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Proposta de análise do poema “A quem direi quem és e o que queres” 
A. de Abreu 
Análise formal (aspectos a observar e a referir): 
 número de estrofes do poema 
 número de sílabas métricas de cada verso (ver se existe 
regularidade, isto é, se todos têm o mesmo número de versos ou 
quis os que predominam) 
 efeitos de rima produzidos na repetição de sons nos versos/ fazer 
o esquema rimático (ex.: A, B, A, B, C, D, C… - rima cruzada e 
interpolada) 
 ritmo produzido pelas, repetições, aliterações e assonâncias, 
sonoridades, que resultam num ritmo mais lento ou mais 
acelerado) 
Quanto à forma, este poema é composto por 1 estrofe única, que se designa 
estrofe irregular porque tem mais de 10 versos, com predomínio do decassílabo 
(versos com 10 sílabas), embora existam versos de 9 e um verso mais curto, com 7 
sílabas apenas (“que nós nos damos e vê”). 
O esquema rimático é o seguinte: A,B,A,B,A,B,A,B, (rimas cruzadas) C,D,E,C, 
(rima interpolada),F,F (rima emparelhada), podendo dizer-se que existe uma 
certa regularidade rimática, que contribui, juntamente com as repetições dos sons 
consonânticos nasais (“m”, “ n”) e “s” e “q”, para dar ao poema um ritmo mais 
lento. 
A quem direi quem és e o que queres 
Senão ao sol à chuva, ai, senão 
À queimadura ao verme aos malmequeres 
A quem direi, enfim, vê se não 
é verdade que tudo o que disseres 
volta à ponta do fio do balão 
que buscava em vão amanheceres 
entre as névoas, o frio do tufão
que soprava violento mas seguro 
assim tu o pensavas, gentilezas 
que nós nos damos e vê 
como o passado trai o que é futuro 
e o que pensavas só felicidade 
ainda busca direitos de cidade. 
A Quem Direi. In: Antero de Abreu. Poesia Intermitente, Luanda, UEA, 1989. 
Análise temática (tema, conteúdo ou mensagem do poema) varia com a 
sensibilidade de cada leitor e a formas como sente o poema. 
O poema tem características narrativas porque há duas personagens, num 
espaço e num tempo que parece ser o passado. O sujeito poético, ou “Eu” lírico, 
dirige-se a um “Tu”, como se lhe dedicasse este poema. A forma verbal “Vê”, no 
verso 4, é uma forma de falar com “Tu”. Não existe diálogo, porque o “Tu” não 
responde. Porém, o sujeito poético enumera os elementos da Natureza a quem pode 
confidenciar uma espécie de segredo. Diz que apenas pode revelar quem é o “Tu” e 
o que quer, aos elementos naturais (enumeração de substantivos comuns: “sol”, 
“chuva”, “queimadura”, “verme”, “malmequeres”). 
Parece haver a recordação de um tempo passado, talvez da infância, pois há 
referência ao “fio do balão” que procurava, no ar, outros horizontes longínquos. 
O sujeito usa um tom de tristeza, como um lamento de alguém que se desiludiu, 
porque, no presente, o que o “tu” pensava que seria para sempre felicidade é agora 
dúvida, procura e incerteza. 
No momento presente, ficou somente a recordação desse tempo feliz e a desilusão 
quanto ao futuro incerto da cidade. 
Sugiro que tente fazer a sua interpretação de cada verso do poema.

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Análise poema a quem direi

  • 1. Proposta de análise do poema “A quem direi quem és e o que queres” A. de Abreu Análise formal (aspectos a observar e a referir):  número de estrofes do poema  número de sílabas métricas de cada verso (ver se existe regularidade, isto é, se todos têm o mesmo número de versos ou quis os que predominam)  efeitos de rima produzidos na repetição de sons nos versos/ fazer o esquema rimático (ex.: A, B, A, B, C, D, C… - rima cruzada e interpolada)  ritmo produzido pelas, repetições, aliterações e assonâncias, sonoridades, que resultam num ritmo mais lento ou mais acelerado) Quanto à forma, este poema é composto por 1 estrofe única, que se designa estrofe irregular porque tem mais de 10 versos, com predomínio do decassílabo (versos com 10 sílabas), embora existam versos de 9 e um verso mais curto, com 7 sílabas apenas (“que nós nos damos e vê”). O esquema rimático é o seguinte: A,B,A,B,A,B,A,B, (rimas cruzadas) C,D,E,C, (rima interpolada),F,F (rima emparelhada), podendo dizer-se que existe uma certa regularidade rimática, que contribui, juntamente com as repetições dos sons consonânticos nasais (“m”, “ n”) e “s” e “q”, para dar ao poema um ritmo mais lento. A quem direi quem és e o que queres Senão ao sol à chuva, ai, senão À queimadura ao verme aos malmequeres A quem direi, enfim, vê se não é verdade que tudo o que disseres volta à ponta do fio do balão que buscava em vão amanheceres entre as névoas, o frio do tufão
  • 2. que soprava violento mas seguro assim tu o pensavas, gentilezas que nós nos damos e vê como o passado trai o que é futuro e o que pensavas só felicidade ainda busca direitos de cidade. A Quem Direi. In: Antero de Abreu. Poesia Intermitente, Luanda, UEA, 1989. Análise temática (tema, conteúdo ou mensagem do poema) varia com a sensibilidade de cada leitor e a formas como sente o poema. O poema tem características narrativas porque há duas personagens, num espaço e num tempo que parece ser o passado. O sujeito poético, ou “Eu” lírico, dirige-se a um “Tu”, como se lhe dedicasse este poema. A forma verbal “Vê”, no verso 4, é uma forma de falar com “Tu”. Não existe diálogo, porque o “Tu” não responde. Porém, o sujeito poético enumera os elementos da Natureza a quem pode confidenciar uma espécie de segredo. Diz que apenas pode revelar quem é o “Tu” e o que quer, aos elementos naturais (enumeração de substantivos comuns: “sol”, “chuva”, “queimadura”, “verme”, “malmequeres”). Parece haver a recordação de um tempo passado, talvez da infância, pois há referência ao “fio do balão” que procurava, no ar, outros horizontes longínquos. O sujeito usa um tom de tristeza, como um lamento de alguém que se desiludiu, porque, no presente, o que o “tu” pensava que seria para sempre felicidade é agora dúvida, procura e incerteza. No momento presente, ficou somente a recordação desse tempo feliz e a desilusão quanto ao futuro incerto da cidade. Sugiro que tente fazer a sua interpretação de cada verso do poema.