SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 118
Baixar para ler offline
Goiânia -
2020
Disciplina de
Prótese Parcial Fixa
Equipe de Prótese FASAM
ü “Elemento capaz de substituir um ou mais
dentes ausente, sendo unida ou não aos dentes
remanescentes.”
ü “É um tipo de aparelho que não pode ser
removido pelo paciente e nem pelo profissional,
sem muitas vezes levá-lo à destruição.”
REVISÃO
ü Unitárias ou Múltiplas;
REVISÃO
ü Elementos biológicos:
Dentes suportes;
Espaço protético;
ü Elementos mecânicos:
Retentor;
Pôntico;
Conector;
REVISÃO
REVISÃO
ü Exame clínico (anamneses, exame físico – extra e
intra bucal) e Exames complementares em PPF;
- Tecidos mole
- Dentes:
§ Perda de estrutura dental: cárie, erosão, abrasão,
atrição, abfração, fratura dental;
§ Dentes: número, disposição, inclinação, tamanho
da coroa clínica, vitalidade pulpar, avaliação das
PPFs existentes,estética;
§ Análise oclusal;
§ Análise periodontal;
ü Fracassos em PPF;
“O sucesso dos trabalhos de prótese
parcial fixa (PPF) está diretamente
associado a um correto e criterioso
planejamento, que deve ser executado
de modo a atender às necessidades de
cada paciente (individualizado)”
REVISÃO
Planejamento em
Prótese Parcial Fixa
Profa.
Caroline
Cantieri
de
Mello
Ao final desta aula o aluno deverá
compreender as particularidades para um bom
planejamento clínico em Prótese Parcial Fixa.
Conhecer adequadamente quais são os dentes de
suporte e qual a melhor forma de seleciona-los.
O b j e t i v o s G e r a i s:
O b j e t i v o s E s p e c í f i c o s:
1. Compreender a importância de um planejamento
executado corretamente;
2. Conhecer os dentes suporte e como eles afetam o
planejamento em Prótese Parcial Fixa;
3. Identificar e compreender os principais fatores que
influenciam a seleção dos dentes de suporte;
4. Conhecer a “Lei de Ante” e “Lei de Vest”;
Ø Honrar as leis biológicas.
Ø Preservar a saúde do órgão dentário.
Ø Recuperar o órgão dentário.
Ø Reparar anomalias.
Ø Atender as leis mecânicas.
Ø Atender os princípios esté?cos.
Fundamentos da ppf:
Ø Estabilidade oclusal;
Ø Assentamento correto nos pilares preparados;
Ø Dar proteção aos tecidos adjacentes;
Ø Proteger os dentes que servem de suporte;
Ø Deve ser de fácil higienização e não apresentar superfície retentiva;
Ø Deve ser suficientemente sólida para não torcer ou se romper;
Ø Deve satisfazer os princípios de funcionalidade, conforto e estética.
princípios da ppf:
RESTABELECIMENTO CORRETO
DAS FUNÇÕES MASTIGATÓRIAS,
FONÉTICA E ESTÉTICA.
Objetivo principal da PPF:
q É a sequencia de procedimentos para o
tratamento proposto, após a determinação
do diagnóstico realizado a partir dos dados
obtidos na anamneses, nos exames extra e
intrabucais, na avaliação radiográfica e nos
modelos de estudo;
ü Ser o mais simples e conservativo possível;
ü Ser realista com o que pode ser obtido clinicamente;
ü Os princípios de oclusão devem minimizar o efeito de
cargas adversas ao periodonto;
ü Respeitar a biologia dos tecidos;
ü A prótese deve possibilitar higiene efetiva;
ü A prótese deve permanecer em função pelo maior tempo
possível.
q Deve ser correto e criterioso;
q Interdisciplinar e/ou Trans-disciplinar;
q Endodontia, Periodontia, Ortodontia, Cirurgia,
Oclusão, Materiais Dentários, Radiologia,
Implantodontia
q Vários aspectos devem ser
analisados para escolher o tipo de
prótese mais apropriado para
cada situação clínica;
A indicação de uma PPF dependerá de:
ü Condição financeira;
ü Disponibilidade de tempo do paciente;
ü Dificuldade do tratamento;
ü Grau de desconforto causado pelo tratamento;
ü Previsibilidade estética;
ü Qualidade do periodonto de inserção dos dentes;
ü Presença de parafunção;
ü Estado geral de saúde;
ü Interesse do paciente;
Planejamento em Prótese Parcial Fixa
Ø Condição financeira;
Planejamento em Prótese Parcial Fixa
Ø Disponibilidade de tempo do paciente;
Planejamento em Prótese Parcial Fixa
Ø Dificuldade do tratamento;
Planejamento em Prótese Parcial Fixa
Ø Grau de desconforto causado pelo tratamento;
Planejamento em Prótese Parcial Fixa
Ø Previsibilidade estética;
Planejamento em Prótese Parcial Fixa
Ø Qualidade do periodonto de inserção;
Planejamento em Prótese Parcial Fixa
Ø Presença de Parafunção;
Planejamento em Prótese Parcial Fixa
Ø Esta geral de saúde do paciente;
Planejamento em Prótese Parcial Fixa
Ø Interesse do paciente;
Planejamento em Prótese Parcial Fixa
Montagem em articulador
Após a moldagem inicial e
confecção dos modelos de estudo,
devemos orientar os modelos em
articulador semi-ajustável para
uma melhor análise individualizada
da situação clínica.
Montagem em articulador
Montar em:
• RC (Relação Centrica)
• MIH (Máxima Intercuspidação Habitual);
Montagem em articulador
Analisar:
• Inclinação dos dentes pilares;
• Tamanho das coroas clínicas;
• Necessidade futura de aumento de coroa;
Montagem em articulador
Analisar:
• Presença de contatos dentários nas movimentações
excursivas da mandíbula (lateralidade e protrusão);
• Avaliação das curvas de Spee e de Wilson;
• Alterações no plano oclusal;
v Começa no vértice do canino inferior seguindo o vértice
das cúspides vestibulares inferiores dos premolares e
molares.
Curva de Spee
vDeterminada pela inclinação mesio distal dos dentes
póstero inferiores. Durante o exame oclusal é importante
verificar sua regularidade.
Curva de Spee
vFunção: Evitar contatos posteriores em
movimentos protusivos (anteriores) da
mandíbula
Curva de Spee
Curva de
Wilson
vA curva imaginária traçada no plano frontal que
passa pelo vértice das cúspides vestibulares e
linguais dos molares de cada lado.
vFunção: Essa curva transversal tem função nos
movimentos laterais da ATM, do lado em que o
côndilo mandibular desce na lateralidade (lado de
balanceio), há separação dos dentes das duas
arcadas.
Curva de
Wilson
Montagem em articulador
Analisar:
• Eliminação de interferências oclusais
entre as posições de RC e MIH;
• Extensão do espaço protético
Enceramento diagnóstico
ü Avaliar a extensão do desgaste
em dentes extruídos e a possível
necessidade de tratamento
endodôntico prévio em função da
grande quantidade de desgaste
necessária para corrigir o plano
oclusal;
Enceramento diagnóstico
ü Avaliar o plano oclusal, as curvas de
Spee e de Wilson e o guia anterior;
ü Estudar aspectos relacionados com a
estética;
ü Apresentar possíveis alternativas de
tratamentos ao paciente;
ü Confeccionar as coroas provisórias.
q Após a realização dos exames clínicos e
radiográficos, e a montagem dos modelos
de estudo em articulador, podemos realizar
o planejamento da prótese, não
esquecendo de considerar os fatores
citados anteriormente;
q Verificando a necessidade do
enceramento, o mesmo deve ser solicitado
a partir dos modelos de estudo, para
auxiliar no diagnóstico e planejamento
para cada situação clínica.
q Se para repor os elementos perdidos, e após a
análise de todos os pontos anteriormente
citados, a decisão foi pela confecção de uma
PPF, a partir deste momento torna-se
imprescindível a análise minuciosa dos
elementos pilares ou dentes de suporte.
Planejamento
em
PPF
Componentes de uma PPF:
- Pilares
- Retentores
- Pôn+cos
- Conectores
Planejamento
em
PPF
Componentes de uma PPF:
Retentores: Reabilitam o dente de suporte;
Retentor Retentor
Pôntico
Conector
Conector
Planejamento
em
PPF
Componentes de uma PPF:
Pônticos: Reabilitam o elemento faltante;
Retentor Retentor
Pôntico
Conector
Conector
Planejamento
em
PPF
Componentes de uma PPF:
PÔNTICOS
O desenho gengival do pôn(co é de importância
fundamental e depende da morfologia do rebordo,
de sua largura e da localização da junção
mucogengival.
Planejamento
em
PPF
Componentes de uma PPF:
Tipos de PÔNTICOS:
1) Plano inclinado:
* Um pônHco com essa anatomia não tem como impedir que o bolo
alimentar se prenda nele;
• Higiênico;
* Em um primeiro momento incomoda, mas a anatomia permite uma
limpeza relaHvamente fácil;
• Alguns pacientes reclamam, pois quando passam a língua sentem o
espaço. Se por esse espaço os pacientes reclamarem, muda para o
oval.
• Menor estéHca;
Planejamento
em
PPF
Componentes de uma PPF:
Tipos de PÔNTICOS:
2) Oval:
• Mais usado;
• Mais estéHco;
• Comprime o tecido gengival e cria área côncava;
• Acúmulo de biofilme é menor;
• Relação mais agradável entre a PPF e o tecido mole;
• É assentado em um leito protéHco criado pelo denHsta que dá um
assentamento com uma ligeira pressão, que dá uma sensação de
conforto ao toque com a língua;
Planejamento
em
PPF
Componentes de uma PPF:
Tipos de PÔNTICOS:
3) Sela:
• Contra-indicado;
• Di-cil higienização;
• Trauma9za os tecidos adjacentes;
4) Higiênico:
• Muito espaço;
• Sem esté9ca;
• Acumula alimento;
5) Cônico:
• Maior acúmulo de alimentos;
Planejamento
em
PPF
Componentes de uma PPF:
Retentor Retentor
Pôn2co
Conector
Conector
Conectores: Une os pônticos aos retentores;
Planejamento
em
PPF
Componentes de uma PPF:
ü Rígidos (soldados e está(cos);
ü Semi-rígidos (encaixe de semi-precisão
– auxilia no eixo de inserção da PPF);
Conectores:
Para a correta seleção dos dentes pilares, é importante avaliar
os seguintes aspectos gerais:
Ø Extensão do espaço edêntulo/área proté<ca;
Ø Vitalidade dos dentes pilares (vitalidade);
Ø Anatomia radicular;
Ø Coroa clínica com largura e altura suficientes para manter a
prótese cimentada ao longo do tempo;
Ø Posição do dente no arco;
Para a correta seleção dos dentes pilares, é importante avaliar
os seguintes aspectos gerais:
Ø Arco antagonista;
Ø Nível de inserção óssea;
ØPeriodonto de sustentação: grau de mobilidade;
ØPerfil muscular do paciente;
ØGrau de higienização;
ØPresença de parafunção;
ØMaterial restaurador selecionado;
• A lei de Ante considera que a
área total da raiz em osso do
dente pilar deve ser igual ou
maior do que a área da raiz
correspondente ao dente que
será reposto pelo pôn?co.
Planejamento
em
PPF
Lei de Ante
Planejamento
em
PPF
Lei de Ante
Área= Base X Altura
Planejamento
em
PPF
Lei de Ante
20 mm 40mm 25mm
Área total = 20+40+25
Área total= 85
Planejamento
em
PPF
Lei de Ante
20 mm 40mm 25mm
Área total = 20+25
Área total= 45
45>40
Planejamento
em
PPF
Lei de Ante
10 mm 40mm 15mm
Área total = 10+40+15
Área total= 65
Planejamento
em
PPF
Lei de Ante
10 mm 40mm 15mm
Área total = 10+15
Área total= 25
25<40
Planejamento
em
PPF
Lei de Ante
Planejamento
em
PPF
Lei de Ante
Portanto, será avaliada a força (F) que
incide na região do pôntico em
relação à resistência (R) oferecida
pelo dente pilar (R).
Planejamento
em
PPF
Lei de Ante
Exemplo:
1) Ausência do incisivo central superior:
Pilares: ICS e ILS
R: 204 + 179 = 383
Pôn@co: ICS
F = 204
Portanto, temos R>F e neste caso pode ser indicada com
segurança uma PPF para resolução deste caso.
Planejamento
em
PPF
Lei de Ante
2) Ausência do 1º molar superior esquerdo:
Pilares: 2PMS + 2MS
R: 220 + 431 = 651
Pôn8co: 1MS
F = 433
Portanto, temos R>F e neste caso pode ser
indicada com segurança uma PPF para
resolução deste caso.
• Caso o valor de inserção
periodontal dos pôn?cos seja
maior do que o valor de
inserção dos dentes suporte, a
prótese não poderá ser feita.
Planejamento
em
PPF
Lei de Ante
Planejamento
em
PPF
Lei de Ante
Exemplo:
1) Ausência dos incisivos centrais e laterais superiores:
Pilares: C + C
R: 273 + 273 = 546
Pôn@co: ILS + ICS + ICS + ILS
F = 179 + 204 + 204 + 179 = 766
Portanto, temos R<F e neste caso não pode ser indicada
uma PPF para resolução deste caso.
Planejamento
em
PPF
Lei de Ante
2) Ausência lado esquerdo - 34, 35, 36:
Pilares: CI + 2MI
R: 268 + 426 = 694
Pôn8co: 1PMI + 2PM + 1MI
F = 268 + 180 + 431 = 879
Portanto, temos R<F e neste caso não pode
ser indicada uma PPF para resolução deste
caso.
• A lei de Vest considera que
um dente pilar é capaz de
suportar uma carga oclusal
correspondente ao dobro do
seu valor (F=2R).
Lei de Vest
Planejamento
em
PPF
Força (F)
“Cada unidade dentária em
condições normais está apto
a suportar o dobro de seu
valor de carga.”
Lei de Vest
Planejamento
em
PPF
Força (F)
• F = dente pilar + pôn.co + dente pilar:
u<lizada para calcular a força que incide
sobre os dentes pilares e pôn<cos;
• F = Pi + Po + Pi
• R = 2 (dente pilar + dente pilar): u<lizada
para calcular a resistência dos dentes pilares;
• R = 2 x (Pi + Pi)
Lei de Vest
Planejamento
em
PPF
Força (F)
5
2 4
F= 2+5+4
F=11
Lei de Vest
Planejamento
em
PPF
5
2 4
F= 2+5+4
F=11
R= 2 x (2+4)
R= 12
R > F
Lei de Vest
Planejamento
em
PPF
9
5 3
F= 5+9+3
F= 17
Lei de Vest
Planejamento
em
PPF
9
5 3
F= 5+ 9 +3
F= 17
R= 2 x (5+3)
R= 16
R < F
Lei de Vest
Planejamento
em
PPF
Lei de Vest
Planejamento
em
PPF
Os dentes recebem valores numéricos em
função do tamanho de suas raízes e
inserção óssea quando comparados com
incisivo central inferior.
Lei de Vest
Planejamento
em
PPF
Exemplo:
1) Ausência do incisivo central superior:
F = Pi + Po + Pi
Pilares: ICS e ILS
Pôn@co: ICS
F: 4 + 4 + 3 = 11
R = 2 x (Pi + Pi)
R = 2 x (4 + 3) = 14
Portanto, temos R>F e neste caso pode ser indicada com
segurança uma PPF para resolução deste caso.
Planejamento
em
PPF
2) Ausência do 1º molar superior esquerdo:
F = Pi + Po + Pi
Pilares: 2PMS e 2MS
Pôn8co: 1MS
F: 4 + 6 + 6 = 16
R = 2 x (Pi + Pi)
R = 2 x (4 + 6) = 20
Portanto, temos R>F e neste caso pode ser
indicada com segurança uma PPF para
resolução deste caso.
Lei de Vest
Lei de Vest
Planejamento
em
PPF
Exemplo:
1) Ausência dos incisivos superiores:
F = Pi + Po + Pi
Pilares: CS + CS
Pôn@co: ILS + ICS+ ICS + ILS
F: 5+ 3 + 4 + 4 + 3 + 5 = 24
R = 2 x (Pi + Pi)
R = 2 x (5 + 5) = 20
Portanto, temos R<F e neste caso não pode ser indicada
uma PPF para resolução deste caso.
Lei de Vest
Planejamento
em
PPF
2) Ausência lado esquerdo - 34, 35, 36:
F = Pi + Po + Pi
Pilares: CI + 2MI
Pôn8co: 1PMI + 2PMI + 1MI
F: 5 + 4 + 4 + 6 + 6 = 25
R = 2 x (Pi + Pi)
R = 2 x (5 + 6) = 22
Portanto, temos R<F e neste caso não pode
ser indicada uma PPF para resolução deste
caso.
Lei de Vest
Planejamento
em
PPF
Não cumprindo pode ocorrer:
Falha mecânica como descimentação de um ou
mais retentores comprometendo a longevidade
da prótese.
Planejamento
em
PPF
Lei de Ante e Lei de Vest:
Importante observar:
ü Estas teorias devem ser u2lizadas com cautela;
ü Duas teorias baseadas em valores numéricos dados
aos dentes naturais que não apresentam perda de
inserção óssea ou mobilidade (que aumentam as
contraindicações de muitos casos clínicos);
Planejamento
em
PPF
Lei de Ante e Lei de Vest:
Importante observar:
ü Levar em consideração os planos de movimentação
(polígono de Roy) e a posição dos dentes pilares no arco;
Planejamento
em
PPF
Lei de Ante e Lei de Vest:
Importante observar:
“Quanto maior o número de
planos envolvido pela prótese,
maior a estabilidade e ação
ferulizante da prótese.”
Os incisivos movimentam-
se no sentido anteroposterior
(plano frontal), os caninos no
sentido lateral (plano lateral) e
os posteriores no sentido
sagital (plano sagital).
ü A disposição é mais importante que o número de dentes;
ü É necessário ter um dente em cada sequencia do arco;
(incisivos, canino e posteriores)
ü Ferulização é importante quando existe mobilidade e
perda óssea;
Número e disposição dos dentes pilares
ü Um grau de rigidez e uma melhor distribuição de
forças oclusais às estruturas periodontais;
ü “A contenção de dois ou mais dentes móveis em
linha reta, geralmente produz uma fileira de
dentes móveis unidos”.
Número e disposição dos dentes pilares
ü Ausência de grande número de dentes em um
seguimento pode se pensar em um implante;
Número e disposição dos dentes pilares
Princípios mecânicos
1. Retenção
2. Resistencia ou estabilidade
3. Rigidez estrutural
4. Integridade marginal
5. Localização do término cervical
6. Tipos de término cervical
• Retenção é a qualidade que uma prótese
apresenta de atuar contra as forças de
deslocamento ao longo da sua via de inserção;
• Obtida pelo contato das paredes internas da coroa
com a superfície do dente preparado;
• Retenção friccional: impedir o deslocamento da
prótese no sentido gengivo-oclusal quando
submetido à tração.
• Quanto mais paralelas forem as paredes axiais
do dente preparado à maior será a retenção
friccional;
• Quanto maior for a coroa clínica de um dente
preparado à maior superNcie de contato à
maior retenção final.
• Paralelismo: dificultam a cimentação e assentamento
da prótese à desajuste oclusal e cervical
Paredes axiais: inclinação
entre 5° a 10°
Inclinação maior que 10°:
diminui a retenção
• Anatomia do dente: 2 inclinações
• Coroas longas: mais próximo ou maior que 10°
• Coroas curtas: mais paralelas à máximo 5°
– Sulcos e canaletas à aumentar a área de superWcie
• Análise do paralelismo
• A forma de resistência ou estabilidade conferida ao
preparo previne o deslocamento da prótese quando
esta é submetida a forças oblíquas, que podem
provocar sua rotação.
A. Altura do preparo: igual ou superior à
sua largura;
B. Angulação das paredes do preparo:
menor a angulação à maior a
estabilidade.
• A quan(dade de desgaste do preparo deve ser
suficiente para acomodar adequadamente a
espessura do material restaurador selecionado;
• Depende do (po de material restaurador;
• Desgastes reduzidos à comprometem esté(ca e
longevidade da prótese;
• Desgastes acentuados à comprometem a saúde
pulpar
• O preparo deve permi2r uma adequada adaptação da
coroa no dente pilar;
Término gengival ní)do
Moldagem
Melhor adaptação
Menor acúmulo de placa
A. Supragengival:
2 mm acima da margem
gengival
– Menos estético;
– Melhor visualização do término
na moldagem;
– Interface prótese-dente à
controle da higiene;
A. Supragengival:
2 mm acima da margem
gengival
– Menos esté^co;
– Melhor visualização do término
na moldagem;
– Interface prótese-dente à
controle da higiene;
B. Ao nível
– Região que mais acumula placa
– Recidiva de cárie;
– Inflamação
C. Subgengival: 0,5mm no interior do sulco gengival
– Mais estéHco;
– Não visualiza a interface restauração/dente;
– Aumenta a retenção em coroa curta à maior área de contato
– Dificulta higienização
• O término cervical dos preparos pode
apresentar diferentes configurações à
material a ser empregado para a
confecção , esté>ca da coroa, e outros.
CHANFRADO CHANFRETE
OMBRO
ARREDONDADO
Coroa
metalocerâmica
Coroa total metálica
(2º e 3º molares)
Coroa cerâmica
Segmento de círculo
(1/4 de círculo)
Segmento de círculo
(menor que chanfrado)
Ângulo interno
arredondado entre a
parede axial e a
gengival
A. Chanfrado • Junção entre a parede
axial e a gengival é feita
por um segmento de
círculo;
• Boa adaptação da
margem;
• Menor concentração de
estresse na região;
• Melhor escoamento do
cimento;
B. Chanferete
• Segmento de círculo
(menor que o chanfrado);
• Tem as mesmas vantagens
do chanfrado;
• Coroas metálicas e como
término cervical nas faces
lingual e linguoproximal
das coroas metaloplás(cas
e metalocerâmicas.
C. Ombro arredondado
Ângulo interno
arredondado entre a
parede axial e
gengival para evitar a
formação de tensões
na cerâmica nessa
área ;
C. Ombro arredondado
• Permite espessura adequada à cerâmica na
região cervical garan+ndo resistência;
• Maior dificuldade de escoamento do
cimento;
• Necessita maior desgaste nas faces axiais,
incisal e oclusal.
Princípios biológicos
1. Preservação da estrutura dentária;
2. Proteção do complexo den>no-pulpar;
3. Manutenção da saúde periodontal.
• Desgaste adequado
–Suficiente e sem comprometer a polpa;
–Proteger os dentes vizinhos.
• Colocação das margens
–Nível do término cervical
• Irrigação constante;
• Velocidade da broca;
• Qualidade da broca;
• Espessura da den+na;
• Técnica de confecção dos provisórios;
• Cimentos adequados – sensibilidade.
–Distâncias biológicas;
–Margem gengival;
–Término cervical;
–Perfil de emergência e contorno.
Vamos pensar !!!
Coroa clinica curta (altura menor que a largura)
Problema:
Solução:
Vamos pensar !!!
Ausência de canino
Guia canina e
função em
grupo
Vamos pensar !!!
Can:lever Lateral
Pré molar
Molar
Deve haver contato
oclusal leve, sem
contato algum em
movimentos
excursivos.
Vamos pensar !!!
Dentes com mobilidade
(CompromeGmento de suporte ósseo)
Problema: Aumento da mobilidade dos pilares;
Solução: Incluir um pilar em outro plano de força;
• Fundamentos, Princípios e Objetivos de uma PPF;
• O que é o planejamento em PPF;
• Quais os principais aspectos devem ser considerados na
indicação de uma PPF;
• A importância da montage dos modelos de estudo em
articulador e do enceramento diagnóstico em PPF;
• Componentes de uma PPF;
• O que são os dentes pilares ou dentes suporte;
• Como realizar a correta seleção dos dentes pilares;
• Lei de Ante e Lei de Vest;
• Número e disposição dos dentes pilares;
• Aspectos biológicos e mecânicos dos dentes suporte;
Tópicos abordados em aula:
Obrigada!!

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Aula prótese parcial fixa disciplina PPF

Protese Protocolo Overdenture.pdf
Protese Protocolo  Overdenture.pdfProtese Protocolo  Overdenture.pdf
Protese Protocolo Overdenture.pdfFagnerJunio3
 
Considerações gerais sobre Prótese Total
Considerações gerais sobre Prótese TotalConsiderações gerais sobre Prótese Total
Considerações gerais sobre Prótese TotalItalo Gabriel
 
Autotransplante dentário ciosp2008
Autotransplante dentário ciosp2008Autotransplante dentário ciosp2008
Autotransplante dentário ciosp2008diegosouzaad
 
Coroas Provisórias
Coroas ProvisóriasCoroas Provisórias
Coroas ProvisóriasLeidy Any
 
O Tratamento Ortodôntico Antes Da ReabilitaçãO Oral Otimizando
O Tratamento Ortodôntico Antes Da ReabilitaçãO Oral OtimizandoO Tratamento Ortodôntico Antes Da ReabilitaçãO Oral Otimizando
O Tratamento Ortodôntico Antes Da ReabilitaçãO Oral OtimizandoJonas Ferreira
 
Evaluatin the health economic implications and cost effectiveness of dental i...
Evaluatin the health economic implications and cost effectiveness of dental i...Evaluatin the health economic implications and cost effectiveness of dental i...
Evaluatin the health economic implications and cost effectiveness of dental i...Adalberto Caldeira Brant Filho
 
Escultura dental com auxílio do método geométrico
Escultura dental com auxílio do método geométricoEscultura dental com auxílio do método geométrico
Escultura dental com auxílio do método geométricoprofguilhermeterra
 
Aula2, Elementos constituintes das ppr´s.pptx
Aula2, Elementos constituintes das ppr´s.pptxAula2, Elementos constituintes das ppr´s.pptx
Aula2, Elementos constituintes das ppr´s.pptxileansouza113
 
Exames do Paciente final - implante t.10.pdf
Exames do Paciente final - implante t.10.pdfExames do Paciente final - implante t.10.pdf
Exames do Paciente final - implante t.10.pdfAlessandraPrezCaldas
 
Artigo dentalpress-cicatrização-de-áreas-doadoras-de-enxerto-rogério-velasco
Artigo dentalpress-cicatrização-de-áreas-doadoras-de-enxerto-rogério-velascoArtigo dentalpress-cicatrização-de-áreas-doadoras-de-enxerto-rogério-velasco
Artigo dentalpress-cicatrização-de-áreas-doadoras-de-enxerto-rogério-velascoClaudio Britto
 
Enxerto osseo particulado modificado
Enxerto osseo particulado modificadoEnxerto osseo particulado modificado
Enxerto osseo particulado modificadoGino Kopp
 
Enxerto Ósseo Particulado Modificado. Reconstrução Maxila Atrófica.
Enxerto Ósseo Particulado Modificado. Reconstrução Maxila Atrófica.Enxerto Ósseo Particulado Modificado. Reconstrução Maxila Atrófica.
Enxerto Ósseo Particulado Modificado. Reconstrução Maxila Atrófica.Gino Kopp
 

Semelhante a Aula prótese parcial fixa disciplina PPF (20)

Protese Protocolo Overdenture.pdf
Protese Protocolo  Overdenture.pdfProtese Protocolo  Overdenture.pdf
Protese Protocolo Overdenture.pdf
 
Considerações gerais sobre Prótese Total
Considerações gerais sobre Prótese TotalConsiderações gerais sobre Prótese Total
Considerações gerais sobre Prótese Total
 
Autotransplante dentário ciosp2008
Autotransplante dentário ciosp2008Autotransplante dentário ciosp2008
Autotransplante dentário ciosp2008
 
Coroas Provisórias
Coroas ProvisóriasCoroas Provisórias
Coroas Provisórias
 
Cantilever em Implantodontia
Cantilever em ImplantodontiaCantilever em Implantodontia
Cantilever em Implantodontia
 
O Tratamento Ortodôntico Antes Da ReabilitaçãO Oral Otimizando
O Tratamento Ortodôntico Antes Da ReabilitaçãO Oral OtimizandoO Tratamento Ortodôntico Antes Da ReabilitaçãO Oral Otimizando
O Tratamento Ortodôntico Antes Da ReabilitaçãO Oral Otimizando
 
Evaluatin the health economic implications and cost effectiveness of dental i...
Evaluatin the health economic implications and cost effectiveness of dental i...Evaluatin the health economic implications and cost effectiveness of dental i...
Evaluatin the health economic implications and cost effectiveness of dental i...
 
Ponte Adesiva .pptx
Ponte Adesiva .pptxPonte Adesiva .pptx
Ponte Adesiva .pptx
 
Ajuste_Oclusal_Orto.pdf
Ajuste_Oclusal_Orto.pdfAjuste_Oclusal_Orto.pdf
Ajuste_Oclusal_Orto.pdf
 
Escultura dental com auxílio do método geométrico
Escultura dental com auxílio do método geométricoEscultura dental com auxílio do método geométrico
Escultura dental com auxílio do método geométrico
 
Procedimentosuniodonto
ProcedimentosuniodontoProcedimentosuniodonto
Procedimentosuniodonto
 
Cirurgia pré
Cirurgia préCirurgia pré
Cirurgia pré
 
Aula2, Elementos constituintes das ppr´s.pptx
Aula2, Elementos constituintes das ppr´s.pptxAula2, Elementos constituintes das ppr´s.pptx
Aula2, Elementos constituintes das ppr´s.pptx
 
Exames do Paciente final - implante t.10.pdf
Exames do Paciente final - implante t.10.pdfExames do Paciente final - implante t.10.pdf
Exames do Paciente final - implante t.10.pdf
 
Prótese para Fissura Palatina
Prótese para Fissura PalatinaPrótese para Fissura Palatina
Prótese para Fissura Palatina
 
Artigo dentalpress-cicatrização-de-áreas-doadoras-de-enxerto-rogério-velasco
Artigo dentalpress-cicatrização-de-áreas-doadoras-de-enxerto-rogério-velascoArtigo dentalpress-cicatrização-de-áreas-doadoras-de-enxerto-rogério-velasco
Artigo dentalpress-cicatrização-de-áreas-doadoras-de-enxerto-rogério-velasco
 
Enxerto osseo particulado modificado
Enxerto osseo particulado modificadoEnxerto osseo particulado modificado
Enxerto osseo particulado modificado
 
Enxerto Ósseo Particulado Modificado. Reconstrução Maxila Atrófica.
Enxerto Ósseo Particulado Modificado. Reconstrução Maxila Atrófica.Enxerto Ósseo Particulado Modificado. Reconstrução Maxila Atrófica.
Enxerto Ósseo Particulado Modificado. Reconstrução Maxila Atrófica.
 
501 2127-1-pb
501 2127-1-pb501 2127-1-pb
501 2127-1-pb
 
Implante Dental com Protese Fixa Protocolo
Implante Dental com Protese Fixa ProtocoloImplante Dental com Protese Fixa Protocolo
Implante Dental com Protese Fixa Protocolo
 

Último

Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfDaianaBittencourt
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombro
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombroDistócias em Obstetrícia, distócias de ombro
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombroJoyceDamasio2
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 

Último (7)

Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombro
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombroDistócias em Obstetrícia, distócias de ombro
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombro
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 

Aula prótese parcial fixa disciplina PPF

  • 1. Goiânia - 2020 Disciplina de Prótese Parcial Fixa Equipe de Prótese FASAM
  • 2. ü “Elemento capaz de substituir um ou mais dentes ausente, sendo unida ou não aos dentes remanescentes.” ü “É um tipo de aparelho que não pode ser removido pelo paciente e nem pelo profissional, sem muitas vezes levá-lo à destruição.” REVISÃO
  • 3. ü Unitárias ou Múltiplas; REVISÃO
  • 4. ü Elementos biológicos: Dentes suportes; Espaço protético; ü Elementos mecânicos: Retentor; Pôntico; Conector; REVISÃO
  • 5. REVISÃO ü Exame clínico (anamneses, exame físico – extra e intra bucal) e Exames complementares em PPF; - Tecidos mole - Dentes: § Perda de estrutura dental: cárie, erosão, abrasão, atrição, abfração, fratura dental; § Dentes: número, disposição, inclinação, tamanho da coroa clínica, vitalidade pulpar, avaliação das PPFs existentes,estética; § Análise oclusal; § Análise periodontal;
  • 6. ü Fracassos em PPF; “O sucesso dos trabalhos de prótese parcial fixa (PPF) está diretamente associado a um correto e criterioso planejamento, que deve ser executado de modo a atender às necessidades de cada paciente (individualizado)” REVISÃO
  • 7. Planejamento em Prótese Parcial Fixa Profa. Caroline Cantieri de Mello
  • 8. Ao final desta aula o aluno deverá compreender as particularidades para um bom planejamento clínico em Prótese Parcial Fixa. Conhecer adequadamente quais são os dentes de suporte e qual a melhor forma de seleciona-los. O b j e t i v o s G e r a i s:
  • 9. O b j e t i v o s E s p e c í f i c o s: 1. Compreender a importância de um planejamento executado corretamente; 2. Conhecer os dentes suporte e como eles afetam o planejamento em Prótese Parcial Fixa; 3. Identificar e compreender os principais fatores que influenciam a seleção dos dentes de suporte; 4. Conhecer a “Lei de Ante” e “Lei de Vest”;
  • 10. Ø Honrar as leis biológicas. Ø Preservar a saúde do órgão dentário. Ø Recuperar o órgão dentário. Ø Reparar anomalias. Ø Atender as leis mecânicas. Ø Atender os princípios esté?cos. Fundamentos da ppf:
  • 11. Ø Estabilidade oclusal; Ø Assentamento correto nos pilares preparados; Ø Dar proteção aos tecidos adjacentes; Ø Proteger os dentes que servem de suporte; Ø Deve ser de fácil higienização e não apresentar superfície retentiva; Ø Deve ser suficientemente sólida para não torcer ou se romper; Ø Deve satisfazer os princípios de funcionalidade, conforto e estética. princípios da ppf:
  • 12. RESTABELECIMENTO CORRETO DAS FUNÇÕES MASTIGATÓRIAS, FONÉTICA E ESTÉTICA. Objetivo principal da PPF:
  • 13. q É a sequencia de procedimentos para o tratamento proposto, após a determinação do diagnóstico realizado a partir dos dados obtidos na anamneses, nos exames extra e intrabucais, na avaliação radiográfica e nos modelos de estudo;
  • 14. ü Ser o mais simples e conservativo possível; ü Ser realista com o que pode ser obtido clinicamente; ü Os princípios de oclusão devem minimizar o efeito de cargas adversas ao periodonto; ü Respeitar a biologia dos tecidos; ü A prótese deve possibilitar higiene efetiva; ü A prótese deve permanecer em função pelo maior tempo possível.
  • 15. q Deve ser correto e criterioso; q Interdisciplinar e/ou Trans-disciplinar; q Endodontia, Periodontia, Ortodontia, Cirurgia, Oclusão, Materiais Dentários, Radiologia, Implantodontia
  • 16. q Vários aspectos devem ser analisados para escolher o tipo de prótese mais apropriado para cada situação clínica;
  • 17. A indicação de uma PPF dependerá de: ü Condição financeira; ü Disponibilidade de tempo do paciente; ü Dificuldade do tratamento; ü Grau de desconforto causado pelo tratamento; ü Previsibilidade estética; ü Qualidade do periodonto de inserção dos dentes; ü Presença de parafunção; ü Estado geral de saúde; ü Interesse do paciente; Planejamento em Prótese Parcial Fixa
  • 18. Ø Condição financeira; Planejamento em Prótese Parcial Fixa
  • 19. Ø Disponibilidade de tempo do paciente; Planejamento em Prótese Parcial Fixa
  • 20. Ø Dificuldade do tratamento; Planejamento em Prótese Parcial Fixa
  • 21. Ø Grau de desconforto causado pelo tratamento; Planejamento em Prótese Parcial Fixa
  • 22. Ø Previsibilidade estética; Planejamento em Prótese Parcial Fixa
  • 23. Ø Qualidade do periodonto de inserção; Planejamento em Prótese Parcial Fixa
  • 24. Ø Presença de Parafunção; Planejamento em Prótese Parcial Fixa
  • 25. Ø Esta geral de saúde do paciente; Planejamento em Prótese Parcial Fixa
  • 26. Ø Interesse do paciente; Planejamento em Prótese Parcial Fixa
  • 27. Montagem em articulador Após a moldagem inicial e confecção dos modelos de estudo, devemos orientar os modelos em articulador semi-ajustável para uma melhor análise individualizada da situação clínica.
  • 28. Montagem em articulador Montar em: • RC (Relação Centrica) • MIH (Máxima Intercuspidação Habitual);
  • 29. Montagem em articulador Analisar: • Inclinação dos dentes pilares; • Tamanho das coroas clínicas; • Necessidade futura de aumento de coroa;
  • 30. Montagem em articulador Analisar: • Presença de contatos dentários nas movimentações excursivas da mandíbula (lateralidade e protrusão); • Avaliação das curvas de Spee e de Wilson; • Alterações no plano oclusal;
  • 31. v Começa no vértice do canino inferior seguindo o vértice das cúspides vestibulares inferiores dos premolares e molares. Curva de Spee
  • 32. vDeterminada pela inclinação mesio distal dos dentes póstero inferiores. Durante o exame oclusal é importante verificar sua regularidade. Curva de Spee
  • 33. vFunção: Evitar contatos posteriores em movimentos protusivos (anteriores) da mandíbula Curva de Spee
  • 34. Curva de Wilson vA curva imaginária traçada no plano frontal que passa pelo vértice das cúspides vestibulares e linguais dos molares de cada lado.
  • 35. vFunção: Essa curva transversal tem função nos movimentos laterais da ATM, do lado em que o côndilo mandibular desce na lateralidade (lado de balanceio), há separação dos dentes das duas arcadas. Curva de Wilson
  • 36. Montagem em articulador Analisar: • Eliminação de interferências oclusais entre as posições de RC e MIH; • Extensão do espaço protético
  • 37. Enceramento diagnóstico ü Avaliar a extensão do desgaste em dentes extruídos e a possível necessidade de tratamento endodôntico prévio em função da grande quantidade de desgaste necessária para corrigir o plano oclusal;
  • 38. Enceramento diagnóstico ü Avaliar o plano oclusal, as curvas de Spee e de Wilson e o guia anterior; ü Estudar aspectos relacionados com a estética; ü Apresentar possíveis alternativas de tratamentos ao paciente; ü Confeccionar as coroas provisórias.
  • 39. q Após a realização dos exames clínicos e radiográficos, e a montagem dos modelos de estudo em articulador, podemos realizar o planejamento da prótese, não esquecendo de considerar os fatores citados anteriormente;
  • 40. q Verificando a necessidade do enceramento, o mesmo deve ser solicitado a partir dos modelos de estudo, para auxiliar no diagnóstico e planejamento para cada situação clínica.
  • 41. q Se para repor os elementos perdidos, e após a análise de todos os pontos anteriormente citados, a decisão foi pela confecção de uma PPF, a partir deste momento torna-se imprescindível a análise minuciosa dos elementos pilares ou dentes de suporte.
  • 42. Planejamento em PPF Componentes de uma PPF: - Pilares - Retentores - Pôn+cos - Conectores
  • 43. Planejamento em PPF Componentes de uma PPF: Retentores: Reabilitam o dente de suporte; Retentor Retentor Pôntico Conector Conector
  • 44. Planejamento em PPF Componentes de uma PPF: Pônticos: Reabilitam o elemento faltante; Retentor Retentor Pôntico Conector Conector
  • 45. Planejamento em PPF Componentes de uma PPF: PÔNTICOS O desenho gengival do pôn(co é de importância fundamental e depende da morfologia do rebordo, de sua largura e da localização da junção mucogengival.
  • 46. Planejamento em PPF Componentes de uma PPF: Tipos de PÔNTICOS: 1) Plano inclinado: * Um pônHco com essa anatomia não tem como impedir que o bolo alimentar se prenda nele; • Higiênico; * Em um primeiro momento incomoda, mas a anatomia permite uma limpeza relaHvamente fácil; • Alguns pacientes reclamam, pois quando passam a língua sentem o espaço. Se por esse espaço os pacientes reclamarem, muda para o oval. • Menor estéHca;
  • 47. Planejamento em PPF Componentes de uma PPF: Tipos de PÔNTICOS: 2) Oval: • Mais usado; • Mais estéHco; • Comprime o tecido gengival e cria área côncava; • Acúmulo de biofilme é menor; • Relação mais agradável entre a PPF e o tecido mole; • É assentado em um leito protéHco criado pelo denHsta que dá um assentamento com uma ligeira pressão, que dá uma sensação de conforto ao toque com a língua;
  • 48. Planejamento em PPF Componentes de uma PPF: Tipos de PÔNTICOS: 3) Sela: • Contra-indicado; • Di-cil higienização; • Trauma9za os tecidos adjacentes; 4) Higiênico: • Muito espaço; • Sem esté9ca; • Acumula alimento; 5) Cônico: • Maior acúmulo de alimentos;
  • 49. Planejamento em PPF Componentes de uma PPF: Retentor Retentor Pôn2co Conector Conector Conectores: Une os pônticos aos retentores;
  • 50. Planejamento em PPF Componentes de uma PPF: ü Rígidos (soldados e está(cos); ü Semi-rígidos (encaixe de semi-precisão – auxilia no eixo de inserção da PPF); Conectores:
  • 51. Para a correta seleção dos dentes pilares, é importante avaliar os seguintes aspectos gerais: Ø Extensão do espaço edêntulo/área proté<ca; Ø Vitalidade dos dentes pilares (vitalidade); Ø Anatomia radicular; Ø Coroa clínica com largura e altura suficientes para manter a prótese cimentada ao longo do tempo; Ø Posição do dente no arco;
  • 52. Para a correta seleção dos dentes pilares, é importante avaliar os seguintes aspectos gerais: Ø Arco antagonista; Ø Nível de inserção óssea; ØPeriodonto de sustentação: grau de mobilidade; ØPerfil muscular do paciente; ØGrau de higienização; ØPresença de parafunção; ØMaterial restaurador selecionado;
  • 53. • A lei de Ante considera que a área total da raiz em osso do dente pilar deve ser igual ou maior do que a área da raiz correspondente ao dente que será reposto pelo pôn?co. Planejamento em PPF Lei de Ante
  • 55. Planejamento em PPF Lei de Ante 20 mm 40mm 25mm Área total = 20+40+25 Área total= 85
  • 56. Planejamento em PPF Lei de Ante 20 mm 40mm 25mm Área total = 20+25 Área total= 45 45>40
  • 57. Planejamento em PPF Lei de Ante 10 mm 40mm 15mm Área total = 10+40+15 Área total= 65
  • 58. Planejamento em PPF Lei de Ante 10 mm 40mm 15mm Área total = 10+15 Área total= 25 25<40
  • 60. Planejamento em PPF Lei de Ante Portanto, será avaliada a força (F) que incide na região do pôntico em relação à resistência (R) oferecida pelo dente pilar (R).
  • 61. Planejamento em PPF Lei de Ante Exemplo: 1) Ausência do incisivo central superior: Pilares: ICS e ILS R: 204 + 179 = 383 Pôn@co: ICS F = 204 Portanto, temos R>F e neste caso pode ser indicada com segurança uma PPF para resolução deste caso.
  • 62. Planejamento em PPF Lei de Ante 2) Ausência do 1º molar superior esquerdo: Pilares: 2PMS + 2MS R: 220 + 431 = 651 Pôn8co: 1MS F = 433 Portanto, temos R>F e neste caso pode ser indicada com segurança uma PPF para resolução deste caso.
  • 63. • Caso o valor de inserção periodontal dos pôn?cos seja maior do que o valor de inserção dos dentes suporte, a prótese não poderá ser feita. Planejamento em PPF Lei de Ante
  • 64. Planejamento em PPF Lei de Ante Exemplo: 1) Ausência dos incisivos centrais e laterais superiores: Pilares: C + C R: 273 + 273 = 546 Pôn@co: ILS + ICS + ICS + ILS F = 179 + 204 + 204 + 179 = 766 Portanto, temos R<F e neste caso não pode ser indicada uma PPF para resolução deste caso.
  • 65. Planejamento em PPF Lei de Ante 2) Ausência lado esquerdo - 34, 35, 36: Pilares: CI + 2MI R: 268 + 426 = 694 Pôn8co: 1PMI + 2PM + 1MI F = 268 + 180 + 431 = 879 Portanto, temos R<F e neste caso não pode ser indicada uma PPF para resolução deste caso.
  • 66. • A lei de Vest considera que um dente pilar é capaz de suportar uma carga oclusal correspondente ao dobro do seu valor (F=2R). Lei de Vest Planejamento em PPF Força (F)
  • 67. “Cada unidade dentária em condições normais está apto a suportar o dobro de seu valor de carga.” Lei de Vest Planejamento em PPF Força (F)
  • 68. • F = dente pilar + pôn.co + dente pilar: u<lizada para calcular a força que incide sobre os dentes pilares e pôn<cos; • F = Pi + Po + Pi • R = 2 (dente pilar + dente pilar): u<lizada para calcular a resistência dos dentes pilares; • R = 2 x (Pi + Pi) Lei de Vest Planejamento em PPF Força (F)
  • 69. 5 2 4 F= 2+5+4 F=11 Lei de Vest Planejamento em PPF
  • 70. 5 2 4 F= 2+5+4 F=11 R= 2 x (2+4) R= 12 R > F Lei de Vest Planejamento em PPF
  • 71. 9 5 3 F= 5+9+3 F= 17 Lei de Vest Planejamento em PPF
  • 72. 9 5 3 F= 5+ 9 +3 F= 17 R= 2 x (5+3) R= 16 R < F Lei de Vest Planejamento em PPF
  • 73. Lei de Vest Planejamento em PPF Os dentes recebem valores numéricos em função do tamanho de suas raízes e inserção óssea quando comparados com incisivo central inferior.
  • 74. Lei de Vest Planejamento em PPF Exemplo: 1) Ausência do incisivo central superior: F = Pi + Po + Pi Pilares: ICS e ILS Pôn@co: ICS F: 4 + 4 + 3 = 11 R = 2 x (Pi + Pi) R = 2 x (4 + 3) = 14 Portanto, temos R>F e neste caso pode ser indicada com segurança uma PPF para resolução deste caso.
  • 75. Planejamento em PPF 2) Ausência do 1º molar superior esquerdo: F = Pi + Po + Pi Pilares: 2PMS e 2MS Pôn8co: 1MS F: 4 + 6 + 6 = 16 R = 2 x (Pi + Pi) R = 2 x (4 + 6) = 20 Portanto, temos R>F e neste caso pode ser indicada com segurança uma PPF para resolução deste caso. Lei de Vest
  • 76. Lei de Vest Planejamento em PPF Exemplo: 1) Ausência dos incisivos superiores: F = Pi + Po + Pi Pilares: CS + CS Pôn@co: ILS + ICS+ ICS + ILS F: 5+ 3 + 4 + 4 + 3 + 5 = 24 R = 2 x (Pi + Pi) R = 2 x (5 + 5) = 20 Portanto, temos R<F e neste caso não pode ser indicada uma PPF para resolução deste caso.
  • 77. Lei de Vest Planejamento em PPF 2) Ausência lado esquerdo - 34, 35, 36: F = Pi + Po + Pi Pilares: CI + 2MI Pôn8co: 1PMI + 2PMI + 1MI F: 5 + 4 + 4 + 6 + 6 = 25 R = 2 x (Pi + Pi) R = 2 x (5 + 6) = 22 Portanto, temos R<F e neste caso não pode ser indicada uma PPF para resolução deste caso.
  • 78. Lei de Vest Planejamento em PPF Não cumprindo pode ocorrer: Falha mecânica como descimentação de um ou mais retentores comprometendo a longevidade da prótese.
  • 79. Planejamento em PPF Lei de Ante e Lei de Vest: Importante observar: ü Estas teorias devem ser u2lizadas com cautela; ü Duas teorias baseadas em valores numéricos dados aos dentes naturais que não apresentam perda de inserção óssea ou mobilidade (que aumentam as contraindicações de muitos casos clínicos);
  • 80. Planejamento em PPF Lei de Ante e Lei de Vest: Importante observar: ü Levar em consideração os planos de movimentação (polígono de Roy) e a posição dos dentes pilares no arco;
  • 81. Planejamento em PPF Lei de Ante e Lei de Vest: Importante observar: “Quanto maior o número de planos envolvido pela prótese, maior a estabilidade e ação ferulizante da prótese.” Os incisivos movimentam- se no sentido anteroposterior (plano frontal), os caninos no sentido lateral (plano lateral) e os posteriores no sentido sagital (plano sagital).
  • 82. ü A disposição é mais importante que o número de dentes; ü É necessário ter um dente em cada sequencia do arco; (incisivos, canino e posteriores) ü Ferulização é importante quando existe mobilidade e perda óssea; Número e disposição dos dentes pilares
  • 83. ü Um grau de rigidez e uma melhor distribuição de forças oclusais às estruturas periodontais; ü “A contenção de dois ou mais dentes móveis em linha reta, geralmente produz uma fileira de dentes móveis unidos”. Número e disposição dos dentes pilares
  • 84. ü Ausência de grande número de dentes em um seguimento pode se pensar em um implante; Número e disposição dos dentes pilares
  • 85.
  • 86. Princípios mecânicos 1. Retenção 2. Resistencia ou estabilidade 3. Rigidez estrutural 4. Integridade marginal 5. Localização do término cervical 6. Tipos de término cervical
  • 87. • Retenção é a qualidade que uma prótese apresenta de atuar contra as forças de deslocamento ao longo da sua via de inserção;
  • 88. • Obtida pelo contato das paredes internas da coroa com a superfície do dente preparado; • Retenção friccional: impedir o deslocamento da prótese no sentido gengivo-oclusal quando submetido à tração.
  • 89. • Quanto mais paralelas forem as paredes axiais do dente preparado à maior será a retenção friccional; • Quanto maior for a coroa clínica de um dente preparado à maior superNcie de contato à maior retenção final.
  • 90. • Paralelismo: dificultam a cimentação e assentamento da prótese à desajuste oclusal e cervical Paredes axiais: inclinação entre 5° a 10° Inclinação maior que 10°: diminui a retenção
  • 91. • Anatomia do dente: 2 inclinações
  • 92. • Coroas longas: mais próximo ou maior que 10° • Coroas curtas: mais paralelas à máximo 5° – Sulcos e canaletas à aumentar a área de superWcie
  • 93. • Análise do paralelismo
  • 94. • A forma de resistência ou estabilidade conferida ao preparo previne o deslocamento da prótese quando esta é submetida a forças oblíquas, que podem provocar sua rotação.
  • 95. A. Altura do preparo: igual ou superior à sua largura; B. Angulação das paredes do preparo: menor a angulação à maior a estabilidade.
  • 96.
  • 97.
  • 98. • A quan(dade de desgaste do preparo deve ser suficiente para acomodar adequadamente a espessura do material restaurador selecionado; • Depende do (po de material restaurador; • Desgastes reduzidos à comprometem esté(ca e longevidade da prótese; • Desgastes acentuados à comprometem a saúde pulpar
  • 99. • O preparo deve permi2r uma adequada adaptação da coroa no dente pilar; Término gengival ní)do Moldagem Melhor adaptação Menor acúmulo de placa
  • 100. A. Supragengival: 2 mm acima da margem gengival – Menos estético; – Melhor visualização do término na moldagem; – Interface prótese-dente à controle da higiene;
  • 101. A. Supragengival: 2 mm acima da margem gengival – Menos esté^co; – Melhor visualização do término na moldagem; – Interface prótese-dente à controle da higiene;
  • 102. B. Ao nível – Região que mais acumula placa – Recidiva de cárie; – Inflamação C. Subgengival: 0,5mm no interior do sulco gengival – Mais estéHco; – Não visualiza a interface restauração/dente; – Aumenta a retenção em coroa curta à maior área de contato – Dificulta higienização
  • 103. • O término cervical dos preparos pode apresentar diferentes configurações à material a ser empregado para a confecção , esté>ca da coroa, e outros.
  • 104. CHANFRADO CHANFRETE OMBRO ARREDONDADO Coroa metalocerâmica Coroa total metálica (2º e 3º molares) Coroa cerâmica Segmento de círculo (1/4 de círculo) Segmento de círculo (menor que chanfrado) Ângulo interno arredondado entre a parede axial e a gengival
  • 105. A. Chanfrado • Junção entre a parede axial e a gengival é feita por um segmento de círculo; • Boa adaptação da margem; • Menor concentração de estresse na região; • Melhor escoamento do cimento;
  • 106. B. Chanferete • Segmento de círculo (menor que o chanfrado); • Tem as mesmas vantagens do chanfrado; • Coroas metálicas e como término cervical nas faces lingual e linguoproximal das coroas metaloplás(cas e metalocerâmicas.
  • 107. C. Ombro arredondado Ângulo interno arredondado entre a parede axial e gengival para evitar a formação de tensões na cerâmica nessa área ;
  • 108. C. Ombro arredondado • Permite espessura adequada à cerâmica na região cervical garan+ndo resistência; • Maior dificuldade de escoamento do cimento; • Necessita maior desgaste nas faces axiais, incisal e oclusal.
  • 109. Princípios biológicos 1. Preservação da estrutura dentária; 2. Proteção do complexo den>no-pulpar; 3. Manutenção da saúde periodontal.
  • 110. • Desgaste adequado –Suficiente e sem comprometer a polpa; –Proteger os dentes vizinhos. • Colocação das margens –Nível do término cervical
  • 111. • Irrigação constante; • Velocidade da broca; • Qualidade da broca; • Espessura da den+na; • Técnica de confecção dos provisórios; • Cimentos adequados – sensibilidade.
  • 112. –Distâncias biológicas; –Margem gengival; –Término cervical; –Perfil de emergência e contorno.
  • 113. Vamos pensar !!! Coroa clinica curta (altura menor que a largura) Problema: Solução:
  • 114. Vamos pensar !!! Ausência de canino Guia canina e função em grupo
  • 115. Vamos pensar !!! Can:lever Lateral Pré molar Molar Deve haver contato oclusal leve, sem contato algum em movimentos excursivos.
  • 116. Vamos pensar !!! Dentes com mobilidade (CompromeGmento de suporte ósseo) Problema: Aumento da mobilidade dos pilares; Solução: Incluir um pilar em outro plano de força;
  • 117. • Fundamentos, Princípios e Objetivos de uma PPF; • O que é o planejamento em PPF; • Quais os principais aspectos devem ser considerados na indicação de uma PPF; • A importância da montage dos modelos de estudo em articulador e do enceramento diagnóstico em PPF; • Componentes de uma PPF; • O que são os dentes pilares ou dentes suporte; • Como realizar a correta seleção dos dentes pilares; • Lei de Ante e Lei de Vest; • Número e disposição dos dentes pilares; • Aspectos biológicos e mecânicos dos dentes suporte; Tópicos abordados em aula: