O documento discute a literatura engajada no Brasil, apresentando exemplos de obras e autores de diferentes períodos literários que utilizaram a literatura para denunciar injustiças sociais, como a escravidão e a desigualdade.
O documento discute as variações linguísticas resultantes de influências históricas, geográficas e socioculturais. Apresenta exemplos de variação geográfica entre dialetos regionais e variação sociocultural através de gírias e jargões técnicos. Também explica a variação histórica como mudanças no vocabulário ao longo do tempo.
O documento lista e define diferentes tipos de conectivos que podem ser usados para conectar frases e idéias em um texto. Ele fornece exemplos de conectivos que indicam acréscimo, concessão, oposição, comparação, causa e efeito, finalidade, conclusão, explicação e ênfase. Dois exemplos de texto são fornecidos para demonstrar o uso desses conectivos na prática.
O classicismo na literatura portuguesa ocorreu entre 1527-1580, influenciado pelo poeta Sá de Miranda que trouxe doações do Renascimento Italiano como o soneto. O principal representante foi Luís de Camões e sua epopeia "Os Lusíadas" de 1572, escrita em decassílabos para celebrar as conquistas portuguesas.
Esta lista de exercícios trata dos principais gêneros literários e suas características. Os alunos devem identificar qual gênero literário melhor descreve trechos e textos dados e associar cada gênero a suas respectivas características. Os gêneros literários abordados são lírico, épico e dramático.
O documento é uma lista de exercícios sobre gêneros e tipologias textuais contendo 11 questões. As questões pedem para identificar características de textos narrativos, descritivos e dissertativos e analisar funções comunicativas de textos verbais e não verbais.
O documento discute o gênero textual da piada, identificando suas características principais. Apresenta uma piada curta sobre uma criança que foi à escola pela primeira vez e descobriu que seu nome não era o que achava. Discute como as piadas usam finales surpreendentes para provocar o riso e são transmitidas oralmente, podendo sofrer modificações.
O documento resume os três principais gêneros literários da Antiguidade Clássica: o gênero lírico, caracterizado pela subjetividade e presença do "eu-lírico"; o gênero dramático, centrado na representação teatral; e o gênero épico/narrativo, que conta histórias grandiosas geralmente em versos ou prosa e com presença de heróis.
O documento discute os diferentes gêneros textuais, definindo-os como textos com características sócio-comunicativas definidas por estilo, função, composição, conteúdo e canal. Ele fornece exemplos de gêneros textuais literários e não literários e explica as principais diferenças entre esses dois tipos de gêneros.
O documento discute as variações linguísticas resultantes de influências históricas, geográficas e socioculturais. Apresenta exemplos de variação geográfica entre dialetos regionais e variação sociocultural através de gírias e jargões técnicos. Também explica a variação histórica como mudanças no vocabulário ao longo do tempo.
O documento lista e define diferentes tipos de conectivos que podem ser usados para conectar frases e idéias em um texto. Ele fornece exemplos de conectivos que indicam acréscimo, concessão, oposição, comparação, causa e efeito, finalidade, conclusão, explicação e ênfase. Dois exemplos de texto são fornecidos para demonstrar o uso desses conectivos na prática.
O classicismo na literatura portuguesa ocorreu entre 1527-1580, influenciado pelo poeta Sá de Miranda que trouxe doações do Renascimento Italiano como o soneto. O principal representante foi Luís de Camões e sua epopeia "Os Lusíadas" de 1572, escrita em decassílabos para celebrar as conquistas portuguesas.
Esta lista de exercícios trata dos principais gêneros literários e suas características. Os alunos devem identificar qual gênero literário melhor descreve trechos e textos dados e associar cada gênero a suas respectivas características. Os gêneros literários abordados são lírico, épico e dramático.
O documento é uma lista de exercícios sobre gêneros e tipologias textuais contendo 11 questões. As questões pedem para identificar características de textos narrativos, descritivos e dissertativos e analisar funções comunicativas de textos verbais e não verbais.
O documento discute o gênero textual da piada, identificando suas características principais. Apresenta uma piada curta sobre uma criança que foi à escola pela primeira vez e descobriu que seu nome não era o que achava. Discute como as piadas usam finales surpreendentes para provocar o riso e são transmitidas oralmente, podendo sofrer modificações.
O documento resume os três principais gêneros literários da Antiguidade Clássica: o gênero lírico, caracterizado pela subjetividade e presença do "eu-lírico"; o gênero dramático, centrado na representação teatral; e o gênero épico/narrativo, que conta histórias grandiosas geralmente em versos ou prosa e com presença de heróis.
O documento discute os diferentes gêneros textuais, definindo-os como textos com características sócio-comunicativas definidas por estilo, função, composição, conteúdo e canal. Ele fornece exemplos de gêneros textuais literários e não literários e explica as principais diferenças entre esses dois tipos de gêneros.
O documento descreve as principais escolas literárias em Portugal e Brasil, dividindo-as em três grandes períodos: Período Medieval, Período Clássico e Período Moderno. Para cada período, são listados os principais movimentos literários e as características ideológicas, sociais e políticas dominantes da época.
O documento discute os principais elementos da narrativa, incluindo introdução, desenvolvimento, clímax e conclusão. Também aborda conceitos-chave como personagens, tempo, espaço e os tipos de narração.
Este documento discute variações linguísticas no Português brasileiro, incluindo dialetos regionais, registros formais e informais, expressões idiomáticas, jargões e gírias. Exemplos de cada uma dessas variações são fornecidos para ilustrar diferenças regionais e de registro no vocabulário e pronúncia.
Este documento discute os diferentes tipos de variação linguística que ocorrem na língua portuguesa, incluindo variação histórica, geográfica, social e situacional. A variação linguística refere-se às diferenças na língua de acordo com fatores sociais, culturais, regionais e históricos. É importante compreender as variações linguísticas para usar a língua adequadamente em diferentes contextos.
O documento fornece informações sobre temas de redação do ENEM, estrutura de redação, argumentação, conclusão e intervenção, dicas para redação, exemplos de texto nota 1000 e frases motivacionais. Resume as principais informações sobre a estrutura da redação dissertativa-argumentativa requerida no ENEM, incluindo introdução, desenvolvimento com argumentos, e conclusão com proposta de intervenção.
O documento discute as diferenças entre a norma padrão e a norma culta da língua portuguesa brasileira. A norma padrão surgiu no século XIX para uniformizar a língua, mas é uma abstração. A norma culta refere-se às variedades urbanas de prestígio faladas por pessoas com maior escolaridade. Há também variedades regionais e de menor prestígio associadas a camadas mais pobres, que sofrem estigmatização.
O documento discute os diferentes níveis de linguagem e normas regionais no português brasileiro. Em três frases ou menos:
Existem diferentes níveis de linguagem como o culto, coloquial e grupal, este último subdividido em normas regionais, gírias e técnicas. Dentro do nível coloquial, existem os subníveis popular e familiar. Cada região possui características lexicais e de sotaque próprias.
Manuel Antônio Álvares de Azevedo foi um poeta brasileiro ultrarromântico do século XIX, conhecido por sua obra A Lira dos Vinte Anos. O documento resume sua vida, obra e estilo poético, dividido entre as figuras de Ariel e Caliban. Sua poesia explora temas como amor, melancolia e sarcasmo. Álvares de Azevedo é considerado um dos principais expoentes do Romantismo no Brasil.
Este documento discute os tipos de diários, características e exemplos. Apresenta diários reais escritos por autores e diários de ficção criados por personagens. Fornece detalhes sobre como escrever um diário real ou ficcionado para um trabalho escolar.
O documento discute a importância da literatura para as civilizações e como ela surgiu de narrativas ancestrais como mitos e contos folclóricos. Também diferencia linguagem literária de não-literária e explica a evolução histórica da literatura desde a antiguidade até os dias atuais, quando continua viva apesar de ser considerada um gênero menor pela crítica.
O documento discute os conceitos de literatura afro-brasileira e negra no Brasil. A literatura afro-brasileira considera critérios como temática, autoria, ponto de vista e linguagem do autor. Além disso, analisa como esses conceitos ainda estão em construção no país e quais elementos distinguem uma literatura negra de uma "não negra" no contexto brasileiro.
O documento descreve o contexto histórico e cultural do Trovadorismo e do Renascimento em Portugal, incluindo características das Cantigas produzidas no período trovadoresco e as principais obras e aspectos da vida do poeta Luís de Camões.
❖ O documento descreve a vida e obra da escritora brasileira Carolina Maria de Jesus, uma mulher negra e pobre que viveu na favela de Canindé em São Paulo. Ela escreveu diários sobre sua vida cotidiana lutando pela sobrevivência, que foram publicados em livro e se tornaram um sucesso internacional.
Gêneros literários - 1º Ano do Ensino MédioElaine Chiullo
O documento resume os principais gêneros literários: épico (narrativo), lírico e dramático. O gênero épico inclui epopeias e romances que narram histórias de heróis. O gênero lírico engloba poemas sobre emoções. E o gênero dramático são obras para serem encenadas, dividindo-se em tragédias e comédias. Exemplos de cada gênero são dados.
O documento apresenta uma proposta de plano de aula para trabalhar ironia e humor em textos variados com alunos de 7o e 8o anos do ensino fundamental. O plano inclui 6 etapas com atividades de leitura, análise e produção de textos humorísticos como piadas, charges e vídeos cômicos.
. LÍNGUA PORTUGUESA – 1ª SÉRIE – HABILIDADE DA BNCC | (EM13LP02) D15GernciadeProduodeMat
(EM13LP02) Estabelecer relações entre as partes do texto, tanto na produção como na leitura/escuta, considerando a construção composicional e o estilo do gênero, usando/reconhecendo adequadamente elementos e recursos coesivos diversos que contribuam para a coerência, a continuidade do texto e sua progressão temática, e organizando informações, tendo em vista as condições de produção e as relações lógico-discursivas envolvidas (causa/efeito ou consequência; tese/argumentos; problema solução; definição/exemplos etc.)
A literatura africana teve início no século XV com obras produzidas em português pelos colonizadores, porém logo surgiu uma literatura colonial racista. Posteriormente, emergiu uma literatura africana de língua portuguesa com temas de confronto e identidade cultural. Atualmente, destacam-se autores como Mia Couto, Pepetela e Agualusa, que refletem sobre a história e sociedade de seus países.
O documento descreve os diferentes tipos de intertextualidade, que são as relações entre textos. São apresentados exemplos de citação, paródia, paráfrase, epígrafe e alusão. A intertextualidade pode ocorrer de forma explícita, com a citação da fonte, ou implícita, sem a menção do texto original.
1. O projeto visa estudar as variedades linguísticas existentes no Brasil por meio de pesquisas, seminários e apresentações culturais realizadas pelos alunos.
2. Serão abordadas as diversidades linguísticas das cinco regiões brasileiras, respeitando cada cultura.
3. Os alunos serão divididos em grupos para pesquisar e apresentar as variedades de uma região por meio de vídeos, músicas, danças, teatro e poemas.
[1] O documento discute elementos da narrativa como enredo, peripécias e foco narrativo.
[2] Apresenta diferentes tipos de narradores como onisciente, protagonista e testemunha.
[3] Também aborda outros elementos como personagens, tempo e espaço nas narrativas.
O documento resume o período pré-modernista na literatura brasileira entre 1902-1922, caracterizado por abordagens de problemas sociais brasileiros em obras de Lima Barreto e Euclides da Cunha, regionalismo e influência do Naturalismo e do Parnasianismo/Simbolismo. Obra pioneira foi Canaã de Graça Aranha em 1902, seguida por Os Sertões de Euclides da Cunha que retratou o Brasil do século XIX. Neste período também se destacaram Monteiro Lobato, Augusto dos Anjos e
1. O documento apresenta um curso de Português no Ensino Médio, com boas-vindas aos alunos e explicações sobre os módulos e como estudar.
2. Inclui instruções sobre ler atentamente os assuntos, fazer atividades, consultar gabaritos e dicionários, e procurar o professor em caso de dúvidas.
3. Apresenta um módulo inicial sobre o estilo literário Realismo no Brasil, com foco em Machado de Assis.
O documento descreve as principais escolas literárias em Portugal e Brasil, dividindo-as em três grandes períodos: Período Medieval, Período Clássico e Período Moderno. Para cada período, são listados os principais movimentos literários e as características ideológicas, sociais e políticas dominantes da época.
O documento discute os principais elementos da narrativa, incluindo introdução, desenvolvimento, clímax e conclusão. Também aborda conceitos-chave como personagens, tempo, espaço e os tipos de narração.
Este documento discute variações linguísticas no Português brasileiro, incluindo dialetos regionais, registros formais e informais, expressões idiomáticas, jargões e gírias. Exemplos de cada uma dessas variações são fornecidos para ilustrar diferenças regionais e de registro no vocabulário e pronúncia.
Este documento discute os diferentes tipos de variação linguística que ocorrem na língua portuguesa, incluindo variação histórica, geográfica, social e situacional. A variação linguística refere-se às diferenças na língua de acordo com fatores sociais, culturais, regionais e históricos. É importante compreender as variações linguísticas para usar a língua adequadamente em diferentes contextos.
O documento fornece informações sobre temas de redação do ENEM, estrutura de redação, argumentação, conclusão e intervenção, dicas para redação, exemplos de texto nota 1000 e frases motivacionais. Resume as principais informações sobre a estrutura da redação dissertativa-argumentativa requerida no ENEM, incluindo introdução, desenvolvimento com argumentos, e conclusão com proposta de intervenção.
O documento discute as diferenças entre a norma padrão e a norma culta da língua portuguesa brasileira. A norma padrão surgiu no século XIX para uniformizar a língua, mas é uma abstração. A norma culta refere-se às variedades urbanas de prestígio faladas por pessoas com maior escolaridade. Há também variedades regionais e de menor prestígio associadas a camadas mais pobres, que sofrem estigmatização.
O documento discute os diferentes níveis de linguagem e normas regionais no português brasileiro. Em três frases ou menos:
Existem diferentes níveis de linguagem como o culto, coloquial e grupal, este último subdividido em normas regionais, gírias e técnicas. Dentro do nível coloquial, existem os subníveis popular e familiar. Cada região possui características lexicais e de sotaque próprias.
Manuel Antônio Álvares de Azevedo foi um poeta brasileiro ultrarromântico do século XIX, conhecido por sua obra A Lira dos Vinte Anos. O documento resume sua vida, obra e estilo poético, dividido entre as figuras de Ariel e Caliban. Sua poesia explora temas como amor, melancolia e sarcasmo. Álvares de Azevedo é considerado um dos principais expoentes do Romantismo no Brasil.
Este documento discute os tipos de diários, características e exemplos. Apresenta diários reais escritos por autores e diários de ficção criados por personagens. Fornece detalhes sobre como escrever um diário real ou ficcionado para um trabalho escolar.
O documento discute a importância da literatura para as civilizações e como ela surgiu de narrativas ancestrais como mitos e contos folclóricos. Também diferencia linguagem literária de não-literária e explica a evolução histórica da literatura desde a antiguidade até os dias atuais, quando continua viva apesar de ser considerada um gênero menor pela crítica.
O documento discute os conceitos de literatura afro-brasileira e negra no Brasil. A literatura afro-brasileira considera critérios como temática, autoria, ponto de vista e linguagem do autor. Além disso, analisa como esses conceitos ainda estão em construção no país e quais elementos distinguem uma literatura negra de uma "não negra" no contexto brasileiro.
O documento descreve o contexto histórico e cultural do Trovadorismo e do Renascimento em Portugal, incluindo características das Cantigas produzidas no período trovadoresco e as principais obras e aspectos da vida do poeta Luís de Camões.
❖ O documento descreve a vida e obra da escritora brasileira Carolina Maria de Jesus, uma mulher negra e pobre que viveu na favela de Canindé em São Paulo. Ela escreveu diários sobre sua vida cotidiana lutando pela sobrevivência, que foram publicados em livro e se tornaram um sucesso internacional.
Gêneros literários - 1º Ano do Ensino MédioElaine Chiullo
O documento resume os principais gêneros literários: épico (narrativo), lírico e dramático. O gênero épico inclui epopeias e romances que narram histórias de heróis. O gênero lírico engloba poemas sobre emoções. E o gênero dramático são obras para serem encenadas, dividindo-se em tragédias e comédias. Exemplos de cada gênero são dados.
O documento apresenta uma proposta de plano de aula para trabalhar ironia e humor em textos variados com alunos de 7o e 8o anos do ensino fundamental. O plano inclui 6 etapas com atividades de leitura, análise e produção de textos humorísticos como piadas, charges e vídeos cômicos.
. LÍNGUA PORTUGUESA – 1ª SÉRIE – HABILIDADE DA BNCC | (EM13LP02) D15GernciadeProduodeMat
(EM13LP02) Estabelecer relações entre as partes do texto, tanto na produção como na leitura/escuta, considerando a construção composicional e o estilo do gênero, usando/reconhecendo adequadamente elementos e recursos coesivos diversos que contribuam para a coerência, a continuidade do texto e sua progressão temática, e organizando informações, tendo em vista as condições de produção e as relações lógico-discursivas envolvidas (causa/efeito ou consequência; tese/argumentos; problema solução; definição/exemplos etc.)
A literatura africana teve início no século XV com obras produzidas em português pelos colonizadores, porém logo surgiu uma literatura colonial racista. Posteriormente, emergiu uma literatura africana de língua portuguesa com temas de confronto e identidade cultural. Atualmente, destacam-se autores como Mia Couto, Pepetela e Agualusa, que refletem sobre a história e sociedade de seus países.
O documento descreve os diferentes tipos de intertextualidade, que são as relações entre textos. São apresentados exemplos de citação, paródia, paráfrase, epígrafe e alusão. A intertextualidade pode ocorrer de forma explícita, com a citação da fonte, ou implícita, sem a menção do texto original.
1. O projeto visa estudar as variedades linguísticas existentes no Brasil por meio de pesquisas, seminários e apresentações culturais realizadas pelos alunos.
2. Serão abordadas as diversidades linguísticas das cinco regiões brasileiras, respeitando cada cultura.
3. Os alunos serão divididos em grupos para pesquisar e apresentar as variedades de uma região por meio de vídeos, músicas, danças, teatro e poemas.
[1] O documento discute elementos da narrativa como enredo, peripécias e foco narrativo.
[2] Apresenta diferentes tipos de narradores como onisciente, protagonista e testemunha.
[3] Também aborda outros elementos como personagens, tempo e espaço nas narrativas.
O documento resume o período pré-modernista na literatura brasileira entre 1902-1922, caracterizado por abordagens de problemas sociais brasileiros em obras de Lima Barreto e Euclides da Cunha, regionalismo e influência do Naturalismo e do Parnasianismo/Simbolismo. Obra pioneira foi Canaã de Graça Aranha em 1902, seguida por Os Sertões de Euclides da Cunha que retratou o Brasil do século XIX. Neste período também se destacaram Monteiro Lobato, Augusto dos Anjos e
1. O documento apresenta um curso de Português no Ensino Médio, com boas-vindas aos alunos e explicações sobre os módulos e como estudar.
2. Inclui instruções sobre ler atentamente os assuntos, fazer atividades, consultar gabaritos e dicionários, e procurar o professor em caso de dúvidas.
3. Apresenta um módulo inicial sobre o estilo literário Realismo no Brasil, com foco em Machado de Assis.
Machado de Assis: pioneiro na descoberta da alma humana Natalia Salgado
1. O documento discute Machado de Assis e seu papel como pioneiro do Realismo no Brasil.
2. Apresenta detalhes sobre a vida e obra de Machado de Assis, destacando-o como o maior escritor brasileiro e um dos maiores contistas da língua portuguesa.
3. Discorre sobre as principais características do estilo de Machado de Assis e suas obras mais importantes, como Memórias Póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro.
Este trabalho analisa o romance Cães da Província de Luiz Antonio de Assis Brasil, publicado em 1987. O livro tem como protagonista o dramaturgo José Joaquim Campos de Leão, conhecido como Qorpo-Santo, e se passa na cidade de Porto Alegre das últimas décadas do século XIX. O romance apresenta elementos instigantes como a frequente utilização da intertextualidade com a obra de Qorpo-Santo. Pretende-se abordar as características do novo romance histórico presentes na obra,
O documento descreve o período Pré-Modernista da literatura brasileira entre 1902-1922. Este período foi caracterizado por obras que buscavam interpretar a realidade brasileira e posicionar-se sobre problemas socio-políticos da época, embora não tivessem o caráter revolucionário do Modernismo. Alguns dos principais autores deste período foram Euclides da Cunha, Lima Barreto e Monteiro Lobato.
O documento descreve as principais características e tipos de romances e contos. Apresenta exemplos de obras literárias brasileiras que se enquadram em cada tipo, como o romance regionalista "Vidas Secas", de Graciliano Ramos, o romance histórico "As Minas de Prata", de José de Alencar, e o romance psicológico "Dom Casmurro", de Machado de Assis.
O documento descreve o contexto literário e social do Brasil no início do século XX, mencionando os principais autores e tendências literárias da época, como o Realismo e o Naturalismo. Também aborda os principais acontecimentos políticos e sociais que marcaram o período, como a Proclamação da República e as revoltas populares no Nordeste.
O documento descreve as principais escolas literárias ao longo da história, começando pela Idade Medieval, passando pela Idade Clássica, Idade Moderna e contemporânea. Detalha características e exemplos de movimentos como o Trovadorismo, Humanismo, Barroco, Romantismo, Realismo e Modernismo na literatura portuguesa e brasileira.
O documento discute o Pré-Modernismo no Brasil, resumindo: 1) Como autores como Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha retrataram diferentes aspectos da sociedade brasileira no início do século XX; 2) Os contrastes socioeconômicos da época, como a prosperidade do café em São Paulo versus a pobreza no Nordeste; 3) O objetivo destes escritores de dar voz à diversidade do Brasil em transformação.
Machado de Assis foi um autor universal brasileiro que se destacou por seu realismo psicológico. Sua obra incluiu centenas de crônicas, contos e romances que exploraram temas como a condição humana e a sociedade brasileira de forma inovadora. Seu estilo evoluiu do Romantismo para um realismo irônico e metafísico que o tornou um dos maiores nomes da literatura brasileira e mundial.
Este documento lista e resume 10 livros essenciais da literatura brasileira: "Vidas Secas" de Graciliano Ramos, "A Escrava Isaura", "O Vampiro de Curitiba" de Dalton Trevisan, "O Tempo e o Vento" de Érico Verissimo, "Morte e Vida Severina" de João Cabral de Melo Neto, "Morangos Mofados" de Caio Fernando Abreu, "Os Sertões" de Euclides da Cunha, "Mar Absoluto" de Cecília Meireles, "Macunaí
O documento discute a representação do caboclo brasileiro na obra Urupês de Monteiro Lobato. Lobato caracteriza o caboclo, aqui representado pelo "Jeca Tatu", como preguiçoso, atrasado e incapaz de evolução social devido à sua mistura racial, em contraste com a riqueza da natureza brasileira. No entanto, em outra obra Lobato reconhece que a situação precária do camponês se deve mais à estrutura econômica do país do que às características raciais.
O documento resume obras literárias de diversos autores brasileiros como Inácio José de Alvarenga Peixoto, Antonio Gonçalves Dias, Machado de Assis e discute a opinião da pessoa sobre a obra "A Cartomante" de Machado de Assis.
O documento apresenta um resumo sobre o período pré-modernista no Brasil, destacando obras e autores como Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha. O pré-modernismo caracterizou-se por retratar diferentes regiões e aspectos da sociedade brasileira no início do século XX de forma crítica.
O documento resume as principais características do Barroco no século XVII na Europa e no Brasil. O Barroco surgiu como resposta à crise espiritual da época e se caracterizava por formas contraditórias e sensuais. No Brasil, destacaram-se poetas como Gregório de Matos, conhecido por suas sátiras sociais e críticas aos costumes da Bahia do século XVII.
O documento descreve o movimento literário Pré-Modernismo no Brasil, caracterizado pela ruptura com padrões anteriores, denúncia da realidade brasileira e retrato de regiões e tipos humanos marginalizados. Destaca autores como Euclides da Cunha, Lima Barreto e Monteiro Lobato e suas obras que representam esse período de transição literária no país.
O documento apresenta um resumo do período literário Pré-Modernismo no Brasil em 3 frases:
1) O Pré-Modernismo marcou a transição entre o Simbolismo e o Modernismo no início do século XX, caracterizando-se por obras entre 1902 e 1922 que misturavam estilos como o Realismo e o Parnasianismo.
2) Nesse período, autores como Euclides da Cunha, Graça Aranha, Lima Barreto e Monteiro Lobato produziram obras que denunciaram a realidade social brasile
O documento discute o Pré-Modernismo no Brasil, apresentando seus principais autores e obras. Aborda a obra de Euclides da Cunha sobre a Guerra de Canudos, o retrato da sociedade carioca por Lima Barreto, as crônicas sobre o interior por Monteiro Lobato, e a obra de Graça Aranha sobre a imigração alemã.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
1. Linguagens, Códigos e suas
Tecnologias - Português
Ensino Médio, 2ª Ano
A literatura engajada.
2. LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
O escritor é um produtor de ilusões,
um animador de sonhos, um mágico
das palavras cujas ideias expressas em simples
papel podem denunciar as injustiças sociais.
Será que o papel do escritor também é esse, o
de denunciar as injustiças?
Até que ponto é responsabilidade sua
envolver-se nos problemas sociais?
Engajados na luta ao lado dos mais fracos
podem mudar a sociedade?
3. A obra literária é para ser lida profunda
e atentamente para que o leitor encontre
o seu sentido e descubra nas entrelinhas
as intenções reais de seu produtor.
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
4. Em todas as fases da literatura brasileira,
encontramos exemplos de escritores
preocupados com os problemas sociais,
com injustiças, muitas vezes sofridas por eles
próprios, que utilizam seus dons literários
como meio de luta e de denúncia,
algumas vezes, de forma discreta
devido à perseguição por parte dos poderosos.
Façamos um passeio em cada estilo literário no Brasil e
conheçamos alguns de seus representantes.
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
5. Barroco
Na época do Barroco, encontramos
o “Boca do Inferno”, Gregório de Matos Guerra.
Ele, através de suas sátiras, denunciou
problemas na sociedade baiana,
como a fome que houve na Bahia
no ano de 1691 pelo desgoverno. Precisou
ser exilado em Angola para manter-se calado.
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
6. JULGA PRUDENTE E DISCRETAMENTE POR CULPADOS, EM UMA FOME GERAL
QUE HOUVE NESTA CIDADE NO ANO DE 1691, PELO DESGOVERNO.
“Toda a cidade derrota
Esta fome universal,
E uns dão a culpa total
À câmara, outros à frota.
A frota tudo abarrota
Dentro nos escotilhões,
A carne, o peixe, os feijões;
E se a câmara olha e ri,
Porque anda farta até aqui,
É cousa que me não toca.
Ponto em boca!
[...]
A fome me tem já mudo,
Que é muda a boca esfaimada
Mas se a frota não traz nada,
Por que razão leva tudo?
Que o povo por ser sisudo
Largue o ouro, largue a prata
A uma frota patarata,
Que entrando com vela cheia,
O lastro, que traz de areia,
Por lastro de açúcar troca!
Ponto em boca!
[...]”
Gregório de Matos
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
7. Arcadismo
Na fase árcade, destacamos Tomás Antônio
Gonzaga, cujo poema “Cartas Chilenas”
faz uma crítica a Luís da Cunha de Menezes,
governador da Capitania das Minas (1783
a 1788), pelas suas arbitrariedades.
Gonzaga também fez parte do grupo
de escritores que se envolveu
na Inconfidência Mineira.
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
8. Cartas Chilenas refere-se ao abuso de poder, à corrupção palaciana e aos
desmandos apoiados na militarização do governo
Trecho da Carta Terceira
“[...]
Que é isso, Doroteu, tu já retiras
Os olhos do papel? Tu já desmaias?
Já sentes as moções, que alheios males
Costumam infundir nas almas ternas?
Pois é, prezado amigo, muito fraco,
Aprende a ter o valor do nosso chefe
Que à janela se pôs e a tudo assiste
Sem voltar o semblante para a ilharga.
E pode ser, amigo, que não tenha
Esforço, para ver correr o sangue,
Que em defesa do trono se derrama.
Aos pobres açoitados manda o chefe
Que, preso nas correntes dos forçados,
Vão juntos trabalhar. Então se entregam
Ao famoso tenente que os governa
Como sábio inspetor das grandes obras.
Aqui, prezado amigo, principiam
Os seus duros trabalhos. Eu quisera
Contar-te o que eles sofrem, nesta carta,
Mas tu, prezado amigo, tens o peito,
Dos males que já leste, magoado,
Por isso é justo que suspenda a história,
Enquanto o tempo não te cura a chaga.”
Tomás Antônio Gonzaga
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
9. Romantismo
No Romantismo, época de “cantar o amor”,
também houve espaço para a poesia social.
Antônio de Castro Alves torna-se
o “Poeta dos Escravos” e utiliza poemas
como O Navio Negreiro
para denunciar as injustiças cometidas
contra os afrodescendentes que viviam
em situação de miséria e eram tratados
como “coisas quase inúteis”.
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
10. O Navio Negreiro
“[...]
E existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e covardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! Meu Deus! Mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?!...
Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...
[...]”
Castro Alves
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
11. No romance romântico, podemos destacar
José Martiniano de Alencar,
com o livro “Lucíola”, em que se apresenta
uma sociedade hipócrita que não aceita
o “erro” e discrimina as pessoas.
É uma crítica social e moral ao preconceito.
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
12. Lucíola
“Lúcia, então, revela seu passado a Paulo. Conta que era uma menina feliz de
quatorze anos que morava com os pais. Um dia sobreveio a terrível febre
amarela, e seus pais, os três irmãos e sua tia caíram de cama. A pequena
menina, sozinha e desesperada, procura ajuda a um vizinho rico, o senhor
Couto, que, em troca de sua inocência, deu-lhe dinheiro para o tratamento dos
pais. A família então resiste à doença. Entretanto, seu pai, descobrindo da
origem do dinheiro, expulsa-a de casa. Sozinha, Lúcia, que na verdade se
chama Maria da Glória, encontra Jesuína, uma mulher que a conduz à
prostituição. E aí então passa a morar com a verdadeira Lúcia. As duas se
tornam amigas. Depois de pouco tempo, Lúcia morre e Maria da Glória assume
a identidade de Lúcia, passando-se por morta. Depois da morte dos pais, Lúcia
destinava o dinheiro que ganhava à sua irmã Ana, que era mantida num
Colégio Interno. Paulo, sabendo de toda a verdade, compreende Lúcia e passa
a sentir por ela uma grande ternura e um amor sincero.”
José de Alencar.
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
13. Realismo
O estilo realista de Joaquim Maria Machado
de Assis também apresenta as questões sociais
através de suas obras, com estilo tão bem trabalhado.
No conto Pai contra mãe, ele, sob a aparência
de um drama familiar vivido por Cândido Neves
e Clara, mostra um enredo-denúncia,
uma crítica pautada na ironia, no deboche
contra as estruturas do poder dominante
e a desigualdade social.
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
14. O senhor chama o ex-escravo Pancrácio e oferece-lhe um mísero
salário:
“Pancrácio aceitou tudo; aceitou até um peteleco que lhe dei
no dia seguinte, por não me escovar bem as botas; efeitos
da liberdade. Mas eu expliquei-lhe que o peteleco, sendo
um impulso natural, não podia anular o direito civil adquirido
por um título que lhe dei. Ele continuava livre, eu de mau
humor; eram dois estados naturais, quase divinos. Tudo
compreendeu o meu bom Pancrácio; daí para cá, tenho
lhe despedido alguns pontapés, um ou outro puxão de orelha,
e chamo-lhe besta quando lhe não chamo filho do diabo; cousas
todas que ele recebe humildemente, e (Deus me perdoe!) creio
que até alegre.”
Machado de Assis
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
15. Naturalismo
O Naturalismo de Aluísio Tancredo Gonçalves
de Azevedo denuncia, de um lado, o
preconceito de raça através de seu romance O
Mulato, e, de outro, as condições de miséria e
degradação social vividas
pelos personagens da obra O Cortiço.
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
16. O Cortiço
“Daí a pouco, em volta das bicas era um zunzum crescente; uma aglomeração
tumultuosa de machos e fêmeas. Uns, após outros, lavavam a cara,
incomodamente, debaixo do fio de água que escorria da altura de uns cinco
palmos. O chão inundava-se. As mulheres precisavam já prender as saias
entre as coxas para não as molhar; via-se-lhes a tostada nudez dos braços
e do pescoço, que elas despiam, suspendendo o cabelo todo para o alto
do casco; os homens, esses não se preocupavam em não molhar o pelo,
ao contrário metiam a cabeça bem debaixo da água e esfregavam com força
as ventas e as barbas, fossando e fungando contra as palmas da mão.
As portas das latrinas não descansavam, era um abrir e fechar de cada
instante, um entrar e sair sem tréguas. Não se demoravam lá dentro e vinham
ainda amarrando as calças ou as saias; as crianças não se davam ao trabalho
de lá ir, despachavam-se ali mesmo, no capinzal dos fundos, por detrás
da estalagem ou no recanto das hortas.”
Aluísio de Azevedo
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
17. Parnasianismo
No Parnasianismo, Olavo Brás Martins
dos Guimarães Bilac, nos primeiros anos,
aderiu à causa abolicionista, foi perseguido
pelo governo de Floriano Peixoto e, nessa época
de atividade como jornalista político, escreveu
suas Crônicas e novelas (1894), através
das quais faz críticas à sociedade. Na segunda
fase, ele se entrega totalmente à temática
“Arte pela arte”.
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
18. Haxixe – Olavo Bilac
"O mais curioso", concluiu Jacques, depois de uma pequena pausa, "é que o
abalo produzido por essa noite no meu organismo foi tão forte,
tão brutal, que me restituiu a saúde: equilibrou os nervos e livrou-me da insônia.
De modo que a canabina me curou, não pelo bem, mas pelo mal que me fez…"
Houve um momento de silêncio. Um de nós disse: "Mas isso nada prova… Você
sofreu assim, porque o excitante encontrou mal preparado o terreno em que
devia operar. E, mesmo, está hoje provado que o haxixe nada mais faz do que
exacerbar o estado normal do indivíduo: dá mais alegria a quem é naturalmente
alegre, e mais tristeza a quem é naturalmente triste…"
"Pode ser!", retorquiu Jacques. "Mas aconselho-lhes que não experimentem.
Demais, sabem quem tem razão? É Balzac, que, apesar de fazer parte de um
clube de bebedores de haxixe, nunca bebeu a droga, porque (dizia ele) o homem
que voluntariamente se despoja do mais belo atributo humano — a vontade —
deve ser, na escala animal. colocado abaixo do caramujo e da lesma… E vamo-nos
embora, que é meia-noite!"
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
19. Simbolismo
João da Cruz e Sousa, conhecido
como o “Cisne Negro”, procurou mostrar
através da arte
a dor de existir e de ser excluído, provocada
pela discriminação social. No texto
“Dor negra” retrata e denuncia a dura condição
dos homens negros no Brasil,
colocando sua arte a serviço
da causa abolicionista.
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
20. Dor negra
“Sanguinolento e negro, de lavas e de trevas e de lágrimas, como o
estandarte mítico do Inferno, de signo de brasão de fogo e de signo de abutre
de ferro, que existir é esse, que as pedras rejeitam, e pelo qual até mesmo as
próprias estrelas choram em vão milenariamente?!
Que as estrelas e as pedras, horrivelmente mudas, impassíveis, já sem
dúvida que por milênios se sensibilizaram diante da tua Dor inconcebível, Dor
que de tanto ser Dor perdeu já a visão, o entendimento de o ser, tomou
decerto outra ignota sensação da Dor, como um cego ingênito que de tanto e
tanto abismo ter de cego sente e vê na Dor uma outra compreensão da Dor e
olha e palpa, tateia um outro mundo de outra mais original, mais nova Dor.”
Cruz e Sousa. Obra completa.
Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1995.
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
21. Pré-modernismo
Em seus artigos para jornais e em diversos contos,
Monteiro Lobato denuncia a miséria
e o estado de abandono em que se encontram
os caboclos paulistas, esquecidos pelas elites
governantes e sem poder contar
com uma estrutura agrária que lhes permitisse
obter terra e trabalho. Criou o Jeca Tatu, apresentado
em Urupês, caricatura do caipira que sintetizava
essas mazelas.
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
22. Urupês – Monteiro Lobato
“ Na mansão de Jeca a parede dos fundos bojou para fora um ventre empanzinado,
ameaçando ruir; os barrotes, cortados pela umidade, oscilam na podrigueira do
baldrame. A fim de neutralizar o desaprumo e prevenir suas consequências, ele
grudou na parede uma Nossa Senhora enquadrada em moldurinha amarela - santo
de mascate.
- "Por que não remenda essa parede, homem de Deus?" - "Ela não tem coragem
de cair. Não vê a escora?" Não obstante, "por via das dúvidas", quando ronca a
trovoada, Jeca abandona a toca e vai agachar-se no oco dum velho embiruçu do
quintal - para se saborear de longe com a eficácia da escora santa. Um pedaço de
pau dispensaria o milagre; mas entre pendurar o santo e tomar da foice, subir ao
morro, cortar a madeira, atorá-la, baldeá-la e especar a parede, o sacerdote da
Grande Lei do Menor Esforço não vacila. É coerente. Um terreirinho descalvado
rodeia a casa. O mato o beira. Nem árvores frutíferas, nem horta, nem flores - nada
revelador de permanência. Há mil razões para isso; porque não é sua a terra; porque
se o "tocarem" não ficará nada que a outrem aproveite; porque para frutas há o
mato; porque a "criação" come; porque...
- "Mas, criatura, com um verdozinho por ali... A madeira está à mão, o cipó é
tanto..." Jeca, interpelado, olha para o morro coberto de moirões, olha para o
terreiro nu, coça a cabeça e cuspilha.
- "Não paga a pena." Todo o inconsciente filosofar do caboclo grulha nessa
palavra atravessada de fatalismo e modorra. Nada paga a pena. Nem culturas, nem
comodidades. De qualquer jeito se vive.”
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
Imagem: Monteiro
Lobato / Capa: José
Wasth Rodrigues /
Urupês,1918 /
http://pt.wikipedia.or
g/wiki/Ficheiro:Urup
%C3%AAs_capa_%
281918%29.jpeg
23. Modernismo
O Modernismo em Graciliano Ramos
nos apresenta o homem explorado socialmente
e brutalizado pelo meio e faz uma análise
dos problemas sociais que o envolvem.
Deseja conscientizar o leitor do que é necessário
ser revisto para melhorar a vida das pessoas.
No romance Vidas secas, apresenta o Sertão
sofrido da seca e, em São Bernardo, o latifúndio
em que prospera a opressão.
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
24. Vidas secas
“Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham
caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas
como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia
horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos
pelados da caatinga rala.
Arrastaram-se para lá, devagar, Sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú
de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia
presa ao cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra
Baleia iam atrás.
Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho pôs-se a chorar,
sentou-se no chão.
- Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai.
Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou
acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu algumas pancadas e
esperou que ele se levantasse. Como isto não acontecesse, espiou os quatro cantos, zangado,
praguejando baixo.
A caatinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram
ossadas.
O voo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos.”
Graciliano Ramos.
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
25. A literatura engajada do renomado escritor
Érico Veríssimo está presente na obra Incidente
em Antares. Nessa narrativa, os mortos ficam
insepultos e fazem críticas aos vivos,
denunciando
toda a hipocrisia, a crise de valores e a opressão
política por que passa o Brasil
da década de 1960.
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
26. Incidente em Antares
“– Ora, eu estava serena no sono da morte quando de repente vi uma luz fortíssima. Imaginei que
fosse o olho luminoso de Deus e disse-. “Aqui estou, Senhor, em Vossas mãos entrego a minha alma!”. Ouvi um
grito de susto, a luz caiu e entrevi o vulto dum homem que saía disparando. ..
– Possivelmente um desses profanadores de cemitérios ...
– Talvez tenha sido isso mesmo, um ladrão... – Põe-se a apalpar os dedos, o pulso, o peito, o
pescoço, as orelhas. – Ai! Fui roubada, doutor! O bandido levou todas as minhas joias! – Levanta-se. – Fui
roubada! Meu Deus! Joias antigas de família...
– Desculpe-me, D. Quitéria, mas asseguro-lhe que a senhora foi posta no seu esquife sem
nenhuma das suas joias, nem mesmo a aliança de casamento.
– Como é que o senhor sabe?
– Simples. Fui ao seu velório prestar-lhe uma homenagem. Por sinal levei-lhe um ramo de
gladíolos vermelhos e amarelos, que eu mesmo depositei junto de seu corpo. Fiquei algum tempo a seu lado.
Seu amigo Tibério Vacariano é testemunha desse fato. Conversamos a seu respeito, fizemos os maiores elogios
(aliás muito merecidos) à sua pessoa. Mas repito, sob palavra de honra, que não vi no seu corpo nenhuma joia.
– Mas eu deixei com minhas filhas e meus genros disposições escritas muito claras: queria trazer
comigo para a sepultura todas as joias que herdei de meus antepassados ...
– As suas disposições não foram então cumpridas.
– Tratantes! Gananciosos!
Ela sai a caminhar devagarinho dum lado para outro, arrastando os pés, com as mãos na cintura.
– D. Quitéria, eu não os censuro. Seria um desperdício sepultar nesse caixão algumas centenas de
milhões de cruzeiros...
– Mas não basta o que lhes deixo em terras, casas, títulos, dinheiro, sim, e outras joias de valor?”
Érico Veríssimo
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
27. O baiano Jorge Amado de Faria,
na sua fase inicial, de forte engajamento
político, escreve Capitães da areia, romance
que conta as aventuras de crianças
abandonadas no trapiche que, sob a liderança
de Pedro Bala, cometem furtos na cidade
e envolvem-se nas mais alucinantes loucuras.
São crianças vítimas
das injustiças promovidas pelo egoísmo
da sociedade burguesa.
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
28. Capitães da areia
“Voz poderosa como nenhuma outra. Voz que atravessa a cidade e
vem de todos os lados. Voz que traz com ela uma festa, que faz o inverno
acabar lá fora e ser a primavera. A primavera da luta. Voz que chama Pedro
Bala, que o leva para a luta. Voz que vem de todos os peitos esfomeados da
cidade, de todos os peitos explorados da cidade. Voz que traz o bem maior do
mundo, bem que é igual ao Sol, mesmo maior que o Sol: a liberdade. A cidade
no dia de primavera é deslumbradoramente bela. Uma voz de mulher canta a
canção da Bahia. Canção da beleza da Bahia. Cidade negra e velha, sinos de
igreja, ruas calçadas de pedra. Canção da Bahia que uma mulher canta.
Dentro de Pedro Bala uma voz o chama: voz que traz para a canção da Bahia,
a canção da liberdade. Voz poderosa que o chama. Voz de toda a cidade
pobre da Bahia, voz da liberdade. A revolução chama Pedro Bala.”
Jorge Amado
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
29. João Cabral de Melo Neto, nos anos 1954-5,
escreve Morte e Vida Severina, mostrando
a viagem do sertanejo Severino, que corta todo
o Estado de Pernambuco até o Recife. No Sertão,
ele é maltratado pelo clima e pela violência
entre as relações latifundiárias e lavradores;
na Zona da Mata, descobre que a terra
está em poder de poucos; na cidade,
há privações e condições precárias das pessoas
que vivem do mangue.
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
30. Morte e Vida Severina
“Somos muitos Severinos
iguais em tudo na vida:
na mesma cabeça grande
que a custo é que se equilibra,
no mesmo ventre crescido
sobre as mesmas pernas finas
e iguais também porque o sangue
que usamos tem pouca tinta.
E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte
de fome um pouco por dia
(de fraqueza e de doença
é que a morte severina
ataca em qualquer idade,
e até gente não nascida).”
João Cabral de Melo Neto
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
31. O poeta maranhense Ferreira Gullar destaca-se
como representante da poesia social e engajada
nas décadas de 1960 e 1970, no contexto
do regime militar brasileiro. Após a morte
de João Cabral, Gullar é apontado pelos críticos
como o mais importante
poeta brasileiro da atualidade.
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
32. "Dois e Dois são Quatro"
Como dois e dois são quatro
sei que a vida vale a pena
embora o pão seja caro
e a liberdade pequena
Como teus olhos são claros
e a tua pele, morena
como é azul o oceano
e a lagoa, serena
como um tempo de alegria
por trás do terror me acena
e a noite carrega o dia
no seu colo de açucena
- sei que dois e dois são quatro
sei que a vida vale a pena
mesmo que o pão seja caro
e a liberdade pequena.
Ferreira Gullar. Melhores poemas. São Paulo: Global, 2004.
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
33. Thiago de Mello, escritor preso e exilado
durante o regime militar, publicou vários livros.
Sua obra mais importante é Os Estatutos
do Homem. Os temas principais de sua poesia
são a luta contra a opressão, o amor à terra
e à Amazônia, a solidariedade aos oprimidos e
a alegria de viver.
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
34. Os Estatutos do Homem
(Ato Institucional Permanente)
A Carlos Heitor Cony
Artigo I
Fica decretado que agora vale a verdade.
agora vale a vida,
e de mãos dadas,
marcharemos todos pela vida verdadeira.
Artigo II
Fica decretado que todos os dias da semana,
inclusive as terças-feiras mais cinzentas,
têm direito a converter-se em manhãs de domingo.
Artigo III
Fica decretado que, a partir deste instante
haverá girassóis em todas as janelas
que os girassóis terão direito
a abrir-se dentro da sombra;
e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro,
abertas para o verde onde cresce a esperança.
[...]
Artigo XIII
Fica decretado que o dinheiro
não poderá nunca mais comprar
o Sol das manhãs vindouras.
Expulso do grande baú do medo,
o dinheiro se transformará em uma espada fraternal
[para defender o direito de cantar
e a festa do dia que chegou.
Artigo Final.
Fica proibido o uso da palavra liberdade,
a qual será suprimida dos dicionários
e do pântano enganoso das bocas.
A partir deste instante
a liberdade será algo vivo e transparente
como um fogo ou um rio,
e a sua morada será sempre
o coração do homem.
Thiago de Mello Santiago do Chile, abril de 1964
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
35. Paulo Lins, com o romance Cidade de Deus
(1997), expõe o processo de transformação
da favela carioca em neofavela. É o drama
da sociedade marcada pela violência: os
jovens passam “das pequenas
malandragens ao crime organizado.”
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
36. Cidade de Deus
“Poesia, minha tia, ilumine as certezas dos homens os tons de
minhas palavras. É que arrisco a prosa mesmo com balas
atravessando os fonemas. É o verbo, aquele que é maior que o
seu tamanho, que diz, faz e acontece. Aqui ele cambaleia
baleado. Dito por bocas sem dentes nos conchavos de becos, nas
decisões de morte. A areia move-se nos fundos dos mares.
A ausência de sol escurece mesmo as matas. O líquido-morango
do sorvete mela as mãos. A palavra nasce no pensamento,
desprende-se dos lábios adquirindo alma nos ouvidos, e às vezes
essa magia sonora não salta à boca porque é engolida a seco.
Massacrada no estômago com arroz e feijão a quase-palavra é
defecada ao invés de falada.
Falha a fala. Fala a bala.”
Paulo Lins. Cidade de Deus. São Paulo: Companhia da Letras, 1997.
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
37. Francisco Buarque de Holanda, mais conhecido
como Chico Buarque de Holanda, é músico,
dramaturgo e escritor brasileiro.
Teve várias músicas censuradas. Ameaçado pelo
regime militar, exilou-se na Itália, em 1969. Suas
canções denunciavam aspectos sociais
e culturais da época. Seus textos conquistaram
o reconhecimento do público.
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
38. Apesar de você
Hoje você é quem manda, falou, tá falado
Não tem discussão
A minha gente hoje anda falando de lado
E olhando pro chão, viu
Você que inventou esse estado
E inventou de inventar
Toda a escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão
Apesar de você amanhã há de ser outro dia
Eu pergunto a você onde vai se esconder
Da enorme euforia
Como vai proibir quando o galo insistir em cantar
Água nova brotando e a gente se amando sem parar
Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento vou cobrar com juros, juro
Todo esse amor reprimido esse grito contido
Este samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora, tenha a fineza de desinventar
Você vai pagar e é dobrado cada lágrima rolada
Nesse meu penar
Apesar de você amanhã há de ser outro dia
Inda pago pra ver o jardim florescer
Qual você não queria você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença e eu vou morrer de rir
Que esse dia há de vir antes do que você pensa
Apesar de você amanhã há de ser outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer e esbanjar poesia
Como vai se explicar vendo o céu clarear
De repente, impunemente
Como vai abafar
Nosso coro a cantar
Na sua frente
Apesar de você amanhã há de ser outro dia
Você vai se dar mal
Etc. e tal
Chico Buarque
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
39. Além do escritores citados neste trabalho, outros
da atualidade apresentam a literatura
de forma engajada com os problemas sociais.
Para maior conhecimento podem ser acessados os sites:
http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/historia/literatura-engajada-
433766.shtml
http://minhafilosofia.blogspot.com.br/2007/10/literatura-engajada.html
http://www.brasilescola.com/literatura/para-que-serve-a-literatura.htm
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
40. Referências
. ABAURRE, Maria Luiza M. português: contexto, interlocução e sentido; Martia
Luiza M. Abaurre, Maria Bernadete M. Abaurre, Marcela Pontara. São Paulo:
Moderna, 2008.
.ALVES, Roberta Hernandes. Língua Portuguesa; Roberta Hernandes Alves, Vima
Lia Martin. Curitiba: Positivo, 2010.
.CAMPOS, Elizabeth Marques. Viva português: ensino médio; Elizabeth Campos,
Paula Marques Cardoso, Sílvia Letícia de Andrade. São Paulo: Ática, 2010.
. CEREJA, Willian Roberto. Português linguagens: volume 3; Willian Roberto
Cereja, Thereza Cochar Magalhães. 7. ed. Reform. São Paulo: Saraiva, 2010.
português, 3º ano: ensino médio; organizador Ricardo Gonçalves Barreto. 1.ed..
São Paulo:> Edições SM, 2010. (Coleção ser protagonista)
. TORRALVO, Izeti Fragata. Linguagem em movimento: literatura, gramática,
redação: ensino médio, vol.3 ; Izetti Fragata Torralvo, Carlos Cortz Minchillo.
São Paulo: FTD, 2008.
LÍNGUA PORTUGUESA, 2º Ano do Ensino Médio
A literatura engajada
41. Tabela de Imagens
n° do
slide
direito da imagem como está ao lado da
foto
link do site onde se consegiu a informação Data do
Acesso
22 Monteiro Lobato / Capa: José Wasth
Rodrigues / Urupês,1918 /
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Urup%
C3%AAs_capa_%281918%29.jpeg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Urup%C3%AAs
_capa_%281918%29.jpeg
12/09/2012