1. O documento apresenta quatro opiniões de intelectuais sobre os recentes protestos no Brasil.
2. Zander Navarro analisa as razões por trás dos protestos, incluindo insatisfação da classe média com escândalos políticos e falta de liderança dos movimentos.
3. Francisco José dos Santos Braga resume uma fábula sobre uma crise causada por burros, banqueiros e autoridades que se unem em detrimento do povo.
4. O documento fornece perspectivas sobre os motivos e possíveis impactos dos protest
O documento descreve os direitos de propriedade intelectual dos conteúdos do jornal Público, que pertencem ao Público - Comunicação Social S.A. Os assinantes não podem copiar, alterar ou distribuir os conteúdos sem permissão.
O documento analisa as manifestações de junho no Brasil e suas possíveis consequências políticas. Discute que o país e as instituições do Estado permaneceram intactos, e que as manifestações não representaram uma crise revolucionária. Também argumenta que o descontentamento popular se deve a razões sociais mais profundas do que uma crise econômica, e que a ausência de liderança do movimento operário limitou o alcance político dos protestos.
Este documento descreve os direitos de propriedade intelectual sobre os conteúdos do jornal Público e as restrições sobre como os assinantes podem usar esses conteúdos. Também discute posições ambíguas de partidos de esquerda portugueses em relação a regimes estrangeiros e a União Europeia.
Como Costa vai engolir a esquerda parlamentarGRAZIA TANTA
Este documento analisa as possíveis estratégias do Partido Socialista e do primeiro-ministro António Costa para "engolir a esquerda parlamentar" nos próximos anos. Discute dois cenários: 1) a esquerda parlamentar apoiando estoicamente as políticas de Costa, levando à sua domesticação política; 2) uma possível ruptura entre Costa e a esquerda se a austeridade for excessiva, embora isso seja improvável e político suicida para a esquerda.
Sobrevoando 40 anos de eleições em PortugalGRAZIA TANTA
1) O documento analisa os resultados eleitorais em Portugal nos últimos 40 anos, notando que o apoio aos partidos políticos tem permanecido estagnado, enquanto a abstenção e votos brancos/nulos têm crescido.
2) Isto revela que o regime político está bloqueado e incapaz de produzir democracia e bem-estar para os portugueses.
3) Em breve, a maioria das pessoas poderá se distanciar do sistema partidário, questionando a legitimidade de eleições com menos de metade dos eleitores
Este artigo discute como a juventude mudou ao longo do tempo, de ser definida pelos mais velhos para ganhar autonomia e protagonizar mudanças sociais. Analisa como as gerações mais novas dos anos 1960 e 1970 inspiraram estudos sobre a sociedade contemporânea através de sua rebeldia. Também explora como a juventude atual lida com a precariedade laboral em contraste com sua capacidade de adaptação.
Este documento estabelece que:
1) Os direitos de propriedade intelectual de todos os conteúdos do jornal Público pertencem ao Público.
2) Os conteúdos disponibilizados aos assinantes não podem ser copiados, alterados ou distribuídos sem autorização do Público.
3) O documento discute as características e desafios da juventude contemporânea.
As manifestações populares de 2013 no Brasil reivindicaram melhorias nos serviços públicos e maior transparência política. O sociólogo Luiz Werneck Vianna analisa o movimento como uma busca por autonomia e participação da sociedade, que não quer mais ser tratada de forma infantil pelo Estado. Ele vê o momento como virtuoso e acredita que as instituições democráticas podem ser fortalecidas se os governantes souberem ouvir as demandas da população.
O documento descreve os direitos de propriedade intelectual dos conteúdos do jornal Público, que pertencem ao Público - Comunicação Social S.A. Os assinantes não podem copiar, alterar ou distribuir os conteúdos sem permissão.
O documento analisa as manifestações de junho no Brasil e suas possíveis consequências políticas. Discute que o país e as instituições do Estado permaneceram intactos, e que as manifestações não representaram uma crise revolucionária. Também argumenta que o descontentamento popular se deve a razões sociais mais profundas do que uma crise econômica, e que a ausência de liderança do movimento operário limitou o alcance político dos protestos.
Este documento descreve os direitos de propriedade intelectual sobre os conteúdos do jornal Público e as restrições sobre como os assinantes podem usar esses conteúdos. Também discute posições ambíguas de partidos de esquerda portugueses em relação a regimes estrangeiros e a União Europeia.
Como Costa vai engolir a esquerda parlamentarGRAZIA TANTA
Este documento analisa as possíveis estratégias do Partido Socialista e do primeiro-ministro António Costa para "engolir a esquerda parlamentar" nos próximos anos. Discute dois cenários: 1) a esquerda parlamentar apoiando estoicamente as políticas de Costa, levando à sua domesticação política; 2) uma possível ruptura entre Costa e a esquerda se a austeridade for excessiva, embora isso seja improvável e político suicida para a esquerda.
Sobrevoando 40 anos de eleições em PortugalGRAZIA TANTA
1) O documento analisa os resultados eleitorais em Portugal nos últimos 40 anos, notando que o apoio aos partidos políticos tem permanecido estagnado, enquanto a abstenção e votos brancos/nulos têm crescido.
2) Isto revela que o regime político está bloqueado e incapaz de produzir democracia e bem-estar para os portugueses.
3) Em breve, a maioria das pessoas poderá se distanciar do sistema partidário, questionando a legitimidade de eleições com menos de metade dos eleitores
Este artigo discute como a juventude mudou ao longo do tempo, de ser definida pelos mais velhos para ganhar autonomia e protagonizar mudanças sociais. Analisa como as gerações mais novas dos anos 1960 e 1970 inspiraram estudos sobre a sociedade contemporânea através de sua rebeldia. Também explora como a juventude atual lida com a precariedade laboral em contraste com sua capacidade de adaptação.
Este documento estabelece que:
1) Os direitos de propriedade intelectual de todos os conteúdos do jornal Público pertencem ao Público.
2) Os conteúdos disponibilizados aos assinantes não podem ser copiados, alterados ou distribuídos sem autorização do Público.
3) O documento discute as características e desafios da juventude contemporânea.
As manifestações populares de 2013 no Brasil reivindicaram melhorias nos serviços públicos e maior transparência política. O sociólogo Luiz Werneck Vianna analisa o movimento como uma busca por autonomia e participação da sociedade, que não quer mais ser tratada de forma infantil pelo Estado. Ele vê o momento como virtuoso e acredita que as instituições democráticas podem ser fortalecidas se os governantes souberem ouvir as demandas da população.
O documento apresenta um resumo do especial publicado pela revista Caros Amigos sobre os 35 anos do PT. O texto destaca as conquistas sociais dos governos petistas, mas também as críticas internas e externas ao partido, incluindo acusações de corrupção e a perda de apoio popular. A reportagem traz entrevistas com lideranças do PT que debatem os desafios atuais da sigla, como reconectar-se com suas bases e defender reformas políticas, apesar da resistência das elites.
O documento descreve a trajetória do autor como militante político durante a ditadura militar no Brasil e faz uma reflexão sobre as manifestações de junho de 2013. O autor compara sua atuação passada, quando buscava provocar a violência policial, com os ativistas de hoje, alertando para o risco de alguns grupos também buscarem a confrontação. No entanto, destaca que a estrutura atual da sociedade torna mais difícil a instrumentalização das massas e pode favorecer a democracia.
As manifestações de rua expressam um sentimento nacional de insatisfação com a classe política e as condições econômicas. Embora tenham começado com reivindicações de transporte público, demonstraram descontentamento com a inflação, serviços precários e a desconexão entre políticos e população. Há perigo de instrumentalização dos protestos para fins contrários aos desejos populares.
Entre rótulos e possíveis questões para o debate: as recentes manifestações n...UFPB
O documento discute as recentes manifestações no Brasil, analisando diferentes perspectivas e possíveis questões para debate, como a necessidade de reforma do sistema político brasileiro, rediscutir os megaeventos como a Copa do Mundo, e debater qual o papel do Estado e como promover mais igualdade social.
Em 15 de setembro de 2012, milhares de portugueses se manifestaram em cerca de 40 cidades contra as medidas de austeridade do governo e a troika. As manifestações reuniram pessoas de várias ideologias políticas e origens sociais. Os protestos expressaram o descontentamento popular com as políticas que têm afetado negativamente a vida dos portugueses.
Rebelião de classe média? Precariedade de movimentos sociais em Portugal e no Brasil (2011-2013).
Texto académico publicado na Revista Critica de Ciências Sociais, nº 103 - 2014
Ps, pc e a esquerda desavinda publico 01.10-2014Elisio Estanque
O documento discute as divisões históricas entre a esquerda em Portugal, como o PS, PC e Bloco de Esquerda têm raízes ideológicas similares mas divergiram sobre questões de poder e liderança. Apesar de diferenças programáticas, PS e PC se tornaram mais semelhantes em seu funcionamento interno. Recentemente, houve iniciativas para renovar a esquerda, mas é necessário mais do que ideias - lideranças transparentes e novas formas de participação política.
O partidismo ufano de francisco assis set_2014Elisio Estanque
O autor critica as opiniões de Francisco Assis sobre a política brasileira e espanhola. Ele discorda que Marina Silva seja impulsionada por motivos irracionais e que o movimento Podemos na Espanha seja messiânico. O autor argumenta que os partidos políticos atuais estão descolados da realidade e ignoram as necessidades do povo, necessitando de reformas ou serão substituídos.
Visto do brasil greves, manifs e passeatas eeElisio Estanque
Este artigo compara as greves e protestos sociais em Portugal e no Brasil. A autora argumenta que as greves no Brasil são mais intensas e duradouras do que em Portugal, onde existem maiores riscos para os grevistas. Os protestos de rua no Brasil também são mais festivos e coloridos do que em Portugal, onde tendem a ser mais dramáticos. Finalmente, o sindicalismo é mais dinâmico e diversificado no Brasil do que em Portugal, onde os sindicatos estão enfraquecidos.
Jornal Inconfidência nº 226 de 30 de abril/2016Lucio Borges
O documento discute a situação política brasileira após o impeachment de Dilma Rousseff e a queda do PT. Argumenta que a oposição pode ficar sem rumo com a perda do PT como "inimigo" e que novos desafios surgirão para a direita brasileira.
Este documento descreve os protestos em massa que ocorreram no Brasil em junho de 2013 contra o aumento das tarifas de transporte público em São Paulo e em defesa de melhorias na educação e serviços públicos. Centenas de milhares de pessoas em todo o país participaram dos protestos, que criticaram a classe dirigente brasileira por sua desconexão com as preocupações da população e submissão aos interesses econômicos. Embora tenham começado de forma pacífica, alguns protestos acabaram em confrontos com a polícia.
Este artigo discute o papel das elites e lideranças políticas em Portugal. Argumenta que as elites instaladas resistem à mudança enquanto as elites renovadoras trabalham para prevenir perigos ao sistema democrático. Também sugere que os líderes do futuro podem estar entre ativistas que contestam o poder atual. Conclui que Portugal precisa de elites e lideranças capazes de reformar as instituições ou uma revolução pode ocorrer.
Este documento analisa as imagens veiculadas na Revista do Globo entre 1930-1934 sobre o sufrágio feminino no Brasil. O autor busca entender como este tema foi percebido e discutido no periódico à época. O sufrágio feminino foi uma conquista recente e importante para a participação política das mulheres.
Classes e rebeliões sociais no brasil publico 09.06.2014Elisio Estanque
O documento descreve as divisões sociais no Brasil, com a classe média e trabalhadora se subdividindo entre segmentos estabelecidos e emergentes. Os segmentos emergentes, principalmente jovens, têm liderado protestos recentes pedindo por reformas. Enquanto isso, os segmentos estabelecidos defendem seus privilégios e se opõem às mudanças. O descontentamento generalizado pode aumentar durante a Copa do Mundo de 2014 e levar a novas rebeliões.
1) As eleições autárquicas de 2013 em Portugal ocorrerão em um contexto de austeridade, o que pode oferecer uma oportunidade para a revitalização da democracia.
2) Candidaturas independentes podem ser um bom tónico, mas alguns partidos políticos ainda estão presos ao aparelhismo e táticas eleitorais.
3) Em Coimbra, o PS recandidatou alguém que já havia perdido antes, em vez de uma opção mais abrangente, o que pode levar à resignação dos eleitores ou ao surg
O documento discute as recentes rebeliões sociais lideradas por jovens em todo o mundo. Aponta que, apesar de causas específicas diferentes, as manifestações compartilham insatisfação com desigualdades, precariedade e falta de oportunidades, defendendo um Estado social que promova educação e saúde públicas. Também observa que os protestos expressam uma "luta de classes sem vanguardas" e rejeitam a política institucional, usando redes sociais para mobilização.
A entrevista discute o corporativismo da mídia brasileira após as revelações da CPI do Cachoeira. O entrevistado argumenta que a mídia não está acima da lei e deve prestar contas, e que a relação entre a revista Veja e Cachoeira extrapolou os limites do jornalismo. Também discute a concentração da mídia no Brasil e a falta de avanços na democratização do setor.
1) Luis Nassif discute o impacto das novas tecnologias na política e na mídia, e como elas reduzem a capacidade de desestabilização da grande mídia.
2) Ele avalia positivamente o desempenho do Brasil na crise econômica devido às políticas públicas do governo, mas critica a atuação do Banco Central.
3) Nassif analisa a candidatura em declínio de Serra e o fortalecimento de Lula, atribuindo a perda de influência da mídia a fatores como a popularidade de Lula e
Convocação de assembléia geral extraordinaria 20 09-2016 (1)Roberto Rabat Chame
A Associação Cacau Sul Bahia convoca uma Assembléia Geral Extraordinária em 20 de setembro de 2016 para discutir: 1) o cumprimento de exigências do INPI para a solicitação da Indicação de Procedência Sul da Bahia, 2) as condições para o funcionamento do Conselho Regulador da Indicação de Procedência, e 3) documentações pendentes de entidades associadas.
Secretário estadual do meio ambiente visita primeira fazenda autorizada a faz...Roberto Rabat Chame
O Secretário do Meio Ambiente da Bahia visitou a primeira fazenda autorizada a realizar o manejo da cabruca, cultivo do cacaueiro sob a Mata Atlântica. O projeto Barro Preto tem como objetivo aumentar a produtividade das áreas de cabruca de 10-15 arrobas para 60 arrobas por hectare, preservando a mata e recursos naturais. O proprietário da fazenda visitada aumentou sua produtividade de cacau de 5 para 70 arrobas por hectare graças ao manejo da cabruca.
Ceplac realiza ii encontro de produtores e técnicos sobre a cadeia produtiva ...Roberto Rabat Chame
O Ceplac realizará um encontro para produtores e técnicos sobre a cadeia do cacau para divulgar informações sobre tecnologias para aumentar a produtividade e competitividade. O evento apresentará resultados de pesquisas da Ceplac sobre o cacau e terá palestras sobre gestão da Ceplac e assuntos técnicos sobre a cultura.
O documento apresenta um resumo do especial publicado pela revista Caros Amigos sobre os 35 anos do PT. O texto destaca as conquistas sociais dos governos petistas, mas também as críticas internas e externas ao partido, incluindo acusações de corrupção e a perda de apoio popular. A reportagem traz entrevistas com lideranças do PT que debatem os desafios atuais da sigla, como reconectar-se com suas bases e defender reformas políticas, apesar da resistência das elites.
O documento descreve a trajetória do autor como militante político durante a ditadura militar no Brasil e faz uma reflexão sobre as manifestações de junho de 2013. O autor compara sua atuação passada, quando buscava provocar a violência policial, com os ativistas de hoje, alertando para o risco de alguns grupos também buscarem a confrontação. No entanto, destaca que a estrutura atual da sociedade torna mais difícil a instrumentalização das massas e pode favorecer a democracia.
As manifestações de rua expressam um sentimento nacional de insatisfação com a classe política e as condições econômicas. Embora tenham começado com reivindicações de transporte público, demonstraram descontentamento com a inflação, serviços precários e a desconexão entre políticos e população. Há perigo de instrumentalização dos protestos para fins contrários aos desejos populares.
Entre rótulos e possíveis questões para o debate: as recentes manifestações n...UFPB
O documento discute as recentes manifestações no Brasil, analisando diferentes perspectivas e possíveis questões para debate, como a necessidade de reforma do sistema político brasileiro, rediscutir os megaeventos como a Copa do Mundo, e debater qual o papel do Estado e como promover mais igualdade social.
Em 15 de setembro de 2012, milhares de portugueses se manifestaram em cerca de 40 cidades contra as medidas de austeridade do governo e a troika. As manifestações reuniram pessoas de várias ideologias políticas e origens sociais. Os protestos expressaram o descontentamento popular com as políticas que têm afetado negativamente a vida dos portugueses.
Rebelião de classe média? Precariedade de movimentos sociais em Portugal e no Brasil (2011-2013).
Texto académico publicado na Revista Critica de Ciências Sociais, nº 103 - 2014
Ps, pc e a esquerda desavinda publico 01.10-2014Elisio Estanque
O documento discute as divisões históricas entre a esquerda em Portugal, como o PS, PC e Bloco de Esquerda têm raízes ideológicas similares mas divergiram sobre questões de poder e liderança. Apesar de diferenças programáticas, PS e PC se tornaram mais semelhantes em seu funcionamento interno. Recentemente, houve iniciativas para renovar a esquerda, mas é necessário mais do que ideias - lideranças transparentes e novas formas de participação política.
O partidismo ufano de francisco assis set_2014Elisio Estanque
O autor critica as opiniões de Francisco Assis sobre a política brasileira e espanhola. Ele discorda que Marina Silva seja impulsionada por motivos irracionais e que o movimento Podemos na Espanha seja messiânico. O autor argumenta que os partidos políticos atuais estão descolados da realidade e ignoram as necessidades do povo, necessitando de reformas ou serão substituídos.
Visto do brasil greves, manifs e passeatas eeElisio Estanque
Este artigo compara as greves e protestos sociais em Portugal e no Brasil. A autora argumenta que as greves no Brasil são mais intensas e duradouras do que em Portugal, onde existem maiores riscos para os grevistas. Os protestos de rua no Brasil também são mais festivos e coloridos do que em Portugal, onde tendem a ser mais dramáticos. Finalmente, o sindicalismo é mais dinâmico e diversificado no Brasil do que em Portugal, onde os sindicatos estão enfraquecidos.
Jornal Inconfidência nº 226 de 30 de abril/2016Lucio Borges
O documento discute a situação política brasileira após o impeachment de Dilma Rousseff e a queda do PT. Argumenta que a oposição pode ficar sem rumo com a perda do PT como "inimigo" e que novos desafios surgirão para a direita brasileira.
Este documento descreve os protestos em massa que ocorreram no Brasil em junho de 2013 contra o aumento das tarifas de transporte público em São Paulo e em defesa de melhorias na educação e serviços públicos. Centenas de milhares de pessoas em todo o país participaram dos protestos, que criticaram a classe dirigente brasileira por sua desconexão com as preocupações da população e submissão aos interesses econômicos. Embora tenham começado de forma pacífica, alguns protestos acabaram em confrontos com a polícia.
Este artigo discute o papel das elites e lideranças políticas em Portugal. Argumenta que as elites instaladas resistem à mudança enquanto as elites renovadoras trabalham para prevenir perigos ao sistema democrático. Também sugere que os líderes do futuro podem estar entre ativistas que contestam o poder atual. Conclui que Portugal precisa de elites e lideranças capazes de reformar as instituições ou uma revolução pode ocorrer.
Este documento analisa as imagens veiculadas na Revista do Globo entre 1930-1934 sobre o sufrágio feminino no Brasil. O autor busca entender como este tema foi percebido e discutido no periódico à época. O sufrágio feminino foi uma conquista recente e importante para a participação política das mulheres.
Classes e rebeliões sociais no brasil publico 09.06.2014Elisio Estanque
O documento descreve as divisões sociais no Brasil, com a classe média e trabalhadora se subdividindo entre segmentos estabelecidos e emergentes. Os segmentos emergentes, principalmente jovens, têm liderado protestos recentes pedindo por reformas. Enquanto isso, os segmentos estabelecidos defendem seus privilégios e se opõem às mudanças. O descontentamento generalizado pode aumentar durante a Copa do Mundo de 2014 e levar a novas rebeliões.
1) As eleições autárquicas de 2013 em Portugal ocorrerão em um contexto de austeridade, o que pode oferecer uma oportunidade para a revitalização da democracia.
2) Candidaturas independentes podem ser um bom tónico, mas alguns partidos políticos ainda estão presos ao aparelhismo e táticas eleitorais.
3) Em Coimbra, o PS recandidatou alguém que já havia perdido antes, em vez de uma opção mais abrangente, o que pode levar à resignação dos eleitores ou ao surg
O documento discute as recentes rebeliões sociais lideradas por jovens em todo o mundo. Aponta que, apesar de causas específicas diferentes, as manifestações compartilham insatisfação com desigualdades, precariedade e falta de oportunidades, defendendo um Estado social que promova educação e saúde públicas. Também observa que os protestos expressam uma "luta de classes sem vanguardas" e rejeitam a política institucional, usando redes sociais para mobilização.
A entrevista discute o corporativismo da mídia brasileira após as revelações da CPI do Cachoeira. O entrevistado argumenta que a mídia não está acima da lei e deve prestar contas, e que a relação entre a revista Veja e Cachoeira extrapolou os limites do jornalismo. Também discute a concentração da mídia no Brasil e a falta de avanços na democratização do setor.
1) Luis Nassif discute o impacto das novas tecnologias na política e na mídia, e como elas reduzem a capacidade de desestabilização da grande mídia.
2) Ele avalia positivamente o desempenho do Brasil na crise econômica devido às políticas públicas do governo, mas critica a atuação do Banco Central.
3) Nassif analisa a candidatura em declínio de Serra e o fortalecimento de Lula, atribuindo a perda de influência da mídia a fatores como a popularidade de Lula e
Convocação de assembléia geral extraordinaria 20 09-2016 (1)Roberto Rabat Chame
A Associação Cacau Sul Bahia convoca uma Assembléia Geral Extraordinária em 20 de setembro de 2016 para discutir: 1) o cumprimento de exigências do INPI para a solicitação da Indicação de Procedência Sul da Bahia, 2) as condições para o funcionamento do Conselho Regulador da Indicação de Procedência, e 3) documentações pendentes de entidades associadas.
Secretário estadual do meio ambiente visita primeira fazenda autorizada a faz...Roberto Rabat Chame
O Secretário do Meio Ambiente da Bahia visitou a primeira fazenda autorizada a realizar o manejo da cabruca, cultivo do cacaueiro sob a Mata Atlântica. O projeto Barro Preto tem como objetivo aumentar a produtividade das áreas de cabruca de 10-15 arrobas para 60 arrobas por hectare, preservando a mata e recursos naturais. O proprietário da fazenda visitada aumentou sua produtividade de cacau de 5 para 70 arrobas por hectare graças ao manejo da cabruca.
Ceplac realiza ii encontro de produtores e técnicos sobre a cadeia produtiva ...Roberto Rabat Chame
O Ceplac realizará um encontro para produtores e técnicos sobre a cadeia do cacau para divulgar informações sobre tecnologias para aumentar a produtividade e competitividade. O evento apresentará resultados de pesquisas da Ceplac sobre o cacau e terá palestras sobre gestão da Ceplac e assuntos técnicos sobre a cultura.
Governo eleva o imposto de importação da borracha e deixa heveicultores otimi...Roberto Rabat Chame
O governo brasileiro elevou o imposto de importação da borracha natural de 4% para 14% para atender pedidos do setor e deixar produtores otimistas. A medida pode levar à reorganização da cadeia produtiva no Brasil e discussões para um novo plano de desenvolvimento do setor nos próximos 12 meses, mas pesquisadores estão preocupados com novas pragas que diminuem a produção.
O documento propõe a reativação da cacauicultura nacional através da reestruturação da produção de cacau no sul da Bahia e Amazônia. Sugere dividir as plantações em módulos menores para dificultar a disseminação da vassoura-de-bruxa e cultivar outras culturas entre os módulos. Também propõe reduzir o polígono cacaueiro baiano em 25% e concentrar a produção em áreas menos favoráveis ao fungo.
O Curso Jovem Empreendedor Rural da CEPLAC iniciou no dia 15 de agosto para 27 jovens da região litoral sul da Bahia. O objetivo é capacitar os jovens em projetos produtivos e contribuir para a sucessão rural e organização das comunidades, gerando emprego e renda. As aulas ocorrem em três etapas de 40 horas cada uma, totalizando 124 horas entre teoria, prática e visitas técnicas.
O documento defende a cacauicultura no Brasil e propõe um debate urgente e pragmático para melhorar a lavoura do cacau e suas conexões. Os autores pedem doações voluntárias para distribuir o folheto gratuitamente e ajudar crianças pobres.
1) O documento discute a situação da cacauicultura no Brasil, especialmente na Bahia, que está enfrentando uma grave crise devido à vassoura-de-bruxa.
2) É proposta a implementação de um novo programa chamado PROCACAU-II para expandir o cultivo de cacau em outros estados e revitalizar a pesquisa sobre a doença.
3) Também é sugerida a criação de um projeto integrado de pesquisas envolvendo várias instituições para encontrar soluções de controle da vassoura-de-bruxa.
A Associação dos Pequenos Agricultores realizou uma reunião histórica na zona rural, a primeira vez que fizeram isso. Mais de 1.000 agricultores participaram da reunião, que contou com uma feijoada e a presença de autoridades. O ponto alto foi o pedido de desculpas do presidente da associação aos membros expulsos indevidamente no passado.
Um efeito colateral das manifestações no Brasil foi o início do declínio da chamada Era Lula. As pessoas foram às ruas por insatisfação generalizada com o sistema político e não por reivindicações específicas, levando à queda na popularidade do governo e de Lula. A influência do neopopulismo tende a diminuir com o enfraquecimento do regime político da Era Lula.
1) O documento discute o acesso de negros às universidades públicas no Brasil e o movimento por ações afirmativas.
2) Historicamente, as demandas do movimento negro evoluíram de combater o preconceito para combater a discriminação racial e desigualdades.
3) Recentemente, o foco passou a ser pedir ações afirmativas do governo para promover a inclusão de negros no ensino superior, especialmente nas universidades públicas.
O artigo discute a ética jornalística e a perda de credibilidade da grande mídia brasileira, que tende a coincidir com as posições dos proprietários dos veículos. Também analisa os resultados das eleições e a divisão entre votos de esquerda e direita recebidos por Heloísa Helena. Por fim, questiona a capacidade do PT de se reformular depois dos escândalos do mensalão.
1) O documento analisa a crise política e econômica no Brasil no contexto da crise mundial do capitalismo;
2) Argumenta que o PT desenvolveu uma política de colaboração de classes que levou ao impeachment de Dilma pela burguesia;
3) Defende que a luta deve ser contra o regime político golpista e não apenas pela saída de Temer, e critica as propostas de eleições antecipadas e frente de esquerda como tentativas de desviar a luta e legitimar o golpe.
Manifestações nas ruas, as eleições em 2014 e a política do Bem X Mal UFPB
O documento discute como a política no Brasil tem sido reduzida a uma visão dicotômica de "esquerda x direita", ignorando a diversidade de movimentos sociais e questões. Também critica como as mídias e redes sociais têm estimulado uma cultura política superficial que não leva a mudanças reais. Defende uma reflexão sobre o tipo de democracia e estado desejado no país.
1) O Brasil está passando por uma crise econômica, política e social, com sinais de desintegração do Estado e risco de convulsão social.
2) A continuação da crise pode levar a quatro cenários: impeachment, renúncia ou deposição de Dilma Rousseff, ou intervenção militar.
3) É necessária uma reforma do Estado e do sistema político para evitar uma guerra civil ou ditadura no país.
O documento discute as medidas de austeridade impostas pelo governo e como elas direcionam o país para uma situação insustentável semelhante à Grécia. Apresenta argumentos de que as receitas do FMI para lidar com crises econômicas não deram certo em outros países e acabaram em desastre social. Questiona que tipo de democracia permite que atos de rendição sejam apresentados como coragem e defende uma democracia mais participativa para proteger os cidadãos.
Boaventura brasil democracia a beira do caos 20 março2016Carla VP
1) O autor descreve como os tribunais brasileiros passaram de pouco visíveis a altamente politizados, devido a casos envolvendo elites políticas e econômicas.
2) A Operação Lava Jato começou como meritória, mas foi desvirtuada por forças conservadoras que usaram a investigação para fins políticos, focando em líderes do PT.
3) Isso colocou a democracia brasileira em risco, transformando a ordem jurídica em desordem e permitindo que aventureiros políticos exploras
O documento discute a crise da representação política nas democracias modernas, apontando três evidências: 1) declínio da participação eleitoral; 2) ampliação da desconfiança nas instituições; 3) esvaziamento dos partidos políticos. O autor defende que uma teoria ampliada da representação política deve considerar questões como formação da agenda, acesso à mídia e produção de interesses coletivos.
Apontamentos sobre a espanha rebelde toni negriGRAZIA TANTA
O documento descreve o movimento dos "indignados" na Espanha a partir de observações de Antonio Negri. Resume três pontos principais: 1) O movimento é composto por uma classe média empobrecida e trabalhadores precários, sem representação política; 2) Eles usam táticas não-violentas e organização descentralizada por meio de assembleias e redes digitais; 3) O movimento representa um desejo por democracia direta e uma nova constituição que dê poder ao povo.
Política, manifestações e o pensamento conservador no brasil – Parte IIUFPB
O documento discute o crescimento de manifestações de ódio e preconceito nas redes sociais e como isso estimula um projeto de poder político conservador. Também analisa como a exposição excessiva desse tipo de conteúdo nas redes tende a banalizar o problema, em vez de promover um debate político profundo.
O documento apresenta um plano de mobilidade urbana da Subprefeitura de Guaianases e notícias locais, incluindo um editorial que discute protestos políticos e defende valores conservadores.
O documento discute a instabilidade política e tensão no Brasil durante o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Afirma que a esquerda e direita assumiram posturas extremas que ameaçam a democracia e que a sociedade caminha para longe da democracia. Também descreve como a descrença nas instituições levou o povo brasileiro à barbárie, como evidenciado por um crime bárbaro em Natal.
Ensaio sobre atual crise política do Brasil e os efeitos da mídia.Ancelmonetto
O documento discute a atual conjuntura sociopolítica brasileira e como a mídia tem dado cobertura aos eventos. A crise econômica levou a uma crise política que resultou no processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. O documento argumenta que a grande mídia, especialmente a Rede Globo, tem sua cobertura tendenciosa e manipuladora ao tentar falar por todos e estabelecer verdades.
O documento discute três fatores que permitiram o crescimento de movimentos liberais e conservadores no Brasil nos últimos anos: 1) o poder da internet e circulação de ideias, 2) a democracia e garantias constitucionais, 3) as revelações de Roberto Jefferson sobre o escândalo do mensalão, que enfraqueceram o PT. Sem esses fatores, o autor argumenta que o Brasil poderia estar sob uma ditadura petista hoje.
Este documento apresenta trechos de entrevistas com líderes sindicais brasileiros realizadas entre 1979-1980 sobre os movimentos operários e sindicais no Brasil e suas visões sobre política e democracia. As entrevistas abordam a repressão sofrida pelos trabalhadores no regime militar e sua crescente organização e lutas reivindicatórias nos anos 1970, bem como as discussões em torno dos partidos políticos e a busca por representação política dos trabalhadores.
Inconfidência nº 224 de 29 de fevereiroLucio Borges
O jornal defende a Revolução de 1964 e critica o comunismo. Promoverá evento em comemoração aos 52 anos do golpe militar. Também publica artigos defendendo uma revolução no Brasil e criticando o ex-presidente Lula.
Boaventura de sousa santos - Brasil: a democracia à beira do caos e os perigo...Palácio do Planalto
1) O documento discute a Operação Lava Jato no Brasil e como ela está causando uma crise política e ameaçando a democracia brasileira.
2) Forças políticas conservadoras desviaram a operação de seus objetivos judiciais originais e agora estão usando-a para fins de assassinato político contra líderes do PT.
3) Isso se assemelha mais a operações judiciais anti-democráticas na Alemanha da República de Weimar do que à Operação Mãos Limpas na Itália.
O documento discute os impactos do golpe de 2016 no Brasil e no Sistema Único de Saúde (SUS). A crise política e econômica resultante levou a um aumento da pobreza e da mortalidade, ameaçando as conquistas do SUS. Reformas impostas pelo governo Temer visam desmontar o Estado de bem-estar social brasileiro em benefício de interesses conservadores.
O documento discute 3 tópicos principais:
1) Apresenta um novo livro escrito por José Ysnaldo Alves Paulo sobre juristas históricos de Alagoas.
2) Comenta as sábias orientações do Padre Cícero Romão Batista no século 20 sobre preservação ambiental e uso sustentável da terra no sertão.
3) Transcreve trechos de uma palestra de Osho sobre a importância de se abrir e assumir responsabilidade por si mesmo durante o processo de crescimento pessoal.
O documento relata um caso em que um médico do serviço de emergência SAMU teria abandonado seu plantão sem justificativa. No entanto, revela-se que o médico precisou atender seu filho que passou mal e voltou a atender pacientes logo em seguida, como mostram os registros. O texto defende o médico e critica a divulgação distorcida do caso, apontando problemas estruturais no SAMU.
A Federação Espírita do Estado da Bahia coordena grupos espíritas na região norte do estado, com sede em Juazeiro. O documento parece ser um comunicado oficial de uma organização espírita que atua no norte da Bahia.
O documento repete várias vezes o nome de três organizações: Grande Oriente do Brasil, Grande Oriente Estadual da Bahia e Poderosa Assembléia Estadual Legislativa.
Getúlio Vargas encontra um soldado chamado Jesus durante uma conversa noturna. O soldado demonstra conhecimentos bíblicos e acredita no destino, dizendo a Vargas que todos têm sua hora de descanso. Vargas fica impressionado com a sabedoria do jovem soldado.
O documento descreve um dia especial para um soldado chamado número 666. Ele estava de guarda à noite na casa onde Getúlio Vargas estava hospedado durante uma viagem de campanha eleitoral. Vargas aparece fumando um charuto na varanda e convida o soldado para uma conversa.
O documento critica dirigentes sindicais que sabotaram greves contra reformas trabalhistas do governo Temer. A nova lei reduz direitos e proteções trabalhistas de forma drástica. Apesar das traições, os trabalhadores continuarão lutando por seus direitos contra as políticas que apenas beneficiam bancos e grandes empresas.
O documento discute diversos temas como:
1) A importância das matas ciliares para a proteção dos recursos hídricos e a necessidade de sua conservação;
2) Exemplos bem-sucedidos de conservação de matas ciliares no Brasil e no exterior;
3) A relação entre a falta de matas ciliares e a crise hídrica no sistema Cantareira em São Paulo.
O documento discute a decadência da cacauicultura na Bahia, com um comentário de Tourinho sobre como a CEPLAC (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira) falhou em desenvolver um projeto sociológico para apoiar os produtores de cacau e dar-lhes liderança autêntica. Também discute como a sociologia era vista como uma ciência "comunista" na época e como isso impediu abordagens mais holísticas.
O documento discute a queda da Bahia como maior produtor de cacau no Brasil, com o Pará ultrapassando a produção baiana. Isso foi previsto há 16 anos em um artigo do autor que alertava para os riscos da vassoura-de-bruxa e da falta de apoio aos produtores, levando ao abandono das lavouras. Defende um plano nacional para recuperar a cacauicultura com foco também na Amazônia.
O documento apresenta três histórias curtas. A primeira fala sobre uma discussão entre uma agulha e um novelo de linha sobre seus respectivos papéis na costura. A segunda descreve músicas que emocionam o autor. A terceira é um breve texto de despedida falando sobre separações.
A diretoria da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus esclarece que uma paciente deu entrada na maternidade com laudo de ultrassom mostrando gestação gemelar, mas no parto por cesariana, nasceu apenas um bebê, contrariando o laudo. Os fatos foram registrados no prontuário médico e a paciente foi informada sobre o nascimento de apenas um recém-nascido.
Um relatório mostrou uma queda na criminalidade na área da 37aCIPM em Salvador, apesar dos desafios continuarem. A intervenção policial precisa ser aperfeiçoada para reduzir o número de mortes durante operações e de policiais mortos no serviço.
O documento apresenta três artigos de um jornal virtual chamado AgriSsêNior Notícias. O primeiro artigo discute como lidar com as baixas temperaturas no Rio de Janeiro e apresenta um bar todo feito de gelo. O segundo fala sobre um especialista em cachaça chamado Marcelo Câmara. O terceiro debate a influência dos celulares, especialmente em jovens, e argumenta que eles podem se tornar uma droga.
Governador da bahia lanca programa bahia produtiva na ceplacRoberto Rabat Chame
O governador da Bahia anunciou R$ 13 milhões para projetos de agricultura familiar através do programa "Bahia Produtiva" em parceria com a CEPLAC, envolvendo cultivo de cacau, piscicultura e chocolate. O Superintendente da CEPLAC solicitou ainda R$ 15 milhões para projetos de tecnologia agrícola e o projeto GIGASUL de fibra óptica para a região sul da Bahia.
O documento discute o abandono do patrimônio histórico da cidade de Ilhéus, como o Obelisco em homenagem ao 2 de Julho, que está sujo e cheio de lixo. Também fala sobre a importância das comemorações anteriores do 2 de Julho e a necessidade de preservação desses locais e monumentos históricos pela prefeitura e organizações da sociedade civil. Inclui um resumo sobre a independência da Bahia em 1823.
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro BaRoberto Rabat Chame
A empresa anunciou um novo produto que combina hardware e software para fornecer uma solução integrada de automação industrial. O produto permite que as fábricas monitorem e controlem máquinas de forma remota para melhorar a eficiência e reduzir custos. A nova solução será lançada no próximo trimestre e espera-se que gere receita adicional significativa para a empresa no próximo ano fiscal.
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
434 an-03-julho-2013.ok
1. AGRISSÊNIOR
NOTÍCIAS
Pasquim informativo virtual.
Opiniões, humor e mensagens.
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias :jeffcdiass@gmail.com)
Edição 434 – ANO IX Nº 45 – 03 de julho de 2013
EDIÇÃO HISTÓRICA
Se a Revista VEJA, nossa concorrente, lançou sua edição comemorativa, porque o
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS, não pode fazer o mesmo? Ora essa!
O momento é de perspectiva de um NOVO BRASIL. Da letargia à ação. Da catalepsia ao
movimento. Da passividade à energia grupal. Do engolir sem mastigar ao ser, pelo menos
indigesto. O valor da mobilização dos jovens pode ser medido, em termos da sua factibilidade,
pelas três conquistas imediatas: redução da tarifa das passagens; derrubada da PEC-37 e
reunião a toque de caixa da Presidenta com Governadores e Ministros. Está faltando o
movimento dos nordestinos sofridos da seca nordestina. No intuito de propiciar ao prezado
leitor uma análise do que está acontecendo , o AN escolheu quatro intelectuais que, através da
sua experiência, emitiram suas opiniões acerca das passeatas e da arte de ludibriação, que
abalaram a estrutura política do país, possibilitando-lhe repensar e ajuizar o valor e as causas
dessa manifestação da juventude. (Os Editores).
A ONDA DE PROTESTOS: COMO EXPLICAR?
Zander Navarro
1. Sobre os "vândalos e a violência". Embora
tão enfatizado pela mídia e pelo pensamento
conservador, esse é tema que pode ser
colocado à margem (pelo menos enquanto
não existirem vítimas fatais). Está ocorrendo
em quase todos os locais por duas razões: (a)
os protestos não têm por trás um "movimento
organizado" que comandem-nos. O MPL
(Movimento Passe Livre) não tem esta força e
tamanho, é minúsculo. Me faz lembrar as
manifestações públicas do MST: jamais
ocorria violência generalizada, mas somente
quando a Polícia enfrentava os militantes.
Porque o MST sempre tinha equipes "de
segurança" para manter a ordem na marcha.
E (b) porque a polícia, ou não tem preparo
suficiente ou, então, está intimidada com os
números impressionantes que a mobilização
envolve e a evidente simpatia que está
gerando na população. Portanto, o tema da
"baderna" é secundário, mas tornado mais
visível porque são protestos sem "comando",
ou liderança e, claro, a imprensa mais
conservadora amplifica. Quando ocorrem
manifestações em grande número e com
essas características, é quase inevitável que
ocorra algum grau de violência;
2. A maior parte dos participantes deriva de
dois grupos: primeiro, pessoas tipicamente de
classe média, insatisfeitas, em especial, com
a política brasileira e a sucessão de
escândalos, quase diários, que desmoralizam
os partidos e as instituições do sistema
político e do Estado, o que inclui a Justiça. A
maior parte sem um interesse direto com os
partidos, mas com bom nível de informação e
frustradas com a condução política do país,
seu ridículo Congresso e um Executivo que foi
2. totalmente instrumentalizado a serviço de um
partido e seus satélites, sob o chamado
"presidencialismo de coalizão", um arranjo
que pode ser sintetizado da seguinte forma:
um acordo de diversos interesses para sugar
o Estado (e a população que se dane). É
arranjo que já existia antes, mas sob Lula foi
levado ao paroxismo;
3. Em segundo lugar, o outro grupo são os
estudantes, normalmente universitários,
"órfãos dos partidos", que não participaram de
nenhum dos "ciclos de protestos" anteriores (e
que foram, grosso modo, o de 68, o das
diretas já, em 1984, e a derrubada de Collor,
em 1992). Esperaríamos mais uma etapa
recente, mas não houve, pois o campo petista
chegou ao poder e partiu para a maior ação
de cooptação política de nossa história,
beneficiado por um ciclo econômico mais
favorável. Cooptou e anestesiou todas as
"forças vivas" da sociedade civil, amortecendo
a possibilidade de manter viva a chama dos
protestos cíclicos, necessária em qualquer
regime democrático. Esses foram os dois
grandes grupos sociais inicialmente
mobilizados, em São Paulo. Posteriormente,
com a difusão dos protestos, outros grupos,
com demandas mais específicas e locais,
aproveitaram a formação desse "ciclo de
protestos" e também se integraram. Mas são
protestos que tem mobilizado,
majoritariamente, setores da classe média;
4. É bom lembrar que esse segundo grupo
(formado especialmente por jovens e
estudantes) não tem uma adesão política
"compulsória" com a esquerda ou o campo
petista. Eram crianças, quando Lula chegou
ao poder, em 2003;
5. O que realmente mobilizou, para além de
São Paulo? Entendo que contribuiu muito a
burrice da PM paulista, que logo na segunda
manifestação partiu para a repressão
irresponsável e violenta. Foi, talvez, o
principal catalizador que contribuiu para
espalhar o rastilho de protestos por todo o
Brasil;
6. A dimensão dos protestos e sua amplitude
geográfica demonstram que existia e estava
sendo fermentada uma insatisfação
crescente, um tanto subterrânea, não visível,
pois existe uma narrativa dominante, oriunda
o Governo Federal, sobre um "país feliz", um
Brasil "que encontrou seu caminho" e a
intensa propaganda sobre os milhões "que
saíram da miséria", "o Brasil que agora dá
certo", etc. Essa narrativa não permitia ver a
insatisfação subterrânea, sobretudo de uma
classe média que acompanha mais os fatos.
A aceleração recente da inflação foi o fator
detonador para esse segmento de classe
média;
7. Quem ganha e quem perde? Se
escrevesse um artigo para um jornal,
analisando este momento, seria intitulado: "Os
protestos são antipetistas". Qual seria a lógica
da argumentação? Com a chegada do campo
petista ao poder, tudo o que significava,
potencialmente, um campo contestatório, foi
devidamente cooptado e anestesiado por este
grupo político, dos sindicatos aos movimentos
sociais, dos intelectuais aos partidos
conservadores. O campo petista fez de tudo
para matar a política no Brasil, desde a
chegada de Lula ao poder, inclusive apelando
para a delinquência, como foi o caso do
mensalão. Enquanto isto, uma nova geração,
nos últimos dez anos, foi sendo formada,
fermentando lentamente uma difusa
insatisfação, com os partidos e com os
escândalos diários em nosso país. E seus
pais se frustraram com um grupo político que
prometera "moralizar" a política no Brasil.
Escolarizados e com algum nível de
informação, trocando idéias a cada segundo
nas "redes sociais", esta geração mais jovem
não tem nenhum compromisso direto com o
campo petista, como tivemos muitos de nós,
no passado. Desta forma, ao irem para as
ruas, a partir de um "fator detonador", que foi
o aumento das tarifas e a convocação feita
por um minúsculo grupo quase anarquista (o
MPL), conseguiram também atrair a atenção
dos setores de classe média insatisfeitos com
a instrumentalização das instituições e do
Estado, "capturado" para oferecer cargos para
os amigos e a desmoralização cotidiana da
política comandada por Lula e o campo
petista, desde o primeiro minuto que
estiveram no Planalto;
8. Instalado o ciclo de protestos, tudo o que
está desagradando encontrou um "conduto
público" para desaguar, ampliando os
protestos para todos os lugares e todas as
bandeiras possíveis. Dos gastos excessivos
3. com estádios desnecessários à própria PEC
37. Esta última bandeira, aliás, é
emblemática: quantas pessoas saberiam até
o que é uma PEC? Pouquíssimos, por certo,
mas muitos sabem que a tal PEC 37 pode
aumentar a impunidade generalizada que
observamos a cada dia, especialmente aquela
que favorece os mais poderosos. Tudo
somado, os protestos são contra "o governo"
e a má qualidade dos "serviços públicos", pois
tais movimentos sempre são contra "as
autoridades". É por isto que não h á
ganhadores entre os partidos, nenhum deles,
mas há um nítido perdedor - o campo petista,
pois este é o partido mais ativo, comanda a
maior cidade brasileira e, principalmente, está
no Governo Federal há dez anos. Por isto
também o impressionante ato falho do
presidente do PT, Rui Falcão - "o PT não tem
medo das ruas". Ninguém havia dito isto e,
assim, este ato falho revela o temor crescente
no campo petista, que intui que serão os
maiores perdedores da onda de protestos;
9. A onda de protestos não produzirá maiores
resultados (exceto uma ou outra redução de
tarifa), mas poderá ter reflexos diretos na
conjuntura pré-eleitoral que ora vivemos, a
mais extrema delas (se a conjuntura se
agudizar na direção antipetista) a remoção de
Dilma e a volta de Lula para a cena principal,
como candidato no ano que vem. Se isto
ocorrer, poderemos ter um acirramento
fortíssimo da disputa, pois se tornará em um
evento plebiscitário sobre os anos petistas no
poder;
10. Por fim, uma suspeita (e não mais do que
isto: um palpite). Suspeito que existirá uma
beneficiária disto tudo: Marina Silva. Por isto,
as tentativas desesperadas do campo petista
de retirá-la da disputa, com o projeto que
limita a criação de partidos.
(Em tempo: a comunicação quase
instantânea, que alguns enfatizam tão
fortemente, é apenas um meio, não o
processo social em si. Há uma crise, sem
dúvida, das formas de representação
políticas, mas não estou convencido sobre
nada que ainda possa substituir tais formas
de representação. Entendo que uma suposta
"horizontalidade da política" é, por enquanto,
não mais do que uma hipótese sobre o futuro)
(Enviada por Zeuller Navarro)
A CRISE DOS BURROS
Francisco José dos Santos Braga
I. INTRODUÇÃO
Durante a recente crise europeia, tem
circulado uma parábola intitulada "A Crise dos
Burros", traduzida para diversas línguas. A
versão que segue abaixo constitui minha
tradução quase literal desse texto,
diretamente da língua grega. Consta que essa
fábula apareceu pela primeira vez em francês,
foi traduzida para o italiano e, em seguida, se
espalhou por todas as línguas. O pressuposto
nesta história é que empresários, banqueiros
e autoridades públicas se unem em sintonia,
em detrimento dos habitantes de uma aldeia,
não identificada, mas que está sujeita às "leis
de mercado"... dos burros.
Como se sabe, a situação ali retratada é
particularmente sentida nos países da zona do
euro, especialmente Grécia, Espanha, Portugal e
Itália, que, ao fugirem à bancarrota, são submetidos
às maiores atrocidades para cumprirem metas
impostas por diversos organismos internacionais
que lhes concedem crédito.
Como nenhum país está imune à intempérie
nesses nossos tempos de globalização, em
que a crise econômica não respeita fronteiras
e ameaça indistintamente todos os países,
julgo conveniente pensar que a situação
descrita nessa fábula também possa não ser
muito diferente da brasileira, em que pesem
estatísticas e discursos oficiais não quererem
reconhecer os maus ventos.
II. Minha tradução para "A CRISE DOS
BURROS"
Um dia apareceu numa aldeia um homem de
terno e gravata. Subiu no banco da praça e
gritou para a população local ouvir que
compraria por 100 euros todos os burros que
lhe trouxessem, e, ainda por cima, a dinheiro.
Os aldeões ficaram um pouco surpreendidos,
mas o preço era muito bom e aqueles que
aceitaram vender voltaram para casa com a
bolsa cheia e um sorriso nos lábios.
No dia seguinte, o mesmo homem voltou e
ofereceu 150 euros por burro não vendido;
4. assim os demais camponeses venderam seus
animais. Nos dias subsequentes, aumentou a
oferta para 300 euros pelos animais que
ficaram sem vender, tendo por consequência
os últimos (camponeses) vendido seus burros
sem arrependimento.
Quando aquele homem percebeu que na
aldeia não restara nenhum burro, anunciou a
todos que voltaria uma semana depois para
comprar qualquer burro que encontrasse
por... 500 euros! E se retirou.
No dia seguinte, confiou a seu sócio a
manada de burros que tinha comprado e
enviou-o à mesma aldeia com ordem de os
vender todos ao preço de 400 euros cada.
Os aldeões anteviram a possibilidade de
lucrar 100 euros por animal na semana que
se seguiu. Por isso, ao longo dos dias
restantes, compraram os burros por 400 euros
cada, ou seja, readquiriram seus animais até
quatro vezes mais caro do que o preço ao
qual os tinham vendido, e, para o fazerem,
foram obrigados a pedir EMPRÉSTIMO ao
banco local.
Como se pode imaginar, depois da transação,
os dois empresários saíram de férias para um
paraíso fiscal do Caribe, enquanto os aldeões
ficavam superendividados, desapontados e
com os burros em sua posse.
É claro que os camponeses tentaram vender
os burros para cobrirem as dívidas, mas foi
inútil, pois todos já estavam abarrotados de
burros cujo preço tinha chegado ao fundo.
Por isso, o banco confiscou os burros e, em
seguida, os alugou aos antigos proprietários
para tentar cobrar-lhes as dívidas.
Ainda assim, o banqueiro foi até ao prefeito
da aldeia e lhe explicou que, caso não
recuperasse os fundos emprestados ao
Município, não só o prefeito iria à falência,
como também pediria a suspensão da linha
de crédito concedida ao Município, por via de
consequência.
Aterrorizado, o prefeito, para evitar a
catástrofe, em vez de dar dinheiro aos
aldeões para cobrirem suas dívidas, deu-o ao
banqueiro, o qual, aliás, era compadre do
presidente da Câmara Municipal. O
banqueiro, com a transação dos burros, após
ter recuperado o seu capital, não quitou as
dívidas dos aldeões nem do Município.
Ao ver as dívidas multiplicarem-se e apertado
pelos juros, o prefeito pediu ajuda às
prefeituras vizinhas; mas todas responderam
negativamente, por terem sofrido prejuízo
com seus próprios... burros!
Diante disso, o banqueiro deu ao prefeito o
abnegado conselho de diminuir as despesas
do Município da seguinte forma: menos
dinheiro para as escolas, para o hospital da
aldeia, para a polícia municipal, revogação
dos programas sociais e de pesquisa,
diminuição do financiamento para novas
obras de infraestrutura, aumento da idade
para aposentadoria, exoneração da maioria
dos funcionários municipais, cortes nos
ordenados dos que permanecessem e
aumento dos impostos.
Foi dito ser inevitável, mas prometido que
aquelas mudanças estruturais eram "para por
ordem no funcionamento do Estado, para por
fim aos desperdícios" e... para moralizar o
comércio dos burros.
A história começou a ficar interessante quando
se ficou sabendo que os dois empresários e o
banqueiro eram primos e residiam juntos numa
ilha próxima a Bahamas, que tinham comprado
com o seu... suor!
Ficaram conhecidos por "família dos
mercados financeiros", e com grande bravura
se ofereceram para financiar a campanha
eleitoral dos prefeitos das aldeias da região.
Em todo caso, a história não terminou aí,
porque ninguém soube o que fizeram depois
os camponeses. (Enviada por Marcelo
Câmara)
UM RIO QUE PASSOU EM NOSSA VIDA
Arnaldo Jabor - O Estado de S.Paulo (25/06/2013)
À primeira vista, essas manifestações pareciam
uma provocação anárquica, sem rumo. Muitos
acharam isso, inclusive eu. Nós temos democracia
desde 1985; mas 'democracia' tem de ser
aperfeiçoada, senão, decai. Entre nós tudo sempre
acabou em pizza, diante da paralisia dos três
poderes. O Brasil parecia desabitado. De repente,
reapareceu o povo. Parecia um mar.
5. Acordou uma juventude calada há 20 anos,
uma juventude que nascia enquanto o Collor
caía... Isso pode ser o início de uma
'primavera brasileira'. Contra ditadores? Em
parte sim, uma ditadura difusa, ditada por
entendimentos silenciosos que formam uma
rede de interesses mutuamente atendidos.
Nossa rede corrupta tem uma lógica
complexa, mas sólida, em que a perversão
pavorosa do Congresso se soma à
incompetência tradicional dos petistas e
sindicalistas do Executivo e um STF querendo
acordar, sob uma chuva de embargos. Tudo
atende aos interesses dos canalhas. Nossa
rede de escrotidões é muito funcional.
Sempre que se abre uma porta, damos com
uma outra fechada. O atraso é muito bem
planejado. O Brasil é o país mais bem
'desorganizado' do mundo.
Subitamente, o povo reapareceu. Andava
muito sumido, como se a sociedade não
existisse mais.
Nossa opinião pública era queixosa - reclamava
muito e agia pouco. Agora, mudou. Os jovens
estão com a maravilhosa sensação do Poder.
Agora esse movimento tem de proteger o
imenso poder de influência que conquistou.
Mas, sutilmente, essa vitória pode ser
apagada pouco a pouco, com a solerte
esperteza do Executivo e do Legislativo.
Vocês repararam que o governo central, na
fala de Dilma na TV, está 'encantado' com a
democracia? Prefeitos, governadores, todos
fascinados com a democracia. Todos (de
nariz meio torcido) elogiam a 'juventude que
despertou', etecetera e tal. Mas, no fundo, ou
melhor, na cara, só pensam em recuperar
Ibopes e em sossegar os leões. Muitos
políticos com culpa no cartório estão
ansiosos: "Meu Deus, não se pode nem
roubar em paz! Precisamos apoiar isso tudo
para que tudo continue como sempre foi",
pensam. Quase todos que assinaram o apoio
à PEC 37 - a PEC da impunidade - têm ficha
suja. São mais de 200.
Todo mundo apoia a democracia - que
legal!... - mas ninguém explica, por exemplo,
por que a Petrobrás comprou a refinaria no
Texas por mais de um bilhão de dólares, se o
valor real é de apenas 100 milhões? Por quê?
Por que a ferrovia Norte-Sul, desmoralizada
há 27 anos pela Folha de S. Paulo, que
anunciou o resultado da concorrência dois
dias antes? E não está pronta ainda, mesmo
depois de descoberta a roubalheira da Valec.
E a volta da inflação, que causa arrepios nos
economistas do mundo todo, menos no
trêmulo e incompetente Mantega? E
Belmonte? E a refinaria com os fascistas da
Venezuela, que não pagam? E o canal do Rio
S. Francisco parado? E as privatizações
envergonhadas que não saem? E corruptos
impunes? E o Estado quebrado, cheio de
gastos de custeio, sem dinheiro para investir?
E as alianças com partidos ladrões que
impedem qualquer reforma? E a preocupação
somente eleitoral? E o custo dos estádios? E
a infraestrutura morta?
Ninguém explica. A Dilma tinha de explicar,
em vez de tentar acalmar a "massa atrasada".
Lula, o eterno e nefasto presidente, já disse
que "Tudo bem; quem nos apoia não está se
manifestando - são os miseráveis do Bolsa-
Família" (que com inflação crescente vai
murchar para vinténs). Foi o mesmo que ele
disse na cena do dossiê dos 'aloprados',
lembram?: "Não tem 'pobrema', pois o povão
pensa que 'dossiê' é doce de batata".
Vamos botar a bola no chão: O PT está no
governo há dez anos e é o responsável principal
por esta cag... catástrofe pública. Ou não é?
Mas o que pode acabar com o Movimento? O
vandalismo, sem dúvida. O vandalismo se
explica pela infiltração de vagabundos, punks e
marginais, aproveitando que a polícia não pode
matar. Mas também há o vandalismo proposital,
programado por radicais, para desclassificar o
Movimento. Será que alguns bolcheviques
estão seguindo a lição de Lenin, quando
escreveu como desqualificar movimentos de
rua: "Infiltrem nossos homens em outros
partidos e (...) dividam a população em grupos
antagônicos, estimulando divergências entre
eles sobre questões sociais".
E aí? O que pode esvaziar o Movimento?
Bem, em primeiro lugar, o vazio, a abstração,
a luta pela luta, o horror da política. Se virar
um movimento genérico demais, tudo acaba.
Não podem achar que podem mudar o País
num 'passe livre de mágica'. Não podem.
Não podem se deslumbrar com o sucesso. O
fundamental é alguma humildade no processo
todo.
6. É necessário lutar contra causas concretas,
pontuais.
É preciso a organização de lideranças, sim,
assumidas, inclusive com células nos
Estados, todos conectados para agir, sempre
em cima de um tema.
A sensação de poder é maravilhosa, mas não
pode levar a sentimentos de onipotência, a
um excesso de otimismo. Tem de ser um
movimento de vigilância, um poder paralelo e
discreto que se articula rapidamente para
protestos pontuais.
Os partidos que existem têm de ser
questionados em seus malfeitos e em seus
programas oportunistas.
Creio que este movimento jovem tem de ser
uma periferia crítica permanente, sem ser um
partido tradicional, mas uma vigilância no dia
a dia de Brasília.
O Movimento tem de representar a
sociedade. Uma espécie de Ministério Público
sem gravata.
Outro perigo que ronda os jovens é o tempo.
Sim, os corruptos trabalham com o tempo.
São todos cobras criadas que contam com o
cansaço dos manifestantes jovens, esperando
a hora em que a mamãe chama para o jantar.
Contam também com o tédio da população.
Eles adoram a falta de memória e os dias que
passam. Já adiaram expressamente a
votação da emenda PEC 37, para momentos
'mais calmos' - esqueceram que a votação
será nominal, logo, anotaremos todos os
inimigos declarados.
Se essas provações forem superadas por
jovens sem experiência política, eles terão
nos dado uma grande lição: "Temos
democracia; agora, temos de formar uma
República". Se não, tudo
será apenas um rio que passou em nossa
vida e... sumiu.
MARACANÃ
Manoel Malheiros Tourinho
Estimado Luiz. Que bom que gradualmente
estamos aguçando a nossa memoria no
comparativo da historia e das estória com as
tuas idas ao velho Maraca. Ao sermos
aguçado não há como deixar de enaltecer a
meninada "cara pintada", renovar as nossas
velhas esperanças e no dizer do "quem sabe
faz a hora não espera acontecer" também
nós, mesmo mancando, de bengala,
passando gelol nas pernas, sairmos às ruas
em defesa da reconstrução da ética. A ética
deve ser reconstruída porque foi destruída
com o lulismo e o PT quando o seu Inácio
assinou a carta ao povo brasileiro logo depois
de eleito e empossado pelo primeira vez. No
gesto infame ele entregava sem delongas e
sem vacilos a economia nacional ao sistema
monetário internacional representado na
figura antipatriótica do banco internacionais
(HSBC, SANTANDER + os orelhinhas
brasileiros). Lula nunca pensou no povo, para
emancipa-lo, ao contrário pensou sim em
subordiná-lo e se apropriando dos
instrumentos do imperialismo internacional e
dos vade-mécum do Banco Mundial,
fomentou & fomentou o "Bolsismo" e
gradualmente foi substituindo os coronéis da
terra com seus currais eleitorais pelos
coronéis modernos saídos das contabilidades
da Caixa Econômica, Banco do Brasil, etc.
O POVO AINDA NÃO ESTÁ LIVRE. CONTINUA
ESCRAVO. PRECISAMOS DE MAIS LUTA..
OCUPAR TODAS AS PRAÇAS E RUAS DESSE
PAÍS . DEFENESTRAR DEFINITIVAMENTE
TODA A ESCORIA DE POLITICOS SUJOS,
MORALMENTE MORTOS, ETICAMENTE
INEXISTENTES. NA PROXIMA CONVOCATORIA
DAS REDES SOCIAIS DEVEMOS IR LÁ E
MOSTRAR QUE NOS IDOSOS, APOSENTADOS,
SENIORS, PAES&AVÓS, ACREDITAMOS
NESSA JUVENTUDE E QUE NÃO
ACREDITAMOS NA CONTINUAÇÃO DESSA
BANDALHEIRA QUE NOS ENVERGONHA
ESCRITA PELA CORJA PETISTA DO
PLANALTO SEM EXECEÇAO. (MANOEL
TOURINHO, ARREPENDIDO DE UM DIA TER
COLOCADO MEUS FILHOS NA RUA AGITANDO
BANDEIRAS DO PT PARA ELEGER UM
SACRIPANTA CHAMADO LULA).
7. A PIADA DA SEMANA
Hoje, um outro tipo de piada: as bobagens
dos governantes ante ao movimento da
juventude. A gente tem que rir da Presidenta
propondo uma Constituição específica; do
Governador do Rio de Janeiro estupefato com
os vândalos, quando são conhecidos de
todos, inclusive da sua despreparada polícia;
do Prefeito de São Paulo preocupado em não
desagradar os seus três patrões, Lula, Dilma
e o PT ; do Gilberto Carvalho sem saber
explicar a ação de seus prepostos; do
Governador de São Paulo com sua cara de
nojo ao ter que anunciar em conjunto com o
Prefeito a redução da passagem; e dos
políticos de todo o país "gazeteando", fugindo
das passeatas como o diabo corre da Cruz.
oOo
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