Este estudo busca enfatizar ações de enfermagem para prevenção de infecção do trato urinário relacionada ao cateter vesical de demora em pacientes de UTI. A enfermagem deve uniformizar condutas para minimizar o risco de infecção, como treinamento da equipe, discussão de critérios de indicação do cateter e tempo de permanência, e melhoria da higiene. A prevenção é o melhor caminho para reduzir custos e complicações das infecções do trato urinário.
Este estudo analisou exames bacteriológicos de urina de pacientes internados e ambulatoriais para identificar os principais agentes etiológicos de infecção do trato urinário na região de Bragança, Portugal, e comparar seus padrões de susceptibilidade a antimicrobianos. A Escherichia coli foi o agente mais comum, seguido por Klebsiella spp. e Pseudomonas aeruginosa. E. coli e Klebsiella spp. mostraram alta resistência a vários antimicrobianos. Imipenem, amikacina e net
1) O documento analisa a ocorrência de Escherichia coli em culturas de urina no setor de microbiologia de um hospital no Rio de Janeiro.
2) Foram analisadas 2,125 amostras de urina entre 2005-2006, com 239 culturas positivas e 56% destas positivas devido a E. coli.
3) A E. coli é o agente bacteriano mais comum em infecções do trato urinário, responsável por mais de 90% dos casos.
O documento discute infecção do trato urinário (ITU), focando em cistite aguda. Apresenta os principais agentes causadores, fatores de risco e sintomas de ITU. Também discute avaliação clínica, exames complementares e opções de tratamento empírico considerando a resistência bacteriana crescente.
O documento discute infecções do trato urinário, definindo termos como bacteriúria significativa e infecções urinárias simples ou complicadas. Apresenta os principais fatores envolvidos na patogênese, como fatores bacterianos, do hospedeiro e predisponentes. Aborda diagnóstico, etiologia, tratamento e aspectos específicos como cistite e infecção do trato urinário na gestação.
1) O documento faz uma revisão da prevalência e consequências da infecção por Trichomonas vaginalis, um parasita que causa vulvovaginite.
2) A infecção pode ser assintomática em 1/3 dos casos, mas geralmente causa descarga e inflamação vaginal.
3) A infecção está associada a um maior risco de outras DSTs como HIV devido à inflamação e mobilização de células imunes na vagina.
1) A Infecção do Tracto Urinário (ITU) é um problema médico comum com apresentações clínicas variáveis dependendo do órgão afetado, como pielonefrite, cistite, prostatite e uretrite.
2) A pielonefrite aguda é uma infecção renal frequente nos serviços de urgência, caracterizada por febre, dor lombar e alterações analíticas, sendo tratada com antibióticos.
3) Complicações graves como a hidronefrose ou pionefrose infectadas requerem tratamento
O documento discute a importância da detecção e tratamento da infecção urinária na gestação. A infecção do trato urinário é a doença mais comum na gestação e está associada a complicações maternas e perinatais. O documento descreve as formas clínicas da infecção, modificações anatômicas na gravidez que predispõem a infecção, complicações, agentes causadores, tratamento e quimioprofilaxia.
Apresentação sobre as infecções do trato urinário na gestação, abordando aspectos epidemiológicos, os agentes etiológicos mais comuns, fisiopatologia, patogênese, tipos clínicos, diagnóstico clínico e laboratorial, exames complementares, tratamento e prognóstico. Realizada na disciplina de Obstetrícia, na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Campus Macaé.
Este estudo analisou exames bacteriológicos de urina de pacientes internados e ambulatoriais para identificar os principais agentes etiológicos de infecção do trato urinário na região de Bragança, Portugal, e comparar seus padrões de susceptibilidade a antimicrobianos. A Escherichia coli foi o agente mais comum, seguido por Klebsiella spp. e Pseudomonas aeruginosa. E. coli e Klebsiella spp. mostraram alta resistência a vários antimicrobianos. Imipenem, amikacina e net
1) O documento analisa a ocorrência de Escherichia coli em culturas de urina no setor de microbiologia de um hospital no Rio de Janeiro.
2) Foram analisadas 2,125 amostras de urina entre 2005-2006, com 239 culturas positivas e 56% destas positivas devido a E. coli.
3) A E. coli é o agente bacteriano mais comum em infecções do trato urinário, responsável por mais de 90% dos casos.
O documento discute infecção do trato urinário (ITU), focando em cistite aguda. Apresenta os principais agentes causadores, fatores de risco e sintomas de ITU. Também discute avaliação clínica, exames complementares e opções de tratamento empírico considerando a resistência bacteriana crescente.
O documento discute infecções do trato urinário, definindo termos como bacteriúria significativa e infecções urinárias simples ou complicadas. Apresenta os principais fatores envolvidos na patogênese, como fatores bacterianos, do hospedeiro e predisponentes. Aborda diagnóstico, etiologia, tratamento e aspectos específicos como cistite e infecção do trato urinário na gestação.
1) O documento faz uma revisão da prevalência e consequências da infecção por Trichomonas vaginalis, um parasita que causa vulvovaginite.
2) A infecção pode ser assintomática em 1/3 dos casos, mas geralmente causa descarga e inflamação vaginal.
3) A infecção está associada a um maior risco de outras DSTs como HIV devido à inflamação e mobilização de células imunes na vagina.
1) A Infecção do Tracto Urinário (ITU) é um problema médico comum com apresentações clínicas variáveis dependendo do órgão afetado, como pielonefrite, cistite, prostatite e uretrite.
2) A pielonefrite aguda é uma infecção renal frequente nos serviços de urgência, caracterizada por febre, dor lombar e alterações analíticas, sendo tratada com antibióticos.
3) Complicações graves como a hidronefrose ou pionefrose infectadas requerem tratamento
O documento discute a importância da detecção e tratamento da infecção urinária na gestação. A infecção do trato urinário é a doença mais comum na gestação e está associada a complicações maternas e perinatais. O documento descreve as formas clínicas da infecção, modificações anatômicas na gravidez que predispõem a infecção, complicações, agentes causadores, tratamento e quimioprofilaxia.
Apresentação sobre as infecções do trato urinário na gestação, abordando aspectos epidemiológicos, os agentes etiológicos mais comuns, fisiopatologia, patogênese, tipos clínicos, diagnóstico clínico e laboratorial, exames complementares, tratamento e prognóstico. Realizada na disciplina de Obstetrícia, na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Campus Macaé.
O documento discute infecções do trato urinário na gestação. 1) As infecções do trato urinário são complicações comuns na gestação, afetando cerca de 20% das gestantes. 2) A bactéria Escherichia coli causa a maioria dos casos. 3) A bacteriúria assintomática deve ser rastreada com urocultura, pois pode levar a pielonefrite se não tratada.
O documento discute as principais infecções hospitalares, incluindo infecções do trato respiratório, infecção do trato urinário e infecção de sítio cirúrgico. Ele fornece definições, fatores de risco, medidas preventivas e referências bibliográficas sobre esses tipos de infecção adquirida no hospital.
Este documento discute a abordagem racional dos corrimentos vaginais. A infecção vaginal é a principal causa dos corrimentos, decorrente frequentemente de candidíase, vaginose bacteriana ou tricomoníase. O diagnóstico correto depende de aspectos clínicos, pH, exame a fresco e cultura. O tratamento deve ser baseado no diagnóstico e inclui antifúngicos tópicos para candidíase, metronidazol para vaginose e tricomoníase.
Este documento discute infecções em unidades de terapia intensiva. Apresenta os principais patógenos associados a diferentes fontes de infecção como pneumonia, sepse por cateter e abscessos pulmonares. Também aborda mecanismos fisiopatológicos e fatores de risco para infecções nosocomiais como métodos invasivos e imunossupressão.
1. O documento descreve a prevenção de infecções em unidades de terapia intensiva. 2. As infecções mais comuns em UTIs são infecções pulmonares, de corrente sanguínea, urinárias e intra-abdominais. 3. Os principais microrganismos envolvidos são bactérias Gram-negativas e Gram-positivas como Pseudomonas aeruginosa, estafilococos e enterococos.
[1] As infecções hospitalares surgiram devido às condições precárias dos primeiros hospitais, mas o conhecimento sobre controle de infecção evoluiu ao longo do tempo [2] No Brasil, a preocupação com infecções hospitalares surgiu na década de 1960 e comissões de controle foram criadas a partir da década de 1970 [3] A infectologia despontou na década de 1980 com a criação da Sociedade Brasileira de Infectologia para lidar com problemas como infecções hospitalares
Apostila infecção de corrente sanguinea - 2010 - anvisaKatia Calandrine
1. O documento fornece orientações para prevenção de infecção primária de corrente sanguínea relacionada ao uso de cateteres vasculares.
2. A infecção primária de corrente sanguínea está entre as infecções hospitalares mais comuns e está associada a maior mortalidade, tempo de internação e custos.
3. O documento classifica as evidências científicas e fornece recomendações detalhadas sobre vigilância, educação, procedimentos e novas tecnologias para prevenção de infecção primária de
O documento discute procedimentos de terapia nutricional enteral e parenteral, incluindo sondagem nasogástrica/nasoentérica, cuidados com ostomias e nutrição parenteral. Aborda vias de acesso, materiais necessários, procedimentos e cuidados de enfermagem para cada tipo de terapia nutricional.
Modulo 4 medidas de prevencao de ira a saudeLary Carla
O documento fornece diretrizes sobre medidas de prevenção de infecções relacionadas à assistência à saúde, abordando especificamente infecções do trato respiratório e do trato urinário. Ele descreve medidas gerais e específicas para prevenção dessas infecções, além de recomendações sobre processamento de equipamentos respiratórios e fatores de risco para infecção do trato urinário.
O documento discute os cuidados necessários para prevenir infecções do trato respiratório em ambientes hospitalares, incluindo a importância da lavagem de mãos, medidas para prevenir pneumonia associada à ventilação mecânica e o papel da enfermagem na prevenção de infecções respiratórias agudas.
Este documento discute a importância da prevenção de infecções relacionadas a cateteres venosos centrais em pacientes hospitalizados. Ele revisa a literatura sobre os principais fatores de risco para infecção de cateter e as melhores práticas de enfermagem para prevenção. O estudo conclui que os enfermeiros desempenham um papel crucial na educação de suas equipes e na implementação de procedimentos seguros para reduzir infecções relacionadas a cateteres.
O documento lista diversos procedimentos médicos realizados na atenção especializada, incluindo administração de medicamentos, aferição de pressão arterial, cateterismo vesical, inalação, oxigenoterapia, retirada de pontos cirúrgicos, consulta a pacientes com tuberculose, identificação de novos casos de tuberculose, glicemia capilar, testes rápidos para HIV, pesquisa de glicose na urina e atividades educativas em grupo.
O documento fornece instruções sobre os cuidados de manutenção da sonda vesical, incluindo estimular a ingestão de líquidos, higiene genital, verificar se a sonda e tubulação não estão obstruídos, assegurar que o saco de drenagem esteja em um nível mais baixo, e esvaziar o saco regularmente usando equipamentos limpos.
O documento descreve os procedimentos para intubação orotraqueal, incluindo a anatomia envolvida, equipamentos necessários, avaliação do paciente, técnica de intubação e possíveis complicações. A intubação é realizada para assegurar a passagem de ar para as vias aéreas através da introdução de um tubo na traquéia, geralmente em situações de oxigenação ou ventilação inadequadas ou quando necessária para determinadas cirurgias.
Este capítulo discute as vias de acesso venoso para administração de medicamentos em emergências clínicas, com foco na fisiologia do fluxo e nas peculiaridades, vantagens e desvantagens de cada via. As vias de prioridade em situações como parada cardiorrespiratória são: cateter venoso periférico, acesso intra-ósseo, cateter venoso central e, por último, via endotraqueal.
O documento fornece informações sobre a terapia intravenosa, resumindo sua história desde o século XVII, técnicas atuais e responsabilidades dos profissionais de enfermagem. Aborda os tipos de cateteres, materiais, indicações, técnicas de inserção e manutenção conforme protocolos de segurança.
O documento discute a anatomia e fisiologia da micção, descrevendo a estrutura e função da bexiga, assoalho pélvico, inervação e controle da micção. Aborda também traumatismos raquimedulares, causas de disfunção vesical e tratamentos cirúrgicos e não cirúrgicos para incontinência urinária.
O documento discute derrames pleurais, incluindo sua fisiopatologia, apresentação clínica, diagnóstico e abordagem. Resume os principais pontos da seguinte forma:
1) Derrames pleurais ocorrem quando há acúmulo anormal de líquido no espaço pleural, podendo ser transudatos ou exsudatos de acordo com sua causa subjacente.
2) O diagnóstico envolve exames de imagem e análise do líquido pleural obtido por toracocentese para diferenciar entre transudatos
Rapid-sequence intubation (RSI) involves quickly administering sedative and paralytic drugs to facilitate endotracheal intubation of critically ill patients. It aims to prevent aspiration and physiological changes during intubation while allowing for a higher success rate. The protocol describes preparation, pre-oxygenation, pre-treatment, induction and paralysis, positioning, and post-intubation care needed for RSI.
O documento descreve o procedimento de cateterismo vesical, incluindo os tipos de cateteres, como o de Foley, e os cuidados necessários para realizar o procedimento de forma segura e evitar complicações.
SedaçãO, Analgesia E SequêNcia RáPida De IntubaçãO Reduzidogalegoo
O documento discute procedimentos de intubação traqueal, incluindo preparação, técnicas, drogas utilizadas e complicações possíveis. É destacada a importância da pré-oxigenação, sedação e bloqueio neuromuscular para realizar a intubação de forma segura e rápida. São apresentadas também alternativas para lidar com casos de via aérea difícil.
Este documento discute várias doenças respiratórias, incluindo bronquite, rinite alérgica e pneumonia. Ele explica os sintomas e causas de cada doença e fornece dicas de prevenção, como evitar fumar, beber demais, exposição a mudanças bruscas de temperatura e manter ambientes arejados e livres de poeira e produtos químicos. O documento conclui que as doenças respiratórias precisam de tratamento precoce e medidas preventivas para melhorar a saúde
O documento discute infecções do trato urinário na gestação. 1) As infecções do trato urinário são complicações comuns na gestação, afetando cerca de 20% das gestantes. 2) A bactéria Escherichia coli causa a maioria dos casos. 3) A bacteriúria assintomática deve ser rastreada com urocultura, pois pode levar a pielonefrite se não tratada.
O documento discute as principais infecções hospitalares, incluindo infecções do trato respiratório, infecção do trato urinário e infecção de sítio cirúrgico. Ele fornece definições, fatores de risco, medidas preventivas e referências bibliográficas sobre esses tipos de infecção adquirida no hospital.
Este documento discute a abordagem racional dos corrimentos vaginais. A infecção vaginal é a principal causa dos corrimentos, decorrente frequentemente de candidíase, vaginose bacteriana ou tricomoníase. O diagnóstico correto depende de aspectos clínicos, pH, exame a fresco e cultura. O tratamento deve ser baseado no diagnóstico e inclui antifúngicos tópicos para candidíase, metronidazol para vaginose e tricomoníase.
Este documento discute infecções em unidades de terapia intensiva. Apresenta os principais patógenos associados a diferentes fontes de infecção como pneumonia, sepse por cateter e abscessos pulmonares. Também aborda mecanismos fisiopatológicos e fatores de risco para infecções nosocomiais como métodos invasivos e imunossupressão.
1. O documento descreve a prevenção de infecções em unidades de terapia intensiva. 2. As infecções mais comuns em UTIs são infecções pulmonares, de corrente sanguínea, urinárias e intra-abdominais. 3. Os principais microrganismos envolvidos são bactérias Gram-negativas e Gram-positivas como Pseudomonas aeruginosa, estafilococos e enterococos.
[1] As infecções hospitalares surgiram devido às condições precárias dos primeiros hospitais, mas o conhecimento sobre controle de infecção evoluiu ao longo do tempo [2] No Brasil, a preocupação com infecções hospitalares surgiu na década de 1960 e comissões de controle foram criadas a partir da década de 1970 [3] A infectologia despontou na década de 1980 com a criação da Sociedade Brasileira de Infectologia para lidar com problemas como infecções hospitalares
Apostila infecção de corrente sanguinea - 2010 - anvisaKatia Calandrine
1. O documento fornece orientações para prevenção de infecção primária de corrente sanguínea relacionada ao uso de cateteres vasculares.
2. A infecção primária de corrente sanguínea está entre as infecções hospitalares mais comuns e está associada a maior mortalidade, tempo de internação e custos.
3. O documento classifica as evidências científicas e fornece recomendações detalhadas sobre vigilância, educação, procedimentos e novas tecnologias para prevenção de infecção primária de
O documento discute procedimentos de terapia nutricional enteral e parenteral, incluindo sondagem nasogástrica/nasoentérica, cuidados com ostomias e nutrição parenteral. Aborda vias de acesso, materiais necessários, procedimentos e cuidados de enfermagem para cada tipo de terapia nutricional.
Modulo 4 medidas de prevencao de ira a saudeLary Carla
O documento fornece diretrizes sobre medidas de prevenção de infecções relacionadas à assistência à saúde, abordando especificamente infecções do trato respiratório e do trato urinário. Ele descreve medidas gerais e específicas para prevenção dessas infecções, além de recomendações sobre processamento de equipamentos respiratórios e fatores de risco para infecção do trato urinário.
O documento discute os cuidados necessários para prevenir infecções do trato respiratório em ambientes hospitalares, incluindo a importância da lavagem de mãos, medidas para prevenir pneumonia associada à ventilação mecânica e o papel da enfermagem na prevenção de infecções respiratórias agudas.
Este documento discute a importância da prevenção de infecções relacionadas a cateteres venosos centrais em pacientes hospitalizados. Ele revisa a literatura sobre os principais fatores de risco para infecção de cateter e as melhores práticas de enfermagem para prevenção. O estudo conclui que os enfermeiros desempenham um papel crucial na educação de suas equipes e na implementação de procedimentos seguros para reduzir infecções relacionadas a cateteres.
O documento lista diversos procedimentos médicos realizados na atenção especializada, incluindo administração de medicamentos, aferição de pressão arterial, cateterismo vesical, inalação, oxigenoterapia, retirada de pontos cirúrgicos, consulta a pacientes com tuberculose, identificação de novos casos de tuberculose, glicemia capilar, testes rápidos para HIV, pesquisa de glicose na urina e atividades educativas em grupo.
O documento fornece instruções sobre os cuidados de manutenção da sonda vesical, incluindo estimular a ingestão de líquidos, higiene genital, verificar se a sonda e tubulação não estão obstruídos, assegurar que o saco de drenagem esteja em um nível mais baixo, e esvaziar o saco regularmente usando equipamentos limpos.
O documento descreve os procedimentos para intubação orotraqueal, incluindo a anatomia envolvida, equipamentos necessários, avaliação do paciente, técnica de intubação e possíveis complicações. A intubação é realizada para assegurar a passagem de ar para as vias aéreas através da introdução de um tubo na traquéia, geralmente em situações de oxigenação ou ventilação inadequadas ou quando necessária para determinadas cirurgias.
Este capítulo discute as vias de acesso venoso para administração de medicamentos em emergências clínicas, com foco na fisiologia do fluxo e nas peculiaridades, vantagens e desvantagens de cada via. As vias de prioridade em situações como parada cardiorrespiratória são: cateter venoso periférico, acesso intra-ósseo, cateter venoso central e, por último, via endotraqueal.
O documento fornece informações sobre a terapia intravenosa, resumindo sua história desde o século XVII, técnicas atuais e responsabilidades dos profissionais de enfermagem. Aborda os tipos de cateteres, materiais, indicações, técnicas de inserção e manutenção conforme protocolos de segurança.
O documento discute a anatomia e fisiologia da micção, descrevendo a estrutura e função da bexiga, assoalho pélvico, inervação e controle da micção. Aborda também traumatismos raquimedulares, causas de disfunção vesical e tratamentos cirúrgicos e não cirúrgicos para incontinência urinária.
O documento discute derrames pleurais, incluindo sua fisiopatologia, apresentação clínica, diagnóstico e abordagem. Resume os principais pontos da seguinte forma:
1) Derrames pleurais ocorrem quando há acúmulo anormal de líquido no espaço pleural, podendo ser transudatos ou exsudatos de acordo com sua causa subjacente.
2) O diagnóstico envolve exames de imagem e análise do líquido pleural obtido por toracocentese para diferenciar entre transudatos
Rapid-sequence intubation (RSI) involves quickly administering sedative and paralytic drugs to facilitate endotracheal intubation of critically ill patients. It aims to prevent aspiration and physiological changes during intubation while allowing for a higher success rate. The protocol describes preparation, pre-oxygenation, pre-treatment, induction and paralysis, positioning, and post-intubation care needed for RSI.
O documento descreve o procedimento de cateterismo vesical, incluindo os tipos de cateteres, como o de Foley, e os cuidados necessários para realizar o procedimento de forma segura e evitar complicações.
SedaçãO, Analgesia E SequêNcia RáPida De IntubaçãO Reduzidogalegoo
O documento discute procedimentos de intubação traqueal, incluindo preparação, técnicas, drogas utilizadas e complicações possíveis. É destacada a importância da pré-oxigenação, sedação e bloqueio neuromuscular para realizar a intubação de forma segura e rápida. São apresentadas também alternativas para lidar com casos de via aérea difícil.
Este documento discute várias doenças respiratórias, incluindo bronquite, rinite alérgica e pneumonia. Ele explica os sintomas e causas de cada doença e fornece dicas de prevenção, como evitar fumar, beber demais, exposição a mudanças bruscas de temperatura e manter ambientes arejados e livres de poeira e produtos químicos. O documento conclui que as doenças respiratórias precisam de tratamento precoce e medidas preventivas para melhorar a saúde
O documento descreve o procedimento de cateterismo vesical, incluindo conceito, tipos de sondas, material necessário e técnica para realizar a sondagem vesical de forma segura e efetiva.
1) As infecções respiratórias agudas são causas comuns de morbidade e mortalidade infantil, afetando principalmente as vias aéreas superiores e inferiores.
2) A pneumonia, em particular, representa maior risco à saúde da criança e requer tratamento rápido para evitar complicações.
3) A enfermagem deve realizar monitoramento constante dos sinais e sintomas, classificar a gravidade da infecção usando a estratégia AIDPI, e orientar os pais sobre prevenção, vac
O documento descreve o procedimento de cateterismo vesical, incluindo os tipos de cateteres, como o de Foley, e suas finalidades, como facilitar a eliminação urinária e fornecer uma via para irrigação da bexiga. O procedimento envolve a introdução estéril da sonda através da uretra até a bexiga.
Este documento describe la técnica del sondaje vesical. Explica que consiste en la inserción de una sonda en la vejiga a través de la uretra, con fines diagnósticos o terapéuticos. Detalla el material necesario como diferentes tipos de sondas, guantes, antisépticos y bolsas colectoras. Además, explica los pasos para realizar correctamente el procedimiento en hombres, como la preparación del paciente, elección de la sonda adecuada y técnica de inserción paso a paso.
O documento descreve o sistema circulatório, incluindo a estrutura e função do coração e dos vasos sanguíneos. Explica como o sangue circula no corpo através da pequena e grande circulação, sendo o coração responsável por bombear o sangue nesses circuitos.
O documento discute cuidados de enfermagem para prevenir infecção do trato urinário associada a cateteres em pacientes de alta complexidade. Ele revisa evidências que mostram que evitar inserção desnecessária de cateteres, usar protocolos para inserção, remover cateteres precocemente, e treinar profissionais podem prevenir infecções.
Cuidados de enfermagem preventivos a infecção do trato urinário associada a c...YasmimBA
O documento discute cuidados de enfermagem para prevenir infecção do trato urinário associada a cateteres em pacientes de alta complexidade. Ele revisa evidências que mostram que evitar inserção desnecessária de cateteres, usar protocolos para inserção, remover cateteres precocemente, e treinar profissionais podem prevenir infecções.
Prevenção de Infecção de Cateter Venoso CentralMariana Miralha
Este documento resume uma revisão da literatura sobre fatores de risco para infecção de cateter venoso central e cuidados de enfermagem preventivos. O estudo encontrou que cateteres venosos centrais são comumente usados em UTIs para tratamento, porém estão associados a alta morbidade e mortalidade devido a infecções, especialmente em pacientes idosos ou debilitados. A higienização adequada das mãos é essencial para prevenir a disseminação de infecções. Práticas seguras de inserção e manuseio de cateteres pode
Prevenção de Infecção de Cateter Venoso CentralMariana Miralha
Este documento discute a importância da prevenção de infecções relacionadas a cateteres venosos centrais em pacientes hospitalizados. Ele identifica os principais fatores de risco para infecção, como procedimentos invasivos em pacientes idosos ou debilitados, e a deficiente higienização das mãos. O objetivo é descrever as melhores práticas de enfermagem para a inserção e manuseio de cateteres venosos centrais com base na literatura. A conclusão é que os enfermeiros desempenham um papel fundamental na educação da
O documento discute as principais infecções hospitalares, incluindo infecções do trato respiratório, infecção do trato urinário e infecção de sítio cirúrgico. Ele fornece definições, fatores de risco, medidas preventivas e referências bibliográficas sobre esses tipos de infecção adquirida no hospital.
Eventos adversos em endoscopia gastrointestinalJlioAlmeida21
Este estudo analisou os eventos adversos relacionados a 62.088 procedimentos endoscópicos realizados entre 2016-2018. A incidência total de eventos adversos foi de 0,100%, com bacteremias, lacerações de mucosa, dor e distensão abdominal sendo os mais comuns. A taxa de eventos adversos foi menor do que dados internacionais, indicando controle de riscos no serviço estudado.
A pneumonia associada à ventilação mecânica é uma infecção pulmonar comum e grave em pacientes em UTI que requerem ventilação mecânica. Ela ocorre quando bactérias se acumulam nos pulmões de pacientes intubados, que perdem a capacidade de tossir. O diagnóstico e tratamento precoces são importantes para melhorar o prognóstico, mas a alta taxa de bactérias resistentes torna o tratamento antibiótico desafiador. Medidas de prevenção como evitar a aspiração de secreções podem
O documento discute a importância da prevenção e controle de infecções hospitalares pelos profissionais de enfermagem, especialmente nas unidades de terapia intensiva. Pacientes nessas unidades são mais vulneráveis a infecções devido à gravidade de seus casos e procedimentos invasivos. Embora a enfermagem busque constante preparo nessa área, as dificuldades no ambiente de trabalho como carga horária alta podem dificultar a aplicação das melhores práticas.
Este documento trata da vaginose bacteriana, uma condição comum que afeta muitas mulheres. Os autores descrevem a história da nomenclatura da vaginose bacteriana, aspectos epidemiológicos, definição, fisiopatologia, critérios de diagnóstico clínico e laboratorial, e discutem tópicos atuais como a manose ligadora de lecitina e o receptor semelhante a pedágio tipo 4 e sua relação com a condição. O objetivo é fornecer uma visão abrangente e prática deste des
1. O documento discute estratégias para prevenção de pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) em pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI).
2. A elevação da cabeceira da cama em 30-45° pode reduzir o risco de PAV ao prevenir refluxo e aspiração gástrica.
3. O uso de clorexidine oral pode ser benéfico apenas em pacientes submetidos a cirurgia cardíaca ou com períodos curtos de intubação, mas não reduz mortalidade ou tempo
Antibioticoprofilaxia em-cirurgia coleg brasileiro cirurgiaCarlosLima456
O documento discute princípios e indicações para uso de antibioticoprofilaxia em cirurgia. Ele explica que a antibioticoprofilaxia deve ser usada apenas em cirurgias com alto risco de infecção, com agentes de primeira linha e por curto período durante o procedimento cirurgico para maximizar benefícios e minimizar riscos de resistência bacteriana e efeitos adversos.
O documento discute infecções do trato urinário, definindo termos como bacteriúria significativa e infecções urinárias simples ou complicadas. Apresenta os principais patógenos, fatores de risco e mecanismos de defesa contra infecções, além de abordar diagnóstico, tratamento e complicações como cistite e pielonefrite.
Newslab especial protocolos de microbiologia parte3 200872411239Daniberg Rimenis
O documento discute protocolos para urocultura, incluindo:
1) A infecção do trato urinário é comum, principalmente em mulheres, e pode afetar o trato urinário inferior ou superior.
2) A Escherichia coli causa a maioria das infecções, seguida por Klebsiella, Proteus e Enterobacter.
3) A bacteriúria assintomática é comum em idosos e requer tratamento em alguns grupos como mulheres grávidas e diabéticos.
Este documento é um gabarito de respostas para uma prova de enfermagem sobre bases fundamentais da enfermagem. Contém 10 questões de múltipla escolha sobre temas como classificação de hospitais, fatores de risco para infecções hospitalares, comissão de controle de infecção hospitalar, classificação de áreas críticas em hospitais e cuidados com cateterismo vesical.
Aula sobre Prevenção de infecção de trato urinário associada a cateter vesicalProqualis
Aula apresentada por Marcelo Luiz C. Gonçalves, coordenador da comissão de controle de infecção hospitalar do hospital Barra D'or, durante webinar sobre 'Prevenção de infecção de trato urinário associada a cateter vesical', realizado pelo Proqualis em abril de 2019.
O documento discute a prevenção de infecção do trato urinário (ITU) associada ao cateter vesical de demora. Apresenta dados epidemiológicos sobre ITU nosocomial, agentes causadores, vias de entrada, biofilme, diagnóstico e complicações. Enfatiza a importância de indicação criteriosa do cateter, sistema coletor fechado, técnica asséptica, monitoramento de bactérias e antibioticoprofilaxia em algumas situações.
O documento discute infecção do trato urinário, principalmente associada ao uso de cateteres vesicais. O risco de infecção aumenta quanto maior o tempo de cateterização, chegando a 100% para cateteres permanecendo por 30 dias. Manter a assepsia do sistema de drenagem é essencial para prevenir infecções.
Alimentacao e nutricao na gravidez DGS.pdfidaval_1
O documento discute a importância da alimentação e nutrição durante a gravidez. Ele explica que uma dieta equilibrada durante este período é essencial para o desenvolvimento do bebê e a saúde da mãe, e fornece recomendações detalhadas sobre os nutrientes necessários, como proteínas, ferro e cálcio. O documento também discute os ganhos de peso saudáveis durante a gravidez.
1) Este documento discute a coagulação sanguínea, anticoagulantes orais e a importância da vitamina K nesse processo.
2) Existem dois tipos principais de anticoagulantes orais: diretos e indiretos, sendo os indiretos os mais comuns e necessitando de monitorização regular do INR.
3) A vitamina K desempenha um papel essencial na coagulação sanguínea ao ativar fatores de coagulação e os anticoagulantes indiretos atuam inibindo a sua função.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e bateria de longa duração. O dispositivo também possui processador mais rápido e armazenamento expansível. O novo telefone será lançado em outubro por um preço inicial de US$799.
Este documento apresenta os protocolos de urgência e emergência da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Ele foi elaborado por uma comissão de especialistas da SES-DF e revisado para fornecer orientações sobre condutas a serem tomadas nos principais casos de urgência e emergência.
1) O artigo discute a necessidade de treinar cuidadores para cuidar de idosos acamados ou dependentes.
2) Com o aumento da longevidade, há desafios para o cuidado à saúde do idoso, principalmente quando semiautônomos ou dependentes.
3) O treinamento de cuidadores é necessário para atender às necessidades básicas dos idosos de forma imediata e com base em princípios como respeito e discrição.
Este documento fornece diretrizes sobre o diagnóstico, tratamento e prevenção de infecções do trato urinário não complicadas em idosos. Ele resume as melhores evidências disponíveis com base em estudos de A a D e tem como objetivo oferecer orientações práticas para a realidade brasileira. O documento discute fatores de risco, sintomas, agentes causais comuns, avaliação diagnóstica e abordagens terapêuticas para infecções do trato urinário não complicadas em idosos.
O documento descreve as principais alterações fisiológicas e anatômicas associadas ao envelhecimento em diferentes sistemas do corpo humano, incluindo pele, músculos, ossos, sistema nervoso central, cardiovascular, respiratório e digestório. As alterações incluem atrofia e perda de elasticidade da pele, redução da massa muscular, osteoporose, atrofia cerebral, arteriosclerose, redução da função pulmonar e diminuição da motilidade gastrointestinal.
A União Europeia está preocupada com o aumento da desinformação online e propôs novas regras para combater as notícias falsas. As novas regras exigiriam que as plataformas de mídia social monitorassem o conteúdo ativamente e removessem rapidamente qualquer conteúdo considerado falso ou enganoso que possa prejudicar a saúde pública ou a segurança. No entanto, algumas organizações temem que as novas regras possam limitar a liberdade de expressão online.
1. Revisão
Ações de enfermagem para prevenção de infecção do trato
urinário relacionada ao cateter vesical de demora
Nursing actions to prevent urinary tract infection associated with long-standing
bladder catheter
Fabrícia Alves Vieira*
ResUMo ção a procedimentos invasivos como o cateterismo ve-
Durante o período de internação de pacientes em Unidades de sical, indicado na maioria das vezes para avaliação do
Terapia Intensiva (UTI), são utilizados vários recursos de terapêutica débito urinário, e em pacientes comatosos e sedados(2).
e procedimentos que podem ocasionar quebra dos mecanismos de Estudos comprovam que, em curto espaço de cateteris-
defesa do organismo favorecendo infecções, sendo a infecção do trato mo vesical, a urina previamente estéril torna-se coloni-
urinário a mais frequente. Este estudo foi realizado visando enfatizar a zada por bactérias. Os patógenos mais frequentemente
uniformização das condutas intervencionistas de Enfermagem, com o envolvidos nas infecções urinárias dos pacientes graves
objetivo de proporcionar ao paciente da UTI menor risco de infecção associados ao cateterismo vesical são: enterobactérias,
urinária associada ao cateter vesical de demora.
P. aeruginosa e Enterococcus spp(3).
Descritores: Infecções urinárias; Catéteres de demora; Unidades de Para a maioria dos pacientes internados nas UTI, a
terapia intensiva infecção urinária está relacionada ao uso do cateteris-
mo vesical e está associada aos seguintes fatores: bacte-
rianos, como a virulência e a aderência aos receptores
ABsTRACT uroteliais(4); do hospedeiro, como flora bacteriana nor-
During hospital stay at the Intensive Care Unit (ICU), many treatments mal, pH ácido vaginal e urinário, alta concentração de
and procedures can breakdown the body defense mechanisms leading ureia, ácidos orgânicos e o ato da micção que remove as
to infections. Urinary tract infections are the most frequent. This bactérias da parede vesical, bem como fatores genéticos
study was carried out in order to emphasize the standardization of e alterações anátomo-funcionais no trato urinário, nor-
nurse care, with the aim of reducing the ICU patient risk of developing malmente dificultam a aderência de uropatógenos ao
urinary tract infections associated with indwelling bladder catheters. urotélio e encontram-se reduzidos(3); predisponentes,
como técnicas de assepsia e de sondagem vesical, e de
Keywords: Urinary tract infections; Catheters, indwelling; Intensive
tempo de sondagem.
care units
Diante da atuação da equipe de Enfermagem na
execução do cateterismo vesical, é necessário que a ge-
iNTRoDUÇão rência de Enfermagem da UTI implante medidas para
A infecção do trato urinário é caracterizada pela invasão minimizar a incidência e os riscos destas infecções, pre-
de micro-organismos em qualquer tecido da via urinária venindo-as pelo aprimoramento técnico-científico de
e está no grupo dos quatro tipos mais frequentes de in- sua equipe, buscando um equilíbrio entre a segurança
fecções hospitalares. Segundo dados epidemiológicos, do paciente e o custo-efetividade.
35 a 45% de todas as infecções hospitalares adquiridas
são infecções do trato urinário, sendo que 80% estão
relacionadas ao uso do cateter vesical de demora(1). oBJeTivo
As infecções são manifestações frequentes na Uni- Estudar as ações de Enfermagem que previnem a
dade de Terapia Intensiva (UTI) devido à gravidade do infecção do trato urinário relacionado ao cateter vesical
paciente, maior diversidade microbiana e maior exposi- de demora e descrever a importância das ações inter-
* Enfermeira do Centro Universitário do Triângulo – UNITRI, Uberlândia (MG), Brasil.
Autor correspondente: Fabrícia Alves Vieira – Rua João Limírio dos Anjos, 1.035 – Santa Mônica – CEP 38408-266 – Uberlândia (MG), Brasil – Tel.: (34) 3216-2115 – e-mail: fabriciaalv@yahoo.com.br
Data de submissão: 1/5/2007 – Data de aceite: 7/7/2009
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2. Ações de enfermagem para prevenção de infecção do trato urinário relacionada ao cateter vesical de demora 373
vencionistas de Enfermagem na redução da incidência gem. No contexto da multidisciplinaridade existente no
de infecção do trato urinário relacionada ao cateter ve- ambiente da UTI, é necessário que o(a) enfermeiro(a)
sical de demora, em pacientes criticamente enfermos desenvolva um papel crucial na prevenção e combate
internados em UTI. à infecção hospitalar, pelo treinamento de sua equipe,
educação continuada e melhor interação e comunica-
ção com a equipe médica e da Comissão de Controle de
JUsTiFiCATivA Infecção Hospitalar (CCIH) de seu serviço.
Observa-se que os pacientes de UTI, que usam cateter O treinamento da equipe de Enfermagem consis-
vesical de demora, apresentam maior incidência de in- te em capacitar auxiliares e técnicos de Enfermagem a
fecção do trato urinário e que medidas intervencionis- executarem a técnica de cateterismo vesical de forma
tas de Enfermagem podem reduzir esta incidência. asséptica, educando-os quanto à lavagem das mãos, vis-
to que estes são os principais responsáveis pelas infec-
ções cruzadas e pelos surtos de ITU nas UTI, revelando
MÉToDos a necessidade de uma boa higienização no atendimento
Foi realizado um estudo de revisão do tipo explanató- a um paciente(3). Juntamente com a equipe médica, cabe
ria, utilizando as bases de dados do Pubmed e LILACS, também ao enfermeiro(a) discutir os critérios de indi-
bem como livros-texto com publicações compreendidas cação de cateterismo vesical, sua necessidade e o tempo
no período de 1998 a 2007. Utilizou-se a estratégia de de permanência do cateter, visto que quanto maior o
cruzamento dos descritores infecção do trato urinário, tempo de duração, maior são as chances de ocorrer a
cateter vesical de demora e UTI. A seguir, optou-se por ITU. Estudos demonstraram um risco de 2,5% para um
contextualizar de maneira direta e indireta as publica- dia de cateterismo, 10% para dois a três dias, 12,2%
ções disponíveis e citá-las de forma direta e indireta ao para quatro a cinco dias, chegando a 26,9% com dura-
longo do texto. ção igual ou maior do que seis dias(8).
Mediante esse contexto não se pode deixar de dar
ênfase ao papel gerencial que o(a) enfermeiro(a) exer-
ResULTADos ce, e aos benefícios que sua atuação eficaz proporciona
No quadro 1 são apresentadas as sínteses das revisões à instituição e ao paciente. Isso se torna claro ao im-
exploratórias realizadas, com seus respectivos desfe- plantar políticas que previnam a infecção hospitalar,
chos. pois a prevenção permanece como o melhor caminho
para reduzir os custos das ITU e, consequentemente, a
morbidade e a mortalidade que as ITU representam.
DisCUssão Os fatores que predispõem o surgimento de ITU
A UTI é uma área no hospital onde o risco de aquisição em pacientes com cateterismo vesical nas UTI(5) são:
de infecção hospitalar é particularmente elevado, pelas técnica imprópria da lavagem das mãos; inserção do
seguintes razões: cateter urinário sem a execução da técnica e assepsia
- os pacientes de UTI estão gravemente doentes e corretamente; sonda vesical desconectada do coletor
geralmente possuem mais de uma doença em curso de urina; saída do coletor de urina tocando a superfície
comparado com os outros pacientes(5,6); contaminada; urina na sonda vesical ou coletor de urina
- procedimentos invasivos como cateterismo vesical sendo permitido reentrar na bexiga (refluxo); irrigações
são mais realizados na UTI(4,6); repetidas da sonda vesical com soluções; o uso indiscri-
- o uso excessivo de antibióticos de amplo espec- minado de cateterismo vesical, sem que haja indicação
tro provoca formação de micro-organismos resis- necessária; a permanência aumentada da sonda vesi-
tentes que, por fim, favorecem o surgimento de cal, além da necessidade do paciente; a dimensão do
infecção(3,5); cateter maior do que a apropriada para o paciente lesa
- o ritmo das atividades na UTI pode, em geral, tornar os tecidos e favorece a colonização; o uso de balonetes
a equipe de Enfermagem e demais profissionais de maiores que o ideal faz com que aumente a quantida-
saúde menos diligentes com a técnica asséptica(6,7). de de urina residual, aumentando a probabilidade de
infecções. Cateteres com balonetes maiores do que 10
Diante desses fatores que predispõe o surgimento ml devem ser reservados para situações com indicação
de infecção nas UTI, é papel do(a) enfermeiro(a) ado- específica, como é o caso de algumas cirurgias ou em
tar medidas que reduzam a incidência destas infecções, mulheres com rompimento da musculatura pélvica.
em especial das infecções do trato urinário (ITU) rela- Observou-se nos resultados obtidos que as pesqui-
cionadas ao cateterismo vesical, por se tratar de uma sas e estudos nos têm retratado que o risco de infec-
prática realizada predominantemente pela Enferma- ção reduz, após padronização de técnicas assépticas na
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3. 374 Vieira FA
Quadro 1. Revisões exploratórias e desfechos
Autor Objetivo Métodos Desfecho
1. David(1) Revisar alguns aspectos que envolvem Revisão bibliográfica A infecção é manifestação frequente do paciente grave
as diferentes infecções apresentadas e constitui uma das principais causas de mortalidade dos
pelos pacientes críticos e abordar as pacientes internados em ambiente de terapia intensiva,
controvérsias sobre a antibioticoterapia devido à presença constante de métodos invasivos como
utilizada no combate dos patógenos mais a cateterização urinária, a intubação traqueal e cateteres
frequentes. intravasculares.
2. Marra A, Barbosa Abordar o controle das infecções por meio Revisão bibliográfica A busca do foco infeccioso na sepse e as condutas
O, Barsanti WS(2) da vigilância epidemiológica, e a prevenção a serem tomadas para sua prevenção são medidas
de infecção dentro das UTI. específicas que deverão ser tomadas para o controle da
fonte de infecção.
3. Lucchetti et al.(3) Avaliar a frequência e o perfil de Este trabalho foi dividido em duas etapas: Entre os pacientes submetidos à cateterização vesical,
sensibilidade dos agentes causadores coleta de dados laboratoriais e análise dos 10% deles são portadores prévios de bactérias. Daqueles
de infecção do trato urinário, pacientes prontuários. sem bactérias na fase pré-sondagem, 10 a 20%
cronicamente sondados e em desenvolverão bacteriúria durante a cateterização e,
acompanhamento no ambulatório de nesse grupo, 20 a 30% (2 a 6% de todos os pacientes
Urologia da Irmandade da Santa Casa de sondados) apresentarão sintomas de infecção do trato
Misericórdia de São Paulo. urinário. A sondagem vesical de demora traz grandes
morbidades, como infecções de repetição, além de
intensificar as dificuldades de convívio social.
4. Stamm(4) Demonstrar os fatores de risco que Revisão bibliográfica A presença de infecção do trato urinário ocorre com
propiciam o aparecimento de infecções do grande incidência no ambiente hospitalar, em especial
trato urinário em UTI. nos pacientes de terapia intensiva, uma vez que estes
utilizam frequentemente o cateterismo vesical de
demora, na maioria das vezes, por tempo prolongado,
representando fonte de infecção.
5. Knobel(5) Padronizar a assistência de enfermagem aos Revisão bibliográfica Considerando o potencial de instabilidade clínica do
pacientes internados em UTI, contribuindo paciente de terapia intensiva, a vigilância contínua e a
com o processo de reabilitação e cura, aplicação de cuidados básicos são fundamentais para a
atendendo às necessidades humanas concretização de uma assistência de Enfermagem com
básicas e mantendo a visão holística do qualidade.
indivíduo.
6. Heilberg e Schor(6) Revisar aspectos recentes no diagnóstico Revisão bibliográfica Os autores concluem que é importante a compreensão
e no tratamento clínico de infecção do destes diferentes aspectos no manuseio e também na
trato urinário, as diferentes formas de prevenção da recorrência em pacientes com infecção do
apresentação de infecção do trato urinário, trato urinário.
abordam-se aspectos fisiopatogênicos
relacionados à virulência da bactéria e
também os fatores predisponentes do
hospedeiro à infecção do trato urinário
como obstrução do trato urinário, refluxo
vesico-ureteral, cateterização urinária etc.
7. Perry e Potter(7) Orientar os profissionais de Enfermagem, Revisão bibliográfica A infecção do trato urinário pode se desenvolver de
quanto às possíveis indicações do várias formas em um paciente com cateterismo. A
cateterismo vesical, a técnica de realização manutenção de um sistema de drenagem urinária
do procedimento e os cuidados para se evitar fechado é importante no controle da infecção. E a
a contaminação e, consequentemente, uma realização de técnicas assépticas reduzirá a produção de
infecção do trato urinário. micro-organismos.
8. Stamm e Determinar a incidência e os fatores de risco Pacientes submetidos à sondagem vesical de A incidência de infecção do trato urinário relacionada à
Coutinho(8) relacionados à infecção do trato urinário em demora entre Maio e Dezembro de 1993, no sondagem vesical de demora na amostra analisada foi
pacientes submetidos à sondagem vesical Hospital Universitário da Universidade Federal de 11%, porque no Hospital Universitário da Universidade
de demora. de Santa Catarina. Estudo observacional de Federal de Santa Catarina existe um controle dos fatores
coorte contemporâneo, não controlado, em de risco alteráveis. A duração da sondagem vesical
136 pacientes submetidos à sondagem vesical é um importante fator de risco para este problema.
de demora, que foram seguidos desde a Recomenda-se limitar ao mínimo necessário o tempo de
inserção até a remoção da sonda cateterização em pacientes internados.
9. Alves, Luppi e Identificar os aspectos epidemiológicos da Foi realizada coleta de dados por entrevista Os enfermeiros demonstraram que estão tomando
Paker(9) ocorrência de infecção hospitalar e verificar semiestruturada, utilizando um questionário. algumas atitudes de prevenção e de tratamento
as providências tomadas pelos enfermeiros Foram entrevistados 15 enfermeiros adequados quanto ao risco e aos benefícios do
das unidades de internação para controlar a responsáveis pelas enfermarias do hospital procedimento de sondagem vesical, direcionando assim
infecção urinária. universitário a individualização dos cuidados de Enfermagem.
10. Smeltzer e Discutir as estratégias clínicas Revisão bibliográfica Os pacientes em alto risco para a infecção do trato
Bare(10) interdisciplinares e o tratamento de urinário devido ao cateterismo devem ser identificados
Enfermagem e cirúrgico, por exemplo, e cuidadosamente monitorizados. Eles deverão ser
cateterismo, diálise e cirurgia, para um observados quanto aos sinais e sintomas de infecção do
grande grupo de distúrbios e doenças renais trato urinário: urina com odor fétido e turva, hematúria,
e urológicas. febre, calafrios, anorexia e indisposição.
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4. Ações de enfermagem para prevenção de infecção do trato urinário relacionada ao cateter vesical de demora 375
inserção e manutenção do cateter vesical(4,7-10) e diante e lavagem das mãos, priorizando a boa higienização no
do exposto, foram levantadas estratégias para preven- atendimento a um paciente(3,8).
ção de ITU relacionadas ao cateterismo vesical: equipe Deve-se investir no conhecimento, para que melhor
treinada para realizar a técnica de cateterismo vesical assistência ao paciente em uso de cateter vesical de de-
de forma asséptica; execução da técnica de lavagem das mora seja prestada, propiciando à equipe de Enferma-
mãos antes e após manipulação do sistema; realizar hi- gem mais informação, segurança e presteza, tornando
giene do meato uretral com água e sabão no mínimo possível a diminuição dos índices de infecção do trato
duas vezes ao dia; esvaziar o coletor de urina de acordo urinário e suas complicações nos pacientes criticamente
com os horários de rotina de seu serviço, obedecendo a enfermos.
intervalos frequentes; o coletor de urina deve ser fecha- Uma única medida não será suficiente, é preciso
do, e deve ser trocado se houver quebra de sua integri- adotar uma abordagem mais resolutiva quanto à pre-
dade; o sistema não deve ser desconectado a menos que venção de infecção do trato urinário em UTI, possibi-
haja necessidade de irrigação; deve-se coletar a urina litando, portanto, programas com trânsito constante de
dos pacientes com sonda vesical, na sua porção final informações que permitam monitorar e avaliar o cuida-
para realização de urocultura. Ao esvaziar o coletor de do e a educação dos profissionais de saúde, em especial
urina, lavar as mãos, usar luva de procedimento, e des- da equipe de Enfermagem que atua na assistência do
prezar a diurese de cada bolsa separadamente, sempre paciente, visto que o trabalho da equipe multiprofissio-
lavando as mãos e trocando as luvas, para evitar con- nal é imprescindível para garantir a redução da taxa de
taminação cruzada; durante o transporte do paciente, infecção do trato urinário relacionada ao uso do cateter
manter o coletor de urina preso à maca ou cadeira para vesical de demora.
evitar refluxo de urina, bem como a tração da sonda;
critério para indicação de cateterismo vesical e perma-
nência do cateter vesical somente o tempo necessário ReFeRÊNCiAs
para o tratamento proposto. 1. David CMN. Infecção em UTI. Medicina (Ribeirão Preto). 1998;31(3):
337-48.
2. Marra A, Barbosa O, Barsanti WS. Controle do foco - Diagnóstico e
ReALizAR vigiLâNCiA tratamento. In: Silva E, Othero J, Sogayar ACB. Consenso Brasileiro de
Sepse: disfunção de múltiplos órgãos [Internet]. São Paulo: Hospital Israelita
Os(as) enfermeiros(as) devem tomar algumas atitudes Albert Einstein; 2003 [citado 2009 Jul 2]. Disponível em: http://www.laadti.
de prevenção e de tratamento adequados, quanto aos unifesp.br/2.pdf
riscos e benefícios do procedimento de cateterismo 3. Lucchetti G, da Silva AJ, Ueda SMY, Perez MCD, Mimica LMJ. Infecções do
vesical, direcionando assim a individualização dos cui- trato urinário: análise da freqüência e do perfil de sensibilidade dos agentes
causadores de infecção do trato urinário em pacientes com cateterização
dados de Enfermagem. Pode-se destacar, ainda, que as vesical crônica. J Bras Patol Med Lab. 2005;41(6):383-9.
medidas de prevenção e as medidas alternativas ao uso 4. Stamm WE. Catheter-associated urinary tract infections: epidemiology,
do cateterismo se equivalem, sendo assim, o enfermei- pathogenesis, and prevention. Am J Med. 1991;91(3B):65S-71S.
ro poderá estar prevenindo ocorrência das ITU. Essas 5. Knobel E. Condutas no paciente grave. 2a ed. São Paulo: Atheneu; 1998.
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individualizada e plenamente eficaz(9). 7. Perry AG, Potter PA. Fundamentos de enfermagem. 4a ed. Rio de Janeiro:
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de maneira constante que a duração do cateter, a ina- cateter vesical de demora: incidência e fatores de risco. Rev Assoc Med Bras
(1992). 1999;45(1):27-33.
dequação da técnica asséptica de sondagem e a insufi-
9. Alves MVMF, Luppi CHB, Paker C. Condutas tomadas pelos enfermeiros,
ciente ou ineficiente lavagem das mãos são os principais relacionadas ao procedimento de sondagem vesical. Rev Ciênc Ext.
fatores que predispõe o surgimento de infecção do trato 2006;3(1):10-1.
urinário nas UTI, revelando a necessidade da capacita- 10. Smeltzer SC, Bare BG. Tratado de enfermagem médico cirúrgica. 9a ed. Rio de
ção da equipe de Enfermagem na execução de técnicas Janeiro: Guanabara Koogan; 2002.
einstein. 2009; 7(3 Pt 1):372-5