Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Plano de Trabalho 2010/2011
1. Plano de Trabalho
Ano lectivo 2010/2011
1. Identificação do agrupamento de escolas/escola
Nome agrupamento de escolas/escola: Escola Secundária de Valbom
Morada: Rua José Marques Pinto
Telefone: 224664510
E-mail institucional: info@esec-valbom.rcts.pt
E-mail alternativo: esec.valbom@yahoo.com
Fax: 224664511
2. Indicação dos anos de escolaridade, turmas e disciplinas a contratualizar
Anos Turmas Disciplinas
8º 3 Matemática; Língua Portuguesa e Inglês
7º 3 Matemática; Língua Portuguesa e Inglês
3. Medidas a tomar no campo da prática lectiva na sala de aula das disciplinas a
contratualizar (Máximo 1000 palavras).
(Descrição para cada disciplina a contratualizar dos tipos de tarefa a propor na sala de aula que possam
promover as aprendizagens dos alunos, modos de trabalho dentro da sala de aula que podem ser
usados para conseguir o melhor resultado da realização dessas tarefas, e modo como os professores se
vão organizar para preparar as tarefas a propor e para analisar os resultados da sua realização em sala
de aula)
Constituição de turmas integrando alunos com características e necessidades específicas
Na preparação do ano lectivo procede-se ao estudo exaustivo dos processos individuais dos alunos
recepcionados para o sétimo ano e são constituídas três turmas, de acordo com o rendimento escolar
evidenciado no sexto ano de escolaridade.
O rendimento escolar tem uma grande correlação com a motivação e interesses dos alunos (Núñez,
2009), pelo que cada grupo turma tenderá a ser homogéneo relativamente às características e
necessidades dos alunos, o que permite uniformizar as metodologias em cada turma e diferenciar as
metodologias de turma para turma.
No que respeita ao 8º Ano de escolaridade as turmas serão constituídas de acordo com as orientações
preconizadas pelos Conselhos de turma.
Implementação de metodologias de ensino e de avaliação adaptadas a cada turma
Nas turmas constituídas por alunos com rendimento escolar médio – 7º A e 8º A, que não devem
ultrapassar os 21 alunos, o desenvolvimento das competências essenciais definidas no currículo
nacional deve seguir as indicações dos programas/ orientações curriculares das disciplinas.
Nas turmas com alunos mais desmotivados (baixo rendimento escolar – 7º B e 8º B) e que não devem
ultrapassar em nenhum momento os dezasseis alunos, deve ser implementada uma metodologia que
inclua preferencialmente trabalho de projecto e devem ser utilizadas as tecnologias de informação e
comunicação, as visitas de estudo e as actividades lúdicas como forma de motivação dos alunos.
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2. Os momentos de avaliação formal através de fichas de avaliação serão mais frequentes e envolverão
menos conteúdos programáticos.
Nas turmas com alunos mais motivados (alto rendimento escolar – 7ºC e 8º C) deve ser implementada
uma metodologia de pesquisa (Cachapuz, Praia & Jorge, 2002) /investigação (Gil Pérez, 1993) que
conduza ao desenvolvimento de competências de excelência para além das definidas no currículo
nacional. Também nestas turmas o número de alunos não deve ir além dos 22, condição que nos
parece determinante para o sucesso das estratégias implementadas.
Tarefas a desenvolver na sala de aula nas disciplinas contratualizadas
Os tipos de tarefas específicas para cada uma das disciplinas (Língua Portuguesa, Matemática e Inglês)
encontram-se nos Anexos 1, 2 e 3, respectivamente.
Implementação de actividades integradoras
Nas reuniões da equipa dos docentes do PMSE são definidas e concertadas actividades integradoras de
forma a revalorizar as práticas educativas realizadas na sala de aula e a motivar os alunos.
Estas actividades globalizantes e integradoras permitem atender às necessidades dos alunos no sentido
de os adaptar, de modo saudável, à escola e à sala de aula e assim levar ao desenvolvimento da auto-
estima e autoconceito de alunos e professores de forma a melhorar o ambiente de sala de aula,
diminuir os conflitos e o sentimento de insucesso (Alves, 2009).
Assessoria pedagógica nas disciplinas de intervenção
Nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Inglês, no horário correspondente a um bloco de
noventa minutos os alunos são acompanhados por dois docentes. Este procedimento permite uma
intervenção específica em pequeno grupo, pelo desdobramento da turma ou pelo apoio mais
individualizado dentro da turma e torna possível concretizar actividades diferentes e mais específicas.
Os critérios usados para o desdobramento prendem-se com: falta de assiduidade; dificuldade de
acompanhamento de certos conteúdos; afinidades na dinâmica de trabalho de grupos de alunos;
desenvolvimento de competências de excelência para alguns grupos de alunos; etc.
Nas disciplinas de intervenção as turmas são distribuídas a dois docentes que assumem as assessorias
nas turmas que não leccionam, de forma a conciliarem a programação das actividades em reuniões
semanais de 45 minutos (previstos nos horários de componente não lectiva).
O docente titular da disciplina e o assessor desenvolvem um trabalho colaborativo de partilha,
discussão e co-responsabilidade pelo desenvolvimento do processo de ensino e de aprendizagem.
Possibilidade de permuta dos alunos entre turmas
Os docentes de cada conselho de turma têm a responsabilidade de avaliar o desempenho escolar de
cada aluno e a sua adequação à metodologia de trabalho na turma, podendo nos conselhos de turma
ordinários, haver indicação para mudança de turma. Para esta indicação são ouvidos,
obrigatoriamente, os professores das disciplinas de intervenção e os que leccionam as três turmas de
intervenção do projecto. A mudança deve ocorrer sempre que o conselho de turma considere
pertinente para a melhoria dos resultados escolares do aluno e de acordo com os critérios que devem
reger essa mudança, já definidos no PMSE – Projecto Mais Sucesso Escolar.
Programa de Tutoria
O tutor será fundamental para organizar e coordenar o processo de aprendizagem dos alunos com
necessidades específicas de apoio educativo e mediar potenciais conflitos (González, 2009).
O tutor interactua e coordena com os outros agentes educativos, dentro da comunidade, uma resposta
às necessidades que apresentem um grupo peculiar de alunos.
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3. 4. Medidas a tomar no campo do trabalho com os alunos extra-aula (Máximo 500 palavras).
(Descrição das actividades a desenvolver fora da sala de aula que possam contribuir para a promoção do
sucesso dos alunos. Pode ser incluído neste ponto, por exemplo, o trabalho a desenvolver no âmbito de
clubes ou por técnicos de educação)
Implementação de actividades integradoras
As actividades integradoras já referidas no ponto 3, suscitam o envolvimento dos alunos na escola,
condição que tem sido vista na literatura e em projectos internacionais, como o “Exploring Student
Engagement in Schools Internationally” (ESESI), como uma solução para os problemas de baixo
desempenho académico e do abandono escolar que afectam muitas escolas (Veiga, 2009).
Da diversidade de actividades que serão desenvolvidas fora da sala de aula podemos destacar:
“Ler mais para o sucesso” conjunto de actividades integradas no CNL – Concurso Nacional de Leitura e
no NPPEB – Novo Programa de Português para o Ensino Básico; Olimpíadas do Ambiente; Jogos
Matemáticos; Clube de Francês; Comemoração do Natal, Páscoa e Final de Ano; Visitas de estudo;
Actividades no âmbito do Projecto de Educação para a Saúde; Projectos/trabalhos de Ciências e outras
disciplinas; Dia aberto, etc.
Desenvolvimento de parcerias de apoio técnico-pedagógico
A Escola Secundária de Valbom estabeleceu parceria com a Câmara Municipal de Gondomar no sentido
de os técnicos destacados no projecto CLDS – Contrato Local de Desenvolvimento Social (psicólogo e
assistente social), apoiarem o PMSE ao nível do serviços de Psicologia e de Serviço Social.
O Psicólogo dos serviços de Psicologia e Orientação da escola faz intervenção individual ao nível da
construção de projectos de vida com os alunos mais “problemáticos”.
A Mediadora Educativa presta apoio, individual e em grupo, aos alunos abrangidos pelo Decreto-Lei nº
3/2008, de 7 de Janeiro, durante as actividades lectivas;
A escola em parceria com a UMAR – União da Mulheres Alternativa e Resposta vai dar continuidade ao
Projecto “Prevenção da Violência nas Escolas 2007/2010”.
5. Medidas a tomar no campo do trabalho com os encarregados de educação (Máximo 500
palavras).
(Descrição das estratégias a promover para o envolvimento dos encarregados de educação na promoção
do sucesso dos alunos)
No início do ano escolar o PMSE é apresentado aos pais e encarregados de educação a quem é
solicitado o compromisso, por escrito, de aceitação e colaboração na implementação do mesmo.
Os Directores de turma procuram implicar os encarregados de educação, através de contactos
regulares, no acompanhamento continuado da situação dos seus educandos co-responsabilizando-os
pelas aprendizagens e sucesso educativo dos mesmos.
O Psicólogo do CLDS realiza acompanhamento psicológico individual aos alunos e respectivas famílias.
A Técnica de Serviço Social do Programa é responsável pela realização de visitas domiciliárias e
reuniões com técnicos de entidades parceiras, de forma a analisar articuladamente formas de acção e
intervenção nas problemáticas familiares apresentadas pelos Directores de turma.
A Mediadora da escola efectua contactos com as famílias e com as instituições que apoiam, directa ou
indirectamente, os alunos e respectivas famílias.
É regularmente solicitada a colaboração dos pais e encarregados de educação na realização de
pequenas tarefas propostas aos alunos, quer no âmbito das diferentes disciplinas quer no âmbito do
Projecto de Educação para a Saúde e Educação Sexual, de forma a fomentar o diálogo e o envolvimento
das famílias nos projectos escolares.
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4. 6. Medidas a tomar no campo da organização da equipa e da liderança no projecto (Máximo
500 palavras).
(Identificação dos intervenientes na coordenação do projecto e outros membros da equipa e descrição
do estilo de liderança que a coordenação do projecto na escola procura assumir, dos recursos a usar
para mobilizar os diversos actores que intervêm no projecto e das oportunidades a dar a estes actores
para se apropriarem do projecto e para contribuírem para o seu desenvolvimento)
A coordenação do PMSE é partilhada pelas duas docentes que estiveram na concepção do projecto.
No início do ano é realizada a apresentação do PMSE aos Pais e Encarregados de Educação e a todos os
Professores que leccionam as turmas envolvidas. Nestas reuniões procura-se envolver, comprometer e
responsabilizar todos os intervenientes pelos resultados e pelo sucesso através de uma liderança
democrática.
Ordinariamente são realizados reuniões com a equipa de docentes das turmas envolvidas no PMSE por
ano de escolaridade. Nestas reuniões são planificadas e concertadas as actividades integradoras a
desenvolver; são analisados os resultados escolares e concertadas estratégias de remediação; são
apresentadas e avaliadas as actividades realizadas e são apresentados os resultados da análise dos
questionários de opinião dos professores relativos ao funcionamento do PMSE.
Deste modo, as coordenadoras tentam fomentar a participação democrática efectiva dos professores
no PMSE, fazendo com que se sintam satisfeitos e realizados pela sua contribuição na melhoria do
processo de ensino e de aprendizagem. Procede-se à apreciação do desempenho, transmite-se
confiança, respeito e entusiasmo. Proporcionam-se momentos de reflexão e de diálogo que promovem
a valorização e incentivam o desenvolvimento profissional.
Todos os incidentes críticos são rapidamente comunicados aos directores de turma e às
coordenadoras, muitas vezes de forma informal. A sua resolução é efectuada num ambiente emocional
positivo e de entreajuda entre docentes.
Deste modo, as coordenadoras tentam implementar uma liderança democrática numa cultura
integradora e numa gestão participada segundo Torres & Palhares (2009) conscientes que este tipo de
liderança consegue elevar os níveis de confiança dos indivíduos, envolvendo-os na missão do projecto,
alcançando, por isso, níveis mais elevados de esforço extra, eficácia e satisfação (Caetano, 2005). Todo
o trabalho é baseado na colaboração, na participação, na autonomia, na motivação, na comunicação
aberta e na responsabilização conjunta (Santos, 2007).
7. Indicadores e instrumentos de recolha de dados a usar para a monitorização do progresso
do projecto. (Máximo 500 palavras).
(Descrição dos indicadores para a monitorização do progresso do projecto, indicação dos instrumentos
de recolha de dados e respectivos procedimentos utilização, em especial quem realiza essa recolha e
quando)
Avaliação da eficácia do PMSE por análise do grau de cumprimento dos objectivos contratualizados
com a DGDIC – Direcção Geral de Desenvolvimento e Inovação Curricular e com a DREN – Direcção
Regional Educativa do Norte.
Avaliação do funcionamento do PMSE por análise dos resultados escolares, instrumentos de aferição a
disponibilizar pelo GAVE e das taxas de abandono, análise do grau de satisfação dos alunos e dos
encarregados de educação com base em questionários de opinião e dos professores com base nos
relatórios de actividade (elementos facilitadores, constrangimentos, aspectos a melhorar e estratégias
para o conseguir).
Avaliação do desempenho e do impacto averiguando o grau de participação dos alunos nas actividades
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5. integradoras, o grau de participação dos pais na vida da escola e a taxa de incidentes críticos ocorridos.
Monitorização do projecto para a sua auto-regulação, pela DGIDC.
8. Referências bibliográficas
Alves, L. (2009). Intervenção psicopedagógica: auto-estima e a dimensão afectiva entre professores e
alunos. In Actas do X Congresso Internacional Galego-Português de Psicopedagogia. Braga: Universidade
do Minho [Suporte CD-Rom].
Cachapuz, A., Praia, J. & Jorge, M. (2002). Ciências, Educação em Ciências e Ensino das Ciências. Lisboa:
Ministério da Educação.
Caetano, J. (2005). Estilo de Liderança e Relações Interpessoais e Intergrupais em Contexto Escolar.
Dissertação de mestrado não publicada. Universidade Aberta.
Gil Pérez, D. (1993). Contribución de la Historia y de la Filosofía de las Ciencias al Desarrollo de un
Modelo de Enseñanza/Aprendizaje como Investigación. Enseñanza de las Ciencias, 11 (2), 197-212.
González, P. & Martínez, M. (2009). El tutor como agente clave en la atención a la diversidad dentro del
aula ordinaria. In Actas do X Congresso Internacional Galego-Português de Psicopedagogia. Braga:
Universidade do Minho [Suporte CD-Rom].
Núñez, J. (2009). Motivación, aprendizaje y rendimiento académico. In Actas do X Congresso
Internacional Galego-Português de Psicopedagogia. Braga: Universidade do Minho, 41-67.
Santos, E. (2007). Processos de Liderança e Desenvolvimento Curricular no 1º Ciclo do Ensino Básico: um
Estudo de Caso. Dissertação de mestrado não publicada. Universidade do Minho.
Torres, L. & Palhares, J. (2009). Estilos de liderança e escola democrática. Revista Lusófona de Educação,
14, 77-99.
Veiga, F. (Coord.) (2009). Envolvimento dos alunos em escolas portuguesas: elementos de um projecto
de investigação. In Actas do X Congresso Internacional Galego-Português de Psicopedagogia. Braga:
Universidade do Minho [Suporte CD-Rom].
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6. ANEXO 1
Tarefas a desenvolver na sala de aula na disciplina de Língua Portuguesa
Considerando o leque de dificuldades aferidas ao longo deste ano lectivo, assim como a
necessidade de incrementar a autonomia progressiva dos aprendentes no que se reporta às
competências de leitura e escrita, na intervenção pedagógica a desenvolver no âmbito da
disciplina de Língua Portuguesa, no período de 2010/ 2011, serão privilegiadas as seguintes
estratégias de aprendizagem:
Compreensão/ Oral
Dinamização de actividades de compreensão oral, estruturadas em função de finalidades específicas:
audição/ visionamento de diversos tipos de documentos (registos áudio, excertos de filmes,
entrevistas, documentários, anúncios publicitários, representações teatrais) para identificar ideias-
chave, distinguir factos de opinião, detectar estratégias argumentativas e o objectivo comunicativo
das mensagens.
Exposição oral dos projectos de trabalho elaborados em contexto disciplinar e interdisciplinar,
apoiada por instrumentos que permitam aos alunos planificar, concretizar e avaliar o formato e a
eficácia da apresentação por eles elaborada (guiões de trabalho faseado; grelhas autocorrectivas e
de co-avaliação das apresentações).
Exploração de formas da expressão oral regulada por técnicas no contexto de propostas de trabalho
de carácter interdisciplinar (entrevista, exposição, debate...).
Leitura
Divulgação de livros e diversificação das experiências de leitura através da articulação com a
Biblioteca escolar:
- «Conversas à volta de livros» ou «Fóruns de Leitura», nos quais poderão participar os encarregados
de educação;
- Construção de um «Caderno de Leitura» que acompanhe o projecto individual de leitura a realizar
por cada aluno ao longo do ano lectivo;
- «Hora da Leitura», a promover quinzenalmente, nos 30 minutos finais da aula, no decurso dos
quais os alunos lerão um pequeno texto à turma, expondo as razões que ditam a sua reacção
afectiva ao texto seleccionado.
Leitura e discussão de diversos tipos de texto seleccionados pelos alunos, em função dos seus
interesses e/ ou dos temas abordados no âmbito da abordagem do corpus de leitura orientada.
Dinamização de tarefas de leitura facilitadoras do processo de compreensão do texto e da
mobilização da informação na execução de actividades de teor disciplinar e interdisciplinar:
sublinhar; tirar notas; construir esquemas conceptuais, sínteses e resumos.
Organização de textos a partir de fragmentos desordenados.
Aplicação de metodologias de trabalho/ estratégias de leitura diversificadas na abordagem do
corpus de leitura orientada: trabalho de pares/ grupo; o círculo de leitura.
Constituição de pequenas antologias de textos agrupados em função de critérios temáticos ou
tipológicos, de que conste uma breve apreciação de leitura.
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7. Funcionamento da língua
Realização sistemática de actividades de treino, destinadas a reforçar a aquisição/ interiorização dos
itens de funcionamento da língua a abordar.
Articulação da sistematização de aspectos do funcionamento da língua com actividades de leitura e
revisão textual, a fim de conduzir os alunos à compreensão do valor coesivo e funcional de certos
itens.
Leccionação dos itens de funcionamento da língua em sintonia com a sua abordagem no contexto da
Língua Estrangeira I (Inglês), promovendo o tratamento interdisciplinar dos conteúdos, na medida do
possível.
Consulta de gramáticas, dicionários e prontuários para resolver questões linguísticas emergentes da
actividade de leitura e escrita de textos, com vista à construção da autonomia do aluno.
Escrita
Valorização da vertente processual da revisão e aperfeiçoamento de texto, através do recurso a
modalidades como a correcção em trabalho de pares e a co-avaliação no grupo-turma.
Divulgação dos trabalhos escritos produzidos pelos alunos em circuitos de comunicação interna -
blogue da turma e/ou jornal da escola - e externa – participação em concursos literários
Dinamização periódica de oficinas de escrita, no decurso das quais serão observadas/ explicitadas as
especificidades estruturais das diversas tipologias previstas no programa, assim como as três fases
implicadas no acto de escrita: planificação, textualização, revisão.
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8. ANEXO 2
Tarefas a desenvolver na sala de aula na disciplina de Matemática
Números e operações
A resolução de problemas e a exploração e investigação de situações numéricas, bem como
exercícios destinados a consolidar aspectos rotineiros da aprendizagem dos números e operações
(por exemplo, o cálculo do valor de expressões numéricas).
A realização destas tarefas também deve permitir aos alunos o desenvolvimento da sua capacidade
de cálculo numérico (mental, escrito e usando a calculadora), de escolher o processo de cálculo
numérico mais adequado a cada situação, de decidir quanto à utilização de valores exactos ou
aproximados e de avaliar a ordem de grandeza e a adequação da solução encontrada para
determinado problema ou questão.
Geometria
Na resolução de problemas geométricos, como nas tarefas exploratórias e de investigação, é
importante que os alunos tenham um tempo apropriado para realizar experiências, elaborar
estratégias, formular conjecturas, descrever processos e justificá-los com rigor progressivo. Ao
laborarem justificações, produzindo pequenas cadeias dedutivas, familiarizam-se com o processo de
demonstração e iniciam o raciocínio geométrico dedutivo. Os alunos devem recorrer a software de
Geometria Dinâmica, sobretudo na realização de tarefas exploratórias e de investigação. Os
materiais manipuláveis (por exemplo, tangram, peças poligonais encaixáveis e sólidos de enchimento
em acrílico) constituem recursos cuja utilização complementa a abordagem dinâmica ao estudo da
Geometria. Tanto os recursos computacionais como os modelos geométricos concretos permitem
desenvolver a intuição geométrica, a capacidade de visualização e uma relação mais afectiva com a
Matemática. As tarefas propostas aos alunos também devem contemplar aspectos rotineiros (por
exemplo, a utilização de fórmulas para calcular áreas de polígonos assim como áreas de superfície e
volumes de sólidos).
Álgebra
As tarefas a propor aos alunos devem privilegiar a resolução de problemas e a modelação de
situações, usando conceitos e procedimentos algébricos de complexidade crescente, sem perder de
vista a consolidação dos procedimentos algébricos de rotina. Devem ainda estabelecer conexões
com a Geometria e os Números e Operações contribuindo para evitar a abordagem à Álgebra apenas
como um conjunto de regras e procedimentos a memorizar.
Organização e tratamento de dados
As tarefas associadas ao estudo da estatística, nomeadamente a recolha, organização, representação
e análise de dados, bem como a formulação de conjecturas com base na informação recolhida e
analisada, assumem uma maior relevância para os alunos quando são realizadas na lógica de
projecto. Ao levarem a cabo pequenos estudos estatísticos, trabalhando em grupo, os alunos
desenvolvem o espírito de iniciativa e autonomia, e enriquecem as suas interacções com os colegas.
O professor deve relacionar os temas desses estudos com assuntos de outras disciplinas, com temas
da actualidade nacional ou internacional ou com interesses dos alunos, e promover uma atitude
crítica relativamente à utilização de gráficos enganadores e amostras mal seleccionadas,
exemplificando algumas destas situações.
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9. ANEXO 3
Tarefas a desenvolver na sala de aula na disciplina de Inglês
Audição - Listening: entrevistas; filmes; podcasts; músicas.
Escrita - Writing: parágrafos curtos, pequenas composições; completamento de frases; produção de
comentários num blogue; diálogos.
Produção oral – Speaking - diálogos; debates; repetições (drills); simulação de situações de
comunicação (roleplays); gravação de ficheiros áudio (podcasts).
Leitura - Reading: textos; artigos de jornal; cartoons; materiais autênticos; materiais disponibilizados
online.
As actividades sugeridas serão sempre objecto de fases iniciais de elicitação de conhecimentos
prévios e motivação para as mesmas.
Relativamente à audição e à leitura serão utilizados exercícios de preparação para a
leitura/audição (pre-reading/listening), durante a leitura/audição (while-reading/listening) e
após as mesmas (post-reading/listening) no sentido de as aprofundar e expandir.
Relativamente à escrita e à produção oral irão ser utilizadas estratégias para preparar e
estruturar as mesmas, bem como para promover a fluência oral e escrita, tais como
“brainstorming”, criação de mapas mentais e elaboração de listas de tópicos (topic-outlines).
Sempre que possível irá ser desenvolvida a articulação de conteúdos com a disciplina de
Língua Portuguesa, nomeadamente a nível dos tópicos gramaticais, tais como a voz passiva, os
pronomes relativos, as frases condicionais, entre outros.
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