O documento discute os conceitos de espaço, cartografia e as representações cartográficas da Terra através do globo terrestre e mapas. Também aborda a evolução histórica dos primeiros registros cartográficos, as projeções cartográficas, novas tecnologias como sensoriamento remoto e GPS e conceitos como escala e fuso horário.
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Espaço E Representações Cartográficas - 3º Ano
1. CELM
GEOGRAFIA GERAL
Espaço e Representações Cartográficas
Globo terrestre, mapas, cartas, projeções e novas tecnologias
3ª Série – Ensino Médio
Janiere Mendonça
2. O que é espaço?
Porção específica da superfície terrestre sendo identificado por
elementos naturais, humanos e econômicos, que se interagindo com a
sociedade.
E a cartografia?
Ciência voltada para o estudo e desenvolvimento de técnicas de
elaboração de mapas.
Por que será que houve a necessidade de
começar a registrar as coisas?
Para conservar os caminhos percorridos.
3. Os primeiros registros
•Babilônia (Iraque) – Disco de madeira.
•De papel em formato de globo, Eratóstenes (276 a.C.) e Hiparco ( 190 a.C.).
•Em forma de círculo, Ptolomeu (100 d.C.).
Orbis Terrarum (Idade Média)
4. Foi só na época as Grandes Navegações e conquistas do século XV e
XVI, que as embarcações, instrumentos de navegação (astrolábio,
mapas ...) inspiraram viagens mais longínquas.
As expedições exploratórias eram de fundamental importância para os
cartógrafos (desenhavam tudo que viam).
5. Qual a importância da Cartografia?
Os mapas representam um dos principais instrumentos para a análise e
interpretação da realidade espacial, e também como artifício para
mudanças espaciais. Utilizado como instrumentos de poder (político,
militar e econômico).
Exemplos:
Conhecer as riquezas de um solo.
Perceber um curso de um rio.
Delimitar fronteiras.
6. 1- O espaço e suas representações
Globo Terrestre
É a representação da Terra mais aproximada da realidade.
Porém não se visualiza detalhes pela redução considerável de
tamanho.
O que podemos ver, então?
7. Mapa
É uma representação da Terra ou parte dela numa superfície
plana que nos fornece informações.
Depende de vários levantamentos de campo e análises
documentais (fotos aéreas, dados estatísticos e topografias) até a
elaboração da legenda.
8. 1.1- Símbolos ou convenções cartográficas
Os símbolos são a linguagem visual dos mapas. Esses símbolos
podem ser representados por: cores, linhas, pontos e figuras.
9. 1.2- Escala
Nos informam quantas vezes o objeto real foi reduzido. É a
relação de comprimento no mapa e a distância real correspondente a
terra.
1.2.1- Numérica
É uma fração que corresponde ao terreno.
1: 200.000
Como se lê:
Um (cm) para duzentos mil, ou seja, para cada 1 cm no mapa
existem 200.000 cm no real.
10. 1.2.2- Gráfica
É representado por uma reta graduada.
0 km 200 km 400 km 600 km
Cada fração mede 1 cm no mapa e no real 200 km.
ATENÇÃO: A riqueza de detalhes em um mapa é diretamente
proporcional à escala.
11. V Escala grande
E tem o
denominador
J pequeno e
A apresenta >
detalhes.
A
Escala pequena
F tem o
I denominador
grande e
G apresenta <
U detalhes.
R
A
12.
13.
14. Escala grande: de 1:500 até 1:50.000 (áreas pequenas, cidades,
bairros, plantas urbanas, permite elevado grau de precisão e
detalhamento).
Escala pequena: de 1:500.000 até 1:1.000.000 (características ou
elementos geográficos de uma região, país ou continente).
COMO TRANSFORMAR A ESCALA DE CM PARA KM?
Deve-se utilizar a escala métrica, deslocando as casas:
10 10 10 10 10 10
Km hm dam m dm cm mm
15. Exemplos:
Numa escala de 1: 150.000, cada centímetro no mapa corresponde a
150.000 centímetros no real. Transformando em quilômetros, quantos
será?
Veja: 1: 150.000, basta descolar as casas para a esquerda. Então, no
real teremos 1,5 km.
Agora temos o contrário: o resultado está em km – 32,5. Como ficará
a escala numérica?
Veja: a escala numérica será: 1: 3.250.000. Ou seja, desloquei a
vírgula e acrescentei 4 zeros.
16. EXERCITANDO
A cidade A e B estão distante uma da outra 3 cm no mapa. A escala é
de 1: 500.000. Responda:
a) A escala é pequena, média ou grande? Por quê?
Pequena. Apresentará menor detalhe e maior área (denominador
grande).
b) Qual a distância real (km) entre as duas cidades?
1º passo: transformar cm em km: 1:500.000, deslocando as casas,
dará 5 km, ou seja, 1 cm no mapa será 1 km no real.
2º passo: resolver: se 1cm no mapa é igual a 5 km no real, logo, 3 cm
no mapa que é a distância entre as cidades, será de 15 km (regra de
3).
17. 1. Utilizando o conceito de escala cromática, identifique o problema de
comunicação cartográfica que dificulta a leitura do mapa?
2. O mapa apresenta uma escala gráfica de 1 para 2.350 km.
Transforme-a em escala numérica.
18. 1.3- Por que mapa e carta tem significados
diferentes?
O mapa representa de forma mais geral áreas maiores. Exemplos: o
mapa do Brasil.
A carta representa as áreas de forma mais detalhada, precisas e
menores. Exemplos: carta urbana das cidades.
19. 2- Projeções cartográficas
O impulso definitivo da Cartografia se deu a partir de 1569, com
a publicação do mapa-múndi do cartógrafo belga Mercátor, que criou de
forma cilíndrica.
O que é projeção cartográfica?
É a representação de uma superfície esférica (Terra) num plano (mapa).
O grande problema consiste em representar uma esfera num plano, já
que é sabido, que os mapas sofreram alterações e deformações.
O importante é saber qual a necessidade de cada trabalho para
poder escolher melhor cada projeção.
No mundo existe três tipos:
20. Cilíndrica
•Utilizada para navegação;
•Os paralelos meridianos ficam retos e perpendiculares;
•Quanto mais perto dos pólos, maior a deformação, ficarão grandes ou
esticados.
22. Plana ou Azimutal
• Utilizada para mapas especiais, principalmente os náuticos e os
aeronáuticos;
• É o resultado de uma projeção de um determinado ponto de vista.
23. 2.1- Projeções cartográficas mais conhecidas
2.1.1- Mercátor
Tornou-se a preferida dos navegantes desde o século XVI, e
ainda é utilizadas em muitos atlas e livros da atualidade.
Nessa projeção os paralelos e meridianos são linhas retas que
se cruzam, formando ângulos retos, pertence ao tipo chamado conforme
porque não deforma os ângulos.
24. Essa projeção sofreu muitas críticas, porque a Europa ficou no
centro do mundo, além disso os países ricos ficaram em dimensões
demasiadamente ampliadas no espaço mundial, enquanto os pobres,
diminuídos (Europocentrismo).
2.1.2- Peters
A finalidade foi dar aos países ricos o seu real tamanho
propondo uma equivalência, ou seja, as áreas da Terra conserva o
tamanho correto, porém esticadas, pela deformação dos ângulos das
coordenadas. Valoriza o mundo subdesenvolvido, que possui área maior.
25. 2.1.3- Aitoff e Goode
Aitoff mostra a América como centro do planisfério.
Goode mostra equivalência das massas continentais e
oceânicas.
26. 2.1.4- Anamorfoses
Os países no planisfério vão assumir o tamanho proporcional ao
dado que se queira mostrar. Por exemplo a população mundial.
27. 3- Novas tecnologias cartográficas
Satélites artificiais e sensoriamento remoto.
Atualmente o emprego de novas tecnologias tem contribuído
muito para a observação da Terra e o desenvolvimento de diversos
campos do conhecimento.
Veja a figura a seguir:
28. Esse mapa só foi possível a partir de imagens de satélite
enviadas ao espaço. É possível distinguir áreas frias, as florestas, áreas
desérticas e o continente congelado.
O sensoriamento remoto constitui na capitação e registro de
imagens da energia refletida por elementos. Utiliza instrumentos
modernos, como sensores, equipamentos para processamento e
transmissão de dados, plataformas e equipamentos.
O sensoriamento remoto por meio de satélites artificiais teve
início no final da década de 1950, logo após o primeiro satélite artificial,
o Sputnik, ter sido lançado pelos soviéticos em 1957.
Os programas ou sistemas de sensoriamentos mais conhecidos
são: Tiros, Nimbos, Apolo, Spot e o Landsat (NASA). Permitem
rapidez e precisão nos processos de levantamentos de dados e
mapeamento, servindo para várias áreas do conhecimento.
29.
30.
31. GPS – Sistema de Posicionamento Global
(Global Positioning System)
Sofisticado sistema eletrônico que se apóia a uma rede de
satélite que oferece localização instantânea, em qualquer ponto da
Terra, com uma precisão quase perfeita.
32. É muito utilizado no transporte aéreo, marítimo e terrestre, para
fornecer a posição e trajeto de veículos ou localiza-los em caso de
desaparecimento. Tem grande utilidade para cartas temáticas, usos
militares e revolucionou a Geodésica (medição da Terra), fornecendo
dados confiáveis e precisos.
Geoprocessamento e SIG
O geoprocessamento abrange um conjunto de procedimentos de
entrada, manipulação, armazenamento e análise de dados
espacialmente referenciados. O SIG é um sistema de informação
geográfica composto de softwares e hardware que tem como finalidade
integrar bancos de dados, e processar e analisar dados geo-
referenciados, criando arquivos digitais de mapas, gráficos, tabelas.
34. 5- Fuso horário
A terra realiza uma rotação completa sobre o seu eixo no
período de um dia. Por isso, na sua trajetória aparente o Sol percorre os
360 graus da esfera terrestre em cerca de 24 horas.
O sistema de fusos horários permite a determinação das horas
de todos os lugares relativamente à hora do meridiano inicial.
Dividindo os 360 graus da esfera pelas 24 horas do dia
determina-se um fuso horário, que corresponde a uma faixa de 15 graus
de longitude.
O fuso horário inicial funciona como referência mundial com o
meridiano Greenwich ou Greenwich Mean Time (GMT). Como o
movimento de rotação realiza-se no sentido anti-horário, ou seja, de
oeste para leste, todos os fusos situados a leste do GMT, apresentaram
horas adiantadas, e para oeste horas atrasadas.
36. Bibliografia Consultada
COELHO, M de A. TERRA, Lygia. Geografia Geral e do Brasil. São
Paulo: Moderna, 2003.
BOLIGIAN, Levon. ALVES, Andressa. Geografia: espaço e vivência.
São Paulo: Atual, 2004.
ALMEIDA, Lúcia. LIGOLIN, Tércio. Geografia. São Paulo: Ática, 2005.
Questionamentos???