Este documento fornece diretrizes sobre o diagnóstico, tratamento e prevenção de infecções do trato urinário não complicadas em idosos. Ele resume as melhores evidências disponíveis com base em estudos de A a D e tem como objetivo oferecer orientações práticas para a realidade brasileira. O documento discute fatores de risco, sintomas, agentes causais comuns, avaliação diagnóstica e abordagens terapêuticas para infecções do trato urinário não complicadas em idosos.
1. O documento discute diretrizes para o tratamento de infecção do trato urinário na mulher idosa produzidas pelo Projeto Diretrizes da Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina.
2. A Escherichia coli é o agente etiológico mais comumente isolado nessas infecções. Fatores de risco incluem incontinência urinária, diabetes e histórico prévio de infecção urinária.
3. Tratamentos de três dias são tão eficazes quanto tratamentos mais longos, mas
Este documento apresenta diretrizes para o consenso no diagnóstico e tratamento da paracoccidioidomicose (PCM), uma micose sistêmica endêmica na América Latina causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis. O documento discute a epidemiologia, imunopatogenia, classificação das formas clínicas e critérios de gravidade da doença, com o objetivo de orientar profissionais de saúde no atendimento da PCM.
1. Este documento é uma monografia apresentada por Gustavo Seimetz para obtenção de grau de Fisioterapeuta na Universidade Tuiuti do Paraná, orientado por Gustavo Buck e Sandra Merelis.
2. A monografia avalia o perfil energético segundo a Medicina Tradicional Chinesa no diagnóstico da língua em pacientes portadores de HIV.
3. Foram estudados 10 pacientes portadores de HIV, onde suas línguas foram fotografadas e analisadas para verificar a existência de padrões específicos de
Aula 8 epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveisMario Gandra
O documento discute a epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveis no Brasil. Aborda conceitos, etiologia, transições demográfica, nutricional e epidemiológica, além de ações de monitoramento e prevenção como o VIGITEL, PeNSE e VIVA.
O documento discute a situação epidemiológica das doenças transmissíveis no Brasil desde a década de 1970 até os dias atuais. Ele descreve três grandes tendências: 1) doenças com declínio devido a medidas de prevenção e controle; 2) doenças com persistência como hepatites e tuberculose; 3) surgimento de novas doenças emergentes como HIV/AIDS e reemergência de outras como a hantavirose.
Este artigo discute a profilaxia da febre reumática, incluindo o tratamento de infecções estreptocócicas agudas para prevenir a doença (profilaxia primária) e o tratamento contínuo com antibióticos para evitar recidivas em pacientes diagnosticados (profilaxia secundária). Recomenda-se penicilina benzatina como o tratamento padrão, com esquemas de dose e alternativas para alérgicos também descritos. A febre reumática continua sendo um problema de saúde pública
1) O documento discute a Síndrome de Guillain-Barré, uma patologia autoimune caracterizada por comprometimento inflamatório dos nervos periféricos e craniais, levando à debilidade progressiva dos membros.
2) A síndrome possui várias definições, sendo caracterizada por polirradiculoneuropatia inflamatória aguda de origem autoimune. Sua incidência vem aumentando.
3) O texto aborda o histórico, etiologia, epidemiologia, evolução, diagnóstico e tratamento da sí
Este plano de ensino descreve uma disciplina de Patologia Geral para alunos de Fisioterapia e Enfermagem. O curso abordará os processos patológicos celulares e teciduais comuns, incluindo alterações metabólicas, morte celular, inflamação, cicatrização e neoplasias. As aulas teóricas serão ministradas com diapositivos e vídeos, e haverá seminários e estudos de caso. A avaliação incluirá provas escritas e apresentações.
1. O documento discute diretrizes para o tratamento de infecção do trato urinário na mulher idosa produzidas pelo Projeto Diretrizes da Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina.
2. A Escherichia coli é o agente etiológico mais comumente isolado nessas infecções. Fatores de risco incluem incontinência urinária, diabetes e histórico prévio de infecção urinária.
3. Tratamentos de três dias são tão eficazes quanto tratamentos mais longos, mas
Este documento apresenta diretrizes para o consenso no diagnóstico e tratamento da paracoccidioidomicose (PCM), uma micose sistêmica endêmica na América Latina causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis. O documento discute a epidemiologia, imunopatogenia, classificação das formas clínicas e critérios de gravidade da doença, com o objetivo de orientar profissionais de saúde no atendimento da PCM.
1. Este documento é uma monografia apresentada por Gustavo Seimetz para obtenção de grau de Fisioterapeuta na Universidade Tuiuti do Paraná, orientado por Gustavo Buck e Sandra Merelis.
2. A monografia avalia o perfil energético segundo a Medicina Tradicional Chinesa no diagnóstico da língua em pacientes portadores de HIV.
3. Foram estudados 10 pacientes portadores de HIV, onde suas línguas foram fotografadas e analisadas para verificar a existência de padrões específicos de
Aula 8 epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveisMario Gandra
O documento discute a epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveis no Brasil. Aborda conceitos, etiologia, transições demográfica, nutricional e epidemiológica, além de ações de monitoramento e prevenção como o VIGITEL, PeNSE e VIVA.
O documento discute a situação epidemiológica das doenças transmissíveis no Brasil desde a década de 1970 até os dias atuais. Ele descreve três grandes tendências: 1) doenças com declínio devido a medidas de prevenção e controle; 2) doenças com persistência como hepatites e tuberculose; 3) surgimento de novas doenças emergentes como HIV/AIDS e reemergência de outras como a hantavirose.
Este artigo discute a profilaxia da febre reumática, incluindo o tratamento de infecções estreptocócicas agudas para prevenir a doença (profilaxia primária) e o tratamento contínuo com antibióticos para evitar recidivas em pacientes diagnosticados (profilaxia secundária). Recomenda-se penicilina benzatina como o tratamento padrão, com esquemas de dose e alternativas para alérgicos também descritos. A febre reumática continua sendo um problema de saúde pública
1) O documento discute a Síndrome de Guillain-Barré, uma patologia autoimune caracterizada por comprometimento inflamatório dos nervos periféricos e craniais, levando à debilidade progressiva dos membros.
2) A síndrome possui várias definições, sendo caracterizada por polirradiculoneuropatia inflamatória aguda de origem autoimune. Sua incidência vem aumentando.
3) O texto aborda o histórico, etiologia, epidemiologia, evolução, diagnóstico e tratamento da sí
Este plano de ensino descreve uma disciplina de Patologia Geral para alunos de Fisioterapia e Enfermagem. O curso abordará os processos patológicos celulares e teciduais comuns, incluindo alterações metabólicas, morte celular, inflamação, cicatrização e neoplasias. As aulas teóricas serão ministradas com diapositivos e vídeos, e haverá seminários e estudos de caso. A avaliação incluirá provas escritas e apresentações.
Saúde Coletiva - Aula 6 epidemiologia das doenças transmitidas por via aéreaMario Gandra
O documento discute três doenças transmissíveis por via aérea: hanseníase, tuberculose e gripe. A hanseníase é causada pelo Mycobacterium leprae e pode causar incapacidades e deformidades. A tuberculose é causada pelo Mycobacterium tuberculosis e afeta principalmente os pulmões. A gripe é causada por vírus influenza e pode levar a pneumonia. Todas apresentam riscos de transmissão por tosse, espirro ou fala, e suas prevenções incluem vacinação, etiqueta respiratória e tratamento.
O documento discute patologia clínica, abordando os seguintes tópicos: 1) definição de patologia e suas divisões em geral e especial; 2) áreas da patologia como etiologia, patogenia, alterações morfológicas e fisiopatologia; 3) doenças respiratórias e pulmonares comuns como asma e câncer de pulmão.
O documento discute os conceitos gerais de patologia geral e especial, definindo patologia como o estudo dos mecanismos de doença e dividindo-a em geral, que estuda os mecanismos gerais de doenças, e especial ou sistêmica, que estuda as enfermidades de sistemas específicos. Também aborda aspectos como causas, patogênese, alterações morfológicas, curso das enfermidades e atividades em patologia.
Saúde Coletiva - 7. endemias brasileiras e controle de vetoresMario Gandra
Este documento discute as principais endemias brasileiras e o controle de vetores, incluindo: 1) as características de doenças como malária, febre amarela, esquistossomose, leishmaniose, peste e doença de Chagas; 2) os desafios no controle destas endemias devido à urbanização e mudanças demográficas; e 3) as estratégias de controle focadas em vetores, diagnóstico precoce e tratamento.
Newslab especial protocolos de microbiologia parte3 200872411239Daniberg Rimenis
O documento discute protocolos para urocultura, incluindo:
1) A infecção do trato urinário é comum, principalmente em mulheres, e pode afetar o trato urinário inferior ou superior.
2) A Escherichia coli causa a maioria das infecções, seguida por Klebsiella, Proteus e Enterobacter.
3) A bacteriúria assintomática é comum em idosos e requer tratamento em alguns grupos como mulheres grávidas e diabéticos.
Este documento apresenta as diretrizes para o diagnóstico e tratamento da artrite reativa, também conhecida como doença de Reiter. A artrite reativa é uma condição inflamatória que ocorre após infecções bacterianas e é caracterizada por artrite, uretrite e conjuntivite. O documento descreve os critérios clínicos e laboratoriais para diagnóstico, assim como as opções de tratamento com anti-inflamatórios e medicamentos modificadores de doença.
1) A Infecção do Tracto Urinário (ITU) é um problema médico comum com apresentações clínicas variáveis dependendo do órgão afetado, como pielonefrite, cistite, prostatite e uretrite.
2) A pielonefrite aguda é uma infecção renal frequente nos serviços de urgência, caracterizada por febre, dor lombar e alterações analíticas, sendo tratada com antibióticos.
3) Complicações graves como a hidronefrose ou pionefrose infectadas requerem tratamento
A Patologia se ocupa dos aspectos essenciais das doenças, incluindo sua causa, desenvolvimento e alterações estruturais e funcionais resultantes. Ela estuda as características, causas e efeitos das doenças por meio da observação da estrutura e função dos tecidos corporais. A Patologia busca responder três perguntas principais: 1) O que é a lesão? 2) Como ela se comportará? 3) Como tratá-la? Abordando especificamente etiologia, patogenia, fisiopatologia e morfopatologia.
1) O documento discute a transição demográfica e epidemiológica no Brasil e seus impactos no sistema de saúde.
2) Em 2020, haverá 25 milhões de idosos no Brasil, correspondendo a 11,4% da população, o que implicará maior incidência de doenças crônicas e maiores gastos para o SUS.
3) A opção incorreta é a letra D, pois devido à transição demográfica, há aumento da prevalência de doenças crônicas no Brasil, e não o contrário
O documento descreve os principais pontos da vigilância epidemiológica no Brasil, incluindo: 1) Doenças de notificação compulsória no país definidas pela Portaria no 104 de 2011; 2) Sistemas de informação em saúde para registro de casos; 3) Objetivos e métodos da vigilância epidemiológica.
O documento resume os principais resultados de um estudo que mostra que pessoas soropositivas que fazem tratamento com antirretrovirais podem viver tanto quanto pessoas saudáveis. O estudo, realizado na África, mostrou que a expectativa de vida de homens que fazem tratamento é de 57 anos e de mulheres é de 67 anos. Para que o tratamento seja eficaz, é necessário ampliar o acesso a testes e medicamentos.
Hepatite B
Ciência & Saúde Coletiva, 15(Supl. 1):1343-1348, 2010
Vírus da hepatite B: avaliação da resposta sorológica à vacina em funcionários de limpeza de hospital-escola
Cristina Osti 1
Jussara Marcondes-Machado 2
1 Divisão Técnica de
Enfermagem, Hospital da
Clínicas, Faculdade de
Medicina de Botucatu,Unesp
2 Departamento de Doenças
Tropicais e Diagnóstico por
Imagem, Faculdade de
Medicina de Botucatu,
Unesp.
Resumo A hepatite viral B constitui um dos mais
importantes problemas de saúde pública em todos
os continentes. O vírus da hepatite B se transmite
por via parenteral e, sobretudo, por via sexual. O
objetivo foi avaliar a população ativa dos funcionários
de limpeza do hospital da Faculdade de
Medicina de Botucatu-UNESP, que receberam esquema
completo de vacinação contra a hepatite B,
medir os níveis de anticorpo contra o AgHBs (anti-
HBs) e avaliar a sua relação com as condições epidemiológicas
gerais, de vida pessoal e profissional
e de risco de infecção pelo vírus da hepatite B.
O documento descreve um estudo epidemiológico sobre casos de varicela em pacientes internados em um hospital universitário em Recife entre 2004-2005. Os principais achados foram: 1) a maioria dos pacientes eram crianças entre 1-4 anos; 2) as infecções bacterianas secundárias da pele, especialmente a celulite, foram as complicações mais comuns; 3) a vacinação poderia ter evitado os custos de tratamento e internações.
Este documento discute como o ambiente biológico influencia a saúde humana através da transmissão de agentes infecciosos. Ele descreve os conceitos-chave de cadeia epidemiológica, período de incubação e doença, e fornece exemplos de doenças como a gripe causada por diferentes vírus. O documento também discute a vigilância epidemiológica e como surtos e pandemias podem se manifestar, ilustrando com as pandemias de gripe H1N1 de 2009.
O documento descreve os conceitos e histórico da epidemiologia. A epidemiologia é o estudo da distribuição e determinantes dos estados de saúde em populações, com o objetivo de controlar problemas de saúde. A epidemiologia evoluiu ao longo do tempo com contribuições de vários pensadores como Hipócrates, John Snow, Louis Pasteur e outros. Atualmente, a epidemiologia é interdisciplinar e se baseia em ciências biológicas, sociais e estatística.
O documento discute a infecção pelo HIV/AIDS como uma doença crônica e tratável. A terapia antirretroviral combinada aumentou significativamente a expectativa de vida de pessoas vivendo com HIV/AIDS. No entanto, o acesso limitado ao tratamento, especialmente na África Subsaariana, continua causando milhões de mortes anualmente. O documento também aborda temas como epidemiologia, diagnóstico, fisiopatologia e manifestações clínicas da AIDS.
O documento discute os conceitos básicos de epidemiologia, incluindo o que é epidemiologia, seus objetivos, conceitos importantes como agentes, determinantes e fatores de risco. Resume os principais tipos de estudos epidemiológicos como estudos descritivos, estudos analíticos e estudos experimentais.
Este documento discute a situação atual da hanseníase no Brasil. Apesar da redução drástica da prevalência com a implementação da poliquimioterapia, a incidência permanece estável ou aumentando levemente. Isso cria um paradoxo conceitual do ponto de vista epidemiológico para uma doença crônica. Embora os dados de prevalência sejam úteis para monitorar a eliminação, eles podem não refletir completamente a situação real devido à influência das questões operacionais nos serviços de saúde
1) O documento discute infecção do trato urinário em crianças, incluindo definição, fisiopatogenia, sinais e sintomas, diagnóstico, tratamento e profilaxia.
2) É destacada a importância do diagnóstico precoce para prevenir danos renais, e são descritos os principais agentes causadores e fatores de risco para a infecção.
3) São apresentadas as opções de tratamento antibiótico para casos leves e graves, assim como medidas para prevenir a repetição da infecção
(1) O documento discute os desafios no uso de antibióticos em idosos, incluindo maior risco de infecções graves, diagnóstico difícil e uso excessivo de antibióticos.
(2) É importante evitar tratar a bacteriúria assintomática e seguir protocolos para diagnóstico e tratamento de infecções do trato urinário e pneumonias.
(3) Eventos adversos são mais comuns em idosos, requerendo atenção à dosagem e interações medicamentosas.
Este documento resume informações sobre infecções do trato urinário, incluindo definição, epidemiologia, classificação, fatores de risco, sintomas, diagnóstico e tratamento de cistite e pielonefrite. Apresenta agentes causais comuns como E. coli e fatores que aumentam o risco como sexo feminino e presença de cateter.
Saúde Coletiva - Aula 6 epidemiologia das doenças transmitidas por via aéreaMario Gandra
O documento discute três doenças transmissíveis por via aérea: hanseníase, tuberculose e gripe. A hanseníase é causada pelo Mycobacterium leprae e pode causar incapacidades e deformidades. A tuberculose é causada pelo Mycobacterium tuberculosis e afeta principalmente os pulmões. A gripe é causada por vírus influenza e pode levar a pneumonia. Todas apresentam riscos de transmissão por tosse, espirro ou fala, e suas prevenções incluem vacinação, etiqueta respiratória e tratamento.
O documento discute patologia clínica, abordando os seguintes tópicos: 1) definição de patologia e suas divisões em geral e especial; 2) áreas da patologia como etiologia, patogenia, alterações morfológicas e fisiopatologia; 3) doenças respiratórias e pulmonares comuns como asma e câncer de pulmão.
O documento discute os conceitos gerais de patologia geral e especial, definindo patologia como o estudo dos mecanismos de doença e dividindo-a em geral, que estuda os mecanismos gerais de doenças, e especial ou sistêmica, que estuda as enfermidades de sistemas específicos. Também aborda aspectos como causas, patogênese, alterações morfológicas, curso das enfermidades e atividades em patologia.
Saúde Coletiva - 7. endemias brasileiras e controle de vetoresMario Gandra
Este documento discute as principais endemias brasileiras e o controle de vetores, incluindo: 1) as características de doenças como malária, febre amarela, esquistossomose, leishmaniose, peste e doença de Chagas; 2) os desafios no controle destas endemias devido à urbanização e mudanças demográficas; e 3) as estratégias de controle focadas em vetores, diagnóstico precoce e tratamento.
Newslab especial protocolos de microbiologia parte3 200872411239Daniberg Rimenis
O documento discute protocolos para urocultura, incluindo:
1) A infecção do trato urinário é comum, principalmente em mulheres, e pode afetar o trato urinário inferior ou superior.
2) A Escherichia coli causa a maioria das infecções, seguida por Klebsiella, Proteus e Enterobacter.
3) A bacteriúria assintomática é comum em idosos e requer tratamento em alguns grupos como mulheres grávidas e diabéticos.
Este documento apresenta as diretrizes para o diagnóstico e tratamento da artrite reativa, também conhecida como doença de Reiter. A artrite reativa é uma condição inflamatória que ocorre após infecções bacterianas e é caracterizada por artrite, uretrite e conjuntivite. O documento descreve os critérios clínicos e laboratoriais para diagnóstico, assim como as opções de tratamento com anti-inflamatórios e medicamentos modificadores de doença.
1) A Infecção do Tracto Urinário (ITU) é um problema médico comum com apresentações clínicas variáveis dependendo do órgão afetado, como pielonefrite, cistite, prostatite e uretrite.
2) A pielonefrite aguda é uma infecção renal frequente nos serviços de urgência, caracterizada por febre, dor lombar e alterações analíticas, sendo tratada com antibióticos.
3) Complicações graves como a hidronefrose ou pionefrose infectadas requerem tratamento
A Patologia se ocupa dos aspectos essenciais das doenças, incluindo sua causa, desenvolvimento e alterações estruturais e funcionais resultantes. Ela estuda as características, causas e efeitos das doenças por meio da observação da estrutura e função dos tecidos corporais. A Patologia busca responder três perguntas principais: 1) O que é a lesão? 2) Como ela se comportará? 3) Como tratá-la? Abordando especificamente etiologia, patogenia, fisiopatologia e morfopatologia.
1) O documento discute a transição demográfica e epidemiológica no Brasil e seus impactos no sistema de saúde.
2) Em 2020, haverá 25 milhões de idosos no Brasil, correspondendo a 11,4% da população, o que implicará maior incidência de doenças crônicas e maiores gastos para o SUS.
3) A opção incorreta é a letra D, pois devido à transição demográfica, há aumento da prevalência de doenças crônicas no Brasil, e não o contrário
O documento descreve os principais pontos da vigilância epidemiológica no Brasil, incluindo: 1) Doenças de notificação compulsória no país definidas pela Portaria no 104 de 2011; 2) Sistemas de informação em saúde para registro de casos; 3) Objetivos e métodos da vigilância epidemiológica.
O documento resume os principais resultados de um estudo que mostra que pessoas soropositivas que fazem tratamento com antirretrovirais podem viver tanto quanto pessoas saudáveis. O estudo, realizado na África, mostrou que a expectativa de vida de homens que fazem tratamento é de 57 anos e de mulheres é de 67 anos. Para que o tratamento seja eficaz, é necessário ampliar o acesso a testes e medicamentos.
Hepatite B
Ciência & Saúde Coletiva, 15(Supl. 1):1343-1348, 2010
Vírus da hepatite B: avaliação da resposta sorológica à vacina em funcionários de limpeza de hospital-escola
Cristina Osti 1
Jussara Marcondes-Machado 2
1 Divisão Técnica de
Enfermagem, Hospital da
Clínicas, Faculdade de
Medicina de Botucatu,Unesp
2 Departamento de Doenças
Tropicais e Diagnóstico por
Imagem, Faculdade de
Medicina de Botucatu,
Unesp.
Resumo A hepatite viral B constitui um dos mais
importantes problemas de saúde pública em todos
os continentes. O vírus da hepatite B se transmite
por via parenteral e, sobretudo, por via sexual. O
objetivo foi avaliar a população ativa dos funcionários
de limpeza do hospital da Faculdade de
Medicina de Botucatu-UNESP, que receberam esquema
completo de vacinação contra a hepatite B,
medir os níveis de anticorpo contra o AgHBs (anti-
HBs) e avaliar a sua relação com as condições epidemiológicas
gerais, de vida pessoal e profissional
e de risco de infecção pelo vírus da hepatite B.
O documento descreve um estudo epidemiológico sobre casos de varicela em pacientes internados em um hospital universitário em Recife entre 2004-2005. Os principais achados foram: 1) a maioria dos pacientes eram crianças entre 1-4 anos; 2) as infecções bacterianas secundárias da pele, especialmente a celulite, foram as complicações mais comuns; 3) a vacinação poderia ter evitado os custos de tratamento e internações.
Este documento discute como o ambiente biológico influencia a saúde humana através da transmissão de agentes infecciosos. Ele descreve os conceitos-chave de cadeia epidemiológica, período de incubação e doença, e fornece exemplos de doenças como a gripe causada por diferentes vírus. O documento também discute a vigilância epidemiológica e como surtos e pandemias podem se manifestar, ilustrando com as pandemias de gripe H1N1 de 2009.
O documento descreve os conceitos e histórico da epidemiologia. A epidemiologia é o estudo da distribuição e determinantes dos estados de saúde em populações, com o objetivo de controlar problemas de saúde. A epidemiologia evoluiu ao longo do tempo com contribuições de vários pensadores como Hipócrates, John Snow, Louis Pasteur e outros. Atualmente, a epidemiologia é interdisciplinar e se baseia em ciências biológicas, sociais e estatística.
O documento discute a infecção pelo HIV/AIDS como uma doença crônica e tratável. A terapia antirretroviral combinada aumentou significativamente a expectativa de vida de pessoas vivendo com HIV/AIDS. No entanto, o acesso limitado ao tratamento, especialmente na África Subsaariana, continua causando milhões de mortes anualmente. O documento também aborda temas como epidemiologia, diagnóstico, fisiopatologia e manifestações clínicas da AIDS.
O documento discute os conceitos básicos de epidemiologia, incluindo o que é epidemiologia, seus objetivos, conceitos importantes como agentes, determinantes e fatores de risco. Resume os principais tipos de estudos epidemiológicos como estudos descritivos, estudos analíticos e estudos experimentais.
Este documento discute a situação atual da hanseníase no Brasil. Apesar da redução drástica da prevalência com a implementação da poliquimioterapia, a incidência permanece estável ou aumentando levemente. Isso cria um paradoxo conceitual do ponto de vista epidemiológico para uma doença crônica. Embora os dados de prevalência sejam úteis para monitorar a eliminação, eles podem não refletir completamente a situação real devido à influência das questões operacionais nos serviços de saúde
1) O documento discute infecção do trato urinário em crianças, incluindo definição, fisiopatogenia, sinais e sintomas, diagnóstico, tratamento e profilaxia.
2) É destacada a importância do diagnóstico precoce para prevenir danos renais, e são descritos os principais agentes causadores e fatores de risco para a infecção.
3) São apresentadas as opções de tratamento antibiótico para casos leves e graves, assim como medidas para prevenir a repetição da infecção
(1) O documento discute os desafios no uso de antibióticos em idosos, incluindo maior risco de infecções graves, diagnóstico difícil e uso excessivo de antibióticos.
(2) É importante evitar tratar a bacteriúria assintomática e seguir protocolos para diagnóstico e tratamento de infecções do trato urinário e pneumonias.
(3) Eventos adversos são mais comuns em idosos, requerendo atenção à dosagem e interações medicamentosas.
Este documento resume informações sobre infecções do trato urinário, incluindo definição, epidemiologia, classificação, fatores de risco, sintomas, diagnóstico e tratamento de cistite e pielonefrite. Apresenta agentes causais comuns como E. coli e fatores que aumentam o risco como sexo feminino e presença de cateter.
[1] O documento discute a incidência de infecção urinária nosocomial, revisando os principais agentes causadores, fatores de risco e desafios no tratamento, como a resistência bacteriana crescente. [2] As mulheres e idosos são mais suscetíveis às infecções do trato urinário, e o uso de cateteres é o principal fator de risco para infecções nosocomiais. [3] A Escherichia coli é o agente mais comum, mas há diversidade de bactérias envolvidas, com perfis de
Este documento apresenta as diretrizes para o diagnóstico e tratamento da artrite reativa, também conhecida como doença de Reiter. A artrite reativa é uma condição inflamatória que ocorre após infecções bacterianas e é caracterizada por artrite, uretrite e conjuntivite. O documento descreve os critérios clínicos e laboratoriais para diagnóstico, assim como as opções de tratamento com anti-inflamatórios e medicamentos modificadores da doença.
Comprometimentos sistêmicos agravantes da doença periodontal - liga da ciru...Marlio Carlos
1) O documento discute as evidências da associação entre periodontite e várias doenças sistêmicas.
2) Foram encontradas associações modestas, mas há poucos estudos que preenchem critérios rigorosos.
3) O tratamento periodontal pode beneficiar a saúde geral, mas as evidências para apoiar ligações específicas são limitadas.
O documento discute infecções do trato urinário (ITU), definindo-as como altas (pielonefrite) ou baixas (cistite, uretrite). Apresenta os principais agentes etiológicos, fatores de risco, sinais e sintomas. Destaca que as ITUs podem ser não complicadas ou complicadas por anormalidades estruturais. O diagnóstico é feito principalmente por dados clínicos, piúria e urocultura para identificar o agente causador.
As doenças reumáticas e seu impacto na saúdepauloalambert
O documento discute as doenças reumáticas e seu impacto na saúde. A reumatologia estuda as doenças reumáticas e distúrbios musculoesqueléticos. Essas doenças afetam articulações, estruturas periarticulares, músculos e ossos e têm causas complexas envolvendo fatores genéticos, imunológicos e ambientais. As doenças reumáticas são comuns e causam grande impacto em termos de morbidade, mortalidade e custos de saúde.
1) O documento discute os conceitos e objetivos básicos da epidemiologia, que estuda a distribuição e fatores de doenças em populações.
2) A epidemiologia tem objetivos como descrever problemas de saúde em populações, fornecer dados para planejamento de ações de saúde, e identificar fatores de risco de doenças.
3) A epidemiologia é útil para profissionais de saúde, por exemplo, para analisar situações de saúde e identificar perfis de risco em populações.
Este documento fornece informações sobre as vacinas recomendadas para idosos. Ele discute a importância da vacinação contra a gripe para pessoas idosas, já que elas têm maior risco de complicações graves da doença. A vacina contra influenza é eficaz na prevenção da gripe e suas complicações e deve ser aplicada anualmente nos idosos.
Este documento discute as reações emocionais das mulheres com câncer ginecológico submetidas à cirurgia de exenteração pélvica. A literatura mostra que essas pacientes frequentemente sentem ansiedade, medo da morte e baixa autoestima devido aos efeitos da cirurgia. Sua sexualidade também é afetada, com redução da satisfação e excitação sexual. A compreensão dessas reações pode ajudar os profissionais de saúde a apoiar melhor essas pacientes.
Este documento fornece diretrizes globais sobre a doença inflamatória intestinal (DII). Apresenta dados sobre a incidência e características da doença de Crohn e colite ulcerativa em diferentes regiões do mundo, destacando diferenças entre Oriente e Ocidente. Também descreve os sintomas, complicações e exame clínico necessários para o diagnóstico da DII em pacientes adultos.
Este documento discute vários aspectos clínicos relacionados à demência senil em instituições de longa permanência, incluindo: 1) riscos de infecções devido ao ambiente confinado e recomendações para prevenção; 2) desnutrição frequente e medidas para evitá-la; 3) alta prevalência de incontinência urinária e fatores associados.
O papel dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) é fundamental no combate à tuberculose, realizando a busca ativa de casos suspeitos e esclarecendo a população sobre a doença. A tuberculose é uma doença infecciosa transmitida pelo ar que requer tratamento adequado para evitar complicações e transmissão. O documento apresenta dados epidemiológicos da tuberculose no município de Santa Maria entre 1999-2008 e ressalta a importância do tratamento supervisionado e da adesão completa para garantir a cura e
1) O documento discute doenças causadas por bactérias, protozoários e vermes, destacando sua forma de contágio, prevenção e características do agente causador.
2) São apresentadas classificações de doenças em hereditárias, adquiridas e congênitas, e os conceitos de surto, epidemia, pandemia e endemia.
3) Principais doenças causadas por bactérias, protozoários e formas de prevenção são explicadas, incluindo doença de Chagas, malária e leishmanio
O estudo examinou 47 pessoas para hepatite A e B através de testes rápidos. 10 homens e 2 mulheres tiveram hepatite A, enquanto 5 homens e 25 mulheres tiveram hepatite B. O documento discute as causas, sintomas e medidas preventivas para as hepatites A e B.
O documento discute vasculites raras sistêmicas primárias da infância, incluindo sua definição, causas, sintomas, diagnóstico e tratamento. Essas doenças envolvem inflamação dos vasos sanguíneos e não são hereditárias ou contagiosas. O diagnóstico é complexo e requer exames clínicos, de imagem e biópsia. O tratamento envolve medicamentos imunossupressores e corticosteróides para controlar a doença a longo prazo.
Este documento fornece informações sobre hepatites virais no Brasil, incluindo epidemiologia, diagnóstico, tratamento e prevenção. Resume os principais modos de transmissão dos vírus da hepatite A, B e C, além de destacar a importância das hepatites como problema de saúde pública devido ao número de pessoas afetadas e possíveis complicações.
Aula 7 endemias brasileiras e controle de vetoresMario Gandra
O documento discute as principais endemias brasileiras e o controle de vetores, descrevendo cada doença em termos de agente etiológico, vetor, sintomas, diagnóstico, tratamento e aspectos epidemiológicos. As endemias abordadas incluem peste, febre amarela, doença de Chagas, leptospirose, leishmaniose, esquistossomose e suas respectivas estratégias de controle.
Alimentacao e nutricao na gravidez DGS.pdfidaval_1
O documento discute a importância da alimentação e nutrição durante a gravidez. Ele explica que uma dieta equilibrada durante este período é essencial para o desenvolvimento do bebê e a saúde da mãe, e fornece recomendações detalhadas sobre os nutrientes necessários, como proteínas, ferro e cálcio. O documento também discute os ganhos de peso saudáveis durante a gravidez.
1) Este documento discute a coagulação sanguínea, anticoagulantes orais e a importância da vitamina K nesse processo.
2) Existem dois tipos principais de anticoagulantes orais: diretos e indiretos, sendo os indiretos os mais comuns e necessitando de monitorização regular do INR.
3) A vitamina K desempenha um papel essencial na coagulação sanguínea ao ativar fatores de coagulação e os anticoagulantes indiretos atuam inibindo a sua função.
O documento discute infecções do trato urinário, definindo termos como bacteriúria significativa e infecções urinárias simples ou complicadas. Apresenta os principais patógenos, fatores de risco e mecanismos de defesa contra infecções, além de abordar diagnóstico, tratamento e complicações como cistite e pielonefrite.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e bateria de longa duração. O dispositivo também possui processador mais rápido e armazenamento expansível. O novo telefone será lançado em outubro por um preço inicial de US$799.
Este documento apresenta os protocolos de urgência e emergência da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Ele foi elaborado por uma comissão de especialistas da SES-DF e revisado para fornecer orientações sobre condutas a serem tomadas nos principais casos de urgência e emergência.
Este estudo busca enfatizar ações de enfermagem para prevenção de infecção do trato urinário relacionada ao cateter vesical de demora em pacientes de UTI. A enfermagem deve uniformizar condutas para minimizar o risco de infecção, como treinamento da equipe, discussão de critérios de indicação do cateter e tempo de permanência, e melhoria da higiene. A prevenção é o melhor caminho para reduzir custos e complicações das infecções do trato urinário.
Este estudo analisou exames bacteriológicos de urina de pacientes internados e ambulatoriais para identificar os principais agentes etiológicos de infecção do trato urinário na região de Bragança, Portugal, e comparar seus padrões de susceptibilidade a antimicrobianos. A Escherichia coli foi o agente mais comum, seguido por Klebsiella spp. e Pseudomonas aeruginosa. E. coli e Klebsiella spp. mostraram alta resistência a vários antimicrobianos. Imipenem, amikacina e net
1) O artigo discute a necessidade de treinar cuidadores para cuidar de idosos acamados ou dependentes.
2) Com o aumento da longevidade, há desafios para o cuidado à saúde do idoso, principalmente quando semiautônomos ou dependentes.
3) O treinamento de cuidadores é necessário para atender às necessidades básicas dos idosos de forma imediata e com base em princípios como respeito e discrição.
O documento descreve as principais alterações fisiológicas e anatômicas associadas ao envelhecimento em diferentes sistemas do corpo humano, incluindo pele, músculos, ossos, sistema nervoso central, cardiovascular, respiratório e digestório. As alterações incluem atrofia e perda de elasticidade da pele, redução da massa muscular, osteoporose, atrofia cerebral, arteriosclerose, redução da função pulmonar e diminuição da motilidade gastrointestinal.
A União Europeia está preocupada com o aumento da desinformação online e propôs novas regras para combater as notícias falsas. As novas regras exigiriam que as plataformas de mídia social monitorassem o conteúdo ativamente e removessem rapidamente qualquer conteúdo considerado falso ou enganoso que possa prejudicar a saúde pública ou a segurança. No entanto, algumas organizações temem que as novas regras possam limitar a liberdade de expressão online.
1. Projeto Diretrizes
Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
Infecção do Trato Urinário no Idoso
Autoria: Sociedade Brasileira de Urologia
Elaboração Final: 28 de maio de 2004
Participantes: Pompeo ACL, Pompeo AMSF, Rocha LCA, Carrerette
FB, Araújo JFC, Carneiro KS
O Projeto Diretrizes, iniciativa conjunta da Associação Médica Brasileira e Conselho Federal
de Medicina, tem por objetivo conciliar informações da área médica a fim de padronizar
condutas que auxiliem o raciocínio e a tomada de decisão do médico. As informações contidas
neste projeto devem ser submetidas à avaliação e à crítica do médico, responsável pela conduta
a ser seguida, frente à realidade e ao estado clínico de cada paciente.
1
2. Projeto Diretrizes
Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
DESCRIÇÃO DO MÉTODO DA COLETA DE EVIDÊNCIA:
Levantamento bibliográfico de artigos que apresentam níveis de evidências
de A a D, de acordo com o Projeto de Diretrizes da AMB/CFM. Esta revisão
buscou a padronização dos procedimentos diagnósticos, terapêuticos e profiláticos
sobre o tema, apontando informações científicas que permitem recomendações
e contra-indicações.
GRAU DE RECOMENDAÇÃO E FORÇA DE EVIDÊNCIA:
A: Estudos experimentais ou observacionais de melhor consistência.
B: Estudos experimentais ou observacionais de menor consistência.
C: Relatos de casos (estudos não controlados).
D: Opinião desprovida de avaliação crítica, baseada em consensos, estudos
fisiológicos ou modelos animais.
OBJETIVO:
Oferecer um guia prático, adequado à realidade brasileira, destacando as
melhores evidências disponíveis relacionadas ao diagnóstico, tratamento e
profilaxia das infecções não complicadas no idoso.
CONFLITO DE INTERESSE:
Nenhum conflito de interesse declarado.
2 Infecção do Trato Urinário no Idoso
3. Projeto Diretrizes
Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
INTRODUÇÃO
A proporção de pacientes idosos, com mais de 65 anos, é
crescente e doenças relacionadas a esta faixa etária passaram a ter
grande interesse médico-social1,2(D). Os processos infecciosos,
particularizando as infecções do trato urinário (ITU), têm
incidência progressiva porque os idosos apresentam mais fatores
de risco 1,2(D). Reconhecidamente, a ITU, sintomática ou
assintomática (bacteriana), é a infecção mais freqüente, indepen-
dentemente do sexo, estimando-se que acometa aproximadamente
20% das mulheres e 10% dos homens idosos. Esta prevalência
praticamente se duplica após os 80 anos, quando as diferenças
entre mulheres e homens são menores3(D).
Favorece este aumento de ITU a imunodeficiência relacionada
à idade, as alterações funcionais e orgânicas do trato geniturinário,
imobilidade e a presença de doenças sistêmicas4-6(D).
Nos homens, merece destaque o aumento prostático que dificulta
o esvaziamento vesical, favorecendo a estase e a aderência bacteriana.
Na mulher, o enfraquecimento do assoalho pélvico, a redução da
capacidade vesical, a secreção vaginal, a contaminação fecal e as alte-
rações tróficas do epitélio pela queda dos níveis hormonais facilitam
sobremaneira a ITU e devem receber atenção dos médicos. Desta-
que-se, ainda, que o uso prévio de antibióticos possa favorecer o
aparecimento de infecções causadas por germes mais resistentes4,5(D)
As ITUs podem ser sintomáticas, assintomáticas, complicadas
ou não complicadas.
Caracterizam-se como ITUs não complicadas aquelas que não
se acompanham de alterações anatômicas, doenças locais (ex:
calculose) ou sistêmicas que favoreçam ou potencializem a colo-
nização ou a invasão infecciosa tecidual. Em contrapartida, as
ITUs complicadas são acompanhadas daqueles fatores2,3(D).
DIAGNÓSTICO
O achado de bacteriúria assintomática é muito freqüente e,
em geral, não tem significado clínico importante. Resulta da
Infecção do Trato Urinário no Idoso 3
4. Projeto Diretrizes
Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
avaliação preventiva ou de portadores de outras c) Que medidas clínicas, além de antibióticos,
doenças orgânicas1,7(D). podem ter utilidade?
d) Quais as orientações higieno-dietéticas?
A avaliação de pacientes que apresentam
sintomas/sinais geniturinários é indispensável. Como norma geral, pacientes idosos com
Aqui, além de rigoroso exame físico, exames bacteriúria assintomática não devem ser tratados
de urina com cultura e antibiograma, depen- com antibióticos, pois existe o risco desneces-
dendo do quadro clínico, devem ser realizados sário de seleção de bactérias mais resistentes, da
exames de imagem (US, urografia, TC)2,8(D). interação e reação alérgica às drogas, além dos
custos do tratamento. Aumento de hidratação
Destaque que pacientes idosos podem apre- e deambulação dos enfermos é recomendável.
sentar sintomas pouco característicos de infec- Essa regra não deve ser seguida em algumas si-
ção urinária. Assim, não raramente quadros de tuações, como nos casos de obstruções do trato
urinário, quando houver necessidade de proce-
pielonefrite aguda se exteriorizam com sintomas
dimento invasivo e em doenças com potencial
gastrintestinais, com dores abdominais
de interferir com a resposta orgânica, como o
incaracterísticas, náuseas e vômitos. A febre pode
diabete não compensado11(D)12(A).
estar ausente, assim como a leucocitose, devido
à resposta orgânica anormal no idoso2,6,8(D).
Segundo a Organização Mundial da Saúde
(1995), as infecções, em geral, constituem
Etiologia
a maior causa de morte e destaca, ainda, a
O agente bacteriano mais comum nas ITUs crescente resistência bacteriana, o que determina
é a E. coli (90%). Outras bactérias representadas cuidados com o uso de antibióticos, quando
com maior freqüência nos idosos que nos necessário.
jovens são: Proteus, Klebisiella, Enterobacter
cloacal, Citrobacter fecundii, Providenciae stuantii Reconhece-se que clones de E. coli, respon-
e Pseudomonas aeruginosa. Entre os organismos sáveis por aproximadamente 50% das infecções,
gram-positivos, os estafilococos, enterococos e são resistentes às associações trimetoprin-
o estreptococo grupo B são os mais sulfametoxazol. Deve-se sempre basear a tera-
freqüentemente isolados1(D)9(C)10(B). pêutica no teste de sensibilidade bacteriana aos
antibióticos, após o que se faz a escolha baseada
TRATAMENTO na concentração local do fármaco, via de admi-
nistração, tolerabilidade e custos. Embora não
Nas infecções urinárias não complicadas, seja o ideal em pacientes com sintomas muito
algumas questões devem ser definidas: intensos, a antibioticoterapia é iniciada imedi-
atamente após a colheita da urina para exames
a) Quem necessita de tratamento com antibi- que podem alterar, após conhecimento dos
óticos? resultados, a medicação escolhida previamente4(D).
b) Naqueles com indicação terapêutica – quais
agentes antimicrobianos devem ser empre- As bactérias que causam ITUs no idoso são,
gados e qual a duração do tratamento? em geral, mais resistentes do que na popula-
4 Infecção do Trato Urinário no Idoso
5. Projeto Diretrizes
Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
ção mais jovem, porque a maior freqüência A recidiva de ITU sintomática deve ser tra-
desses processos, habitualmente, requereu re- tada por período mais longo (duas semanas).
petidos ciclos de antibióticos que originaram a Nos homens, o tratamento das cistites não com-
seleção de agentes. plicadas difere, pois não são candidatos a regi-
mes curtos e devem receber tratamento por sete
A pielonefrite aguda ou quadro febril sus- a 14 dias14(D)15(A).
peito de origem urinária deve receber trata-
mento imediato pelos riscos de sepse. Em PREVENÇÃO
geral, o início da terapêutica é empírico. Como
o agente infectante, normalmente, é gram- Existem várias maneiras de fazer prevenção
negativo, devem-se escolher agentes efetivos da ITU recorrente, entre as quais se incluem a
como as fluoroquinolonas, trimetoprin- profilaxia com baixas doses de agentes
sulfametoxazol, aminoglicosídeos e as antimicrobianos por longo tempo, estrógeno
cefalosporinas de 3 a geração11,13,14(D). A du- tópico intravaginal, hidratação, micções
ração do tratamento não deve ser inferior a freqüentes e vacinas antiadesivas 14,16 (D)
duas semanas. Uma opção mais curta é o uso
15,17,18
(A)19,20(B).
de dose inicial de aminoglicosídeo, seguida de
uma semana de fluoroquinolona. Recidivas de É conhecido que o estrogênio restaura o epitélio
vaginal, uretral e trigonal, favorecendo o
infecção com a mesma bactéria podem signi-
reaparecimento da flora vaginal pré-
ficar anormalidade do trato urinário, o que
menopausa16(D)17(A). Um estudo prospectivo re-
requer avaliação mais intensa.
porta a redução de ITUs de 5,9 episódios por ano,
no grupo placebo para 0,5 episódio, no grupo que
Nas cistites não complicadas da mulher, recebeu estrógeno vaginal. Além disso, nessas pa-
três dias de antibioticoterapia, em geral, é cientes, o lactobacilo apareceu em 60% dos casos,
adequado11(D). A associação sulfametoxazol- ao contrário do primeiro grupo, em que houve
trimetoprin é, neste particular, muito em- desenvolvimento apenas de enterobactérias. Des-
pregada pela relação custo-benefício. Estu- taque-se, ainda, que o pH vaginal caiu de 5,5± 0,7,
dos clínicos mostram também uma eficácia antes do tratamento para 3,6± 1,0, ou seja, tor-
muito significativa das fluoroquinolonas. Os nou-se mais ácido e, portanto, menos favorável ao
beta-lactâmicos têm índices de recorrência desenvolvimento das enterobactérias21(A).
mais altos e, quando empregados, o trata-
mento deve ter duração de pelo menos uma O uso de estrógenos por via oral (3 mg/dia),
semana. Mulheres idosas têm índices de por outro lado, não mostrou benefícios na
recorrência de ITUs maiores que as jovens, profilaxia das ITUs nas mulheres idosas, não
o que significa tratamentos por períodos de havendo, portanto, indicação do seu emprego
sete a 10 dias 14(D)15(A). com este objetivo14(D)18(A).
Infecção do Trato Urinário no Idoso 5
6. Projeto Diretrizes
Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
DIRETRIZES
• Bacteriúria assintomática não deve ser tratada com antibióticos, salvo situação urológica, como
obstrução do trato urinário ou portadores de doenças que interfiram com a resposta orgânica
(ex.: diabete)11(D)12(A).
• Infecção urinária sintomática deve ser tratada com antibióticos baseados nos testes de sensibilidade,
tolerabilidade, concentração local, interação medicamentosa, função renal e custos4(D).
• As cistites bacterianas, em mulheres, podem ser tratadas por curto período - 3 dias; nos homens,
a duração do tratamento deverá ser de sete a 10 dias11(D) 12(A).
• As fluoroquinolonas, associações de sulfametoxazol trimetoprina, aminoglicosídeos
e cefalosporinas de 3a geração constituem os antibióticos mais empregados14(D).
• As pielonefrites devem ser tratadas por períodos de duas a quatro semanas14(D).
• O tratamento com estrógeno vaginal em mulheres menopausadas é um meio eficaz de prevenir
recorrência das infecções16(D)17(A).
• A hidratação e o estímulo às micções freqüentes contribuem para o tratamento e prevenção
das ITUs.
• Antibioticoterapia em baixas doses por longo período (três a seis meses) pode ser eficaz na profilaxia
de ITUs recorrentes19(B).
• Infecções sintomáticas recorrentes ou febris devem ser exploradas com métodos propedêuticos
por imagem2(D).
• A resolução ou controle das causas orgânicas constitui a principal medida para evitar recorrência
das ITUs.
6 Infecção do Trato Urinário no Idoso
7. Projeto Diretrizes
Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
REFERÊNCIAS 11. Warren JW, Abrutyn E, Hebel JR, Johnson
JR, Schaeffer AJ, Stamm WE. Guidelines
1. Matsumoto T. Urinary tract infections in for antimicrobial treatment of
the elderly. Curr Urol Rep 2001;2:330-3. uncomplicated acute bacterial cystitis and
acute pyelonephritis in women. Clin Infect
2. Crossley KB, Peterson PK. Infections in the Dis 1999;29:745-58.
elderly. Clin Infect Dis 1996;22:209-15.
12. Nicolle LE, Mayhew WJ, Bryan L.
3. Merrien D. Characteristics of infectious Prospective randomized comparison of
diseases in the elderly. Presse Med therapy and no therapy for asymptomatic
2002;31:1517-20. bacteriuria in institutionalized elderly
women. Am J Med 1987;83:27-33.
4. Raz P. Urinary tract infection in elderly
women. Int J Antimicrob Agents 13. Nicolle LE, Straussbaugh LJ, Garibaldi
1998;10:177-9. RA. Infections and antibiotic resistance in
nursing homes. Clin Microbiol Rev
5. Mulholland SG. Urinary tract infection. 1996;9:1-17.
Clin Geriatr Med 1990;6:43-53.
14. Naber KG, Bergman B, Bishop MC,
6. Nicolle LE. Urinary tract infection in the
Bjerklund-Johansen TE, Botto H, Lobel
elderly. J Antimicrob Chemother
B, et al. EAU guidelines for the
1994;33(Suppl A):99-109.
management of urinary and male genital
tract infections. Urinary Tract Infection
7. Stamm WE, Hooton TM. Management
of urinary tract infections in adults. N Engl (UTI) Working Group of the Health Care
J Med 1993;329:1328-34. Office (HCO) of the European Association
of Urology (EAU). Eur Urol
8. Yoshikawa TT, Nicolle LE, Norman DC. 2001;40:576-88.
Management of complicated urinary tract
infection in older patients. J Am Geriatr 15. Vogel T, Verreault R, Gourdeau M, Morin
Soc 1996;44:1235-41. M, Grenier-Gosselin L, Rochette L.
Optimal duration of antibiotic therapy for
9. Trivalle C, Martin E, Martel P, Jacque B, uncomplicated urinary tract infection in
Menard JF, Lemeland JF. Group B older women: a double-blind randomized
streptococcal bacteraemia in the elderly. J controlled trial. CMAJ 2004;170:469-73.
Med Microbiol 1998;47:649-52.
16. Brandberg A, Mellstrom D, Samsioe G.
10. Rahav G, Pinco E, Bachrach G, Bercovier Low dose oral estriol treatment in elderly
H. Molecular epidemiology of women with urogenital infections. Acta
asymptomatic bacteriuria in the elderly. Age Obstet Gynecol Scand Suppl
Ageing 2003;32:670-3. 1987;140:33-8.
Infecção do Trato Urinário no Idoso 7
8. Projeto Diretrizes
Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
17. Raz R, Stamm WE. A controlled trial of eradicating bacteriuria in the elderly. J
intravaginal estriol in postmenopausal women Chemother 1992;4:14-8.
with recurrent urinary tract infectious. N Engl
J Med 1993;329:753-6. 20. Flanagan PG, Rooney PJ, Davies EA,
Stout RW. A comparison of single-dose
18. Cardoso L, Benness C, Abbott D. Low dose versus conventional-dose antibiotic
oestrogen prophylaxis for recurrent urinary treatment of bacteriuria in elderly women.
tract infections in elderly women. Br J Age Ageing 1991;20:206-11.
Obstet Gynaecol 1998;105:403-7.
21. Raz P, Stamm WE. A controlled trial of
19. Dontas AS, Giamarellou H, Staszewska- intravaginal estriol in postmenopausal women
Pistoni M, Petrikkos G, Iakovou M, Tzias with recurrent urinary tract infections. N Engl
V. Short vs. long cotrimoxazole courses in J Med 1993;329:753-6.
8 Infecção do Trato Urinário no Idoso