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José Martiniano de Alencar

                                       1829
                                       1877




“O maior ficcionista do Romantismo brasileiro” .
José de Alencar
 Nasceu em Mecejana, lugar próximo da capital Fortaleza, no
  Ceará, em 1829.
 Foi fruto de uma relação do seu pai com uma prima. Tal relação, não
  causava espanto na época. Além disso, a família de Alencar nunca foi
  rejeitada na sociedade por causa do seu clã.
 Bem cedo, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, pois o pai
  queria dedicar-se à política.
 Alencar retornou ao Ceará apenas mais uma vez, como
  visitante, aos doze anos de idade.
 Enquanto seu pai, desenvolvia sua carreira política, o filho dedicava-
  se desde cedo às letras.
 No ano de 1843, Alencar mudou-se para São Paulo, trazendo na
  bagagem os seus rascunhos de ficção.
 Já em São Paulo, ele concluiu os preparatórios e o próprio curso de
  Direito, permanecendo na cidade até 1850. Entretanto, sua
  “paixão” continuava sendo a literatura.
 Formado, retornou ao Rio de Janeiro, onde deu início à carreira de
  advogado.
 A paixão pela política levou-o a seguir os passos do pai: foi Deputado
  e Ministro da Justiça. Porém, nunca alcançou seu objetivo de chegar
  ao Senado.
 Em 1864, José casou-se, porém sua felicidade matrimonial
  contrariou as desventuras (desgraças) amorosas, tão presentes em
  suas obras.
 Sem abandonar as letras, trabalhou em jornais, escrevendo folhetins
  e crônicas políticas.
 No dia 12 de dezembro de 1877 (com quarenta e oito anos), José
   de Alencar morre, na cidade do Rio de Janeiro.
 Em sua homenagem, foi erguida uma estátua no Rio de Janeiro e um
  teatro em Fortaleza chamado “Teatro José de Alencar”.
ROMANTISMO



 Representatividade maior do
  pensamento romântico sobre a
  língua do Brasil;

Seu objetivo;

 Liberdade do artista em máteria de
 língua, que propriamente a
 independência variante brasileira.
Carreira: Características



 Folhetinista


 Peça teatral censurada



 Política


 Dom Pedro II X José de Alencar
Principais Obras
I Romances urbanos:
- Cinco minutos (1857);
- A viuvinha (1860);
- Lucíola (1862);
- Diva (1864);
- A pata da gazela (1870);
- Sonhos d’ouro (1872);
- Senhora (1875);
- Encarnação (1893, póstumo).
II Romances históricos e/ou
indianistas:
- O Guarani (1857);
- Iracema (1865);
- As minas de prata (1865);
- Alfarrábios (1873);
- Ubirajara (1874);
- Guerra dos mascates (1873).
III Romances regionalistas:
- O gaúcho (1870);
- O tronco do ipê (1871);
- Til (1872);
- O sertanejo (1875).
Artigos de "José de Alencar"
 A pata da gazela
Cinderela é o retrato irônico da sociedade brasileira do século XIX.
 A viuvinha
A intrigante história de amor entre Carolina e Jorge.
 Cinco Minutos
Uma carta de amor é o primeiro livro de José de Alencar.
 Dêmonio Familiar
Como cada familia tem aquele que traz discórdias.
 Diva
As belezas, contradições e conflitos de Emília.
 Encarnação
O último romance urbano de José de Alencar.
 Iracema
A fase indigenista do autor romântico.
 Lucíola
Romance e crítica numa das melhores histórias de amor contadas pela nossa literatura.
 O sertanejo
O sertão brasileiro na ótica da literatura regionalista de José de Alencar.
 Senhora
A obra Senhora é o retrato da decadência do segundo império brasileiro.
 Sonhos D’ Ouro
Um dos romances urbanistas do autor.
 Comentário da Obra “ Cinco Minutos ”
Última Obra de José de Alencar
Encarnação é um dos romances do escritor brasileiro José de Alencar. Escrito em 1877, só foi
publicado em livro postumamente. Último romance de José de Alencar, Encarnação foi escrito
aos 47 anos de idade, meses antes do falecimento do autor.·.
TIL (1872)




                      José de Alencar, principal nome da ficção romântica brasileira

                                                            Narrador
                                                             Narrador: 3ª pessoa, onisciente
Traços gerais
                                                             Linguagem culta, registro elevado
   Romance Regionalista
   Registro de Costumes
   Maniqueismo (Bem X Mal)
   Técinica folhetinesca: Mistério, suspense.              Temática amorosa
                                                           Casais de namorados
                                                           Exacerbação sentimental
                                                           Figura feminina:
                                                              idealização, sensualidade.
Personagens
    Berta, Inhá ou Til
    Miguel
    Luís Galvão
    D. Ermelinda
    Afonso e Linda
    Jão Fera ou Bugre
    Brás
    Zana
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                                            Berta e Afonso
Aspectos formais
 Digressões
 Falas de personagens: regionalismos
 Figuras: Comparações, personificações e
  metáforas.
Ambiente

 Sociedade rural, escravocrata;

 Interior de São Paulo (Santa Bárbara);

 Festas Populares: São João, Congada;

 Riqueza: Fazenda;

 Pobreza: casa em ruínas, gruta.
 Poema
"Um dia iras errante pelas vastas solidões dos mares
ou pelos cimos elevados das montanhas, longe do mundo,
sob o olhar protetor de Deus,
à sombra dos cuidados de nossa mãe,
mas até isso viveremos tanto um com o outro,
encheremos de tanta afeição os nossos dias, as
nossas horas, os nossos instantes juntos , que,
por mais curto que seja o nosso tempo juntos,
teremos vivido por cada minuto séculos de
amor e de felicidade.
Eu espero; mas temo.
Espero-te como a flor desfalecida espera o raio de sol que
deve aquecê-la, a gota de orvalho que pode animá-la, o hálito
da brisa que vem bafejá-la.
Porque para mim o único céu que hoje me sorri, são teus olhos;
o calor que pode me fazer viver, é o do teu seio.
Tens mais dúvidas do meu amor?
José de Alencar (Cinco minutos)
 Trechos de Livros
-Sim! Esqueça tudo, e nem se lembre que já me visse! Seja agora a primeira
vez!... Os beijos que lhe guardei ninguém os teve nunca! Esses, acredite, são
puros!
 "Lucíola”

Esse fenômeno devia ter razão psicológica, de cuja investigação
nos abstemos; porque o coração, e ainda mais o da mulher que é
ela toda, representa o caos do mundo moral. Ninguém sabe que
maravilhas ou que monstros vão surgir desses limbos.
“Senhora”
Tu dizes
que me amas ; eu o creio, eu o sabia antes mesmo que me dissesses.
As almas como as nossas quando se encontram, se reconhecem e se compreendem.
 Mas ainda é tempo; não julgas que mais vale conservar uma doce recordação do que
entregar-se a um amor sem esperança e sem futuro?
“Cinco Minutos”
 Frases
O amor sem esperança não tem outro refúgio senão a
morte.
José de Alencar

"Tentei lhe dizer muitas coisas, mais acabei descobrindo que amar é
muito mais sentir do que dizer. E milhões de frases bonitas, jamais
alcançariam o que eu sinto por você."
José de Alencar

"Eu te amei desde o momento em que te vi! Eu te amei por séculos
nestes poucos dias que passamos juntos na terra. Agora que a minha
vida se conta por instantes, amo-te em cada momento por uma
existência inteira. Amo-te ao mesmo tempo com todas as afeições que
se pode ter neste mundo. Vou te amar enfim por toda a eternidade."
José de Alencar
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José de Alencar, o maior ficcionista romântico brasileiro

  • 1. José Martiniano de Alencar  1829  1877 “O maior ficcionista do Romantismo brasileiro” .
  • 2. José de Alencar  Nasceu em Mecejana, lugar próximo da capital Fortaleza, no Ceará, em 1829.  Foi fruto de uma relação do seu pai com uma prima. Tal relação, não causava espanto na época. Além disso, a família de Alencar nunca foi rejeitada na sociedade por causa do seu clã.  Bem cedo, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, pois o pai queria dedicar-se à política.  Alencar retornou ao Ceará apenas mais uma vez, como visitante, aos doze anos de idade.  Enquanto seu pai, desenvolvia sua carreira política, o filho dedicava- se desde cedo às letras.  No ano de 1843, Alencar mudou-se para São Paulo, trazendo na bagagem os seus rascunhos de ficção.
  • 3.  Já em São Paulo, ele concluiu os preparatórios e o próprio curso de Direito, permanecendo na cidade até 1850. Entretanto, sua “paixão” continuava sendo a literatura.  Formado, retornou ao Rio de Janeiro, onde deu início à carreira de advogado.  A paixão pela política levou-o a seguir os passos do pai: foi Deputado e Ministro da Justiça. Porém, nunca alcançou seu objetivo de chegar ao Senado.  Em 1864, José casou-se, porém sua felicidade matrimonial contrariou as desventuras (desgraças) amorosas, tão presentes em suas obras.  Sem abandonar as letras, trabalhou em jornais, escrevendo folhetins e crônicas políticas.  No dia 12 de dezembro de 1877 (com quarenta e oito anos), José de Alencar morre, na cidade do Rio de Janeiro.  Em sua homenagem, foi erguida uma estátua no Rio de Janeiro e um teatro em Fortaleza chamado “Teatro José de Alencar”.
  • 4. ROMANTISMO  Representatividade maior do pensamento romântico sobre a língua do Brasil; Seu objetivo;  Liberdade do artista em máteria de língua, que propriamente a independência variante brasileira.
  • 5. Carreira: Características  Folhetinista  Peça teatral censurada  Política  Dom Pedro II X José de Alencar
  • 6. Principais Obras I Romances urbanos: - Cinco minutos (1857); - A viuvinha (1860); - Lucíola (1862); - Diva (1864); - A pata da gazela (1870); - Sonhos d’ouro (1872); - Senhora (1875); - Encarnação (1893, póstumo). II Romances históricos e/ou indianistas: - O Guarani (1857); - Iracema (1865); - As minas de prata (1865); - Alfarrábios (1873); - Ubirajara (1874); - Guerra dos mascates (1873). III Romances regionalistas: - O gaúcho (1870); - O tronco do ipê (1871); - Til (1872); - O sertanejo (1875).
  • 7. Artigos de "José de Alencar"  A pata da gazela Cinderela é o retrato irônico da sociedade brasileira do século XIX.  A viuvinha A intrigante história de amor entre Carolina e Jorge.  Cinco Minutos Uma carta de amor é o primeiro livro de José de Alencar.  Dêmonio Familiar Como cada familia tem aquele que traz discórdias.  Diva As belezas, contradições e conflitos de Emília.  Encarnação O último romance urbano de José de Alencar.  Iracema A fase indigenista do autor romântico.  Lucíola Romance e crítica numa das melhores histórias de amor contadas pela nossa literatura.  O sertanejo O sertão brasileiro na ótica da literatura regionalista de José de Alencar.  Senhora A obra Senhora é o retrato da decadência do segundo império brasileiro.  Sonhos D’ Ouro Um dos romances urbanistas do autor.
  • 8.  Comentário da Obra “ Cinco Minutos ”
  • 9. Última Obra de José de Alencar Encarnação é um dos romances do escritor brasileiro José de Alencar. Escrito em 1877, só foi publicado em livro postumamente. Último romance de José de Alencar, Encarnação foi escrito aos 47 anos de idade, meses antes do falecimento do autor.·.
  • 10. TIL (1872) José de Alencar, principal nome da ficção romântica brasileira Narrador  Narrador: 3ª pessoa, onisciente Traços gerais  Linguagem culta, registro elevado  Romance Regionalista  Registro de Costumes  Maniqueismo (Bem X Mal)  Técinica folhetinesca: Mistério, suspense. Temática amorosa  Casais de namorados  Exacerbação sentimental  Figura feminina: idealização, sensualidade.
  • 11. Personagens  Berta, Inhá ou Til  Miguel  Luís Galvão  D. Ermelinda  Afonso e Linda  Jão Fera ou Bugre  Brás  Zana  Inimigos: Ribeiro ou Barroso Berta e Afonso Aspectos formais  Digressões  Falas de personagens: regionalismos  Figuras: Comparações, personificações e metáforas.
  • 12. Ambiente  Sociedade rural, escravocrata;  Interior de São Paulo (Santa Bárbara);  Festas Populares: São João, Congada;  Riqueza: Fazenda;  Pobreza: casa em ruínas, gruta.
  • 13.  Poema "Um dia iras errante pelas vastas solidões dos mares ou pelos cimos elevados das montanhas, longe do mundo, sob o olhar protetor de Deus, à sombra dos cuidados de nossa mãe, mas até isso viveremos tanto um com o outro, encheremos de tanta afeição os nossos dias, as nossas horas, os nossos instantes juntos , que, por mais curto que seja o nosso tempo juntos, teremos vivido por cada minuto séculos de amor e de felicidade. Eu espero; mas temo. Espero-te como a flor desfalecida espera o raio de sol que deve aquecê-la, a gota de orvalho que pode animá-la, o hálito da brisa que vem bafejá-la. Porque para mim o único céu que hoje me sorri, são teus olhos; o calor que pode me fazer viver, é o do teu seio. Tens mais dúvidas do meu amor? José de Alencar (Cinco minutos)
  • 14.  Trechos de Livros -Sim! Esqueça tudo, e nem se lembre que já me visse! Seja agora a primeira vez!... Os beijos que lhe guardei ninguém os teve nunca! Esses, acredite, são puros! "Lucíola” Esse fenômeno devia ter razão psicológica, de cuja investigação nos abstemos; porque o coração, e ainda mais o da mulher que é ela toda, representa o caos do mundo moral. Ninguém sabe que maravilhas ou que monstros vão surgir desses limbos. “Senhora” Tu dizes que me amas ; eu o creio, eu o sabia antes mesmo que me dissesses. As almas como as nossas quando se encontram, se reconhecem e se compreendem. Mas ainda é tempo; não julgas que mais vale conservar uma doce recordação do que entregar-se a um amor sem esperança e sem futuro? “Cinco Minutos”
  • 15.  Frases O amor sem esperança não tem outro refúgio senão a morte. José de Alencar "Tentei lhe dizer muitas coisas, mais acabei descobrindo que amar é muito mais sentir do que dizer. E milhões de frases bonitas, jamais alcançariam o que eu sinto por você." José de Alencar "Eu te amei desde o momento em que te vi! Eu te amei por séculos nestes poucos dias que passamos juntos na terra. Agora que a minha vida se conta por instantes, amo-te em cada momento por uma existência inteira. Amo-te ao mesmo tempo com todas as afeições que se pode ter neste mundo. Vou te amar enfim por toda a eternidade." José de Alencar
  • 16. Grupo ∞ Ana Clara ∞ Barbára Azevedo ∞ Cristian Rodrigues ∞ Thamiris Santana ∞ Vinícius Feitosa