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A arte no processo de
alfabetização e letramento
                    Turma: 1º ano
           Professora: Marilene Pinheiro
Escola Municipal Professor Homero de Oliveira Dantas
              vidaleni@yahoo.com.br
Contextualização
• O trabalho foi desenvolvido no mês de março do ano de 2011
  , alusivo ao Dia Mundial da Água, no qual estudamos o ciclo
  da Água e a importância da preservação. Para que as crianças
  aprendessem a relação da natureza no ciclo da água dedicamos
  uma semana na confecção de uma maquete sobre o referido
  tema. Partindo do pressuposto que a construção de uma
  maquete é um ato criador e envolve a plasticidade e
  mobilidade de diferentes materiais, selecionamos essa
  experiência para relatar, tendo como foco a Arte de recriar, de
  buscar significados para a obra e exercitar as várias formas de
  compreensão e de linguagens expressas no conhecimento do
  objeto.
Objetivo
• Considerando que esse estudo seja de fácil assimilação
  para um adulto, o mesmo não ocorre na perspectiva do
  processo de aprendizagem infantil, e desse modo a
  projeção de uma maquete possibilita relações com o
  ambiente natural, e dessa forma, a arte está sendo
  reavivada no contato com diferentes materiais para a
  confecção do objeto final e para desenvolver novas
  habilidades e competências. Pontes (2010, p.71)
  afirma: O conhecimento se constitui em formas de
  olhar, de recortar a realidade; dentre essas formas de
  olhar incluímos a arte.
Estratégias de ensino aprendizagem
• O trabalho coletivo partiu da necessidade de sistematizarmos o
  tema Água, e dentre as várias hipóteses surgidas na sala de
  aula, levantou-se o questionamento de onde vem a água, fazendo
  com que fosse pensada a possibilidade de construirmos algo para
  representar o ciclo da água na natureza. Como as crianças se
  envolvem com certa facilidade em trabalhos manuais, após
  discutirmos o tema, resolvemos fazer a divisão de grupos e separar
  as tarefas, da seguinte forma: um grupo ficava responsável para
  representar a área verde, o outro as nuvens de chuva, um outro
  grupo representou a chuva, e assim sucessivamente de modo a
  contemplar o produto final. Percebemos através das imagens que
  houve um processo de criação espontâneo, desde a escolha dos
  materiais que mais de adequavam, ao modo como iríamos dispor
  na caixa de papelão. Diariamente, no decorrer de 02 semanas, num
  período de no máximo 2 horas, dedicávamos nossos estudos para
  essa maquete.
Momentos de interação com a
  confecção da maquete
                • Crianças pintando
                     algodão para
                representar as árvores
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diversos conteúdos, ou mesmo base
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produzida pelo próprio grupo ou de
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(2010, p. 71) As aulas podem estar
pautadas no contato das crianças com a
cotidianidade, natural e cultural e no
contato            com             objetos
artísticos, promovendo-se, através de
intervenções
pedagógicas, a educação estética e
artística. Nas intervenções diárias
sugerimos ao grupo uma nova forma de
representar a água caindo das nuvens, o
que      de   imediato     as     crianças
apoiaram, uma vez que era um material
diferente, colagem de arroz em
linhas, desenvolvendo a coordenação
motora fina. Observe na
foto como ficou o trabalho caprichado
As crianças confeccionaram tudo, com atenção aos detalhes, inclusive ao selecionar as
pedras para compor a natureza de forma mais parecida. O grupo foi na área livre e se
empenhou nessa tarefa. Veja a foto da “expedição”:
Produção final
Maquete representando o ciclo
da água
Momento da apresentação
• O seminário foi um dos momentos mais
  significativos para os alunos, pois eles
  puderam expressar não só a compreensão
  com o assunto mais também o prazer que
  sentiram e tiveram ao confeccionar a
  maquete. Convidamos a Direção da escola e
  as professoras para apreciar o trabalho junto
  com a turma.
A maquete sendo apresentada   Leitura de um poema sobre o
       aos visitantes                  ciclo da água
Considerações finais
•   Diante dos desafios impostos a Educação, sobretudo numa perspectiva voltada
    para um novo currículo escolar, em que haja mais interação, cooperação e
    descobertas significativas, o ensino através da leitura e apreciação da Arte
    favorece o desenvolvimento de capacidades criativas e potencializadoras de novos
    modos de conceber o objeto de estudo e assim abrir caminhos para a
    aprendizagem do ser em movimento, em constante transformação. Segundo Silva
    (2009, p.105) É importante considerar que nem todas as pessoas têm os mesmos
    interesses ou habilidades, nem aprendem da mesma maneira, o que exige uma
    atenção especial por parte da equipe escolar, para que todos possam se integrar
    no processo de aprender.
      Portanto, o trabalho desenvolvido foi uma experiência rica em novas
    possibilidades, ao descobrirmos o prazer de aprender e ensinar com
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    abordados, numa perspectiva triangular, mobilizando outros saberes de modo
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    NORTE PROGRAMA CONTINUUM DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES
    DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Referências Bibliográficas
• PONTES, Gilvânia Mauricio Dias de. Elementos Constitutivos
  do fazer docente – ensino de Arte. Páginas 66- 76. In: O
  ensino de Arte e Educação Física na Infância- 3ª edição.
  Paidéia – Natal RN, 2010.
  SILVA, Valéria Carvalho da. Música e cotidiano escolar.
  Páginas 101-112. In: O Ensino de Arte do 6º ao 9º ano. 2ª
  edição. Paidéia, Natal, RN, 2009.

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  • 1. A arte no processo de alfabetização e letramento Turma: 1º ano Professora: Marilene Pinheiro Escola Municipal Professor Homero de Oliveira Dantas vidaleni@yahoo.com.br
  • 2. Contextualização • O trabalho foi desenvolvido no mês de março do ano de 2011 , alusivo ao Dia Mundial da Água, no qual estudamos o ciclo da Água e a importância da preservação. Para que as crianças aprendessem a relação da natureza no ciclo da água dedicamos uma semana na confecção de uma maquete sobre o referido tema. Partindo do pressuposto que a construção de uma maquete é um ato criador e envolve a plasticidade e mobilidade de diferentes materiais, selecionamos essa experiência para relatar, tendo como foco a Arte de recriar, de buscar significados para a obra e exercitar as várias formas de compreensão e de linguagens expressas no conhecimento do objeto.
  • 3. Objetivo • Considerando que esse estudo seja de fácil assimilação para um adulto, o mesmo não ocorre na perspectiva do processo de aprendizagem infantil, e desse modo a projeção de uma maquete possibilita relações com o ambiente natural, e dessa forma, a arte está sendo reavivada no contato com diferentes materiais para a confecção do objeto final e para desenvolver novas habilidades e competências. Pontes (2010, p.71) afirma: O conhecimento se constitui em formas de olhar, de recortar a realidade; dentre essas formas de olhar incluímos a arte.
  • 4. Estratégias de ensino aprendizagem • O trabalho coletivo partiu da necessidade de sistematizarmos o tema Água, e dentre as várias hipóteses surgidas na sala de aula, levantou-se o questionamento de onde vem a água, fazendo com que fosse pensada a possibilidade de construirmos algo para representar o ciclo da água na natureza. Como as crianças se envolvem com certa facilidade em trabalhos manuais, após discutirmos o tema, resolvemos fazer a divisão de grupos e separar as tarefas, da seguinte forma: um grupo ficava responsável para representar a área verde, o outro as nuvens de chuva, um outro grupo representou a chuva, e assim sucessivamente de modo a contemplar o produto final. Percebemos através das imagens que houve um processo de criação espontâneo, desde a escolha dos materiais que mais de adequavam, ao modo como iríamos dispor na caixa de papelão. Diariamente, no decorrer de 02 semanas, num período de no máximo 2 horas, dedicávamos nossos estudos para essa maquete.
  • 5. Momentos de interação com a confecção da maquete • Crianças pintando algodão para representar as árvores
  • 6. Crianças pintando o algodão de cinza para representar as nuvens de chuva
  • 7. Crianças cobrindo com celofane as bandejas para representar o rio e a cachoeira
  • 8. Criança com NEE participando de uma das etapas de construção da maquete.
  • 9. Compartilhando a experiência O ensino da Arte aliado a outros projetos é uma importante ferramenta para interação da turma e integração de diversos conteúdos, ou mesmo base para iniciação a apreciação artística, seja produzida pelo próprio grupo ou de artistas renomados. Conforme Pontes (2010, p. 71) As aulas podem estar pautadas no contato das crianças com a cotidianidade, natural e cultural e no contato com objetos artísticos, promovendo-se, através de intervenções pedagógicas, a educação estética e artística. Nas intervenções diárias sugerimos ao grupo uma nova forma de representar a água caindo das nuvens, o que de imediato as crianças apoiaram, uma vez que era um material diferente, colagem de arroz em linhas, desenvolvendo a coordenação motora fina. Observe na foto como ficou o trabalho caprichado
  • 10. As crianças confeccionaram tudo, com atenção aos detalhes, inclusive ao selecionar as pedras para compor a natureza de forma mais parecida. O grupo foi na área livre e se empenhou nessa tarefa. Veja a foto da “expedição”:
  • 12. Momento da apresentação • O seminário foi um dos momentos mais significativos para os alunos, pois eles puderam expressar não só a compreensão com o assunto mais também o prazer que sentiram e tiveram ao confeccionar a maquete. Convidamos a Direção da escola e as professoras para apreciar o trabalho junto com a turma.
  • 13. A maquete sendo apresentada Leitura de um poema sobre o aos visitantes ciclo da água
  • 14. Considerações finais • Diante dos desafios impostos a Educação, sobretudo numa perspectiva voltada para um novo currículo escolar, em que haja mais interação, cooperação e descobertas significativas, o ensino através da leitura e apreciação da Arte favorece o desenvolvimento de capacidades criativas e potencializadoras de novos modos de conceber o objeto de estudo e assim abrir caminhos para a aprendizagem do ser em movimento, em constante transformação. Segundo Silva (2009, p.105) É importante considerar que nem todas as pessoas têm os mesmos interesses ou habilidades, nem aprendem da mesma maneira, o que exige uma atenção especial por parte da equipe escolar, para que todos possam se integrar no processo de aprender. Portanto, o trabalho desenvolvido foi uma experiência rica em novas possibilidades, ao descobrirmos o prazer de aprender e ensinar com Arte, tornando-se uma das estratégias de ensino também para outros conteúdos abordados, numa perspectiva triangular, mobilizando outros saberes de modo dinâmico e viabilizando outras formas de aprender. • Trabalho apresentado no curso CURSO: Infância e Ensino Fundamental de 09 anos: currículo e trabalho pedagógico nos 03 primeiros anos. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PROGRAMA CONTINUUM DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
  • 15. Referências Bibliográficas • PONTES, Gilvânia Mauricio Dias de. Elementos Constitutivos do fazer docente – ensino de Arte. Páginas 66- 76. In: O ensino de Arte e Educação Física na Infância- 3ª edição. Paidéia – Natal RN, 2010. SILVA, Valéria Carvalho da. Música e cotidiano escolar. Páginas 101-112. In: O Ensino de Arte do 6º ao 9º ano. 2ª edição. Paidéia, Natal, RN, 2009.