O documento discute a importância da acessibilidade nos sites governamentais, destacando pesquisas que mostram que a maioria dos cidadãos espera encontrar explicações sobre serviços e direitos em sites do governo, mas na prática enfrentam dificuldades como não achar serviços ou não receber retorno. Apenas 6,96% dos sites governamentais eram acessíveis em 2011. O documento também apresenta padrões e recomendações para tornar conteúdos digitais do governo acessíveis.
Modelo Brasileiro de Acessibilidade em Governo Eletrônico
1. Modelo Brasileiro
de Acessibilidade
em Governo
Eletrônico
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação
Departamento de Governo Eletrônico
2. O que as pessoas esperam do
Governo na Internet...
• 88% - “Muito importante” que um sítio de
governo oferecesse explicações sobre
como utilizar um serviço.
• 84% - “Muito importante” que um sítio de
governo oferecesse explicações sobre os
direitos do cidadão.
Pesquisa TIC e-Gov 2010 – CGI.br
3. ...e o que realmente acontece.
•
Preocupação com proteção e segurança dos dados pessoais (39%)
•
Dificuldade em encontrar os serviços que precisam (29%)
•
Dificilmente recebem retorno (resposta) às solicitações (28%)
•
Os serviços estão disponíveis, mas não é possível
completar a transação (23%)
•
Não temos confirmação de que o pedido chegou e
que vai ser processado (21%)
•
Usar a internet para contato com o governo é
muito complicado (21%)
Pesquisa TIC e-Gov 2010 – CGI.br
4. Escolheria internet como forma de acessar serviços
públicos?
56% - Sim
37% - Não
6% - Não sabe
Pesquisa TIC e-Gov 2010 – CGI.br
5. Legislação (algumas...) relativa a presença
do Governo na internet.
Diretrizes do Programa de Governo Eletrônico
Resolução nº 07 de 29 de julho de 2002, que estabelece regras e diretrizes para os sítios da
APF;
IN SLTI nº 04/2010, que trata da contratação de serviços de Tecnologia da Informação;
Resolução do CGI.br/RES/2008/008/P, que regulamenta os procedimentos de registro de
domínio;
Manual de Aplicação da Barra de Identidade Visual do Governo Federal na Internet, que
estabelece padrões de identidade visual para sítios e portais;
Portaria nº 03 de 07 de Maio de 2007 que institucionaliza o Modelo de Acessibilidade em
Governo Eletrônico – e-MAG.
Portaria normativa nº 05 de 14 de Julho de 2005 que institucionaliza os Padrões de
Interoperabilidade de Governo Eletrônico – e-PING.
6. Padrões do Governo Federal
e-PING
Arquitetura de Interoperabilidade em Governo Eletrônico entre aplicações/órgãos
e-MAG
Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico
Acessibilidade
e-PWG
Padrões Web em Governo Eletrônico
Camada de apresentação
7. Padrões Web em Governo Eletrônico
Componentes:
Guia de administração;
Cartilhas:
Desenho de Interação
Redação Web
Usabilidade
Codificação
Modelos e arquivos-base.
8. Padrões Web em Governo Eletrônico
Gestão
Guia de Administração
●
●
●
●
Equipe
Cartilhas
Modelos e arquivos-base
9. O que é o e-MAG 3.0
Aprendizados com a versão 2.0;
Pesquisas;
Opinião de especialistas;
Em conformidade com a WCAG 2.0;
Necessidades locais;
Estrutura
Pragmático (estruturado de acordo com os
problemas a serem abordados);
Dividido por áreas de atuação;
Padronização de funcionalidades.
9
10. Recomendações de acessibilidade
●
Divisão: 6 seções:
–
–
–
–
–
–
●
Marcação (9)
Comportamento (6)
Conteúdo/Informação (12)
Apresentação/Design (5)
Multimídia (5)
Formulário (8)
Total de 45 recomendações (Todas são importantes).
11. Em números: Quem se beneficiaria da acessibilidade?
Falta cidadania – foto de Milton
Jung
Carros estacionados em vagas
especiais
http://www.flickr.com/photos/cbnsp/5360821409/
CC licence
23,8% da população brasileira (ou
cerca de 45 milhões de pessoas) ;
7,4% tem 65 anos ou mais;
9,63% são analfabetos;
65% das pessoas Pessoas que
nunca acessaram a internet, mas
usaram um computador alegam que
não usam Internet por falta de
habilidade.
11
24. Apenas 6,96% das páginas do Governo Federal
eram acessíveis em 2011
(em 2010 eram 4,83% de acordo com o Censo na Web do CGI.Br)
25. Código acessível
Conteúdo alternativo para elementos não-textuais;
Dados de tabelas acessíveis;
Formulários acessíveis;
Menus de escape;
Teclas de acesso;
Folhas de estilo com medidas relativas;
Documentos legíveis sem a folha de estilos;
Semântica;
26. Código acessível
Programação em camadas;
Não usar tabelas para diagramar;
Não utilizar frames;
Não utilizar elementos proprietários;
28. Consultores C3S
Equipe de consultores, no âmbito do C3S do
SISP, especialista em acessibilidade.
Em 2012, a equipe avaliou praticamente todos os
sítios institucionais do governo federal e enviou
os respectivos relatórios desta análise aos
órgãos.
Contato: http://c3s.sisp.gov.br/
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