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Figueiredo, A. D. (1999). A Acreditação no Contexto das Novas Engenharias.
                                                                               Apresentação na Academia de Engenharia,
                                                                  Ordem dos Engenheiros, Lisboa, 18 de Janeiro de 1999




       A ACREDITAÇÃO NO CONTEXTO
         DAS NOVAS ENGENHARIAS
                                                      por
                                   António Dias de Figueiredo
                                             (orador convidado)

                                   Departamento de Engenharia Informática
                                       UNIVERSIDADE DE COIMBRA


António Dias de Figueiredo, 1999        ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99                              Acetato 1
A ACREDITAÇÃO NO CONTEXTO
DAS NOVAS ENGENHARIAS


            1. Desafios de uma profissão em mudança

            2. Quatro paradigmas para uma profissão

            3. Engenharias versus Ciências

            4. A problemática da Qualidade

            5. Consequências para uma reflexão alargada




António Dias de Figueiredo, 1999   ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99   Acetato 2
A ACREDITAÇÃO NO CONTEXTO
DAS NOVAS ENGENHARIAS



                                  1.
                           Desafios de uma
                        profissão em mudança



António Dias de Figueiredo, 1999   ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99   Acetato 3
1. DESAFIOS DE UMA PROFISSÃO EM MUDANÇA

                      ESTADOS UNIDOS - National Science Foundation
                            Engineering Education Coalitions
                                lançadas na sequência do relatório
                 “Engineering Education for a Changing World”, 1994 (NSF, ASEE)
                    e da audição alargada promovida em Outubro de 1995 pelo
                  National Science Foundation Undergraduate Review Committee

               Oito consórcios de escolas de engenharia, cobrindo todos os
                        Estados Unidos, e com financiamentos da
                              National Science Foundation,
                 dedicam-se à reformulação da educação em Engenharia



António Dias de Figueiredo, 1999     ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99     Acetato 4
1. DESAFIOS DE UMA PROFISSÃO EM MUDANÇA


                             ESTADOS UNIDOS - ABET (Accreditation
                              Board for Engineering and Technology)

                                   ABET Engineering Criteria 2000
                                        Processo iniciado em 1995.
    Agora na sua segunda edição, objecto de alargada discussão no meio profissional
      e académico, conduziu à publicação dos novos “Engineering Criteria 2000”.

                        Muita documentação disponível no respectivo sítio Web:
                                           www.abet.org



António Dias de Figueiredo, 1999          ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99   Acetato 5
1. DESAFIOS DE UMA PROFISSÃO EM MUDANÇA


           AUSTRÁLIA - The Review of Engineering Education (1995/96)

  Conselho Australiano de Reitores de Engenharia (Australian Council of Engineering Deans)
                   Ordem dos Engenheiros (The Institution of Engineers) e
 Academia de Engenharia (The Australian Academy of Technological Sciences and Engineering)

                     Estabelecer uma visão e recomendar orientações e estratégias
                          para a educação em Engenharia para os anos 2010.
           Examinar, relatar e fazer recomendações acerca da estrutura evolutiva da
         educação em Engenharia na Austrália, com destaque para o nível profissional,
            mas tendo em consideração a importância crescente da articulação, do
            reconhecimento de aprendizagens anteriores e da educação contínua.




António Dias de Figueiredo, 1999        ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99    Acetato 6
1. DESAFIOS DE UMA PROFISSÃO EM MUDANÇA
                                        CONTORNOS DA MUDANÇA
                  A complexidade, incerteza, instabilidade e unicidade das situações
                    da prática, e os conflitos de valores que lhes estão, hoje em dia,
                      associados, têm vindo a transformar-se na questão central da
                                   formação em Engenharia nos nossos dias.

                 Daqui resulta que, se a Engenharia nunca foi (ao contrário do que se
                  pensava), uma mera aplicação da Ciência, cada vez o é menos nos
                      nossos dias, em que cada caso é um novo caso e a aplicação
                                    rotineira de saberes se torna impossível.

               Como há grande interdependência entre problemas, os ambientes são
                  turbulentos, o que se procura não são técnicas analíticas, mas sim
                   a competência activa e sintética de “inventar um futuro desejado
                                    e maneiras de o atingir” (Russel Ackoff)

António Dias de Figueiredo, 1999             ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99    Acetato 7
1. DESAFIOS DE UMA PROFISSÃO EM MUDANÇA

                       O MODELO DOMINANTE DO SABER PROFISSIONAL
                          OU MODELO DA RACIONALIDADE TÉCNICA
                                        (Donald Schon)

      O Modelo da Racionalidade Técnica considera que as profissões em geral, e a
  Engenharia em particular, são meras aplicações da Ciência e da Técnica aos problemas
                                 instrumentais da prática.

  Nasceu como consequência do Positivismo, e da sua visão científico/técnica do mundo,
     segundo a qual a Ciência constituía um sistema hipotético-dedutivo. O cientista
     construia hipóteses, modelos abstractos do mundo real, que testava através da
  experimentação. Se as hipóteses se confirmassem, transformavam-se em leis gerais. O
   saber prático, dos profissionais, consistia em aprender a aplicar com rigor essas leis.

   Entre o cientista e o profissional gerava-se uma clara distinção de estatuto. O primeiro
   era o que descobria as verdades. O segundo limitava-se a respeitar essas verdades e a
                                 aplicá-las com reverente rigor.

António Dias de Figueiredo, 1999   ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99          Acetato 8
1. DESAFIOS DE UMA PROFISSÃO EM MUDANÇA

                       O MODELO DOMINANTE DO SABER PROFISSIONAL
                          OU MODELO DA RACIONALIDADE TÉCNICA
                                        (Donald Schon)

   Ao surgir na altura em que se deu a grande expansão das universidades, o Positivismo
    e o seu Modelo da Racionalidade Técnica influenciaram profundamente o conceito de
                                        Universidade.

  Daí resultaram ideias normativas acerca da divisão de trabalho entre as universidades e
       as profissões. Ao adoptarem este modelo, as profissões aceitaram que os seus
      praticantes se transformassem em especialistas da aplicação das teorias que os
                                  cientistas descobriam.

    A dificuldade de diálogo entre académicos e profissionais – que continua a manter-se
      hoje em dia – resulta da interiorização, ainda que inconsciente, deste modelo. Do
     mesmo modo se estabeleceram as diferenças de prestígio, que continuam a existir,
                      entre investigação e ensino e entre teoria e prática.

António Dias de Figueiredo, 1999   ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99        Acetato 9
1. DESAFIOS DE UMA PROFISSÃO EM MUDANÇA
                     CRÍTICAS AO MODELO DA RACIONALIDADE TÉCNICA
                                                          (Donald Schon)

    “A complexidade, a instabilidade e a incerteza não deixam de existir nem se reduzem
                 pela mera aplicação de saber profissional a tarefas bem definidas.”

     “A utilização efectiva de saber especializado depende, pelo menos, de uma prévia re-
                         estruturação de situações que são complexas e incertas.”

         “A prática engenhosa dos casos únicos tende a surgir como anormal quando a
         competência profissional é modelada em termos de aplicação de técnicas bem
                                          estabelecidas a eventos repetitivos.”

            “A formulação de problemas não tem lugar num corpo de saber tradicional
                      exclusivamente preocupado com a resolução de problemas.”

                                   Donald Schon, The Reflective Practitioner: How Professionals Think in Action, Basic Books, 1982


António Dias de Figueiredo, 1999                    ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99                            Acetato 10
1. DESAFIOS DE UMA PROFISSÃO EM MUDANÇA
                                   O MODELO DA REFLEXÃO-ACÇÃO
                                             (Donald Schon)
  O Modelo da Reflexão-Acção procura explicar a forma como efectivamente pensam e
  actuam os profissionais de sucesso. Dá grande importância ao saber tácito, ou implícito
  (Polanyi), e defende que:
     •  grande parte do saber se encontra na acção,
     •  o profissional faz, no seu dia-a-dia, numerosos julgamentos de qualidade para os
        quais não consegue dar uma explicação (sabe mais do que consegue explicar!),
     •  fundamenta parte da sua actuação, não no saber como (know how), mas no saber
        que (know that),
     •  reflecte em acção, tornando-se num investigador do contexto da prática,
     •  constrói um modelo para cada caso, ensaia esse modelo, confirma-o, refuta-o ou
        aperfeiçoa-o em função da reação da realidade, e evolui por um processo
        consecutivo de reformulação de modelos, numa permanente dialetica com a
        situação, até resolver o problema,
     •  Muito mais do que resolver problemas, actua como um especialista da formulação
        de problemas, várias vezes reformulados, até poderem ser resolvidos.

António Dias de Figueiredo, 1999        ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99   Acetato 11
A ACREDITAÇÃO NO CONTEXTO
DAS NOVAS ENGENHARIAS



                                       2.
                               Quatro paradigmas
                               para uma profissão



António Dias de Figueiredo, 1999   ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99   Acetato 12
2. QUATRO PARADIGMAS PARA UMA PROFISSÃO



                       •  A Engenharia como Ciência.

                       •  A Engenharia como Projecto.

                       •  A Engenharia como Realização.

                       •  A Engenharia como Negócio.



António Dias de Figueiredo, 1999   ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99   Acetato 13
2. QUATRO PARADIGMAS PARA UMA PROFISSÃO

    Engenharia como Ciência                                              Engineers as   thinkers

                A Engenharia como aplicação rigorosa das Ciências Básicas.
        Prática fundada sobre os valores da lógica e do rigor, orientada para a
                  aquisição de saber pela experimentação e pela análise.
                        A criação de saber como actividade merecedora do
                              mais elevado reconhecimento intelectual.
                        A investigação como “modus operandi” preferencial.
    As Ciências da Engenharia (Termodinâmica, Dinâmica dos Fluídos, Teoria
       das Categorias, ...) são cruciais para esta perspectiva da Engenharia.


António Dias de Figueiredo, 1999      ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99             Acetato 14
2. QUATRO PARADIGMAS PARA UMA PROFISSÃO

    Engenharia como Projecto                                              Engineers as   integrators
                                   A Engenharia como a arte do Projecto.
                     Pensamento sistémico em vez de pensamento analítico.
            Prática fundada sobre representações holísticas, contextuais e
        integradoras em vez de sobre representações parcializadas do mundo.
    Respeito dos princípios do compromisso, da alternativa, da sintonia com a
      envolvente socio-económica e material, da adequação às necessidades
         do utilizador e da decisão baseada em conhecimento incompleto.
         Importância chave da intuição e da experiência individual e colectiva,
           conjugadas na justa medida com o rigor científico mas recorrendo
                com frequência a modos de pensamento não científico.

António Dias de Figueiredo, 1999           ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99            Acetato 15
2. QUATRO PARADIGMAS PARA UMA PROFISSÃO

     Engenharia como Realização                                                   Engineers as   makers

                                   A Engenharia como arte da Concretização.
                Fundada sobre a capacidade de levar à prática, de transformar
                      o mundo, vencendo obstáculos de toda a ordem
                       com flexibilidade, polivalência e determinação.

                     A arte do “homo faber”, na sua expressão mais pura,
                  a capacidade para “arregaçar as mangas” e “sujar as mãos”.

                 A obra realizada, que transforma o mundo, como merecedora
                               do mais elevado reconhecimento.

António Dias de Figueiredo, 1999            ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99              Acetato 16
2. QUATRO PARADIGMAS PARA UMA PROFISSÃO

    Engenharia como Negócio                                                   Engineers as   traders

           A Engenharia como parte integrante da realidade socio-económica.
                                   O conceito de “engenheiro-gestor”.
     Prática fundada sobre valores como os da satisfação dos clientes finais e
                    os do desempenho financeiro e de mercado.
           Respeito pelo espírito empreendedor, pela necessidade de criação
               de valor e pelo mercado com regulador das actividades.
            Convicção de que a ciência e a técnica devem estar ao serviço da
               obtenção de produtos e serviços que o mercado valoriza e
                                 está disposto a pagar.

António Dias de Figueiredo, 1999         ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99              Acetato 17
2. QUATRO PARADIGMAS PARA UMA PROFISSÃO

                    Algumas palavras chave para os quatro paradigmas

                                   PROJECTO                                 CIÊNCIA
                                   •  projecto                  •  teoria
                                   •  sistema                   •  modelo teórico
                                   •  equipa                    •  metodologia
                                   •  modelo da solução
                                   •  contrato                  •  publicação
                                   •  recurso                   •  comunicação
                                   •  compromisso               •  conferência



                                                                •  estratégia
                                   •  produto                   •  visão
                                   •  serviço                   •  valor
                                   •  obra                      •  cliente
                                                                •  mercado
                                                                •  produto
                                                                •  preço
                                   REALIZAÇÃO                             NEGÓCIO

António Dias de Figueiredo, 1999                ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99   Acetato 18
2. QUATRO PARADIGMAS PARA UMA PROFISSÃO

            Perfil dos Engenheiros de algumas das nossas Faculdades

                                   PROJECTO                       CIÊNCIA




                                   REALIZAÇÃO                   NEGÓCIO

António Dias de Figueiredo, 1999        ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99   Acetato 19
A ACREDITAÇÃO NO CONTEXTO
DAS NOVAS ENGENHARIAS



                          3.
              Engenharias versus Ciências




António Dias de Figueiredo, 1999   ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99   Acetato 20
3. ENGENHARIAS VERSUS CIÊNCIAS
 “Sob o ponto de vista da ciência moderna, projecto não é nada, mas sob o ponto de
  vista da engenharia projecto é tudo. Representa a adaptação sistemática de meios
            para atingir um fim previsto, a própria essência da engenharia.”
                                         Edwin Layton

      “Um cientista descobre o que existe. Um engenheiro cria o que nunca existiu.”
                                     Theodore von Kárman

       “A glória da adaptação da ciência às necessidades humanas é a engenharia.”
                                         Hardy Cross

        “Para os engenheiros, ao contrário dos cientistas, o conhecimento não é um
         fim em si, nem o objectivo central da sua profissão. É um meio para atingir
                            um fim utilitário – aliás, vários fins.”
                                        Walter Vincenti

            “A engenharia não é mais uma ciência aplicada (e por isso de segunda
                   categoria) do que a ciência é uma engenharia teórica.”
                                         C.R. Chaplin

António Dias de Figueiredo, 1999   ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99        Acetato 21
3. ENGENHARIAS VERSUS CIÊNCIAS

   “Observamos demasiados licenciados com uma percepção desadequada
   do que é a Engenharia (contrastada com as Ciências da Engenharia) e de
   como deve ser praticada, nomeadamente no actual contexto industrial em
  mutação. Muito poucos dos nossos licenciados têm ideia do que é trabalhar
    em equipa ou do que é fabricar um produto, seja ele qual for. São ainda
    menos os que compreendem o processo de integração de sistemas em
 larga escala que caracteriza a maior parte das situações da indústria actual.”
                                      John McMasters

  “O sucesso académico (medido pelos resultados dos testes e dos trabalhos
    académicos) mostra pouca correlação com o desempenho profissional
   (medido em termos de crescimento do salário ou do valor do empregado
                            para a empresa) .”
                                      John McMasters

António Dias de Figueiredo, 1999   ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99   Acetato 22
3. ENGENHARIAS VERSUS CIÊNCIAS

        O Projecto de Engenharia:
     •  dirige-se à obtenção de um todo, que pode ser muito complexo.
     •  pressupõe uma abordagem estratégica e integradora desse todo.
     •  exige uma grande capacidade de visão (mental/não-verbal).
     •  decompõe-se hierarquicamente (cada parte é outra vez um todo).
     •  tem um princípio e um fim, ambos acordados com um cliente.
     •  é patrocinado, isto é, pressupõe um “dono da obra”.
     •  não se satisfaz a si próprio, mas sim a uma necessidade a que se destina.
     •  não se satisfaz no simples facto de conquistar mais saber.
     •  é um acto social, dirigido à satisfação directa de necessidades humanas.


António Dias de Figueiredo, 1999   ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99   Acetato 23
3. ENGENHARIAS VERSUS CIÊNCIAS

     O Projecto de Engenharia (continuação):

    •  é aberto (há muitas maneiras de chegar a uma solução).
    •  é suportado por frequentes compromissos e alternativas.
    •  não se esgota no rigor científico, embora não possa passar sem ele.
    •  recorre sistematicamente ao julgamento humano.
    •  atribui papel fundamental à intuição e à experiência individual e colectiva.
    •  decide frequentemente com base em conhecimento incompleto.
    •  baseia-se num sentido intuitivo dos limites práticos das opções.
    •  resulta de um sentido da adequação de meios e recursos a resultados.



António Dias de Figueiredo, 1999   ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99   Acetato 24
A ACREDITAÇÃO NO CONTEXTO
DAS NOVAS ENGENHARIAS



                                           4.
                                   A problemática da
                                       Qualidade



António Dias de Figueiredo, 1999       ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99   Acetato 25
4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE
                                          AUTO-AVALIAÇÃO
                          Prémio de excelência do Instituto Português da Qualidade
                             (NP EN ISO 9000 - Instituto Português da Qualidade)


                                   gestão das                     satisfação dos
                                    pessoas                       colaboradores
                                      (9%)                             (9%)

                                    política e                                        resultados
                     liderança                    processos        satisfação dos    da actividade
                                    estratégia                        clientes
                       (10%)           (8%)         (14%)                                (15%)
                                                                        (20%)


                                    recursos                        impacto na
                                      (9%)                           sociedade
                                                                       (6%)




António Dias de Figueiredo, 1999          ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99                   Acetato 26
4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE

                                           AUTO-AVALIAÇÃO
                                   Malcom Baldrige National Quality Award
                             (National Institute of Standards and Technology, U.S.A.)


          •  Que sucesso na satisfação de necessidades e expectativas?
          •  Como se gerem, avaliam e melhoram os processos chave?
          •  Que sucesso nos programas internos de recursos humanos?
          •  Com que sucesso é que os leaders personificam e comunicam a
             missão, visão, valores, fins?




António Dias de Figueiredo, 1999            ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99    Acetato 27
4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE
             Critérios da Ordem dos Engenheiros
                                                                                           •    Ciências de Base
                                                                                           •    Ciências de Engenharia
 1. Direcção da Instituição                                 4. Conteúdos do Curso          •    Disciplinas da Especialidade
     •  Imagem da Escola e da sua Direcção                       •    Conteúdo Científico  •    Disciplinas Complementares
     •  Tipo de liderança da Direcção da Escola                  •    Componente Pedagógica
     •  Comprometimento da Direcção da Escola                    •    Componente Didáctica
 2. Corpo Docente                                                •    Avaliação dos Conhecimentos
     •  Aspectos Curriculares                               5. Ingresso e Aconselhamento dos Alunos
     •  Desempenho e Funções Académicas                     6. Instalações e Meios
     •  Personalidade e Relacionamento                           •    Condições Gerais das Instalações
 3. Organização do Curso                                         •    Salas de Aula e Laboratórios
     •    Objectivos do Curso                                    •    Meios Informáticos
     •    Opções                                                 •    Instalações de Apoio
     •    Investigação e desenvolvimento                    7. Aspectos Administrativos
     •    Estágios e Prática Profissional                   8. Cultura Institucional
     •  Espectativas dos Alunos


António Dias de Figueiredo, 1999            ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99                      Acetato 28
4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE

                                   Alguns pontos a merecerem reflexão


       Liderança (estratégica)
       •  Imprimir uma direcção                                        Satisfação dos parceiros (stakeholders)   ?
       •  Promover a mudança
       •  Instilar uma cultura e uma ética   Gestão das pessoas   ?                Satisfação dos clientes
       •  Liderança da Direcção      quot;                                            •  Avaliação pelo alunos  quot;
       •  Liderança distribuída ?                                                  •  Satisfação do mercado ??



                                                                                   Resultados   ?
        Política e estratégia      ??

                                              Processos   ?              Impacto na Sociedade    ??


António Dias de Figueiredo, 1999             ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99                  Acetato 29
4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE
    Critérios do ABET (Accreditation Board for Engineering and Technology)
 1. Estudantes                                                              - reconhecimento da necessidade e capacidade para
     •  Avaliação / Aconselhamento / Acompanhamento                       aprender toda a vida
                                                                            - conhecimento dos problemas contemporâneos
 2. Objectivos Educativos do Curso                                          - capacidade para usar técnicas, competências e
     •  Objectivos publicados e consistentes com a missão e               ferramentas da prática da engenharia
         estes critérios                                               •  Politicas para a recepção de estudantes transferidos
     •  Existência de processo para actualização periódica             •  Processos para equivalência e transferência de créditos
     •  Baseados nas necessidades dos parceiros                    4. Componente profissional
     •  Um currículo e um processo que asseguram a                     •  Uma experiência de projecto de envergadura
         satisfação desses objectivos                                  •  Um ano de Matemática e Ciências Básicas
     •  Avaliação para determinar sucesso                              •  Um ano e meio de tópicos de Engenharia
     •  Resultados usados para melhorar a eficácia do curso.           •  Uma componente de educação geral consistente com os
 3. Efeitos do Curso e Avaliação                                          objectivos do curso.
     •  Processo de avaliação com resultados documentados           5. Docentes
        para medir efeitos                                           •  Número suficiente e competências cobrindo todas as
     •  Uso dos resultados para melhorar o curso                     áreas curriculares
     •  Demonstração (incluindo processo & medida) de que            •  Níveis de interacção docente-aluno
       os             alunos possuem:                                •  Apoio e aconselhamento aos estudantes
         - capacidade para aplicar os conhecimentos de               •  Actividades ao serviço da Universidade
         matemática, engenharia e ciência                            •  Desenvolvimento profissional e participação em
         - capacidade para projectar e conduzir experiências            sociedades profissionais
         - capacidade para analisar e interpretar dados              •  Interacção com profissionais exteriores e empregadores
         - capacidade para projectar sistemas, componentes       6. Instalações e Meios
         ou processos tendo em vista satisfazer necessidades         •  Salas de Aula / Laboratórios / Equipamento / Infraestrutura
         - capacidade para actuar em equipas mutidisciplinares          Informática
         - capacidade para identificar, formular e resolver      7. Apoio Institucional e Recursos Financeiros
         problemas de engenharia
         - compreensão das responsabilidades profissionais e         •  Para garantir qualidade e continuidade / para atraír e
         éticas                                                       manter docentes de elevada qualificação / para adquirir,
         - capacidade para comunicar com eficácia e eficiência        manter e gerir as instalações e equipamentos
         - cultura geral que permita compreender os impactos     8. Critérios específicos do curso
           da engenharia nos contextos sociais                       •  Tópicos Curriculares / Qualificação dos Docentes / Outros
António Dias de Figueiredo, 1999                   ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99                          Acetato 30
4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE
              ABET Engineering Criteria 2000 - Matrix for Implementation Assessment




                                                        Avaliação de resultados
Objectivos educativos

                        Parceiros   Processos


                                                                                                    Sistema


                                                                                    Resultados




António Dias de Figueiredo, 1999         ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99                Acetato 31
4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE

               QUALIDADE DO ENSINO VERSUS QUALIDADE DA APRENDIZAGEM




                  “O que é importante é o que o aluno aprende e não
                           quanta matéria o professor dá”.
               (Donald A. Bligh, What’s the Use of Lectures, Penguin Books, 1974)




António Dias de Figueiredo, 1999     ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99       Acetato 32
4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE

                                                            QUALIDADE DAS INSTITUIÇÕES

                      •    Existência de uma visão e de uma missão.
                      •    Procura permanente da melhoria da organização e das
                           suas funções e infraestruturas.
                      •    Cultura da satisfação do consumidor.
                      •    Envolvimento activo de todos os recursos humanos.
                      •    Optimização da função produção e dos custos.
                      •    Garantia do produto/serviço final.
                      •    Regularmente auto-avaliada.
                      •    Capaz de garantir a excelência dos processos.
                      •    Suportada por uma cultura de melhoria contínua.



António Dias de Figueiredo, 1999          ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99   Acetato 33
4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE

                                                         QUALIDADE DOS PROFESSORES

                            Componentes do professorado de qualidade
    (Ernest Boyer, Scholarship Reconsidered: Priorities of the Professoriate, Carnegie
                   Foundation for the Advancement of Teaching, 1990)


                                      •    DESCOBERTA
                                      •    ENSINO
                                      •    INTEGRAÇÃO
                                      •    APLICAÇÃO




António Dias de Figueiredo, 1999       ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99   Acetato 34
4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE

                                                          QUALIDADE DOS PROFESSORES

       •    DESCOBERTA. Actividade de investigação. Procura do conhecimento. Liberdade de
            pôr em causa e pesquisar. Contributo para o conhecimento humano e para o clima
            intelectual da Escola.
       •    ENSINO. Capacidade para promover a aquisição de saber pelos estudantes,
            estimular a aprendizagem activa e encorajar o espírito crítico, a criatividade e a
            capacidade de aprendizagem autónoma.
       •    INTEGRAÇÃO. Capacidade para estabelecer ligações sistémicas entre o seu domínio
            do saber e os dos outros, bem como entre as actividades de descoberta, de ensino e
            de aplicação.
       •    APLICAÇÃO. Capacidade para aplicar os seus saberes na resolução de problemas
            concretos da sociedade. Capacidade para desenvolver actividades de intervenção
            cívica e cultural.




António Dias de Figueiredo, 1999        ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99                 Acetato 35
4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE

                                                        QUALIDADE DOS PROFESSORES

                       Critérios de avaliação da qualidade do professorado
       (Glassik ed al., Scholarship Assessed: Evaluation of the Professoriate, Carnegie
                     Foundation for the Advancement of Teaching, 1997)

                                       •    Objectivos
                                       •    Preparação
                                       •    Métodos
                                       •    Resultados
                                       •    Apresentação
                                       •    Auto-critica




António Dias de Figueiredo, 1999      ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99     Acetato 36
4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE

                                                                  QUALIDADE DOS CONTEÚDOS


                         •     Fundamentação
                         •     Profundidade
                         •     Relevância
                                    •  para o saber-fazer (profissão)
                                    •  para o saber-ser (enriquecimento pessoal)
                                    •  para o saber-viver (enriquecimento social)
                         •     Actualidade
                         •     Coerência
                         •     Operacionalidade




António Dias de Figueiredo, 1999             ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99   Acetato 37
4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE

                                                                 QUALIDADE DOS CONTEXTOS
                                                             •  Adaptação ao exterior (entrada)
  •  Cultura institucional (identidade própria)                     •  Disciplinas de transição
           •  Partilha de valores, significados e                   •  Tutorado e mentorado
              crenças
           •  Partilha de padrões de
                                                             •  Adaptação ao exterior (saída)
              comportamento                                         •  Conselhos consultivos com
           •  Partilha de conhecimento                                 representantes do sector profissional
                                                                    •  Oradores convidados, do sector
  •  Actividades extra-curriculares                                    profissional
           •    de ligação à comunidade                             •  Estágios, estadias e visitas
           •    de ligação ao sector profissional
           •    culturais
                                                             •  Visibilidade para o exterior
           •    recreativas                                         •  Imagem da instituição
                                                                    •  Imagem dos resultados



António Dias de Figueiredo, 1999            ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99                Acetato 38
4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE

                                               QUALIDADE DE CONTEÚDOS & CONTEXTOS

                     DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS NÃO-TÉCNICAS

     •  De natureza pessoal                                 •  De natureza social
              •    confiança                                       •  capacidade para trabalhar em equipa
              •    capacidade de liderança                         •  competências interpessoais
              •    maturidade                                      •  capacidade de comunicação verbal e
              •    iniciativa e autonomia                             escrita
                                                                   •  tolerância
     •  De natureza intelectual
              •    criatividade
              •    sensibilidade
              •    cpacidade de análise e de síntese
              •    cultura



António Dias de Figueiredo, 1999             ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99               Acetato 39
4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE

                                                                          QUALIDADE DOS ALUNOS

                                   •    Competências de entrada
                                   •    Projecto de vida
                                                   •  aprender
                                   •    Gosto de   •  aprender a aprender
                                                   •  intervir no meio
                                   •    Capacidade de luta
                                   •    Independência, iniciativa, criatividade
                                   •    Sentido comunitário
                                   •    Preocupações com a integração cultural dos
                                        saberes adquiridos



António Dias de Figueiredo, 1999                ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99    Acetato 40
A ACREDITAÇÃO NO CONTEXTO
DAS NOVAS ENGENHARIAS



                             5.
                   Consequências para uma
                      reflexão alargada



António Dias de Figueiredo, 1999   ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99   Acetato 41
5. CONSEQUÊNCIAS PARA UMA REFLEXÃO ALARGADA

     •  Reconhecer que a Engenharia é uma profissão em mudança, num mundo de
        complexidade, incerteza e instabilidade, em que cada problema é único.
     •  Aprofundar o debate da identidade da Engenharia como domínio profissional
        profundamente distinto do das Ciências tradicionais, com várias vertentes que
        estas Ciências não contemplam, e que como tal deve ser construído nas
        universidades.
     •  Reconhecer o património comum das Engenharias construído em torno do
        conceito de Projecto e de uma epistmologia da prática fundada sobre a
        Reflexão em Acção.
     •  Procurar actualizar os critérios de acreditação tendo em atenção iniciativas
        internacionais, como a do ABET, e reconhecendo a grande variedade de
        desafios que se colocam em matéria de ensino, aprendizagem, instituições,
        conteúdos, contextos e alunos.

António Dias de Figueiredo, 1999   ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99       Acetato 42
Figueiredo, A. D. (1999). A Acreditação no Contexto das Novas Engenharias .
                                                                               Apresentação na Academia de Engenharia,




     FIM
                                                                    Ordem dos Engenheiros, Lisboa, 24 de Maio de 1999




       A ACREDITAÇÃO NO CONTEXTO
         DAS NOVAS ENGENHARIAS
                                                     por
                                   António Dias de Figueiredo
                                             (orador convidado)

                                   Departamento de Engenharia Informática
                                       UNIVERSIDADE DE COIMBRA


António Dias de Figueiredo, 1999        ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99                              Acetato 43

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A Acreditacao no Contexto das Novas Engenharias

  • 1. Figueiredo, A. D. (1999). A Acreditação no Contexto das Novas Engenharias. Apresentação na Academia de Engenharia, Ordem dos Engenheiros, Lisboa, 18 de Janeiro de 1999 A ACREDITAÇÃO NO CONTEXTO DAS NOVAS ENGENHARIAS por António Dias de Figueiredo (orador convidado) Departamento de Engenharia Informática UNIVERSIDADE DE COIMBRA António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 1
  • 2. A ACREDITAÇÃO NO CONTEXTO DAS NOVAS ENGENHARIAS 1. Desafios de uma profissão em mudança 2. Quatro paradigmas para uma profissão 3. Engenharias versus Ciências 4. A problemática da Qualidade 5. Consequências para uma reflexão alargada António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 2
  • 3. A ACREDITAÇÃO NO CONTEXTO DAS NOVAS ENGENHARIAS 1. Desafios de uma profissão em mudança António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 3
  • 4. 1. DESAFIOS DE UMA PROFISSÃO EM MUDANÇA ESTADOS UNIDOS - National Science Foundation Engineering Education Coalitions lançadas na sequência do relatório “Engineering Education for a Changing World”, 1994 (NSF, ASEE) e da audição alargada promovida em Outubro de 1995 pelo National Science Foundation Undergraduate Review Committee Oito consórcios de escolas de engenharia, cobrindo todos os Estados Unidos, e com financiamentos da National Science Foundation, dedicam-se à reformulação da educação em Engenharia António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 4
  • 5. 1. DESAFIOS DE UMA PROFISSÃO EM MUDANÇA ESTADOS UNIDOS - ABET (Accreditation Board for Engineering and Technology) ABET Engineering Criteria 2000 Processo iniciado em 1995. Agora na sua segunda edição, objecto de alargada discussão no meio profissional e académico, conduziu à publicação dos novos “Engineering Criteria 2000”. Muita documentação disponível no respectivo sítio Web: www.abet.org António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 5
  • 6. 1. DESAFIOS DE UMA PROFISSÃO EM MUDANÇA AUSTRÁLIA - The Review of Engineering Education (1995/96) Conselho Australiano de Reitores de Engenharia (Australian Council of Engineering Deans) Ordem dos Engenheiros (The Institution of Engineers) e Academia de Engenharia (The Australian Academy of Technological Sciences and Engineering) Estabelecer uma visão e recomendar orientações e estratégias para a educação em Engenharia para os anos 2010. Examinar, relatar e fazer recomendações acerca da estrutura evolutiva da educação em Engenharia na Austrália, com destaque para o nível profissional, mas tendo em consideração a importância crescente da articulação, do reconhecimento de aprendizagens anteriores e da educação contínua. António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 6
  • 7. 1. DESAFIOS DE UMA PROFISSÃO EM MUDANÇA CONTORNOS DA MUDANÇA A complexidade, incerteza, instabilidade e unicidade das situações da prática, e os conflitos de valores que lhes estão, hoje em dia, associados, têm vindo a transformar-se na questão central da formação em Engenharia nos nossos dias. Daqui resulta que, se a Engenharia nunca foi (ao contrário do que se pensava), uma mera aplicação da Ciência, cada vez o é menos nos nossos dias, em que cada caso é um novo caso e a aplicação rotineira de saberes se torna impossível. Como há grande interdependência entre problemas, os ambientes são turbulentos, o que se procura não são técnicas analíticas, mas sim a competência activa e sintética de “inventar um futuro desejado e maneiras de o atingir” (Russel Ackoff) António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 7
  • 8. 1. DESAFIOS DE UMA PROFISSÃO EM MUDANÇA O MODELO DOMINANTE DO SABER PROFISSIONAL OU MODELO DA RACIONALIDADE TÉCNICA (Donald Schon) O Modelo da Racionalidade Técnica considera que as profissões em geral, e a Engenharia em particular, são meras aplicações da Ciência e da Técnica aos problemas instrumentais da prática. Nasceu como consequência do Positivismo, e da sua visão científico/técnica do mundo, segundo a qual a Ciência constituía um sistema hipotético-dedutivo. O cientista construia hipóteses, modelos abstractos do mundo real, que testava através da experimentação. Se as hipóteses se confirmassem, transformavam-se em leis gerais. O saber prático, dos profissionais, consistia em aprender a aplicar com rigor essas leis. Entre o cientista e o profissional gerava-se uma clara distinção de estatuto. O primeiro era o que descobria as verdades. O segundo limitava-se a respeitar essas verdades e a aplicá-las com reverente rigor. António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 8
  • 9. 1. DESAFIOS DE UMA PROFISSÃO EM MUDANÇA O MODELO DOMINANTE DO SABER PROFISSIONAL OU MODELO DA RACIONALIDADE TÉCNICA (Donald Schon) Ao surgir na altura em que se deu a grande expansão das universidades, o Positivismo e o seu Modelo da Racionalidade Técnica influenciaram profundamente o conceito de Universidade. Daí resultaram ideias normativas acerca da divisão de trabalho entre as universidades e as profissões. Ao adoptarem este modelo, as profissões aceitaram que os seus praticantes se transformassem em especialistas da aplicação das teorias que os cientistas descobriam. A dificuldade de diálogo entre académicos e profissionais – que continua a manter-se hoje em dia – resulta da interiorização, ainda que inconsciente, deste modelo. Do mesmo modo se estabeleceram as diferenças de prestígio, que continuam a existir, entre investigação e ensino e entre teoria e prática. António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 9
  • 10. 1. DESAFIOS DE UMA PROFISSÃO EM MUDANÇA CRÍTICAS AO MODELO DA RACIONALIDADE TÉCNICA (Donald Schon) “A complexidade, a instabilidade e a incerteza não deixam de existir nem se reduzem pela mera aplicação de saber profissional a tarefas bem definidas.” “A utilização efectiva de saber especializado depende, pelo menos, de uma prévia re- estruturação de situações que são complexas e incertas.” “A prática engenhosa dos casos únicos tende a surgir como anormal quando a competência profissional é modelada em termos de aplicação de técnicas bem estabelecidas a eventos repetitivos.” “A formulação de problemas não tem lugar num corpo de saber tradicional exclusivamente preocupado com a resolução de problemas.” Donald Schon, The Reflective Practitioner: How Professionals Think in Action, Basic Books, 1982 António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 10
  • 11. 1. DESAFIOS DE UMA PROFISSÃO EM MUDANÇA O MODELO DA REFLEXÃO-ACÇÃO (Donald Schon) O Modelo da Reflexão-Acção procura explicar a forma como efectivamente pensam e actuam os profissionais de sucesso. Dá grande importância ao saber tácito, ou implícito (Polanyi), e defende que: •  grande parte do saber se encontra na acção, •  o profissional faz, no seu dia-a-dia, numerosos julgamentos de qualidade para os quais não consegue dar uma explicação (sabe mais do que consegue explicar!), •  fundamenta parte da sua actuação, não no saber como (know how), mas no saber que (know that), •  reflecte em acção, tornando-se num investigador do contexto da prática, •  constrói um modelo para cada caso, ensaia esse modelo, confirma-o, refuta-o ou aperfeiçoa-o em função da reação da realidade, e evolui por um processo consecutivo de reformulação de modelos, numa permanente dialetica com a situação, até resolver o problema, •  Muito mais do que resolver problemas, actua como um especialista da formulação de problemas, várias vezes reformulados, até poderem ser resolvidos. António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 11
  • 12. A ACREDITAÇÃO NO CONTEXTO DAS NOVAS ENGENHARIAS 2. Quatro paradigmas para uma profissão António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 12
  • 13. 2. QUATRO PARADIGMAS PARA UMA PROFISSÃO •  A Engenharia como Ciência. •  A Engenharia como Projecto. •  A Engenharia como Realização. •  A Engenharia como Negócio. António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 13
  • 14. 2. QUATRO PARADIGMAS PARA UMA PROFISSÃO Engenharia como Ciência Engineers as thinkers A Engenharia como aplicação rigorosa das Ciências Básicas. Prática fundada sobre os valores da lógica e do rigor, orientada para a aquisição de saber pela experimentação e pela análise. A criação de saber como actividade merecedora do mais elevado reconhecimento intelectual. A investigação como “modus operandi” preferencial. As Ciências da Engenharia (Termodinâmica, Dinâmica dos Fluídos, Teoria das Categorias, ...) são cruciais para esta perspectiva da Engenharia. António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 14
  • 15. 2. QUATRO PARADIGMAS PARA UMA PROFISSÃO Engenharia como Projecto Engineers as integrators A Engenharia como a arte do Projecto. Pensamento sistémico em vez de pensamento analítico. Prática fundada sobre representações holísticas, contextuais e integradoras em vez de sobre representações parcializadas do mundo. Respeito dos princípios do compromisso, da alternativa, da sintonia com a envolvente socio-económica e material, da adequação às necessidades do utilizador e da decisão baseada em conhecimento incompleto. Importância chave da intuição e da experiência individual e colectiva, conjugadas na justa medida com o rigor científico mas recorrendo com frequência a modos de pensamento não científico. António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 15
  • 16. 2. QUATRO PARADIGMAS PARA UMA PROFISSÃO Engenharia como Realização Engineers as makers A Engenharia como arte da Concretização. Fundada sobre a capacidade de levar à prática, de transformar o mundo, vencendo obstáculos de toda a ordem com flexibilidade, polivalência e determinação. A arte do “homo faber”, na sua expressão mais pura, a capacidade para “arregaçar as mangas” e “sujar as mãos”. A obra realizada, que transforma o mundo, como merecedora do mais elevado reconhecimento. António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 16
  • 17. 2. QUATRO PARADIGMAS PARA UMA PROFISSÃO Engenharia como Negócio Engineers as traders A Engenharia como parte integrante da realidade socio-económica. O conceito de “engenheiro-gestor”. Prática fundada sobre valores como os da satisfação dos clientes finais e os do desempenho financeiro e de mercado. Respeito pelo espírito empreendedor, pela necessidade de criação de valor e pelo mercado com regulador das actividades. Convicção de que a ciência e a técnica devem estar ao serviço da obtenção de produtos e serviços que o mercado valoriza e está disposto a pagar. António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 17
  • 18. 2. QUATRO PARADIGMAS PARA UMA PROFISSÃO Algumas palavras chave para os quatro paradigmas PROJECTO CIÊNCIA •  projecto •  teoria •  sistema •  modelo teórico •  equipa •  metodologia •  modelo da solução •  contrato •  publicação •  recurso •  comunicação •  compromisso •  conferência •  estratégia •  produto •  visão •  serviço •  valor •  obra •  cliente •  mercado •  produto •  preço REALIZAÇÃO NEGÓCIO António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 18
  • 19. 2. QUATRO PARADIGMAS PARA UMA PROFISSÃO Perfil dos Engenheiros de algumas das nossas Faculdades PROJECTO CIÊNCIA REALIZAÇÃO NEGÓCIO António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 19
  • 20. A ACREDITAÇÃO NO CONTEXTO DAS NOVAS ENGENHARIAS 3. Engenharias versus Ciências António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 20
  • 21. 3. ENGENHARIAS VERSUS CIÊNCIAS “Sob o ponto de vista da ciência moderna, projecto não é nada, mas sob o ponto de vista da engenharia projecto é tudo. Representa a adaptação sistemática de meios para atingir um fim previsto, a própria essência da engenharia.” Edwin Layton “Um cientista descobre o que existe. Um engenheiro cria o que nunca existiu.” Theodore von Kárman “A glória da adaptação da ciência às necessidades humanas é a engenharia.” Hardy Cross “Para os engenheiros, ao contrário dos cientistas, o conhecimento não é um fim em si, nem o objectivo central da sua profissão. É um meio para atingir um fim utilitário – aliás, vários fins.” Walter Vincenti “A engenharia não é mais uma ciência aplicada (e por isso de segunda categoria) do que a ciência é uma engenharia teórica.” C.R. Chaplin António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 21
  • 22. 3. ENGENHARIAS VERSUS CIÊNCIAS “Observamos demasiados licenciados com uma percepção desadequada do que é a Engenharia (contrastada com as Ciências da Engenharia) e de como deve ser praticada, nomeadamente no actual contexto industrial em mutação. Muito poucos dos nossos licenciados têm ideia do que é trabalhar em equipa ou do que é fabricar um produto, seja ele qual for. São ainda menos os que compreendem o processo de integração de sistemas em larga escala que caracteriza a maior parte das situações da indústria actual.” John McMasters “O sucesso académico (medido pelos resultados dos testes e dos trabalhos académicos) mostra pouca correlação com o desempenho profissional (medido em termos de crescimento do salário ou do valor do empregado para a empresa) .” John McMasters António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 22
  • 23. 3. ENGENHARIAS VERSUS CIÊNCIAS O Projecto de Engenharia: •  dirige-se à obtenção de um todo, que pode ser muito complexo. •  pressupõe uma abordagem estratégica e integradora desse todo. •  exige uma grande capacidade de visão (mental/não-verbal). •  decompõe-se hierarquicamente (cada parte é outra vez um todo). •  tem um princípio e um fim, ambos acordados com um cliente. •  é patrocinado, isto é, pressupõe um “dono da obra”. •  não se satisfaz a si próprio, mas sim a uma necessidade a que se destina. •  não se satisfaz no simples facto de conquistar mais saber. •  é um acto social, dirigido à satisfação directa de necessidades humanas. António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 23
  • 24. 3. ENGENHARIAS VERSUS CIÊNCIAS O Projecto de Engenharia (continuação): •  é aberto (há muitas maneiras de chegar a uma solução). •  é suportado por frequentes compromissos e alternativas. •  não se esgota no rigor científico, embora não possa passar sem ele. •  recorre sistematicamente ao julgamento humano. •  atribui papel fundamental à intuição e à experiência individual e colectiva. •  decide frequentemente com base em conhecimento incompleto. •  baseia-se num sentido intuitivo dos limites práticos das opções. •  resulta de um sentido da adequação de meios e recursos a resultados. António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 24
  • 25. A ACREDITAÇÃO NO CONTEXTO DAS NOVAS ENGENHARIAS 4. A problemática da Qualidade António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 25
  • 26. 4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE AUTO-AVALIAÇÃO Prémio de excelência do Instituto Português da Qualidade (NP EN ISO 9000 - Instituto Português da Qualidade) gestão das satisfação dos pessoas colaboradores (9%) (9%) política e resultados liderança processos satisfação dos da actividade estratégia clientes (10%) (8%) (14%) (15%) (20%) recursos impacto na (9%) sociedade (6%) António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 26
  • 27. 4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE AUTO-AVALIAÇÃO Malcom Baldrige National Quality Award (National Institute of Standards and Technology, U.S.A.) •  Que sucesso na satisfação de necessidades e expectativas? •  Como se gerem, avaliam e melhoram os processos chave? •  Que sucesso nos programas internos de recursos humanos? •  Com que sucesso é que os leaders personificam e comunicam a missão, visão, valores, fins? António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 27
  • 28. 4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE Critérios da Ordem dos Engenheiros •  Ciências de Base •  Ciências de Engenharia 1. Direcção da Instituição 4. Conteúdos do Curso •  Disciplinas da Especialidade •  Imagem da Escola e da sua Direcção •  Conteúdo Científico •  Disciplinas Complementares •  Tipo de liderança da Direcção da Escola •  Componente Pedagógica •  Comprometimento da Direcção da Escola •  Componente Didáctica 2. Corpo Docente •  Avaliação dos Conhecimentos •  Aspectos Curriculares 5. Ingresso e Aconselhamento dos Alunos •  Desempenho e Funções Académicas 6. Instalações e Meios •  Personalidade e Relacionamento •  Condições Gerais das Instalações 3. Organização do Curso •  Salas de Aula e Laboratórios •  Objectivos do Curso •  Meios Informáticos •  Opções •  Instalações de Apoio •  Investigação e desenvolvimento 7. Aspectos Administrativos •  Estágios e Prática Profissional 8. Cultura Institucional •  Espectativas dos Alunos António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 28
  • 29. 4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE Alguns pontos a merecerem reflexão Liderança (estratégica) •  Imprimir uma direcção Satisfação dos parceiros (stakeholders) ? •  Promover a mudança •  Instilar uma cultura e uma ética Gestão das pessoas ? Satisfação dos clientes •  Liderança da Direcção quot; •  Avaliação pelo alunos quot; •  Liderança distribuída ? •  Satisfação do mercado ?? Resultados ? Política e estratégia ?? Processos ? Impacto na Sociedade ?? António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 29
  • 30. 4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE Critérios do ABET (Accreditation Board for Engineering and Technology) 1. Estudantes - reconhecimento da necessidade e capacidade para •  Avaliação / Aconselhamento / Acompanhamento aprender toda a vida - conhecimento dos problemas contemporâneos 2. Objectivos Educativos do Curso - capacidade para usar técnicas, competências e •  Objectivos publicados e consistentes com a missão e ferramentas da prática da engenharia estes critérios •  Politicas para a recepção de estudantes transferidos •  Existência de processo para actualização periódica •  Processos para equivalência e transferência de créditos •  Baseados nas necessidades dos parceiros 4. Componente profissional •  Um currículo e um processo que asseguram a •  Uma experiência de projecto de envergadura satisfação desses objectivos •  Um ano de Matemática e Ciências Básicas •  Avaliação para determinar sucesso •  Um ano e meio de tópicos de Engenharia •  Resultados usados para melhorar a eficácia do curso. •  Uma componente de educação geral consistente com os 3. Efeitos do Curso e Avaliação objectivos do curso. •  Processo de avaliação com resultados documentados 5. Docentes para medir efeitos •  Número suficiente e competências cobrindo todas as •  Uso dos resultados para melhorar o curso áreas curriculares •  Demonstração (incluindo processo & medida) de que •  Níveis de interacção docente-aluno os alunos possuem: •  Apoio e aconselhamento aos estudantes - capacidade para aplicar os conhecimentos de •  Actividades ao serviço da Universidade matemática, engenharia e ciência •  Desenvolvimento profissional e participação em - capacidade para projectar e conduzir experiências sociedades profissionais - capacidade para analisar e interpretar dados •  Interacção com profissionais exteriores e empregadores - capacidade para projectar sistemas, componentes 6. Instalações e Meios ou processos tendo em vista satisfazer necessidades •  Salas de Aula / Laboratórios / Equipamento / Infraestrutura - capacidade para actuar em equipas mutidisciplinares Informática - capacidade para identificar, formular e resolver 7. Apoio Institucional e Recursos Financeiros problemas de engenharia - compreensão das responsabilidades profissionais e •  Para garantir qualidade e continuidade / para atraír e éticas manter docentes de elevada qualificação / para adquirir, - capacidade para comunicar com eficácia e eficiência manter e gerir as instalações e equipamentos - cultura geral que permita compreender os impactos 8. Critérios específicos do curso da engenharia nos contextos sociais •  Tópicos Curriculares / Qualificação dos Docentes / Outros António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 30
  • 31. 4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE ABET Engineering Criteria 2000 - Matrix for Implementation Assessment Avaliação de resultados Objectivos educativos Parceiros Processos Sistema Resultados António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 31
  • 32. 4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE QUALIDADE DO ENSINO VERSUS QUALIDADE DA APRENDIZAGEM “O que é importante é o que o aluno aprende e não quanta matéria o professor dá”. (Donald A. Bligh, What’s the Use of Lectures, Penguin Books, 1974) António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 32
  • 33. 4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE QUALIDADE DAS INSTITUIÇÕES •  Existência de uma visão e de uma missão. •  Procura permanente da melhoria da organização e das suas funções e infraestruturas. •  Cultura da satisfação do consumidor. •  Envolvimento activo de todos os recursos humanos. •  Optimização da função produção e dos custos. •  Garantia do produto/serviço final. •  Regularmente auto-avaliada. •  Capaz de garantir a excelência dos processos. •  Suportada por uma cultura de melhoria contínua. António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 33
  • 34. 4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE QUALIDADE DOS PROFESSORES Componentes do professorado de qualidade (Ernest Boyer, Scholarship Reconsidered: Priorities of the Professoriate, Carnegie Foundation for the Advancement of Teaching, 1990) •  DESCOBERTA •  ENSINO •  INTEGRAÇÃO •  APLICAÇÃO António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 34
  • 35. 4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE QUALIDADE DOS PROFESSORES •  DESCOBERTA. Actividade de investigação. Procura do conhecimento. Liberdade de pôr em causa e pesquisar. Contributo para o conhecimento humano e para o clima intelectual da Escola. •  ENSINO. Capacidade para promover a aquisição de saber pelos estudantes, estimular a aprendizagem activa e encorajar o espírito crítico, a criatividade e a capacidade de aprendizagem autónoma. •  INTEGRAÇÃO. Capacidade para estabelecer ligações sistémicas entre o seu domínio do saber e os dos outros, bem como entre as actividades de descoberta, de ensino e de aplicação. •  APLICAÇÃO. Capacidade para aplicar os seus saberes na resolução de problemas concretos da sociedade. Capacidade para desenvolver actividades de intervenção cívica e cultural. António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 35
  • 36. 4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE QUALIDADE DOS PROFESSORES Critérios de avaliação da qualidade do professorado (Glassik ed al., Scholarship Assessed: Evaluation of the Professoriate, Carnegie Foundation for the Advancement of Teaching, 1997) •  Objectivos •  Preparação •  Métodos •  Resultados •  Apresentação •  Auto-critica António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 36
  • 37. 4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE QUALIDADE DOS CONTEÚDOS •  Fundamentação •  Profundidade •  Relevância •  para o saber-fazer (profissão) •  para o saber-ser (enriquecimento pessoal) •  para o saber-viver (enriquecimento social) •  Actualidade •  Coerência •  Operacionalidade António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 37
  • 38. 4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE QUALIDADE DOS CONTEXTOS •  Adaptação ao exterior (entrada) •  Cultura institucional (identidade própria) •  Disciplinas de transição •  Partilha de valores, significados e •  Tutorado e mentorado crenças •  Partilha de padrões de •  Adaptação ao exterior (saída) comportamento •  Conselhos consultivos com •  Partilha de conhecimento representantes do sector profissional •  Oradores convidados, do sector •  Actividades extra-curriculares profissional •  de ligação à comunidade •  Estágios, estadias e visitas •  de ligação ao sector profissional •  culturais •  Visibilidade para o exterior •  recreativas •  Imagem da instituição •  Imagem dos resultados António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 38
  • 39. 4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE QUALIDADE DE CONTEÚDOS & CONTEXTOS DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS NÃO-TÉCNICAS •  De natureza pessoal •  De natureza social •  confiança •  capacidade para trabalhar em equipa •  capacidade de liderança •  competências interpessoais •  maturidade •  capacidade de comunicação verbal e •  iniciativa e autonomia escrita •  tolerância •  De natureza intelectual •  criatividade •  sensibilidade •  cpacidade de análise e de síntese •  cultura António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 39
  • 40. 4. A PROBLEMÁTICA DA QUALIDADE QUALIDADE DOS ALUNOS •  Competências de entrada •  Projecto de vida •  aprender •  Gosto de •  aprender a aprender •  intervir no meio •  Capacidade de luta •  Independência, iniciativa, criatividade •  Sentido comunitário •  Preocupações com a integração cultural dos saberes adquiridos António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 40
  • 41. A ACREDITAÇÃO NO CONTEXTO DAS NOVAS ENGENHARIAS 5. Consequências para uma reflexão alargada António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 41
  • 42. 5. CONSEQUÊNCIAS PARA UMA REFLEXÃO ALARGADA •  Reconhecer que a Engenharia é uma profissão em mudança, num mundo de complexidade, incerteza e instabilidade, em que cada problema é único. •  Aprofundar o debate da identidade da Engenharia como domínio profissional profundamente distinto do das Ciências tradicionais, com várias vertentes que estas Ciências não contemplam, e que como tal deve ser construído nas universidades. •  Reconhecer o património comum das Engenharias construído em torno do conceito de Projecto e de uma epistmologia da prática fundada sobre a Reflexão em Acção. •  Procurar actualizar os critérios de acreditação tendo em atenção iniciativas internacionais, como a do ABET, e reconhecendo a grande variedade de desafios que se colocam em matéria de ensino, aprendizagem, instituições, conteúdos, contextos e alunos. António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 42
  • 43. Figueiredo, A. D. (1999). A Acreditação no Contexto das Novas Engenharias . Apresentação na Academia de Engenharia, FIM Ordem dos Engenheiros, Lisboa, 24 de Maio de 1999 A ACREDITAÇÃO NO CONTEXTO DAS NOVAS ENGENHARIAS por António Dias de Figueiredo (orador convidado) Departamento de Engenharia Informática UNIVERSIDADE DE COIMBRA António Dias de Figueiredo, 1999 ACADEMIA DE ENGENHARIA, Lisboa, 18/01/99 Acetato 43