O documento discute a importância da alimentação e nutrição durante a gravidez. Ele explica que uma dieta equilibrada durante este período é essencial para o desenvolvimento do bebê e a saúde da mãe, e fornece recomendações detalhadas sobre os nutrientes necessários, como proteínas, ferro e cálcio. O documento também discute os ganhos de peso saudáveis durante a gravidez.
The document discusses rubella, a contagious viral infection, and the rubella vaccine. It provides information on:
- Rubella infection in pregnant women can cause fetal death or congenital defects known as congenital rubella syndrome, which results in over 100,000 babies born with defects worldwide each year.
- The rubella vaccine is recommended to prevent rubella and can provide 95% immunity with one dose. It is generally safe but can cause mild side effects like fever, rash, or joint pain.
- Vaccination schedules usually involve immunizing children between 9-12 months or vaccinating women of childbearing age, with two doses often administered for additional protection.
Hypertension is a common complication of pregnancy that can affect both mother and baby if not properly managed. It includes chronic hypertension, gestational hypertension, preeclampsia, and preeclampsia superimposed on chronic hypertension. Care involves monitoring for symptoms, delivering after 34 weeks if possible to aid fetal maturity, using antihypertensive drugs to control blood pressure, and delivering if the condition worsens to protect maternal or fetal health. The goals are to prevent complications, prolong pregnancy when possible to benefit the baby, and control blood pressure through medication and delivery.
The document provides guidelines for vaccinating pregnant women from the Advisory Committee on Immunization Practices. It recommends that inactivated vaccines are generally safe during pregnancy when the risk of disease exposure is high. Live vaccines are contraindicated due to theoretical risk to the fetus. It provides vaccine-specific recommendations, noting some can be used if benefits outweigh risks or in high risk situations, while others are not recommended or contraindicated during pregnancy.
O abortamento representa um grave problema de saúde pública, com maior incidência em países em desenvolvimento, sendo uma das principais causas de mortalidade materna no mundo, inclusive no Brasil.
Material de 24 de julho de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute a importância da rede de atenção à saúde na prevenção da mortalidade materna no período puerperal. Ele reconhece a necessidade de uma assistência integrada entre os diferentes níveis de atenção e destaca as principais causas de óbito materno como hemorragia, infecção e hipertensão. Também enfatiza a importância da vigilância das mulheres de risco e da comunicação entre os profissionais de saúde.
Este documento discute a alimentação adequada para gestantes, destacando os principais nutrientes necessários em cada trimestre, como ferro, cálcio e ácido fólico. Também fornece detalhes sobre a avaliação do ganho de peso e do IMC durante a gravidez, além de orientações gerais sobre refeições e atividade física.
O documento descreve a história das vacinas, começando com a variolação no século 18 e o desenvolvimento da vacina contra varíola por Edward Jenner no final do século 18. Discute também a implementação de programas de vacinação em massa no século 20 e a erradicação global da varíola na década de 1970.
The document discusses rubella, a contagious viral infection, and the rubella vaccine. It provides information on:
- Rubella infection in pregnant women can cause fetal death or congenital defects known as congenital rubella syndrome, which results in over 100,000 babies born with defects worldwide each year.
- The rubella vaccine is recommended to prevent rubella and can provide 95% immunity with one dose. It is generally safe but can cause mild side effects like fever, rash, or joint pain.
- Vaccination schedules usually involve immunizing children between 9-12 months or vaccinating women of childbearing age, with two doses often administered for additional protection.
Hypertension is a common complication of pregnancy that can affect both mother and baby if not properly managed. It includes chronic hypertension, gestational hypertension, preeclampsia, and preeclampsia superimposed on chronic hypertension. Care involves monitoring for symptoms, delivering after 34 weeks if possible to aid fetal maturity, using antihypertensive drugs to control blood pressure, and delivering if the condition worsens to protect maternal or fetal health. The goals are to prevent complications, prolong pregnancy when possible to benefit the baby, and control blood pressure through medication and delivery.
The document provides guidelines for vaccinating pregnant women from the Advisory Committee on Immunization Practices. It recommends that inactivated vaccines are generally safe during pregnancy when the risk of disease exposure is high. Live vaccines are contraindicated due to theoretical risk to the fetus. It provides vaccine-specific recommendations, noting some can be used if benefits outweigh risks or in high risk situations, while others are not recommended or contraindicated during pregnancy.
O abortamento representa um grave problema de saúde pública, com maior incidência em países em desenvolvimento, sendo uma das principais causas de mortalidade materna no mundo, inclusive no Brasil.
Material de 24 de julho de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute a importância da rede de atenção à saúde na prevenção da mortalidade materna no período puerperal. Ele reconhece a necessidade de uma assistência integrada entre os diferentes níveis de atenção e destaca as principais causas de óbito materno como hemorragia, infecção e hipertensão. Também enfatiza a importância da vigilância das mulheres de risco e da comunicação entre os profissionais de saúde.
Este documento discute a alimentação adequada para gestantes, destacando os principais nutrientes necessários em cada trimestre, como ferro, cálcio e ácido fólico. Também fornece detalhes sobre a avaliação do ganho de peso e do IMC durante a gravidez, além de orientações gerais sobre refeições e atividade física.
O documento descreve a história das vacinas, começando com a variolação no século 18 e o desenvolvimento da vacina contra varíola por Edward Jenner no final do século 18. Discute também a implementação de programas de vacinação em massa no século 20 e a erradicação global da varíola na década de 1970.
O documento discute as infecções respiratórias virais sazonais e seu impacto em recém-nascidos prematuros. A prematuridade é o principal fator de gravidade das infecções respiratórias. O documento aborda as características das infecções por vírus respiratórios sazonais em recém-nascidos e seus principais impactos negativos nos prematuros, como maior mortalidade e pior função pulmonar. Ele também discute estratégias de prevenção como o uso de anticorpos monocl
Over the past several years it has been proved that maternal thyroid disorder influence the outcome of mother and fetus, during and also after pregnancy. The most frequent thyroid disorder in pregnancy is maternal hypothyroidism. It is associated with fetal loss, placental abruptions, pre-eclampsia, preterm delivery and reduced intellectual function in the offspring.1 In pregnancy, overt hypothyroidism is seen in 0.2% cases2 and sub clinical hypothyroidism in 2.3% cases3. Fetal loss, fetal growth restriction, pre-eclampsia and preterm delivery are the usual complications of overt hyperthyroidism (low TSH and high T3, T4) seen in 2 of 1000 pregnancies whereas mild or sub clinical hyperthyroidism (suppressed TSH alone) is seen in
1.7% of pregnancies and not associated with adverse outcomes4. Autoimmune positive euthyroid pregnancy shows doubling of incidence of miscarriage and preterm delivery. Worldwide more than 20 million people develop neurological sequel due to intra uterine, iodine deprivation5. Other problems of thyroid disorders in pregnancy are post partum thyroiditis, thyroid nodules and cancer, hyper emesis gravidarum etc. Debates and disputes persist regarding several protocol and management plan in this specific spectrum of diseases.
Oxytocin is a peptide hormone that activates receptors on Uterine smooth muscle leading to the increased frequency, strength and duration of Uterine Contraction..
O documento descreve os cuidados de enfermagem no pré-natal, incluindo o acolhimento da gestante, consultas, exames, avaliação nutricional, crescimento fetal e fatores de risco. Detalha os procedimentos realizados em cada consulta como história clínica, exame físico, exames laboratoriais e orientações educativas.
Bacterial and viral infections can commonly affect pregnant women and their fetuses. Some key infections discussed include Group B Streptococcus (GBS), urinary tract infections, listeriosis, syphilis, chlamydia, gonorrhea, rubella, cytomegalovirus (CMV), varicella zoster, herpes simplex virus, viral hepatitis, and toxoplasmosis. Many of these infections can cause complications for both the mother such as premature labor, and the fetus/newborn such as sepsis, pneumonia, blindness, and developmental delays if not properly treated or prevented from transmission during pregnancy and delivery. Screening and treatment are important to reduce risk of infection to both the mother and baby
ECTOPIC PREGNANCY. An ectopic pregnancy occurs when a fertilized egg implants outside the uterus, usually in the fallopian tubes. Risk factors include previous pelvic inflammatory disease or use of an intrauterine device. Clinical presentation includes amenorrhea, abdominal pain, and vaginal bleeding. Diagnosis is made through pregnancy tests, ultrasound, and clinical examination. Treatment options include surgery such as salpingectomy or salpingotomy. Conservative treatment with methotrexate may also be used. Complications can include hemorrhage and shock.
Venous thromboembolism during pregnancyAhmed Mowafy
Venous thromboembolism (VTE), which includes deep vein thrombosis and pulmonary embolism, can occur during pregnancy. The risk of VTE is highest during the antepartum period and with cesarean delivery. Risk factors include prior VTE, thrombophilia, older age, obesity, multiparity, bed rest, and certain medical conditions. Treatment involves anticoagulants like heparin and warfarin, with heparin preferred in early pregnancy due to risks of warfarin exposure to the fetus. Patients are classified as very high, high, moderate, or low risk, with treatment strategies varying based on risk level.
O documento discute aspectos nutricionais importantes durante a gestação, incluindo requerimentos de nutrientes, ganho de peso adequado, dietas recomendadas e amamentação. É enfatizada a importância de uma boa nutrição pré-natal para a saúde da mãe e do bebê.
O documento discute a importância do aleitamento materno, recomendado exclusivamente até os 6 meses e continuado até 2 anos ou mais. Detalha aspectos da anatomia e fisiologia da amamentação como a produção de hormônios e como manter altos níveis de prolactina. Também aborda benefícios da amamentação para mãe e bebê e mitos relacionados.
1) O documento discute a importância do aleitamento materno, apresentando seus benefícios para a saúde da criança e da mãe.
2) Detalha a composição nutricional do leite humano e seus fatores bioativos que protegem contra infecções.
3) Explica a fisiologia da lactação e a técnica correta de aleitamento, incluindo posicionamento e pega do bebê.
O documento discute os riscos associados à obesidade na gestação, incluindo maior risco de diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e parto cirúrgico. Também cobre os riscos para o recém-nascido, como macrossomia fetal e maior probabilidade de complicações no parto. Reforça a importância de monitorar o ganho de peso durante a gravidez de acordo com as diretrizes do IOM para melhorar os resultados maternos e neonatais.
O documento resume a história do Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno no Brasil desde 1970, destacando marcos como a criação do programa em 1981 e as conquistas obtidas, como o aumento da duração média do aleitamento materno. Também define conceitos sobre aleitamento materno e descreve aspectos da anatomia, fisiologia e benefícios da amamentação.
Este documento apresenta uma aula sobre o Programa Nacional de Imunizações do Brasil. Resume a história da vacinação no país, o estabelecimento do PNI em 1973, e os objetivos e estrutura atual do programa, incluindo o calendário básico de vacinação e os imunobiológicos disponibilizados.
O documento apresenta informações sobre o Calendário Nacional de Vacinação do Brasil, incluindo os calendários da criança, adolescente, adulto e idoso. É destacado o Calendário da Família, que integra os diferentes calendários, e a importância da vigilância de eventos adversos pós-vacinação. Informações específicas sobre a vacina BCG são fornecidas, como composição, esquema, contraindicações e evolução normal da lesão vacinal.
Amamentação, sobrevivência e qualidade de vidaRebeca - Doula
1) A amamentação exclusiva nos 6 primeiros meses e continuada até os 2 anos ou mais traz benefícios à saúde infantil e qualidade de vida.
2) O leite humano fornece nutrientes, anticorpos e fatores de crescimento essenciais para o desenvolvimento saudável do bebê.
3) A amamentação reduz riscos de doenças e mortalidade infantil, além de trazer benefícios à saúde materna.
O documento discute os benefícios da amamentação, incluindo os nutricionais para o bebê e a proteção imunológica, e as vantagens para a mãe, como uma recuperação mais rápida após o parto. Também aborda formas corretas e erros comuns na amamentação, como dar o peito toda vez que o bebê chorar, e responde perguntas frequentes sobre o tema.
1) O documento apresenta os principais aspectos da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança no Brasil, com ênfase nos avanços obtidos nos últimos anos em indicadores como mortalidade infantil e cobertura de serviços.
2) São descritos os eixos estratégicos da política, como atenção humanizada à gestação e recém-nascido, aleitamento materno, prevenção de agravos e doenças crônicas.
3) Também são apresentadas as redes de atenção à saúde da
O documento fornece informações sobre conceitos básicos de imunização, incluindo tipos de agentes imunizantes, composição de vacinas, contraindicações, esquemas vacinais recomendados e observações sobre administração de vacinas.
O documento descreve os procedimentos e complicações da cesariana. Em três frases:
A cesariana é definida como o nascimento do feto através de incisões no abdômen e útero da mãe. A taxa de cesáreas aumentou nas últimas décadas e há vários fatores que contribuem para isso, incluindo monitoramento fetal, apresentação pélvica e medo de processos. Complicações possíveis incluem hemorragias, infecções e trombose venosa profunda no pós-operatório.
O clampeamento do cordão umbilical depois de 30 segundos no prematuro <34 semanas de gestação e depois de 60 segundos no neonato pré-termo tardio e a termo com boa vitalidade ao nascer é um procedimento simples, sem custo, que pode trazer vários benefícios, e que não acarreta riscos para o binômio mãe-filho. Trata-se de uma BOA PRÁTICA realizada pelos profissionais de saúde no momento do nascimento.
Material de 08 de abril de 2022.
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute os benefícios da amamentação para a saúde, segurança alimentar e redução da pobreza. Ele destaca que a amamentação ajuda a prevenir a desnutrição, garantir a segurança alimentar e quebrar o ciclo da pobreza, servindo como base para uma vida sustentável.
1) O documento discute a importância da amamentação materna exclusiva nos primeiros 6 meses de vida para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
2) A taxa de amamentação exclusiva varia entre países das Américas, indo de 7,7% a 60,4%.
3) Dois eventos internacionais, a Resolução da Assembléia Mundial da Saúde de 2012 e a Segunda Conferência Internacional sobre Nutrição em 2014, enfatizam a importância da amamentação materna.
O documento discute as infecções respiratórias virais sazonais e seu impacto em recém-nascidos prematuros. A prematuridade é o principal fator de gravidade das infecções respiratórias. O documento aborda as características das infecções por vírus respiratórios sazonais em recém-nascidos e seus principais impactos negativos nos prematuros, como maior mortalidade e pior função pulmonar. Ele também discute estratégias de prevenção como o uso de anticorpos monocl
Over the past several years it has been proved that maternal thyroid disorder influence the outcome of mother and fetus, during and also after pregnancy. The most frequent thyroid disorder in pregnancy is maternal hypothyroidism. It is associated with fetal loss, placental abruptions, pre-eclampsia, preterm delivery and reduced intellectual function in the offspring.1 In pregnancy, overt hypothyroidism is seen in 0.2% cases2 and sub clinical hypothyroidism in 2.3% cases3. Fetal loss, fetal growth restriction, pre-eclampsia and preterm delivery are the usual complications of overt hyperthyroidism (low TSH and high T3, T4) seen in 2 of 1000 pregnancies whereas mild or sub clinical hyperthyroidism (suppressed TSH alone) is seen in
1.7% of pregnancies and not associated with adverse outcomes4. Autoimmune positive euthyroid pregnancy shows doubling of incidence of miscarriage and preterm delivery. Worldwide more than 20 million people develop neurological sequel due to intra uterine, iodine deprivation5. Other problems of thyroid disorders in pregnancy are post partum thyroiditis, thyroid nodules and cancer, hyper emesis gravidarum etc. Debates and disputes persist regarding several protocol and management plan in this specific spectrum of diseases.
Oxytocin is a peptide hormone that activates receptors on Uterine smooth muscle leading to the increased frequency, strength and duration of Uterine Contraction..
O documento descreve os cuidados de enfermagem no pré-natal, incluindo o acolhimento da gestante, consultas, exames, avaliação nutricional, crescimento fetal e fatores de risco. Detalha os procedimentos realizados em cada consulta como história clínica, exame físico, exames laboratoriais e orientações educativas.
Bacterial and viral infections can commonly affect pregnant women and their fetuses. Some key infections discussed include Group B Streptococcus (GBS), urinary tract infections, listeriosis, syphilis, chlamydia, gonorrhea, rubella, cytomegalovirus (CMV), varicella zoster, herpes simplex virus, viral hepatitis, and toxoplasmosis. Many of these infections can cause complications for both the mother such as premature labor, and the fetus/newborn such as sepsis, pneumonia, blindness, and developmental delays if not properly treated or prevented from transmission during pregnancy and delivery. Screening and treatment are important to reduce risk of infection to both the mother and baby
ECTOPIC PREGNANCY. An ectopic pregnancy occurs when a fertilized egg implants outside the uterus, usually in the fallopian tubes. Risk factors include previous pelvic inflammatory disease or use of an intrauterine device. Clinical presentation includes amenorrhea, abdominal pain, and vaginal bleeding. Diagnosis is made through pregnancy tests, ultrasound, and clinical examination. Treatment options include surgery such as salpingectomy or salpingotomy. Conservative treatment with methotrexate may also be used. Complications can include hemorrhage and shock.
Venous thromboembolism during pregnancyAhmed Mowafy
Venous thromboembolism (VTE), which includes deep vein thrombosis and pulmonary embolism, can occur during pregnancy. The risk of VTE is highest during the antepartum period and with cesarean delivery. Risk factors include prior VTE, thrombophilia, older age, obesity, multiparity, bed rest, and certain medical conditions. Treatment involves anticoagulants like heparin and warfarin, with heparin preferred in early pregnancy due to risks of warfarin exposure to the fetus. Patients are classified as very high, high, moderate, or low risk, with treatment strategies varying based on risk level.
O documento discute aspectos nutricionais importantes durante a gestação, incluindo requerimentos de nutrientes, ganho de peso adequado, dietas recomendadas e amamentação. É enfatizada a importância de uma boa nutrição pré-natal para a saúde da mãe e do bebê.
O documento discute a importância do aleitamento materno, recomendado exclusivamente até os 6 meses e continuado até 2 anos ou mais. Detalha aspectos da anatomia e fisiologia da amamentação como a produção de hormônios e como manter altos níveis de prolactina. Também aborda benefícios da amamentação para mãe e bebê e mitos relacionados.
1) O documento discute a importância do aleitamento materno, apresentando seus benefícios para a saúde da criança e da mãe.
2) Detalha a composição nutricional do leite humano e seus fatores bioativos que protegem contra infecções.
3) Explica a fisiologia da lactação e a técnica correta de aleitamento, incluindo posicionamento e pega do bebê.
O documento discute os riscos associados à obesidade na gestação, incluindo maior risco de diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e parto cirúrgico. Também cobre os riscos para o recém-nascido, como macrossomia fetal e maior probabilidade de complicações no parto. Reforça a importância de monitorar o ganho de peso durante a gravidez de acordo com as diretrizes do IOM para melhorar os resultados maternos e neonatais.
O documento resume a história do Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno no Brasil desde 1970, destacando marcos como a criação do programa em 1981 e as conquistas obtidas, como o aumento da duração média do aleitamento materno. Também define conceitos sobre aleitamento materno e descreve aspectos da anatomia, fisiologia e benefícios da amamentação.
Este documento apresenta uma aula sobre o Programa Nacional de Imunizações do Brasil. Resume a história da vacinação no país, o estabelecimento do PNI em 1973, e os objetivos e estrutura atual do programa, incluindo o calendário básico de vacinação e os imunobiológicos disponibilizados.
O documento apresenta informações sobre o Calendário Nacional de Vacinação do Brasil, incluindo os calendários da criança, adolescente, adulto e idoso. É destacado o Calendário da Família, que integra os diferentes calendários, e a importância da vigilância de eventos adversos pós-vacinação. Informações específicas sobre a vacina BCG são fornecidas, como composição, esquema, contraindicações e evolução normal da lesão vacinal.
Amamentação, sobrevivência e qualidade de vidaRebeca - Doula
1) A amamentação exclusiva nos 6 primeiros meses e continuada até os 2 anos ou mais traz benefícios à saúde infantil e qualidade de vida.
2) O leite humano fornece nutrientes, anticorpos e fatores de crescimento essenciais para o desenvolvimento saudável do bebê.
3) A amamentação reduz riscos de doenças e mortalidade infantil, além de trazer benefícios à saúde materna.
O documento discute os benefícios da amamentação, incluindo os nutricionais para o bebê e a proteção imunológica, e as vantagens para a mãe, como uma recuperação mais rápida após o parto. Também aborda formas corretas e erros comuns na amamentação, como dar o peito toda vez que o bebê chorar, e responde perguntas frequentes sobre o tema.
1) O documento apresenta os principais aspectos da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança no Brasil, com ênfase nos avanços obtidos nos últimos anos em indicadores como mortalidade infantil e cobertura de serviços.
2) São descritos os eixos estratégicos da política, como atenção humanizada à gestação e recém-nascido, aleitamento materno, prevenção de agravos e doenças crônicas.
3) Também são apresentadas as redes de atenção à saúde da
O documento fornece informações sobre conceitos básicos de imunização, incluindo tipos de agentes imunizantes, composição de vacinas, contraindicações, esquemas vacinais recomendados e observações sobre administração de vacinas.
O documento descreve os procedimentos e complicações da cesariana. Em três frases:
A cesariana é definida como o nascimento do feto através de incisões no abdômen e útero da mãe. A taxa de cesáreas aumentou nas últimas décadas e há vários fatores que contribuem para isso, incluindo monitoramento fetal, apresentação pélvica e medo de processos. Complicações possíveis incluem hemorragias, infecções e trombose venosa profunda no pós-operatório.
O clampeamento do cordão umbilical depois de 30 segundos no prematuro <34 semanas de gestação e depois de 60 segundos no neonato pré-termo tardio e a termo com boa vitalidade ao nascer é um procedimento simples, sem custo, que pode trazer vários benefícios, e que não acarreta riscos para o binômio mãe-filho. Trata-se de uma BOA PRÁTICA realizada pelos profissionais de saúde no momento do nascimento.
Material de 08 de abril de 2022.
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute os benefícios da amamentação para a saúde, segurança alimentar e redução da pobreza. Ele destaca que a amamentação ajuda a prevenir a desnutrição, garantir a segurança alimentar e quebrar o ciclo da pobreza, servindo como base para uma vida sustentável.
1) O documento discute a importância da amamentação materna exclusiva nos primeiros 6 meses de vida para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
2) A taxa de amamentação exclusiva varia entre países das Américas, indo de 7,7% a 60,4%.
3) Dois eventos internacionais, a Resolução da Assembléia Mundial da Saúde de 2012 e a Segunda Conferência Internacional sobre Nutrição em 2014, enfatizam a importância da amamentação materna.
O documento discute a importância do aleitamento materno para bebês, inclusive de mães vegetarianas e veganas. Reforça que o leite materno é o alimento ideal para os primeiros 6 meses e contém nutrientes essenciais para o desenvolvimento da criança. Também aborda os cuidados nutricionais necessários para as mães vegetarianas durante a amamentação.
O documento discute as diretrizes para a alimentação de bebês e crianças vegetarianas até 2 anos de idade, enfatizando a importância do aleitamento materno, os cuidados nutricionais necessários e as etapas da introdução alimentar nessa faixa etária.
1. O documento discute a importância da amamentação para a nutrição infantil, segurança alimentar e redução da pobreza. 2. Ele destaca que a amamentação ajuda a prevenir todas as formas de má-nutrição, garantir segurança alimentar mesmo em tempos de crise e quebrar o ciclo da pobreza. 3. O documento fornece estatísticas e fatos sobre os benefícios da amamentação para a saúde da criança e da mãe.
1) O documento descreve a iniciativa global da OMS e UNICEF para promover hospitais amigos da criança, com o objetivo de apoiar a amamentação exclusiva.
2) O curso de 20 horas tem como objetivo capacitar equipes de saúde para apoiar amamentação precoce e exclusiva e ajudar os serviços a obter o título de Hospital Amigo da Criança.
3) A iniciativa global visa implementar os Dez Passos para apoio à amamentação e acabar com a distribuição gratuita de substitutos do leite
A Fundação Abrinq criou e disponibiliza essa cartilha com dicas práticas e atualizadas sobre Amamentação.
O aleitamento materno traz inúmeros benefícios para a mãe e o bebê, além de ser um elemento fundamental ao desenvolvimento e vínculo da criança e da mãe. O leite materno contém todos os nutrientes necessários para o bebê e protege a criança contra diarreias, infecções respiratórias e alergias, melhorando a resposta à vacinação e diminuindo as chances de mortalidade.
O leite materno contribui também para o bom desenvolvimento cognitivo da pessoa na vida adulta e, para a mãe, o processo de amamentar ainda reduz o risco de câncer de mama e do colo do útero.
Recomendamos!
Têm boas referências, o nosso livro "Amamentação - bases científicas" e artigos do nosso portal www.aleitamento.com são citados.
Parabenizamos e agradecemos,
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Trata-se da relação entre aleitamento materno e sustentabilidade.Demonstra que a amamentação, além de ser o melhor alimento para o bebê até os dois anos ou mais, ainda ajuda na sustentabilidade do Planeta por evitar o descarte de materiais desnecessários e não extrair elementos da natureza para o seu consumo. O leite materno é natural e livre de qualquer elemento processado.
1965-L - Aleitamento materno e orientação alimentar para o desmamebibliotecasaude
O documento discute a importância da amamentação para a saúde da criança e fornece orientações sobre aleitamento materno. Ele aborda os benefícios do leite materno, técnicas de amamentação, como lidar com problemas comuns e a importância de incentivar a amamentação nos serviços de saúde.
O documento descreve as vantagens do aleitamento materno para o bebê, a mãe e a família. O aleitamento materno fornece uma nutrição superior, protege contra infecções e alergias, e favorece o vínculo afetivo entre mãe e bebê. Também traz benefícios para a saúde da mãe e economia para a família.
Especial: Como o Aleitamento Materno se relaciona com os objetivos do Desenvolvimento do Milênio - tema da Semana Mundial da Amamentação.
Embora os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio sejam para toda a humanidade, prioridades são estabelecidas para a infância. Saiba mais!
SMAM - 1 a 7 de Agosto 2014
O Projeto Aleitamento Materno na Escola - PAME desenvolvido pela Associação Portella para Estudo, Ensino e Prática em Saúde em parceria com o Colégio Rodin, tem como responsável técnica a enfermeira
Monica Portella Gazmenga (COREN 52167).
O documento discute o cenário da alimentação e nutrição no Brasil, destacando que:
57% da população brasileira tem excesso de peso e 20,8% obesidade, com custos significativos para o SUS; 33,5% das crianças e 17,1% dos adolescentes apresentam excesso de peso. Atenção básica prioriza a promoção da saúde e conta com equipes multiprofissionais, incluindo nutricionistas.
Como a amamentacao pode contribuir para um Planeta mais saudávelSilvia Marina Anaruma
Trata-se de um texto sobre a relação entre aleitamento materno e desenvolvimento sustentável. Demonstra que a amamentação, além de ser o melhor alimento para o bebê até os dois anos ou mais, ainda ajuda na sustentabilidade do Planeta por evitar o descarte de materiais desnecessários e não extrair elementos da natureza para o seu consumo. O leite materno é natural e livre de qualquer elemento processado.
O documento descreve as vantagens do aleitamento materno exclusivo para o bebê, a mãe e a família. Ele fornece proteção contra infecções e doenças, promove o desenvolvimento cerebral e o vínculo afetivo entre mãe e bebê. Estudos mostram que o aleitamento materno reduz significativamente a mortalidade infantil por causas como diarreia e pneumonia.
Palestra Gestantes Cras Outubro 2018 PDF.pdfLeonardo217120
O documento discute a importância da nutrição na gestação, destacando que o estado nutricional da mãe reflete no crescimento e saúde do feto. Durante a gravidez há maior necessidade de nutrientes para o desenvolvimento do feto no primeiro e segundo trimestres. Uma alimentação saudável, variada e equilibrada é essencial para a saúde da mãe e do bebê.
O documento discute os benefícios do aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade da criança. Apresenta informações sobre a anatomia e fisiologia da lactação, composição do leite humano em diferentes estágios, e ações que os serviços de saúde podem tomar para apoiar a amamentação.
1) O documento discute como obter uma alimentação saudável e equilibrada, mencionando a importância de se incluir alimentos ricos em fibras, vitaminas e minerais nas refeições.
2) Fala sobre a Pirâmide Alimentar como guia para uma dieta balanceada, listando os principais grupos de alimentos como cereais, vegetais, frutas, laticínios e proteínas.
3) Também aborda problemas relacionados como obesidade, sedentarismo infantil, anorexia e bulimia.
Semelhante a Alimentacao e nutricao na gravidez DGS.pdf (18)
1) Este documento discute a coagulação sanguínea, anticoagulantes orais e a importância da vitamina K nesse processo.
2) Existem dois tipos principais de anticoagulantes orais: diretos e indiretos, sendo os indiretos os mais comuns e necessitando de monitorização regular do INR.
3) A vitamina K desempenha um papel essencial na coagulação sanguínea ao ativar fatores de coagulação e os anticoagulantes indiretos atuam inibindo a sua função.
O documento discute infecções do trato urinário, definindo termos como bacteriúria significativa e infecções urinárias simples ou complicadas. Apresenta os principais patógenos, fatores de risco e mecanismos de defesa contra infecções, além de abordar diagnóstico, tratamento e complicações como cistite e pielonefrite.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e bateria de longa duração. O dispositivo também possui processador mais rápido e armazenamento expansível. O novo telefone será lançado em outubro por um preço inicial de US$799.
Este documento apresenta os protocolos de urgência e emergência da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Ele foi elaborado por uma comissão de especialistas da SES-DF e revisado para fornecer orientações sobre condutas a serem tomadas nos principais casos de urgência e emergência.
Este estudo busca enfatizar ações de enfermagem para prevenção de infecção do trato urinário relacionada ao cateter vesical de demora em pacientes de UTI. A enfermagem deve uniformizar condutas para minimizar o risco de infecção, como treinamento da equipe, discussão de critérios de indicação do cateter e tempo de permanência, e melhoria da higiene. A prevenção é o melhor caminho para reduzir custos e complicações das infecções do trato urinário.
Este estudo analisou exames bacteriológicos de urina de pacientes internados e ambulatoriais para identificar os principais agentes etiológicos de infecção do trato urinário na região de Bragança, Portugal, e comparar seus padrões de susceptibilidade a antimicrobianos. A Escherichia coli foi o agente mais comum, seguido por Klebsiella spp. e Pseudomonas aeruginosa. E. coli e Klebsiella spp. mostraram alta resistência a vários antimicrobianos. Imipenem, amikacina e net
1) O artigo discute a necessidade de treinar cuidadores para cuidar de idosos acamados ou dependentes.
2) Com o aumento da longevidade, há desafios para o cuidado à saúde do idoso, principalmente quando semiautônomos ou dependentes.
3) O treinamento de cuidadores é necessário para atender às necessidades básicas dos idosos de forma imediata e com base em princípios como respeito e discrição.
Este documento fornece diretrizes sobre o diagnóstico, tratamento e prevenção de infecções do trato urinário não complicadas em idosos. Ele resume as melhores evidências disponíveis com base em estudos de A a D e tem como objetivo oferecer orientações práticas para a realidade brasileira. O documento discute fatores de risco, sintomas, agentes causais comuns, avaliação diagnóstica e abordagens terapêuticas para infecções do trato urinário não complicadas em idosos.
O documento descreve as principais alterações fisiológicas e anatômicas associadas ao envelhecimento em diferentes sistemas do corpo humano, incluindo pele, músculos, ossos, sistema nervoso central, cardiovascular, respiratório e digestório. As alterações incluem atrofia e perda de elasticidade da pele, redução da massa muscular, osteoporose, atrofia cerebral, arteriosclerose, redução da função pulmonar e diminuição da motilidade gastrointestinal.
A União Europeia está preocupada com o aumento da desinformação online e propôs novas regras para combater as notícias falsas. As novas regras exigiriam que as plataformas de mídia social monitorassem o conteúdo ativamente e removessem rapidamente qualquer conteúdo considerado falso ou enganoso que possa prejudicar a saúde pública ou a segurança. No entanto, algumas organizações temem que as novas regras possam limitar a liberdade de expressão online.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
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Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável
Alimentação e Nutrição na Gravidez, 2015
Autores
Diana Teixeira
Diogo Pestana
Conceição Calhau
Lisa Vicente
Pedro Graça
Design
IADE - Instituto de Arte, Design e Empresa
Editor
Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável
Direção-Geral da Saúde
Alameda D. Afonso Henriques, 45 - 1049-005 Lisboa
Portugal
Tel.: 21 843 05 00
E-mail: geral@dgs.pt
Lisboa, 2014
ISBN
978-972-675-221-9
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Alimentação e Nutrição na Gravidez, 2015
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a gravidez corresponde aos nove meses ou mais
necessários para que uma mulher carregue, no seu ventre, o embrião em desenvolvimento e
o bebé.
A garantia de saúde das mães e dos seus filhos é um tema prioritário para Organização
Mundial da Saúde (OMS). Acumula-se a evidência, desde a avaliação de programas de nutrição
em saúde pública a estudos de intervenção nutricional, de que um adequado estado
nutricional da mãe pode trazer vantagens de saúde para a própria e para o filho, ao longo da
sua vida [1].
Durante a gravidez, as necessidades nutricionais aumentam para apoiar o crescimento e
desenvolvimento do bebé bem como o metabolismo materno. Assim, as recomendações
alimentares e nutricionais devem adaptar-se a cada mulher, considerando-se as diferenças
individuais. Desta forma, recomenda-se adoção de um estilo de vida saudável, que deve
iniciar-se mesmo antes da gravidez, para otimizar a saúde da mãe e reduzir o risco de
complicações durante a gravidez e de algumas doenças no bebé.
A gravidez é, para a maioria das mulheres, um momento de grande felicidade e realização. No
entanto, durante a gravidez, tanto a mulher como a criança em desenvolvimento enfrentam
vários riscos de saúde. Por esta razão, é importante que todas as gravidezes sejam
monitorizadas pelos prestadores de cuidados especializados.
O conhecimento atual tem mostrado que a saúde do filho, é em grande parte, programada
durante a sua vida intrauterina, pelo que uma gravidez programada e monitorizada trará
vantagens para a mãe e para a saúde futura do filho.
O consumo de uma mistura equilibrada e saborosa de alimentos, poderá não só
mantê-la saudável durante a gravidez, e abrir o caminho para um trabalho de parto
mais fácil, mas também poderá ajudar a estabelecer os alicerces essenciais para o
crescimento saudável do seu filho.
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GANHO PONDERAL NA GRAVIDEZ
Durante a gravidez, é natural que o peso aumente, devido à formação da placenta, líquido
amniótico, crescimento do bebé, volume do útero e do sangue, tecido mamário e gordura de
reserva [2]. Um inadequado ganho de peso está associado ao aumento do risco de atraso de
crescimento intrauterino e mortalidade perinatal. Por seu lado, o elevado ganho de peso da
grávida está associado ao aumento de peso do bebé ao nascimento e, secundariamente, ao
aumento do risco de complicações na vida adulta [1]. Assim, as recomendações para o ganho
de peso durante a gravidez foram formuladas de acordo com o reconhecimento da
necessidade de equilibrar os benefícios de um crescimento fetal saudável, contra os riscos de
complicações no parto e pós-parto para a mãe e bebé.
Figura 1. Recomendações para o aumento de peso ideal durante a gravidez [2].
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ALIMENTAÇÃO NA GRAVIDEZ
Ter uma alimentação saudável durante a gravidez é essencial para o crescimento saudável do
bebé e para o bem-estar da mãe. As recomendações alimentares para o período da gravidez
não são muito diferentes das recomendações alimentares para toda a população [3].
Figura 2. Recomendações nutricionais na mulher [4-7].
c
2º trimestre para uma mulher dos 19-50 anos
de idade;
d
3º trimestre para uma mulher dos 19-50 anos de idade.
A grávida tem necessidades aumentadas de energia e de nutrientes, sendo este aumento
dependente do trimestre em que se encontra.
Mas não significa que deverá comer “por dois”!
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Nutrição na gravidez: Energia
As necessidades de energia durante a gravidez vão aumentando de acordo com o trimestre da
gestação. Assim, porque o gasto de energia total não se altera significativamente e o ganho de
peso é mínimo durante o primeiro trimestre, o consumo de energia adicional é recomendado
apenas no segundo e no terceiro trimestre da gravidez. Cerca de 340 e 450 kcal adicionais são
recomendadas, respetivamente, durante o segundo e terceiro trimestres, para além das 2000
kcal recomendadas diariamente.
Nutrição na gravidez: Proteína
No segundo e terceiro trimestres as necessidades proteicas estão aumentadas. No entanto, a
“dieta normal” consegue suprir esses aumentos e a biodisponibilidade das proteínas aumenta
neste período. O aumento das necessidades deve-se ao contributo proteico para a formação
da placenta, crescimento dos tecidos uterinos e desenvolvimento e crescimento do bebé.
Nutrição na gravidez: Hidratos de carbono
São a principal fonte de energia para a realização das funções do organismo, pelo que é de
elevada importância o seu consumo durante a gravidez. Dos hidratos de carbonos que a mãe
ingere, obtém-se glicose que é a principal fonte de energia, e fundamental para o
desenvolvimento do bebé. Por isso, é importante a ingestão diária e várias vezes ao dia, de
alimentos ricos em hidratos de carbono como o pão integral, a batata, o arroz, a massa e a
aveia (grupo dos cereais derivados e tubérculos da Roda dos Alimentos).
Ingira diariamente fontes proteicas a partir de:
Laticínios (leite, queijo, iogurte)
Utilize as leguminosas verdes e secas. São uma boa alternativa proteica
(feijão, grão de bico, favas, ervilhas, lentilhas), desde que se inclua uma
grande variedade destes alimentos e também de cereais
Ingira moderadamente fontes proteicas de origem animal (carne, pescado e ovos)
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Nutrição na gravidez: Gordura
A gordura de origem alimentar tem funções importantes no organismo enquanto grande
fornecedora de energia, transporte de algumas vitaminas (A, D, E, K), proteção contra o frio,
desenvolvimento do cérebro e visão. Não existem recomendações específicas relativamente à
ingestão de gordura para as grávidas, no entanto, estas apresentam necessidades aumentadas
de ácidos gordos essenciais, nomeadamente o ácido linoleico (n-6) e ácido alfa-linolénico (n-3)
[8]. São boas fontes alimentares deste tipo de gorduras o azeite e o peixe gordo (sardinha,
salmão e cavala).
Nutrição na gravidez: Ácido fólico
O ácido fólico desempenha um papel chave na redução do risco de desenvolvimento de
malformações do tubo neural do bebé [9]. É recomendado o aumento do consumo de frutos e
hortícolas ricos nesta vitamina, bem como a utilização de cereais integrais (pão integral, massa
e arroz integrais) e leguminosas (lentilhas, ervilhas, feijão, grão-de-bico, favas), sendo por
vezes necessária a toma de suplementos desta vitamina [10]. Habitualmente, a suplementação
inicia-se 3 meses antes da conceção e mantem-se durante os primeiros três meses de gravidez
[3]. A evidência da associação, positiva, entre deficiência de ingestão de ácido fólico e
Provêm essencialmente de alimentos de origem vegetal como:
Cereais e seus derivados (arroz e massa, farinha, pão, flocos de cereais)
Tubérculos (batata, inhame, etc.)
Leguminosas secas (feijão, grão de bico, ervilhas, etc.)
Fruta
Origem vegetal (azeite, óleos, margarina, frutos secos, alguns frutos tropicais
como pera-abacate e côco)
Origem animal (manteiga, natas, gema de ovo, gordura de constituição das
carnes e pescado)
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Alimentação e Nutrição na Gravidez, 2015
malformações do tubo neural é forte, pelo que o cumprimento das recomendações
nutricionais (600 μg/dia) deverá ser determinante na prevenção.
Tabela 1. Alimentos ricos em ácido fólico [11, 12].
Fontes de ácido fólico
Quantidade
(µg/100g)
Flocos de trigo e arroz enriquecidos com
vitaminas, cálcio e ferro
340
Cereais integrais suplementados 250
Flocos de trigo integral 250
Feijão-frade cozido 210
Flocos de milho 167
Espargos cozidos 155
Couve-de-bruxelas 110
Beterraba 109
Couve lombarda cozida 80
Flocos de aveia 56
Grão-de-bico cozido 54
Feijão vermelho 43
Feijão manteiga (demolhado) cozido 43
Pão de mistura (trigo/centeio) 33
Pão integral de trigo 31
Laranja 31
Lentilhas secas cozidas 25
Aumente o consumo de:
Hortícolas de folhas verdes
Leguminosas
Cereais integrais
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Nutrição na gravidez: Ferro
O Ferro em combinação com o Sódio, Potássio e Água, ajuda a aumentar o volume sanguíneo e
prevenir a anemia. É importante para o metabolismo energético e para o desenvolvimento do
sistema nervoso fetal. O défice deste mineral pode originar: risco de baixo peso do bebé ao
nascimento, prematuridade e mortalidade perinatal e perturbações na formação e
organização neuronial [9]. A ingestão diária de 27 mg é ideal durante a gravidez, sendo por
vezes necessária a toma de suplementos deste mineral [10].
Tabela 2. Alimentos ricos em Ferro [11, 12].
Fontes de Ferro
Quantidade
(mg/100g)
Fígado grelhado 9,8
Pão integral 3,0
Feijão manteiga cozido 2,7
Grão de soja cozido 2,6
Carapau grelhado 2,1
Grão-de-bico cozido 2,1
Chicharro grelhado 2,1
Perna de peru assada 2,1
Carne de vaca estufada 2,0
Espinafres 2,0
Costeleta de porco grelhada 1,7
Alface 1,5
Frango grelhado 1,1
Brócolos cozidos 1,0
Queijo do tipo flamengo, 30% gordura 0,9
Aumente o consumo de:
Alimentos de origem animal como: carne, peixe
Leguminosas como: feijão e grão-de-bico
Hortícolas de folhas verde escuro
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Nota: Para melhorar a absorção de Ferro:
Incluir uma fonte de vitamina C (ex. sumo de laranja natural) ao almoço e jantar;
Evitar a ingestão de chá ou café às refeições principais (consumir 1-2 horas antes ou
depois);
Misturar diferentes fontes de Ferro (carne ou peixe com leguminosas ou vegetais).
Nutrição na gravidez: Iodo
A deficiência de Iodo durante a gravidez comprometer o desenvolvimento cognitivo fetal. As
mulheres em preconceção, grávidas ou a amamentar, devem receber um suplemento diário de
Iodo sob a forma de iodeto de potássio – 150 a 200 µg/dia, desde o período preconcecional,
durante toda a gravidez e enquanto durar o aleitamento materno exclusivo, pelo que deverá
ser prescrito o medicamento com a substância ativa de Iodeto de Potássio na dose
devidamente ajustada [13].
De forma a contribuir para a ingestão apropriada de iodo há, naturalmente, que assegurar
uma alimentação variada, incluindo alimentos que, habitualmente, são fontes de Iodo, em
particular: pescado, leguminosas e hortícolas e, ainda, leite e outros produtos lácteos.
Recomenda-se, também, a substituição do sal comum por sal iodado [13, 14].
Tabela 3. Fontes alimentares de Iodo [12, 15].
Boas fontes de Iodo
Peixes, crustáceos, algas
Fontes variáveis
Vegetais, carne, leite e seus derivados
Alimentos fortificados
Sal iodado
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Nutrição na gravidez: Cálcio e vitamina D
O Cálcio é importante para os ossos e dentes saudáveis quer da mãe quer do bebé. A dose
diária recomendada de cálcio é de 1000 mg/dia na grávida [7]. As melhores fontes de Cálcio
são o leite, produtos lácteos e alguns cereais.
Tabela 4. Alimentos ricos em Cálcio [11].
Fontes de Cálcio
Quantidade
(mg/100g)
Queijo do tipo flamengo, 30% gordura 850
Couve galega cozida 264
Iogurte sólido – aromatizado e meio gordo 130
Tofu 128
Iogurte sólido – natural e meio gordo 118
Pão de centeio integral 115
Leite de vaca UHT magro 114
Leite de vaca UHT meio gordo 112
Leite de vaca UHT gordo 109
Iogurte líquido – aromatizado e meio gordo 105
Salmão grelhado 68
Sardinha grelhada “meio gorda” 67
A vitamina D é fundamental para a fixação do Cálcio e é fulcral para o equilíbrio entre os ossos
e a formação do esqueleto e dentes do bebé. São exemplos de alimentos ricos em vitamina D
o peixe gordo, como o salmão, ou os ovos. A vitamina D é sobretudo produzida pela exposição
ao sol (no entanto, deve utilizar um protetor solar e um chapéu, e se evita o sol entre as 11h30
e as 16h00) [3, 16].
Tente escolher leite, queijo e iogurte com menores teores de gordura.
Estes fornecem mais cálcio do que as variedades com mais gordura.
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Nutrição na gravidez: Zinco
O Zinco desempenha funções cruciais em diversos processos biológicos do organismo, tais
como, síntese proteica, metabolismo energético, metabolismo de hidratos de carbono e de
lípidos, metabolismo do ADN e do ARN e é ainda necessário para a diferenciação e divisão
celular e bom funcionamento do sistema imunológico.
É necessário para o bom desenvolvimento neurológico do bebé e a sua deficiência pode
provocar malformações congénitas, baixo peso ao nascimento e morte prematura [17]. As
melhores fontes de Zinco são a carne, o peixe, as leguminosas, produtos lácteos e cereais.
Tabela 5. Alimentos ricos em Zinco [11, 12].
Fontes de Zinco
Quantidade
(mg/100g)
Carne de vaca estufada, magra 8,3
Queijo do tipo flamengo 30% gordura 5,5
Carne de vaca assada 5,1
Bife de vaca grelhado (valor médio de acém, alcatra e lombo) 4,6
Perna de peru assada 3,8
Miolo de amendoim, com pele 3,2
Miolo de amêndoa, com pele 3,1
Miolo de noz, com pele 3,1
Pão de trigo integral 2,0
Flocos de cereais e frutos secos tipo "Muesli" 2,0
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Nutrição na gravidez: Magnésio
O consumo de teores adequados de Magnésio durante a gravidez está associado à diminuição
do risco de pré-eclampsia, de nascimentos prematuros e de atraso no crescimento
intrauterino. Em Portugal, um estudo de Elisabete Pinto e colaboradores [18] verificou um
inadequado aporte deste micronutriente em mulheres grávidas.
Tabela 6. Alimentos ricos em Magnésio [11, 12].
Fontes de Magnésio
Quantidade
(mg/100g)
Miolo de amêndoa, com pele 259
Castanha de caju torrada e salgada 250
Miolo de amendoim, com pele 182
Miolo de avelã 159
Flocos de aveia 122
Flocos de trigo integral 120
Pão de trigo integral com sementes de sésamo 105
Tofu 91
Soja cozida sem sal 84
Espinafres 54
Feijão manteiga cozido (demolhado) 51
Feijão frade cozido (demolhado) 47
Linguado grelhado 36
Banana 28
Abacate 21
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Nutrição na gravidez: Probióticos e prebióticos
Um prebiótico é definido como "um ingrediente seletivamente fermentável que leva a
mudanças específicas, na composição e ou na atividade do microbiota (flora intestinal), e
assim poderá trazer benefícios à saúde do hospedeiro”[19].
De acordo com a FAO / OMS, os probióticos são "microorganismos vivos que, quando
consumidos em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde do hospedeiro” [20].
Os principais probióticos são bactérias lácticas usadas tradicionalmente em fermentações
alimentares, pertencentes aos géneros das bifidobactérias e dos lactobacilos. Encontram-se
principalmente nos iogurtes e em bebidas com leite fermentado.
Atualmente é reconhecida a relevância do microbiota (ecossistema de inúmeros micro-
organismos) na saúde.
Sabe-se que uma alimentação desequilibrada, rica em gordura, pobre em hortofrutícolas,
altera a composição do microbiota, chamando-se a esta modificação disbiose (desequilíbrio).
Esta condição está atualmente relacionada com muitas doenças, desde inflamatórias
intestinais, obesidade, diabetes tipo 2, depressão, autismo, entre muitas outras. Desta forma,
também durante a gravidez deve ser dada atenção à ‘saúde do microbiota’ [21].
O facto do microbiota da mãe ser modulável, durante a gravidez, pela sua dieta, muito em
particular, pela ingestão de hortofrutícolas, prebióticos e também de probióticos, vai ter
influência no microbiota do bebé, porque há ‘passagem’ de bactérias da mãe para o filho
durante o parto e durante a amamentação (o intestino do filho é colonizado com bactérias da
mãe durante o parto). O tipo de parto, vaginal ou por cesariana, o tipo de alimentação (leite
materno ou fórmula) determinam a qualidade das bactérias intestinais do filho, e assim a sua
saúde.
O microbiota da grávida influencia, assim, não só a saúde do filho como se reconhece
atualmente que este influencia de forma positiva a recuperação do peso pós-parto [22].
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Hidratação na gravidez
A hidratação adequada é essencial para uma gravidez saudável, dado que a grávida acumula
cerca de 6-9 L de água durante a gestação. A ingestão adequada de água durante a gravidez
[incluindo a ingestão de água e de outras bebidas (como leite, sumos naturais e infusões) e de
alimentos ricos em água (sopas, saladas e fruta)] é de 3 L/dia. Isso inclui cerca de 2,3 L (cerca
de 10 copos) como total proveniente de bebidas [16].
Nutrição na gravidez: Sal
Utilize pouco sal para cozinhar e evite o sal adicionado ao prato. Em alternativa utilize as ervas
aromáticas, como os orégãos, a salsa, o coentro, o cebolinho, o tomilho, o manjericão, e tantas
outras para temperar [23]. Leia os rótulos atentamente e compare as quantidades de sal.
Limitar o consumo de:
Carnes e peixes salgados
Caldos industriais
Molhos e temperos prontos
Aperitivos salgados
Batatas fritas
Enlatados
Produtos de charcutaria e salsicharia
Frutos gordos salgados
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Nutrição na gravidez: Cafeína
Os efeitos da cafeína sobre o bebé não estão ainda bem estabelecidos. O chá, o cacau e os
refrigerantes com cafeína contêm aproximadamente a mesma quantidade de cafeína,
enquanto que o café contém cerca de duas vezes mais cafeína. A posição atual da “American
College of Obstetricians and Gynecologists” é que as mulheres grávidas devem evitar a
ingestão de cafeína acima de 200 mg/dia [24].
Tabela 7. Fontes de cafeína [25].
Produto alimentar Cafeína (mg)
Café instantâneo (1 chávena) 60 - 70
Café expresso (1 chávena) 100 - 150
Chá (folhas/saquetas) (1 chávena) 20 - 60
Refrigerante tipo cola (1 lata - 33 mL) 35 - 65
Bebida energética 90
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Nutrição na gravidez: Alimentos a evitar
Na gravidez, siga rigorosamente os cuidados de higiene com a alimentação e evite os
alimentos não indicados para este período: carne, pescado e ovos mal cozidos, leite ou
laticínios não pasteurizados e vegetais e frutas crus não higienizados.
Ainda sobre esta matéria recomenda-se a leitura do documento – Linhas de Orientação sobre
Contaminantes de Alimentos - disponível em www.nutrimento.pt:
http://nutrimento.pt/activeapp/wp-content/uploads/2015/03/Linhas-de-Orienta%C3%A7%C3%A3o-
sobre-Contaminantes-de-Alimentos.pdf
Limitar o consumo de:
Laticínios não pasteurizados
Queijos mal curados
Queijo fresco e requeijão
Enchidos e fumados
Espadarte, tamboril ou tintureira
Carne e peixe mal cozinhados
Legumes e fruta mal lavados
Patês de qualquer tipo
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ALGUMAS SUGESTÕES SOBRE A SEGURANÇA DOS ALIMENTOS E PREPARAÇÃO [3]
Durante a gravidez deve ser particularmente cuidadosa em não contrair uma doença de
origem alimentar a partir de alimentos contaminados.
Algumas bactérias e parasitas podem ser prejudiciais para o bebé. Para além disso, os
alimentos poderão ser também uma fonte importante de outros compostos com potencial
tóxico (consulte o manual: Linhas de Orientação Sobre Contaminantes de Alimentos/DGS
[26]).
Lavar as mãos com água morna e sabonete:
- Antes e depois de manusear alimentos
- Depois de utilizar a casa de banho
- Depois de estar em contacto com animais
Lavar muito bem os legumes com água corrente;
Lavar todos os frutos, mesmo se pretender descascá-los;
Separar os alimentos crus dos alimentos prontos a consumir;
No frigorífico, conservar a carne e o peixe crus sempre bem embalados e na zona
intermédia, e os produtos em fase de descongelação na prateleira inferior,
acondicionados em recipientes que evitem o derrame de líquidos resultantes do
processo de descongelação;
Os alimentos cozinhados nunca devem ser colocados em recipientes onde estiveram
alimentos crus, sem que o recipiente seja bem lavado;
Quando os alimentos são reaquecidos, devem ser levados à fervura, ou então
reaquecidos a altas temperaturas por algum tempo;
Aquecer completamente as refeições prontas-a-comer e as “sobras” antes de servir;
Cozinhar completamente a carne; certificar se a carne congelada está corretamente
descongelada antes de cozinhar;
Se usar o micro-ondas, seguir as instruções do fabricante e certificar-se de que o
alimento está bem cozido no interior;
Verificar sempre o prazo de validade na embalagem dos alimentos;
Usar luvas quando fizer jardinagem e lavar as mãos após esta prática;
19. 19
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Usar luvas ao manipular os excrementos de gato: os gatos podem ser a fonte de
Toxoplasmose - infeção grave que pode causar cegueira, atraso mental ou até mesmo
a morte fetal.
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A alimentação da grávida deverá ser uma alimentação saudável, ou seja, completa,
equilibrada, variada e segura, de acordo com as orientações da Roda dos Alimentos [27].
Fazer 5 a 6 refeições por dia, mais ou menos de 3 em 3 horas: pequeno-almoço,
almoço e jantar e 2 a 3 pequenos lanches;
Privilegiar o consumo de hortícolas, iniciando as refeições com uma sopa de legumes;
Preferir o peixe gordo (salmão, arenque, atum, sardinha) e as carnes brancas, como as
aves e o coelho;
Limitar o consumo de carne vermelha a 2 ou 3 vezes por semana;
Consumir cerca de metade dos cereais, como pão, arroz e massa, sob a forma integral;
Comer 3 a 4 porções de fruta por dia;
Comer 3 porções de laticínios meio-gordos ou magros por dia;
Preferir sempre os óleos vegetais, como azeite;
Moderar o consumo de sal, utilizando pouco sal para cozinhar, não adicionando sal no
prato e evitando produtos e alimentos com excesso de sal;
Beber água suficiente para satisfazer a sede. Cerca de 2,3 L pode ser uma referência;
Praticar atividade física moderada;
Evitar as bebidas alcoólicas.
Figura 3. A nova Roda dos Alimentos (IC/FCNAUP, 2003)[27]
21. 21
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Tabela 8. Alimentos e porções aconselhadas por dia. Adaptado de Rodrigues et al [27] e Kasier et al
[28].
Grupo de Alimentos
Porções
aconselhadas
Uma porção
Cereais, Derivados e
Tubérculos
4 - 8 Porções
1 pão (50g)
1 fatia fina de broa (70g)
1 e ½ batata - tamanho médio (125g)
5 colheres de sopa de cereais de pequeno-almoço (35g)
6 bolachas – tipo Maria/água e sal (35g)
2 colheres de sopa de arroz/massa crus (35g)
4 colheres de sopa de arroz/massa cozinhados (110g)
Hortícolas 3 -5 Porções
2 chávenas almoçadeiras de hortícolas crus (180g)
1 chávena almoçadeira de hortícolas cozinhados (140g)
Fruta 3 - 5 Porções 1 peça de fruta - tamanho médio (160g)
Laticínios 2 - 3 Porções
1 chávena almoçadeira de leite (250 ml)
1 iogurte líquido ou 1 e 1/2 iogurte sólido (200g)
2 fatias finas de queijo (40g)
Carne, peixe ou ovos 2,5 - 4 Porções
Carnes/pescado crus (30g)
Carnes/pescado cozinhados (25g)
1 ovo - tamanho médio
Leguminosas 1 - 2 Porções
1 colher de sopa de leguminosas secas cruas (25g)
(ex: feijão, grão-de-bico, lentilhas)
3 colheres de sopa de leguminosas frescas cruas (80g)
Gorduras 2 Porções
1 colher de sopa de azeite /óleo (10g)
1 colher de chá de banha (10g)
4 colheres de sopa de nata (30 ml)
1 colher de sobremesa de manteiga/margarina (15g)
Água 2,3 L 8 a 10 copos de água
Estudos indicam ainda que nas primeiras refeições “sólidas” os bebés aceitam melhor os
alimentos que fizeram parte da alimentação das mães durante a gravidez [29].
Uma alimentação saudável durante a gravidez, para além de beneficiar a saúde do seu bebé,
pode contribuir para que ele tenha bons hábitos alimentares no futuro.
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Alimentação e Nutrição na Gravidez, 2015
PROBLEMAS RELACIONADOS COM A ALIMENTAÇÃO NA GRAVIDEZ: COMO
COMBATÊ-LOS?
Náuseas, vómitos e azia [3]
Estes sintomas ocorrem em cerca de 70% das mulheres, como resultado das alterações
hormonais, geralmente no início da gravidez.
Para aliviar estes sintomas, deve:
- Fazer pequenas refeições em ambiente arejado, com intervalos de 2 horas;
- Restringir os alimentos com odores fortes e consumi-los em pequenas quantidades;
- Optar pelos cereais bem cozidos, as bolachas de água e sal, as torradas com doce, as
batatas bem cozidas, os ovos cozidos e a carne magra;
- Evitar os alimentos irritantes (ex: o café, o chá preto/verde, o chocolate e comida
muito condimentada);
- Ingerir, de acordo com a tolerância individual, líquidos frios, cerca de 1 a 2 horas,
antes e após as refeições.
Obstipação [3]
Cerca de 35-40% das mulheres grávidas sofrem de obstipação durante gravidez.
Para aliviar este sintoma, deve:
- Beber bastantes líquidos, nomeadamente água (2 L por dia);
- Aumentar a ingestão de alimentos ricos em fibra (pão integral, arroz integral, cereais
integrais, legumes e frutas frescas e secas especialmente ameixas e figos);
- A prática regular de atividade física.
Nota: lembre-se que os suplementos de Ferro podem por vezes provocar ou agravar a
obstipação. Se estiver a tomar suplementos de ferro e notar o agravamento dos sintomas,
consulte o seu médico.
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Alimentação e Nutrição na Gravidez, 2015
As recomendações para uma gravidez saudável incluem [3]:
1. Aumento de peso adequado
2. Prática regular de atividade física
3. Alimentação de acordo com os guias para uma
alimentação saudável (“Roda dos Alimentos”)
4. Suplementação adequada de vitaminas e minerais
5. Evitar o consumo de bebidas alcoólicas, tabaco e outras
substâncias nocivas
6. Manipulação segura dos alimentos
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Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável
Alimentação e Nutrição na Gravidez, 2015
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http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/informacoes+uteis/gravidez+e+sexualidade/viveragravi
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Programa Harvard Medical School-Portugal “Papa Bem: uma abordagem à
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Alimentação saudável durante a gravidez
https://hmsportugal.wordpress.com/2012/01/20/alimentacao-saudavel-durante-a-gravidez-2/
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