Paletrante Paulo Cesar Fernandes da Silva - IG/SMA

Análise e monitoramento de risco da
infraestrutura rodoviária da ligação
Planalto - Baixada Santista: estratégias do
projeto de Transporte Sustentável de São
Paulo
Paulo Cesar Fernandes da Silva
INSTITUTO GEOLÓGICO
Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo
VII SERRD – 18/11/2015

Aspectos Gerais
• Contrato de Financiamento entre o Governo do Estado de
SP e Banco Mundial. Assinado em 24 Set 2013.
• Investimento Total = US$ 429 milhões. Sendo US$ 300
milhões de operação de crédito Banco Mundial e US$ 129
milhões de contrapartida do Governo de São Paulo
• Deste valor, US$ 42,9 milhões (10%) aplicados em
ações de fortalecimento institucional: SLT – Logística e
Transportes [incl. DER], SMA - Meio Ambiente (incl. Cetesb), SPDR -
Planejamento e Desenvolvimento Regional
• Prazo: 5 anos
Programa Transporte, Logística e Meio AmbientePrograma Transporte, Logística e Meio Ambiente

COMPONENTES DO PROJETO
Componente 1: Aumento da eficiência e da segurança dos
transportes e da logística
Componente 2: Fortalecimento da capacidade para o
planejamento ambiental e do uso da terra e para a gestão
territorial Componente 3: Aumento
da resiliência do Estado a
desastres naturais
Valor: US$16 mi - US$11.2 mi
Empréstimo BIRD + US$4.8 mi
Contrapartida Estado

Componentes do Programa
Transporte e Logística
1. Reabilitação e melhoria da rede rodoviária
2. Fortalecimento institucional
Gestão Ambiental
1. Planejamento e Gestão Territorial
Integrada
2. Melhoria da Fiscalização e
Monitoramento Ambiental
3. Melhoria do sistema de
Licenciamento Ambiental
Aumento da resiliência
do Estado aos riscos
climáticos com foco no
setor de transportes
1. Gestão de riscos de desastres
no setor de transportes
2. Política e capacidade de gestão
de riscos de desastres [PDN]
PEMC
PDN
PDLT

Sub-componentes
3.1 Integração do gerenciamento de risco de desastres no setor
de transporte
Gestão dos riscos de desastres na execução do planejamento e das obras de
transportes por meio da execução de estudos e pequenas obras e da aquisição de bens
3.2 Aumento da política de gerenciamento de risco de desastres
e capacidade institucional
Apoiar a implementação do Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e
de Redução de Riscos Geológicos (PDN)
COMPONENTE 3
Gestão de Riscos de Desastres - GRD

3.1 - Integração do gerenciamento de risco de
desastres no setor de transporte: áreas de abrangência
RMSP e Litoral

Região Metropolitana de São Paulo – 38 municípios (exclui Capital)
3.2. Apoio à implementação do Programa Estadual de
Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de
Riscos Geológicos (PDN) : áreas de abrangência

Ações
Avaliação e
Mapeamento
de Risco
Sistema de
Monitoramento
e Alerta
Gestão da
informação e
tomada de
decisão
Sub-compo-
nente
GRD no setor
de transportes
Apoio ao
Programa de
Prevenção de
Desastres
(PDN)
Região
Baixada
Santista
UBA’s Litoral
Norte
Região
Metropolitana
de São Paulo
(excl. Capital)
Instrumento
PDLT – Plano
Diretor de
Logística e
Transportes
Planos
Operacionais e
Contingência
Planos GRD
Metropolitano
e municípios
da RMSP
Componente 3 - Gestão de Riscos a Desastres (GRD)

Abordagem Metodológica - Sub-compenentes 3.1 e 3.2
1) Avaliação e Mapeamento de Risco
- Escalas Regional e Local
2) Implementação de Sistemas de Monitoramento e Alerta
- Monitoramento simultâneo e sistemático de variáveis climáticas e
geotécnicas: 25 trechos da infraestrutura linear + 15 núcleos urbanos
3) Gestão de Informações e Tomada de Decisão
- Padronização de protocolos e procedimentos para aquisição e
transmissão (em tempo real) de dados ambientais e de risco geológico
- Modelagem e implementação de Sistema de Gerenciamento de
Informações de Riscos Geológicos (SGI-Riscos)
- Implementação de Sala de Situação
- Programas de Capacitação e Treinamento
- Estabelecimento de Indicadores de Desempenho das Ações e Políticas
Públicas voltadas à gestão de riscos

3.1 Integração do gerenciamento de risco de desastres no setor
de transporte [OBJETIVOS]
COMPONENTE 3
Gestão de Riscos de Desastres - GRD
(I) (a) Inclusão da gestão de
riscos a desastres naturais no
PDLT – Plano Diretor de
Logística e Transportes do
Estado
(b) Desenvolvimento de
planos operacionais e de
contingência incluindo a
gestão de riscos a desastres
naturais para determinadas
UBA’s - DER
(b) Subsidiar tecnicamente a
revisão das especificações
técnicas para o desenho e a
operação de estradas a fim de
aumentar a resiliência da
estrutura viária exposta aos
riscos de desastres

Ligação Planalto -
Baixada Santista
Beneficiário: PDLT
3.1 - Integração do gerenciamento de risco de desastres
no setor de transporte: áreas de abrangência (I-a)

3 UBA’s: Baixada Santista, transição Planalto, Litoral Norte.
Beneficiário: DER - Planos operacionais e de contingência
3.1 - Integração do gerenciamento de risco de desastres
no setor de transporte: áreas de abrangência (I-b)

Contexto
Sub-Componente 3.1 - Gestão de Riscos no Setor de Transportes
Ligação Baixada Santista - Planalto Paulistano (RMSP) >> Porto de
Santos e Serra do Mar >> prioridade no PDLT 2010-2030
- Atual grau de saturação e alternativas para ampliação do sistema
rodoviário Anchieta-Imigrantes
- Necessidade de aumento da capacidade de captação de carga do sistema
ferroviário e implantação de Ferroanel
- Necessidade de aumento da capacidade de captação de carga do sistema
dutoviário
- Melhoria e ampliação das operações portuárias, passando da atual
concepção de grande área de armazenamento para plataforma de
embarque, considerando localização das atividades retroportuárias e relação
com demanda de containers

• Desenvolvimento de cenários de mudanças climáticas e modelos
probabilísticos de risco, incluindo quantificação da variável Perigo,
da Vulnerabilidade (da infraestrutura linear) e quantificação
econômica de Danos Potenciais para o setor de transportes como
consequência de eventos climáticos extremos
• Monitoramento de trechos da infraestrutura linear já instalada,
considerados como críticos, e melhoria das especificações técnicas
para elaboração de projetos e manutenção da malha rodoviária e
ferroviária
• Inclusão dos elementos da gestão de riscos no Setor de Logística e
Transportes , em particular no PDLT (parâmetros técnicos e
diretrizes para elaboração e execução de novos projetos) e planos
operacionais e de contingência para as UBA’s do Litoral
Diretrizes Gerais
Sub-Componente 3.1 - Gestão de Riscos no Setor de Transportes

3.1 - Gestão de Riscos no Setor de Transportes
Avaliação e Mapeamento de Risco: Áreas de abrangência
(Planalto – Baixada Santista)
Área de abrangência dos serviços - escala
1:25.000. Convenções: linha preta - limite da área de
estudo; linha branca - limites municipais; Municípios-
1-Salesópolis, 2-Biritiba Mirim, 3-Mogi das Cruzes, 4-
Suzano, 5-Itaquaquecetuba, 6-Poá, 7-Ferraz de
Vasconcelos, 8-Mauá, 9-Ribeirão Pires, 10-Rio
Grande da Serra, 11-Santo André, 12-São Bernardo
do Campo, 13-Cubatão, 14-Santos (parcial) e 15-
São Vicente (parcial).
Área total: 3.223 km2.
Área de abrangência dos serviços - escala
1:10.000. Convenções: 1- Corredor de 2km na SP-
160 (Rodovia dos Imigrantes), 2 - Corredor de 2km
na SP-150 (Rodovia Anchieta), 3 - Corredor de 2km
na SP-55 (Rodovia Padre Manoel da Nóbrega -
Cônego Eugênio Rangoni), 4 - Corredor de 5km no
trajeto rodoferroviário planejado, 5 - Áreas
edificadas.
Área total do Setor Rodoviário: 387 km2

1. Cadastro de eventos >> Banco de dados georreferenciado de eventos
geodinâmicos ocorridos na RMSP, Baixada Santista e nos municípios de
Caraguatatuba, São Sebastião e Ubatuba no período entre 1993 a 2013 (21
anos).Total: 50 municípios.
2. Avaliação regional >> Análise e interpretação de imagens > Unidades
Territoriais Básicas (UTB). Escalas: 1:25.000/10.000 Total: 50 municípios.
3. Avaliação local >> Seleção – a partir de Cadastro de Eventos e
Avaliação Regional - de trechos críticos ao longo dos corredores da
infraestrutura linear (Sub-Componente 3.1, escala 1:1000) e de áreas-
alvo para mapeamento de risco de detalhe (Sub-Componente 3.2, escala
1:3.000) > setorização de risco com base em trabalhos de campo e
modelagem quantitativa de processos de inundação e estabilidade de
taludes
Avaliação e Mapeamento de Risco

Etapas
Avaliação
de risco

CARTOGRAFIA DE RISCO - Inundação

Avaliação e Mapeamento de Risco - Etapas
Avaliação e Mapeamento de Risco - Escala
Regional e Local - aplicado ao Plano Diretor de
Logística e Transportes (PDLT) – Trecho Baixada
Santista e Planalto
Período: 2016-2017
Valor: US$ 725 mil
Avaliação e Mapeamento de Risco - Escala
Regional e Local - aplicado aos planos
gerenciais e operacionais da malha de
transportes no trecho que abrange as UBA's São
Vicente, Caraguatatuba e Mogi das Cruzes
Período: 2017
Valor: US$ 315 mil
Avaliação e Mapeamento de Risco - Escala Regional e Local -
aplicado ao PDN - Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) -
ETAPA I: Trecho Leste (11 Municípios: Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz
de Vasconcelos, Guararema, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das
Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel, Suzano)
Período: 2016-2017
Valor: US$ 1,125 milhões
3.2 – Implementação PDN3.1 – Setor de Transportes
ETAPA II: Trecho Sudoeste (8 municípios: Cotia, Embu das Artes,
Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra,
Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista). Trecho Oeste (7
Municípios: Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do
Bom Jesus, Santana de Parnaíba) e Trecho Norte (5 Municípios:
Caieiras, Cajamar, Francisco Morato, Franco da Rocha, Mairiporã).
Total: 20 municípios
Período: 2017-2018.
Valor: US$ 2,125 milhões
ETAPA III: Trecho Sudeste (7 Municípios: Diadema, Mauá, Santo
André, São Caetano do Sul, São Bernardo, Ribeirão Pires, Rio Grande
da Serra)
Período: 2018.
Valor: US$ 750 mil

Avaliação e Mapeamento de Risco - Etapas
Caracterização de perfil de solos em pontos
selecionados da malha rodoviária respectiva ao
PDLT (Trecho Região Metropolitana da Baixada
Santista e Litoral Sul) . 15 ensaios geotécnicos
Período: 2017-2018
Valor: US$ 360 mil
3.2 – Implementação PDN3.1 – Setor de Transportes
selecionados da malha rodoviária (Trecho que
abrange as UBA's São Vicente, Caraguatatuba e Mogi
das Cruzes) . 10 ensaios geotécnicos
Período: 2018
Valor: US$ 240 mil
selecionados de encostas na Região
Metropolitana de São Paulo (RMSP). 15 ensaios
geotécnicos
Período: 2017/2018
Valor: US$ 360 mil

2) Implementação de Sistemas de Monitoramento e Alerta
- Instalação de sensores geotécnicos e climatológicos (teor de umidade
do solo, sucção matricial e precipitação) + sistemas de
aquisição/transmissão automática de dados (Dataloggers)
- Análises de estabilidade de taludes/encostas em 40 locais
selecionados. Simulações de diferentes cenários climatológicos (intensidade
e acumulado de chuvas) e demais parâmetros geotécnicos
- Caracterização de perfis de solo a partir de trabalhos de campo
(mapeamento de risco escala local) e ensaios geotécnicos + modelagem
quantitativa de estabilidade de taludes
- Sub-Comp 3.1 - 25 locais: 15 PDLT + 10 UBA’s
- Sub-Comp 3.2 - 15 locais: RMSP

2) Monitoramento de Taludes e Encostas (40 trechos)

3) Gestão da Informação e Integração com Instrumentos de
Gestão e Tomada de Decisão
- Protocolos de aquisição de dados e transmissão em tempo real >> Uso
dinâmico SIG, posicionamento GPS e transmissão de dados em tempo real de
atividades em curso
- Modelagem conceitual e física e implementação de Sistema de
Gerenciamento de Informações de Riscos Geológicos (SGI-Riscos:
base de dados de mapeamentos de risco + atendimentos, ambiente Web,
protótipo já desenvolvido pelo IG). Interface com outros sistemas: Defesa
Civil/CMil, DAEE, Geoportal/SPDR, Datageo/CPLA-SMA , SLT e concessionárias
- Modelagem física e operacionalização de sistema automatizado e
customizado de monitoramento e alerta do PDN e Setor de
Transportes >> interface com SGI-Riscos >> Sala de Situação –
Gerenciamento de Emergências
- Capacitação e treinamento dos agentes envolvidos na gestão de riscos a
eventos climáticos no Setor de Transportes
- Indicadores de desempenho da gestão de risco

3) Gestão da Informação e Integração com Instrumentos de
Gestão e Tomada de Decisão
- Sistema de monitoramento e alerta PDN e Transportes
• Análises de índices pluviométricos obtidos em tempo real (chuvas
horárias, diárias e acumulados de 72h)
• Análises de fluxos acoplados a estabilidade de taludes em trechos críticos
de rodovias considerando parâmetros geotécnicos e climáticos extremos
para a deflagração de escorregamentos em solos não saturados
• Análises dos registros de ocorrências e relatórios de situação produzidos
pela Defesa Civil (Estadual e Municipal)
• Análises de dados fluviométricos e de vazão de rios com interferência
sobre infraestrutura linear (rodovias, ferrovias, duto-vias) em cooperação
com a rede hidrométrica do DAEE

Indicadores
● Unidades Básicas de Atendimento (UBA’s) do DER e/ou
trechos rodoviários com avaliações de GRD incorporados aos
planos operacionais e com planos de contingência
● Aumento do número de municípios e trechos rodoviários com
avaliações e mapas regionais de suscetibilidade e risco
● Aumento do número de municípios e trechos rodoviários com
monitoramento automático por instrumentação geotécnica

OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
Paulo Cesar Fernandes da Silva
Instituto Geológico - SMA/SP
Núcleo de Geologia de Engenharia e Ambiental
paulo.fernandes@igeologico.sp.gov.br

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