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Escola Estadual de Itamarati
Professora: Nádia Alves Moreira Série: 5º ano
Nome: _______________________________ Data: ____/____/______
Crônica: Um jogo que é uma vergonha
Imagina um jogo deste jeito: o campo é de pedra bem pontuda e acontece num dia muito frio. Num
time, os jogadores têm tênis e camisa de manga comprida e, no outro, os caras jogam descalços e só de
calção.
O time que tem tênis e camisa ganha fácil, dá aquela goleada! O outro fica a maior parte do tempo
tomando cuidado pra não cortar os pés ou então esfregando o braço arrepiado de frio. Times iguais
Pra mim, a diferença da vida entre nós, que temos escola e casa e as crianças que não têm é um jogo
assim. Quem não tem, perde sempre.
Não acho que todo mundo que tem as coisas é culpado por causa dos outros que não têm, mas isso
não quer dizer que a gente não possa fazer nada. Porque pode.
Porque, se a gente quiser jogar um jogo justo, pode exigir que os dois times sejam iguais, para
começar. Casa e escola
Não acredito que as crianças de rua viveriam na rua se tivessem outro lugar melhor pra escolher. Se a
gente não exigir que todo mundo tenha casa e escola, vai sempre ficar jogando esse jogo besta.
Ganhando de dez a zero de um time tão fácil, mas tão fácil, que não vai mais ter o gosto da vitória,
vai ter só vergonha.
Fernando Bonassi
Fonte: (In Vida da gente – crônicas publicadas no Suplemento Folhinha de S. Paulo) - 07/02/97.
QUESTÕES
1. O texto “1 jogo que é uma vergonha” é uma crônica. Foi escrito a partir de uma situação da vida real, com
o objetivo de fazer uma crítica a essa situação. Se o autor teve esse objetivo ao escrever, que objetivo tem
em relação ao leitor?
a. ( ) que aceite suas idéias. b. ( ) que rejeite suas idéias.
c. ( ) que reflita sobre o assunto. d. ( ) que se divirta com o assunto.
2. O trecho: “Num time, os jogadores têm tênis e camisa de manga comprida” e, no outro, os caras
jogam descalços e só de calção”. significa que:
a. ( ) um time toma cuidado para não cortar os pés, o outro time sente muito calor.
b. ( ) um time têm tênis e o outro time tem camisa.
c. ( ) um time é formado por jogadores bem equipados, o outro time por jogadores mal equipados.
d. ( ) um time tem jogadores ganhadores, o outro têm jogadores que usam tênis e camisa comprida.
3. Esta crônica, de fato, compara:
a. ( ) a vida de pessoas que têm escola e casa com a vida de crianças que não têm escola e casa.
b. ( ) vida de crianças que têm casa com a vida de crianças que têm escola.
c. ( ) crianças que são culpadas com crianças que são inocentes.
d. ( ) crianças que podem fazer tudo com crianças que não fazem nada.
4. Quando o autor diz: “nós que temos escola e casa” e “isto não quer dizer que a gente não possa fazer
nada”, As palavras “nós” e “a gente” ocupam o lugar:
a. ( ) do autor e de todos os leitores. b. ( ) dos leitores que são conhecidos do autor.
c. ( ) dos ricos. d. ( ) do leitor.
5. De acordo com o autor da crônica, diante da situação que é discutida:
a. ( ) “a gente” não pode fazer nada. b. ( ) “a gente” pode fazer uma aposta.
c. ( ) “a gente” pode jogar. d. ( ) “a gente” pode jogar um jogo justo.
6. Quando o autor fala sobre “jogo justo”, ele quer dizer que:
a. ( ) as pessoas podem jogar mesmo sem saber.
b. ( ) as pessoas justas às vezes perdem.
c. ( ) as pessoas jogam um jogo besta.;
d. ( ) as pessoas podem ajudar a fazer justiça.
7. O tema central da crônica é:
a. ( ) desigualdade. b. ( ) miséria.
c. ( ) futebol. d. ( ) crianças de rua.
VAMOS REFLETIR PARA RESPONDER
1) Situação inicial: ___________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
2) Complicação: _____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
3) Clímax:__________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
4) Desfecho:_________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
Escola Estadual de Itamarati
Professora: Nádia Alves Moreira Série: 5º ano
Nome: _______________________________ Data: ____/____/______
A VELHA CONTRABANDISTA
Stanislaw Ponte Preta
Diz que era uma velha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na
lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou a
desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega a mandou parar. A
velhinha parou e então o fiscal perguntou assim para ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a
senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no
dentista, e respondeu:
- É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta
para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado,
ordenou que a velhinha fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com
muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o
fiscal mandou parar outra vez. Perguntou que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O
fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o
que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
- Olha vovozinha, eu sou fiscal da Alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de
contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
- Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não vou dar parte, não apreendo não conto nada
a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os
dias?
- O senhor promete que não “espaia”? – quis saber a velhinha.
- Juro – respondeu o fiscal.
- É lambreta.
Interpretação do texto
1) O que a velhinha carregava no saco, para despistar o guarda?
2) O que o autor quis dizer com a expressão “tudo malandro velho”?
3) Leia novamente o 4º parágrafo do texto e responda: Quando o narrador citou os dentes que “ela adquirira
no odontólogo”, a que tipo de dentes ele se referia?
4) Explique com suas palavras qual foi o truque da velhinha para enganar o fiscal.
5) Quando a velhinha decidiu contar a verdade?
6) Qual é a grande surpresa da história?
7) Copie as frases abaixo, colocando-as em ordem de acontecimentos.
- O fiscal verificou que só havia areia dentro do saco.
- O pessoal da alfândega começou a desconfiar da velhinha.
- Diante da promessa do fiscal, ela lhe contou a verdade: era contrabando de lambretas.
- Todo dia, a velhinha passava pela fronteira montada numa lambreta, com um saco no bagageiro.
- Mas, desconfiado, o fiscal passou a revistar a velhinha todos os dias.
- Durante um mês, o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
- Então, ele prometeu que não contaria nada a ninguém, mas pediu à velhinha que lhe dissesse qual era o
contrabando que fazia.
1- Os fatos ocorrem:
a- ( ) Num posto de gasolina;
b- ( ) Numa estrada do interior;
c- ( ) Num posto de alfândega na fronteira;
d- ( ) Na fronteira do Brasil com o Paraguai.
2- No trecho !”O pessoal da alfândega- tudo malandro velho- começou a desconfiar da velhinha “, o autor
quis dizer que:
a- ( ) Os fiscais da alfândega eram antigos.
b- ( ) Os fiscais da alfândega também eram contrabandistas.
c- ( ) Os fiscais da alfândega não eram confiáveis.
d- ( ) Os fiscais da alfândega eram espertos e experientes.
3- Os fiscais da alfândega começaram a desconfiar da velhinha, porque:
a- ( ) Ela começou a passar diariamente pela fronteira, transportando um aço na lambreta.
b-( ) Ela foi denunciada.
c-( ) O fiscais da alfândega desconfiavam de todos que passavam por ali.
d-( ) A velhinha tinha cara de contrabandista.
4- No final do texto, as personagens fazem um acordo. Qual o acordo proposto pelo fiscal?
a- ( ) Que a velhinha se entregasse e tivesse a pena diminuída.
b- ( ) Que a velhinha dividisse o lucro do contrabando com eles.
c-( ) Que a velhinha pagasse suborno aos fiscais da alfândega.
d-( ) Que a velhinha contasse o que contrabandeava, em troca de sua liberdade.
5- Qual o truque utilizado pela velhinha para enganar os fiscais da alfândega?
a-( ) ela passava com o saco de areia para desviar a atenção dos fiscais e, com isso, eles não percebiam
o que ela contrabandeava.
b-( ) Ela se fazia e inocente os fiscais imaginavam que o saco de areia era uma mania que ela tinha.
c-( ) O saco e areia era um artifício para ganhar tempo e fugir com a lambreta.
d-( ) O saco de areia escondia a lambreta.
1. Esse texto é uma: a) ( ) narrativa b) ( ) poesia c) ( ) informação d) ( ) crônica
2. É um texto que transmite:
a) ( ) momentos de tensão b) ( ) comentários policiais
c) ( ) uma situação de humor d) ( ) uma situação triste
3. Que adjetivos (qualidades) você daria à velhinha:
a) ( ) ingênua b) ( ) esperta c) ( ) caduca d) ( ) cansada
e) ( ) otimista f ) ( ) pessimista g) ( ) boba h) ( ) inteligente
4. Que adjetivos (qualidades) você daria ao policial:
a) ( ) teimoso b) ( ) desconfiado c) ( ) educado d) ( ) ingênuo
e) ( ) compreensivo f) ( ) honesto g) ( ) observador h) ( ) tolo
5. O final do texto é surpreendente? Por quê?
6. Se você fosse o fiscal, teria percebido qual o contrabando? De que forma?
7. A escrita correta da palavra “espaia” é: a) ( ) espalia b) ( ) espalha c) ( ) espalhia
8. Na expressão: “Com um bruto saco atrás da lambreta”, a palavra grifada significa:
a) ( ) estúpido b) ( ) grande c) ( ) mal educado
9. Alfândega é o departamento onde:
a) ( ) Cobram-se impostos e taxas de produtos.
b) ( ) Compram-se produtos.
c) ( ) Vendem-se mercadorias proibidas.
10. No Brasil, muitas pessoas se vangloriam de burlar as leis. O que você acha dessa atitude?
VAMOS REFLETIR PARA RESPONDER
1) Situação inicial: ___________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
2) Complicação: _____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
3) Clímax:__________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
4) Desfecho:_________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________

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Crônicas para o 5º ano

  • 1. Escola Estadual de Itamarati Professora: Nádia Alves Moreira Série: 5º ano Nome: _______________________________ Data: ____/____/______ Crônica: Um jogo que é uma vergonha Imagina um jogo deste jeito: o campo é de pedra bem pontuda e acontece num dia muito frio. Num time, os jogadores têm tênis e camisa de manga comprida e, no outro, os caras jogam descalços e só de calção. O time que tem tênis e camisa ganha fácil, dá aquela goleada! O outro fica a maior parte do tempo tomando cuidado pra não cortar os pés ou então esfregando o braço arrepiado de frio. Times iguais Pra mim, a diferença da vida entre nós, que temos escola e casa e as crianças que não têm é um jogo assim. Quem não tem, perde sempre. Não acho que todo mundo que tem as coisas é culpado por causa dos outros que não têm, mas isso não quer dizer que a gente não possa fazer nada. Porque pode. Porque, se a gente quiser jogar um jogo justo, pode exigir que os dois times sejam iguais, para começar. Casa e escola Não acredito que as crianças de rua viveriam na rua se tivessem outro lugar melhor pra escolher. Se a gente não exigir que todo mundo tenha casa e escola, vai sempre ficar jogando esse jogo besta. Ganhando de dez a zero de um time tão fácil, mas tão fácil, que não vai mais ter o gosto da vitória, vai ter só vergonha. Fernando Bonassi Fonte: (In Vida da gente – crônicas publicadas no Suplemento Folhinha de S. Paulo) - 07/02/97. QUESTÕES 1. O texto “1 jogo que é uma vergonha” é uma crônica. Foi escrito a partir de uma situação da vida real, com o objetivo de fazer uma crítica a essa situação. Se o autor teve esse objetivo ao escrever, que objetivo tem em relação ao leitor? a. ( ) que aceite suas idéias. b. ( ) que rejeite suas idéias. c. ( ) que reflita sobre o assunto. d. ( ) que se divirta com o assunto. 2. O trecho: “Num time, os jogadores têm tênis e camisa de manga comprida” e, no outro, os caras jogam descalços e só de calção”. significa que: a. ( ) um time toma cuidado para não cortar os pés, o outro time sente muito calor. b. ( ) um time têm tênis e o outro time tem camisa. c. ( ) um time é formado por jogadores bem equipados, o outro time por jogadores mal equipados. d. ( ) um time tem jogadores ganhadores, o outro têm jogadores que usam tênis e camisa comprida.
  • 2. 3. Esta crônica, de fato, compara: a. ( ) a vida de pessoas que têm escola e casa com a vida de crianças que não têm escola e casa. b. ( ) vida de crianças que têm casa com a vida de crianças que têm escola. c. ( ) crianças que são culpadas com crianças que são inocentes. d. ( ) crianças que podem fazer tudo com crianças que não fazem nada. 4. Quando o autor diz: “nós que temos escola e casa” e “isto não quer dizer que a gente não possa fazer nada”, As palavras “nós” e “a gente” ocupam o lugar: a. ( ) do autor e de todos os leitores. b. ( ) dos leitores que são conhecidos do autor. c. ( ) dos ricos. d. ( ) do leitor. 5. De acordo com o autor da crônica, diante da situação que é discutida: a. ( ) “a gente” não pode fazer nada. b. ( ) “a gente” pode fazer uma aposta. c. ( ) “a gente” pode jogar. d. ( ) “a gente” pode jogar um jogo justo. 6. Quando o autor fala sobre “jogo justo”, ele quer dizer que: a. ( ) as pessoas podem jogar mesmo sem saber. b. ( ) as pessoas justas às vezes perdem. c. ( ) as pessoas jogam um jogo besta.; d. ( ) as pessoas podem ajudar a fazer justiça. 7. O tema central da crônica é: a. ( ) desigualdade. b. ( ) miséria. c. ( ) futebol. d. ( ) crianças de rua. VAMOS REFLETIR PARA RESPONDER 1) Situação inicial: ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 2) Complicação: _____________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 3) Clímax:__________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 4) Desfecho:_________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________
  • 3. Escola Estadual de Itamarati Professora: Nádia Alves Moreira Série: 5º ano Nome: _______________________________ Data: ____/____/______ A VELHA CONTRABANDISTA Stanislaw Ponte Preta Diz que era uma velha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha. Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega a mandou parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim para ela: - Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco? A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no dentista, e respondeu: - É areia! Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou que a velhinha fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora com o saco de areia atrás. Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia. Diz que foi aí que o fiscal se chateou: - Olha vovozinha, eu sou fiscal da Alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista. - Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs: - Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não vou dar parte, não apreendo não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias? - O senhor promete que não “espaia”? – quis saber a velhinha. - Juro – respondeu o fiscal. - É lambreta. Interpretação do texto 1) O que a velhinha carregava no saco, para despistar o guarda? 2) O que o autor quis dizer com a expressão “tudo malandro velho”? 3) Leia novamente o 4º parágrafo do texto e responda: Quando o narrador citou os dentes que “ela adquirira no odontólogo”, a que tipo de dentes ele se referia?
  • 4. 4) Explique com suas palavras qual foi o truque da velhinha para enganar o fiscal. 5) Quando a velhinha decidiu contar a verdade? 6) Qual é a grande surpresa da história? 7) Copie as frases abaixo, colocando-as em ordem de acontecimentos. - O fiscal verificou que só havia areia dentro do saco. - O pessoal da alfândega começou a desconfiar da velhinha. - Diante da promessa do fiscal, ela lhe contou a verdade: era contrabando de lambretas. - Todo dia, a velhinha passava pela fronteira montada numa lambreta, com um saco no bagageiro. - Mas, desconfiado, o fiscal passou a revistar a velhinha todos os dias. - Durante um mês, o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia. - Então, ele prometeu que não contaria nada a ninguém, mas pediu à velhinha que lhe dissesse qual era o contrabando que fazia. 1- Os fatos ocorrem: a- ( ) Num posto de gasolina; b- ( ) Numa estrada do interior; c- ( ) Num posto de alfândega na fronteira; d- ( ) Na fronteira do Brasil com o Paraguai. 2- No trecho !”O pessoal da alfândega- tudo malandro velho- começou a desconfiar da velhinha “, o autor quis dizer que: a- ( ) Os fiscais da alfândega eram antigos. b- ( ) Os fiscais da alfândega também eram contrabandistas. c- ( ) Os fiscais da alfândega não eram confiáveis. d- ( ) Os fiscais da alfândega eram espertos e experientes. 3- Os fiscais da alfândega começaram a desconfiar da velhinha, porque: a- ( ) Ela começou a passar diariamente pela fronteira, transportando um aço na lambreta. b-( ) Ela foi denunciada. c-( ) O fiscais da alfândega desconfiavam de todos que passavam por ali. d-( ) A velhinha tinha cara de contrabandista. 4- No final do texto, as personagens fazem um acordo. Qual o acordo proposto pelo fiscal? a- ( ) Que a velhinha se entregasse e tivesse a pena diminuída. b- ( ) Que a velhinha dividisse o lucro do contrabando com eles. c-( ) Que a velhinha pagasse suborno aos fiscais da alfândega. d-( ) Que a velhinha contasse o que contrabandeava, em troca de sua liberdade. 5- Qual o truque utilizado pela velhinha para enganar os fiscais da alfândega? a-( ) ela passava com o saco de areia para desviar a atenção dos fiscais e, com isso, eles não percebiam o que ela contrabandeava. b-( ) Ela se fazia e inocente os fiscais imaginavam que o saco de areia era uma mania que ela tinha. c-( ) O saco e areia era um artifício para ganhar tempo e fugir com a lambreta. d-( ) O saco de areia escondia a lambreta.
  • 5. 1. Esse texto é uma: a) ( ) narrativa b) ( ) poesia c) ( ) informação d) ( ) crônica 2. É um texto que transmite: a) ( ) momentos de tensão b) ( ) comentários policiais c) ( ) uma situação de humor d) ( ) uma situação triste 3. Que adjetivos (qualidades) você daria à velhinha: a) ( ) ingênua b) ( ) esperta c) ( ) caduca d) ( ) cansada e) ( ) otimista f ) ( ) pessimista g) ( ) boba h) ( ) inteligente 4. Que adjetivos (qualidades) você daria ao policial: a) ( ) teimoso b) ( ) desconfiado c) ( ) educado d) ( ) ingênuo e) ( ) compreensivo f) ( ) honesto g) ( ) observador h) ( ) tolo 5. O final do texto é surpreendente? Por quê? 6. Se você fosse o fiscal, teria percebido qual o contrabando? De que forma? 7. A escrita correta da palavra “espaia” é: a) ( ) espalia b) ( ) espalha c) ( ) espalhia 8. Na expressão: “Com um bruto saco atrás da lambreta”, a palavra grifada significa: a) ( ) estúpido b) ( ) grande c) ( ) mal educado 9. Alfândega é o departamento onde: a) ( ) Cobram-se impostos e taxas de produtos. b) ( ) Compram-se produtos. c) ( ) Vendem-se mercadorias proibidas. 10. No Brasil, muitas pessoas se vangloriam de burlar as leis. O que você acha dessa atitude? VAMOS REFLETIR PARA RESPONDER 1) Situação inicial: ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 2) Complicação: _____________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 3) Clímax:__________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 4) Desfecho:_________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________