SlideShare uma empresa Scribd logo
PSICOLOGIA B 
TEMA 2 
EU: A MENTE E OS PROCESSOS MENTAIS 
CAPÍTULO 1 
PROCESSOS COGNITIVOS 
1.A PERCEÇÃO
A PERCEÇÃO 
A perceção começa com a sensação. 
Processo mediante o qual um estímulo físico provoca 
num recetor sensorial – olhos ou ouvidos - um 
impulso neuronal que o no cérebro se traduz em, por 
exemplo, som, imagem visual ou aroma. 
Mas a sensação é só o começo.
A PERCEÇÃO 
A perceção é um processo ativo 
Processo cognitivo que consiste na organização e 
interpretação – reconhecimento, identificação - dos 
dados sensoriais.
A PERCEÇÃO 
Processo cognitivo que consiste na organização e 
interpretação – reconhecimento, identificação - dos dados 
sensoriais. 
Exemplo:Imagine que está numa estação de comboios. Um 
comboio aproxima-se. Vê um aglomerado difuso de cores e ouve 
certos sons e ruídos. Como sabe que o comboio está a 
aproximar-se? Porque observa, por exemplo, um contínuo 
aumento do tamanho do comboio. Esta avaliação da distância já 
nos faz ultrapassar o simples plano da sensação porque resulta 
de uma interpretação dos dados sensíveis que recebemos do 
meio.
A PERCEÇÃO 
Componentes do processo percetivo 
A constância percetiva 
A perceção da profundidade.
A PERCEÇÃO 
A constância percetiva 
Tendência para percecionar os objetos do mesmo modo – 
como invariáveis e consistentes - apesar de os captarmos de 
ângulos e distâncias diferentes. 
. 
Significa estabilidade da perceção apesar das mudanças de 
aparência dos objetos e do seu ambiente físico.
A PERCEÇÃO 
A constância percetiva 
. 
No lado esquerdo da fotografia, percebemos 
que o homem com o livro 
na mão é de tamanho normal 
porque está à distância, 
apesar de a imagem 
retinal ser igual à do mesmo 
homem situado do 
lado direito, em 
que parece ser do 
tamanho de um boneco.
A PERCEÇÃO 
A constância percetiva 
. 
Conforme a porta vai sendo aberta, percecionamos a constância da 
sua forma retangular, apesar da imagem projetada na retina mudar.
A PERCEÇÃO 
. 
. 
A perceção da profundidade 
A capacidade de percecionar os objetos 
tridimensionalmente avaliando a sua distância.
A PERCEÇÃO 
. 
. 
A perceção da profundidade 
Como sabemos que os objetos no espaço 
tridimensional têm profundidade e como temos a noção 
de distância se as imagens projetadas na retina são 
planas e bidimensionais? 
A resposta está em dois tipos de informação que usamos 
para a perceção da profundidade: Os indicadores 
binoculares (dois olhos) e os indicadores monoculares 
(um olho).
A PERCEÇÃO 
. 
. 
A perceção da profundidade 
Os indicadores binoculares 
Os indicadores binoculares são indicadores de 
profundidade que dependem do funcionamento 
simultâneo dos dois olhos.
A PERCEÇÃO 
. 
. 
A perceção da profundidade 
Os indicadores binoculares 
Possuímos visão binocular. Este tipo de visão permite o uso 
de dois indicadores de profundidade: a convergência e a 
disparidade retinal.
A PERCEÇÃO 
. 
. 
A perceção da profundidade 
Os indicadores binoculares 
Convergência 
Este indicador refere-se ao facto de os olhos se retraírem 
(parecem mover-se para dentro) quando um objeto se 
aproxima e de se expandirem (parecem mover-se para fora) 
ou divergirem quando um objeto se afasta.
A PERCEÇÃO 
. 
. 
A perceção da profundidade 
Os indicadores binoculares 
As linhas do comboio e a estação 
parecem encaminhar – se 
para um ponto único ao 
longe ilustrando a noção de 
convergência. 
.
A PERCEÇÃO 
. 
. 
A perceção da profundidade 
Os indicadores monoculares 
Indicadores de profundidade que se baseiam no 
funcionamento independente de cada olho.
A PERCEÇÃO 
. 
. 
A perceção da profundidade 
Os indicadores monoculares 
Tamanho relativo dos objetos 
Perspetiva linear 
Interposição
A PERCEÇÃO 
. 
. 
Os indicadores monoculares 
Tamanho relativo dos objetos 
Objetos mais afastados criam uma 
imagem retinal menor do que os 
objetos mais próximos.
A PERCEÇÃO 
. 
. 
Os indicadores monoculares 
Perspetiva linear 
Quanto mais longe está um objeto 
menos espaço ocupa no nosso campo 
visual.
A PERCEÇÃO 
. 
. 
Os indicadores monoculares 
Interposição 
Como a maioria dos objetos não é 
transparente, os que estão mais 
próximos de nós bloqueiam parcial ou 
totalmente a visão de objetos mais 
distantes.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Cérebro - psicologia 12ºano AR
Cérebro - psicologia 12ºano ARCérebro - psicologia 12ºano AR
Cérebro - psicologia 12ºano AR
 
Perceção e cultura
Perceção e culturaPerceção e cultura
Perceção e cultura
 
As leis da perceção
As leis da perceçãoAs leis da perceção
As leis da perceção
 
A perceção
A perceçãoA perceção
A perceção
 
O esquecimento
O esquecimentoO esquecimento
O esquecimento
 
O empirismo de david hume
O empirismo de david humeO empirismo de david hume
O empirismo de david hume
 
Aprendizagem 12º3
Aprendizagem 12º3Aprendizagem 12º3
Aprendizagem 12º3
 
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/Poético
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/PoéticoFernando Pessoa - Fingimento Artístico/Poético
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/Poético
 
Impressões e ideias
Impressões e ideiasImpressões e ideias
Impressões e ideias
 
David hume e o Empirismo
David hume e o EmpirismoDavid hume e o Empirismo
David hume e o Empirismo
 
"Não sei se é sonhe, se realidade"
"Não sei se é sonhe, se realidade""Não sei se é sonhe, se realidade"
"Não sei se é sonhe, se realidade"
 
Simbologia de Memorial do Convento
Simbologia de Memorial do ConventoSimbologia de Memorial do Convento
Simbologia de Memorial do Convento
 
"As Ilhas Afortunadas" - análise
"As Ilhas Afortunadas" - análise"As Ilhas Afortunadas" - análise
"As Ilhas Afortunadas" - análise
 
Psicofísica
Psicofísica  Psicofísica
Psicofísica
 
Psicologia - A memória
Psicologia - A memóriaPsicologia - A memória
Psicologia - A memória
 
O racionalismo de Descartes
O racionalismo de DescartesO racionalismo de Descartes
O racionalismo de Descartes
 
Processos Cognitivos - Resumo
Processos Cognitivos - ResumoProcessos Cognitivos - Resumo
Processos Cognitivos - Resumo
 
Memoria e o esquecimento
Memoria e o esquecimentoMemoria e o esquecimento
Memoria e o esquecimento
 
Fernando Pessoa-Ortónimo
Fernando Pessoa-OrtónimoFernando Pessoa-Ortónimo
Fernando Pessoa-Ortónimo
 
Cérebro
CérebroCérebro
Cérebro
 

Semelhante a A perceção

PERCEPÇÃO. Processos Psicológicos Básicos Thaís Vectore Pavanin.pdf
PERCEPÇÃO. Processos Psicológicos Básicos Thaís Vectore Pavanin.pdfPERCEPÇÃO. Processos Psicológicos Básicos Thaís Vectore Pavanin.pdf
PERCEPÇÃO. Processos Psicológicos Básicos Thaís Vectore Pavanin.pdfDamarisBezerradeLima
 
sodapdf-converted.pptx
sodapdf-converted.pptxsodapdf-converted.pptx
sodapdf-converted.pptxAdrianaMeiado2
 
Tutorial de percepação e profundiade
Tutorial de percepação e profundiadeTutorial de percepação e profundiade
Tutorial de percepação e profundiadeTiago Malta
 
O Processo Perceptivo 93 2007
O Processo Perceptivo 93 2007O Processo Perceptivo 93 2007
O Processo Perceptivo 93 2007Rolando Almeida
 
sensação e percepção
sensação e percepçãosensação e percepção
sensação e percepçãoRoberto Nobre
 
A fisica 3D no noso cotidiano
A fisica 3D no noso cotidianoA fisica 3D no noso cotidiano
A fisica 3D no noso cotidianoeercavalcanti
 
Design configuração
Design   configuraçãoDesign   configuração
Design configuraçãosergioborgato
 
Aula percepção atenção fig
Aula percepção atenção figAula percepção atenção fig
Aula percepção atenção figNathalia Fuga
 
Apresentação das luvas
Apresentação das luvasApresentação das luvas
Apresentação das luvasJorge Teixeira
 
Percepção de Profundidade
Percepção de ProfundidadePercepção de Profundidade
Percepção de ProfundidadeTiago Malta
 
Computação Gráfica - Percepção Tridimensional
Computação Gráfica - Percepção TridimensionalComputação Gráfica - Percepção Tridimensional
Computação Gráfica - Percepção TridimensionalTony Alexander Hild
 
Desenho e Percepção Visual modulo 2 cgav
Desenho e Percepção Visual modulo 2 cgavDesenho e Percepção Visual modulo 2 cgav
Desenho e Percepção Visual modulo 2 cgavAnacatgarrido
 
Óptica da visão professor waldir montenegro
Óptica da visão professor  waldir montenegroÓptica da visão professor  waldir montenegro
Óptica da visão professor waldir montenegroWaldir Montenegro
 
Ativ4.5 ebook produzindo o relato multimidia
Ativ4.5 ebook produzindo o relato multimidiaAtiv4.5 ebook produzindo o relato multimidia
Ativ4.5 ebook produzindo o relato multimidiaArcelino Barbosa
 
De onde vem as cores
De onde vem as coresDe onde vem as cores
De onde vem as coresclaudeluce40
 
Percepcao 3 d focagem alternativa ramos, marco-anteprojectos-opiniao-2017
Percepcao 3 d focagem alternativa ramos, marco-anteprojectos-opiniao-2017Percepcao 3 d focagem alternativa ramos, marco-anteprojectos-opiniao-2017
Percepcao 3 d focagem alternativa ramos, marco-anteprojectos-opiniao-2017Marco Roquete
 
Percepcao 3 d focagem alternativa ramos, marco-anteprojectos-opiniao-2017
Percepcao 3 d focagem alternativa ramos, marco-anteprojectos-opiniao-2017Percepcao 3 d focagem alternativa ramos, marco-anteprojectos-opiniao-2017
Percepcao 3 d focagem alternativa ramos, marco-anteprojectos-opiniao-2017Marco Roquete
 

Semelhante a A perceção (20)

PERCEPÇÃO. Processos Psicológicos Básicos Thaís Vectore Pavanin.pdf
PERCEPÇÃO. Processos Psicológicos Básicos Thaís Vectore Pavanin.pdfPERCEPÇÃO. Processos Psicológicos Básicos Thaís Vectore Pavanin.pdf
PERCEPÇÃO. Processos Psicológicos Básicos Thaís Vectore Pavanin.pdf
 
sodapdf-converted.pptx
sodapdf-converted.pptxsodapdf-converted.pptx
sodapdf-converted.pptx
 
Tutorial de percepação e profundiade
Tutorial de percepação e profundiadeTutorial de percepação e profundiade
Tutorial de percepação e profundiade
 
O Processo Perceptivo 93 2007
O Processo Perceptivo 93 2007O Processo Perceptivo 93 2007
O Processo Perceptivo 93 2007
 
sensação e percepção
sensação e percepçãosensação e percepção
sensação e percepção
 
A fisica 3D no noso cotidiano
A fisica 3D no noso cotidianoA fisica 3D no noso cotidiano
A fisica 3D no noso cotidiano
 
Design configuração
Design   configuraçãoDesign   configuração
Design configuração
 
Aula percepção atenção fig
Aula percepção atenção figAula percepção atenção fig
Aula percepção atenção fig
 
Percepcao visual
Percepcao visualPercepcao visual
Percepcao visual
 
Apresentação das luvas
Apresentação das luvasApresentação das luvas
Apresentação das luvas
 
Percepção de Profundidade
Percepção de ProfundidadePercepção de Profundidade
Percepção de Profundidade
 
Computação Gráfica - Percepção Tridimensional
Computação Gráfica - Percepção TridimensionalComputação Gráfica - Percepção Tridimensional
Computação Gráfica - Percepção Tridimensional
 
Desenho e Percepção Visual modulo 2 cgav
Desenho e Percepção Visual modulo 2 cgavDesenho e Percepção Visual modulo 2 cgav
Desenho e Percepção Visual modulo 2 cgav
 
Óptica da visão professor waldir montenegro
Óptica da visão professor  waldir montenegroÓptica da visão professor  waldir montenegro
Óptica da visão professor waldir montenegro
 
Teoria da cor2
Teoria da cor2Teoria da cor2
Teoria da cor2
 
Ativ4.5 ebook produzindo o relato multimidia
Ativ4.5 ebook produzindo o relato multimidiaAtiv4.5 ebook produzindo o relato multimidia
Ativ4.5 ebook produzindo o relato multimidia
 
De onde vem as cores
De onde vem as coresDe onde vem as cores
De onde vem as cores
 
PercepçãO Da Cor1
PercepçãO Da Cor1PercepçãO Da Cor1
PercepçãO Da Cor1
 
Percepcao 3 d focagem alternativa ramos, marco-anteprojectos-opiniao-2017
Percepcao 3 d focagem alternativa ramos, marco-anteprojectos-opiniao-2017Percepcao 3 d focagem alternativa ramos, marco-anteprojectos-opiniao-2017
Percepcao 3 d focagem alternativa ramos, marco-anteprojectos-opiniao-2017
 
Percepcao 3 d focagem alternativa ramos, marco-anteprojectos-opiniao-2017
Percepcao 3 d focagem alternativa ramos, marco-anteprojectos-opiniao-2017Percepcao 3 d focagem alternativa ramos, marco-anteprojectos-opiniao-2017
Percepcao 3 d focagem alternativa ramos, marco-anteprojectos-opiniao-2017
 

Mais de Luis De Sousa Rodrigues (20)

O essencial para os exames de filosofia
O essencial para os exames de filosofiaO essencial para os exames de filosofia
O essencial para os exames de filosofia
 
Unidade funcional do cérebro
Unidade funcional do cérebroUnidade funcional do cérebro
Unidade funcional do cérebro
 
Tipos de vinculação
Tipos de vinculaçãoTipos de vinculação
Tipos de vinculação
 
Tipos de aprendizagem
Tipos de aprendizagemTipos de aprendizagem
Tipos de aprendizagem
 
Teorias sobre as emoções
Teorias sobre as emoçõesTeorias sobre as emoções
Teorias sobre as emoções
 
Relações precoces
Relações precocesRelações precoces
Relações precoces
 
Raízes da vinculação
Raízes da vinculaçãoRaízes da vinculação
Raízes da vinculação
 
Processos conativos
Processos conativosProcessos conativos
Processos conativos
 
Perturbações da vinculação
Perturbações da vinculaçãoPerturbações da vinculação
Perturbações da vinculação
 
Perceção e gestalt
Perceção e gestaltPerceção e gestalt
Perceção e gestalt
 
Os processos emocionais
Os processos emocionaisOs processos emocionais
Os processos emocionais
 
Os grupos
Os gruposOs grupos
Os grupos
 
O sistema nervoso
O sistema nervosoO sistema nervoso
O sistema nervoso
 
O que nos torna humanos
O que nos torna humanosO que nos torna humanos
O que nos torna humanos
 
Maslow e a motivação
Maslow e a motivaçãoMaslow e a motivação
Maslow e a motivação
 
Lateralidade cerebral
Lateralidade cerebralLateralidade cerebral
Lateralidade cerebral
 
Freud 9
Freud 9Freud 9
Freud 9
 
Freud 8
Freud 8Freud 8
Freud 8
 
Freud 7
Freud 7Freud 7
Freud 7
 
Freud 6
Freud 6Freud 6
Freud 6
 

A perceção

  • 1. PSICOLOGIA B TEMA 2 EU: A MENTE E OS PROCESSOS MENTAIS CAPÍTULO 1 PROCESSOS COGNITIVOS 1.A PERCEÇÃO
  • 2. A PERCEÇÃO A perceção começa com a sensação. Processo mediante o qual um estímulo físico provoca num recetor sensorial – olhos ou ouvidos - um impulso neuronal que o no cérebro se traduz em, por exemplo, som, imagem visual ou aroma. Mas a sensação é só o começo.
  • 3. A PERCEÇÃO A perceção é um processo ativo Processo cognitivo que consiste na organização e interpretação – reconhecimento, identificação - dos dados sensoriais.
  • 4. A PERCEÇÃO Processo cognitivo que consiste na organização e interpretação – reconhecimento, identificação - dos dados sensoriais. Exemplo:Imagine que está numa estação de comboios. Um comboio aproxima-se. Vê um aglomerado difuso de cores e ouve certos sons e ruídos. Como sabe que o comboio está a aproximar-se? Porque observa, por exemplo, um contínuo aumento do tamanho do comboio. Esta avaliação da distância já nos faz ultrapassar o simples plano da sensação porque resulta de uma interpretação dos dados sensíveis que recebemos do meio.
  • 5. A PERCEÇÃO Componentes do processo percetivo A constância percetiva A perceção da profundidade.
  • 6. A PERCEÇÃO A constância percetiva Tendência para percecionar os objetos do mesmo modo – como invariáveis e consistentes - apesar de os captarmos de ângulos e distâncias diferentes. . Significa estabilidade da perceção apesar das mudanças de aparência dos objetos e do seu ambiente físico.
  • 7. A PERCEÇÃO A constância percetiva . No lado esquerdo da fotografia, percebemos que o homem com o livro na mão é de tamanho normal porque está à distância, apesar de a imagem retinal ser igual à do mesmo homem situado do lado direito, em que parece ser do tamanho de um boneco.
  • 8. A PERCEÇÃO A constância percetiva . Conforme a porta vai sendo aberta, percecionamos a constância da sua forma retangular, apesar da imagem projetada na retina mudar.
  • 9. A PERCEÇÃO . . A perceção da profundidade A capacidade de percecionar os objetos tridimensionalmente avaliando a sua distância.
  • 10. A PERCEÇÃO . . A perceção da profundidade Como sabemos que os objetos no espaço tridimensional têm profundidade e como temos a noção de distância se as imagens projetadas na retina são planas e bidimensionais? A resposta está em dois tipos de informação que usamos para a perceção da profundidade: Os indicadores binoculares (dois olhos) e os indicadores monoculares (um olho).
  • 11. A PERCEÇÃO . . A perceção da profundidade Os indicadores binoculares Os indicadores binoculares são indicadores de profundidade que dependem do funcionamento simultâneo dos dois olhos.
  • 12. A PERCEÇÃO . . A perceção da profundidade Os indicadores binoculares Possuímos visão binocular. Este tipo de visão permite o uso de dois indicadores de profundidade: a convergência e a disparidade retinal.
  • 13. A PERCEÇÃO . . A perceção da profundidade Os indicadores binoculares Convergência Este indicador refere-se ao facto de os olhos se retraírem (parecem mover-se para dentro) quando um objeto se aproxima e de se expandirem (parecem mover-se para fora) ou divergirem quando um objeto se afasta.
  • 14. A PERCEÇÃO . . A perceção da profundidade Os indicadores binoculares As linhas do comboio e a estação parecem encaminhar – se para um ponto único ao longe ilustrando a noção de convergência. .
  • 15. A PERCEÇÃO . . A perceção da profundidade Os indicadores monoculares Indicadores de profundidade que se baseiam no funcionamento independente de cada olho.
  • 16. A PERCEÇÃO . . A perceção da profundidade Os indicadores monoculares Tamanho relativo dos objetos Perspetiva linear Interposição
  • 17. A PERCEÇÃO . . Os indicadores monoculares Tamanho relativo dos objetos Objetos mais afastados criam uma imagem retinal menor do que os objetos mais próximos.
  • 18. A PERCEÇÃO . . Os indicadores monoculares Perspetiva linear Quanto mais longe está um objeto menos espaço ocupa no nosso campo visual.
  • 19. A PERCEÇÃO . . Os indicadores monoculares Interposição Como a maioria dos objetos não é transparente, os que estão mais próximos de nós bloqueiam parcial ou totalmente a visão de objetos mais distantes.