A Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Coordenação-Geral de Acessibilidade traz nesta apresentação Conceitos sobre
Deficiência, Acessibilidade e Desenho Universal, Dados do Censo 2010, Tendências - envelhecimento da população e Boas práticas de acessibilidade e mitos sobre a acessibilidade.
As políticas de Compra do Governo e Mercado de TICs
Boas práticas de acessibilidade na web
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Acessibilidade na Web:
Boas práticas
Secretaria Nacional de Promoção dos
Direitos das Pessoas com Deficiência
Coordenação-Geral de Acessibilidade
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Roteiro
• Conceitos
– Deficiência, Acessibilidade e Desenho Universal
• Demografia da Pessoa com Deficiência
– Dados do Censo 2010
– Tendências - envelhecimento da população
• Boas práticas de acessibilidade
– Portal da SDH/PR
– 7 mitos e 1 equívoco
• Conclusão
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“Deficiência” na Convenção: o conceito
social
A deficiência é um conceito em evolução; ela é resultado
da interação entre pessoas com impedimentos (físicos,
mentais, intelectuais ou sensoriais) e as barreiras devidas
às atitudes e ao ambiente que impedem a plena e efetiva
participação dessas pessoas na sociedade em igualdade
de oportunidades com as demais pessoas.
Convenção Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência
Deficiência 0 = impedimentos x barreir0as
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Acessibilidade na Web
“Acessibilidade na web é a possibilidade e a condição de alcance,
percepção, entendimento e interação para a utilização, a participação e a
contribuição, em igualdade de oportunidades, com segurança e
autonomia, em sítios e serviços disponíveis na web, por qualquer
indivíduo, independentemente de sua capacidade motora, visual, auditiva,
intelectual, cultural ou social, a qualquer momento, em qualquer local
e em qualquer ambiente físico ou computacional e a partir de qualquer
dispositivo de acesso.”
http://acessibilidade.w3c.br/cartilha/fasciculo1/
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“Desenho Universal”
• “Desenho Universal é a concepção de produtos, ambientes, programas
e serviços a serem usados, na maior medida possível, por todas as
pessoas, sem necessidade de adaptação ou projeto específico”
• Projeto com Desenho Universal = projeto que garante
igualdade de condições desde sua concepção
10. Demografia da Pessoa com Deficiência
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• Censo IBGE
– Formulário completo (amostra) - autoavaliação funcional
– Perguntas do IBGE:
• Tem dificuldade permanente: de enxergar (avaliada com o uso de óculos ou
lentes) / de ouvir (aparelho auditivo) / de caminhar ou subir escadas
(prótese, bengala ou aparelho auxiliar) / mental ou intelectual que limite
suas atividades habituais?
– Tipos de Deficiência
• Visual / auditiva / motora / mental ou intelectual
– Graus de Dificuldade
• Alguma dificuldade
• Grande dificuldade
• Não consegue de modo algum “Deficiência grave”
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Dados de 2010
• Segundo o Censo, 45,6 milhões de pessoas ou 23,9% da
população
• Com deficiência visual, 35,8 milhões (18,8%), dos quais 6,6 milhões
(3,4%) com deficiência grave
• Com deficiência motora, 13,3 milhões (7,0%), dos quais 4,4 milhões
(2,3%) com deficiência grave
• Com deficiência auditiva, 9,7 milhões (5,1%), dos quais 2,2 milhões
(1,1%) com deficiência grave
• Onde estão? => Ciclo da Invisibilidade
– Carências de infraestrutura e serviços (barreiras) levam à exclusão
social das pessoas com deficiência; exclusão realimenta a falta de
infra/serviços.
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Tendência: envelhecimento da
população
• Segundo o Censo 2010, havia 20,5 milhões de idosos ou
10,8% da população – projetava-se 19,3 milhões
• A prevalência de deficiência visual grave (3,4%) é
decomposta em 2,4% na população até 59 anos e 12,0%
entre idosos
• A prevalência de deficiência auditiva grave (1,1%) é
decomposta em 0,6% na pop. < 59 anos e 5,2% entre idosos
• Projeção para 2030 é de 40,5 milhões de pessoas idosas ou
18,7% da população - uma taxa de crescimento anual de
3,78%, enquanto a população total crescerá somente 0,57%
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Boas práticas de acessibilidade
Prêmio Todos@Web (2ª edição de 2013):
Categoria Governamentais:
– 1º Lugar Portal da Casa de Oswaldo Cruz
– 2º Lugar PCD Legal
– 3º Lugar Novo Portal da Secretaria de Direitos Humanos da
Presidência da República.
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7 mitos e um equívoco
Por Lêda Spelta*
1. “Acessibilidade Web é só para pessoas com
deficiência visual.”
– Quem tem dificuldade para ver a tela, usar o mouse, usar o
teclado, ler um texto, ouvir um som;
– Quem usa um navegador diferente;
– Quem usa um equipamento muito antigo ou muito moderno;
– Para conexões de baixa velocidade;
– Quem está num ambiente ou situação que limita alguns dos
seus sentidos ou movimentos, ou que requer a sua atenção.
*http://acessodigital.net/art_acessibilidade-web-7-mitos-e-um-equivoco.html
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7 mitos e um equívoco
2. “Na prática, o número de usuários beneficiados com
a acessibilidade é relativamente muito pequeno.”
– As estatísticas, apenas das pessoas com deficiência visual, já
trazem um número bastante significativo;
– Se considerarmos os outros públicos temos um número ainda
maior;
– Além disso, aumenta-se a visibilidade do site para buscadores
web.
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7 mitos e um equívoco
3. “Fazer um site acessível demora e custa caro.”
– só podemos saber se o tempo e o custo do nosso projeto são
adequados, se levarmos em conta os benefícios alcançados;
– O custo da acessibilidade na elaboração de um site novo, é
praticamente inexistente, as adaptações são sempre mais
trabalhosas.
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7 mitos e um equívoco
4. “É melhor fazer uma página especial para as
pessoas com deficiência visual.”
– Os webdesigners terão trabalho dobrado, para criação e
manutenção de duas páginas;
– Geralmente a página para pessoas com deficiência não é
atualizada com a mesma frequência;
– Discriminação pela não garantia do acesso em igualdade de
oportunidades.
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7 mitos e um equívoco
5. “Um site acessível a pessoas com deficiência visual
não é bonito.”
– Sites acessíveis podem ter imagens, fotos, vídeos, gráficos, etc.
Basta observar os padrões de codificação e as diretrizes de
acessibilidade.
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7 mitos e um equívoco
6. “Vamos por partes: primeiro fazemos o site, depois
fazemos acessibilidade.”
– Inaugurar um prédio com degraus e, depois, quebrar tudo para
colocar rampas, é desperdício de tempo e recursos. O mesmo
acontece com um projeto de um site no qual se deixa para
pensar a acessibilidade depois.
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7 mitos e um equívoco
7. “A gente sabe o que é bom para o usuário.”
– Quanto mais “palpites” os diferentes usuários puderem dar nos
seus projetos melhor. Não tenha medo!
– Só se aprende tudo sobre o usuário, sendo o usuário. E, mesmo
assim, será apenas um.
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7 mitos e um equívoco
Um grande equívoco: “Meu site é direcionado a um público
específico; ele não interessa a todos os grupos de
usuários.”
– Um homem com baixa visão que entra no site de um
fabricante de automóveis, para escolher um modelo para a sua
mãe.
– Uma jovem surda que entra numa loja virtual de CDs, para
escolher um presente para o seu namorado.
– Um menino de 11 anos que entra num site direcionado à
terceira idade, para pegar uma informação para a sua avó.
– Uma estudante cega que entra numa livraria virtual, para
comprar livros que serão digitalizados por ela própria e lidos
com o seu programa leitor de telas.
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Conclusão
• Quase uma em cada quatro pessoas têm algum tipo de deficiência
• Quase uma em cada vinte pessoas têm alguma deficiência sensorial grave
• Não podemos cercear o direito à liberdade de expressão e opinião,
inclusive à liberdade de buscar, receber e compartilhar informações e
ideias, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.
• Desafio: Desenho Universal na Web
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Coordenação-Geral de
Acessibilidade
Sérgio Paulo Nascimento
sergio.nascimento@sdh.gov.br
Rodrigo Abreu de Freitas Machado
Rodrigo.machado@sdh.gov.br
(61) 2027-3507