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ARTE CONCEITUAL
PROFESSORA: CRISTIANE SEIBT
ARTE POVERA
Originária da Itália, a arte povera nasce
entre os anos de 1.960 e 1.970, tendo como
principal representante o italiano Giuseppe
Penone. O nome arte povera significa “arte
pobre”, traduzido do italiano, pois é um tipo
de arte que se utiliza de materiais
considerados pobres, simples, sem valor
estético, os quais são ressimbolizados e
utilizados nas composições artísticas.
• Na contemporaneidade, destaca – se
como forte representante da arte
povera, no Brasil, o artista plástico e
fotógrafo Vik Muniz. Ele utiliza em suas
obras materiais de demolição, objetos
retirados do lixo e até mesmo,
alimentos como feijão e açúcar.
ARTE FEMININA
• A arte feminina é a arte feita por mulheres,
artistas do sexo feminino que, desde
tempos remotos, produzem arte, muitas
vezes, sem nenhuma visibilidade, devido ao
sistema patriarcal que as suprimiu. Como
resultado dessa anulação, temos, até os
dias de hoje, um volume considerável de
obras que não chegaram ao conhecimento
do grande público.
• A mulher era a musa, o objeto de
desejo, a companheira do artista, que o
inspirava e o incentivava, mas nunca a
protagonista, pois não tinha voz, não
era considerada produtora de
conhecimento e arte. Porém com a
consolidação do movimento feminista
no final da década de 1.960, várias
reações e contrarreações surgiram e
questionaram a sociedade patriarcal,
reivindicando o papel ativo da mulher.
• A partir desse período, a arte se tornou
uma ferramenta de luta pelo direitos
das mulheres através de artistas que
discutiam em suas obras temas como
liberdade de expressão, assédio
sexual, misoginia, racismo, dentre
outras questões de cunho opressor,
dentro de uma sociedade culturalmente
machista. Mais do que uma arte feita
por mulheres, era feita sobre mulheres,
servindo a reflexão social, reclamando
valores como igualdade e respeito.
• A multiartista Yoko Ono, em suas
performances e intervenções, tornou –
se uma voz importante da arte
feminista. A pintora mexicana Frida
Kahlo, com sua obra autoral e
libertária, também é grande destaque
desse movimento.
Pedaço cortado
As duas
Fridas
• Ambas as Fridas carregam um semblante
fechado, reflexivo e sombrio. Esse autorretrato
duplo foi feito logo após a pintora se divorciar
do amor da sua vida Diego Rivera.Plenas de
sofrimento, as duas deixam a mostra o
coração. A Frida vestida à europeia exibe uma
tesoura cirúrgica com sangue. Uma única
artéria (e o sangue) une as duas Fridas na tela
pintada em 1939. A Frida da direita carrega nas
mãos o que parece ser um amuleto, um retrato
atribuído à Rivera quando era criança. Dele
parte uma fina veia que sobe pelo braço da
pintora e se interliga ao coração,
demonstrando a importância vital do ex-marido
na sua vida.
• Essa impactante tela foi produzida em 1935. Na
ocasião, Frida Kahlo havia lido uma notícia de
jornal relatando que um homem assassinou
sua companheira à facadas. Quando
perguntado sobre o crime, o homem
respondeu que foram "alguns pequenos
cortes". Frida, então, decidiu retratar a cena
em uma obra de bastante perturbadora. Nela, a
artista exibe o corpo nu, todo ensanguentado e
sem vida de uma mulher em uma cama. O
marido está ao lado dela segurando uma faca
com um leve sorriso no rosto. Há marcas de
sangue por todo o ambiente, inclusive em uma
espécie de moldura pintada na tela. Acima, há
também dois pássaros que sustentam uma
• Percebemos nessa obra a importância que a
arte tem também nos assuntos sociais e
cotidianos.
• A artista utilizou seu trabalho para se
posicionar e fazer uma denúncia aos muitos
casos de assassinatos de mulheres, o que
por muito tempo foi chamado de "crime
passional".
• Esse tipo de crime, que homens cometem
contra mulheres pelo sentimento de
"posse", atualmente é chamado
de feminicídio.
ROCK DOS ANOS 1.980
• O rock and roll é um gênero musical
que teve origem nos Estados Unidos, a
partir de 1.950, popularizando – se por
todo mundo. No entanto, mais do que
um estilo musical, o rock também pode
ser reconhecido pelo seu apelo
comportamental e visual cheio de
irreverencia e atitude, pregando, acima
de tudo a liberdade.
• No Brasil, o movimento Rock and roll já
ecoava desde a década de 1.950,
quando a cantora Nora Ney lançou sua
primeira música rock, “Rock around
the Clock” (Balançar pelas horas), uma
regravação do sucesso do mesmo
nome de Bil Haley & Hits Comets,
música tema do filme Sementes da
Violência. (1.955)
• No decorrer das décadas seguintes, o rock foi
ganhando mais espaço em terras brasileiras, até
se consolidar de vez na década de 1.970, com a
entrada da guitarra na MPB através do
TROPICALISMO e de bandas como os Mutantes (
com a figura de Rita Lee) e Secos e Molhados
(com Ney Matogrosso), cujas performances
irreverentes representavam muito bem a
subversão do movimento. É também nessa
década que surge o grande fenômeno brasileiro,
Raul Seixas. O artista possuía um estilo único.
Misturando o ritmo nordestino no Rock and roll,
com composições criticas, mas bem humoradas,
Raul Seixas propagava em suas canções a
ideologia da sociedade alternativa.
• Em 1.980, o rock chega ao seu ápice no
Brasil, através de artistas como Cazuza
(com sua poesia intensa) e bandas como
Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso,
Capital Inicial, dentre outras. Um dos
principais destaques é a banda de Brasília
Legião Urbana, que tinha na sua poesia
contundente uma maneira especial de
traduzir a inquietação da juventude da
época em relação a corrupção e as
desigualdades sociais,
Mosca Na Sopa
Raul Seixas
Eu sou a mosca que pousou em sua
sopa
Eu sou a mosca que pintou pra lhe
abusar
Eu sou a mosca que pousou em sua
sopa
Eu sou a mosca que pintou pra lhe
abusar
Eu sou a mosca que pousou em sua
sopa
Eu sou a mosca que pintou pra lhe
abusar
Eu sou a mosca que perturba o seu sono
Eu sou a mosca no seu quarto a
zumbizar
Eu sou a mosca que perturba o seu sono
Eu sou a mosca no seu quarto a
zumbizar
E não adianta vir me detetizar
Pois nem o DDT pode assim me
exterminar
Porque você mata uma e vem outra em
meu lugar
Eu sou a mosca que pousou em sua
sopa
Eu sou a mosca que pintou pra lhe
abusar
Eu sou a mosca que pousou em sua
sopa
Eu sou a mosca que pintou pra lhe
abusar
Atenção, eu sou a mosca, a grande
mosca
A mosca que perturba o seu sono
Eu sou a mosca no seu quarto a zum-
zum-zumbizar
O Tempo Não Pára
Cazuza
Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de
namorada
Eu sou mais um cara
Mas se você achar
Que eu 'to derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não para
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
A tua piscina 'tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes
novidades
O tempo não para
Não para não, não para
Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em
par
Procurando agulha num palheiro
Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe, é matar ou
morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha,
maconheiro
Transformam um país inteiro num
puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro
A tua piscina 'tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes
novidades
O tempo não para
Não para não, não para
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhãO
Ideologia
CAZUZA E FREJAT
Meu partido
É um coração partido
E as ilusões estão todas perdidas
Os meus sonhos foram todos vendidos
Tão barato que eu nem acredito
Eu nem acredito ah
Que aquele garoto que ia mudar o
mundo
Mudar o mundo
Frequenta agora as festas do "Grand
Monde"
Meus heróis morreram de overdose
Eh, meus inimigos estão no poder
Ideologia
Eu quero uma pra viver
Ideologia
Eu quero uma pra viver
O meu tesão
Agora é risco de vida
Meu sex and drugs não tem nenhum
rock 'n' roll
Eu vou pagar a conta do analista
Pra nunca mais ter que saber quem eu
sou
Saber quem eu sou
Pois aquele garoto que ia mudar o
mundo
Mudar o mundo
Agora assiste a tudo em cima do muro,
em cima do muro
Meus heróis morreram de overdose eh
Meus inimigos estão no poder
Ideologia
Eu quero uma pra viver
Ideologia
Pra viver
Pois aquele garoto que ia mudar o
mundo
Mudar o mundo
Agora assiste à tudo em cima do muro,
em cima do muro
Meus heróis morreram de overdose eh
Meus inimigos estão no poder
Ideologia
Eu quero uma pra viver
Meu erro
Os Paralamas do Sucesso
Eu quis dizer
Você não quis escutar
Agora não peça
Não me faça promessas
Eu não quero te ver
Nem quero acreditar
Que vai ser diferente
Que tudo mudou
Você diz não saber
O que houve de errado
E o meu erro foi crer
Que estar ao seu lado bastaria
Ah meu Deus era tudo que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não me abandone
Mesmo querendo
Eu não vou me enganar
Eu conheço seus passos
Eu vejo seus erros
Não há nada de novo
Ainda somos iguais
Então não me chame
Não olhe pra trás
Você diz não saber
O que houve de errado
E o meu erro foi crer
Que estar ao seu lado bastaria
Ah meu Deus era tudo que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não me abandone jamais oh oh
Mesmo querendo
Eu não vou me enganar
Eu conheço seus passos
Eu vejo seus erros
Não há nada de novo
Ainda somos iguais
Então não me chame
Não olhe pra trás
Você diz não saber
O que houve de errado
E o meu erro foi crer
Que estar ao seu lado bastaria
Ah meu Deus era tudo que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não me abandone jamais
Não me abandone jamais
Que país é este
Legião Urbana
Nas favelas, no senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
No Amazonas, no Araguaia-ia-ia
Na Baixada Fluminense
Mato Grosso, Minas Gerais
E no nordeste tudo em paz
Na morte eu descanso
Mas o sangue anda solto
Manchando os papéis
Documentos fiéis
Ao descanso do patrão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Terceiro mundo se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as alma
Dos nossos índios num leilão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Perfeição
Legião Urbana
Vamos celebrar a estupidez humana
A estupidez de todas as nações
O meu país e sua corja de assassinos
Covardes, estupradores e ladrões
Vamos celebrar a estupidez do povo
Nossa polícia e televisão
Vamos celebrar nosso governo
E nosso Estado, que não é nação
Celebrar a juventude sem escola
As crianças mortas
Celebrar nossa desunião
Vamos celebrar Eros e Thanatos
Persephone e Hades
Vamos celebrar nossa tristeza
Vamos celebrar nossa vaidade
Vamos comemorar como idiotas
A cada fevereiro e feriado
Todos os mortos nas estradas
Os mortos por falta de hospitais
Vamos celebrar nossa justiça
A ganância e a difamação
Vamos celebrar os preconceitos
O voto dos analfabetos
Comemorar a água podre
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Queimadas, mentiras e sequestros
Nosso castelo de cartas marcadas
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Toda hipocrisia e toda afetação
Todo roubo e toda a indiferença
Vamos celebrar epidemias
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Vamos celebrar a fome
Não ter a quem ouvir
Não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade
Vamos machucar um coração
Vamos celebrar nossa bandeira
Nosso passado de absurdos gloriosos
Tudo o que é gratuito e feio
Tudo que é normal
Vamos cantar juntos o Hino Nacional
A lágrima é verdadeira
Perfeição
Legião Urbana
Vamos festejar a inveja
A intolerância e a incompreensão
Vamos festejar a violência
E esquecer a nossa gente
Que trabalhou honestamente a vida
inteira
E agora não tem mais direito a nada
Vamos celebrar a aberração
De toda a nossa falta de bom senso
Nosso descaso por educação
Vamos celebrar o horror
De tudo isso com festa, velório e caixão
Está tudo morto e enterrado agora
Já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou esta canção
Venha, meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha, o amor tem sempre a porta
aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça
Venha, que o que vem é perfeição
O CONCEITUAL NO TEATRO E
NA DANÇA
• As noções de arte conceitual difundidas a
partir da década de 1.960 geraram uma
relação de hibridismo antre as artes
cênicas, teatro, dança e performance. Os
espetáculos de teatro e de dança
passaram a incorporar diversas
linguagens, como body art. Nessa
perspectiva, o corpo ganha mais espaço,
bem como os demais elementos da
encenação.
BODY ART
• Como o próprio nome já diz, o corpo é a
matéria prima para esta arte, seja por meio
de pinturas corporais, performances com
foco na corporeidade, intervenções no
próprio corpo (como tatuagens e implantes)
ou que o coloquem em desafio, como a
suspensão, na qual o corpo fica pendurado
por piercings.
• Assim como na Commedia dell’Arte (gênero
de comédia que surgiu na Itália, no fim do
século XVI, que continha elementos de
mímica e acrobacia circense) vários
espetáculos começaram a se utilizar da
diversidade de recursos artísticos. A
exemplo, citamos o espetáculo Romeu e
Julieta (2.012) na montagem do Grupo
Galpão, um dos grupos de teatro mais
importantes do Brasil, sediado na cidade de
Belo Horizonte –MG. A peça promove um
diálago entre música, dança, técnicas
circenses e elementos da cultura popular
brasileira.
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Arte conceitual

  • 2. ARTE POVERA Originária da Itália, a arte povera nasce entre os anos de 1.960 e 1.970, tendo como principal representante o italiano Giuseppe Penone. O nome arte povera significa “arte pobre”, traduzido do italiano, pois é um tipo de arte que se utiliza de materiais considerados pobres, simples, sem valor estético, os quais são ressimbolizados e utilizados nas composições artísticas.
  • 3. • Na contemporaneidade, destaca – se como forte representante da arte povera, no Brasil, o artista plástico e fotógrafo Vik Muniz. Ele utiliza em suas obras materiais de demolição, objetos retirados do lixo e até mesmo, alimentos como feijão e açúcar.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. ARTE FEMININA • A arte feminina é a arte feita por mulheres, artistas do sexo feminino que, desde tempos remotos, produzem arte, muitas vezes, sem nenhuma visibilidade, devido ao sistema patriarcal que as suprimiu. Como resultado dessa anulação, temos, até os dias de hoje, um volume considerável de obras que não chegaram ao conhecimento do grande público.
  • 11. • A mulher era a musa, o objeto de desejo, a companheira do artista, que o inspirava e o incentivava, mas nunca a protagonista, pois não tinha voz, não era considerada produtora de conhecimento e arte. Porém com a consolidação do movimento feminista no final da década de 1.960, várias reações e contrarreações surgiram e questionaram a sociedade patriarcal, reivindicando o papel ativo da mulher.
  • 12. • A partir desse período, a arte se tornou uma ferramenta de luta pelo direitos das mulheres através de artistas que discutiam em suas obras temas como liberdade de expressão, assédio sexual, misoginia, racismo, dentre outras questões de cunho opressor, dentro de uma sociedade culturalmente machista. Mais do que uma arte feita por mulheres, era feita sobre mulheres, servindo a reflexão social, reclamando valores como igualdade e respeito.
  • 13. • A multiartista Yoko Ono, em suas performances e intervenções, tornou – se uma voz importante da arte feminista. A pintora mexicana Frida Kahlo, com sua obra autoral e libertária, também é grande destaque desse movimento.
  • 14.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 21. • Ambas as Fridas carregam um semblante fechado, reflexivo e sombrio. Esse autorretrato duplo foi feito logo após a pintora se divorciar do amor da sua vida Diego Rivera.Plenas de sofrimento, as duas deixam a mostra o coração. A Frida vestida à europeia exibe uma tesoura cirúrgica com sangue. Uma única artéria (e o sangue) une as duas Fridas na tela pintada em 1939. A Frida da direita carrega nas mãos o que parece ser um amuleto, um retrato atribuído à Rivera quando era criança. Dele parte uma fina veia que sobe pelo braço da pintora e se interliga ao coração, demonstrando a importância vital do ex-marido na sua vida.
  • 22.
  • 23. • Essa impactante tela foi produzida em 1935. Na ocasião, Frida Kahlo havia lido uma notícia de jornal relatando que um homem assassinou sua companheira à facadas. Quando perguntado sobre o crime, o homem respondeu que foram "alguns pequenos cortes". Frida, então, decidiu retratar a cena em uma obra de bastante perturbadora. Nela, a artista exibe o corpo nu, todo ensanguentado e sem vida de uma mulher em uma cama. O marido está ao lado dela segurando uma faca com um leve sorriso no rosto. Há marcas de sangue por todo o ambiente, inclusive em uma espécie de moldura pintada na tela. Acima, há também dois pássaros que sustentam uma
  • 24. • Percebemos nessa obra a importância que a arte tem também nos assuntos sociais e cotidianos. • A artista utilizou seu trabalho para se posicionar e fazer uma denúncia aos muitos casos de assassinatos de mulheres, o que por muito tempo foi chamado de "crime passional". • Esse tipo de crime, que homens cometem contra mulheres pelo sentimento de "posse", atualmente é chamado de feminicídio.
  • 25. ROCK DOS ANOS 1.980 • O rock and roll é um gênero musical que teve origem nos Estados Unidos, a partir de 1.950, popularizando – se por todo mundo. No entanto, mais do que um estilo musical, o rock também pode ser reconhecido pelo seu apelo comportamental e visual cheio de irreverencia e atitude, pregando, acima de tudo a liberdade.
  • 26. • No Brasil, o movimento Rock and roll já ecoava desde a década de 1.950, quando a cantora Nora Ney lançou sua primeira música rock, “Rock around the Clock” (Balançar pelas horas), uma regravação do sucesso do mesmo nome de Bil Haley & Hits Comets, música tema do filme Sementes da Violência. (1.955)
  • 27. • No decorrer das décadas seguintes, o rock foi ganhando mais espaço em terras brasileiras, até se consolidar de vez na década de 1.970, com a entrada da guitarra na MPB através do TROPICALISMO e de bandas como os Mutantes ( com a figura de Rita Lee) e Secos e Molhados (com Ney Matogrosso), cujas performances irreverentes representavam muito bem a subversão do movimento. É também nessa década que surge o grande fenômeno brasileiro, Raul Seixas. O artista possuía um estilo único. Misturando o ritmo nordestino no Rock and roll, com composições criticas, mas bem humoradas, Raul Seixas propagava em suas canções a ideologia da sociedade alternativa.
  • 28. • Em 1.980, o rock chega ao seu ápice no Brasil, através de artistas como Cazuza (com sua poesia intensa) e bandas como Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso, Capital Inicial, dentre outras. Um dos principais destaques é a banda de Brasília Legião Urbana, que tinha na sua poesia contundente uma maneira especial de traduzir a inquietação da juventude da época em relação a corrupção e as desigualdades sociais,
  • 29.
  • 30.
  • 31. Mosca Na Sopa Raul Seixas Eu sou a mosca que pousou em sua sopa Eu sou a mosca que pintou pra lhe abusar Eu sou a mosca que pousou em sua sopa Eu sou a mosca que pintou pra lhe abusar Eu sou a mosca que pousou em sua sopa Eu sou a mosca que pintou pra lhe abusar Eu sou a mosca que perturba o seu sono Eu sou a mosca no seu quarto a zumbizar Eu sou a mosca que perturba o seu sono Eu sou a mosca no seu quarto a zumbizar E não adianta vir me detetizar Pois nem o DDT pode assim me exterminar Porque você mata uma e vem outra em meu lugar Eu sou a mosca que pousou em sua sopa Eu sou a mosca que pintou pra lhe abusar Eu sou a mosca que pousou em sua sopa Eu sou a mosca que pintou pra lhe abusar Atenção, eu sou a mosca, a grande mosca A mosca que perturba o seu sono Eu sou a mosca no seu quarto a zum- zum-zumbizar
  • 32.
  • 33. O Tempo Não Pára Cazuza Disparo contra o sol Sou forte, sou por acaso Minha metralhadora cheia de mágoas Eu sou um cara Cansado de correr Na direção contrária Sem pódio de chegada ou beijo de namorada Eu sou mais um cara Mas se você achar Que eu 'to derrotado Saiba que ainda estão rolando os dados Porque o tempo, o tempo não para Dias sim, dias não Eu vou sobrevivendo sem um arranhão Da caridade de quem me detesta A tua piscina 'tá cheia de ratos Tuas ideias não correspondem aos fatos O tempo não para Eu vejo o futuro repetir o passado Eu vejo um museu de grandes novidades O tempo não para Não para não, não para Eu não tenho data pra comemorar Às vezes os meus dias são de par em par Procurando agulha num palheiro Nas noites de frio é melhor nem nascer Nas de calor, se escolhe, é matar ou morrer E assim nos tornamos brasileiros Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro Transformam um país inteiro num puteiro Pois assim se ganha mais dinheiro A tua piscina 'tá cheia de ratos Tuas ideias não correspondem aos fatos O tempo não para Eu vejo o futuro repetir o passado Eu vejo um museu de grandes novidades O tempo não para Não para não, não para Dias sim, dias não Eu vou sobrevivendo sem um arranhãO
  • 34.
  • 35. Ideologia CAZUZA E FREJAT Meu partido É um coração partido E as ilusões estão todas perdidas Os meus sonhos foram todos vendidos Tão barato que eu nem acredito Eu nem acredito ah Que aquele garoto que ia mudar o mundo Mudar o mundo Frequenta agora as festas do "Grand Monde" Meus heróis morreram de overdose Eh, meus inimigos estão no poder Ideologia Eu quero uma pra viver Ideologia Eu quero uma pra viver O meu tesão Agora é risco de vida Meu sex and drugs não tem nenhum rock 'n' roll Eu vou pagar a conta do analista Pra nunca mais ter que saber quem eu sou Saber quem eu sou Pois aquele garoto que ia mudar o mundo Mudar o mundo Agora assiste a tudo em cima do muro, em cima do muro Meus heróis morreram de overdose eh Meus inimigos estão no poder Ideologia Eu quero uma pra viver Ideologia Pra viver Pois aquele garoto que ia mudar o mundo Mudar o mundo Agora assiste à tudo em cima do muro, em cima do muro Meus heróis morreram de overdose eh Meus inimigos estão no poder Ideologia Eu quero uma pra viver
  • 36.
  • 37. Meu erro Os Paralamas do Sucesso Eu quis dizer Você não quis escutar Agora não peça Não me faça promessas Eu não quero te ver Nem quero acreditar Que vai ser diferente Que tudo mudou Você diz não saber O que houve de errado E o meu erro foi crer Que estar ao seu lado bastaria Ah meu Deus era tudo que eu queria Eu dizia o seu nome Não me abandone Mesmo querendo Eu não vou me enganar Eu conheço seus passos Eu vejo seus erros Não há nada de novo Ainda somos iguais Então não me chame Não olhe pra trás Você diz não saber O que houve de errado E o meu erro foi crer Que estar ao seu lado bastaria Ah meu Deus era tudo que eu queria Eu dizia o seu nome Não me abandone jamais oh oh Mesmo querendo Eu não vou me enganar Eu conheço seus passos Eu vejo seus erros Não há nada de novo Ainda somos iguais Então não me chame Não olhe pra trás Você diz não saber O que houve de errado E o meu erro foi crer Que estar ao seu lado bastaria Ah meu Deus era tudo que eu queria Eu dizia o seu nome Não me abandone jamais Não me abandone jamais
  • 38.
  • 39. Que país é este Legião Urbana Nas favelas, no senado Sujeira pra todo lado Ninguém respeita a constituição Mas todos acreditam no futuro da nação Que país é esse? Que país é esse? Que país é esse? No Amazonas, no Araguaia-ia-ia Na Baixada Fluminense Mato Grosso, Minas Gerais E no nordeste tudo em paz Na morte eu descanso Mas o sangue anda solto Manchando os papéis Documentos fiéis Ao descanso do patrão Que país é esse? Que país é esse? Que país é esse? Que país é esse? Terceiro mundo se for Piada no exterior Mas o Brasil vai ficar rico Vamos faturar um milhão Quando vendermos todas as alma Dos nossos índios num leilão Que país é esse? Que país é esse? Que país é esse? Que país é esse?
  • 40.
  • 41. Perfeição Legião Urbana Vamos celebrar a estupidez humana A estupidez de todas as nações O meu país e sua corja de assassinos Covardes, estupradores e ladrões Vamos celebrar a estupidez do povo Nossa polícia e televisão Vamos celebrar nosso governo E nosso Estado, que não é nação Celebrar a juventude sem escola As crianças mortas Celebrar nossa desunião Vamos celebrar Eros e Thanatos Persephone e Hades Vamos celebrar nossa tristeza Vamos celebrar nossa vaidade Vamos comemorar como idiotas A cada fevereiro e feriado Todos os mortos nas estradas Os mortos por falta de hospitais Vamos celebrar nossa justiça A ganância e a difamação Vamos celebrar os preconceitos O voto dos analfabetos Comemorar a água podre E todos os impostos Queimadas, mentiras e sequestros Nosso castelo de cartas marcadas O trabalho escravo Nosso pequeno universo Toda hipocrisia e toda afetação Todo roubo e toda a indiferença Vamos celebrar epidemias É a festa da torcida campeã Vamos celebrar a fome Não ter a quem ouvir Não se ter a quem amar Vamos alimentar o que é maldade Vamos machucar um coração Vamos celebrar nossa bandeira Nosso passado de absurdos gloriosos Tudo o que é gratuito e feio Tudo que é normal Vamos cantar juntos o Hino Nacional A lágrima é verdadeira
  • 42. Perfeição Legião Urbana Vamos festejar a inveja A intolerância e a incompreensão Vamos festejar a violência E esquecer a nossa gente Que trabalhou honestamente a vida inteira E agora não tem mais direito a nada Vamos celebrar a aberração De toda a nossa falta de bom senso Nosso descaso por educação Vamos celebrar o horror De tudo isso com festa, velório e caixão Está tudo morto e enterrado agora Já que também podemos celebrar A estupidez de quem cantou esta canção Venha, meu coração está com pressa Quando a esperança está dispersa Só a verdade me liberta Chega de maldade e ilusão Venha, o amor tem sempre a porta aberta E vem chegando a primavera Nosso futuro recomeça Venha, que o que vem é perfeição
  • 43. O CONCEITUAL NO TEATRO E NA DANÇA • As noções de arte conceitual difundidas a partir da década de 1.960 geraram uma relação de hibridismo antre as artes cênicas, teatro, dança e performance. Os espetáculos de teatro e de dança passaram a incorporar diversas linguagens, como body art. Nessa perspectiva, o corpo ganha mais espaço, bem como os demais elementos da encenação.
  • 44. BODY ART • Como o próprio nome já diz, o corpo é a matéria prima para esta arte, seja por meio de pinturas corporais, performances com foco na corporeidade, intervenções no próprio corpo (como tatuagens e implantes) ou que o coloquem em desafio, como a suspensão, na qual o corpo fica pendurado por piercings.
  • 45. • Assim como na Commedia dell’Arte (gênero de comédia que surgiu na Itália, no fim do século XVI, que continha elementos de mímica e acrobacia circense) vários espetáculos começaram a se utilizar da diversidade de recursos artísticos. A exemplo, citamos o espetáculo Romeu e Julieta (2.012) na montagem do Grupo Galpão, um dos grupos de teatro mais importantes do Brasil, sediado na cidade de Belo Horizonte –MG. A peça promove um diálago entre música, dança, técnicas circenses e elementos da cultura popular brasileira.