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Inundações/
 Enchentes
Processo de Inundação/Enchentes


Alagamentos:                                Enxuradas:
São decorrentes da incapacidade de          São grandes quantidades de água que correm
drenagem das águas das chuvas, em           por ruas e caminhos com violência, são
razão da inexistência ou ineficiência dos   resultante de chuvas abundantes
sistemas de drenagem urbana.
                                        Evolução do aumento do nível das águas do leito do rio (GOERL 2005)

Enchentes:
Correspondem às elevações do
nível
normal de água de um rio, sem
extravasamento da água para fora
do canal principal.


Inundação:
É um processo de extravasamento
das águas de um curso d’água
para suas
áreas marginais (planícies de
inundação).
Principais Condicionantes que interferem na magnitude
                         e frequência das inundações




  Condicionantes Naturais                     Condicionantes Antrópicos

 formas do relevo;                          uso e ocupação irregular nas
                                            planícies e margens de cursos d’água;
 características da rede de drenagem
da    bacia hidrográfica;                    disposição irregular de lixo nas
                                            proximidades dos cursos d’água;
 intensidade, quantidade, distribuição e
freqüência das chuvas;                       alterações nas características da
                                            bacia hidrográfica e dos cursos d’água
 características do solo e o teor de
                                            (vazão, retificação e canalização de
umidade;
                                            cursos d’água, impermeabilização do
 presença ou ausência da cobertura         solo, etc.);
vegetal.
                                             intenso processo de erosão dos solos
                                            e de assoreamento dos cursos d’água.
Situações de risco associados às margens de córregos
(CERRI e CARVALHO, 1990).
Ações e Medidas Preventivas


1. Mapeamento de áreas de risco a inundação;

2. Obras anti-enchente/alagamentos;

3. Sistemas de alerta contra inundações;

4. Educação Ambiental (disposição inadequada de lixo/entulho
causa problemas no sistema de drenagem e na vazão dos rios);
MAPEAMENTO DE PERIGOS E RISCOS À
INUNDAÇÃO NO MUNICÍPIO DE APARECIDA (SP)



              Lana Carolina Danna
              Eduardo de Andrade
              Paulo Cesar Fernandes da Silva


           Termo de Cooperação entre IG/SMA e CEDEC/Casa Militar
CONCEITO DE RISCO


                                            PERIGO/SUSCETIBILIDADE


                                     OCUPAÇÃO/VULNERABILIDADE


                                                    RISCO
                            Probabilidade
                P = PERIGO de ocorrência
R= P V D        V = VULNERABILIDADE DO ELEMENTO
                D = DANO POTENCIAL conseqüencias

 P exprime a possibilidade de ocorrência e a magnitude (nível de
 atingimento e abrangência espacial) dos eventos de inundação e
 enchentes
OBJETIVO
Estimar de forma semi-quantitativa as variáveis Perigo (P) e
Risco (R), detalhando e indicando a probabilidade de
ocorrência dos fenômenos de inundação, sua distribuição
espacial, potencial magnitude e impactos.

INSTRUMENTOS:
• Histórico de ocorrências anteriores (análise temporal)
• Trabalhos de campo
• Depoimentos (moradores e agentes públicos)
• Imagens (Google Earth, Satélite, Ortofotos, Registro Fotográfico)
• Bases cartográficas existentes
• Análise Espacial e Geoestatística
ÁREA DE ESTUDO - Geral

UGRHI -2
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL
ÁREA DE ESTUDO - específico

    MUNICÍPIO DE APARECIDA
PROCEDIMENTOS




                 Análise de Uso
                  e Ocupação
                   Territorial




                Setorização de Risco
                    à Inundação
1º ETAPA - Levantamento Preliminar
1. Coleta de dados e informações em jornais e arquivos públicos
 Identificar locais e datas das ocorrências
 Período de abrangência 1969 a 2009 (40 anos)
 Meses Chuvosos – Dez - Mar
Coleta de dados e informações em jornais e arquivos públicos
Distribuição das ocorrências ao longo da UGRHI 2
e por município
2º ETAPA - Trabalhos de Campo

• Nível atingido pela água (NAt) em metros:
       1. medido,
       2. inferido a partir de relatos;
       3. inferido a partir de notícias de jornal;
       4. atribuído em trabalho de campo a partir da interpretação
          de dados do entorno.
• Frequência (recorrência) dos eventos
• Características físicas locais - terreno e drenagem
• Características antrópicas (uso e ocupação territorial)
COMPORTAS        2º ETAPA
            Trabalhos de Campo
DIQUES        2º ETAPA
         Trabalhos de Campo
MARCAS DE ATINGIMENTO
                         2º ETAPA
                    Trabalhos de Campo
3º ETAPA - Geoprocessamento e Setorização

         Atributos considerados na análise de risco de
                 inundação – variável “Perigo”
ATRIBUTO                  DESCRIÇÃO                               FORMA DE OBTENÇÃO
                          Nível estimado que a inundação          a) Medido: a partir de marcas da
                          possa atingir, com base no histórico    água observadas em campo;
                          de eventos anteriores e na          b) Inferido: a partir de relatos de
                          geomorfologia local.                moradores e agentes municipais;
1. Nível de Atingimento   Fonte: trabalhos de campo, relatos, de notícias de jornais, de análise
(Nat)                     bancos de dados, análise            geoespacial.
                          geoespacial.
                          4 classes: 0 a 0,40 m; 0,40 a 0,80 m;
                          0,80 a 1,20 m; maior que 1,20 m.

                          Número de eventos registrados no Determinado a partir de notícias
                          setor, fornecendo uma indicação da de jornais, cadastros de
                          probabilidade de eventos futuros.     ocorrências e de relatos de
2. Recorrência (Rec)      Fonte: notícias de jornais, bancos de moradores e agentes municipais.
                          dados, relatos.
3º ETAPA - Geoprocessamento e Setorização

        Setorização e Quantificação do Perigo


      Nível de          Escore       Perigo Preliminar
 Atingimento (Nat)     Numérico            (Pp)

     Nat < 0,40m         0,1072     Pp1 - Baixo

 0,40 < Nat < 0,80m      0,4226     Pp2 - Moderado

 0,80 < Nat < 1,20m      0,7042     Pp3 - Alto

     Nat > 1,20m         1,0000     Pp4 - Muito Alto
Setorização de Perigo


• Probabilidade de ocorrência dos fenômenos de inundação e
  processos relacionados;
• Distribuição espacial (abrangência);
• Intensidade (Nat);
• Recorrência (frequência com que o fenômeno ocorre num
  determinado intervalo de tempo).
Setorização de Perigo




  Sobreposição Carta IGC / Ortofoto. Linha Cota 525 m e pontos de ocorrência.
Setorização de Perigo




Setores de perigo de inundação obtidos por meio da análise da topografia, dados de
                            campo e de geostatística.
Setorização de Perigo
                        Distribuição das
                        áreas de perigo de
                        inundação em
                        Aparecida
Setorização de Risco
Perigo + Análise de Uso e Ocupação

Vulnerabilidade
• Padrão construtivo das edificações
• Infra-estrutura urbana (pavimentação, coleta de lixo, esgoto, etc.
• Malha Viária (rodovias, ruas principais e secundárias)


                                          Elementos em risco
                                          • Pessoas
                                          • Bens Materiais
                                          • Atividades Econômicas
Setorização de Risco
Setorização de Risco




                                                                                          A5S14R2

               A10S5P1




     A10S6P2
                                        A10S4P4


                                               A10S3P3




                                                        A10S2P2

                                                                       A10S1P1




Figura 9. Área 5 - Santa Luzia, setores de Perigo de inundação localizados ao longo das
margens do Ribeirão dos Moraes
RESULTADOS - Síntese
A análise de perigo identificou:




A análise de risco identificou:
CONCLUSÕES
Setorização de Perigo
 Aplicável também ao planejamento regional e urbano –
indica a viabilidade de uso e ocupação de diferentes
trechos do território municipal
 Utilizou parâmetros de natureza hidrológica (nível de
atingimento Nat) e temporal (recorrência de eventos) para
quantificação

Setorização de Risco
 Aplicável ao planejamento - políticas públicas;
`as intervenções do poder público - obras de remediação,
mitigação e controle;
 às ações de defesa civil - prevenção e resposta à
emergências.
EXERCÍCIO COM AS FICHAS DE CAMPO
INSTRUMENTOS:

•Histórico de ocorrências anteriores (análise temporal);

• Trabalhos de campo

• Depoimentos (moradores e agentes públicos)

• Imagens (Google      Earth,   Satélite,   Ortofotos,   Registro
Fotográfico)

• Bases cartográficas existentes

• Análise Espacial e Geoestatística
Obrigado pela Atenção!
   Pedro Carignato Leal
 Rogério Rodrigues Ribeiro
      Instituto Geológico – SMA
      www.igeologico.sp.gov.br

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Mapa de Risco de Inundações no Município de Aparecida

  • 2. Processo de Inundação/Enchentes Alagamentos: Enxuradas: São decorrentes da incapacidade de São grandes quantidades de água que correm drenagem das águas das chuvas, em por ruas e caminhos com violência, são razão da inexistência ou ineficiência dos resultante de chuvas abundantes sistemas de drenagem urbana. Evolução do aumento do nível das águas do leito do rio (GOERL 2005) Enchentes: Correspondem às elevações do nível normal de água de um rio, sem extravasamento da água para fora do canal principal. Inundação: É um processo de extravasamento das águas de um curso d’água para suas áreas marginais (planícies de inundação).
  • 3. Principais Condicionantes que interferem na magnitude e frequência das inundações Condicionantes Naturais Condicionantes Antrópicos  formas do relevo;  uso e ocupação irregular nas planícies e margens de cursos d’água;  características da rede de drenagem da bacia hidrográfica;  disposição irregular de lixo nas proximidades dos cursos d’água;  intensidade, quantidade, distribuição e freqüência das chuvas;  alterações nas características da bacia hidrográfica e dos cursos d’água  características do solo e o teor de (vazão, retificação e canalização de umidade; cursos d’água, impermeabilização do  presença ou ausência da cobertura solo, etc.); vegetal.  intenso processo de erosão dos solos e de assoreamento dos cursos d’água.
  • 4. Situações de risco associados às margens de córregos (CERRI e CARVALHO, 1990).
  • 5. Ações e Medidas Preventivas 1. Mapeamento de áreas de risco a inundação; 2. Obras anti-enchente/alagamentos; 3. Sistemas de alerta contra inundações; 4. Educação Ambiental (disposição inadequada de lixo/entulho causa problemas no sistema de drenagem e na vazão dos rios);
  • 6. MAPEAMENTO DE PERIGOS E RISCOS À INUNDAÇÃO NO MUNICÍPIO DE APARECIDA (SP) Lana Carolina Danna Eduardo de Andrade Paulo Cesar Fernandes da Silva Termo de Cooperação entre IG/SMA e CEDEC/Casa Militar
  • 7. CONCEITO DE RISCO PERIGO/SUSCETIBILIDADE OCUPAÇÃO/VULNERABILIDADE RISCO Probabilidade P = PERIGO de ocorrência R= P V D V = VULNERABILIDADE DO ELEMENTO D = DANO POTENCIAL conseqüencias P exprime a possibilidade de ocorrência e a magnitude (nível de atingimento e abrangência espacial) dos eventos de inundação e enchentes
  • 8. OBJETIVO Estimar de forma semi-quantitativa as variáveis Perigo (P) e Risco (R), detalhando e indicando a probabilidade de ocorrência dos fenômenos de inundação, sua distribuição espacial, potencial magnitude e impactos. INSTRUMENTOS: • Histórico de ocorrências anteriores (análise temporal) • Trabalhos de campo • Depoimentos (moradores e agentes públicos) • Imagens (Google Earth, Satélite, Ortofotos, Registro Fotográfico) • Bases cartográficas existentes • Análise Espacial e Geoestatística
  • 9. ÁREA DE ESTUDO - Geral UGRHI -2 BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL
  • 10. ÁREA DE ESTUDO - específico MUNICÍPIO DE APARECIDA
  • 11. PROCEDIMENTOS Análise de Uso e Ocupação Territorial Setorização de Risco à Inundação
  • 12. 1º ETAPA - Levantamento Preliminar 1. Coleta de dados e informações em jornais e arquivos públicos Identificar locais e datas das ocorrências Período de abrangência 1969 a 2009 (40 anos) Meses Chuvosos – Dez - Mar
  • 13. Coleta de dados e informações em jornais e arquivos públicos
  • 14. Distribuição das ocorrências ao longo da UGRHI 2 e por município
  • 15. 2º ETAPA - Trabalhos de Campo • Nível atingido pela água (NAt) em metros: 1. medido, 2. inferido a partir de relatos; 3. inferido a partir de notícias de jornal; 4. atribuído em trabalho de campo a partir da interpretação de dados do entorno. • Frequência (recorrência) dos eventos • Características físicas locais - terreno e drenagem • Características antrópicas (uso e ocupação territorial)
  • 16. COMPORTAS 2º ETAPA Trabalhos de Campo
  • 17. DIQUES 2º ETAPA Trabalhos de Campo
  • 18. MARCAS DE ATINGIMENTO 2º ETAPA Trabalhos de Campo
  • 19. 3º ETAPA - Geoprocessamento e Setorização Atributos considerados na análise de risco de inundação – variável “Perigo” ATRIBUTO DESCRIÇÃO FORMA DE OBTENÇÃO Nível estimado que a inundação a) Medido: a partir de marcas da possa atingir, com base no histórico água observadas em campo; de eventos anteriores e na b) Inferido: a partir de relatos de geomorfologia local. moradores e agentes municipais; 1. Nível de Atingimento Fonte: trabalhos de campo, relatos, de notícias de jornais, de análise (Nat) bancos de dados, análise geoespacial. geoespacial. 4 classes: 0 a 0,40 m; 0,40 a 0,80 m; 0,80 a 1,20 m; maior que 1,20 m. Número de eventos registrados no Determinado a partir de notícias setor, fornecendo uma indicação da de jornais, cadastros de probabilidade de eventos futuros. ocorrências e de relatos de 2. Recorrência (Rec) Fonte: notícias de jornais, bancos de moradores e agentes municipais. dados, relatos.
  • 20. 3º ETAPA - Geoprocessamento e Setorização Setorização e Quantificação do Perigo Nível de Escore Perigo Preliminar Atingimento (Nat) Numérico (Pp) Nat < 0,40m 0,1072 Pp1 - Baixo 0,40 < Nat < 0,80m 0,4226 Pp2 - Moderado 0,80 < Nat < 1,20m 0,7042 Pp3 - Alto Nat > 1,20m 1,0000 Pp4 - Muito Alto
  • 21. Setorização de Perigo • Probabilidade de ocorrência dos fenômenos de inundação e processos relacionados; • Distribuição espacial (abrangência); • Intensidade (Nat); • Recorrência (frequência com que o fenômeno ocorre num determinado intervalo de tempo).
  • 22. Setorização de Perigo Sobreposição Carta IGC / Ortofoto. Linha Cota 525 m e pontos de ocorrência.
  • 23. Setorização de Perigo Setores de perigo de inundação obtidos por meio da análise da topografia, dados de campo e de geostatística.
  • 24. Setorização de Perigo Distribuição das áreas de perigo de inundação em Aparecida
  • 25. Setorização de Risco Perigo + Análise de Uso e Ocupação Vulnerabilidade • Padrão construtivo das edificações • Infra-estrutura urbana (pavimentação, coleta de lixo, esgoto, etc. • Malha Viária (rodovias, ruas principais e secundárias) Elementos em risco • Pessoas • Bens Materiais • Atividades Econômicas
  • 27. Setorização de Risco A5S14R2 A10S5P1 A10S6P2 A10S4P4 A10S3P3 A10S2P2 A10S1P1 Figura 9. Área 5 - Santa Luzia, setores de Perigo de inundação localizados ao longo das margens do Ribeirão dos Moraes
  • 28. RESULTADOS - Síntese A análise de perigo identificou: A análise de risco identificou:
  • 29. CONCLUSÕES Setorização de Perigo  Aplicável também ao planejamento regional e urbano – indica a viabilidade de uso e ocupação de diferentes trechos do território municipal  Utilizou parâmetros de natureza hidrológica (nível de atingimento Nat) e temporal (recorrência de eventos) para quantificação Setorização de Risco  Aplicável ao planejamento - políticas públicas; `as intervenções do poder público - obras de remediação, mitigação e controle;  às ações de defesa civil - prevenção e resposta à emergências.
  • 30. EXERCÍCIO COM AS FICHAS DE CAMPO
  • 31. INSTRUMENTOS: •Histórico de ocorrências anteriores (análise temporal); • Trabalhos de campo • Depoimentos (moradores e agentes públicos) • Imagens (Google Earth, Satélite, Ortofotos, Registro Fotográfico) • Bases cartográficas existentes • Análise Espacial e Geoestatística
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35. Obrigado pela Atenção! Pedro Carignato Leal Rogério Rodrigues Ribeiro Instituto Geológico – SMA www.igeologico.sp.gov.br