SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 11
Baixar para ler offline
A OCORRÊNCIA DE PROCESSOS EROSIVOS EM MUNICÍPIOS DO VALE
DO PARAÍBA (SP): CARACTERÍSTICAS, CONDICIONANTES, DINÂMICA
             DE EVOLUÇÃO E RISCOS ASSOCIADOS


                Jair SANTORO1; Rodolfo Moreda MENDES1; Ana Lígia Ribeiro GUERRA2


RESUMO


Os processos erosivos causados pela ação das águas das chuvas ocorrem na maior parte da
superfície da Terra, principalmente no período que corresponde à primavera e verão,no Estado de
São Paulo, onde as chuvas atingem índices pluviométricos elevados. Contudo, à medida que os
solos ficam desprotegidos da cobertura vegetal, o processo de erosão tende a se acelerar. A partir
deste quadro de desequilíbrio, grande quantidade de solo é perdida pela aceleração da evolução
dos processos erosivos. Diante desse cenário, o presente trabalho objetiva apresentar os
resultados de mapeamento de detalhe dos processos erosivos continentais observados em quatro
municípios do Vale do Paraíba: Aparecida, Pindamonhangaba, Tremembé e Roseira. Os
resultados obtidos demonstram que os principais processos erosivos que ocorrem com maior
frequência nesses municípios são erosão laminar e sulcos.




ABSTRACT


The erosive process caused by the action of the rainfall occurs in most of the Earth's surface,
mainly in the period that corresponds to the spring and summer, in the State of São Paulo, where
the rain achieves high rainfall. However, as the soils are unprotected by vegetation, the erosion
process tends to accelerate. From this point of imbalance of large quantities of soil is lost by the
accelerated evolution of erosion processes. Given this scenario, this paper aims to present the
results of mapping detail of the continental erosive process observed in four municipalities of the
Vale do Paraíba: Aparecida, Pindamonhangaba, Tremembé and Roseira. The results showed that
the main erosive processes that occur more frequently in those towns are laminar and
furrowerosion.




PALAVRAS-CHAVE


Erosão – Condicionantes – Risco Geológico




_______________________
1                           2
 Pesquisadores Científicos e Estagiária do Instituto Geológico – Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Avenida Miguel
Stéfano, 3.900, Água Funda, São Paulo-SP. Tel 11 5073-5511. Email: jairsantor@yahoo.com.br, rodolfo.mendes@igeologico.sp.gov.br

13º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental1
1. INTRODUÇÃO
    Os processos erosivos causados pelas águas das chuvas ocorrem na maior parte da
superfície da Terra, principalmente nas regiões de clima tropical, onde as chuvas atingem índices
pluviométricos elevados. A erosão é agravada pela concentração das chuvas num determinado
período do ano que, normalmente, na região sudeste do Brasil, corresponde à primavera e verão.
    Enquanto a dinâmica do processo erosivo segue uma evolução natural, o sistema ambiental
mantém-se em equilíbrio dinâmico. Porém, a partir das intervenções antrópicas, à medida que
mais áreas são desmatadas para produção agrícola, o processo de erosão tende a se acelerar.
Os solos que ficam desprotegidos da cobertura vegetal são submetidos à ação das chuvas que
passam a incidir diretamente sobre a superfície do terreno (Santoro 1991, 2000 e 2009). A partir
deste quadro de desequilíbrio, grande quantidade de solo é perdida pela aceleração da evolução
dos processos erosivos. A erosão acelerada pelas atividades humanas é conhecida por erosão
antrópica (Santoro 2009).
    Com o objetivo de subsidiar as ações preventivas, emergenciais e mitigadoras para várias
regiões do Estado de São Paulo, o Instituto Geológico-SMA, por meio do Termo de Cooperação
Técnica com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC) da Casa Militar do Governo do
Estado de São Paulo, efetuou, desde 2004, o mapeamento das áreas de risco de 31 municípios
do Estado (Brollo 2009).
    O Termo de Cooperação Técnica IG-CEDEC vigente no período de 2010-2011 envolve
estudos em oito municípios do Vale do Paraíba e um município do norte do Estado: Aparecida,
Caçapava, Guaratinguetá, Pindamonhangaba, Redenção da Serra, Roseira, Taubaté, Tremembé
e São José do Rio Preto.
    Este estudo inclui a avaliação regional (escala 1:50.000) de perigos, vulnerabilidade, danos e
riscos, bem como a identificação e definição de áreas alvo onde serão realizados avaliações e
mapeamentos de áreas de risco em escala de detalhe (1:3.000).
   A partir dos resultados obtidos nesse mapeamento, observou-se as características,
condicionantes, dinâmica de evolução e riscos associados aos processos erosivos que ocorrem
nos seguintes municípios: Aparecida, Pindamonhangaba, Tremembé e Roseira.


    2. OBJETIVO
   O objetivo do presente trabalho é apresentar os resultados do mapeamento de detalhe dos
processos erosivos continentais observados em alguns dos municípios abrangidos pelo Termo de
Cooperação Técnica IG-CEDEC, a saber: Aparecida, Pindamonhangaba, Tremembé e Roseira.



    3. METODOLOGIA
   Para o desenvolvimento da metodologia aplicada no presente trabalho foram executadas as
seguintes etapas:
         •    Localização e seleção dos pontos erosivos a partir da fotointerpretação de fotografias
              aéreas digitais ortorretificadas de 2003 da SABESP, fotos aéreas digitalizadas na
              escala 1:30.000 de 2003-2004 da BASE S.A. e imagens de satélite QuickBird de 2009-
              2010;
         •    Trabalhos de campo para reconhecimento e caracterização dos condicionantes
              geológico-geotécnicos dos processos erosivos observados, bem como setorização das
              áreas de risco, atribuição do grau de risco e proposição de medidas de gestão de risco;
         •    Cadastro em planilhas eletrônicas das informações das áreas de risco setorizadas no
              campo, compilação do banco de dados e interpretação dos resultados obtidos nos
              trabalhos de campo.

13º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental2
Para análise e setorização das áreas de risco foi utilizada uma classificação de riscos,
segundo critérios propostos por Santoro e Mendes (2009), na qual as áreas identificadas foram
analisadas quanto ao risco associado ao desenvolvimento de processoerosivo, segundo quatro
graus: risco baixo (R1), risco médio (R2), risco alto (R3) e risco muito alto (R4). Os graus de risco
e respectivos condicionantes geológicos e geotécnicos considerados são apresentados na Tabela
01.


Tabela 01. Critérios para classificação de áreas de risco a erosão (Santoro e Mendes 2009).
      Graus de
                                                        Critérios Básicos e Descrição
       Risco
                     Os condicionantes geológico-geotécnicos predisponentes e o nível de
                     intervenção no local são de baixa ou nenhuma potencialidade para o
          R1
                     desenvolvimento de processos erosivos. Há ausência de sinal/feição/evidência(s)
        Baixo        de instabilidade. Não há indícios de desenvolvimento de processos erosivos de
                     encostas e/ou vertentes e/ou taludes e de margens de drenagens. Mantidas as
                     condições existentes não é esperada a ocorrência de eventos no período
                     compreendido por uma estação chuvosa normal.
                     Os condicionantes geológico-geotécnicos predisponentes e o nível de
                     intervenção no local são de média potencialidade para o desenvolvimento de
          R2         processos erosivos. Observa-se a presença de algum(s) sinal/feição/evidência(s)
                     de instabilidade de encostas e/ou vertentes e de margens de drenagens, porém,
        Médio
                     incipiente(s). Processo de instabilização em estágio inicial de desenvolvimento.
                     Mantidas as condições existentes, é reduzida a possibilidade de ocorrência de
                     eventos destrutivos durante episódios de chuvas intensas e prolongadas, no
                     período compreendido por uma estação chuvosa.
                     Os condicionantes geológico-geotécnicos predisponentes e o nível de
                     intervenção no local são de alta potencialidade para o desenvolvimento de
                     processos      erosivos.    Observa-se      a     presença     de     significativo(s)
          R3
                     sinal/feição/evidência(s) de instabilidade (erosão laminar, sulcos, ravinas em
         Alto        taludes e/ou vertentes, trincas no solo, etc.). Processo de instabilização em pleno
                     desenvolvimento, ainda sendo possível monitorar a evolução do processo.
                     Mantidas as condições existentes, é perfeitamente possível a ocorrência de
                     eventos destrutivos durante episódios de chuvas intensas e prolongadas, no
                     período compreendido por uma estação chuvosa.
                Os condicionantes geológico-geotécnicos predisponentes e o nível de
                intervenção no local são de muito alta potencialidade para o desenvolvimento de
                processos erosivos. Os sinais/feições/evidências de instabilidade (erosão
                laminar, sulcos em taludes e/ou vertentes, trincas no solo e/ou em moradias ou
                em estruturas de contenção, abatimentos do terreno, afloramento do lençol
        R4
                freático, com a presença de boçoroca, proximidade da(s) moradia(s) em relação
     Muito Alto aos processos e/ou em relação à margem de córregos, etc.), são expressivos e
                estão presentes em grande número ou magnitude. Os processos de
                instabilização encontram-se em avançado estágio de desenvolvimento. É a
                condição mais crítica, sendo impossível monitorar a evolução do processo, dado
                o seu elevado estágio de desenvolvimento. Mantidas as condições existentes, é
                muito provável a ocorrência de eventos destrutivos durante episódios de chuvas
                intensas e prolongadas, no período compreendido por uma estação chuvosa.




13º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental3
Para o levantamento/cadastro dos dados das áreas mapeadas com processos erosivos,
utilizaram-se fichas de campo nas quais as principais informações obtidas nas áreas de risco
foram:


            Identificação e localização da área de risco;
            Características do meio físico;
            Características do processo erosivo;
            Condições de drenagem e saneamento;
            Características do uso e ocupação do solo;
            Dinâmica-fenomenologia do processo erosivo;
            Análise de risco;
            Previsão da dinâmica de evolução do processo;
            Medidas de intervenção estruturais e não estruturais (recomendações);
            Registro fotográfico da área de risco.


Para a análise e caracterização das áreas onde foram identificados os processos erosivos, mas
que não apresentaram elementos em risco (edificações, estradas, equipamentos urbanos, etc.)
durante os levantamentos de campo, adotou-se uma classificação final da área com a
terminologia “sem risco” ou “Sr”.


    4. ASPECTOS REGIONAIS DAS ÁREAS


    4.1.      LOCALIZAÇÃO
    Os municípios mapeados situam-se no Vale do Paraíba, que estálocalizado no extremo leste
do Estado de São Paulo,entre as coordenadas geográficas de 22° 24° de latitude Sul e
                                                                      e
coordenadas geográficas de 44° e 46° de longitude Oeste, sendo formado por duas grandes
unidades geológicas que são o embasamento cristalino e a bacia sedimentar de Taubaté,e
dividido por três unidades de relevos predominantes que são a Serra do Mar, Serra da
Mantiqueira e Vale do Paraíba do Sul, conforme apresentado na Figura 1.


    4.2.      GEOLOGIA
   A região do Vale do Paraíba está inserida no compartimento geotectônico denominado de
Região de Dobramentos Sudeste, por Heilbron et al. (2004). Trata-se de uma grande unidade
geológica com depressão alongada e deprimida, que integra as Bacias de São Paulo, Taubaté,
Resende e Volta Redonda. A unidade geológica mais moderna compreende a Bacia de Taubaté,
a qual foi desenvolvida durante as deformações no Cretáceo Superior e Terciário Inferior
(KS/TI).Nos municípios mapeados, a Bacia Sedimentar de Taubaté (Formação Tremembé e
Caçapava) é a mais representativa, seguida pelos Complexos Embu e Pindamonhangaba,
conforme apresentado na Figura 2.
   O Complexo Embu é composto por filitos e xistos que transicionam gradativamente para
gnaisses e migmatitos, sem ocorrência marcante de variações litológicas ou no padrão
dedeformação. Segundo Sadowski (1974), essas rochas são as unidades mais antigas
deformadas do embasamento, nestas rochas verifica-se uma feldspatização associada à
migmatização deste material.


13º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental4
Municípios mapeados:

                    (15) Tremembé
                    (19) Pindamonhangaba
                    (23) Roseira
                    (24) Aparecida




Figura 1 – Mapa de localização dos municípios do Vale do Paraíba mapeados (Fonte: Agora Vale
2011).




Figura 2 – Mapa geológico simplificado do Vale do Paraíba do Sul (Fonte: modificado de
Guimarães 2006).

13º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental5
Existem duas feições marcantes no Complexo Embu: a presença de faixas de xisto nas áreas
de sinclinais encontrada nos locais de grandes falhamentos como a Falha de Taxaquara,
Cubatão, Jundiuvira e Buquira com direções predominantemente NE e a ocorrência de calcários e
dolomitos principalmente na região de Taubaté.
   A Bacia Sedimentar de Taubaté compreende uma estrutura alongada, com orientação SW-NE,
subparalela às principais feições estruturais do embasamento da região, a qual foi preenchida por
depósitos do Cretáceo Superior/Terciário Inferior, compreendendo as seguintes unidades
geológicas: Formação Tremembé e Formação Caçapava (Guimarães 2006).
      A Formação Tremembé ocupa mais de um terço do volume da bacia, sendo encontrados
siltitos e argilitos, com intercalações de folhelhos pirobetuminosos e sub-betuminosos e com
intercalações de arenitos nas proximidades das bordas da bacia. A espessura deste depósito
pode atingir 270 metros. A coloração dos sedimentos, predominantemente verde, é devida à
presença de montmorilonita variando sua tonalidade com o teor de umidade. No entanto, esta fica
mais escura, tendendo a preto, quanto maior a contribuição de matéria orgânica(Guimarães
2006).
    A Formação Caçapava corresponde ao pacote sedimentar superior da Bacia de Taubaté,
sendo constituída por camadas alternadas e lenticulares de argilas, areias e conglomerados, com
grãos de quartzo. Esta formação chega a tingir 200 metros de espessura, os quais transgridem a
Formação Tremembé em alguns pontos depositando-se diretamente sobre o embasamento
cristalino(Guimarães 2006).


    4.3.      PEDOLOGIA
    De acordo com as informações contidas no Mapa Pedológico do Estado de São
Paulo,elaborado pelo IAC, na escala 1:500.000 (Oliveira et al.,1999; Embrapa, 1999), cinco
classes de solos são observadas no Vale do Paraíba: Gleissolos, Latossolos,Argissolos,
Cambissolos e Espodossolos, conforme apresentado na Figura 3.




Figura 3 – Mapa pedológico simplificado do Vale do Paraíba do Sul (Fonte: Guimarães, 2006).


    5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
    Os estudos foram realizados em 25 áreas-alvo definidas previamente, por trabalhos de
fotointerpretação e análise de imagens (fotografias aéreas digitais ortorretificadas de 2003 da
SABESP, fotos aéreas digitalizadas na escala 1:30.000 de 2003-2004 da BASE S.A. e imagens de
satélite QuickBird de 2009-2010), onde foram identificadas situações de risco associadas a
13º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental6
processos erosivos, com graus diferenciados quanto à intensidade dos processos já instalados ou
quanto à probabilidade de ocorrência de novos processos, à tipologia dos processos e à
severidade das feições observadas. Nove áreas com a presença de processos erosivos foram
caracterizadas como “sem risco”.
    Dos 25 setores em risco associados aos processos erosivos, 7 apresentam grau de risco
baixo, 4 com grau de risco médio, 5 com grau de risco alto, nenhum setor com grau de risco muito
alto e 9 setores sem risco. Na Figura 4, observa-se que 28% das áreas de risco a erosão
analisadas foram classificadas com grau de risco baixo (R1), 16% com grau de risco médio (R2),
20% com grau de risco alto (R3), 0% com grau de risco muito alto (R4) e 36 % das áreas foram
classificadas como sem risco (Sr).




Figura 4. Quantificação dos graus de risco de erosão nos municípios de Aparecida,
Pindamonhangaba, Tremembé e Roseira.


    Na Figura 5 é apresentada a distribuição das áreas de risco mapeadas (25 setores)por tipo de
processo erosivo. Observa-se, na figura, que os processos predominantes são formados por
sulcos e erosão laminar (37 e 35%, respectivamente), seguidos por ravina (26%) e boçoroca (2%).




Figura 5. Distribuição por processos erosivos mapeados nos quatro municípios.


   Na Figura 6é apresentada a distribuição do número de áreas de risco com processos erosivos
por município. Nota-se,nessa figura, que os municípios de Aparecida e Pindamonhangaba
apresentam o maior número de áreas de risco com processo erosivo (20 áreas) entre os
municípios mapeados no Vale do Paraíba, seguidos por Roseira (3 áreas) e Tremembé (2 áreas).



13º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental7
As Figuras 7 e 8apresentam a distribuição das feições erosivas por município. Na Figura 7
observa-se que as feições erosivas mais expressivas nos municípios de Aparecida e
Pindamonhangaba são sulcos (36%) e ravinas (36%), e erosão laminar (46%) e sulcos (40%),
respectivamente.




Figura 6. Distribuição dos números de áreas com processos erosivos por município.




Figura 7. Feições erosivas nos municípios de Aparecida e Pindamonhangaba.




Figura 8. Feições erosivas nos municípios de Tremembé e Roseira.




13º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental8
Na Figura 8 observa-se que as feições erosivas mais expressivas nos municípios de
Tremembé e Roseira são sulcos (33%), ravinas (33%) e erosão laminar (34%), e sulcos (38%) e
erosão laminar (37%), respectivamente.
   As Figuras 9, 10, 11 e 12 apresentam o Quadro-Síntese das áreas de risco identificadas nos
municípios de Aparecida, Pindamonhangaba, Roseirae Tremembé, com os respectivos números
de setores de risco, graus de risco, numero de moradias ameaçadas e recomendações gerais
para a minimização e o controle do risco.


                                                                                                                Grau de           N° de moradias
  Área     Município           Localização              Setor       Posição na          Processo             probabilidade         ameaçadas/                            Recomendações
                                                                     encosta/           Adverso                 de risco           elemento em
                                                                      Relevo                                                           risco

   A1      Aparecida     Acesso a Av. Itaguassú          S1            Meia                Erosão                 R1                 Rodovia          • Proteção superficial com gramíneas;
                                                                      encosta            laminar e                                                    • Disciplinamento do escoamento das águas pluviais.
                                                                                            sulcos
   A2      Aparecida       Rod. Profª Marieta            S1         Topo e base            Erosão                 R1                 Rodovia          • Proteção superficial com gramíneas;
                          Vilela da Costa Braga                      da encosta           laminar,                                                    • Disciplinamento do escoamento das águas pluviais.
                                                                                          sulcos e
                                                                                           ravinas
   A3      Aparecida      Acesso pela Rua Nair           S1         Topo e base            Erosão                 R2                   11             •   Monitoramento da área de risco
                           Monteiro Pacheco                          da encosta          laminar e                                                    •   Proteção superficial com gramíneas;
                                                                                            sulcos                                                    •   Disciplinamento do escoamento das águas pluviais.
   A4      Aparecida         Acesso pela Av              S1         Topo e base            Erosão                 R3                    4             •   Monitoramento da área de risco
                         Itaguassú com a Rod.                        da encosta           laminar,                                                    •   Proteção superficial com gramíneas;
                         Marieta Vilela da Costa                                          sulcos e                                                    •   Disciplinamento do escoamento das águas pluviais.
                                 Braga                                                     ravinas
   A5      Aparecida        Acesso pela Rod.             S1         Topo e base            Erosão                 R1              Via de acesso       • Proteção superficial com gramíneas;
                         Presidente Dutra, atrás                     da encosta          laminar e                                     local          • Disciplinamento do escoamento das águas pluviais.
                             do Posto Tigrão                                                sulcos
   A6      Aparecida        Ruas Salviano de             S1            Meia                Ravina                 R3                    7             • Monitoramento da área de risco
                             Souza e Aristeu                          encosta                                                                         • Proteção superficial com gramíneas;
                               Venerando                                                                                                              • Disciplinamento do escoamento das águas pluviais.
   A7      Aparecida       Rua Afonso Chiesa,            S1            Meia               Ravina                  R2                    2             • Monitoramento da área de risco
                             altura do nº 21                          encosta                                                                         • Proteção superficial com gramíneas;
                                                                                                                                                      • Disciplinamento do escoamento das águas pluviais.
   A8      Aparecida          Trevo da Rod.              S1            Meia                Erosão                 Sr*                   -             • Proteção superficial com gramíneas;
                             Presidente Dutra                         encosta            laminar e                                                    • Disciplinamento do escoamento das águas pluviais.
                                                                                            sulcos
   A9      Aparecida      Rua Benedito Garcia            S1           Topo da              Erosão                 R2                   12             • Monitoramento da área de risco
                               dos Reis                               encosta             laminar,                                                    • Proteção superficial com gramíneas;
                                                                                          sulcos e                                                    • Disciplinamento do escoamento das águas pluviais.
                                                                                           ravinas
   A10     Aparecida      Rua Benedito Garcia            S1           Topo da              Ravina                 R3                    3             •   Monitoramento da área de risco
                               dos Reis                               encosta                                                                         •   Proteção superficial com gramíneas;
                                                                                                                                                      •   Disciplinamento do escoamento das águas pluviais.
   A11     Aparecida      Rua Benedito Garcia            S1         Topo e base           Erosão                  R3                    1             •   Monitoramento da área de risco
                               dos Reis                              da encosta          laminar,                                                     •   Proteção superficial com gramíneas;
                                                                                         sulcos e                                                     •   Disciplinamento do escoamento das águas pluviais.
                                                                                          ravinas
   A12     Aparecida      Rua Benedito Garcia            S1            Meia              Sulcos e                 R3                    3             •   Monitoramento da área de risco
                               dos Reis                               encosta             ravinas                                                     •   Proteção superficial com gramíneas;
                                                                                                                                                      •   Disciplinamento do escoamento das águas pluviais.
   A13     Aparecida     Rua Antonio Bittencourt         S1         Topo e meia           Erosão                  R2                    1             •   Monitoramento da área de risco
                            da Costa, nº 677                         da encosta          laminar,                                                     •   Proteção superficial com gramíneas;
                                                                                         sulcos e        (*)Sem risco                                 •   Disciplinamento do escoamento das águas pluviais.
                                                                                          ravinas


Figura 9. Quadro-Síntese dos resultados do mapeamento de risco para processos erosivos –
munícipio de Aparecida


                                                                                                                     Grau de           N° de moradias
 Área    Município       Localização            Setor         Posição na            Processo adverso              probabilidade         ameaçadas/                          Recomendações
                                                               encosta/                                              de risco           elemento em
                                                                Relevo                                                                      risco

  A1     Pindamonha    Av. Engenheiro            S1             Planície              Erosão laminar                    R1                     1             • Monitoramento da área de risco
            ngaba       Luiz Dumont                                                                                                                          • Proteção superficial com gramíneas;
                           Villares                                                                                                                          • Disciplinamento do escoamento das águas
                                                                                                                                                               pluviais.
  A2     Pindamonha    Av. Geraldo José          S1             Base da           Erosão laminar e sulcos               Sr*                    -             • Proteção superficial com gramíneas;
            ngaba          Rodrigues                            encosta                                                                                      • Disciplinamento do escoamento das águas
                            Alckmin                                                                                                                            pluviais.
  A3     Pindamonha     Próximo a Rod.           S1             Topo da           Erosão laminar e sulcos               R1                  Rodovia          • Proteção superficial com gramíneas;
            ngaba      Presidente Dutra                         encosta                                                                                      • Disciplinamento do escoamento das águas
                                                                                                                                                               pluviais.
  A4     Pindamonha         Estrada              S1             Planície          Erosão laminar e sulcos               Sr*                    -             • Proteção superficial com gramíneas;
            ngaba      Sebastião Vieira                                                                                                                      • Disciplinamento do escoamento das águas
                           Machado                                                                                                                             pluviais.
  A5     Pindamonha        Av. Nossa             S1             Planície          Erosão laminar, sulcos e              Sr*                    -             • Proteção superficial com gramíneas;
            ngaba      Senhora do Bom                                                      ravina                                                            • Disciplinamento do escoamento das águas
                            Sucesso                                                                                                                            pluviais.
  A6     Pindamonha    Av. Geraldo José          S1        Meia encosta           Erosão laminar e sulcos               Sr*                    -             • Proteção superficial com gramíneas;
            ngaba          Rodrigues                                                                                                                         • Disciplinamento do escoamento das águas
                       Alckmin, próximo                                                                                                                        pluviais.
                        ao trevo com a
                        Av. Dr. Antônio
                          Pinheiro Jr.
  A7     Pindamonha       Rua Afonso             S1             Planície          Erosão laminar, sulcos e              Sr*                    -             • Proteção superficial com gramíneas;
            ngaba      Chiesa, altura do                                                   ravina                                                            • Disciplinamento do escoamento das águas
                             nº 21                                                                               (*)Sem risco                                  pluviais.


Figura 10. Quadro-Síntese dos resultados do mapeamento de risco para processos erosivos –
munícipio de Pindamonhangaba.
13º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental9
Grau de            N° de
     Área         Município             Localização     Setor    Posição na       Processo          probabilidade        moradias                Recomendações
                                                                  encosta/         adverso             de risco        ameaçadas/
                                                                   Relevo                                              elemento em
                                                                                                                           risco
         A1        Roseira          Próximo à Caixa      S1         Meia        Erosão laminar,          Sr*                 1          •  Proteção superficial com
                                   d’água da SABESP                encosta      sulcos e ravina                                            gramíneas;
                                                                                                                                        •  Disciplinamento do escoamento
                                                                                                                                           das águas pluviais.
                                                                                                                                        • Obras de terraplanagem
                                                                                                                                           (retaludamento, reconformação
                                                                                                                                           de bermas, aterros
                                                                                                                                           compactados)
         A2        Roseira            Estrada do         S1        Topo da      Erosão laminar,          Sr*                  -         • Proteção superficial com
                                    Imperador/ Rua                 encosta      sulcos e ravina                                            gramíneas;
                                   José Alves Moreira                                                                                    • Disciplinamento do escoamento
                                                                                                                                           das águas pluviais.
         A3        Roseira             Estrada do        S1        Topo e       Erosão laminar           Sr*                  -          • Proteção superficial com
                                     Imperador/Rua                  meia           e sulcos                                                gramíneas;
                                      Moacir Salles                encosta                        (*)Sem risco                           • Disciplinamento do escoamento
                                                                                                                                           das águas pluviais.


Figura11. Quadro-Síntese dos resultados do mapeamento de risco para processos erosivos –
munícipio de Roseira.


                                                                                                 Grau de            N° de
   Área       Município       Localização       Setor     Posição na          Processo        probabilidade        moradias                   Recomendações
                                                           encosta/            adverso           de risco        ameaçadas/
                                                            Relevo                                               elemento em
                                                                                                                     risco
    A1        Tremembé          Rua 6            S1     Topo da encosta        Erosão              R1                  5          • Monitoramento da área de risco
                                                                              laminar e                                           • Proteção superficial com gramíneas;
                                                                                sulcos                                            • Disciplinamento do escoamento das
                                                                                                                                    águas pluviais.
                                                                                                                                  • Obras de microdrenagem urbana
                                                                                                                                    (canaletas, bocas de lobo, caixas de
                                                                                                                                    dissipação, galerias, tronco).
    A2        Tremembé          Rodovia          S1     Base da encosta        Erosão              R1               Rodovia       • Proteção superficial com gramíneas;
                                Floriano                                      laminar e                                           • Disciplinamento do escoamento das
                               Rodrigues                                        sulcos                                              águas pluviais.
                                Pinheiro


Figura 12. Quadro-Síntese dos resultados do mapeamento de risco para processos erosivos –
munícipio de Tremembé.


    6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
    A distribuição dos processos erosivos mapeados nos quatro municípios do Vale do Paraíba,
objeto desse trabalho, com a predominância observada de erosão laminar e sulcos, tem
consequências diretas associadas ao registro do assoreamento presente em corpos d’água da
região, uma vez que estes processos são fornecedores de grande quantidade de material. Outro
aspecto importante observado é a grande quantidade de áreas com o registro de processos
erosivos em locais compostos por solo exposto em taludes de corte e aterro, em áreas de
empréstimo ativas ou não.
    Dessa forma, os estudos das características do meio físico, devem ser considerados para
orientar, controlar ou limitar a ocupação de áreas urbanas, principalmente nas questões
relacionadas ao planejamento territorial.
    Assim, é essencial a aplicação de normas ambientais e de uso e ocupação do solo nas ações
de planejamento urbano e regional, para evitar que os processos, como a erosão do solo, e
outros, gerem desastres geoambientais. Nesse sentido, o mapeamento de risco das áreas sujeitas
à erosão é um importante instrumento para a gestão pública municipal.
    Em função dos resultados apresentados, nota-se a necessidade de que as questões
relacionadas ao estabelecimento de áreas para expansão urbana sejam fundamentadas em
estudos prévios dos processos e riscos associados.




13º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental10
7. REFERÊNCIAS
AGORA        VALE.      Conheça      o     Vale     do     Paraíba.     Disponível          em
http://www.agoravale.com.br/mapas/mapa_vale. Acesso em 25/05/2011. 2011
BROLLO, M.J. O Instituto Geológico na Prevenção de Desastres Naturais. In: Brollo, M.J. (Org).
São Paulo: Instituto Geológico, ISBN 978-85-87235-08-4, 100p: il. col.,2009.
EMBRAPA. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Brasília: Centro Nacional de Pesquisa
de Solos, Embrapa Produção de Informações; Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 412p + il.,1999.
GUIMARÃES, P.L. Zoneamento geoambiental como subsídio à análise dos indicadores
ambientais nas áreas de dutos: caracterização geoquímica e mineralógica das frações finas das
coberturas de alteração intempéricas. Monografia. Instituto de Geociências e Ciências Exatas,
Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 64p, 2006.
HEILBRON, M.; PEDROSA-SOARES, A.C.; CAMPOS NETO, M.; SILVA, L.C.; TROUW, R.A.J.;
JANASI, V.C. Brasiliano belts in SE Brazil. Journalof Virtual Explorer, Volume 17, 2004.
OLIVEIRA, J.B.; CAMARGO, M.N.; ROSSI, M. & CALDERANO FILHO, B. Mapa pedológico do
Estado de São Paulo: legenda expandida. Campinas, Instituto Agronômico/EMBRAPASolos.
Campinas. 64p. Inclui mapas, 1999.
SADOWSKI, G.R. A Tectônica da Serra de Cubatão, SP. Tese de Doutoramento. Instituto de
Geociências,Universidade de São Paulo, São Paulo, 1974.
SANTORO, J. Análise da ocorrência de processos erosivos no município de Campinas (SP), a
partir da interação entre a suscetibilidade natural à erosão hídrica e o uso e ocupação do solo.
(Tese de Doutorado).Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista,
Rio Claro, 141p,2000.
SANTORO, J. Erosão Continental. In: Tominaga, L.K.; Santoro, J.; Amaral, R. (Orgs). Desastres
Naturais: Conhecer para Prevenir. São Paulo: Instituto Geológico, ISBN 978-85-87235-09-1, 160p:
il. color,2009.
SANTORO, J. Fenômenos erosivos acelerados na região de São Pedro – SP. Estudo da
fenomenologia com ênfase geotécnica. (Dissertação de Mestrado). Instituto de Geociências e
Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 140 p, 1991.
SANTORO, J.; MENDES, R.M. Proposta metodológica para elaboração de cartas de riscos
associados a colapsos e erosões de solos. Relatório Técnico IG-SMA. 5p, 2009




13º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental11

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Ambiente sedimentar fluvial e o ribeirão arrudas
Ambiente sedimentar fluvial e o ribeirão arrudasAmbiente sedimentar fluvial e o ribeirão arrudas
Ambiente sedimentar fluvial e o ribeirão arrudasGEOLOGIAINFOCO
 
Atuação do Instituto Geológico na Prevenção aos Desastres Naturais
Atuação do Instituto Geológico na Prevenção aos Desastres NaturaisAtuação do Instituto Geológico na Prevenção aos Desastres Naturais
Atuação do Instituto Geológico na Prevenção aos Desastres NaturaisInstituto de Pesquisas Ambientais
 
Atuação do Instituto Geológico na prevenção de desastres naturais. Maria José...
Atuação do Instituto Geológico na prevenção de desastres naturais. Maria José...Atuação do Instituto Geológico na prevenção de desastres naturais. Maria José...
Atuação do Instituto Geológico na prevenção de desastres naturais. Maria José...Maria José Brollo
 
Atuação do Instituto Geológico na Prevenção aos Desastres Naturais
Atuação do Instituto Geológico na Prevenção aos Desastres NaturaisAtuação do Instituto Geológico na Prevenção aos Desastres Naturais
Atuação do Instituto Geológico na Prevenção aos Desastres NaturaisInstituto de Pesquisas Ambientais
 
009 processo erosivo e a retirada da vegeta+ç+âo na bacia hidrogr+üfica do a+...
009 processo erosivo e a retirada da vegeta+ç+âo na bacia hidrogr+üfica do a+...009 processo erosivo e a retirada da vegeta+ç+âo na bacia hidrogr+üfica do a+...
009 processo erosivo e a retirada da vegeta+ç+âo na bacia hidrogr+üfica do a+...Federal University of Ceará
 
Riscos geológicos nos desastres naturais: cinco pontos-chave para melhoria da...
Riscos geológicos nos desastres naturais: cinco pontos-chave para melhoria da...Riscos geológicos nos desastres naturais: cinco pontos-chave para melhoria da...
Riscos geológicos nos desastres naturais: cinco pontos-chave para melhoria da...Claudio Ferreira
 
Desastres da Região Serrana (jan/2011)
Desastres da Região Serrana (jan/2011)Desastres da Região Serrana (jan/2011)
Desastres da Região Serrana (jan/2011)Felipe Peixoto
 
Palestra mauá instituto geológico
Palestra mauá instituto geológicoPalestra mauá instituto geológico
Palestra mauá instituto geológicobenedecti
 
Mapeamento de áreas de risco a inundação no Estado de São Paulo
Mapeamento de áreas de risco a inundação no Estado de São PauloMapeamento de áreas de risco a inundação no Estado de São Paulo
Mapeamento de áreas de risco a inundação no Estado de São PauloInstituto de Pesquisas Ambientais
 
GEOGRAFIA - CADERNO DE PROVAS
GEOGRAFIA - CADERNO DE PROVASGEOGRAFIA - CADERNO DE PROVAS
GEOGRAFIA - CADERNO DE PROVASPortal NE10
 
Geo 4 ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas de vertente
Geo 4   ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas de vertenteGeo 4   ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas de vertente
Geo 4 ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas de vertenteNuno Correia
 

Mais procurados (20)

Fichatrabalho5 bg11
Fichatrabalho5 bg11Fichatrabalho5 bg11
Fichatrabalho5 bg11
 
Apêndice 2 - Vulnerabilidades da zona costeira brasileira às mudanças climáticas
Apêndice 2 - Vulnerabilidades da zona costeira brasileira às mudanças climáticasApêndice 2 - Vulnerabilidades da zona costeira brasileira às mudanças climáticas
Apêndice 2 - Vulnerabilidades da zona costeira brasileira às mudanças climáticas
 
Ambiente sedimentar fluvial e o ribeirão arrudas
Ambiente sedimentar fluvial e o ribeirão arrudasAmbiente sedimentar fluvial e o ribeirão arrudas
Ambiente sedimentar fluvial e o ribeirão arrudas
 
Atuação do Instituto Geológico na Prevenção aos Desastres Naturais
Atuação do Instituto Geológico na Prevenção aos Desastres NaturaisAtuação do Instituto Geológico na Prevenção aos Desastres Naturais
Atuação do Instituto Geológico na Prevenção aos Desastres Naturais
 
Atuação do Instituto Geológico na prevenção de desastres naturais. Maria José...
Atuação do Instituto Geológico na prevenção de desastres naturais. Maria José...Atuação do Instituto Geológico na prevenção de desastres naturais. Maria José...
Atuação do Instituto Geológico na prevenção de desastres naturais. Maria José...
 
Atuação do Instituto Geológico na Prevenção aos Desastres Naturais
Atuação do Instituto Geológico na Prevenção aos Desastres NaturaisAtuação do Instituto Geológico na Prevenção aos Desastres Naturais
Atuação do Instituto Geológico na Prevenção aos Desastres Naturais
 
009 processo erosivo e a retirada da vegeta+ç+âo na bacia hidrogr+üfica do a+...
009 processo erosivo e a retirada da vegeta+ç+âo na bacia hidrogr+üfica do a+...009 processo erosivo e a retirada da vegeta+ç+âo na bacia hidrogr+üfica do a+...
009 processo erosivo e a retirada da vegeta+ç+âo na bacia hidrogr+üfica do a+...
 
Riscos geológicos nos desastres naturais: cinco pontos-chave para melhoria da...
Riscos geológicos nos desastres naturais: cinco pontos-chave para melhoria da...Riscos geológicos nos desastres naturais: cinco pontos-chave para melhoria da...
Riscos geológicos nos desastres naturais: cinco pontos-chave para melhoria da...
 
Geografia 2014 tipo_c
Geografia 2014 tipo_cGeografia 2014 tipo_c
Geografia 2014 tipo_c
 
Desastres da Região Serrana (jan/2011)
Desastres da Região Serrana (jan/2011)Desastres da Região Serrana (jan/2011)
Desastres da Região Serrana (jan/2011)
 
Palestra mauá instituto geológico
Palestra mauá instituto geológicoPalestra mauá instituto geológico
Palestra mauá instituto geológico
 
Geografia 2014 tipo_b
Geografia 2014 tipo_bGeografia 2014 tipo_b
Geografia 2014 tipo_b
 
1 11[1]
1 11[1]1 11[1]
1 11[1]
 
Mapeamento de áreas de risco a inundação no Estado de São Paulo
Mapeamento de áreas de risco a inundação no Estado de São PauloMapeamento de áreas de risco a inundação no Estado de São Paulo
Mapeamento de áreas de risco a inundação no Estado de São Paulo
 
GEOGRAFIA - CADERNO DE PROVAS
GEOGRAFIA - CADERNO DE PROVASGEOGRAFIA - CADERNO DE PROVAS
GEOGRAFIA - CADERNO DE PROVAS
 
Geo 4 ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas de vertente
Geo 4   ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas de vertenteGeo 4   ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas de vertente
Geo 4 ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas de vertente
 
Clima
ClimaClima
Clima
 
Pedologia
PedologiaPedologia
Pedologia
 
Cedec mg - mapeamento
  Cedec mg - mapeamento  Cedec mg - mapeamento
Cedec mg - mapeamento
 
10 laudo cidadeviva
10 laudo cidadeviva10 laudo cidadeviva
10 laudo cidadeviva
 

Destaque

Medidas de seguridad
Medidas de seguridadMedidas de seguridad
Medidas de seguridadcobaq 18
 
HUMANIX - Serviços de Relacionamento e Humanização
HUMANIX - Serviços de Relacionamento e HumanizaçãoHUMANIX - Serviços de Relacionamento e Humanização
HUMANIX - Serviços de Relacionamento e HumanizaçãoJessica Gomes
 
bradikardi (fazlası için www.tipfakultesi.org )
bradikardi (fazlası için www.tipfakultesi.org )bradikardi (fazlası için www.tipfakultesi.org )
bradikardi (fazlası için www.tipfakultesi.org )www.tipfakultesi. org
 
DESASTRES NATURAIS E RISCOS EM SÃO LUIZ DO PARAITINGA (SP)
DESASTRES NATURAIS E RISCOS EM SÃO LUIZ DO PARAITINGA (SP)DESASTRES NATURAIS E RISCOS EM SÃO LUIZ DO PARAITINGA (SP)
DESASTRES NATURAIS E RISCOS EM SÃO LUIZ DO PARAITINGA (SP)Maria José Brollo
 
Les espècies invasores a catalunya
Les espècies invasores a catalunyaLes espècies invasores a catalunya
Les espècies invasores a catalunyaatrulls11
 

Destaque (6)

Padworth college
Padworth collegePadworth college
Padworth college
 
Medidas de seguridad
Medidas de seguridadMedidas de seguridad
Medidas de seguridad
 
HUMANIX - Serviços de Relacionamento e Humanização
HUMANIX - Serviços de Relacionamento e HumanizaçãoHUMANIX - Serviços de Relacionamento e Humanização
HUMANIX - Serviços de Relacionamento e Humanização
 
bradikardi (fazlası için www.tipfakultesi.org )
bradikardi (fazlası için www.tipfakultesi.org )bradikardi (fazlası için www.tipfakultesi.org )
bradikardi (fazlası için www.tipfakultesi.org )
 
DESASTRES NATURAIS E RISCOS EM SÃO LUIZ DO PARAITINGA (SP)
DESASTRES NATURAIS E RISCOS EM SÃO LUIZ DO PARAITINGA (SP)DESASTRES NATURAIS E RISCOS EM SÃO LUIZ DO PARAITINGA (SP)
DESASTRES NATURAIS E RISCOS EM SÃO LUIZ DO PARAITINGA (SP)
 
Les espècies invasores a catalunya
Les espècies invasores a catalunyaLes espècies invasores a catalunya
Les espècies invasores a catalunya
 

Semelhante a Santoro et al 13 cbge

Ad1 geomofologia continental
Ad1   geomofologia continentalAd1   geomofologia continental
Ad1 geomofologia continentalPaperPão
 
Influencia da declividade na erosão
Influencia da declividade na erosãoInfluencia da declividade na erosão
Influencia da declividade na erosãoJainer Diogo Matos
 
VULNERABILIDADE NATURAL À CONTAMINAÇÃO DOS AQUÍFEROS DA SUB-BACIA DO RIO SIRI...
VULNERABILIDADE NATURAL À CONTAMINAÇÃO DOS AQUÍFEROS DA SUB-BACIA DO RIO SIRI...VULNERABILIDADE NATURAL À CONTAMINAÇÃO DOS AQUÍFEROS DA SUB-BACIA DO RIO SIRI...
VULNERABILIDADE NATURAL À CONTAMINAÇÃO DOS AQUÍFEROS DA SUB-BACIA DO RIO SIRI...Ezequias Guimaraes
 
riscos naturais
riscos naturaisriscos naturais
riscos naturaiscarlossono
 
Romero Cesar Gomez (Ufop)
Romero Cesar Gomez (Ufop) Romero Cesar Gomez (Ufop)
Romero Cesar Gomez (Ufop) Sectesclip
 
PERIGOS E RISCOS GEOLÓGICOS EM CAMPOS DO JORDÃO (SP) : DIAGNÓSTICO EM 2014
PERIGOS E RISCOS GEOLÓGICOS EM CAMPOS DO JORDÃO (SP) : DIAGNÓSTICO EM 2014PERIGOS E RISCOS GEOLÓGICOS EM CAMPOS DO JORDÃO (SP) : DIAGNÓSTICO EM 2014
PERIGOS E RISCOS GEOLÓGICOS EM CAMPOS DO JORDÃO (SP) : DIAGNÓSTICO EM 2014Maria José Brollo
 
Parecer técnico sobre estabilização de talude
Parecer técnico sobre estabilização de taludeParecer técnico sobre estabilização de talude
Parecer técnico sobre estabilização de taludeMarcelo Forest
 
Edson Farias Mello, Dept. de Geologia , UFRJ – SGM-MME, The Mining of Sand in...
Edson Farias Mello, Dept. de Geologia , UFRJ – SGM-MME, The Mining of Sand in...Edson Farias Mello, Dept. de Geologia , UFRJ – SGM-MME, The Mining of Sand in...
Edson Farias Mello, Dept. de Geologia , UFRJ – SGM-MME, The Mining of Sand in...Esther Petrilli-Massey
 
009 os processos de erosão e progradação no município de ilha comprida sp.
009 os processos de erosão e progradação no município de ilha comprida  sp.009 os processos de erosão e progradação no município de ilha comprida  sp.
009 os processos de erosão e progradação no município de ilha comprida sp.Fernanda Luccas
 
Geologia
GeologiaGeologia
GeologiaHLM
 
AS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO IMPACTO SOCIOAMBIENTAL NO RIO CAUAMÉ – PRAIA DA ...
AS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO IMPACTO SOCIOAMBIENTAL NO RIO CAUAMÉ – PRAIA DA ...AS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO IMPACTO SOCIOAMBIENTAL NO RIO CAUAMÉ – PRAIA DA ...
AS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO IMPACTO SOCIOAMBIENTAL NO RIO CAUAMÉ – PRAIA DA ...Heidelanna Bacelar
 
Indicadores e quantificação da degradação ambiental em áreas mineradas, Ubatu...
Indicadores e quantificação da degradação ambiental em áreas mineradas, Ubatu...Indicadores e quantificação da degradação ambiental em áreas mineradas, Ubatu...
Indicadores e quantificação da degradação ambiental em áreas mineradas, Ubatu...Maria José Brollo
 
Reunião Mapeamento de Riscos
Reunião Mapeamento de RiscosReunião Mapeamento de Riscos
Reunião Mapeamento de RiscosAsscomDF
 
Recuperacao areas degradadas
Recuperacao areas degradadas Recuperacao areas degradadas
Recuperacao areas degradadas Alexandre Panerai
 
Artigo revista daiane
Artigo revista daianeArtigo revista daiane
Artigo revista daianeDayane Lopes
 
DESASTRES NATURAIS E RISCOS EM SÃO LUIZ DO PARAITINGA
DESASTRES NATURAIS E RISCOS EM SÃO LUIZ DO PARAITINGADESASTRES NATURAIS E RISCOS EM SÃO LUIZ DO PARAITINGA
DESASTRES NATURAIS E RISCOS EM SÃO LUIZ DO PARAITINGAMaria José Brollo
 
PERIGOS E RISCOS GEOLÓGICOS EM CAMPOS DO JORDÃO (SP) : DIAGNÓSTICO EM 2014 - ...
PERIGOS E RISCOS GEOLÓGICOS EM CAMPOS DO JORDÃO (SP) : DIAGNÓSTICO EM 2014 - ...PERIGOS E RISCOS GEOLÓGICOS EM CAMPOS DO JORDÃO (SP) : DIAGNÓSTICO EM 2014 - ...
PERIGOS E RISCOS GEOLÓGICOS EM CAMPOS DO JORDÃO (SP) : DIAGNÓSTICO EM 2014 - ...Maria José Brollo
 

Semelhante a Santoro et al 13 cbge (20)

Ad1 geomofologia continental
Ad1   geomofologia continentalAd1   geomofologia continental
Ad1 geomofologia continental
 
Influencia da declividade na erosão
Influencia da declividade na erosãoInfluencia da declividade na erosão
Influencia da declividade na erosão
 
PCFernandes
PCFernandesPCFernandes
PCFernandes
 
VULNERABILIDADE NATURAL À CONTAMINAÇÃO DOS AQUÍFEROS DA SUB-BACIA DO RIO SIRI...
VULNERABILIDADE NATURAL À CONTAMINAÇÃO DOS AQUÍFEROS DA SUB-BACIA DO RIO SIRI...VULNERABILIDADE NATURAL À CONTAMINAÇÃO DOS AQUÍFEROS DA SUB-BACIA DO RIO SIRI...
VULNERABILIDADE NATURAL À CONTAMINAÇÃO DOS AQUÍFEROS DA SUB-BACIA DO RIO SIRI...
 
riscos naturais
riscos naturaisriscos naturais
riscos naturais
 
Romero Cesar Gomez (Ufop)
Romero Cesar Gomez (Ufop) Romero Cesar Gomez (Ufop)
Romero Cesar Gomez (Ufop)
 
PERIGOS E RISCOS GEOLÓGICOS EM CAMPOS DO JORDÃO (SP) : DIAGNÓSTICO EM 2014
PERIGOS E RISCOS GEOLÓGICOS EM CAMPOS DO JORDÃO (SP) : DIAGNÓSTICO EM 2014PERIGOS E RISCOS GEOLÓGICOS EM CAMPOS DO JORDÃO (SP) : DIAGNÓSTICO EM 2014
PERIGOS E RISCOS GEOLÓGICOS EM CAMPOS DO JORDÃO (SP) : DIAGNÓSTICO EM 2014
 
Parecer técnico sobre estabilização de talude
Parecer técnico sobre estabilização de taludeParecer técnico sobre estabilização de talude
Parecer técnico sobre estabilização de talude
 
Edson Farias Mello, Dept. de Geologia , UFRJ – SGM-MME, The Mining of Sand in...
Edson Farias Mello, Dept. de Geologia , UFRJ – SGM-MME, The Mining of Sand in...Edson Farias Mello, Dept. de Geologia , UFRJ – SGM-MME, The Mining of Sand in...
Edson Farias Mello, Dept. de Geologia , UFRJ – SGM-MME, The Mining of Sand in...
 
009 os processos de erosão e progradação no município de ilha comprida sp.
009 os processos de erosão e progradação no município de ilha comprida  sp.009 os processos de erosão e progradação no município de ilha comprida  sp.
009 os processos de erosão e progradação no município de ilha comprida sp.
 
Geologia
GeologiaGeologia
Geologia
 
AS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO IMPACTO SOCIOAMBIENTAL NO RIO CAUAMÉ – PRAIA DA ...
AS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO IMPACTO SOCIOAMBIENTAL NO RIO CAUAMÉ – PRAIA DA ...AS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO IMPACTO SOCIOAMBIENTAL NO RIO CAUAMÉ – PRAIA DA ...
AS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO IMPACTO SOCIOAMBIENTAL NO RIO CAUAMÉ – PRAIA DA ...
 
Indicadores e quantificação da degradação ambiental em áreas mineradas, Ubatu...
Indicadores e quantificação da degradação ambiental em áreas mineradas, Ubatu...Indicadores e quantificação da degradação ambiental em áreas mineradas, Ubatu...
Indicadores e quantificação da degradação ambiental em áreas mineradas, Ubatu...
 
Reunião Mapeamento de Riscos
Reunião Mapeamento de RiscosReunião Mapeamento de Riscos
Reunião Mapeamento de Riscos
 
Erosão Praias de SP
Erosão Praias de SPErosão Praias de SP
Erosão Praias de SP
 
Recuperacao areas degradadas
Recuperacao areas degradadas Recuperacao areas degradadas
Recuperacao areas degradadas
 
Aula 2 Parte1.pdf
Aula 2 Parte1.pdfAula 2 Parte1.pdf
Aula 2 Parte1.pdf
 
Artigo revista daiane
Artigo revista daianeArtigo revista daiane
Artigo revista daiane
 
DESASTRES NATURAIS E RISCOS EM SÃO LUIZ DO PARAITINGA
DESASTRES NATURAIS E RISCOS EM SÃO LUIZ DO PARAITINGADESASTRES NATURAIS E RISCOS EM SÃO LUIZ DO PARAITINGA
DESASTRES NATURAIS E RISCOS EM SÃO LUIZ DO PARAITINGA
 
PERIGOS E RISCOS GEOLÓGICOS EM CAMPOS DO JORDÃO (SP) : DIAGNÓSTICO EM 2014 - ...
PERIGOS E RISCOS GEOLÓGICOS EM CAMPOS DO JORDÃO (SP) : DIAGNÓSTICO EM 2014 - ...PERIGOS E RISCOS GEOLÓGICOS EM CAMPOS DO JORDÃO (SP) : DIAGNÓSTICO EM 2014 - ...
PERIGOS E RISCOS GEOLÓGICOS EM CAMPOS DO JORDÃO (SP) : DIAGNÓSTICO EM 2014 - ...
 

Mais de Maria José Brollo

GESTÃO DE RISCOS DE DESASTRES DEVIDO A FENÔMENOS GEODINÂMICOS NO ESTADO DE SÃ...
GESTÃO DE RISCOS DE DESASTRES DEVIDO A FENÔMENOS GEODINÂMICOS NO ESTADO DE SÃ...GESTÃO DE RISCOS DE DESASTRES DEVIDO A FENÔMENOS GEODINÂMICOS NO ESTADO DE SÃ...
GESTÃO DE RISCOS DE DESASTRES DEVIDO A FENÔMENOS GEODINÂMICOS NO ESTADO DE SÃ...Maria José Brollo
 
Campos do Jordão (SP): mapeamento de perigos e riscos de escorregamentos e in...
Campos do Jordão (SP): mapeamento de perigos e riscos de escorregamentos e in...Campos do Jordão (SP): mapeamento de perigos e riscos de escorregamentos e in...
Campos do Jordão (SP): mapeamento de perigos e riscos de escorregamentos e in...Maria José Brollo
 
Campos do Jordão (SP): Notícias veiculadas na mídia impressa como apoio à ges...
Campos do Jordão (SP): Notícias veiculadas na mídia impressa como apoio à ges...Campos do Jordão (SP): Notícias veiculadas na mídia impressa como apoio à ges...
Campos do Jordão (SP): Notícias veiculadas na mídia impressa como apoio à ges...Maria José Brollo
 
Sistema Gerenciador de Informações sobre Riscos Geológicos no Estado de São P...
Sistema Gerenciador de Informações sobre Riscos Geológicos no Estado de São P...Sistema Gerenciador de Informações sobre Riscos Geológicos no Estado de São P...
Sistema Gerenciador de Informações sobre Riscos Geológicos no Estado de São P...Maria José Brollo
 
Itaoca (SP) : histórico de acidentes e desastres relacionados a perigos geoló...
Itaoca (SP) : histórico de acidentes e desastres relacionados a perigos geoló...Itaoca (SP) : histórico de acidentes e desastres relacionados a perigos geoló...
Itaoca (SP) : histórico de acidentes e desastres relacionados a perigos geoló...Maria José Brollo
 
ITAOCA (SP) : HISTÓRICO DE ACIDENTES E DESASTRES RELACIONADOS A PERIGOS GEOLÓ...
ITAOCA (SP) : HISTÓRICO DE ACIDENTES E DESASTRES RELACIONADOS A PERIGOS GEOLÓ...ITAOCA (SP) : HISTÓRICO DE ACIDENTES E DESASTRES RELACIONADOS A PERIGOS GEOLÓ...
ITAOCA (SP) : HISTÓRICO DE ACIDENTES E DESASTRES RELACIONADOS A PERIGOS GEOLÓ...Maria José Brollo
 
SISTEMA GERENCIADOR DE INFORMAÇÕES SOBRE RISCOS GEOLÓGICOS NO ESTADO DE SÃO P...
SISTEMA GERENCIADOR DE INFORMAÇÕES SOBRE RISCOS GEOLÓGICOS NO ESTADO DE SÃO P...SISTEMA GERENCIADOR DE INFORMAÇÕES SOBRE RISCOS GEOLÓGICOS NO ESTADO DE SÃO P...
SISTEMA GERENCIADOR DE INFORMAÇÕES SOBRE RISCOS GEOLÓGICOS NO ESTADO DE SÃO P...Maria José Brollo
 
A REDUÇÃO DOS RISCOS DE DESASTRES COMEÇA NA ESCOLA: ESTUDO DE CASO EM CAMPOS ...
A REDUÇÃO DOS RISCOS DE DESASTRES COMEÇA NA ESCOLA: ESTUDO DE CASO EM CAMPOS ...A REDUÇÃO DOS RISCOS DE DESASTRES COMEÇA NA ESCOLA: ESTUDO DE CASO EM CAMPOS ...
A REDUÇÃO DOS RISCOS DE DESASTRES COMEÇA NA ESCOLA: ESTUDO DE CASO EM CAMPOS ...Maria José Brollo
 
Solo - Desastres naturais e riscos geológicos no estado de São Paulo – cenári...
Solo - Desastres naturais e riscos geológicos no estado de São Paulo – cenári...Solo - Desastres naturais e riscos geológicos no estado de São Paulo – cenári...
Solo - Desastres naturais e riscos geológicos no estado de São Paulo – cenári...Maria José Brollo
 
Avaliação e mapeamento de risco a escorregamentos no município de Guaratingue...
Avaliação e mapeamento de risco a escorregamentos no município de Guaratingue...Avaliação e mapeamento de risco a escorregamentos no município de Guaratingue...
Avaliação e mapeamento de risco a escorregamentos no município de Guaratingue...Maria José Brollo
 
PROGRAMA ESTADUAL DE PREVENÇÃO DE DESASTRES NATURAIS E DE REDUÇÃO DE RISCOS G...
PROGRAMA ESTADUAL DE PREVENÇÃO DE DESASTRES NATURAIS E DE REDUÇÃO DE RISCOS G...PROGRAMA ESTADUAL DE PREVENÇÃO DE DESASTRES NATURAIS E DE REDUÇÃO DE RISCOS G...
PROGRAMA ESTADUAL DE PREVENÇÃO DE DESASTRES NATURAIS E DE REDUÇÃO DE RISCOS G...Maria José Brollo
 
Desastres naturais e riscos geológicos no Estado de São Paulo: Cenário de ref...
Desastres naturais e riscos geológicos no Estado de São Paulo: Cenário de ref...Desastres naturais e riscos geológicos no Estado de São Paulo: Cenário de ref...
Desastres naturais e riscos geológicos no Estado de São Paulo: Cenário de ref...Maria José Brollo
 
Indicadores de desastres naturais no Estado de São Paulo.
Indicadores de desastres naturais no Estado de São Paulo. Indicadores de desastres naturais no Estado de São Paulo.
Indicadores de desastres naturais no Estado de São Paulo. Maria José Brollo
 
Avaliação e mapeamento de áreas de risco do Estado de São Paulo - Programa Es...
Avaliação e mapeamento de áreas de risco do Estado de São Paulo - Programa Es...Avaliação e mapeamento de áreas de risco do Estado de São Paulo - Programa Es...
Avaliação e mapeamento de áreas de risco do Estado de São Paulo - Programa Es...Maria José Brollo
 
Metodologia automatizada para seleção de áreas para disposição de resíduos só...
Metodologia automatizada para seleção de áreas para disposição de resíduos só...Metodologia automatizada para seleção de áreas para disposição de resíduos só...
Metodologia automatizada para seleção de áreas para disposição de resíduos só...Maria José Brollo
 
Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geol...
Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geol...Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geol...
Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geol...Maria José Brollo
 
Instituto Geológico (1999). Seleção de áreas para tratamento e disposição fin...
Instituto Geológico (1999). Seleção de áreas para tratamento e disposição fin...Instituto Geológico (1999). Seleção de áreas para tratamento e disposição fin...
Instituto Geológico (1999). Seleção de áreas para tratamento e disposição fin...Maria José Brollo
 
Avaliação da suscetibilidade de terrenos a perigos de instabilidade e poluiçã...
Avaliação da suscetibilidade de terrenos a perigos de instabilidade e poluiçã...Avaliação da suscetibilidade de terrenos a perigos de instabilidade e poluiçã...
Avaliação da suscetibilidade de terrenos a perigos de instabilidade e poluiçã...Maria José Brollo
 
Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Gestão de Riscos Geoló...
Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Gestão de Riscos Geoló...Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Gestão de Riscos Geoló...
Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Gestão de Riscos Geoló...Maria José Brollo
 
Prevenção de Desastres Naturais no Estado de São Paulo. Atuação do Instituto ...
Prevenção de Desastres Naturais no Estado de São Paulo. Atuação do Instituto ...Prevenção de Desastres Naturais no Estado de São Paulo. Atuação do Instituto ...
Prevenção de Desastres Naturais no Estado de São Paulo. Atuação do Instituto ...Maria José Brollo
 

Mais de Maria José Brollo (20)

GESTÃO DE RISCOS DE DESASTRES DEVIDO A FENÔMENOS GEODINÂMICOS NO ESTADO DE SÃ...
GESTÃO DE RISCOS DE DESASTRES DEVIDO A FENÔMENOS GEODINÂMICOS NO ESTADO DE SÃ...GESTÃO DE RISCOS DE DESASTRES DEVIDO A FENÔMENOS GEODINÂMICOS NO ESTADO DE SÃ...
GESTÃO DE RISCOS DE DESASTRES DEVIDO A FENÔMENOS GEODINÂMICOS NO ESTADO DE SÃ...
 
Campos do Jordão (SP): mapeamento de perigos e riscos de escorregamentos e in...
Campos do Jordão (SP): mapeamento de perigos e riscos de escorregamentos e in...Campos do Jordão (SP): mapeamento de perigos e riscos de escorregamentos e in...
Campos do Jordão (SP): mapeamento de perigos e riscos de escorregamentos e in...
 
Campos do Jordão (SP): Notícias veiculadas na mídia impressa como apoio à ges...
Campos do Jordão (SP): Notícias veiculadas na mídia impressa como apoio à ges...Campos do Jordão (SP): Notícias veiculadas na mídia impressa como apoio à ges...
Campos do Jordão (SP): Notícias veiculadas na mídia impressa como apoio à ges...
 
Sistema Gerenciador de Informações sobre Riscos Geológicos no Estado de São P...
Sistema Gerenciador de Informações sobre Riscos Geológicos no Estado de São P...Sistema Gerenciador de Informações sobre Riscos Geológicos no Estado de São P...
Sistema Gerenciador de Informações sobre Riscos Geológicos no Estado de São P...
 
Itaoca (SP) : histórico de acidentes e desastres relacionados a perigos geoló...
Itaoca (SP) : histórico de acidentes e desastres relacionados a perigos geoló...Itaoca (SP) : histórico de acidentes e desastres relacionados a perigos geoló...
Itaoca (SP) : histórico de acidentes e desastres relacionados a perigos geoló...
 
ITAOCA (SP) : HISTÓRICO DE ACIDENTES E DESASTRES RELACIONADOS A PERIGOS GEOLÓ...
ITAOCA (SP) : HISTÓRICO DE ACIDENTES E DESASTRES RELACIONADOS A PERIGOS GEOLÓ...ITAOCA (SP) : HISTÓRICO DE ACIDENTES E DESASTRES RELACIONADOS A PERIGOS GEOLÓ...
ITAOCA (SP) : HISTÓRICO DE ACIDENTES E DESASTRES RELACIONADOS A PERIGOS GEOLÓ...
 
SISTEMA GERENCIADOR DE INFORMAÇÕES SOBRE RISCOS GEOLÓGICOS NO ESTADO DE SÃO P...
SISTEMA GERENCIADOR DE INFORMAÇÕES SOBRE RISCOS GEOLÓGICOS NO ESTADO DE SÃO P...SISTEMA GERENCIADOR DE INFORMAÇÕES SOBRE RISCOS GEOLÓGICOS NO ESTADO DE SÃO P...
SISTEMA GERENCIADOR DE INFORMAÇÕES SOBRE RISCOS GEOLÓGICOS NO ESTADO DE SÃO P...
 
A REDUÇÃO DOS RISCOS DE DESASTRES COMEÇA NA ESCOLA: ESTUDO DE CASO EM CAMPOS ...
A REDUÇÃO DOS RISCOS DE DESASTRES COMEÇA NA ESCOLA: ESTUDO DE CASO EM CAMPOS ...A REDUÇÃO DOS RISCOS DE DESASTRES COMEÇA NA ESCOLA: ESTUDO DE CASO EM CAMPOS ...
A REDUÇÃO DOS RISCOS DE DESASTRES COMEÇA NA ESCOLA: ESTUDO DE CASO EM CAMPOS ...
 
Solo - Desastres naturais e riscos geológicos no estado de São Paulo – cenári...
Solo - Desastres naturais e riscos geológicos no estado de São Paulo – cenári...Solo - Desastres naturais e riscos geológicos no estado de São Paulo – cenári...
Solo - Desastres naturais e riscos geológicos no estado de São Paulo – cenári...
 
Avaliação e mapeamento de risco a escorregamentos no município de Guaratingue...
Avaliação e mapeamento de risco a escorregamentos no município de Guaratingue...Avaliação e mapeamento de risco a escorregamentos no município de Guaratingue...
Avaliação e mapeamento de risco a escorregamentos no município de Guaratingue...
 
PROGRAMA ESTADUAL DE PREVENÇÃO DE DESASTRES NATURAIS E DE REDUÇÃO DE RISCOS G...
PROGRAMA ESTADUAL DE PREVENÇÃO DE DESASTRES NATURAIS E DE REDUÇÃO DE RISCOS G...PROGRAMA ESTADUAL DE PREVENÇÃO DE DESASTRES NATURAIS E DE REDUÇÃO DE RISCOS G...
PROGRAMA ESTADUAL DE PREVENÇÃO DE DESASTRES NATURAIS E DE REDUÇÃO DE RISCOS G...
 
Desastres naturais e riscos geológicos no Estado de São Paulo: Cenário de ref...
Desastres naturais e riscos geológicos no Estado de São Paulo: Cenário de ref...Desastres naturais e riscos geológicos no Estado de São Paulo: Cenário de ref...
Desastres naturais e riscos geológicos no Estado de São Paulo: Cenário de ref...
 
Indicadores de desastres naturais no Estado de São Paulo.
Indicadores de desastres naturais no Estado de São Paulo. Indicadores de desastres naturais no Estado de São Paulo.
Indicadores de desastres naturais no Estado de São Paulo.
 
Avaliação e mapeamento de áreas de risco do Estado de São Paulo - Programa Es...
Avaliação e mapeamento de áreas de risco do Estado de São Paulo - Programa Es...Avaliação e mapeamento de áreas de risco do Estado de São Paulo - Programa Es...
Avaliação e mapeamento de áreas de risco do Estado de São Paulo - Programa Es...
 
Metodologia automatizada para seleção de áreas para disposição de resíduos só...
Metodologia automatizada para seleção de áreas para disposição de resíduos só...Metodologia automatizada para seleção de áreas para disposição de resíduos só...
Metodologia automatizada para seleção de áreas para disposição de resíduos só...
 
Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geol...
Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geol...Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geol...
Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geol...
 
Instituto Geológico (1999). Seleção de áreas para tratamento e disposição fin...
Instituto Geológico (1999). Seleção de áreas para tratamento e disposição fin...Instituto Geológico (1999). Seleção de áreas para tratamento e disposição fin...
Instituto Geológico (1999). Seleção de áreas para tratamento e disposição fin...
 
Avaliação da suscetibilidade de terrenos a perigos de instabilidade e poluiçã...
Avaliação da suscetibilidade de terrenos a perigos de instabilidade e poluiçã...Avaliação da suscetibilidade de terrenos a perigos de instabilidade e poluiçã...
Avaliação da suscetibilidade de terrenos a perigos de instabilidade e poluiçã...
 
Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Gestão de Riscos Geoló...
Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Gestão de Riscos Geoló...Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Gestão de Riscos Geoló...
Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Gestão de Riscos Geoló...
 
Prevenção de Desastres Naturais no Estado de São Paulo. Atuação do Instituto ...
Prevenção de Desastres Naturais no Estado de São Paulo. Atuação do Instituto ...Prevenção de Desastres Naturais no Estado de São Paulo. Atuação do Instituto ...
Prevenção de Desastres Naturais no Estado de São Paulo. Atuação do Instituto ...
 

Último

Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometriajucelio7
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfJonathasAureliano1
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.pptErnandesLinhares1
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 

Último (20)

Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometria
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 

Santoro et al 13 cbge

  • 1. A OCORRÊNCIA DE PROCESSOS EROSIVOS EM MUNICÍPIOS DO VALE DO PARAÍBA (SP): CARACTERÍSTICAS, CONDICIONANTES, DINÂMICA DE EVOLUÇÃO E RISCOS ASSOCIADOS Jair SANTORO1; Rodolfo Moreda MENDES1; Ana Lígia Ribeiro GUERRA2 RESUMO Os processos erosivos causados pela ação das águas das chuvas ocorrem na maior parte da superfície da Terra, principalmente no período que corresponde à primavera e verão,no Estado de São Paulo, onde as chuvas atingem índices pluviométricos elevados. Contudo, à medida que os solos ficam desprotegidos da cobertura vegetal, o processo de erosão tende a se acelerar. A partir deste quadro de desequilíbrio, grande quantidade de solo é perdida pela aceleração da evolução dos processos erosivos. Diante desse cenário, o presente trabalho objetiva apresentar os resultados de mapeamento de detalhe dos processos erosivos continentais observados em quatro municípios do Vale do Paraíba: Aparecida, Pindamonhangaba, Tremembé e Roseira. Os resultados obtidos demonstram que os principais processos erosivos que ocorrem com maior frequência nesses municípios são erosão laminar e sulcos. ABSTRACT The erosive process caused by the action of the rainfall occurs in most of the Earth's surface, mainly in the period that corresponds to the spring and summer, in the State of São Paulo, where the rain achieves high rainfall. However, as the soils are unprotected by vegetation, the erosion process tends to accelerate. From this point of imbalance of large quantities of soil is lost by the accelerated evolution of erosion processes. Given this scenario, this paper aims to present the results of mapping detail of the continental erosive process observed in four municipalities of the Vale do Paraíba: Aparecida, Pindamonhangaba, Tremembé and Roseira. The results showed that the main erosive processes that occur more frequently in those towns are laminar and furrowerosion. PALAVRAS-CHAVE Erosão – Condicionantes – Risco Geológico _______________________ 1 2 Pesquisadores Científicos e Estagiária do Instituto Geológico – Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Avenida Miguel Stéfano, 3.900, Água Funda, São Paulo-SP. Tel 11 5073-5511. Email: jairsantor@yahoo.com.br, rodolfo.mendes@igeologico.sp.gov.br 13º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental1
  • 2. 1. INTRODUÇÃO Os processos erosivos causados pelas águas das chuvas ocorrem na maior parte da superfície da Terra, principalmente nas regiões de clima tropical, onde as chuvas atingem índices pluviométricos elevados. A erosão é agravada pela concentração das chuvas num determinado período do ano que, normalmente, na região sudeste do Brasil, corresponde à primavera e verão. Enquanto a dinâmica do processo erosivo segue uma evolução natural, o sistema ambiental mantém-se em equilíbrio dinâmico. Porém, a partir das intervenções antrópicas, à medida que mais áreas são desmatadas para produção agrícola, o processo de erosão tende a se acelerar. Os solos que ficam desprotegidos da cobertura vegetal são submetidos à ação das chuvas que passam a incidir diretamente sobre a superfície do terreno (Santoro 1991, 2000 e 2009). A partir deste quadro de desequilíbrio, grande quantidade de solo é perdida pela aceleração da evolução dos processos erosivos. A erosão acelerada pelas atividades humanas é conhecida por erosão antrópica (Santoro 2009). Com o objetivo de subsidiar as ações preventivas, emergenciais e mitigadoras para várias regiões do Estado de São Paulo, o Instituto Geológico-SMA, por meio do Termo de Cooperação Técnica com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC) da Casa Militar do Governo do Estado de São Paulo, efetuou, desde 2004, o mapeamento das áreas de risco de 31 municípios do Estado (Brollo 2009). O Termo de Cooperação Técnica IG-CEDEC vigente no período de 2010-2011 envolve estudos em oito municípios do Vale do Paraíba e um município do norte do Estado: Aparecida, Caçapava, Guaratinguetá, Pindamonhangaba, Redenção da Serra, Roseira, Taubaté, Tremembé e São José do Rio Preto. Este estudo inclui a avaliação regional (escala 1:50.000) de perigos, vulnerabilidade, danos e riscos, bem como a identificação e definição de áreas alvo onde serão realizados avaliações e mapeamentos de áreas de risco em escala de detalhe (1:3.000). A partir dos resultados obtidos nesse mapeamento, observou-se as características, condicionantes, dinâmica de evolução e riscos associados aos processos erosivos que ocorrem nos seguintes municípios: Aparecida, Pindamonhangaba, Tremembé e Roseira. 2. OBJETIVO O objetivo do presente trabalho é apresentar os resultados do mapeamento de detalhe dos processos erosivos continentais observados em alguns dos municípios abrangidos pelo Termo de Cooperação Técnica IG-CEDEC, a saber: Aparecida, Pindamonhangaba, Tremembé e Roseira. 3. METODOLOGIA Para o desenvolvimento da metodologia aplicada no presente trabalho foram executadas as seguintes etapas: • Localização e seleção dos pontos erosivos a partir da fotointerpretação de fotografias aéreas digitais ortorretificadas de 2003 da SABESP, fotos aéreas digitalizadas na escala 1:30.000 de 2003-2004 da BASE S.A. e imagens de satélite QuickBird de 2009- 2010; • Trabalhos de campo para reconhecimento e caracterização dos condicionantes geológico-geotécnicos dos processos erosivos observados, bem como setorização das áreas de risco, atribuição do grau de risco e proposição de medidas de gestão de risco; • Cadastro em planilhas eletrônicas das informações das áreas de risco setorizadas no campo, compilação do banco de dados e interpretação dos resultados obtidos nos trabalhos de campo. 13º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental2
  • 3. Para análise e setorização das áreas de risco foi utilizada uma classificação de riscos, segundo critérios propostos por Santoro e Mendes (2009), na qual as áreas identificadas foram analisadas quanto ao risco associado ao desenvolvimento de processoerosivo, segundo quatro graus: risco baixo (R1), risco médio (R2), risco alto (R3) e risco muito alto (R4). Os graus de risco e respectivos condicionantes geológicos e geotécnicos considerados são apresentados na Tabela 01. Tabela 01. Critérios para classificação de áreas de risco a erosão (Santoro e Mendes 2009). Graus de Critérios Básicos e Descrição Risco Os condicionantes geológico-geotécnicos predisponentes e o nível de intervenção no local são de baixa ou nenhuma potencialidade para o R1 desenvolvimento de processos erosivos. Há ausência de sinal/feição/evidência(s) Baixo de instabilidade. Não há indícios de desenvolvimento de processos erosivos de encostas e/ou vertentes e/ou taludes e de margens de drenagens. Mantidas as condições existentes não é esperada a ocorrência de eventos no período compreendido por uma estação chuvosa normal. Os condicionantes geológico-geotécnicos predisponentes e o nível de intervenção no local são de média potencialidade para o desenvolvimento de R2 processos erosivos. Observa-se a presença de algum(s) sinal/feição/evidência(s) de instabilidade de encostas e/ou vertentes e de margens de drenagens, porém, Médio incipiente(s). Processo de instabilização em estágio inicial de desenvolvimento. Mantidas as condições existentes, é reduzida a possibilidade de ocorrência de eventos destrutivos durante episódios de chuvas intensas e prolongadas, no período compreendido por uma estação chuvosa. Os condicionantes geológico-geotécnicos predisponentes e o nível de intervenção no local são de alta potencialidade para o desenvolvimento de processos erosivos. Observa-se a presença de significativo(s) R3 sinal/feição/evidência(s) de instabilidade (erosão laminar, sulcos, ravinas em Alto taludes e/ou vertentes, trincas no solo, etc.). Processo de instabilização em pleno desenvolvimento, ainda sendo possível monitorar a evolução do processo. Mantidas as condições existentes, é perfeitamente possível a ocorrência de eventos destrutivos durante episódios de chuvas intensas e prolongadas, no período compreendido por uma estação chuvosa. Os condicionantes geológico-geotécnicos predisponentes e o nível de intervenção no local são de muito alta potencialidade para o desenvolvimento de processos erosivos. Os sinais/feições/evidências de instabilidade (erosão laminar, sulcos em taludes e/ou vertentes, trincas no solo e/ou em moradias ou em estruturas de contenção, abatimentos do terreno, afloramento do lençol R4 freático, com a presença de boçoroca, proximidade da(s) moradia(s) em relação Muito Alto aos processos e/ou em relação à margem de córregos, etc.), são expressivos e estão presentes em grande número ou magnitude. Os processos de instabilização encontram-se em avançado estágio de desenvolvimento. É a condição mais crítica, sendo impossível monitorar a evolução do processo, dado o seu elevado estágio de desenvolvimento. Mantidas as condições existentes, é muito provável a ocorrência de eventos destrutivos durante episódios de chuvas intensas e prolongadas, no período compreendido por uma estação chuvosa. 13º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental3
  • 4. Para o levantamento/cadastro dos dados das áreas mapeadas com processos erosivos, utilizaram-se fichas de campo nas quais as principais informações obtidas nas áreas de risco foram: Identificação e localização da área de risco; Características do meio físico; Características do processo erosivo; Condições de drenagem e saneamento; Características do uso e ocupação do solo; Dinâmica-fenomenologia do processo erosivo; Análise de risco; Previsão da dinâmica de evolução do processo; Medidas de intervenção estruturais e não estruturais (recomendações); Registro fotográfico da área de risco. Para a análise e caracterização das áreas onde foram identificados os processos erosivos, mas que não apresentaram elementos em risco (edificações, estradas, equipamentos urbanos, etc.) durante os levantamentos de campo, adotou-se uma classificação final da área com a terminologia “sem risco” ou “Sr”. 4. ASPECTOS REGIONAIS DAS ÁREAS 4.1. LOCALIZAÇÃO Os municípios mapeados situam-se no Vale do Paraíba, que estálocalizado no extremo leste do Estado de São Paulo,entre as coordenadas geográficas de 22° 24° de latitude Sul e e coordenadas geográficas de 44° e 46° de longitude Oeste, sendo formado por duas grandes unidades geológicas que são o embasamento cristalino e a bacia sedimentar de Taubaté,e dividido por três unidades de relevos predominantes que são a Serra do Mar, Serra da Mantiqueira e Vale do Paraíba do Sul, conforme apresentado na Figura 1. 4.2. GEOLOGIA A região do Vale do Paraíba está inserida no compartimento geotectônico denominado de Região de Dobramentos Sudeste, por Heilbron et al. (2004). Trata-se de uma grande unidade geológica com depressão alongada e deprimida, que integra as Bacias de São Paulo, Taubaté, Resende e Volta Redonda. A unidade geológica mais moderna compreende a Bacia de Taubaté, a qual foi desenvolvida durante as deformações no Cretáceo Superior e Terciário Inferior (KS/TI).Nos municípios mapeados, a Bacia Sedimentar de Taubaté (Formação Tremembé e Caçapava) é a mais representativa, seguida pelos Complexos Embu e Pindamonhangaba, conforme apresentado na Figura 2. O Complexo Embu é composto por filitos e xistos que transicionam gradativamente para gnaisses e migmatitos, sem ocorrência marcante de variações litológicas ou no padrão dedeformação. Segundo Sadowski (1974), essas rochas são as unidades mais antigas deformadas do embasamento, nestas rochas verifica-se uma feldspatização associada à migmatização deste material. 13º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental4
  • 5. Municípios mapeados: (15) Tremembé (19) Pindamonhangaba (23) Roseira (24) Aparecida Figura 1 – Mapa de localização dos municípios do Vale do Paraíba mapeados (Fonte: Agora Vale 2011). Figura 2 – Mapa geológico simplificado do Vale do Paraíba do Sul (Fonte: modificado de Guimarães 2006). 13º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental5
  • 6. Existem duas feições marcantes no Complexo Embu: a presença de faixas de xisto nas áreas de sinclinais encontrada nos locais de grandes falhamentos como a Falha de Taxaquara, Cubatão, Jundiuvira e Buquira com direções predominantemente NE e a ocorrência de calcários e dolomitos principalmente na região de Taubaté. A Bacia Sedimentar de Taubaté compreende uma estrutura alongada, com orientação SW-NE, subparalela às principais feições estruturais do embasamento da região, a qual foi preenchida por depósitos do Cretáceo Superior/Terciário Inferior, compreendendo as seguintes unidades geológicas: Formação Tremembé e Formação Caçapava (Guimarães 2006). A Formação Tremembé ocupa mais de um terço do volume da bacia, sendo encontrados siltitos e argilitos, com intercalações de folhelhos pirobetuminosos e sub-betuminosos e com intercalações de arenitos nas proximidades das bordas da bacia. A espessura deste depósito pode atingir 270 metros. A coloração dos sedimentos, predominantemente verde, é devida à presença de montmorilonita variando sua tonalidade com o teor de umidade. No entanto, esta fica mais escura, tendendo a preto, quanto maior a contribuição de matéria orgânica(Guimarães 2006). A Formação Caçapava corresponde ao pacote sedimentar superior da Bacia de Taubaté, sendo constituída por camadas alternadas e lenticulares de argilas, areias e conglomerados, com grãos de quartzo. Esta formação chega a tingir 200 metros de espessura, os quais transgridem a Formação Tremembé em alguns pontos depositando-se diretamente sobre o embasamento cristalino(Guimarães 2006). 4.3. PEDOLOGIA De acordo com as informações contidas no Mapa Pedológico do Estado de São Paulo,elaborado pelo IAC, na escala 1:500.000 (Oliveira et al.,1999; Embrapa, 1999), cinco classes de solos são observadas no Vale do Paraíba: Gleissolos, Latossolos,Argissolos, Cambissolos e Espodossolos, conforme apresentado na Figura 3. Figura 3 – Mapa pedológico simplificado do Vale do Paraíba do Sul (Fonte: Guimarães, 2006). 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES Os estudos foram realizados em 25 áreas-alvo definidas previamente, por trabalhos de fotointerpretação e análise de imagens (fotografias aéreas digitais ortorretificadas de 2003 da SABESP, fotos aéreas digitalizadas na escala 1:30.000 de 2003-2004 da BASE S.A. e imagens de satélite QuickBird de 2009-2010), onde foram identificadas situações de risco associadas a 13º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental6
  • 7. processos erosivos, com graus diferenciados quanto à intensidade dos processos já instalados ou quanto à probabilidade de ocorrência de novos processos, à tipologia dos processos e à severidade das feições observadas. Nove áreas com a presença de processos erosivos foram caracterizadas como “sem risco”. Dos 25 setores em risco associados aos processos erosivos, 7 apresentam grau de risco baixo, 4 com grau de risco médio, 5 com grau de risco alto, nenhum setor com grau de risco muito alto e 9 setores sem risco. Na Figura 4, observa-se que 28% das áreas de risco a erosão analisadas foram classificadas com grau de risco baixo (R1), 16% com grau de risco médio (R2), 20% com grau de risco alto (R3), 0% com grau de risco muito alto (R4) e 36 % das áreas foram classificadas como sem risco (Sr). Figura 4. Quantificação dos graus de risco de erosão nos municípios de Aparecida, Pindamonhangaba, Tremembé e Roseira. Na Figura 5 é apresentada a distribuição das áreas de risco mapeadas (25 setores)por tipo de processo erosivo. Observa-se, na figura, que os processos predominantes são formados por sulcos e erosão laminar (37 e 35%, respectivamente), seguidos por ravina (26%) e boçoroca (2%). Figura 5. Distribuição por processos erosivos mapeados nos quatro municípios. Na Figura 6é apresentada a distribuição do número de áreas de risco com processos erosivos por município. Nota-se,nessa figura, que os municípios de Aparecida e Pindamonhangaba apresentam o maior número de áreas de risco com processo erosivo (20 áreas) entre os municípios mapeados no Vale do Paraíba, seguidos por Roseira (3 áreas) e Tremembé (2 áreas). 13º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental7
  • 8. As Figuras 7 e 8apresentam a distribuição das feições erosivas por município. Na Figura 7 observa-se que as feições erosivas mais expressivas nos municípios de Aparecida e Pindamonhangaba são sulcos (36%) e ravinas (36%), e erosão laminar (46%) e sulcos (40%), respectivamente. Figura 6. Distribuição dos números de áreas com processos erosivos por município. Figura 7. Feições erosivas nos municípios de Aparecida e Pindamonhangaba. Figura 8. Feições erosivas nos municípios de Tremembé e Roseira. 13º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental8
  • 9. Na Figura 8 observa-se que as feições erosivas mais expressivas nos municípios de Tremembé e Roseira são sulcos (33%), ravinas (33%) e erosão laminar (34%), e sulcos (38%) e erosão laminar (37%), respectivamente. As Figuras 9, 10, 11 e 12 apresentam o Quadro-Síntese das áreas de risco identificadas nos municípios de Aparecida, Pindamonhangaba, Roseirae Tremembé, com os respectivos números de setores de risco, graus de risco, numero de moradias ameaçadas e recomendações gerais para a minimização e o controle do risco. Grau de N° de moradias Área Município Localização Setor Posição na Processo probabilidade ameaçadas/ Recomendações encosta/ Adverso de risco elemento em Relevo risco A1 Aparecida Acesso a Av. Itaguassú S1 Meia Erosão R1 Rodovia • Proteção superficial com gramíneas; encosta laminar e • Disciplinamento do escoamento das águas pluviais. sulcos A2 Aparecida Rod. Profª Marieta S1 Topo e base Erosão R1 Rodovia • Proteção superficial com gramíneas; Vilela da Costa Braga da encosta laminar, • Disciplinamento do escoamento das águas pluviais. sulcos e ravinas A3 Aparecida Acesso pela Rua Nair S1 Topo e base Erosão R2 11 • Monitoramento da área de risco Monteiro Pacheco da encosta laminar e • Proteção superficial com gramíneas; sulcos • Disciplinamento do escoamento das águas pluviais. A4 Aparecida Acesso pela Av S1 Topo e base Erosão R3 4 • Monitoramento da área de risco Itaguassú com a Rod. da encosta laminar, • Proteção superficial com gramíneas; Marieta Vilela da Costa sulcos e • Disciplinamento do escoamento das águas pluviais. Braga ravinas A5 Aparecida Acesso pela Rod. S1 Topo e base Erosão R1 Via de acesso • Proteção superficial com gramíneas; Presidente Dutra, atrás da encosta laminar e local • Disciplinamento do escoamento das águas pluviais. do Posto Tigrão sulcos A6 Aparecida Ruas Salviano de S1 Meia Ravina R3 7 • Monitoramento da área de risco Souza e Aristeu encosta • Proteção superficial com gramíneas; Venerando • Disciplinamento do escoamento das águas pluviais. A7 Aparecida Rua Afonso Chiesa, S1 Meia Ravina R2 2 • Monitoramento da área de risco altura do nº 21 encosta • Proteção superficial com gramíneas; • Disciplinamento do escoamento das águas pluviais. A8 Aparecida Trevo da Rod. S1 Meia Erosão Sr* - • Proteção superficial com gramíneas; Presidente Dutra encosta laminar e • Disciplinamento do escoamento das águas pluviais. sulcos A9 Aparecida Rua Benedito Garcia S1 Topo da Erosão R2 12 • Monitoramento da área de risco dos Reis encosta laminar, • Proteção superficial com gramíneas; sulcos e • Disciplinamento do escoamento das águas pluviais. ravinas A10 Aparecida Rua Benedito Garcia S1 Topo da Ravina R3 3 • Monitoramento da área de risco dos Reis encosta • Proteção superficial com gramíneas; • Disciplinamento do escoamento das águas pluviais. A11 Aparecida Rua Benedito Garcia S1 Topo e base Erosão R3 1 • Monitoramento da área de risco dos Reis da encosta laminar, • Proteção superficial com gramíneas; sulcos e • Disciplinamento do escoamento das águas pluviais. ravinas A12 Aparecida Rua Benedito Garcia S1 Meia Sulcos e R3 3 • Monitoramento da área de risco dos Reis encosta ravinas • Proteção superficial com gramíneas; • Disciplinamento do escoamento das águas pluviais. A13 Aparecida Rua Antonio Bittencourt S1 Topo e meia Erosão R2 1 • Monitoramento da área de risco da Costa, nº 677 da encosta laminar, • Proteção superficial com gramíneas; sulcos e (*)Sem risco • Disciplinamento do escoamento das águas pluviais. ravinas Figura 9. Quadro-Síntese dos resultados do mapeamento de risco para processos erosivos – munícipio de Aparecida Grau de N° de moradias Área Município Localização Setor Posição na Processo adverso probabilidade ameaçadas/ Recomendações encosta/ de risco elemento em Relevo risco A1 Pindamonha Av. Engenheiro S1 Planície Erosão laminar R1 1 • Monitoramento da área de risco ngaba Luiz Dumont • Proteção superficial com gramíneas; Villares • Disciplinamento do escoamento das águas pluviais. A2 Pindamonha Av. Geraldo José S1 Base da Erosão laminar e sulcos Sr* - • Proteção superficial com gramíneas; ngaba Rodrigues encosta • Disciplinamento do escoamento das águas Alckmin pluviais. A3 Pindamonha Próximo a Rod. S1 Topo da Erosão laminar e sulcos R1 Rodovia • Proteção superficial com gramíneas; ngaba Presidente Dutra encosta • Disciplinamento do escoamento das águas pluviais. A4 Pindamonha Estrada S1 Planície Erosão laminar e sulcos Sr* - • Proteção superficial com gramíneas; ngaba Sebastião Vieira • Disciplinamento do escoamento das águas Machado pluviais. A5 Pindamonha Av. Nossa S1 Planície Erosão laminar, sulcos e Sr* - • Proteção superficial com gramíneas; ngaba Senhora do Bom ravina • Disciplinamento do escoamento das águas Sucesso pluviais. A6 Pindamonha Av. Geraldo José S1 Meia encosta Erosão laminar e sulcos Sr* - • Proteção superficial com gramíneas; ngaba Rodrigues • Disciplinamento do escoamento das águas Alckmin, próximo pluviais. ao trevo com a Av. Dr. Antônio Pinheiro Jr. A7 Pindamonha Rua Afonso S1 Planície Erosão laminar, sulcos e Sr* - • Proteção superficial com gramíneas; ngaba Chiesa, altura do ravina • Disciplinamento do escoamento das águas nº 21 (*)Sem risco pluviais. Figura 10. Quadro-Síntese dos resultados do mapeamento de risco para processos erosivos – munícipio de Pindamonhangaba. 13º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental9
  • 10. Grau de N° de Área Município Localização Setor Posição na Processo probabilidade moradias Recomendações encosta/ adverso de risco ameaçadas/ Relevo elemento em risco A1 Roseira Próximo à Caixa S1 Meia Erosão laminar, Sr* 1 • Proteção superficial com d’água da SABESP encosta sulcos e ravina gramíneas; • Disciplinamento do escoamento das águas pluviais. • Obras de terraplanagem (retaludamento, reconformação de bermas, aterros compactados) A2 Roseira Estrada do S1 Topo da Erosão laminar, Sr* - • Proteção superficial com Imperador/ Rua encosta sulcos e ravina gramíneas; José Alves Moreira • Disciplinamento do escoamento das águas pluviais. A3 Roseira Estrada do S1 Topo e Erosão laminar Sr* - • Proteção superficial com Imperador/Rua meia e sulcos gramíneas; Moacir Salles encosta (*)Sem risco • Disciplinamento do escoamento das águas pluviais. Figura11. Quadro-Síntese dos resultados do mapeamento de risco para processos erosivos – munícipio de Roseira. Grau de N° de Área Município Localização Setor Posição na Processo probabilidade moradias Recomendações encosta/ adverso de risco ameaçadas/ Relevo elemento em risco A1 Tremembé Rua 6 S1 Topo da encosta Erosão R1 5 • Monitoramento da área de risco laminar e • Proteção superficial com gramíneas; sulcos • Disciplinamento do escoamento das águas pluviais. • Obras de microdrenagem urbana (canaletas, bocas de lobo, caixas de dissipação, galerias, tronco). A2 Tremembé Rodovia S1 Base da encosta Erosão R1 Rodovia • Proteção superficial com gramíneas; Floriano laminar e • Disciplinamento do escoamento das Rodrigues sulcos águas pluviais. Pinheiro Figura 12. Quadro-Síntese dos resultados do mapeamento de risco para processos erosivos – munícipio de Tremembé. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS A distribuição dos processos erosivos mapeados nos quatro municípios do Vale do Paraíba, objeto desse trabalho, com a predominância observada de erosão laminar e sulcos, tem consequências diretas associadas ao registro do assoreamento presente em corpos d’água da região, uma vez que estes processos são fornecedores de grande quantidade de material. Outro aspecto importante observado é a grande quantidade de áreas com o registro de processos erosivos em locais compostos por solo exposto em taludes de corte e aterro, em áreas de empréstimo ativas ou não. Dessa forma, os estudos das características do meio físico, devem ser considerados para orientar, controlar ou limitar a ocupação de áreas urbanas, principalmente nas questões relacionadas ao planejamento territorial. Assim, é essencial a aplicação de normas ambientais e de uso e ocupação do solo nas ações de planejamento urbano e regional, para evitar que os processos, como a erosão do solo, e outros, gerem desastres geoambientais. Nesse sentido, o mapeamento de risco das áreas sujeitas à erosão é um importante instrumento para a gestão pública municipal. Em função dos resultados apresentados, nota-se a necessidade de que as questões relacionadas ao estabelecimento de áreas para expansão urbana sejam fundamentadas em estudos prévios dos processos e riscos associados. 13º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental10
  • 11. 7. REFERÊNCIAS AGORA VALE. Conheça o Vale do Paraíba. Disponível em http://www.agoravale.com.br/mapas/mapa_vale. Acesso em 25/05/2011. 2011 BROLLO, M.J. O Instituto Geológico na Prevenção de Desastres Naturais. In: Brollo, M.J. (Org). São Paulo: Instituto Geológico, ISBN 978-85-87235-08-4, 100p: il. col.,2009. EMBRAPA. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Brasília: Centro Nacional de Pesquisa de Solos, Embrapa Produção de Informações; Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 412p + il.,1999. GUIMARÃES, P.L. Zoneamento geoambiental como subsídio à análise dos indicadores ambientais nas áreas de dutos: caracterização geoquímica e mineralógica das frações finas das coberturas de alteração intempéricas. Monografia. Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 64p, 2006. HEILBRON, M.; PEDROSA-SOARES, A.C.; CAMPOS NETO, M.; SILVA, L.C.; TROUW, R.A.J.; JANASI, V.C. Brasiliano belts in SE Brazil. Journalof Virtual Explorer, Volume 17, 2004. OLIVEIRA, J.B.; CAMARGO, M.N.; ROSSI, M. & CALDERANO FILHO, B. Mapa pedológico do Estado de São Paulo: legenda expandida. Campinas, Instituto Agronômico/EMBRAPASolos. Campinas. 64p. Inclui mapas, 1999. SADOWSKI, G.R. A Tectônica da Serra de Cubatão, SP. Tese de Doutoramento. Instituto de Geociências,Universidade de São Paulo, São Paulo, 1974. SANTORO, J. Análise da ocorrência de processos erosivos no município de Campinas (SP), a partir da interação entre a suscetibilidade natural à erosão hídrica e o uso e ocupação do solo. (Tese de Doutorado).Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 141p,2000. SANTORO, J. Erosão Continental. In: Tominaga, L.K.; Santoro, J.; Amaral, R. (Orgs). Desastres Naturais: Conhecer para Prevenir. São Paulo: Instituto Geológico, ISBN 978-85-87235-09-1, 160p: il. color,2009. SANTORO, J. Fenômenos erosivos acelerados na região de São Pedro – SP. Estudo da fenomenologia com ênfase geotécnica. (Dissertação de Mestrado). Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 140 p, 1991. SANTORO, J.; MENDES, R.M. Proposta metodológica para elaboração de cartas de riscos associados a colapsos e erosões de solos. Relatório Técnico IG-SMA. 5p, 2009 13º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental11