Este documento descreve uma oficina realizada por bolsistas do PIBID para estudantes do ensino médio sobre as diferentes formas de conhecimento. A oficina usou um jogo de tabuleiro para discutir conhecimentos populares, religiosos e científicos. Os estudantes apreciaram o jogo e sentiram que contribuiu para uma melhor compreensão dos tipos de saberes.

1. Jogo das Formas de Conhecimento: um
desafio à democratização de saberes
Bolsista: Guilherme de Oliveira Soares
Orientadoras: Maria Lúcia R. de Freitas Moritz
Roselí Ines Hickmann

2. Introdução
 PIBID Ciências Sociais:
 Subprojeto da UFRGS com 10 bolsistas atuando em 2
escolas públicas de Ensino Médio de Porto Alegre.
 Objetivo: inserir precocemente os licenciandos no
espaço escolar .
 Ações previstas: auxiliar no planejamento das aulas;
produzir oficinas e elaborar/criar materiais didáticopedagógicos.

3. Oficina
 A oficina Jogo das Formas de Conhecimento foi planejada e
executada por 5 bolsistas na Escola Técnica Estadual
Ernesto Dornelles para as turmas de 1º ano do Ensino
Médio Politécnico.
 Contexto: aulas iniciais da disciplina de Sociologia com o
intuito de apresentá-la como um exercício de reflexão,
interpretação e intervenção dos jovens estudantes no
mundo que os é apresentado e que se inserem de
múltiplas formas.

4. Objetivos da Oficina
 Debater sobre as diversas formas de conhecimento,
maneiras de conhecer o mundo e explicá-lo.
 Reconhecer a coexistência de uma pluralidade de saberes
e conhecimentos, no intuito de estimular a convivência
com a diversidade.
 Compreender e questionar a ciência moderna como
forma hegemônica da produção de conhecimento nas
sociedades contemporâneas.
 Estabelecer uma espécie de balanço da aprendizagem até
o momento da oficina.

5. Metodologia
 Dinâmica da oficina: Jogo de tabuleiro
 Organização dos estudantes em grupos de até 6 integrantes.
 O jogo contempla três formas de saberes e conhecimentos:
 Populares e tradicionais
 Religiosos
 Científicos
 Os estudantes avançavam sempre que tiravam alguma das cartas
que solicitavam a explicação de algum fenômeno, ou a
interpretação ou ainda a exemplificação de alguma forma de
conhecimento.

8. Resultados
 Os estudantes afirmaram que foi um jogo estimulante e
que lhes proporcionou uma forma interessante de
construir um conhecimento sobre as relações do
cotidiano. O jogo também contribuiu para a melhor
compreensão das formas de conhecimento e do
conteúdo proposto para ser estudado.

9. Referências
SANTOS, Boaventura de Souza. Um discurso sobre as
ciências. São Paulo: Cortez, 5ª Ed, 2008.
PINTO, Céli. Para além da tolerância. Caderno CRH,
Salvador, n. 32, p. 31-54, jan./jun. 2000