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José de Alencar
Resumo
A obra Senhora, de José de Alencar é dividida em quatro partes. A primeira delas, nomeada
de “O preço do casamento”, começa descrevendo uma jovem moça chamada Aurélia, rica e
frequentadora de bailes da alta sociedade. Aurélia, sendo órfã e recebedora de uma grande
fortuna, estava sempre acompanhada de sua parenta D. Firmina e acreditava que todos só se
interessavam por ela por causa de sua beleza e do seu dinheiro. Em um baile de costume,
Aurélia começou a se questionar sobre sua educação e seu destino. Escreveu uma carta ao Sr.
Lemos dando-lhe a missão de arrumar seu casamento com o atual noivo de Adelaide Amaral,
o Fernando Seixas. Seixas era pertencente a uma família de situação pouco favorável e
pretendia arrumar um casamento com uma moça rica para oferecer melhores condições para
sua mãe e suas irmãs, e também para seus luxos. Lemos faz a proposta de casamento a
Seixas, que mesmo sem conhecer a noiva, recebe um adiantamento do alto dote e aceita o
compromisso. Quando foi apresentado à Aurélia, Seixas sente uma profunda humilhação, pois
em tempos passados tinha rompido um noivado com ela para ficar noivo de Adelaide, que era
mais rica. Na noite de núpcias, Aurélia chama seu então marido de homem vendido.
Na segunda parte, chamada “Quitação”, é contada a história de Aurélia. D. Emília era sua
mãe e Pedro Camargo, seu pai. Pedro era filho bastardo de um rico fazendeiro e casou-se com
Emília sem conhecimento de seu pai. Anos depois, acaba morrendo e seu pai não conhece sua
neta. D. Emília fica em má situação para criar sua filha. Nesse momento, Seixas se elege como
pretendente de Aurélia e assume o compromisso de se casar com ela. Porém, se arrepende
por ter se apaixonado por uma moça pobre e órfã e assume compromisso com Adelaide,
moça rica na sociedade. Perto de falecer, o avô de Aurélia a procura e deixa para ela toda sua
fortuna. Após a morte de sua mãe, Aurélia tem como tutor Sr. Lemos, seu tio, e como
acompanhante, D. Firmina.
A terceira parte tem como título “Posse” e descreve a rotina de Aurélia e Fernando enquanto
casal. Eles vivem uma vida de aparência; desfilam de mãos dadas, trocam carinhos e
gentilezas diante de bailes ou de amigos. Mas quando estão sozinhos, trocam palavras ferinas
e acusações. Fernando se vê como um escravo de Aurélia, tendo ela como sua dona e a
obedece em todos os seus desejos.
Na quarta e última parte, “Resgate”, temos os principais acontecimentos
da trama. Os desejos não realizados de Aurélia e Fernando são passados
pelo autor com muito erotismo. Porém, por orgulho, Fernando e Aurélia
não se deixam envolver. Podemos notar nessa parte a visível
transformação de Fernando que passa a recusar o luxo que tanto já
desejara. Fernando passa então a trabalhar dedicadamente e faz um
negócio importante, em que arrecada um valor e devolve para Aurélia
todo o dinheiro do dote. Ele então pede o divórcio. Comprovada a
mudança de Fernando, Aurélia lhe mostra o seu testamento escrito no
dia do casamento, onde é deixada para Fernando toda sua fortuna e é
declarado o seu amor por ele. O casamento então se consuma e os dois
se tornam um casal de amantes
Contexto
Sobre o autor
José de Alencar nasceu no Ceará em 1829 e em 1830 muda-se para o Rio de Janeiro,
junto com sua família. Aos 14 anos, mudou-se para São Paulo, onde inicia sua faculdade
de Direito. Destacou-se como um grande romancista de nossa literatura, além do
romance urbano Senhora, publicou outras tendências de romance, como o romance
indianista Iracema e o romance regionalista O gaúcho. Além de escritor, foi também
crítico teatral e político. Morreu aos 48 anos em 1877, na cidade do Rio de Janeiro.
Importância do livro
Sendo um dos últimos de Alencar, Senhora é um romance urbano que retrata o
casamento por interesse numa sociedade de aparências do século XIX, mesma época
em que o autor vivia. Nessa obra pertencente à época literária do Romantismo já é
possível observar características do Realismo e do Naturalismo . Através dos diálogos e
discussões entre Fernando e Aurélia, podemos notar a visão crítica que estes possuem
da sociedade, onde o casamento não é apenas por amor, e mais por interesse.
Período histórico
O romance pertence a segunda metade do século XIX, onde a sociedade vivia de
aparências e contradições. Alencar critica a sociedade, não de uma perspectiva
esperançosa de mudanças, mas de perspectivas atuais e sem soluções aparentes. O
casamento por interesse era um costume social muito criticado pelo autor.
Análise
Aurélia, personagem principal do livro Senhora, de José de Alencar, participa da tríade do
autor – juntamente com Lucíola e Diva – em que representa o “perfil de mulher” da
sociedade brasileira através de uma visão romântica. Através desse perfil, Alencar busca
compreender os sentimentos e os motivos que os impulsionam, através do relato
minucioso dos pensamentos e ações da mulher. Aurélia, sendo pobre, era frágil, meiga,
compreensiva e sonhadora. Após a decepção que teve com Fernando ao ser abandonada
em troca de um casamento por interesse, passa a ser fria, calculista e temperamental.
Aurélia faz questão de, por vaidade, mostrar à sociedade que é rica e dona de Fernando.
Já Fernando inicia o enredo sendo um homem extremamente interesseiro e sedutor que
mesmo estando apaixonado por Aurélia, desmancha seu noivado com ela para assumir
compromisso com Adelaide, que era rica. Porém, ao se casar com Aurélia e se sentir
humilhado diante da situação, ocorre uma transformação em sua personalidade. Para se
transformar no par de Aurélia e completar o romance com um desfecho feliz, essa
mudança de comportamento é necessária ao enredo. Fernando passa a ser um homem
compromissado com o trabalho e tem por objetivo principal devolver à Aurélia o valor
correspondente ao dote que recebeu, para assim ficar livre.
Senhora faz parte da fase literária que chamamos de Romantismo. Entretanto, em várias
passagens e através dos personagens do enredo, podemos notar características
pertencentes ao estilo do Realismo já se mostrando. Alencar faz uma dura crítica ao
costume da época em que casamento muitas vezes não era visto como uma união de um
casal apaixonado e sim como um negócio, em que dotes são pagos.
Personagens
Aurélia Camargo: Jovem rica de 18 anos órfã, chama atenção de todos pela sua beleza e
excentricidade. Muitos moços da sociedade a desejam como esposa, porém, ela pede a seu tio que
faça um acordo com Fernando Seixas e casa-se com ele. Aurélia demonstra inteligência e
planejamento de suas ações, para que tudo saia conforme seus planos.
Fernando Seixas: Jovem de 18 anos que, apesar de sua família viver de maneira muito simples, tinha
uma pose e um lugar de respeito na sociedade. Interesseiro, procura casamento com uma moça rica
para melhorar sua situação financeira. É servidor público. Só após o casamento com Aurélia é que
começa a ocorrer uma transformação em sua personalidade.
D. Emília: mãe de Aurélia, casa-se com Pedro por amor e deixa sua família para viver esse amor.
Lemos: Irmão mais velho de D. Emília que só aparece após saber que sua sobrinha herdou uma
valiosa herança. A pedido de Aurélia, arruma seu casamento com Fernando.
Pedro Camargo: filho bastardo de Lourenço Camargo, casa-se escondido de seu pai com D. Emília e
morre, deixando Aurélia órfã.
D. Firmina: mora com Aurélia e a faz companhia.
Adelaide: Ex-noiva de Fernando, é apaixonada por Torquato e por ele ser pobre, só consegue se
casar com a ajuda de Aurélia.
Torquarto Ribeiro: moço pobre e apaixonado por Adelaide, foi muito amigo de Aurélia quando ela
era pobre.
Eduardo Abreu: Apaixonado por Aurélia, paga as despesas do sepultamento de D. Emília, mesmo
estando viajando.
Aluísio Azevedo
Resumo
O romance segue claramente duas linhas mestras em seu enredo, cada uma delas
girando em torno de um imigrante português. De um lado temos João Romão, o dono do
cortiço, do outro Jerônimo, trabalhador braçal que se emprega como gerente da
pedreira que pertence ao primeiro.
João Romão enriquece às custas de sua obsessão pelo trabalho de comerciante, mas
também por intermédio de meios ilícitos, como os roubos que pratica em sua venda e a
exploração da amante Bertoleza, a quem engana com uma falsa carta de alforria. Ele se
torna proprietário de um conjunto de cômodos de aluguel e da pedreira que ficava ao
fundo do terreno. Aumenta sua renda e passa a se dedicar a negócios mais vultosos,
como aplicações financeiras. Aos poucos, refina-se e deixa para trás a amante.
Miranda, comerciante de tecidos e também português, muda-se para o sobrado que fica
ao lado do cortiço. No início disputa espaço com o vizinho, mas, aos poucos, os dois
percebem interesses comuns. Miranda tem acesso à alta sociedade, posição que começa
a ser almejada por João Romão, este, por sua vez, tem fortuna, cobiçada pelo
comerciante de tecidos que vive às custas do dinheiro da esposa. Logo, uma aliança se
estabelece entre eles. Para consolidá-la, planeja-se o casamento entre João Romão e a
filha de Miranda, Zulmira. João se livra de Bertoleza, devolvendo-a aos seus antigos
donos.
Jerônimo assume a condição de gerente da pedreira de João Romão e passa a viver
no cortiço com a esposa Piedade. Sua honestidade, força e nobreza de caráter logo
chamam a atenção de todos. No entanto, seduzido pela envolvente Rita Baiana,
assassina o namorado desta, Firmo. Jerônimo abandona a esposa e vai viver com
Rita. Entra então em um acelerado processo de decadência física e moral, assim como
sua esposa, que termina alcoólatra.
A decadência atinge também outros moradores do cortiço. É o caso de Pombinha,
moça culta que aguardava a primeira menstruação para se casar. Seduzida pela
prostituta Léonie, abandona o marido e vai viver com a amante, prostituindo-se
também.
Contexto
Sobre o autor
Aluísio Azevedo foi o melhor representante da tendência naturalista do
Realismo brasileiro. Em seu esforço de conhecimento da realidade, explicitava
a vida humana mesmo em seus aspectos mais sórdidos: a baixeza, a
exploração, a desonestidade e o crime.
Importância do livro
Na literatura brasileira, O Cortiço é o romance mais exemplar da estética
realista-naturalista. Nele, pode-se perceber com clareza a visão que os
naturalistas tinham das reações sociais no desejo de enriquecimento que toma
João Romão, e ainda a imagem que os naturalistas faziam das relações
pessoais no envolvimento amoroso entre Jerônimo e Rita Baiana.
Período histórico
O romance foi escrito em um período de profundas transformações na
paisagem urbana do Rio de Janeiro, captadas ali com o registro cru do
naturalismo, que rejeitava qualquer forma de idealização do real.
Análise
O romance de Aluísio Azevedo segue de perto as determinações do chamado “romance
experimental”, conceito elaborado pelo escritor francês Émile Zola. Segundo o conceito, a
realidade é observada de uma perspectiva científica que se distancia da idealização
romântica e mostra um retrato fiel da sociedade, mesmo de seus aspectos mais sórdidos –
postura artística denominada então de “belo horrível”. A busca pelo registro fidedigno
orienta o narrador no sentido da reprodução da linguagem das personagens com toda a
riqueza da oralidade e das gírias do tempo. Nota-se ainda um aspecto fundamental da
narrativa realista-naturalista: o interesse pela miséria, pela pobreza. Além de traços
presentes na tendência naturalista do realismo, como a sexualização do enredo e a
animalização das personagens.
Pode-se dizer que O Cortiço segue o figurino naturalista em duas linhas de exposição de
comportamento humano. A trajetória de João Romão apresenta a visão naturalista das
relações sociais, enquanto a de Jerônimo indica a perspectiva adotada pela escola no que
diz respeito às relações pessoais. Nos dois casos, evidenciam-se patologias que definem os
desvios morais das personagens.
A ambição de João Romão não é condenada, afinal, ele apenas se aproveita das
oportunidades oferecidas pela sociedade capitalista então nascente. Ocorre que, nele, a
vontade de prosperar transforma-se em doença, em “febre de possuir”. Sua falta de
escrúpulos é tamanha, que passa a explorar a companheira Bertoleza até o ponto da
saturação, quando a troca por uma companhia que promete frutos mais lucrativos.
No retrato das relações sociais, o sobrado cumpre um papel fundamental,
principalmente no contraste com o cortiço: este reúne os tipos miseráveis, enquanto
aquele representa a riqueza das elites. Ficam assim representadas as diferenças sociais.
Mas é bom observar que tanto em um ambiente quanto no outro o padrão moral é o
mesmo, caracterizado pela baixeza e pelo domínio dos instintos.
Jerônimo sintetiza a visão naturalista do envolvimento amoroso. Na verdade, não se
trata de amor, já que os naturalistas não consideravam esse sentimento, tomando-o
apenas como uma máscara para a verdadeira motivação da aproximação entre casais,
o instinto natural de preservação da espécie. Assim, o que une Jerônimo a Rita Baiana é
o desejo sexual: o português se rende aos encantos da mulata brasileira, circunstância
que mostra a sedução que a terra exótica exerce sobre o colonizador espantado.
A queda moral de Jerônimo também possui explicação ligada ao ambiente: o sol dos
trópicos abate a vontade de trabalhar e o homem se entrega aos prazeres. Sua pureza
original é superada por seus instintos, e ele se torna preguiçoso e dado à luxúria. O fato
de a mesma decadência atingir Piedade e Pombinha confirma a tese de que a
tendência à frouxidão de costumes se dá em função do ambiente.
Personagens
- João Romão: português ambicioso, torna-se dono da venda, do cortiço e da pedreira. Explora a
amante Bertoleza, mas acaba se casando com Zulmira por motivos financeiros.
- Bertoleza: escrava que se pensa alforriada, trabalha para João Romão e é sua amante.
- Miranda: português, morador do sobrado ao lado do cortiço. É casado com Estela, mas tem um
casamento infeliz, mantido apenas por razões financeiras.
- Estela: esposa de Miranda, é infiel ao marido.
- Zulmira: filha de Estela e de Miranda, casa-se com João Romão, que busca ascensão social através
do casamento.
- Jerônimo: português trabalhador e honesto, torna-se administrador da pedreira de João Romão.
Acaba se envolvendo com Rita Baiana e deixando de lado os princípios.
- Rita Baiana: mulata sedutora, é amiga de todos no cortiço. Tinha um caso com Firmo, depois se
envolveu com Jerônimo.
- Piedade: esposa dedicada de Jerônimo, acaba se entregando a bebida depois que o marido a
abandona para ficar com Rita Baiana.
- Firmo: amante de Rita Baiana, é assassinado por Jerônimo.
- Pombinha: moça que discreta e educada que termina entregue à prostituição.
Fonte :
http://educacao.globo.com/literatura/ass
unto/resumos-de-livros/
Laura Marie nº16
Giovanna Forestieri nº7
Professora Orientadora : Teresa Kashino
2ºB

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Apresentação1 (4)giovanna e laura. senhora e O cortiço

  • 1.
  • 3. Resumo A obra Senhora, de José de Alencar é dividida em quatro partes. A primeira delas, nomeada de “O preço do casamento”, começa descrevendo uma jovem moça chamada Aurélia, rica e frequentadora de bailes da alta sociedade. Aurélia, sendo órfã e recebedora de uma grande fortuna, estava sempre acompanhada de sua parenta D. Firmina e acreditava que todos só se interessavam por ela por causa de sua beleza e do seu dinheiro. Em um baile de costume, Aurélia começou a se questionar sobre sua educação e seu destino. Escreveu uma carta ao Sr. Lemos dando-lhe a missão de arrumar seu casamento com o atual noivo de Adelaide Amaral, o Fernando Seixas. Seixas era pertencente a uma família de situação pouco favorável e pretendia arrumar um casamento com uma moça rica para oferecer melhores condições para sua mãe e suas irmãs, e também para seus luxos. Lemos faz a proposta de casamento a Seixas, que mesmo sem conhecer a noiva, recebe um adiantamento do alto dote e aceita o compromisso. Quando foi apresentado à Aurélia, Seixas sente uma profunda humilhação, pois em tempos passados tinha rompido um noivado com ela para ficar noivo de Adelaide, que era mais rica. Na noite de núpcias, Aurélia chama seu então marido de homem vendido. Na segunda parte, chamada “Quitação”, é contada a história de Aurélia. D. Emília era sua mãe e Pedro Camargo, seu pai. Pedro era filho bastardo de um rico fazendeiro e casou-se com Emília sem conhecimento de seu pai. Anos depois, acaba morrendo e seu pai não conhece sua neta. D. Emília fica em má situação para criar sua filha. Nesse momento, Seixas se elege como pretendente de Aurélia e assume o compromisso de se casar com ela. Porém, se arrepende por ter se apaixonado por uma moça pobre e órfã e assume compromisso com Adelaide, moça rica na sociedade. Perto de falecer, o avô de Aurélia a procura e deixa para ela toda sua fortuna. Após a morte de sua mãe, Aurélia tem como tutor Sr. Lemos, seu tio, e como acompanhante, D. Firmina. A terceira parte tem como título “Posse” e descreve a rotina de Aurélia e Fernando enquanto casal. Eles vivem uma vida de aparência; desfilam de mãos dadas, trocam carinhos e gentilezas diante de bailes ou de amigos. Mas quando estão sozinhos, trocam palavras ferinas e acusações. Fernando se vê como um escravo de Aurélia, tendo ela como sua dona e a obedece em todos os seus desejos.
  • 4. Na quarta e última parte, “Resgate”, temos os principais acontecimentos da trama. Os desejos não realizados de Aurélia e Fernando são passados pelo autor com muito erotismo. Porém, por orgulho, Fernando e Aurélia não se deixam envolver. Podemos notar nessa parte a visível transformação de Fernando que passa a recusar o luxo que tanto já desejara. Fernando passa então a trabalhar dedicadamente e faz um negócio importante, em que arrecada um valor e devolve para Aurélia todo o dinheiro do dote. Ele então pede o divórcio. Comprovada a mudança de Fernando, Aurélia lhe mostra o seu testamento escrito no dia do casamento, onde é deixada para Fernando toda sua fortuna e é declarado o seu amor por ele. O casamento então se consuma e os dois se tornam um casal de amantes
  • 5. Contexto Sobre o autor José de Alencar nasceu no Ceará em 1829 e em 1830 muda-se para o Rio de Janeiro, junto com sua família. Aos 14 anos, mudou-se para São Paulo, onde inicia sua faculdade de Direito. Destacou-se como um grande romancista de nossa literatura, além do romance urbano Senhora, publicou outras tendências de romance, como o romance indianista Iracema e o romance regionalista O gaúcho. Além de escritor, foi também crítico teatral e político. Morreu aos 48 anos em 1877, na cidade do Rio de Janeiro. Importância do livro Sendo um dos últimos de Alencar, Senhora é um romance urbano que retrata o casamento por interesse numa sociedade de aparências do século XIX, mesma época em que o autor vivia. Nessa obra pertencente à época literária do Romantismo já é possível observar características do Realismo e do Naturalismo . Através dos diálogos e discussões entre Fernando e Aurélia, podemos notar a visão crítica que estes possuem da sociedade, onde o casamento não é apenas por amor, e mais por interesse. Período histórico O romance pertence a segunda metade do século XIX, onde a sociedade vivia de aparências e contradições. Alencar critica a sociedade, não de uma perspectiva esperançosa de mudanças, mas de perspectivas atuais e sem soluções aparentes. O casamento por interesse era um costume social muito criticado pelo autor.
  • 6. Análise Aurélia, personagem principal do livro Senhora, de José de Alencar, participa da tríade do autor – juntamente com Lucíola e Diva – em que representa o “perfil de mulher” da sociedade brasileira através de uma visão romântica. Através desse perfil, Alencar busca compreender os sentimentos e os motivos que os impulsionam, através do relato minucioso dos pensamentos e ações da mulher. Aurélia, sendo pobre, era frágil, meiga, compreensiva e sonhadora. Após a decepção que teve com Fernando ao ser abandonada em troca de um casamento por interesse, passa a ser fria, calculista e temperamental. Aurélia faz questão de, por vaidade, mostrar à sociedade que é rica e dona de Fernando. Já Fernando inicia o enredo sendo um homem extremamente interesseiro e sedutor que mesmo estando apaixonado por Aurélia, desmancha seu noivado com ela para assumir compromisso com Adelaide, que era rica. Porém, ao se casar com Aurélia e se sentir humilhado diante da situação, ocorre uma transformação em sua personalidade. Para se transformar no par de Aurélia e completar o romance com um desfecho feliz, essa mudança de comportamento é necessária ao enredo. Fernando passa a ser um homem compromissado com o trabalho e tem por objetivo principal devolver à Aurélia o valor correspondente ao dote que recebeu, para assim ficar livre. Senhora faz parte da fase literária que chamamos de Romantismo. Entretanto, em várias passagens e através dos personagens do enredo, podemos notar características pertencentes ao estilo do Realismo já se mostrando. Alencar faz uma dura crítica ao costume da época em que casamento muitas vezes não era visto como uma união de um casal apaixonado e sim como um negócio, em que dotes são pagos.
  • 7. Personagens Aurélia Camargo: Jovem rica de 18 anos órfã, chama atenção de todos pela sua beleza e excentricidade. Muitos moços da sociedade a desejam como esposa, porém, ela pede a seu tio que faça um acordo com Fernando Seixas e casa-se com ele. Aurélia demonstra inteligência e planejamento de suas ações, para que tudo saia conforme seus planos. Fernando Seixas: Jovem de 18 anos que, apesar de sua família viver de maneira muito simples, tinha uma pose e um lugar de respeito na sociedade. Interesseiro, procura casamento com uma moça rica para melhorar sua situação financeira. É servidor público. Só após o casamento com Aurélia é que começa a ocorrer uma transformação em sua personalidade. D. Emília: mãe de Aurélia, casa-se com Pedro por amor e deixa sua família para viver esse amor. Lemos: Irmão mais velho de D. Emília que só aparece após saber que sua sobrinha herdou uma valiosa herança. A pedido de Aurélia, arruma seu casamento com Fernando. Pedro Camargo: filho bastardo de Lourenço Camargo, casa-se escondido de seu pai com D. Emília e morre, deixando Aurélia órfã. D. Firmina: mora com Aurélia e a faz companhia. Adelaide: Ex-noiva de Fernando, é apaixonada por Torquato e por ele ser pobre, só consegue se casar com a ajuda de Aurélia. Torquarto Ribeiro: moço pobre e apaixonado por Adelaide, foi muito amigo de Aurélia quando ela era pobre. Eduardo Abreu: Apaixonado por Aurélia, paga as despesas do sepultamento de D. Emília, mesmo estando viajando.
  • 8.
  • 10. Resumo O romance segue claramente duas linhas mestras em seu enredo, cada uma delas girando em torno de um imigrante português. De um lado temos João Romão, o dono do cortiço, do outro Jerônimo, trabalhador braçal que se emprega como gerente da pedreira que pertence ao primeiro. João Romão enriquece às custas de sua obsessão pelo trabalho de comerciante, mas também por intermédio de meios ilícitos, como os roubos que pratica em sua venda e a exploração da amante Bertoleza, a quem engana com uma falsa carta de alforria. Ele se torna proprietário de um conjunto de cômodos de aluguel e da pedreira que ficava ao fundo do terreno. Aumenta sua renda e passa a se dedicar a negócios mais vultosos, como aplicações financeiras. Aos poucos, refina-se e deixa para trás a amante. Miranda, comerciante de tecidos e também português, muda-se para o sobrado que fica ao lado do cortiço. No início disputa espaço com o vizinho, mas, aos poucos, os dois percebem interesses comuns. Miranda tem acesso à alta sociedade, posição que começa a ser almejada por João Romão, este, por sua vez, tem fortuna, cobiçada pelo comerciante de tecidos que vive às custas do dinheiro da esposa. Logo, uma aliança se estabelece entre eles. Para consolidá-la, planeja-se o casamento entre João Romão e a filha de Miranda, Zulmira. João se livra de Bertoleza, devolvendo-a aos seus antigos donos.
  • 11. Jerônimo assume a condição de gerente da pedreira de João Romão e passa a viver no cortiço com a esposa Piedade. Sua honestidade, força e nobreza de caráter logo chamam a atenção de todos. No entanto, seduzido pela envolvente Rita Baiana, assassina o namorado desta, Firmo. Jerônimo abandona a esposa e vai viver com Rita. Entra então em um acelerado processo de decadência física e moral, assim como sua esposa, que termina alcoólatra. A decadência atinge também outros moradores do cortiço. É o caso de Pombinha, moça culta que aguardava a primeira menstruação para se casar. Seduzida pela prostituta Léonie, abandona o marido e vai viver com a amante, prostituindo-se também.
  • 12. Contexto Sobre o autor Aluísio Azevedo foi o melhor representante da tendência naturalista do Realismo brasileiro. Em seu esforço de conhecimento da realidade, explicitava a vida humana mesmo em seus aspectos mais sórdidos: a baixeza, a exploração, a desonestidade e o crime. Importância do livro Na literatura brasileira, O Cortiço é o romance mais exemplar da estética realista-naturalista. Nele, pode-se perceber com clareza a visão que os naturalistas tinham das reações sociais no desejo de enriquecimento que toma João Romão, e ainda a imagem que os naturalistas faziam das relações pessoais no envolvimento amoroso entre Jerônimo e Rita Baiana. Período histórico O romance foi escrito em um período de profundas transformações na paisagem urbana do Rio de Janeiro, captadas ali com o registro cru do naturalismo, que rejeitava qualquer forma de idealização do real.
  • 13. Análise O romance de Aluísio Azevedo segue de perto as determinações do chamado “romance experimental”, conceito elaborado pelo escritor francês Émile Zola. Segundo o conceito, a realidade é observada de uma perspectiva científica que se distancia da idealização romântica e mostra um retrato fiel da sociedade, mesmo de seus aspectos mais sórdidos – postura artística denominada então de “belo horrível”. A busca pelo registro fidedigno orienta o narrador no sentido da reprodução da linguagem das personagens com toda a riqueza da oralidade e das gírias do tempo. Nota-se ainda um aspecto fundamental da narrativa realista-naturalista: o interesse pela miséria, pela pobreza. Além de traços presentes na tendência naturalista do realismo, como a sexualização do enredo e a animalização das personagens. Pode-se dizer que O Cortiço segue o figurino naturalista em duas linhas de exposição de comportamento humano. A trajetória de João Romão apresenta a visão naturalista das relações sociais, enquanto a de Jerônimo indica a perspectiva adotada pela escola no que diz respeito às relações pessoais. Nos dois casos, evidenciam-se patologias que definem os desvios morais das personagens. A ambição de João Romão não é condenada, afinal, ele apenas se aproveita das oportunidades oferecidas pela sociedade capitalista então nascente. Ocorre que, nele, a vontade de prosperar transforma-se em doença, em “febre de possuir”. Sua falta de escrúpulos é tamanha, que passa a explorar a companheira Bertoleza até o ponto da saturação, quando a troca por uma companhia que promete frutos mais lucrativos.
  • 14. No retrato das relações sociais, o sobrado cumpre um papel fundamental, principalmente no contraste com o cortiço: este reúne os tipos miseráveis, enquanto aquele representa a riqueza das elites. Ficam assim representadas as diferenças sociais. Mas é bom observar que tanto em um ambiente quanto no outro o padrão moral é o mesmo, caracterizado pela baixeza e pelo domínio dos instintos. Jerônimo sintetiza a visão naturalista do envolvimento amoroso. Na verdade, não se trata de amor, já que os naturalistas não consideravam esse sentimento, tomando-o apenas como uma máscara para a verdadeira motivação da aproximação entre casais, o instinto natural de preservação da espécie. Assim, o que une Jerônimo a Rita Baiana é o desejo sexual: o português se rende aos encantos da mulata brasileira, circunstância que mostra a sedução que a terra exótica exerce sobre o colonizador espantado. A queda moral de Jerônimo também possui explicação ligada ao ambiente: o sol dos trópicos abate a vontade de trabalhar e o homem se entrega aos prazeres. Sua pureza original é superada por seus instintos, e ele se torna preguiçoso e dado à luxúria. O fato de a mesma decadência atingir Piedade e Pombinha confirma a tese de que a tendência à frouxidão de costumes se dá em função do ambiente.
  • 15. Personagens - João Romão: português ambicioso, torna-se dono da venda, do cortiço e da pedreira. Explora a amante Bertoleza, mas acaba se casando com Zulmira por motivos financeiros. - Bertoleza: escrava que se pensa alforriada, trabalha para João Romão e é sua amante. - Miranda: português, morador do sobrado ao lado do cortiço. É casado com Estela, mas tem um casamento infeliz, mantido apenas por razões financeiras. - Estela: esposa de Miranda, é infiel ao marido. - Zulmira: filha de Estela e de Miranda, casa-se com João Romão, que busca ascensão social através do casamento. - Jerônimo: português trabalhador e honesto, torna-se administrador da pedreira de João Romão. Acaba se envolvendo com Rita Baiana e deixando de lado os princípios. - Rita Baiana: mulata sedutora, é amiga de todos no cortiço. Tinha um caso com Firmo, depois se envolveu com Jerônimo. - Piedade: esposa dedicada de Jerônimo, acaba se entregando a bebida depois que o marido a abandona para ficar com Rita Baiana. - Firmo: amante de Rita Baiana, é assassinado por Jerônimo. - Pombinha: moça que discreta e educada que termina entregue à prostituição.
  • 16. Fonte : http://educacao.globo.com/literatura/ass unto/resumos-de-livros/ Laura Marie nº16 Giovanna Forestieri nº7 Professora Orientadora : Teresa Kashino 2ºB