Apesar dos avanços da osseointegração, enxertos ósseos ainda são necessários em alguns casos complexos para recuperar o capital ósseo antes da colocação de implantes. A área doadora do enxerto depende do tamanho da área desdentada, podendo ser regiões da própria boca ou osso ilíaco e calota craniana em áreas maiores.
Necessidade de enxertos ósseos para implantes dentários
1. ARTIGO
Enxertos ósseos, ainda necessários?
A despeito de ter a osseointegração demonstrado um formidável avanço
desde a sua descoberta na década de 70, muitos casos de perdas precoces de
dentes ainda carecem de tratamentos bem mais complexos do que a simples
colocação de implantes dentários. De fato, a Implantodontia de Osseointegração
tem resolvido a grande maioria dos casos de edentulismo parcial ou mesmo total
nos últimos anos. Porém, nem todos os pacientes podem receber implantes
dentários sem se submeterem a tratamentos prévios que visem à recuperação, ou
mesmo o aumento do seu capital ósseo. È sabido que os maxilares tanto
superiores quanto inferiores, sofrem um processo contínuo de reabsorção óssea,
que se inicia desde a época das extrações dentárias e se prolonga durante todo o
período em que o paciente não possua dentes nessas regiões. Tal reabsorção é
ainda mais intensa quando o paciente usa próteses móveis, sejam parciais ou
totais, sobre esses maxilares. Portanto, o uso prolongado de próteses removíveis,
por vezes desadaptadas sobre os maxilares, contribui sobremaneira para a atrofia
desses ossos, por vezes dificultando muito ou mesmo inviabilizando a colocação
de implante osseointegrados.
Apesar de a osseointegração estar cada vez mais voltada aos tratamentos
mais simplificados e, portanto, com resultados mais rápidos, não há que se abrir
mão dos enxertos de tecido ósseo para recuperação de maxilares atrofiados. De
fato, mesmo contando-se com técnicas novas como implantes zigomáticos,
Sobre o autor: Graduado em Odontologia pela UFPEL, o Dr. Mário Leandro Carlet é Especialista em cirurgia
e traumatologia bucomaxilofacial e em implantodontia pela ABO/Campinas. É Mestre em cirurgia e
traumatologia bucomaxilofacial pela UFPEL e doutorando em odontologia pela Ulbra. Além disso, é speaker
da Nobel Biocare.e da PI Bränemark e membro do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia
Bucomaxilofacial e das Academias Gaúcha e Brasileira de Osseointegração. O Dr. Mário Carlet ainda ministra
diversos cursos sobre implantodontia e enxertos ósseos para a Nobel Biocare Brasil.
Estamos também no facebook.com/clinicadoutormariocarlet
2. conceito All-on-4, implantes curtos, há muitos casos em que a necessidade de
recuperar-se o capital ósseo do paciente, com enxertos, se faz necessária.
Ao se propor uma cirurgia de enxerto ósseo a um paciente que pretenda
receber implantes dentários, deve-se levar em conta qual a expectativa que o
mesmo tem acerca do resultado do seu tratamento. A quantidade de tecido ósseo
necessária para poder cumprir o plano de tratamento proposto, definirá a área
doadora a ser escolhida. A literatura própria do tema, coloca como um importante
critério de seleção da zona doadora de enxerto ósseo autógeno (do próprio
paciente), o tamanho da área desdentada atrófica. Em se tratando de uma área de
até quatro dentes faltantes, ou mesmo de uma elevação de seio maxilar de
apenas um lado, a própria boca do paciente apresenta áreas adequadas para
serem doadoras de tecido ósseo. Com efeito, a região do mento (queixo) e a
região retromolar inferior (atrás do ultimo dente inferior) fornecem osso de boa
qualidade e quantidade adequada a esses casos. Porém, em se tratando de áreas
maiores do que quatro dentes faltantes ou elevações de seios maxilares bilaterais
há que se lançar mão de áreas doadoras fora da boca do paciente. As áreas de
eleição para tanto são a crista do osso ilíaco (bacia) e a calota craniana (região
parietal). Nesses casos, a intervenção cirúrgica se dará em ambiente hospitalar e
sob anestesia geral. Em um próximo texto abordaremos mais profundamente
esses dois tipos de enxertos, suas implicações, vantagens e desvantagens de um
em relação ao outro.
Nenhum outro segmento ou nenhuma outra especialidade da odontologia
experimentou tanto avanço cientifico e tecnológico como a Implantodontia nessa
última década.
Sobre o autor: Graduado em Odontologia pela UFPEL, o Dr. Mário Leandro Carlet é Especialista em cirurgia
e traumatologia bucomaxilofacial e em implantodontia pela ABO/Campinas. É Mestre em cirurgia e
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3. Os tratamentos estão cada vez mais simplificados, mais acessíveis e com
melhores resultados. Mas, como toda técnica reabilitadora sempre será limitada à
complexidade do caso e à capacidade do profissional que a executa. Portanto
sempre será de bom arbítrio a consulta a um profissional sério, criterioso que
saberá escolher e propor o melhor caminho a ser seguido, visando sempre
alcançar a felicidade do paciente.
Sobre o autor: Graduado em Odontologia pela UFPEL, o Dr. Mário Leandro Carlet é Especialista em cirurgia
e traumatologia bucomaxilofacial e em implantodontia pela ABO/Campinas. É Mestre em cirurgia e
traumatologia bucomaxilofacial pela UFPEL e doutorando em odontologia pela Ulbra. Além disso, é speaker
da Nobel Biocare.e da PI Bränemark e membro do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia
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