Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais
Reunião Mapeamento de Riscos
1. Serviço Geológico
do Brasil – CPRM
Atividades da CPRM na Setorização de
Áreas de Riscos e Sistematização de
Dados nas Ações do Governo Federal
Rio de Janeiro
02 de julho de 2012
Jorge Pimentel
2. Serviço Geológico do Brasil – CPRM
Histórico
Setembro de 2011 – a CPRM é convocada pela Casa Civil do Governo Federal para atuar na
Ação Emergencial realizando a Setorização de Áreas de Risco em 27 municípios nos Estados do
Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo
AÇÃO EMERGENCIAL – Novembro e Dezembro de 2011
Setorização de Riscos em 27 municípios - Equipe: 20 geólogos atuando em duplas
Escala 1:1.500 a 1:3.000
Espírito Santo – Cachoeiro do Itapemirim, Mal. Floriano, Vargem, Santa
Leopoldina, Viana, Cariacica;
Paraná – Almirante Tamandaré, Antonina, Rio Branco do Sul, e São José dos Pinhais;
Santa Catarina – Brusque, Gaspar, Ilhota, Jaraguá do Sul, Luiz Alves, Palhoça, Rio do Sul, São
José, Timbó;
Rio Grande do Sul – Fontoura Xavier, Igrejinha, Itati, Novo Hamburgo, Soledade, Encantado;
Rio de Janeiro – Angra dos Reis;
Minas Gerais – Ouro Preto
3. Serviço Geológico do Brasil – CPRM
Janeiro de 2012: Convocação da CPRM pela Presidência da República para atuar na Força
Tarefa do Governo Federal
Municípios atendidos na Força Tarefa janeiro, fevereiro e março de 2012 - Demandas definidas pelos
CMO/GADE instalados em Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Equipe 35 geólogos, engenheiros
e geógrafos). Escala 1:1.500 a 1:3.000
Minas Gerais 23 municípios
Além Paraíba, Alvinópolis, Astolfo Dutra, Belo Vale, Brumadinho,Cataguases, Conselheiro
Lafaiete, Contagem, Coronel Fabriciano, Dom Joaquim, Dona
Eusébia, Garaciaba, Guidoval, Guiricema, Mariana, Ouro Preto, Piranga, Ponte Nova, Raposos, Senhora
de Oliveira, Timóteo, Ubá, Vespasiano
Espírito Santo - 19 municípios
Afonso Claudio, Alegre, Barra do São Francisco, Domingos Martins, Guaçuí, Ibatiba, Itaguaçú, Conceição
do Castelo, Santa Maria do Jetibá, Santa Teresa, São José do Calçado, Vila Velha, Anchieta, Bom Jesus
do Norte, Santa Leopoldina, Mimoso do Sul, Castelo, Colatina e São Roque do Canaã
Rio de Janeiro - 4 municípios
Sumidouro, Nova Friburgo, Santa Maria Madalena e Trajano de Moraes
4. Serviço Geológico do Brasil – CPRM
Abril a Maio de 2012 – Ação Emergencial na Região Nordeste
Setorização de Riscos Geológicos – região nordeste
período: 26 de março a 30 de maio de 2012 - previstos 58 municípios – realizado 62 no total
Equipe: 45 geólogos, engenheiros e geógrafos . Escala 1:1.500 a 1:3.000
ALAGOAS - Branquinha, Coruripe, Maceió, Marechal Deodoro, Murici, Paripueira, União dos Palmares, Santana
do Mundaú , Barra de São Miguel, Paripueira;
BAHIA - Camacan, Lauro de Freitas, Nova Viçosa, Salvador, Senhor do
Bonfim, Amontada, Candeias, Maragogipe, Santa Cruz de Cabrália, Itabuna;
CEARÁ - Caucaia, Fortaleza, Jaguaruana, Lavras da Mangabeira, Morada Nova, Sobral
MARANHÃO - Bacabal, Grajaú, Imperatriz, Pedreiras, São Luís, Trizidela do Vale, Vitória do Mearim
PERNAMBUCO - Abreu e Lima, Água Preta, Barra de Guabiraba, Cabo de Santo
Agostinho, Camaragibe, Caruaru, Catende, Escada, Ipojuca, Jaboatão dos
Guararapes, Olinda, Palmares, Paulista, Quipapá, Recife, Vitória de Santo Antão, São Lourenço da Mata
PIAUÍ - Barras, Campo Maior, Esperantina,Teresina
Rio Grande do Norte – Mossoró
Outros Mapeamentos da CPRM: Rio Branco, Brasiléia, Xapuri (AC) ; Nova Friburgo (RJ); Itaituba (PA)
total: 138 municípios setorizados
5. Serviço Geológico do Brasil – CPRM
Metas 2012-2014
1. Setorização de Risco – Ação emergencial
.2012 - 286 municípios selecionados pelo SEDEC-MI
.2012-2014 – 821 municípios setorizados e disponibilizados CENAD e CEMADEN
2. Mapa de Suscetibilidade a Movimentos de Massa e Inundações – esc. 1:25.000
.2012 – TR consolidada e 2 municípios piloto executados
.2012-2014 – 286 municípios executados
3. Cursos de Capacitação de Técnicos Municipais na Gestão de Riscos Geológicos
.2012 – 7 cursos (2 Bahia, 2 Espírito Santo, 2 Rio Grande do Sul, 1 Rio de Janeiro)
Realizados: Morro do Chapéu (BA); Anchieta (ES); Santa Maria (RS)
4. Implantação do Sistema de Cadastro de deslizamentos e Inundações – SCDI
.2012 – 1 municípios com acesso ao SCDI
.2012-2014 – 286 municípios com acesso ao SCDI
Equipe Técnica
Atualmente 50 geólogos, engenheiros e geógrafos
Concurso público em 2012/13 para 72 técnicos para atuar na área de geologia de
engenharia, geotecnia e riscos geológicos
6. Serviço Geológico do Brasil – CPRM
Municípios a serem mapeados pela CPRM a partir de 16 de julho de 2012 com
finalização em Novembro 2012
1. Rio Grande do Sul - 7 municípios
2. Santa Catarina - 30 municípios
3. Amazonas, Pará, Roraima, Amapá - 24 municípios
4. Paraná - 6 municípios
5. Espírito Santo - 8 municípios
6. Minas Gerais - 35 municípios
7. São Paulo - 21 municípios – (início outubro 2012)
Total 131 municípios
7. Serviço Geológico do Brasil – CPRM
Evolução Metodológica
2007 – PMRR de Nova Friburgo
2009 – Estudos Geológico-Geotécnicos ao Longo do Traçado do TAV
2011- Mapeamento do Risco Remanescente de Nova Friburgo
(parceria DRM-RJ-CPRM)
8. Serviço Geológico do Brasil – CPRM
Capacitação de Técnicos da CPRM
.Treinamento interno;
.Treinamento com consultores externos:
.Professora Margareth Alheiros - UFPE
.Prof. Roberto Coutinho – UFPE
.Alvaro Rodrigues dos Santos - IPT
.Prof. Luiz Carlos Bressani - UFRGS
9. Serviço Geológico do Brasil – CPRM
Trabalhos de campo – superação das dificuldades
10. Serviço Geológico do Brasil – CPRM
Metodologia
Mapeamento de riscos tradicional – caminhamento ao longo das áreas com potencial de
risco e uso de geotecnologias para geração e transferência de dados
GPS, Google-pro, Corel, ArcGis 10 e WEB
Coreldrawn
Ambiente SIG
Pranchas A3
ARCGIS
11. Serviço Geológico do Brasil – CPRM
Procedimentos Metodológicos
1. Contato institucional SEDEC/COMDECs/CPRM para apoio aos trabalhos de
campo.
É necessário o apoio de técnicos municipais de Defesa Civil aos
geólogos da CPRM, que juntos percorrerão o município, principalmente
a área urbana e periurbana.
2. Identificação dos Setores de Risco Alto e Muito Alto
Identificação e delimitação de setores de encostas sujeitas a processos
de movimentos de massa e enchentes classificados como Risco Alto e
Muito Alto.
3. Setorização de Riscos Muito Alto e Alto
A setorização consiste de um polígono envolvendo a porção de uma encosta
ou planície de inundação com potencial para sofrer algum tipo de processo natural
ou induzido, que possa causar danos, e será delimitado sobre imagens/fotografias.
12. Serviço Geológico do Brasil – CPRM
Procedimentos Metodológicos
.Elaboração do Mapa (prancha) de setorização (A3) com fotos do setor
relativas às rupturas e aos indícios observados no terreno e moradias, e
outras estruturas urbanas em risco.
O mapa contém a descrição da tipologia do processo e todas as
informações para o entendimento dos condicionantes da ruptura.
.Quantificação do número de moradias (prédios) e pessoas afetadas ou
passíveis de serem afetadas;
.Indicação das intervenções estruturais/não estruturais obras de
contenção, drenagem, educação ambiental remoção ou relocação de
moradores e moradias
13. Serviço Geológico do Brasil – CPRM
Graus de Risco Descrição
Não há indícios de desenvolvimento de processos destrutivos em encostas e
R1 margens de drenagens.
Baixo Mantidas as condições existentes, não se espera a ocorrência de eventos
destrutivos.
Observa-se a presença de alguma(s) evidência(s) de instabilidade (encostas e
R2 margens de drenagens), porém incipiente(s).
Médio Mantidas as condições existentes, é reduzida a possibilidade de ocorrência de
eventos destrutivos durante episódios de chuvas intensas e prolongadas.
Observa-se a presença de significativa(s) evidência(s) de instabilidade (trincas
R3 no solo, degraus de abatimento em taludes etc.)
Alto Mantidas as condições existentes, é perfeitamente possível a ocorrência de
eventos destrutivos durante episódios de chuvas intensas e prolongadas.
As evidências de instabilidade (trincas no solo, degraus de abatimento em
taludes, trincas em moradias ou em muros de contenção, árvores ou postes
inclinados, cicatrizes de escorregamento, feições erosivas, proximidade da
R4
moradia em relação ao córrego etc.) são expressivas e estão presentes em
Muito Alto grande número e/ou magnitude.
Lazareto – PMRR 2007Mantidas as condições existentes, é muito provável a ocorrência 2011
setores de risco Área afetada em janeiro de de eventos
destrutivos durante episódios de chuvas intensas e prolongadas.
14. Serviço Geológico do Brasil – CPRM
Lazareto – PMRR 2007 setores de risco Área afetada em janeiro de 2011
15. Serviço Geológico do Brasil – CPRM
Lazareto – Intervenções estruturais
PMRR 2007
16. Serviço Geológico do Brasil – CPRM
Delimitação de setores de Riscos Alto e Muito Alto (Ação emergencial)
Remoção temporária, relocação
17. Serviço Geológico do Brasil – CPRM
Integração das equipes da CPRM com os
técnicos municipais
18. Serviço Geológico do Brasil – CPRM
Pranchas de setores (PDF e papel) disponibilizados para os Municípios, CEMADEN e CENAD
19. Serviço Geológico do Brasil – CPRM
Pranchas de setores (PDF e papel) disponibilizados para os Municípios, CEMADEN e CENAD
20. Serviço Geológico do Brasil – CPRM
Pranchas de setores (PDF e papel) disponibilizados
para os Municípios, CEMADEN e CENAD
27. Serviço Geológico do Brasil – CPRM
Setorização de riscos de Ouro Preto MG – AMBIENTE SIG
28. Serviço Geológico do Brasil – CPRM
FINALIZAÇÃO DOS TRABALHOS:
TRANSFERÊNCIA DO CONHECIMENTO PARA O MUNICIPIO
E
DISPONIBILIZAÇÃO DOS DADOS VETORIAIS, BASE DE DADOS E MAPAS
DE SETORES PARA O CENAD, CEMADEN E OUTROS
29. Serviço Geológico do Brasil – CPRM
Reconhecimento da Coordenadoria de Defesa Civil de Colatina - ES ao
trabalho da CPRM
30. Serviço Geológico
do Brasil – CPRM
OBRIGADO
Jorge Pimentel
Coordenador Executivo do DEGET/DHT