim, promoveu-se, inicialmente, um ambiente que proporcionasse a partilha de experiências. Desse diálogo, concluiu-se que havia vários aspetos em comum nas práticas pedagógicas desenvolvidas pelas várias docentes: - Preocupação em centrar a aprendizagem no aluno; - Promoção de atividades que tivessem como resultado um produto final; - Proporcionar um ambiente harmonioso em sala de aula de forma a que os alunos se possam sentir bem, com vontade de trabalhar de forma criativa. Com base neste processo, decidiu-se que, para fazer cumprir o que está disposto na atividade A4. (Aferição das metodologias a utilizar por ano/ciclo relativamente à aprendizagem dos conteúdos e consecução das metas curriculares estruturantes) se deveria sugerir o desenvolvimento de metodologias ativas. De seguida, apresentamos com base num documento partilhado pelo diretor do agrupamento a propósito de outra das ações implicadas nesta ação da IGE - Observação de aulas (supervisão colaborativa) – as linhas gerais do que se entende por metodologias ativas. METODOLOGIAS ATIVAS – Porquê? No processo de aprendizagem, os novos conhecimentos passam pelo filtro da experiência anterior, ajudando o cérebro a funcionar melhor: se o cérebro reconhece algum padrão que tem na memória, compara o novo com o que já existe e determina o que falta para que uma nova aprendizagem se faça; se o cérebro nada reconhece da nova informação, então classifica-a como novidade e, portanto, faz-se uma nova aprendizagem. Ora, se o cérebro procura a novidade, percebe-se por que razão alguns alunos “desligam” na sala de aula onde as mesmas coisas acontecem todos os dias – os mesmos métodos de ensino, o uso dos mesmos materiais, a mesma disposição da sala, etc.
  • 18. Página 18 As metodologias de aprendizagem ativa incluem uma ampla gama de atividades que implicam os alunos a fazer coisas e pensar sobre as coisas que estão a fazer, envolvendo-os ativamente no próprio processo de aprendizagem – desde a planificação do que se vai fazer até à avaliação. Diversificar a forma como um conceito ou uma ideia é aprendida ajuda a memória pois ajuda o cérebro a receber a informação e a reter essa informação para que seja retida de modo mais duradouro. O cérebro retém informação através da leitura; ao ouvirmos alguém falar; ao escrever um texto sobre o que ouvimos ou lemos. O cérebro também retém melhor a informação quando temos que comunicar o que sabemos, i. e., quando ensinamos alguém. Aprender com todos os sentidos reforçará a memória e, por essa razão, quanto mais variadas forem as formas de receber informação no cérebro, mais fácil será recordar essa informação. Ao usar metodologias de aprendizagem ativas, espera-se que os alunos venham a ter uma compreensão mais profunda dos conteúdos envolvidos ou das competências a desenvolver, mas também que a sua motivação e a sua participação aumente. O envolvimento dos alunos refere-se ao grau de atenção, curiosidade e interesse que os alunos mostram quando estão a aprender, o que se estende ao nível de motivação que têm para aprender e fazer progressos. Dentro das metodologias de aprendizagem ativas, estão as atividades práticas, as quais fazem aumentar a probabilidade das aprendizagens ficarem retidas na memória de longo prazo, incrementam a transferência do uso de conhecimentos / competências para novos e mais complexos problemas, para além de serem motivadoras para continuar a aprender. METODOLOGIAS ATIVAS – Como fazer? Neste ponto, considerou-se pertinente propor uma forma de cada professor poder dentro da sua sala de aula, e mantendo a sua autonomia, desenvolver um trabalho que tivesse por base a mesma matriz, criando um ambiente de aprendizagem onde os alunos pudessem aprender e se evitasse o conflito. Foi apresentado um trabalho final da frequência da ação de formação “Gestão e Resolução de Conflitos / Promover Ambientes de Aprendizagem e Cidadania” (ANEXO 5), considerada prioritária para o Agrupamento (AEDLV). Conjugando esse contributo com a proposta do diretor para orientação da observação de aulas – “Referencial do foco do Plano de Acompanhamento 2018” (ANEXO 6), e tendo em conta a experiência de cada um dos elementos da equipa, sugere-se a seguinte matriz na organização de uma aula que use metodologias ativas na sua prossecução:
  • 19. Página 19 MATRIZ | Aula com metodologias ativas 1.º MOMENTO  Apresentação da atividade 2.º MOMENTO  Desenvolvimento da atividade o Fase inicial de diagnóstico o Distribuição das tarefas e materiais o Execução das tarefas 3.º MOMENTO  Avaliação 4.º MOMENTO  Feedback do professor De seguida, e de forma sumária, apresenta-se a descrição de cada momento com A respetiva fundamentação. 1.º MOMENTO – Apresentação da atividade DESCRIÇÃO  Apresentação da atividade - Primeiro, o professor apresenta os objetivos da atividade, explicando o seu contexto. FUNDAMENTAÇÃO A clareza com que o professor comunica os objetivos de aprendizagem e os critérios de sucesso aos alunos poderá fazer a diferença quanto à forma como os alunos percecionam o modo como a avaliação será feita e como irão orientar os seus esforços. A definição de metas intermédias para o desempenho do aluno serão naturalmente mais fáceis de atingir e de, consequentemente, o aluno obter um melhor desempenho: dividir um longo caminho em pequenas etapas possibilitará ao aluno testar e (re)orientar o seu desempenho (avaliação formativa); testar o desempenho do aluno uma única vez no final de um longo percurso, não permitirá que ele regule a sua aprendizagem, comprometendo o aproveitamento.
  • 20. Página 20 2.º MOMENTO - Desenvolvimento da atividade DESCRIÇÃO  DIAGNÓSTICO - Levantamento por parte dos grupos de conteúdos conhecidos e desconhecidos, partindo de textos descritivos da atividade, disponibilizados pelo professor onde constem os conteúdos e trabalhar.  DISTRIBUIÇÃO DAS TAREFAS E MATERIAIS Sempre com o auxílio do professor, divisão do trabalho (levantamento bibliográfico, leituras, trabalho de campo e de laboratório...) e discussão das atividades a desenvolver e divisão de tarefa.  EXECUÇÃO das tarefas prevista na atividade, com apoio do professor, e de forma cooperativa e / ou colaborativa, consoante os objetivos da aprendizagens e também, o produto final a construir. FUNDAMENTAÇÃO Ao usar metodologias de aprendizagem ativas, espera-se que os alunos venham a ter uma compreensão mais profunda dos conteúdos envolvidos ou das competências a desenvolver, mas também que a sua motivação e a sua participação aumente. O envolvimento dos alunos refere-se ao grau de atenção, curiosidade e interesse que os alunos mostram quando estão a aprender, o que se estende ao nível de motivação que têm para aprender e fazer progressos. Dentro das metodologias de aprendizagem ativas, estão as atividades práticas, as quais fazem aumentar a probabilidade das aprendizagem ficarem retidas na memória de longo prazo, incrementam a transferência do uso de conhecimentos / competências para novos e mais complexos problemas, para além de serem motivadoras para continuar a aprender. Promovendo as metodologias ativas, está-se a promover, em simultâneo, a diferenciação pedagógica Na verdade, a diferenciação pode ser feita de várias maneiras – Tarefa - Instrução - Recursos - Processo - Resultado - Plano de lugares – Constituição de grupos - Feedback - Conteúdo - Questionamento - Avaliação - Ambiente - Regras e Rotinas – Interesses - Apoio. Sentar os alunos em grupos específicos com base nas suas capacidades, ensinar o mesmo conteúdo a todos os alunos usando diversas estratégias, dirigir perguntas específicas para diferentes alunos, definição de tarefas diferentes para alunos diferentes, dar mais apoio a certos alunos. Diferenciar por resultado significa que todos realizam a mesma tarefa mas são permitidas diferentes respostas dos alunos em diferentes níveis.
  • 21. Página 21 3.º MOMENTO – Avaliação DESCRIÇÃO  Criação de mecanismos que permitam proceder à avaliação individual dos conhecimentos adquiridos, normalmente através de um teste.  Neste processo e que porque quase sempre resulta na apresentação de um produto final, pode promover-se, desenvolvendo a vertente da cidadania, a análise do processo vivido. FUNDAMENTAÇÃO Modelar a excelência (não podemos esperar que os alunos sejam excelentes se não lhes apresentarmos modelos de excelência, e isso começa nas pequenas tarefas que lhes pedimos), conduzir as respostas incorretas às conclusões corretas através de questionamentos guiados, celebrar todas as pequenas vitórias, todos os progressos por menores que sejam, e recusar a aceitação do fracasso. São exemplos de como estaremos a comunicar expetativas elevadas aos nossos alunos. É um investimento de baixo custo com grande potencial de recompensa. 4.º MOMENTO – Feedback do professor / educador DESCRIÇÃO  Reconhecimento, por parte do professor, do esforço e do trabalho realizado, quer pelos indivíduos, quer pelo grupo, sugerindo, em simultâneo, aspetos a melhorar. FUNDAMENTAÇÃO As críticas e as apreciações ocasionais e superficiais (tais como "bom trabalho") não são claros ou explicativos e não aumentam a motivação ou compreensão do aluno. O feedback do professor deve incorporar informações sobre o que o aluno pode fazer para alcançar os objetivos de aprendizagem. Como mecanismo de autorregulação dos alunos, o feedback, deve ser dado tão rapidamente quanto possível, o mais imediato possível, pois a incerteza prolongada quanto à qualidade do seu trabalho certamente conduzirá a que o aluno se “desligue” do processo.
  • 22. Página 22 3. SUGESTÃO de implementação de metodologias Tendo ficado definido em reunião conjunta da equipa com os coordenadores de departamento dos vários níveis de ensino que esta atividade A5 passaria a ser da competência dos mesmos (página 4), a equipa considerou ainda assim relevante partilhar o trabalho que foi desenvolvido ao longo de todo o processo de aferição das metodologias ativas. Tal como já foi referido, no início do trabalho, a equipa partilhou entre si práticas de sucesso desenvolvidos nas salas de aula. Ora, considera-se que esses exemplos constituem um importante testemunho não só para fundamentar a escolha da metodologia sugerida no ponto anterior, mas também servir de sugestão à implementação de metodologia com recurso às didáticas específicas do português e da matemática, para superação das fragilidades identificadas, garantindo a sequencialidade das aprendizagens e que os coordenadores terão de orientar (A5). Assim, passa-se de seguida à apresentação de um conjunto de ações estratégicas / atividades que poderão ser usadas para implementação das metodologias ativias . Mais se sugere que seja criada na plataforma Moodle do Agrupamento uma disciplina dedicada à Articulação vertical curricular que possa ter, entre outros aspetos, um repositório aonde os educadores e professores possa recorrer para recolha de propostas. Definiu-se, a português, para a estrutura das ações estratégicas / atividades os seguintes aspetos:  Identificação do domínio;  Identificação do conteúdo;  Designação da atividade;  Descrição da atividade;  Avaliação;  Materiais usados;  Referência aos anos onde se deve aplicar a atividade. Verificou-se que no caso da disciplina de português se pode usar a mesma atividade nos diversos anos de cada ciclo. O que distingue o processo é o grau de dificuldade, logo, será o educador / professor que terá de fazer a escolha criteriosa dos tipos de textos e conteúdos gramaticais a usar nas propostas que poderão ainda assim manter sempre a estrutura indicada.
  • 23. Página 23 No caso da disciplina da matemática mantém-se a matriz sugerida. Contudo, para cada domínio onde os desempenhos foram mais frágeis sugerem-se algumas ações estratégicas/atividades que visam o reforço das metas que consideramos estruturantes para cada ciclo de escolaridade. Para cada ação estratégica sugerem-se atividades a desenvolver em cada ciclo de escolaridade. Porém, há algumas atividades que poderão ser desenvolvidas pelos diversos ciclos envolvidos neste plano, alterando-se o nível de dificuldade adequado ao ano/ciclo em questão. Quanto à avaliação, cada professor utilizará os instrumentos de monitorização das aprendizagens que considere mais adequados ao contexto da turma, tendo em conta a especificidade de cada uma das atividades. Sugestões de ações estratégicas/metodologias ativas | PORTUGUÊS DOMÍNIO: Escrita Conteúdo: Texto informativo DESIGNAÇÃO DA ATIVIDADE: Textos para saber mais Materiais Ciclos DESCRIÇÃO Ir à biblioteca consultar livros em trabalho de grupo (4 a 5 elementos em que cada um tem uma função) com o objetivo de conhecer as características de um objeto | animal | local, etc, definido pelo educador / professor, sendo o produto final um texto escrito NOTA: Na educação pré-escolar o registo escrito é feito pelo adulto responsável pelas atividades desenvolvidas na sala ou pelas crianças com a supervisão do adulto responsável. AVALIAÇÃO - Realização de autoavaliação; - Correção coletiva, cujo resultado o educador / professor regista em grelha própria. - Reflexão acerca da atividade e do funcionamento dos grupos. Livros de histórias Formulário de autoavaliação Folha de registo Pré-escolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo DOMÍNIO: Escrita Conteúdo: Texto publicitário DESIGNAÇÃO DA ATIVIDADE: Painéis/cartazes alusivas a diversas temáticas Materiais Ciclos DESCRIÇÃO - Em grupo | TURMA, com a orientação do professor dialoga-se sobre uma temática concreta referente a uma data em particular, por exemplo, o dia da poesia, sendo o objetivo levar as crianças e os alunos a fazer poemas em conjunto com os pais / encarregados de educação e que possam vir a ser publicados no jornal escolar; - O professor apresenta as características do cartaz publicitário e orienta as crianças e alunos na elaboração de um cartaz em grupos | PEQUENOS. Terminada a tarefa é escolhido o melhor por votação. NOTA: Na educação pré-escolar, havendo necessidade de registo escrito o mesmo deve ser feito, inicialmente, pelo educador. AVALIAÇÃO - Realização de autoavaliação; - Reflexão acerca da atividade e do funcionamento dos grupos. - O educador / professor mediante critérios pré-definidos, faz os registos da classificação em grelha própria. Cartolinas Lápis de cor Pincéis (…) Computador Formulário de autoavaliação. Grelha de registo Pré-escolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo
  • 24. Página 24 DOMÍNIO: Escrita Conteúdo: Receitas, mensagens, convites DESIGNAÇÃO DA ATIVIDADE: Textos para usar no dia a dia Materiais Ciclos DESCRIÇÃO - Em grupo | TURMA, o educador / professor sugere que cada um fale sobre situações que se tenham passado em casa e onde os pais / EE tenham usado receitas, mensagens ou convites. No caso das faixas etárias mais adiantadas, podem ser já situações vivenciadas pelos próprios. - A partir das situações anteriores, escolhem-se duas ou três e propõem-se que os alunos reproduzam os textos que terão sido usados pelos pais / EE. O trabalho é desenvolvido em grupo | TURMA, podendo ser registado no quadro, caderno diário ou até blog da turma. NOTA: Na educação pré-escolar o registo escrito é feito pelo adulto responsável pelas atividades desenvolvidas na sala. AVALIAÇÃO - Realização de autoavaliação; - Reflexão acerca da atividade e do funcionamento dos grupos. - O educador / professor mediante critérios pré-definidos, faz os registos da classificação em grelha própria. Quadro Caderno diário Blog Formulário de autoavaliação. Grelha de registo Pré-escolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo DOMÍNIO: Escrita Conteúdo: Pontuação DESIGNAÇÃO DA ATIVIDADE: Laboratório gramatical Materiais Ciclos DESCRIÇÃO - Em grupo, os alunos leem um texto e completam-no com a pontuação em falta; - Em local indicado, refletirão acerca da pontuação escolhida; - Localização de erros no texto, corrigi-los e explicar o porquê (em local próprio). AVALIAÇÃO - Realização de autoavaliação; - Correção coletiva; - Reflexão acerca da atividade e do funcionamento dos grupos. - O professor mediante critérios pré-definidos, faz os registos da classificação em grelha própria. Texto com erros e lacunas de pontuação Formulário de autoavaliação. Grelha de registo 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo DOMÍNIO: Escrita Conteúdo: Texto narrativo DESIGNAÇÃO DA ATIVIDADE: Contado pela escrita Materiais Ciclos DESCRIÇÃO - Jogo pedagógico: A partir do jogo A arca dos Contos, cada grupo retira as cartas que considera necessárias; - Análise das cartas e construção oral de possível texto narrativo com diálogo; - Planificação de texto (mapa conceptual); Textualização; Revisão do mesmo; Ilustração da narrativa; Dramatização. AVALIAÇÃO Classificação interpares, após leitura em voz alta sem identificação dos autores, através de 3 cartões com níveis de desempenho definidos previamente. O professor dá breve feedback após classificação feita pelos alunos. Jogo “A arca dos Contos Cartões de classificação Grelha de registo 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo
  • 25. Página 25 DOMÍNIO: Escrita Conteúdo: Texto poético DESIGNAÇÃO DA ATIVIDADE: Poetando Materiais Ciclos DESCRIÇÃO - Em grupo turma, no quadro da sala/ em papel de cenário, é realizado um brainstorming sobre o tema escolhido( exploração vocabular); - A turma divide-se em vários grupos e cada um escreve um poema, auxiliados pelas palavras do quadro; - Os poemas são revistos e alterados, se necessário. AVALIAÇÃO - Realização de autoavaliação; - Os poemas são apresentados à turma; - Construção de livro anual de poemas da turma. - O educador / professor mediante critérios pré-definidos, faz os registos da classificação em grelha própria. Papel cenário Formulário de autoavaliação Grelha de registo Pré-escolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo DOMÍNIO: Escrita Conteúdo: Texto narrativo DESIGNAÇÃO DA ATIVIDADE: A personagem da escrita Materiais Ciclos DESCRIÇÃO - A turma divide-se em vários grupos; - A cada grupo é entregue um cartão com a personagem principal, outro com a expressão referente ao tempo e outro com o objeto pretendido. - Os textos são planificados, escritos e revistos pelo grupo, tendo em conta a estrutura e os vários elementos do texto narrativo; - Posteriormente serão enviados para o email do professor ou entregues em suporte de papel. Os melhores serão apresentados à turma e/ou afixados na sala de aula ou outro espaço escolar. AVALIAÇÃO O professor classifica os textos, dando posteriormente feedback aos alunos. Cartões (manual Livro Aberto) Folhas pautadas Grelha de registo 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo DOMÍNIO: Escrita Conteúdo: Texto descritivo DESIGNAÇÃO DA ATIVIDADE: O saco descritivo Materiais Ciclos DESCRIÇÃO - Em grupo turma, dialoga-se sobre aspetos importantes para fazer um texto descritivo; - Registo no quadro e nos cadernos da informação essencial; - A turma divide-se em vários grupos e cada um escreve um texto descritivo, tendo por base um objeto retirado de um saco/caixa; - Os textos são planificados, escritos e revistos pelo grupo; - Posteriormente serão enviados para o email do professor e apresentados à turma. Observação: o texto poderá não revelar o nome do objeto descrito, de forma a ser a turma a adivinhar esse mesmo objeto. AVALIAÇÃO O professor classifica os textos, dando posteriormente feedback aos alunos. Cadernos diários Caixa/saco com objetos (agrafador, lupa, compasso, relógio, borracha…) Grelha de registo 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo
  • 26. Página 26 DOMÍNIO: Gramática Conteúdo: Verbo – tempos do modo indicativo DESIGNAÇÃO DA ATIVIDADE: Resolver fichas de trabalho Materiais Ciclos DESCRIÇÃO Projeção de um PowerPoint sobre o verbo e a sua função na frase/texto. - Em pares, os alunos completam uma ficha de trabalho com os tempos verbais do modo indicativo; - Conversam antes de registarem as respostas; -Completam as regras de utilização para os diferentes tempos verbais; - Correção através de uma ficha autocorretiva, com aplicação de classificação previamente definida. AVALIAÇÃO - Reflexão/debate acerca das dúvidas existentes. - O professor recolhe o resultado das classificações. PowerPoint Ficha de trabalho Ficha autocorretiva Grelha de registo 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo DOMÍNIO: Gramática Conteúdo: Qualquer conteúdo gramatical DESIGNAÇÃO DA ATIVIDADE: “Tirinhas gramaticais” Materiais Ciclos DESCRIÇÃO - A atividade começa com tempo de estudo que pode ser feito a pares em grupo pequeno até quatro elementos, mediante indicação de conteúdos gramaticais a estudar. São aspetos muito concretos, nomeadamente, conjugação verbal, esquema das subclasses dos verbos, conjunções, etc. Entretanto, e durante esse tempo de estudo, são distribuídas umas tirinhas de papel (reutilizado) por aluno. Findo o tempo de estudo, em silêncio, inicia o processo de escrita. Os alunos têm de fechar o caderno diário, o manual… Escrevem o nome na tirinha que é dividida ao meio e depois de serem indicados os conteúdos a registar, os alunos têm entre dois a quatro minutos para fazer o registo dos conteúdos. Geralmente, são dados três conteúdos para estudo, e são postos em prática dois. O terceiro constará da tirinha seguinte. Há sempre dois momentos de “Tirinhas gramaticais” consecutivos, permitindo que pelo menos o resultado da primeira seja ainda dado a conhecer aos alunos durante a própria aula. AVALIAÇÃO - O professor recolhe e classifica as tirinhas, dando feedback da primeira ainda em contexto de sala de aula, durante o tempo de estudo para a segunda tirinha. Manual Caderno diário Tiras de papel Grelha de registo 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo
  • 27. Página 27 Sugestões de ações estratégicas/metodologias ativas | MATEMÁTICA Domínio: Números e Operações Metodologia Ativa Ação estratégica: Iniciação e/ou finalização de um conteúdo com um “Brainstorming”, funcionando como um diagnóstico ou consolidação dos conhecimentos. Ciclo Sugestões de atividades: Número mágico: Cai uma “chuva” de números até 10 e para cada número as crianças referem curiosidades sobre os mesmos. (Ex. Nº 5 – 5 dias da semana em que vão para a escola, 5 dedos na mão… Nº6 – rodando o número forma o 9…) O número do dia: Escolher um número (Ex. dia do mês, dia do aniversário, idade dos pais…) e escrevê-lo no quadro. Todos os alunos pensam em alguma informação que saibam sobre o número (ex. se é par ou impar, é múltiplo de…, é divisor de… quantas dezenas tem, quantas unidades tem, formas de decomposição…). O número da semana: Escolher um número (Exemplos: ) e escrevê-lo no quadro. Todos os alunos pensam em alguma informação que saibam sobre o número (para por ex. representa metade de uma unidade, é um valor inferior 1, é equivalente a outras frações, …; para , por ex. representa a área de um quadrado de lado 5, representa o número 25, é uma potência, … ) Pré-Escolar 1.º Ciclo 2.º Ciclo Ação estratégica: Consolidação conhecimentos em dinâmicas de grupo. Sugestões de atividades: Adições e subtrações com peças de lego: Formam-se grupos de dois alunos; são distribuídas peças de lego e as crianças vão efetuando adições e subtrações seguindo instruções da educadora. Decomposição de números com material multibásico: A turma é dividida em grupos; a cada grupo é-lhe facultado material multibásico e uma folha quadriculada; é colocado um número no quadro e cada grupo terá de formar o número com o multibásico e desenhar/representar a sua formação na folha de papel, bem como várias formas de decomposição. Calculo de expressões numéricas: A turma é dividida em grupos. A cada aluno é facultada uma ficha de trabalho com várias questões que deverá ser realizada da seguinte forma: cada aluno resolve uma questão, depois discute a resolução, dessa questão, com os colegas de grupo. De seguida, consulta a resolução (que está na página seguinte), com cotações por etapas (de modo a que o aluno se possa autoavaliar). Caso surjam dúvidas, deve chamar o professor para esclarecê-las. Posteriormente passa para a questão seguinte. No final da resolução da ficha, o aluno deverá somar as cotações obtidas de modo a autoavaliar o seu desempenho. Estes grupos poderão ser formados de forma a fomentar a colaboração entre alunos ou serem formados de forma a possibilitar a diferenciação pedagógica. Neste caso, as propostas de trabalho poderão ser diferenciadas. Pré-Escolar 1.ºCiclo 2.ºCiclo Ação estratégica: Exercícios práticos de criação de situações do quotidiano aplicando os conhecimentos adquiridos.
  • 28. Página 28 Sugestões de atividades: Partindo de uma expressão numérica (grau de dificuldade adequado ao ano/ciclo) definida pela professora/educadora, os alunos terão de construir um enunciado de uma situação problemática. Pré-Escolar 1.ºCiclo 2.ºCiclo Ação estratégica: Jogos pedagógicos. Sugestões de atividades: Jogo do dominó- 2 a 4 jogadores Jogo dominó das tabuadas – 2 a 4 jogadores. Jogo do dominó das frações- 2 a 4 jogadores Jogo do dominó das potências- 2 a 4 jogadores Pré-Escolar 1.ºCiclo 1.º e 2.ºCiclo 2.ºCiclo Ação estratégica: Comunicar oralmente ou por escrito para descrever e explicar procedimentos, raciocínios e conclusões. Sugestões de atividades: Resolução de situações problemáticas: A Educadora coloca oralmente a situação problemática e as crianças apresentam as suas estratégias de resolução em registo gráfico ou oralmente. (Ex. de um problema – 5 meninos estão a brincar com legos, 2 ficaram doentes e foram ao médico e 1 foi mais cedo para casa. Quantos meninos ficaram a brincar com os legos?) A turma é dividida em grupos. Cada grupo lê e interpreta com muita atenção a situação problemática; escolhem uma estratégia de resolução e registam-na por escrito; explicam à turma no quadro qual a estratégia que utilizaram na resolução do problema. (Ex. de um problema: Numa ida ao teatro, a Lisboa, vão 436 pessoas (professores, alunos e auxiliares).Cada autocarro leva 50 pessoas. Quantos autocarros serão necessários alugar?). Pré-Escolar 1.ºCiclo 2.ºCiclo
  • 29. Página 29 Domínio: Geometria e Medida Metodologia Ativa Ação estratégica: Iniciação e/ou finalização de um conteúdo com um “Brainstorming”, funcionando como um diagnóstico ou consolidação dos conhecimentos. Ciclo Sugestões de atividades: A turma é dividida em grupos. A cada grupo é-lhe facultado um sólido geométrico diferente. Cada grupo recolhe/regista informações de todos os membros do grupo acerca do sólido em questão (ex. objetos do seu quotidiano que lhe fazem lembrar o sólido; faces planas ou não planas, nº de arestas, nº de vértices…). Feita a chuva de ideias em cada um dos grupos, estes apresentam o seu sólido ao resto da turma. Pré-Escolar 1.ºCiclo 2.ºCiclo Ação estratégica: Consolidação conhecimentos em dinâmicas de grupo. Sugestões de atividades: O meu sapato: São feitos grupos de dois alunos. Cada criança contorna a sola do seu sapato e compara o tamanho (maior que, menor que… igual a…) da sola do seu sapato com o tamanho do contorno da sola do sapato do colega. Estudo de ângulos: A turma é dividida em grupos; a cada grupo é-lhe facultado uma ficha de trabalho com vários tipos de ângulos; usando o transferidor, cada grupo mede e classifica os ângulos; os grupos comparam as suas medições e classificações com as dos restantes grupos, fazendo, assim, uma correção coletiva. Estudo de um polígono: A turma é dividida em grupos; a cada grupo é-lhe facultado um polígono; o grupo terá de fazer uma ficha de identificação do polígono, na qual constará: o número de lados, vértices, identificação de lados consecutivos, lados opostos, identificação das suas diagonais, amplitude dos ângulos internos e externos, medidas dos lados, perímetro, área. Poderá ainda identificar objetos do quotidiano com a mesma forma. Os trabalhos serão depois apresentados à turma. Pré-Escolar 1.ºCiclo 2.ºCiclo Ação estratégica: Exercícios práticos de criação de situações do quotidiano aplicando os conhecimentos adquiridos Sugestões de atividades: Utilização da balança para pesar os alunos da sala; Construção de um gráfico com a massa de cada criança; Comparação dos resultados. (mais leve do que… mais pesado do que… o mais leve… o mais pesado…) Dinamização de uma mercearia na sala de aula onde os alunos fazem compras, calculam a despesa, pagam e recebem troco (se for o caso). Calculo de áreas e perímetros de espaços e/ou objetos do quotidiano dos alunos. Ex. mesa de trabalho, sala de aula, campo de futebol. Pré-Escolar 1.ºCiclo 1.º e 2.ºCiclo Ação estratégica: Jogos pedagógicos. Sugestões de atividades: Jogo o Rei Manda Construção de figuras com o geoplano: Com o geoplano, em grupos de dois alunos, Pré-Escolar
  • 30. Página 30 os alunos constroem diferentes figuras com a mesma área e diferentes figuras com o mesmo perímetro. Construção de figuras com o tangram – Em grupos de dois elementos, os alunos constroem diversas figuras recorrendo às sete peças (sem sobreposição) do tangram. Os alunos compreendem, assim, que todas as figuras apesar de terem formas diferentes têm a mesma área porque cada uma delas é formada pelas mesmas sete peças do tangram. Construção de polígonos e poliedros com material manipulável (polydron, palhinhas, palitos e plasticina) – Em grupos de dois elementos, os alunos construem polígonos, prismas e pirâmides, de modo a compreenderem melhor as suas propriedades e distingui-los. Quem sou? Em grupos de três alunos, elaboram-se várias listas de características de polígonos ou sólidos, de modo a que os outros grupos descubram qual o seu nome. 1.º Ciclo 1.º Ciclo 1º e 2.º Ciclo 1º e 2.º Ciclo Ação estratégica: Comunicar oralmente ou por escrito para descrever e explicar procedimentos, raciocínios e conclusões. Sugestões de atividades: Resolução de situações problemáticas: Numa caixa encontram-se utensílios de cozinha, objetos de um quarto e materiais escolares. Os alunos em grupos de quatro elementos agrupam objetos de acordo com o critério escolhido por cada grupo. (Ex. agrupamento dos objetos por utilidade, por cores, tamanho…) Explicitação aos colegas sobre o critério escolhido para fazer os grupos. A professora entrega uma determinada quantia de dinheiro a cada aluno para que comprem produtos na mercearia improvisada na sala de aula. No decorrer das compras, a professora vai questionando os alunos sobre as escolhas que vão fazendo e da forma como fazem os pagamentos. Assim sendo, os alunos terão que explicitar o porquê dos seus procedimentos e raciocínios. A professora entrega a cada grupo a imagem de uma tapeçaria, azulejo ou pintura. Cada grupo terá de identificar elementos e relações geométricas, tais como: ângulos (retos, agudos, obtusos, verticalmente opostos), retas (paralelas, perpendiculares, oblíquas), figuras geométricas, simetrias, etc. Posteriormente colocam uma folha de papel vegetal ou acetato sobre a imagem e desenham os elementos geométricos identificados. Apresentam no final o trabalho à turma. Pré-Escolar 1.º Ciclo 2.º Ciclo
  • 31. Página 31 NOTA FINAL Como nota final, considerámos pertinente e importante referir que nesta proposta está sempre implícito que, apesar de dever existir um compromisso por parte dos docentes na prossecução das planificações dos vários departamentos, não se pode colocar em causa a individualidade do trabalho de cada docente, logo, o professor poderá sempre optar por usar outras metodologias que não sejam as que este documento veicula. Por isso, consideramos importante sugerir aos coordenadores que a monitorização do processo seja feita da seguinte forma: - Definir aquando da construção das planificações o número de produtos finais que cada aluno tem de apresentar no final de cada momento de estudo dos percursos de aprendizagem definidos pelos professores tendo em conta os conteúdos / metas a trabalhar. Definindo-se para cada produto uma matriz, permite-se que o professor possa usar outras metodologias. Dessa forma, definindo a matriz do produto final a ser apreendido, ou seja o objetivo da aprendizagem, seria possível verificar se os alunos já seriam capazes de reproduzir o conteúdo apreendido, se já tinham, portanto, atingido as metas pretendidas. Ainda que acreditemos neste processo cuja apresentação agora concluímos, a sua utilização nunca deverá ser imposta aos docentes deste agrupamento. Lourinhã, 20 de maio de 2018
  • 32. Página 32 Anexos | ÍNDICE Designação dos Anexos PÁGINAS Anexo 1 - Plano de Acompanhamento, Ação n.º 1 – Articulação curricular vertical 33 ANEXO 2 – Relatório dos Resultados Nacionais das Provas de Aferição, 2017 34 Anexo 3 - Quadros de análise dos resultados das provas de aferição e provas finais. 44 Anexo 4 – REPA (2017), 2.º, 5.º 8.º Anos 46 Anexo 5 - “Gestão e Resolução de Conflitos / Promover Ambientes de Aprendizagem e Cidadania” 57 Anexo 6 - “Referencial do foco do Plano de Acompanhamento 2018” 77
  • 33. Página 33 ANEXO 1 - Plano de Acompanhamento, Ação n.º 1 – Articulação curricular vertical
  • 34. Página 34 ANEXO 2 – Relatório dos Resultados Nacionais das Provas de Aferição, 2017
  • 44. Página 44 Anexo 3 - Quadros de análise dos resultados das provas de aferição e provas finais. DESEMPENHO
  • 46. Página 46 ANEXO 4 – REPA (2017), 2.º, 3.º e 8.º Anos
  • 57. Página 57 ANEXO 5 - “Gestão e Resolução de Conflitos / Promover Ambientes de Aprendizagem e Cidadania”
  • 76. Página 76 ANEXO 6 – “Referencial do foco do Plano de Acompanhamento 2018