O documento discute como ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) e redes sociais podem ser combinados para melhorar o processo de ensino-aprendizagem. O AVA é comumente usado para transmitir conteúdo educacional, mas pode faltar interação entre estudantes e professores. As redes sociais facilitam o reconhecimento e produção coletiva de conhecimento. Combinando ferramentas como AVA e redes sociais, a educação pode ser mais efetiva ao diminuir o distanciamento entre os envolvidos no processo educacional.
2. Introdução
O surgimento das mídias digitais e novas modalidades no ramo da tecnologia da
informação e comunicação, bem como a produção de softwares livres colaboram
com o objetivo de flexibilizar o uso de direitos autorais, de acordo com a vontade
do criador intelectual, permitindo-se a livre circulação da obra.
Todo esse aspecto foi e é favorável para a construção do conhecimento, já que a
concepção do mesmo ocorre por meio de relacionamentos e da interação entre os
atores envolvidos no ambiente.
3. Introdução
Freire (1970) propôs a educação libertadora, no qual o processo de ensino-
aprendizagem não é imposto, ao contrário, ele é desenvolvido por meio de diálogo
e troca de experiências entre os agentes envolvidos no processo educacional.
Nessa perspectiva, o estudante, como indivíduo, constrói seu próprio
conhecimento, utilizando-se de aportes, como o fornecido pelos Ambientes
Virtuais de Aprendizagem (AVA) e mais recentemente pelas redes sociais.
4. AVA
No processo educacional recente, o AVA consiste-se na opção mais utilizada de
mídia empregada para intermediar o processo de ensino e aprendizagem.
Por meio da plataforma busca-se oferecer todos os componentes para se ter um
processo educacional efetivo e eficiente, nele é transmitido os conteúdos
essenciais, bem como é criar um espaço de interação entre os atores.
5. Relações interpessoais
Para Andrade; Vicari (2006) as relações interpessoais têm seu início no momento
em que as pessoas adquirem confiança e consideração em relação aos outros.
Entretanto, uma das condições para que isso ocorra, é justamente perceber o outro
nesse ambiente, fator esse ainda pouco desenvolvido na EaD e alvo de
reclamações constantes por partes dos atores envolvidos.
Esse afastamento se deve aos recursos de interação que no AVA que não são tão
dinâmicos. Com isso existe por parte dos alunos um sensação de distanciamento
entre os atores desse processo de transmissão de conhecimento.
6. As redes sociais virtuais
As redes sociais virtuais podem ser definidas segundo Mazman; Usluel (2009) como
softwares de colaboração social, isto é, aplicações que suportam interesses,
necessidades e objetivos comuns em um mesmo ambiente de colaboração,
compartilhamento, interação e comunicação. Deste modo, as redes sociais virtuais
contribuem para o reconhecimento de diferentes identidades sociais, assim como
mobilizam os saberes sob uma perspectiva de produção coletiva.
Cada rede social foi relacionada em diversas características técnicas e que ao
mesmo tempo todas possuem em comum a composição por perfis visíveis ligados
a uma lista de conexões (contatos) dentro da rede.
7. Combinação de ferramentas
Hoje o desafio da educação é uma forma de combinar e estruturar todas essas
tecnologias e conceitos para que o processo educacional seja efetivo e o
distanciamento entre os alunos e os professores e tutores seja diminuídos.
Nota-se que, com o avanço das tecnologias, a sociedade cada vez mais se organiza
em ambientes virtuais, o espaço virtual também ganha mais importância dentro da
sociedade, explorando-se e se aperfeiçoando ainda mais suas funções e até
mesmo criando novas funções e oportunidades.
8. Referências
AFONSO, Carlos .A magia das redes de computadores. Democracia, Rio de Janeiro,
volume X, nr.108, p.13-15, nov/dez 1994
ALMEIDA, F. J. Educação e informática: os computadores na escola. 3ª ed.rev. e
ampl. São Paulo: Cortez, 2005
AGUIAR, Sonia. Redes sociais na internet: desafios à pesquisa. In: INTERCOM –
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS INTERDISC IPLINARES DA COMUNICAÇÃO,
30, 2007, Santos. Congresso brasileiro de ciências da comunicação. Santos:
Intercom, 2007. p. 1 - 15. Disponível