Aborda um pouco sobre PRINCIPAIS NUTRIENTES EXIGIDOS, sintomas de deficiência, calagem, recomendação de adubação, adubação de plantio, adubação de cobertura e benefícios.
A aplicação de fungicidas para controle de doenças fúngicas é um dos pontos primordiais para o sucesso de uma lavoura de soja. Por isso, a necessidade de conhecer sobre estes produtos é cada vez maior. Entender o seu mecanismo de ação no fungo, a translocação na planta e as diversas classificações dadas à estes produtos são elementos fundamentais para reconhecer o melhor produto para cada tipo de adversidade, assim como o conhecimento do melhor momento para se realizar a aplicação obtendo o máximo de aproveitamento.
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAGeagra UFG
Conhecer a morfologia e a fisiologia de qualquer planta é extremamente importante e essencial na tomada de decisão com consequente elevação da produtividade dentro de uma área produtiva. A soja (Glycine máx.) tem uma grande diversidade morfológica e genética devido ao grande número de cultivares existentes, oriundo dos esforços científicos que buscam melhorar a capacidade produtiva e a resistência da soja de pragas e doenças. Oriunda de diversos programas de melhoramento, a soja hoje é uma das culturas mais plantadas e estudadas no Brasil.
Aborda um pouco sobre PRINCIPAIS NUTRIENTES EXIGIDOS, sintomas de deficiência, calagem, recomendação de adubação, adubação de plantio, adubação de cobertura e benefícios.
A aplicação de fungicidas para controle de doenças fúngicas é um dos pontos primordiais para o sucesso de uma lavoura de soja. Por isso, a necessidade de conhecer sobre estes produtos é cada vez maior. Entender o seu mecanismo de ação no fungo, a translocação na planta e as diversas classificações dadas à estes produtos são elementos fundamentais para reconhecer o melhor produto para cada tipo de adversidade, assim como o conhecimento do melhor momento para se realizar a aplicação obtendo o máximo de aproveitamento.
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAGeagra UFG
Conhecer a morfologia e a fisiologia de qualquer planta é extremamente importante e essencial na tomada de decisão com consequente elevação da produtividade dentro de uma área produtiva. A soja (Glycine máx.) tem uma grande diversidade morfológica e genética devido ao grande número de cultivares existentes, oriundo dos esforços científicos que buscam melhorar a capacidade produtiva e a resistência da soja de pragas e doenças. Oriunda de diversos programas de melhoramento, a soja hoje é uma das culturas mais plantadas e estudadas no Brasil.
Para que a cultura expresse todo o seu potencial genético produtivo, são necessárias técnicas de manejos adequadas, para que se tenha um sistema de produção capaz de proporcionar altos rendimentos em diferentes condições e níveis tecnológicos sustentáveis. Para um bom desenvolvimento da lavoura,são necessários cuidados com o manejo e tratos culturais, comuns a qualquer cultura.
Desta forma os tratos culturais devem ser feitos na hora certa. A concorrência das ervas daninhas é muito prejudicial, principalmente durante os 30 primeiros dias após a emergência das plantas. As ervas daninhas são eliminadas através de um ou dois cultivos, mas o equipamento utilizado nessa operação não deve se aprofundar muito, para não prejudicar o sistema radicular do sorgo e diminuir o seu rendimento.
Se houver condições favoráveis , o controle das ervas daninhas na cultura do sorgo pode ser feito com herbicidas, com bons resultados.Os produtos à base de Atrazina podem ser aplicados em pré emergência, desde que a planta já tenha desenvolvido três folhas.
As pragas merecem um cuidado especial do produtor. É preciso acompanhar e identificar as pragas e saber quando elas causam danos econômicos. As pragas subterrâneas, como: larva- -arame, bicho-bolo, pão-de-galinha e corós, causam prejuízos na fase inicial e devem ser controladas por meio do tratamento de sementes. As demais pragas,como : lagarta do cartucho,mosca do sorgo, broca da cana-de-açucar devem ser controladas nos estágios iniciais da praga pelo controle químico.
O sorgo pode adquirir doenças provocadas por bactérias, fungos ou vírus. O controle deve ser feito de forma preventiva, com escolha de variedades, boa adubação e nutrição das plantas.
Manejo de mancha branca, cercosporiose, bipolares e diplodia no milho.Geagra UFG
As doenças fungicas são um grande desafio na cultura do milho. Sem o controle prévio e monitoramento da lavoura, as perdas na produtividade podem chegar até 70%. Tais patogenos estão presentes muitas vezes em restos culturais e causam danos quando a cultura já está estabelecida.
Como forma de controle, o manejo vai de TS, à híbridos resistentes e aplicação de fungicida específicos.
A membro Larissa Gonçalves, ministrou a apresentação sobre INSETICIDAS, um tema que no meio agronômico sempre é mencionado, na proteção de nossas culturas contra o ataque de pragas. A apresentação abordou temas como formulações, mecanismo de ação, modo de ação, os principais grupos químicos, seletividade dos inseticidas, estudo de caso, e recomendação de produtos comerciais. Acompanhe a apresentação pelo slide utilizado, logo abaixo.
manejo das principais doenças do tomate industrialGETA - UFG
O tomate industrial compreende, majoritariamente, as cultivares de crescimento determinado, ou seja, que possuem crescimento limitado e desenvolvem-se rasteiramente no solo. Essa cultura é acometida por diversas doenças, que podem ser causadas por fungos, bactérias, vírus e nematoides. A junção de um patógeno agressivo, um hospedeiro suscetível e um ambiente favorável levam a ocorrência dessas patologias e pode afetar severamente a produção, causando grandes danos econômicos. Portanto, é essencial o manejo correto destas doenças em campo, desde a adoção de medidas preventivas, à identificação e controle.
Apresentação de trabalho da disciplina de Sementes I do Instituto Federal Minas Gerais - Campus Bambuí sobre a importância da produção de propágulos de batata.
FUNGICIDAS (Trazóis, Estrobirulina e Carboxamidas)Geagra UFG
Os fungicidas são importantes aliados no controle (tanto erradicante quanto preventivo) de doenças que atacam os cultivos agrícolas. Desta forma, saber suas características, classificações e seu funcionamento nos auxilia a usá-los de uma melhor forma. Nesta apresentação, os grupos químicos de fungicidas abordados com mais detalhes foram os Triazóis, Estrobilurinas e Carboxamidas ressaltando suas características gerais, modos e mecanismos de ação, alvos na cultura da soja e alguns produtos comerciais. Além disso, a apresentação traz informações sobre mercado de fungicidas e o manejo de dois produtores de Goiás.
O manejo integrado de pragas é uma prática que envolve um conjunto de medidas e princípios. O processo envolve o uso simultâneo ou sequencial de diversas práticas, de forma que a soma dos efeitos atinja os níveis desejados de controle. Se tratando do arroz de terras altas e baixas temos que suas principais pragas são: Lagarta Elasmo, Gorgulho-aquático, Spodoptera frugiperda e Lagarta-da-panícula. Existem inúmeras outras pragas infestantes à esta cultura e por isso é essencial o uso de boas práticas e técnicas para seu controle.
Para que a cultura expresse todo o seu potencial genético produtivo, são necessárias técnicas de manejos adequadas, para que se tenha um sistema de produção capaz de proporcionar altos rendimentos em diferentes condições e níveis tecnológicos sustentáveis. Para um bom desenvolvimento da lavoura,são necessários cuidados com o manejo e tratos culturais, comuns a qualquer cultura.
Desta forma os tratos culturais devem ser feitos na hora certa. A concorrência das ervas daninhas é muito prejudicial, principalmente durante os 30 primeiros dias após a emergência das plantas. As ervas daninhas são eliminadas através de um ou dois cultivos, mas o equipamento utilizado nessa operação não deve se aprofundar muito, para não prejudicar o sistema radicular do sorgo e diminuir o seu rendimento.
Se houver condições favoráveis , o controle das ervas daninhas na cultura do sorgo pode ser feito com herbicidas, com bons resultados.Os produtos à base de Atrazina podem ser aplicados em pré emergência, desde que a planta já tenha desenvolvido três folhas.
As pragas merecem um cuidado especial do produtor. É preciso acompanhar e identificar as pragas e saber quando elas causam danos econômicos. As pragas subterrâneas, como: larva- -arame, bicho-bolo, pão-de-galinha e corós, causam prejuízos na fase inicial e devem ser controladas por meio do tratamento de sementes. As demais pragas,como : lagarta do cartucho,mosca do sorgo, broca da cana-de-açucar devem ser controladas nos estágios iniciais da praga pelo controle químico.
O sorgo pode adquirir doenças provocadas por bactérias, fungos ou vírus. O controle deve ser feito de forma preventiva, com escolha de variedades, boa adubação e nutrição das plantas.
Manejo de mancha branca, cercosporiose, bipolares e diplodia no milho.Geagra UFG
As doenças fungicas são um grande desafio na cultura do milho. Sem o controle prévio e monitoramento da lavoura, as perdas na produtividade podem chegar até 70%. Tais patogenos estão presentes muitas vezes em restos culturais e causam danos quando a cultura já está estabelecida.
Como forma de controle, o manejo vai de TS, à híbridos resistentes e aplicação de fungicida específicos.
A membro Larissa Gonçalves, ministrou a apresentação sobre INSETICIDAS, um tema que no meio agronômico sempre é mencionado, na proteção de nossas culturas contra o ataque de pragas. A apresentação abordou temas como formulações, mecanismo de ação, modo de ação, os principais grupos químicos, seletividade dos inseticidas, estudo de caso, e recomendação de produtos comerciais. Acompanhe a apresentação pelo slide utilizado, logo abaixo.
manejo das principais doenças do tomate industrialGETA - UFG
O tomate industrial compreende, majoritariamente, as cultivares de crescimento determinado, ou seja, que possuem crescimento limitado e desenvolvem-se rasteiramente no solo. Essa cultura é acometida por diversas doenças, que podem ser causadas por fungos, bactérias, vírus e nematoides. A junção de um patógeno agressivo, um hospedeiro suscetível e um ambiente favorável levam a ocorrência dessas patologias e pode afetar severamente a produção, causando grandes danos econômicos. Portanto, é essencial o manejo correto destas doenças em campo, desde a adoção de medidas preventivas, à identificação e controle.
Apresentação de trabalho da disciplina de Sementes I do Instituto Federal Minas Gerais - Campus Bambuí sobre a importância da produção de propágulos de batata.
FUNGICIDAS (Trazóis, Estrobirulina e Carboxamidas)Geagra UFG
Os fungicidas são importantes aliados no controle (tanto erradicante quanto preventivo) de doenças que atacam os cultivos agrícolas. Desta forma, saber suas características, classificações e seu funcionamento nos auxilia a usá-los de uma melhor forma. Nesta apresentação, os grupos químicos de fungicidas abordados com mais detalhes foram os Triazóis, Estrobilurinas e Carboxamidas ressaltando suas características gerais, modos e mecanismos de ação, alvos na cultura da soja e alguns produtos comerciais. Além disso, a apresentação traz informações sobre mercado de fungicidas e o manejo de dois produtores de Goiás.
O manejo integrado de pragas é uma prática que envolve um conjunto de medidas e princípios. O processo envolve o uso simultâneo ou sequencial de diversas práticas, de forma que a soma dos efeitos atinja os níveis desejados de controle. Se tratando do arroz de terras altas e baixas temos que suas principais pragas são: Lagarta Elasmo, Gorgulho-aquático, Spodoptera frugiperda e Lagarta-da-panícula. Existem inúmeras outras pragas infestantes à esta cultura e por isso é essencial o uso de boas práticas e técnicas para seu controle.
Pecuária leiteira de precisão: uso de sensores para monitoramento e detecção ...Rural Pecuária
O diagnóstico precoce e direcionado pode eliminar e/ou minimizar os efeitos das doenças, reduzindo as taxas de descarte de animais, favorecendo a recuperação da condição de saúde e gerando decréscimo nas perdas econômicas. Por esse motivo, a identificação precoce e individualizada de animais doentes pelo uso de tecnologias de precisão está se tornando uma realidade cada vez mais frequente no campo. O objetivo dessa série Documentos da Embrapa é descrever as possibilidades de utilização de sensores para o diagnóstico precoce de problemas de saúde em bovinos leiteiros.
50 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN).Rural Pecuária
Este documento técnico busca trazer, de forma didática, respostas simples e em linguagem acessível às principais questões levantadas por produtores, técnicos, pesquisadores e público em geral, em relação à marca-conceito CCN. Foi elaborado por especialistas em sistemas de produção integrados e de produção de bovinos, entre eles os criadores da marca-conceito CCN. Desta forma, apresentamos o que há de mais qualificado e preciso em informações técnicas sobre o CCN. A forma escolhida, 50 perguntas e 50 respostas, tem como intuito trazer objetividade e clareza ao assunto e contribuir para o entendimento e difusão das premissas, elementos e requisitos do processo CCN, do sistema de produção ao produto final.
BRS Capiaçu: cultivar de capim-elefante de alto rendimento para produção de s...Rural Pecuária
Com o objetivo de oferecer alternativa para suplementação volumosa, a Embrapa desenvolveu a cultivar de capim-elefante BRS Capiaçu, com elevado potencial de produção e bom valor nutritivo, visando à utilização na forma de silagem ou picado verde. A silagem da BRS Capiaçu constitui alternativa de fonte de suplementação volumosa barata e de boa qualidade para uso em sistemas de produção de leite e carne bovina e, também, para pequenos ruminantes.
Reaproveitamento de água residuária em sistemas de produção de leite em confi...Rural Pecuária
Os sistemas de produção de leite geram grande quantidade de água residuária nas diversas etapas do processo. O objetivo deste comunicado técnico é apresentar uma maneira eficaz para o produtor utilizar a água residuária em sistemas de produção de leite.
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtorRural Pecuária
A adoção de procedimentos adequados em todas as etapas da produção de leite nas propriedades rurais é conhecida como Boas Práticas na Pecuária de Leite (FAO e IDF, 2013). Essas práticas servem para que o leite e os seus derivados sejam seguros e tenham a qualidade esperada, e também para que a fazenda (...) permaneça viável econômica, social e ambientalmente. A ferramenta Protambo de diagnóstico de BPA na produção leiteira permite que produtores e técnicos tomem decisões baseadas nas práticas adotadas nas fazendas com vistas a atingir os melhores níveis de qualidade e eficiência na produção leiteira.
Catálogo de forrageiras recomendadas pela EmbrapaRural Pecuária
E-BOOK. Este catálogo apresenta informações básicas sobre as forrageiras que fazem parte da Unidade Demonstrativa - Vitrine de Forrageiras Recomendadas pela Embrapa. A Vitrine reúne as principais forrageiras tropicais indicadas para produção de leite e carne, considerando adaptação ambiental e formas de utilização. O catálogo não pretende esgotar as informações sobre cada cultivar, mas apenas servir de guia para demonstração das forrageiras aos produtores e técnicos em visita à Vitrine de Forrageiras.
O milho é uma das culturas estratégicas na alimentação humana desde os primórdios da agricultura. Estima-se que a domesticação desta espécie tenha iniciado há mais de 10.000 anos. Desde sua domesticação até os dias de hoje, com as mais modernas técnicas de biotecnologia, esta gramínea é semeada em escala familiar ou comercial e cultivada em vários ambientes, desde altitudes acima de 3.800 metros até no nível do mar. Graças a esse potencial de adaptabilidade, ao longo dos anos, o milho tornou-se umas das espécies de maior importância mundial. No Brasil, a ampla adaptabilidade e a estabilidade das cultivares disponíveis para cultivo permitiram a plasticidade de cultivo em duas épocas. Graças ao avanço do plantio direto, o milho tornou-se cultura importante em sistemas de rotação com a soja, por exemplo. Em sistemas de integração com a atividade pecuária, a possibilidade de cultivo consorciado com espécies forrageiras tropicais permite o uso intensivo da área agrícola sem degradação do ambiente produtivo. Este documento tem por finalidade demonstrar algumas estratégias para incrementar a produtividade de milho. Embora de conhecimento já difundido há anos, hoje o milho é cultivado em diferentes regiões, com características ambientais bastante distintas. Como forma de elucidar possíveis dúvidas, os autores identificaram 10 importantes dicas para os produtores que desejarem incrementar suas produtividades.
Uso da água no enraizamento de estacas de Amoreira
Amora preta: quem é quem
1. AMORA PRETA: QUEM É QUEM
Fumiko Okamoto
Zootecnista, Dra
., PqC da UPD Marília/Polo Regional Centro Oeste/APTA
fumiko@apta.sp.gov.br
Fernanda de Paiva Badiz Furlaneto
Med. Vet., Dra
., PqC da UPD Marília/Polo Regional Centro Oeste/APTA
fernandafurlaneto@apta.sp.gov.br
Adriana Novais Martins
Eng. Agr., Dra
., PqC da UPD Marília/Polo Regional Centro Oeste/APTA
adrianamartins@apta.sp.gov.br
As amoras pertencem a um grupo de frutas conhecido como “pequenas frutas”. Deste
grupo, destacam-se também as framboesas, mirtilo, morango e pitanga, entre outros.
Os frutos do gênero Morus são agregados resultantes de um conjunto de flor feminina.
Apresenta coloração de intensidade variável, sabor suave e bastante agradável. Possui
elevado valor nutricional e são compostos por fitoquímicos (como as antocianinas), cujos
benefícios para a saúde humana vêm sendo estudados no meio científico.
O grande destaque para o cultivo comercial é o baixo custo de produção, facilidade no
manejo e condução do pomar, além do reduzido uso de agrotóxicos, especialmente, para as
plantas do gênero Morus.
As amoras podem ser provenientes de plantas do gênero Morus, e especialmente se
pertencente a M. nigra, então conhecida como amoreira-preta, ou de plantas do gênero
Rubus, também denominada de amora-preta. Para melhor esclarecimento, o trabalho tem
como objetivo fornecer detalhes técnicos de cada tipo de amora.
2. www.aptaregional.sp.gov.br
ISSN 2316-5146
Pesquisa & Tecnologia, vol. 10, n. 2, Jul-Dez 2013
Gênero Morus, família Moraceae
No Brasil, a importação de algumas amoreiras é atribuída a D. João VI, que iniciou o plantio
junto ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro, no começo do século XIX.
As plantas são perenes, arbustivas, com crescimento ereto e exploradas, principalmente,
para alimentação do bicho-da-seda (Bombyx mori L.). Recentemente, vem ganhando
destaque como planta forrageira para alimentação dos ruminantes. Os ramos e folhas
apresentam como qualidades o elevado teor de proteína bruta, baixo teor de fibra bruta e
alta aceitabilidade no consumo pelos animais, além da facilidade na digestão.
Dentre as espécies de importância econômica para a sericicultura, particularmente em
nosso país, destaca-se a Morus alba L. e, com menor expressão a Morus lhou Koidz e
Morus bombycis Koidz, selecionadas para produção de folhas.
►Morus lhou Koidz: Apresenta ramos marrom-amarelados, com folhas grandes,
arredondadas, com ondulação no limbo. As cultivares desta espécie são utilizadas
principalmente para cruzamentos, visando híbridos de grande produção foliar;
►Morus bombycis Koidz: A principal característica desta espécie é o estilo longo (parte da
flor), ramos de cor marrom avermelhada, folhas grandes, limbo de coloração verde escura.
Algumas cultivares, dessa espécie, também são utilizadas nos cruzamentos para
melhoramento genético.
O melhoramento genético das amoreiras, por meio de hibridação (cruzamentos das
variedades comuns e importadas) realizados pelo Instituto de Zootecnia permitiu a obtenção
de cultivares com elevado potencial para produção de folhas. São as cultivares conhecidas
como IZ, recomendadas para alimentação do bicho-da-seda e no uso como planta
forrageira, amoreiras estas conduzidas através de podas.
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Figura 1. Cultivares IZ 13/6 (A) e IZ 10/1 (B) manejadas para produção de folhas (Fotos: Fumiko Okamoto)
Destaca-se ainda que, além da produção de folhas, estas mesmas amoreiras apresentam
uma produção elevada de frutos, principalmente entre os meses de agosto e setembro, que
podem ser exploradas, gerando mais uma alternativa de renda para as áreas de agricultura
familiar.
A cor do fruto pode ser branca, rosa, vermelha, vermelha intensa, preta ou preta brilhante,
de sabor insípido, adocicado, ácido ou agradável. Quanto ao peso unitário, pode variar de
2,14 a 4,37 gramas.
As espécies de amoreira da família Moraceae e do gênero Morus são classificadas
sobretudo pelo estilo ou estilete, região compreendida entre o estigma e o ovário (estruturas
da flor). A cor do fruto não deve ser considerada como caráter distintivo da amoreira, já dizia
Amilcar Savassi em 1931.
Com vistas à produção de frutos, as espécies cultivadas ou em estado selvagem são
provenientes de 3 grupos:
►Morus alba (amoreira branca): De grande importância por se tratar da espécie mais
cultivada para uso tradicional (alimentação do bicho-da-seda),mas que também se destaca
pela produção das amoras. Os frutos são menores que o da M. nigra, e de coloração
variando de branca, vermelha e preta;
►Morus nigra (amoreira preta): A amora desta espécie é mais saborosa e de maior
tamanho em relação à M. alba, apresenta coloração roxo-escuro e é bastante apreciada
para o consumo. As folhas são duras e ásperas e de baixo valor nutritivo, portanto não
sendo recomendadas para alimentação do bicho-da-seda. Apropriadas para produção de
frutos e, também, como planta ornamental;
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►Morus rubra (amoreira rubra ou vermelha): Pouco conhecida no Brasil. As folhas não são
totalmente impróprias para a alimentação do bicho-da-seda, mas são consideradas de baixa
qualidade. Os frutos apresentam coloração vermelha escura quando maduros com sabor
ácido bem agradável.
Figura 2. Amoreiral com produção de frutos, em diferentes estágios de maturação (A) e frutos totalmente maduro
da cultivar IZ 1/3 (B)(Fotos: Fumiko Okamoto)
Gênero Rubus, família Rosaceae
No Brasil, a cultura da amora preta (Rubus sp.) foi introduzida pela Estação Experimental de
Pelotas (atual Embrapa), no Rio Grande do Sul, na década de 70, e desde então seu cultivo
vem expandindo nos Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais.
Específica para produção de frutas, não havendo um aproveitamento conhecido de folhas, é
uma planta arbustiva de porte ereto, semi-ereto ou rasteiro. A parte subterrânea do caule e a
raiz são perenes. À medida que se desenvolvem, novas hastes emergem e crescem, no
final da colheita dos frutos, os ramos que produziram secam e as novas hastes produzirão
no ano seguinte.
As principais cultivares recomendadas para as diversas regiões brasileiras são: Xavante e
Ebano (sem espinhos), Guarani, Tupi, Comanche, Cherokee, Caingangue e Brazos.
Produz frutos agregados, com cerca de 4 a 7 gramas, de coloração preta e sabor acentuado
para ácido ou doce-ácido. A concentração da produção ocorre entre novembro a fevereiro,
dependendo da variedade e da região onde a cultura está estabelecida.
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Figura 3. Cultura de Rubus sp., conduzida por tutores (A) e estágios de floração, frutos de véspera e totalmente
maduro (B) (Fotos: Arlindo Pinheiro da Silveira).
No geral, considera-se que as amoras do gênero Morus podem ser provenientes das áreas
de sericicultura ou especialmente das áreas de fruticultura. Os frutos apresentam sabor mais
suave e bastante agradável para consumo in natura ou polpas congeladas.
Do gênero Rubus, o aproveitamento é específico para fruticultura. De tamanho maior que o
anterior, com sabor mais acentuado para ácido e cujo consumo principal é nas formas
processadas, como geleias, doces, licores, em bolos e sorvetes, entre outras.
Bibliografias Consultadas
BASSOLS, M.C. A cultura da amora-preta, EMBRAPA:UEPAE de Cascata, Circular
Técnico 4. 1980.11p.
CHAGAS, E.A.; PIO, R.; BARBOSA, W.; DALL´ORTO, F.A.C.; MENDONÇA, V. Amora-
preta: a pequena fruta com elevado potencial de cultivo. 2007. Artigo em Hypertexto.
Disponível em: http://www.infobibos.com/Artigos/2007_2/amora/index.htm. Acesso em:
19/4/2007.
ERCISLI, S.; ORHAN, E. Chemical composition of white (Morus alba), red (Morus rubra)
and black (Morus nigra) mulberry fruits. Food Chemistry, v.103, n.4, p.1380-1384. 2007.
FONSECA, A.S.; FONSECA, T.C. Cultura da amoreira e criação do bicho-da-seda. São
Paulo: Nobel, 1988. 246p.
MOTA, R.V. Caracterização do suco de amora-preta elaborado em extrator caseiro. Ciência
e Tecnologia de Alimentos, v.26, n.2, p.303-308. 2006.
A B
6. www.aptaregional.sp.gov.br
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Pesquisa & Tecnologia, vol. 10, n. 2, Jul-Dez 2013
OKAMOTO, F.; VIDAL, A.A.; MARTINS, A.N.; FURLANETO, F.P.B.; FUNAI, C.H.;
SUGUINO, E. Alternativas de Uso da Amoreira (Morus spp.). Campinas:Fundag, 2012.
30p.
OKAMOTO, F.; PALHARINI, M.C.A.; VIDAL, A.A.; FUNAI, C.H.; FURLANETO, F.P.B.;
MARTINS, A.N.; JERÔNIMO, E.M. Caracterização Física e Química de Frutos de Cultivares
de Amoreira do Gênero Morus. Boletim da Indústria Animal, v.69, n.2, p.123-128. 2012.
SAVASSI, A. Sericicultura no Brasil, 8ª. Edição, 1931, Ministério da Agricultura, 1931.
224p.
TAKAHASHI, R.; TAKAHASHI, K.M.; TAKAHASHI, L.S. Sericicultura: uma promissora
exploração agropecuária. Jaboticabal:Funep, 2009. 100p.