Os anos rebeldes: luta armada e contracultura na década de 1960
1. OS ANOS REBELDESOS ANOS REBELDES
(no Brasil e no Mundo)(no Brasil e no Mundo)
2. III- Estratégias de contestação:III- Estratégias de contestação:
““Luta Armada” e Contracultura (“Paz e Amor”)Luta Armada” e Contracultura (“Paz e Amor”)
I- Geral:I- Geral:
• Década de 1960 e parte da de 1970: período de sonhos e utopias, onde
os jovens da época contestavam, das mais variadas formas, a ordem
social, econômica (capitalismo), política e cultural então vigentes,
propondo, em seu lugar, novas formas de se comportar, de se relacionar e
de intervir no mundo.
Busca de soluções para mudar o mundo.Busca de soluções para mudar o mundo.
3. II.a) “Luta Armada”:II.a) “Luta Armada”:
• Ideal:Ideal: sonho com o fim do Capitalismo e elaboração de sociedades
igualitárias e fraternas.
• Métodos:Métodos:
- passeatas;
- jornais alternativos;
- conscientização popular;
- militantes de partidos políticos;
- grupos guerrilheiros.
• Influência:Influência: Revolução Cubana de 1959.
4. Revolução Cubana (1959):
• Definição: movimento armado de aspiração socialista liderado por FidelFidel
CastroCastro e Che GuevaraChe Guevara que acabou com a dependência cubana em relação
os EUA e com o poder das elites agroexportadoras cubanas.
• Alinhamento: com o Bloco Socialista/Comunista (URSS).
• Conseqüências da Revolução:
• melhorias sociais para a população da ilha;
• histeria anticomunista nos demais países americanos;
• bloqueio econômico do Bloco Capitalista à Cuba, agravando a crise
do país pós o fim da URSS;
• experiência revolucionária cubana influenciou outros
movimentos na América.
http://www.youtube.com/watch?v=sLuRr4lOsXs
5. II.b) Contracultura (“Paz e Amor”):II.b) Contracultura (“Paz e Amor”):
• HIPPIE:HIPPIE: movimento que pretendia mudar o mundo através da alteração demovimento que pretendia mudar o mundo através da alteração de
valores, das mentalidades e das atitudes cotidianasvalores, das mentalidades e das atitudes cotidianas.
• Influências: - Guerra do Vietnã;
- Guerra Fria (militarismo);
- Era nuclear;
http://www.youtube.com/watch?v=gM5dU-oKFes
6. Proposta dos hippes:
Trocar: o acúmulo de capital e de propriedades privadas, o domínio do
homem pelas máquinas, armas e pela sociedade de consumo.
Para: a vida simples, privilegiando a busca do prazer, a alegria, a
integração com a natureza, desprezando todos os meios de dominação
e controle. Trocar a força das armas pelo poder da flor.
Lema: “PAZ e AMOR”“PAZ e AMOR”
http://www.youtube.com/watch?v=gM5dU-oKFes
7. • WOODSTOCK FESTIVALWOODSTOCK FESTIVAL:: emblema dos anos 60 e do movimento de
contracultura. Aristas participantes:Aristas participantes: Jimi Hendrix, Santana, Joe Cocker, Janis Joplin, etc.
http://br.youtube.com/watch?v=MFLy8eGtSYo
8. - Hino dos anos 60: Blowin’ in the windBlowin’ in the wind, de Bob Dylan, de Bob Dylan
“música de protesto” Before they're allowed to be free?
Antes de poderem ser livres?
Yes and how many times can a man turn his head,
Sim e quantas vezes um homem pode virar a cabeça
Pretend that he just doesn't see?
Fingir que ele não vê
The answer, my friend, is blowin' in the wind
A resposta, meu amigo, está voando no vento
The answer is blowin' in the wind.
A resposta está voando no vento
Yes and how many times must a man look up,
Sim e quantas vezes um homem deve olhar pra cima
Before he can see the sky?
Antes de conseguir ver o céu?
Yes and how many ears must one man have,
Sim e quantos ouvidos um homem deve ter
Before he can hear people cry?
Pra poder conseguir ouvir as pessoas chorarem?
Yes and how many deaths will it take till he knows
Sim e quantas mortes serão necessárias até ele
saber
That too many people have died?
Que pessoas demais morreram?
The answer, my friend, is blowin' in the wind
A resposta, meu amigo, está voando no vento
The answer is blowin' in the wind
A resposta está voando no vento
Blowin’ in the windBlowin’ in the wind
Soprando o ventoSoprando o vento
How many roads must a man walk down,
Quantas estradas um homem deve percorrer
Before you call him a man?
Pra poder ser chamado de homem?
How many seas must a white dove sail,
Quantos oceanos uma pomba branca deve navegar
Before she sleeps in the sand?
Pra poder dormir na areia?
Yes and how many times must cannonballs fly,
Sim e quantas vezes as bolas de canhão devem voar
Before they're forever banned?
Antes de serem banidas pra sempre?
The answer, my friend, is blowin' in the wind
A resposta, meu amigo, está voando no vento
The answer is blowin' in the wind
A resposta está voando no vento
Yes and how many years can a mountain exist,
Sim e por quantos anos uma montanha pode existir
Before it's washed to the seas (sea)
Antes de ser lavada pelos oceanos?
Yes and how many years can some people exist,
Sim e por quantos anos algumas pessoas devem existir
9. • ““I have a dream”:I have a dream”: a luta contra o preconceito raciala luta contra o preconceito racial
líder: Martin Luther KingMartin Luther King.
Objetivo: buscar a igualdade racial nos EUA.
Resultado: aprovação da Lei dos Diretos Civis, proibindo a
segregação social em lugares públicos, prática antes legal nos EUA.
Assassinato de Luther King.
http://www.youtube.com/watch?v=yCLCyvF9p7g&feature=related
10. ''Eu estou contente em unir-me com vocês no dia que entrará para
a história como a maior demonstração pela liberdade na história de
nossa nação. (...)
Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o
verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas
verdades e elas serão claras para todos, que os homens são
criados iguais. Eu tenho um sonho que um dia nas colinas
vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os
filhos dos desdentes dos donos de escravos poderão se sentar
junto à mesa da fraternidade. (...). Eu tenho um sonho que minhas
quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde
elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu
caráter. Eu tenho um sonho hoje! Eu tenho um sonho que um dia,
no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que
tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse
justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão
unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs
e irmãos. Eu tenho um sonho (...).”
(28 de agosto de 1963)
11.
12. • Maio de 1968 na França:Maio de 1968 na França:
- estudantes criticam o sistema
educacional e político francês.
- operários e estudantes se uniram
para protestar nas ruas de Paris.
• Primavera de Praga:Primavera de Praga:
- estudantes da Tchecoslováquia
protestam contra a dominação
soviética.
- demonstração de que a
opressão não era apenas do
Bloco Capitalista.
13. III- Cultura brasileira nos anos 1960 e 1970:III- Cultura brasileira nos anos 1960 e 1970: trevas e luzestrevas e luzes
III.a) Contexto interno:
• 1964: início da Ditadura Militar
• 1968 - 28/03: morte do estudante Edson Luis
- 26/06: “Passeata dos Cem Mil”
- 03/09: discurso do deputado Marcio Moreira Alves (MDB)
- 02/10: conflito entre os estudantes da USP e do Mackenzie
- 12/10: prisões de estudantes no Congresso da UNE em Ibiúna/SP
- 13/12: decretado o Ato Institucional n.º 5 (AI-5)
O movimento de contracultura ganha força no
Brasil como uma forma de reação a repressão
e ao endurecimento do Regime Militar.
14. III.b) Formas de Contracultura no Brasil:III.b) Formas de Contracultura no Brasil:
• Cinema Novo:
Objetivo: tentar revolucionar o cinema brasileiro (estética e conteúdo).
Cineastas mais famosos: Glauber Rocha, Nelson Pereira dos Santos e Ruy Guerra.
Características: antiimperialista; anticapitalista; denuncia do
subdesenvolvimento e da miséria de país; e defesa da justiça social e do
nacionalismo.
Filmes: Terra em Transe (1967) e Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), de Glauber
Rocha, Vidas Secas (1963), de Pereira dos Santos.
http://www.youtube.com/watch?v=DzhHDRHGBkI&feature=related
15.
16. • Música na décadas de 1960 e 1970:Música na décadas de 1960 e 1970:
Jovem Guarda:
- movimento profundamente influenciado pelo
rock e pelo pop internacional.
- principal cantor: Roberto Carlos.
- canções apolitizadas e alienadas, como:
Entrei na Rua Augusta
A 120 por hora
Toquei a turma toda
Do passeio prá fora
Com 3 pneus carecas
Sem usar a buzina
Parei a quatro dedos
Da esquina
Falou!
Vai! Vai! Johnny
Vai! Vai! Alfredo
Quem é da nossa gangue
Não tem medo...(2x)
Meu carro não tem breque
Não tem luz
Não tem buzina
Tem 3 carburadores
Todos os 3 envenenados
Só pára na subida
Quando falta a gasolina
Só passa se tiver
Sinal fechado
Tremendão!
Vai! Vai! Johnny
Vai! Vai! Alfredo
Quem é da nossa gangue
Não tem medo...(2x)
Toquei a 130
Com destino a cidade
No Anhangabaú
Botei mais velocidade
Com três pneus carecas
Derrapando na raia
Subi a Galeria Prestes Maia
Tremendão!
Vai! Vai! Johnny
Vai! Vai! Alfredo
Quem é da nossa gangue
Não tem medo...(2x)
Bossa Nova:Bossa Nova:
- movimento surgido na década de 1950.
- cantores: Tom Jobim, Vinícius de Moraes,
etc.
- canções apolitizadas e alienadas, como:
Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
Num doce balanço, a caminho do mar
Moça do corpo dourado
Do sol de Ipanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar
Ah, porque estou tão sozinho
Ah, porque tudo é tão triste
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
E também passa sozinha
Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo interinho se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor
17. Tropicalismo:Tropicalismo: movimento musical que propunha a fusão da música “de
raiz” com estilos estrangeiros.
• Temas não se restringiam a política.
• Cantores: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Nara Leão, Os Mutantes
(Rita Lee) e o maestro Rogério Druprat.
Viva a mata
Ta, ta
Viva a mulata
Ta, ta, ta, ta...(2x)
No pátio interno há uma piscina
Com água azul de Amaralina
Coqueiro, brisa
E fala nordestina
E faróis
Na mão direita tem uma roseira
Autenticando eterna primavera
E no jardim os urubus passeiam
A tarde inteira
Entre os girassóis...
Viva Maria
Ia, ia
Viva a Bahia
Ia, ia, ia, ia...(2x)
No pulso esquerdo o bang-bang
Em suas veias corre
Muito pouco sangue
Mas seu coração
Balança um samba de tamborim
Emite acordes dissonantes
Pelos cinco mil alto-falantes
Senhoras e senhores
Ele põe os olhos grandes
Sobre mim...
Viva Iracema
Ma, ma
Viva Ipanema
Ma, ma, ma, ma...(2x)
Domingo é o fino-da-bossa
Segunda-feira está na fossa
Terça-feira vai à roça
Porém!
O monumento é bem moderno
Não disse nada do modelo
Do meu terno
Que tudo mais vá pro inferno
Meu bem!
Que tudo mais vá pro inferno
Meu bem!...
Viva a banda
Da, da
Carmem Miranda
Da, da, da, da...(3x)
(Caetano Veloso)
Tropicália:
Sobre a cabeça os aviões
Sob os meus pés os caminhões
Aponta contra os chapadões
Meu nariz
Eu organizo o movimento
Eu oriento o carnaval
Eu inauguro o monumento
No planalto central do país...
Viva a bossa
Sa, sa
Viva a palhoça
Ca, ça, ça, ça...(2x)
O monumento
É de papel crepom e prata
Os olhos verdes da mulata
A cabeleira esconde
Atrás da verde mata
O luar do sertão
O monumento não tem porta
A entrada é uma rua antiga
Estreita e torta
E no joelho uma criança
Sorridente, feia e morta
Estende a mão...
18. Alegria, Alegria
Caetano Veloso
Caminhando contra o vento
Sem lenço e sem documento
No sol de quase dezembro
Eu vou...
O sol se reparte em crimes
Espaçonaves, guerrilhas
Em cardinales bonitas
Eu vou...
Em caras de presidentes
Em grandes beijos de amor
Em dentes, pernas, bandeiras
Bomba e Brigitte Bardot...
O sol nas bancas de revista
Me enche de alegria e preguiça
Quem lê tanta notícia
Eu vou...
Por entre fotos e nomes
Os olhos cheios de cores
O peito cheio de amores vãos
Eu vou
Por que não, por que não...
Ela pensa em casamento
E eu nunca mais fui à escola
Sem lenço e sem documento,
Eu vou...
Eu tomo uma coca-cola
Ela pensa em casamento
E uma canção me consola
Eu vou...
Por entre fotos e nomes
Sem livros e sem fuzil
Sem fome, sem telefone
No coração do Brasil...
Ela nem sabe até pensei
Em cantar na televisão
O sol é tão bonito
Eu vou...
Sem lenço, sem documento
Nada no bolso ou nas mãos
Eu quero seguir vivendo, amor
Eu vou...
Por que não, por que não...
Por que não, por que não...
Por que não, por que não...
Por que não, por que não...
19. Músicas de protesto:Músicas de protesto:
- cantadas principalmente nos Festivais.
- grande engajamento político.
http://www.youtube.com/watch?v=D_cQz6IElgc
Pra não dizer que não falei de Flores
Geraldo Vandré
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)
Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)
Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não...
Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(4x)
20. Metáforas para driblar a Ditadura Militar:Metáforas para driblar a Ditadura Militar:
- muitos artistas utilizaram pseudônimos e metáforas em suas letras para enganar a censura.
Exemplo: Chico Buarque vira Julinho de Adelaide
Cálice
Chico Buarque
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue...(2x)
Como beber
Dessa bebida amarga
Tragar a dor
Engolir a labuta
Mesmo calada a boca
Resta o peito
Silêncio na cidade
Não se escuta
De que me vale
Ser filho da santa
Melhor seria
Ser filho da outra
Outra realidade
Menos morta
Tanta mentira
Tanta força bruta...
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue...
Como é difícil
Acordar calado
Se na calada da noite
Eu me dano
Quero lançar
Um grito desumano
Que é uma maneira
De ser escutado
Esse silêncio todo
Me atordoa
Atordoado
Eu permaneço atento
Na arquibancada
Prá a qualquer momento
Ver emergir
O monstro da lagoa...
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue...
De muito gorda
A porca já não anda
(Cálice!)
De muito usada
A faca já não corta
Como é difícil
Pai, abrir a porta
(Cálice!)
Essa palavra
Presa na garganta
Esse pileque
Homérico no mundo
De que adianta
Ter boa vontade
Mesmo calado o peito
Resta a cuca
Dos bêbados
Do centro da cidade...
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue...
Talvez o mundo
Não seja pequeno
(Cálice!)
Nem seja a vida
Um fato consumado
(Cálice!)
Quero inventar
O meu próprio pecado
(Cálice!)
Quero morrer
Do meu próprio veneno
(Pai! Cálice!)
Quero perder de vez
Tua cabeça
(Cálice!)
Minha cabeça
Perder teu juízo
(Cálice!)
Quero cheirar fumaça
De óleo diesel
(Cálice!)
Me embriagar
Até que alguém me esqueça
(Cálice!)
21. Acorda Amor
Chico Buarque
Acorda amor
Eu tive um pesadelo agora
Sonhei que tinha gente lá fora
Batendo no portão, que aflição
Era a dura, numa muito escura viatura
Minha nossa santa criatura
Chame, chame, chame lá
Chame, chame o ladrão, chame o ladrão
Acorda amor
Não é mais pesadelo nada
Tem gente já no vão de escada
Fazendo confusão, que aflição
São os homens
E eu aqui parado de pijama
Eu não gosto de passar vexame
Chame, chame, chame
Chame o ladrão, chame o ladrão
Se eu demorar uns meses
Convém, às vezes, você sofrer
Mas depois de um ano eu não vindo
Ponha a roupa de domingo
E pode me esquecer
Acorda amor
Que o bicho é brabo e não sossega
Se você corre o bicho pega
Se fica não sei não
Atenção
Não demora
Dia desses chega a sua hora
Não discuta à toa não reclame
Clame, chame lá, chame, chame
Chame o ladrão, chame o ladrão, chame o ladrão
(Não esqueça a escova, o sabonete e o violão)
22. IV- A aldeia global:IV- A aldeia global:
Anos 60: popularização da TV no Brasil.
Conseqüências: - mudanças de hábitos entre os brasileiros.
- difusão do estilo de vida paulista e carioca (sede das transmissoras de TV).
- impressionante crescimento da Rede Globo, uma das aliadas da Ditadura.
23. “Eu acredito muito nas formas culturais de
educação política. Imagino que muitas vezes uma
música educa muito mais do que trinta aulas de
história, quarenta discursos, dez passeatas.”
(Hebert de Souza, sociólogo)