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O FENÔMENO MEDIÚNICO
ATRAVÉS DOS TEMPOS
OS MÉDIUNS PRECURSORES
O FENÔMENO MEDIÚNICO ATRAVÉS DOS TEMPOS:
O fenômeno mediúnico não nasceu com o Espiritismo, pois encontramos
referências sobre ele nas épocas mais remotas da história da Humanidade. Alguns deles
foram considerados fatos milagrosos, outros foram atribuídos a seres demoníacos.
Em todas as épocas da Humanidade temos sido assistidos por Espíritos
superiores que procuram nos impulsionar para o progresso moral e intelectual. Os
antigos fizeram desses Espíritos divindades especiais.
os profetas
as pitonisas
sibila de Cumas
xamãs
Na Índia, temos o LIVRO DOS VEDAS, datado de aproximadamente 1.500 a.C.,
que tem sido re-conhecido como o mais antigo código religioso da Humanidade; são qua-tro
livros cujo conteúdo principal são cânticos de louvor. Nos Vedas encontramos afirmati-vas
claras sobre imortalidade da alma e a recriação:
“Há uma parte imortal no Homem, o AGNI, ela é que é preciso rescal-dar
com teus raios, inflamar com os teus fogos(…).
(…)Assim como se deixam as vestes gastas, para usar novas vestes,
também a alma deixa o corpo usado para recobrir novos corpos.”
Também na Índia, encontramos KRISHNA (3.200 a.C.) que deixa claro a ideia da
imortalidade da alma, as reencarnações sucessivas, e a possibilidade de comunicação entre
vivos e mortos:
“O corpo envoltório da alma, que nele faz sua morada, é uma coisa finita, porém
a alma que o habita é invisível, imponderável e eterna.”
“Todo renascimento feliz ou infeliz é consequência das obras prati-cadas em
vidas anteriores.”
MOISÉS (1.200 a.C.) era vidente e auditivo. Ele
vê Jeová, o Espírito protetor de Israel, na sarça do Horeb e
no Sinai. Recebeu no Sinai, as tábuas da lei. Apresentou
ainda um gênero especial de mediunidade – a transfiguração
luminosa – quando, ao descer do Sinai, trazia na fronte uma
auréola de luz.
Observando a ignorância e o despreparo de seu
povo, pro-cura através de uma lei disciplinar, educar os
hebreus com relação a evocação dos mortos. Moisés assim
se referiu:
“Que ninguém use de sortilégio e de
encantamentos, nem interrogue os mortos para saber a
verdade.”
“Quando vos disserem: Consultai os necromantes e
os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso não consultará
o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os
mortos?”
(Isaías, 8.19)
A necromancia é um termo grego: "morte" (necro) e "adivinhação
(mancia) e que consiste a adivinhação mediante a consulta aos
mortos e seus espíritos.
APOLÔNIO DE TIANA (2 a.C. - 96 d.C.?),
filósofo contemporâneo de Jesus, era evidentemente
dotado de certas faculdades psíquicas e mediúnicas,
com o auxílio das quais operava efeitos que eram
então considerados milagres, mas que a imaginação
amplificou até delas fazer lenda. (...)
Entre outras coisas, atribuíram-lhe o dom de
curar, a presciência, a visão à distância, o poder de ler
pensamentos, de expulsar demônios, de se
transportar instantaneamente de um lugar a outro, etc.
Ele era muito instruído, de maneiras austeras e
ensinava a sabedoria.
(Revista Espírita, outubro de 1862)
Na velha Grécia, SÓCRATES
(469-399 a.C.), segundo revelaram seus
discípulos, dizia conversar com um amigo
invisível que o acompanhava
constantemente.
“A alma quando despida do corpo,
conserva evidentes, os traços de seu
caráter, de suas afeições e as marcas que
lhe deixaram todos os atos de sua vida.”
SIDDARTHA GAUTAMA, (563-483 a.C.?) o BUDA,
filho de um rei da Índia, que certo dia saindo do castelo, tem
contato com o sofrimento humano e, sendo tomado de grande
tristeza, refugia-se nas florestas frias do Himalaia e, de-pois de
aproximadamente 15 anos de meditação, retorna trazendo para a
Humanidade uma nova crença, toda baseada na caridade e no
amor:
“Enquanto não conquistar o progresso (Nirvana) o
ser está condenado a cadeia das existências terrestres.”
“Todos os Homens são destinados ao Nirvana.”
“Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João,
seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte.
E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol,
e as suas vestes se tornaram brancas como a luz.
E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele.
(Mateus 17:1-3)
E aproximou-se dele um
leproso que, rogando-lhe, e
pondo-se de joelhos diante
dele, lhe dizia:
- Se queres, bem
podes limpar-me.
E Jesus, movido de
grande compaixão,
estendeu a mão, e tocou-o,
e disse-lhe:
- Quero, sê limpo.
E, tendo ele dito isto, logo
a lepra desapareceu, e
ficou limpo.
(Marcos, 1.40-42)
E aconteceu, no dia seguinte, que,
descendo eles do monte, lhes saiu ao
encontro uma grande multidão;
E eis que um homem da multidão
clamou, dizendo:
- Mestre, peço-te que olhes para
meu filho, porque é o único que eu
tenho.
Eis que um espírito o toma e de
repente clama, e o despedaça até
espumar; e só o larga depois de o ter
quebrantado.
E roguei aos teus discípulos que
o expulsassem, e não puderam.
E Jesus, respondendo, disse:
- Ó geração incrédula e perversa!
até quando estarei ainda convosco e
vos sofrerei? Traze-me aqui o teu
filho.
E, quando vinha chegando, o
demônio o derrubou e convulsionou;
porém, Jesus repreendeu o espírito
imundo, e curou o menino, e o entregou
a seu pai.
(Lucas 9: 37-42)
“Toda a passagem do Mestre inesquecível, entre os homens, é um cântico de luz e amor,
externando-lhe a condição de Medianeiro da Sabedoria Divina. E, continuando-lhe o ministério,
os apóstolos que se lhe mantiveram leais converteram-se em médiuns notáveis, no dia de
PENTECOSTES (Atos, 2:1-13), quando, associadas as suas forças, por se acharem “todos
reunidos”, os emissários espirituais do Senhor, através deles, produziram fenômenos físicos em
grande cópia, como sinais luminosos e vozes diretas, inclusive fatos de psicofonia e xenoglossia,
em que os ensinamentos do Evangelho foram ditados em várias línguas, simultaneamente, para
os israelitas de procedências diversas. Desde então, os eventos mediúnicos para eles se
tornaram habituais. Espíritos materializados libertavam-nos da prisão injusta (Atos, 5:18-20). O
magnetismo curativo era vastamente praticado pelo olhar (Atos, 3: 4-6) e pela imposição das
mãos (Atos, 9:17). Espíritos sofredores eram retirados de pobres obsessos, aos quais
vampirizavam (Atos, 8:7).”
(Mecanismos da Mediunidade, André Luiz)
“Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai
se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos
profetas se têm levantado no mundo.
Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o
espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de
Deus;
e todo o espírito que não confessa que Jesus
Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do
anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já
agora está no mundo”.
( I João 4:1-3)
“Em sua viagem, quando se aproximava de
Damasco, de repente brilhou ao seu redor uma luz
vinda do céu;
e caiu por terra e ouviu uma voz que lhe dizia:
"Saulo, Saulo, por que você me persegue?"
Saulo perguntou: "Quem és tu, Senhor?“ Ele
respondeu: "Eu sou Jesus, a quem você persegue”.
(Atos, 9.3-5)
No silêncio do deserto,
MAOMÉ (570-632 d.C.), o fundador
do Islamismo, redigiu o Alcorão sob
o ditado de um Espírito, que
adotou, para se fazer ouvir, o nome
e a aparência do anjo Gabriel.
SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA (1195-1231 d.C.)
livra o pai da forca. Estava pregando em Pádua,
quando sentiu que a sua presença era necessária
em Lisboa, e recolheu-se, cobrindo a cabeça em
silêncio de reflexão. Simultaneamente
(bicorporeidade), surgiu em Portugal para defender
seu pai, injustamente acusado de assassinato.
Foi clarividente, possuía o dom da profecia,
mediunidade de bilocação e cura. Curou uma
menina de 4 anos, aleijada e atacada de epilepsia.
Em Assis, FRANCISCO DE ASSIS (1.182 – 1.226 d.C.)
dedicou-se ao serviço de doentes e pobres. Um dia do outono de
1205, enquanto rezava na igrejinha de São Damião, ouviu a
imagem de Cristo lhe dizer:
- "Francisco, restaura minha casa decadente".
Sua devoção a Deus não se resumiria em sacrifícios,
mas também em dores e chagas. Enquanto pregava no Monte
Alverne, nos Apeninos, em 1224, apareceram-lhe no corpo as cinco
chagas de Cristo, no fenômeno denominado "estigmatização".
Para muitos ele foi a maior figura do Cristianismo desde
Jesus.
Clarividente e clariaudiente, realizou fenômenos de
desdobramento. Estando na Itália apareceu a Antônio de Pádua,
que se encontrava em Coimbra. Materializou-se em Roma para
peregrinas franciscanas.
Em Ascoli curou enfermos e fez muitas conversões; em
Arezzo os arreios de um cavalo que ele havia tocado curaram uma
mãe em perigoso trabalho de parto; em Narni curou um paralítico;
em San Gimignano expulsou “demônios”, e em Gubbio pacificou
um lobo que assolava a região, e muito mais.
Nos estados de êxtase em que algumas vezes levitava,
eram-lhe reveladas não somente coisas do presente, mas também
do futuro, assim como conhecer as dúvidas, os secretos desejos e
os pensamentos dos irmãos.
RAINHA ISABEL DE PORTUGAL (1.270 – 1.336 d.C.) levava dinheiro para beneficiar
pobres. Ao entrar no pátio, a rainha é surpreendida pela presença do rei D. Dinis. Este nota a
surpresa da esposa e percebe que ela se esforça para esconder alguma coisa.
Pergunta-lhe o marido:
- "Que levais aí?".
A rainha respondeu-lhe:
- "Rosas, meu senhor".
Como isto se passava no Inverno, o rei sorriu, dizendo que teria muito prazer em ver
rosas no mês de Janeiro...
A rainha Isabel descobriu, então, o que escondia e para grande admiração de todos,
apareceram rosas frescas em seu regaço!
Durante o processo de canonização, 276 anos após sua
morte, o túmulo foi aberto na presença de autoridades eclesiásticas
e reais e constatou-se que o corpo estava intacto.
Quando Chico Xavier tinha 17 anos de idade, ele estava
em seu quarto, à noite, orando. Viu seu quarto iluminar-se e uma
senhora, de admirável presença, dirigiu-se a ele falando em
castelhano. Mesmo ignorando esse idioma, entendeu perfeitamente
o que ela dizia:
- Francisco, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo,
venho solicitar o seu auxílio em favor dos pobres, nossos
irmãos.
Emocionado e em lágrimas, Chico lhe perguntou:
- Senhora, quem sois?
Ela lhe respondeu:
- Você não se lembra agora de mim; no entanto, sou
Isabel, Isabel de Aragão.
DANTE ALIGHIERI (1.265 -1.321 d.C.),
sob influência espiritual, escreve “A Divina
Comédia”.
SANTA RITA DE CÁSSIA (1.381 – 1.457 d.C.), nasceu, na
Itália. Seus pais, já idosos, rogavam a Deus a vinda de um filho.
Nasceu-lhes a pequena Margherita, daí sua abreviatura: Rita
Um dia, rezando perante o crucifixo, pediu a Cristo a graça
de sofrer com Ele. Um espinho desprendeu-se da imagem e fincou-
se-lhe na fronte, abrindo uma chaga dolorosa e purulenta, que
durante mais de quinze anos a fez sofrer muito. Em 1450 ano santo,
desejando ir a Roma, com suas companheiras de hábito e não o
podendo por causa da chaga na fronte, Rita pediu a Deus esta graça
e a chaga fechou-se, tornando-se a abrir quando de volta ao
Convento.
No dia de sua desencarnação, os sinos do convento
começaram a repicar tangidos por mãos misteriosas, a chaga da
fronte fechou-se na mesma hora e no lugar do habitual mal cheiro
que dela se exalava, passou a exalar um discreto perfume.
Seu corpo permanece incorrupto.
Em suas aventuras, CRISTÓVÃO COLOMBO
(1.451-1.506 d.C.) era guiado por um gênio invisível, sendo,
por causa disso, tachado de visionário; contudo, nos
momentos de maiores dificuldades, escutava uma voz
desconhecida que o estimulava a continuar.
.
JOANA D’ARC (1.412-1.431 d.C.), guiou o
povo francês, sob orientação de “suas vozes”.
A História registra que seres invisíveis a
inspiravam e dirigiam. Aparições surgiam diante dela;
vozes celestiais cochichavam aos seus ouvidos.
SÃO JOSÉ DE CUPERTINO (1603 – 1663
d.C.) era carente de capacidade intelectual a ponto
de chamar-se a si mesmo de "Frei Burro". Mas, cheio
de luzes sobrenaturais, discorria em profundidade
sobre temas teológicos e resolvia intrincadas
questões que lhe eram apresentadas.
Tudo aquilo que, de algum modo, tinha
relação com Deus ou com as coisas santas - o som
do sino, o canto litúrgico, a menção dos nomes de
Jesus ou de Maria, alguma passagem dos
Evangelhos - facilmente o transportava ao êxtase.
Nada o tirava desse estado. Em vão seus irmãos de
hábito tentavam empurrá-lo ou arrastá-lo, espetá-lo
com pregos ou até mesmo tocar na sua pele com
brasas. Por milagre da santa obediência, somente a
voz do superior o trazia de volta à vida comum.
O êxtase às vezes o surpreendia durante a
Missa. Voltando a si, São José retomava o santo
sacrifício no ponto preciso em que o havia deixado,
sem se equivocar no cerimonial.
Tais eram seus êxtases que, certo dia,
durante uma levitação, suas mãos ficaram por cima
das chamas de dois tocheiros.
MARIA DE JESUS DE ÁGREDA (1.602 – 1.665 d.C.)
foi uma religiosa abadessa de Ágreda, cidade situada na
província espanhola de Sória. Além de freira da Ordem da
Imaculada Conceição, foi ainda uma importante escritora
mística espanhola.
Em 1627, foi nomeada abadessa do convento
franciscano de Ágreda. Nos anos seguintes, alegadamente
terá recebido diversas aparições de Nossa Senhora e das
quais resultaram as inúmeras revelações que acabou por
publicar na sua famosa obra "Cidade Mística de Deus".
Alegou-se que teria o dom da bilocação, surgindo
mesmo em algumas pinturas feitas por missionários
franciscanos e por indígenas de vários países. No entanto,
sabe-se que nunca abandonou o seu convento em
Espanha.
JOÃO MARIA VIANNEY, (1.786 - 1.859) foi
um sacerdote francês. É considerado o padroeiro dos
sacerdotes. Conhecido como Santo Cura de Ars.
De 1835 em diante, o número anual de
peregrinos que procuravam o Cura d’Ars, excedia a
80.000. Eram leigos e sacerdotes, bispos e cardeais,
sábios e ignorantes, que vinham ajoelhar-se aos seus
pés.
Inúmeros eram os milagres que se operaram
na humilde casa do Cura d’Ars. Tão numerosas eram as
curas, devidas à intervenção de Vianney, que alguém um
dia lhe disse:
- “Senhor Cura, basta que digais apenas: quero que
estejas curado e a cura está feita”.
Só Deus sabe quantas conversões se
realizaram em Ars, quantas almas lá encontraram a paz
desejada.
João Maria Vianney comparece na Codificação
com uma mensagem em O Evangelho Segundo o
Espiritismo , em seu capítulo VIII, item 20, intitulada
"Bem-aventurados os que têm fechados os olhos", onde
demonstra a humildade de que se revestia, o conceito
que tinha das dores sobre a face da Terra e o profundo
amor ao Senhor da vida.
FREI GALVÃO (1.739 – 1822) era um homem
de muita e intensa oração, sendo alguns fenômenos
místicos atribuídos a ele, como telepatia, premonição e
levitação. Casos de bilocação também foram famosos
durante sua vida; segundo relatos ele se fazia presente
em dois lugares diferentes ao mesmo tempo para cuidar
de enfermos ou moribundos que clamavam por sua
ajuda.
Também era procurado pelo seu alegado
poder de curar doenças numa época em que os
recursos médicos eram escassos. Numa dessas
ocasiões, escreveu num pedaço de papel uma frase em
latim do Ofício de Nossa Senhora ("Após o parto,
permaneceste virgem: Ó Mãe de Deus, intercedei por
nós"). Em seguida, enrolou o papel no formato de uma
pílula e deu-o a uma jovem cujas fortes cólicas renais
estavam colocando sua vida em risco. Depois que ela
tomou a pílula a dor cessou imediatamente e ela expeliu
uma grande quantidade de cálculo renal.
Em 2007, durante a visita de cinco dias do
Papa Bento XVI ao Brasil, se tornou a primeira pessoa
nascida no Brasil a ser canonizada pela Igreja Católica.
HONORÉ DE BALZAC
(1.799 – 1.850), francês, em “Ursule
Mirouet”, “Séraphita”, “Louis Lambert”,
“La Peau de Chagrin”, etc., tocou em
todos os problemas da vida invisível,
do ocultismo e do magnetismo. Todas
essas questões lhe eram familiares.
Tratava-as com a competência do
verdadeiro mestre, numa época em
que ainda eram pouquíssimo
conhecidas. Era não somente um
profundo observador, mas também
um vidente na mais elevada acepção
do termo.
(No Invisível, Léon Denis)
Inspirado, pregoeiro do invisível, não
é menos VICTOR HUGO (1.802 – 1885): “Deus
se manifesta através do pensamento do
homem – disse ele – o poeta é sacerdote”.
Acreditava na comunhão com os
mortos. São conhecidas suas sessões de
Espiritismo em Jersey, com a Sra. De Girardin e
Augusto Vacquerie, descritas por este em suas
“Miettes de l'Histoire”, como são conhecidos os
versos por ele dirigidos ao Espírito Molière e os
terrivelmente irônicos que a “Sombra do
Sepulcro” lhe ditava com o auxílio dos pés de
urna mesinha
Uns dos seus principais romances:
“O cordunda de Notre-Dame” (1831)
“Os miseráveis” (1862)
Um dos mais notáveis fenômenos
mediúnicos da vida de DOM JOÃO BOSCO
(1.815 – 1.888 d.C.) é o seu colóquio com o
Espírito daquele que foi seu condiscípulo e íntimo
amigo, uma nobilíssima alma, Luís Comollo. O fato
foi testemunhado pela mãe do Santo, D. Margarida
Bosco. O que não se pode saber ao certo - pelo
silêncio que em torno do singular fenômeno fez
Dom Bosco - é que se o acontecimento se limitou
a simples clarividência, tão comum na vida do
missionário italiano, ou se o Espírito de Luís
Comollo se materializou e pôde, assim, conversar
mais intimamente com seu amigo terreno. Esta
última hipótese é bem plausível. De qualquer
modo, entretanto, o fenômeno é extraordinário e
quem o descreve é o ilustre Padre A. Auffray, no
seu célebre Saint Jean Bosco, obra premiada pela
Academia Francesa.
SANTA BERNADETTE (1844 – 1879), também
conhecida como Santa Bernadette Soubirous, nasceu em 7
de janeiro de 1844 em Lourdes, França. A mais velha de
seis filhos de uma família muito pobre.
No dia 11 de fevereiro de 1858, Bernadette, sua
irmã Toinette e a amiga Baloume foram buscar lenha na
gruta de Massabielle (rocha velha). Nesse dia, ela viu uma
mulher de branco, com um rosário na mão e um cinto
brilhante. Mais tarde, esta mulher da visão se revelaria
como Nossa Senhora da Imaculada Conceição.
No momento da visão Bernadette disse que ficou
com medo e começou a rezar o terço. Então seu coração se
acalmou e ela teve serenidade para saber que realmente se
tratava de uma aparição de Nossa Senhora. A partir desse
momento Bernadette teve 18 aparições de Nossa Senhora,
ocorridas entre 11 de fevereiro e 16 julho do ano de 1858.
Na aparição do dia 25 de fevereiro, Nossa
Senhora mandou que Bernadette cavasse o chão na gruta
Massabielle. Onde ela cavou, brotou uma fonte de água
pura que jorra cerca de 5 mil litros por dia até os dias de
hoje. Desse dia em diante, milhares de curas extraordinárias
já aconteceram a enfermos que se banharam nas águas
abençoadas da gruta de Lourdes.
SANTA LUZIA (?-303) - Imune às chamas, médium clarividente e de precognição, teve
visões do espírito de Santa Ágata e outras entidades espirituais, que a auxiliaram a realizar
curas em Catânia.
SANTA BRÍGIDA (1302-1373) - Vidente e psicógrafa sueca. Comunicou-se com o espírito
de S. João Evangelista. Viu Francisco de Assis. Trazia mensagens dos desencarnados
para os seus familiares.
SANTA TERESA D’AVILA (1515-1582) - Clarividente, clariaudiente. Via Jesus e os
Espíritos de Frei Pedro de Alcântara, Francisco de Assis e Antônio de Pádua. Confessou
que "era possível ver sem os olhos do corpo".
VICENTE DE PAULO (1581-1660) - Médium vidente, viu em detalhes o desligamento e a
ascensão do espírito de Santa Joana de Chantal. Depois, celebrando a missa pela
defunta, teve nova visão, persuadindo-se de que aquela irmã era bem-aventurada e não
precisava de orações.
SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA (1701–1800) - Médium de fenômenos de psicopiroforia
(combustão espontânea), fenômenos de efeitos físicos, levitação, êxtase, desdobramento,
bilocação e transfiguração.
Informações retiradas do site Consciência Espírita (www.consciesp.org.br)
Outros casos de santos cujas biografias autorizadas pela própria Igreja Católica
revelam inúmeros casos de fenomenologia mediúnica:
Existe um pequeno livro chamado O Manuscrito do
Purgatório – impressionante revelação de uma Alma no
Purgatório - formado por mensagens mediúnicas, de autoria de
uma freira que desencarnara num convento da França,
psicografado por outra freira no período de 1874 à 1890. O
opúsculo tem o imprimatur da Igreja, foi traduzido para o
português pelo Monsenhor Ascânio Brandão e publicado pelas
Edições Paulinas. Nestas mensagens há relatos de zonas de
sofrimento muito semelhantes às descritas por André Luiz em
seus diversos livros, psicografados por Francisco Cândido Xavier.
Há também afirmativas que sugerem a reencarnação, como a
seguinte: "A terra é apenas uma passagem onde só se recebe um
corpo que por sua vez há de voltar à terra“.
Logo de início diz o manuscrito que aparição "é uma manifestação do outro mundo, de
alguém que nos vem dizer o que lá se passa". E é o que ocorreu no caso citado com a
freira, que era por todos do convento considerada santa, e também dotada de reto juízo,
equilíbrio e de muito bom senso.”
(Mediunidade dos Santos – Clovis Tavares)
NOTA: Imprimatur é uma declaração oficial da Igreja Católica, que diz que um trabalho
literário ou similar não vai contra as ideias da igreja e que é uma boa leitura para
qualquer católico. Em latim, significa "deixem-no ser impresso"
O dia 25 de maio de 1917 merece especial
registro na vida de PADRE PIO (1887 – 1968). Ele
completava 30 anos. Enquanto rezava no coro da igreja,
foi agraciado com os estigmas da crucificação de Jesus,
os quais permaneceram nele por mais de 50 anos.
Manteve durante toda a vida contato com seu
Anjo da Guarda, ao qual ele chamava de "o amigo de
minha infância". Quando ele ainda era menino, um de
seus professores decidiu pôr à prova a veracidade
dessa magnífica intimidade. Para tanto, escreveu-lhe
várias cartas em francês e grego, línguas que o Pe. Pio
então não conhecia. Ao receber as respostas, exclamou
estupefato:
- Como podes saber o conteúdo, já que do grego
não conheces sequer o alfabeto?
- Meu Anjo da Guarda me explica tudo.
Ele lia no interior das almas como em um
livro aberto. Certo dia, um comerciante pediu-lhe a cura
de uma filha muito enferma e recebeu esta resposta:
- Tu estás muito mais doente que tua filha. Vejo-
te morto. Como podes sentir-te bem com tantos
pecados na consciência? Estou vendo pelo menos
trinta e dois...
Encontramos um exemplo de ação espiritual entre
os papas, com o Cardeal Eugénio Pacelli, que viria a ser o
PAPA PIO XII (1.876 – 1958), no período de 1939 a 1958. O
fato foi relatado pela própria Igreja Católica, em seu jornal
oficial L'Observatore Romano, e depois publicado no Brasil, no
jornal Ave Maria, de Petrópolis, transcrito pelo Jornal do
Comércio, do Rio de Janeiro, em Setembro de 1956.
Em 19 de Fevereiro de 1939, nos aposentos do
Vaticano, na ala esquerda da Catedral de São Pedro, o cardeal
Eugénio Pacelli estava orando; ele era um diplomata da Santa
Sé junto aos governos do Ocidente. Em seus aposentos de
cardeal, ele ouviu uma voz chamando:
- "Pacelli, Pacelli“ !
Ele se voltou e viu o Espírito do papa Pio X (1835-
1914). Emocionado, ele se ajoelhou e chamou-o de Santidade.
O Espírito respondeu-lhe:
- "Não sou Santidade, mas apenas um irmão;
venho avisá-lo que, dentro de alguns dias, se tornará papa,
e que a Terra será devorada por uma avalanche de
tragédia.
- “É da vontade do Senhor que sejas papa para
governar a Igreja com sabedoria, bondade diplomática e
equilíbrio".
Encontram-se em Goethe (“Cartas a um
filho”) as seguintes particularidades acerca de
LUDWIG VAN BEETHOVEN (1.770 – 1.827):
“Beethoven, referindo-se à fonte de que lhe
provinha a concepção de suas obras-primas, dizia a
Betina: “Sinto-me obrigado a deixar transbordar de
todos os lados as ondas de harmonia provenientes do
foco da inspiração. Procuro acompanhá-las e delas
me apodero apaixonadamente; de novo me escapam
e desaparecem entre a multidão de distrações que me
cercam. Daí a pouco, torno a apreender com ardor a
inspiração; arrebatado, vou multiplicando todas as
modulações, e venho, por fim, a me apropriar do
primeiro pensamento musical. Vede agora: é uma
sinfonia...
“Tenho necessidade de viver só comigo
mesmo. Sinto que Deus e os anjos estão mais
próximos de mim, na minha arte, do que os outros.
Entro em comunhão com eles, e sem temor. A música
é o único acesso espiritual nas esferas superiores da
inteligência.”
“Em seguida a haver composto suas mais
suaves harmonias, exclamava ele: – “Tive um êxtase.”
(No Invisível, Léon Denis)
Retrato feito por
Joseph Karl Stieler, em 1820
WOLFGANG AMADEUS MOZART
(1756 – 1791), numa de suas cartas a um amigo
íntimo, nos inicia nos mistérios da inspiração
musical:
“Dizes que desejarias saber qual o meu
modo de compor e que método sigo. Não te posso
verdadeiramente dizer a esse respeito senão o que
se segue, porque eu mesmo nada sei e não mo
posso explicar. Quando estou em boas disposições
e inteiramente só, durante o meu passeio, os
pensamentos musicais me vêm com abundancia.
Ignoro donde procedem esses pensamentos e
como me chegam; nisso não tem a minha vontade
a menor intervenção.”
No declínio de sua vida, (...) em um
momento de perfeita serenidade, ele chamou um
de seus amigos que se achavam no quarto:
“Escuta – disse ele – estou ouvindo música.” O
amigo lhe respondeu: “Não ouço nada.” Mozart,
porém, tomado de arroubo, continua a perceber as
harmonias celestes. E seu pálido semblante se
ilumina. Cita depois o testemunho de S. João: “E
eu ouvi música no céu!”
Foi então que compôs o seu “Requiem”.
Essa carta foi publicada na “Vida de
Mozart”, por Holmes, Londres, 1845.
Foi um dos primeiros científicos
modernos a desenvolver teorias que
considerassem uma existência supra
sensorial, num plano dimensional paralelo em
contato com o plano material físico. Segundo
suas próprias palavras:
"Em uma noite, o mundo dos
Espíritos, "Céu e Inferno" se abriu para
mim e ali encontrei diversas pessoas, de
diferentes condições, que havia conhecido
e haviam morrido. Desde então o “Senhor"
tem aberto diariamente os olhos de meu
espírito, para ver em estado de perfeita
vigília o que ocorria no outro mundo, e
então conversar com plena consciência
com os anjos e espíritos."
EMANUEL SWEDENBORG
(1688 – 1772)
OS MÉDIUNS PRECURSORES:
EDWARD IRVING
(1792 – 1834)
Era de origem humilde, pertencendo à
classe dos trabalhadores braçais escoceses.
Tornou-se pastor protestante, com uma
mediunidade de inspiração que atraía multidões
para ouvir suas luminosas e eloquentes
pregações evangélicas. Na igreja que dirigia,
ocorreram, em 1831, notáveis fenômenos de
psicofonia e voz direta, trazendo ensinos que
contrariavam a ortodoxia e, por isso mesmo,
foram considerados obra do “diabo”.
Pode dizer-se que as experiências de
Edward Irving com as manifestações espíritas,
num período que vai de 1830 a 1833,
constituíram-se, pela sua singularidade, em um
traço de união entre Swedenborg e um outro
eminente precursor da Doutrina Espírita – Andrew
Jackson Davis.
Foi um dos precursores mais imediatos do
Espiritismo. Como tantos outros escritores, concebeu a
Doutrina Espírita por intuição. Sua obra, uma das mais
notáveis do gênero em pensamento e estilo, publicada em
1854, precedeu a Doutrina em poucos anos; se a tivesse
escrito como espírita, teria pouco a modificar em suas
ideias. Sua teoria do passado e do futuro do homem
repousa sobre o princípio da reencarnação com todas as
suas consequências morais.
De todos os seus escritos, aquele que mais contribuiu
para a sua popularidade, foi seu livro Terra e Céu. A
profundeza das ideias e a lógica das deduções o fizeram
apreciado de todos os pensadores sérios, e colocaram o
autor na primeira linha dos filósofos espiritualistas.
Na época em que apareceu essa obra, em torno de
1840, não havia ainda a questão dos Espíritos e, no
entanto, Jean Reynaud parece ter tido, como de resto
muitos outros escritores modernos, a intuição e o
pressentimento do Espiritismo, do qual foi um dos mais
eloquentes precursores.
(Revista Espírita, agosto de 1863)
Jean Reynaud em 1848
Assemblée Nationale.
http://www.annales.org
JEAN REYNAUD
(1806 – 1863)
Famoso médium norte-americano precursor do
Espiritismo.
Na adolescência, começou a ouvir vozes estranhas,
mas gentis e agradáveis que lhe davam conselhos, a revelar
faculdade mediúnica de clarividência e a diagnosticar doenças.
Em estado de transe, observava dentro do corpo humano.
No dia 6 de Março de 1844, sentiu-se repentinamente
sujeito a um fenômeno físico de transporte, sendo conduzido
por uma força, a uma distância de 60 Km de Poughkeepsie, local
onde residia, até às montanhas de Catskill, onde conversou com
dois espíritos, Galeno e Swedenborg, que se apresentaram
como sendo os seus mentores.
Desenvolveu a mediunidade da xenoglossia,
passando a falar várias línguas, incluindo o hebraico.
Semianalfabeto, discutia temas altamente eruditos com membros
conceituados, incluindo da Universidade de Nova Iorque, com tal
precisão e rigor que fariam honra a qualquer erudito daquela
cidade.
Num dos seus livros, intitulado "Princípios da
Natureza", Davis prevê o aparecimento do Espiritismo, como
doutrina e prática mediúnica. Depois de acentuar que as
comunicações espirituais se generalizarão, declara: "Não
decorrer muito tempo para que essa verdade seja
demonstrada de maneira viva.”
ANDREW JACKSON DAVIS
(1826 – 1910)
DANIEL DUNGLAS HOME
(1833 – 1886)
Foi um médium Inglês
que viveu no século XIX. Ficou
muito famoso por possuir
supostos poderes paranormais e
extrassensoriais como por
exemplo a levitação e a
telecinésia. Natural de uma
família de videntes, logo nos
primeiros anos de sua vida
Daniel espantou seus pais pela
superioridade de sua
mediunidade e capacidade
sensitiva.
Em Cleveland
participou do primeiro congresso
espiritista onde fez a primeira
demonstração oficial de levitação
para o público. Dunglas também
era capaz de tocar
instrumentos a distância.
IRMÃS FOX
No final de 1847, a família Fox instalou-se numa
casa no vilarejo de Hydesville, Estado de New York, USA.
Eram eles o Sr. John D. Fox, a esposa D.
Margareth Fox e mais duas filhas: Kate, com 7 anos e
Margareth, com 10 anos.
Narra Margareth Fox:
"Na noite da primeira perturbação, todos nos
levantamos, acendemos uma vela e procuramos pela
casa inteira, enquanto o barulho continuava e era
ouvido quase que no mesmo lugar. Conquanto não
muito alto, produzia um certo movimento nas camas e
cadeiras a ponto de notarmos quando deitadas. Era um
movimento em trêmulo, mais que um abalo súbito.
Podíamos perceber o abalo quando de pé no solo.
Nessa noite continuou até que dormimos.“
“Minha filha menor, Kate, disse, batendo
palmas: "Senhor Pé-Rachado, faça o que eu faço".
Imediatamente seguiu-se o som, com o mesmo número
de palmadas. Quando ela parou, o som logo parou.
Então Margareth disse brincando: "Agora faça
exatamente como eu. Conte um, dois, três, quatro" e
bateu palmas. Então os ruídos se produziram como
antes.”
(tiptologia - comunicação por meio de pancadas)
Margareth Katherine Leah
- O Novo Testamento
- História do Espiritismo, Arthur Conan Doyle
- Chico Xavier e Isabel, a Rainha Santa de Portugal, Eduardo Carvalho Monteiro
- No Invisível, Léon Denis
- Mecanismos da Mediunidade, André Luiz por Chico Xavier
- www.febnet.org.br
- http://pt.wikipedia.org
- http://www.vademecumespirita.com.br
- http://santossanctorum.blogspot.com.br
- http://fonteviva.no.sapo.pt
- http://www.ipeak.com.br
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2.o fenômeno mediúnico através dos tempos. médiuns precursores

  • 1. O FENÔMENO MEDIÚNICO ATRAVÉS DOS TEMPOS OS MÉDIUNS PRECURSORES
  • 2. O FENÔMENO MEDIÚNICO ATRAVÉS DOS TEMPOS: O fenômeno mediúnico não nasceu com o Espiritismo, pois encontramos referências sobre ele nas épocas mais remotas da história da Humanidade. Alguns deles foram considerados fatos milagrosos, outros foram atribuídos a seres demoníacos. Em todas as épocas da Humanidade temos sido assistidos por Espíritos superiores que procuram nos impulsionar para o progresso moral e intelectual. Os antigos fizeram desses Espíritos divindades especiais. os profetas as pitonisas sibila de Cumas xamãs
  • 3. Na Índia, temos o LIVRO DOS VEDAS, datado de aproximadamente 1.500 a.C., que tem sido re-conhecido como o mais antigo código religioso da Humanidade; são qua-tro livros cujo conteúdo principal são cânticos de louvor. Nos Vedas encontramos afirmati-vas claras sobre imortalidade da alma e a recriação: “Há uma parte imortal no Homem, o AGNI, ela é que é preciso rescal-dar com teus raios, inflamar com os teus fogos(…). (…)Assim como se deixam as vestes gastas, para usar novas vestes, também a alma deixa o corpo usado para recobrir novos corpos.”
  • 4. Também na Índia, encontramos KRISHNA (3.200 a.C.) que deixa claro a ideia da imortalidade da alma, as reencarnações sucessivas, e a possibilidade de comunicação entre vivos e mortos: “O corpo envoltório da alma, que nele faz sua morada, é uma coisa finita, porém a alma que o habita é invisível, imponderável e eterna.” “Todo renascimento feliz ou infeliz é consequência das obras prati-cadas em vidas anteriores.”
  • 5. MOISÉS (1.200 a.C.) era vidente e auditivo. Ele vê Jeová, o Espírito protetor de Israel, na sarça do Horeb e no Sinai. Recebeu no Sinai, as tábuas da lei. Apresentou ainda um gênero especial de mediunidade – a transfiguração luminosa – quando, ao descer do Sinai, trazia na fronte uma auréola de luz. Observando a ignorância e o despreparo de seu povo, pro-cura através de uma lei disciplinar, educar os hebreus com relação a evocação dos mortos. Moisés assim se referiu: “Que ninguém use de sortilégio e de encantamentos, nem interrogue os mortos para saber a verdade.” “Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos?” (Isaías, 8.19) A necromancia é um termo grego: "morte" (necro) e "adivinhação (mancia) e que consiste a adivinhação mediante a consulta aos mortos e seus espíritos.
  • 6. APOLÔNIO DE TIANA (2 a.C. - 96 d.C.?), filósofo contemporâneo de Jesus, era evidentemente dotado de certas faculdades psíquicas e mediúnicas, com o auxílio das quais operava efeitos que eram então considerados milagres, mas que a imaginação amplificou até delas fazer lenda. (...) Entre outras coisas, atribuíram-lhe o dom de curar, a presciência, a visão à distância, o poder de ler pensamentos, de expulsar demônios, de se transportar instantaneamente de um lugar a outro, etc. Ele era muito instruído, de maneiras austeras e ensinava a sabedoria. (Revista Espírita, outubro de 1862)
  • 7. Na velha Grécia, SÓCRATES (469-399 a.C.), segundo revelaram seus discípulos, dizia conversar com um amigo invisível que o acompanhava constantemente. “A alma quando despida do corpo, conserva evidentes, os traços de seu caráter, de suas afeições e as marcas que lhe deixaram todos os atos de sua vida.” SIDDARTHA GAUTAMA, (563-483 a.C.?) o BUDA, filho de um rei da Índia, que certo dia saindo do castelo, tem contato com o sofrimento humano e, sendo tomado de grande tristeza, refugia-se nas florestas frias do Himalaia e, de-pois de aproximadamente 15 anos de meditação, retorna trazendo para a Humanidade uma nova crença, toda baseada na caridade e no amor: “Enquanto não conquistar o progresso (Nirvana) o ser está condenado a cadeia das existências terrestres.” “Todos os Homens são destinados ao Nirvana.”
  • 8. “Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte. E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. (Mateus 17:1-3)
  • 9. E aproximou-se dele um leproso que, rogando-lhe, e pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: - Se queres, bem podes limpar-me. E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: - Quero, sê limpo. E, tendo ele dito isto, logo a lepra desapareceu, e ficou limpo. (Marcos, 1.40-42)
  • 10. E aconteceu, no dia seguinte, que, descendo eles do monte, lhes saiu ao encontro uma grande multidão; E eis que um homem da multidão clamou, dizendo: - Mestre, peço-te que olhes para meu filho, porque é o único que eu tenho. Eis que um espírito o toma e de repente clama, e o despedaça até espumar; e só o larga depois de o ter quebrantado. E roguei aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam. E Jesus, respondendo, disse: - Ó geração incrédula e perversa! até quando estarei ainda convosco e vos sofrerei? Traze-me aqui o teu filho. E, quando vinha chegando, o demônio o derrubou e convulsionou; porém, Jesus repreendeu o espírito imundo, e curou o menino, e o entregou a seu pai. (Lucas 9: 37-42)
  • 11. “Toda a passagem do Mestre inesquecível, entre os homens, é um cântico de luz e amor, externando-lhe a condição de Medianeiro da Sabedoria Divina. E, continuando-lhe o ministério, os apóstolos que se lhe mantiveram leais converteram-se em médiuns notáveis, no dia de PENTECOSTES (Atos, 2:1-13), quando, associadas as suas forças, por se acharem “todos reunidos”, os emissários espirituais do Senhor, através deles, produziram fenômenos físicos em grande cópia, como sinais luminosos e vozes diretas, inclusive fatos de psicofonia e xenoglossia, em que os ensinamentos do Evangelho foram ditados em várias línguas, simultaneamente, para os israelitas de procedências diversas. Desde então, os eventos mediúnicos para eles se tornaram habituais. Espíritos materializados libertavam-nos da prisão injusta (Atos, 5:18-20). O magnetismo curativo era vastamente praticado pelo olhar (Atos, 3: 4-6) e pela imposição das mãos (Atos, 9:17). Espíritos sofredores eram retirados de pobres obsessos, aos quais vampirizavam (Atos, 8:7).” (Mecanismos da Mediunidade, André Luiz)
  • 12. “Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já agora está no mundo”. ( I João 4:1-3) “Em sua viagem, quando se aproximava de Damasco, de repente brilhou ao seu redor uma luz vinda do céu; e caiu por terra e ouviu uma voz que lhe dizia: "Saulo, Saulo, por que você me persegue?" Saulo perguntou: "Quem és tu, Senhor?“ Ele respondeu: "Eu sou Jesus, a quem você persegue”. (Atos, 9.3-5)
  • 13. No silêncio do deserto, MAOMÉ (570-632 d.C.), o fundador do Islamismo, redigiu o Alcorão sob o ditado de um Espírito, que adotou, para se fazer ouvir, o nome e a aparência do anjo Gabriel. SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA (1195-1231 d.C.) livra o pai da forca. Estava pregando em Pádua, quando sentiu que a sua presença era necessária em Lisboa, e recolheu-se, cobrindo a cabeça em silêncio de reflexão. Simultaneamente (bicorporeidade), surgiu em Portugal para defender seu pai, injustamente acusado de assassinato. Foi clarividente, possuía o dom da profecia, mediunidade de bilocação e cura. Curou uma menina de 4 anos, aleijada e atacada de epilepsia.
  • 14. Em Assis, FRANCISCO DE ASSIS (1.182 – 1.226 d.C.) dedicou-se ao serviço de doentes e pobres. Um dia do outono de 1205, enquanto rezava na igrejinha de São Damião, ouviu a imagem de Cristo lhe dizer: - "Francisco, restaura minha casa decadente". Sua devoção a Deus não se resumiria em sacrifícios, mas também em dores e chagas. Enquanto pregava no Monte Alverne, nos Apeninos, em 1224, apareceram-lhe no corpo as cinco chagas de Cristo, no fenômeno denominado "estigmatização". Para muitos ele foi a maior figura do Cristianismo desde Jesus. Clarividente e clariaudiente, realizou fenômenos de desdobramento. Estando na Itália apareceu a Antônio de Pádua, que se encontrava em Coimbra. Materializou-se em Roma para peregrinas franciscanas. Em Ascoli curou enfermos e fez muitas conversões; em Arezzo os arreios de um cavalo que ele havia tocado curaram uma mãe em perigoso trabalho de parto; em Narni curou um paralítico; em San Gimignano expulsou “demônios”, e em Gubbio pacificou um lobo que assolava a região, e muito mais. Nos estados de êxtase em que algumas vezes levitava, eram-lhe reveladas não somente coisas do presente, mas também do futuro, assim como conhecer as dúvidas, os secretos desejos e os pensamentos dos irmãos.
  • 15. RAINHA ISABEL DE PORTUGAL (1.270 – 1.336 d.C.) levava dinheiro para beneficiar pobres. Ao entrar no pátio, a rainha é surpreendida pela presença do rei D. Dinis. Este nota a surpresa da esposa e percebe que ela se esforça para esconder alguma coisa. Pergunta-lhe o marido: - "Que levais aí?". A rainha respondeu-lhe: - "Rosas, meu senhor". Como isto se passava no Inverno, o rei sorriu, dizendo que teria muito prazer em ver rosas no mês de Janeiro... A rainha Isabel descobriu, então, o que escondia e para grande admiração de todos, apareceram rosas frescas em seu regaço! Durante o processo de canonização, 276 anos após sua morte, o túmulo foi aberto na presença de autoridades eclesiásticas e reais e constatou-se que o corpo estava intacto. Quando Chico Xavier tinha 17 anos de idade, ele estava em seu quarto, à noite, orando. Viu seu quarto iluminar-se e uma senhora, de admirável presença, dirigiu-se a ele falando em castelhano. Mesmo ignorando esse idioma, entendeu perfeitamente o que ela dizia: - Francisco, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, venho solicitar o seu auxílio em favor dos pobres, nossos irmãos. Emocionado e em lágrimas, Chico lhe perguntou: - Senhora, quem sois? Ela lhe respondeu: - Você não se lembra agora de mim; no entanto, sou Isabel, Isabel de Aragão.
  • 16. DANTE ALIGHIERI (1.265 -1.321 d.C.), sob influência espiritual, escreve “A Divina Comédia”. SANTA RITA DE CÁSSIA (1.381 – 1.457 d.C.), nasceu, na Itália. Seus pais, já idosos, rogavam a Deus a vinda de um filho. Nasceu-lhes a pequena Margherita, daí sua abreviatura: Rita Um dia, rezando perante o crucifixo, pediu a Cristo a graça de sofrer com Ele. Um espinho desprendeu-se da imagem e fincou- se-lhe na fronte, abrindo uma chaga dolorosa e purulenta, que durante mais de quinze anos a fez sofrer muito. Em 1450 ano santo, desejando ir a Roma, com suas companheiras de hábito e não o podendo por causa da chaga na fronte, Rita pediu a Deus esta graça e a chaga fechou-se, tornando-se a abrir quando de volta ao Convento. No dia de sua desencarnação, os sinos do convento começaram a repicar tangidos por mãos misteriosas, a chaga da fronte fechou-se na mesma hora e no lugar do habitual mal cheiro que dela se exalava, passou a exalar um discreto perfume. Seu corpo permanece incorrupto.
  • 17. Em suas aventuras, CRISTÓVÃO COLOMBO (1.451-1.506 d.C.) era guiado por um gênio invisível, sendo, por causa disso, tachado de visionário; contudo, nos momentos de maiores dificuldades, escutava uma voz desconhecida que o estimulava a continuar. . JOANA D’ARC (1.412-1.431 d.C.), guiou o povo francês, sob orientação de “suas vozes”. A História registra que seres invisíveis a inspiravam e dirigiam. Aparições surgiam diante dela; vozes celestiais cochichavam aos seus ouvidos.
  • 18. SÃO JOSÉ DE CUPERTINO (1603 – 1663 d.C.) era carente de capacidade intelectual a ponto de chamar-se a si mesmo de "Frei Burro". Mas, cheio de luzes sobrenaturais, discorria em profundidade sobre temas teológicos e resolvia intrincadas questões que lhe eram apresentadas. Tudo aquilo que, de algum modo, tinha relação com Deus ou com as coisas santas - o som do sino, o canto litúrgico, a menção dos nomes de Jesus ou de Maria, alguma passagem dos Evangelhos - facilmente o transportava ao êxtase. Nada o tirava desse estado. Em vão seus irmãos de hábito tentavam empurrá-lo ou arrastá-lo, espetá-lo com pregos ou até mesmo tocar na sua pele com brasas. Por milagre da santa obediência, somente a voz do superior o trazia de volta à vida comum. O êxtase às vezes o surpreendia durante a Missa. Voltando a si, São José retomava o santo sacrifício no ponto preciso em que o havia deixado, sem se equivocar no cerimonial. Tais eram seus êxtases que, certo dia, durante uma levitação, suas mãos ficaram por cima das chamas de dois tocheiros.
  • 19. MARIA DE JESUS DE ÁGREDA (1.602 – 1.665 d.C.) foi uma religiosa abadessa de Ágreda, cidade situada na província espanhola de Sória. Além de freira da Ordem da Imaculada Conceição, foi ainda uma importante escritora mística espanhola. Em 1627, foi nomeada abadessa do convento franciscano de Ágreda. Nos anos seguintes, alegadamente terá recebido diversas aparições de Nossa Senhora e das quais resultaram as inúmeras revelações que acabou por publicar na sua famosa obra "Cidade Mística de Deus". Alegou-se que teria o dom da bilocação, surgindo mesmo em algumas pinturas feitas por missionários franciscanos e por indígenas de vários países. No entanto, sabe-se que nunca abandonou o seu convento em Espanha.
  • 20. JOÃO MARIA VIANNEY, (1.786 - 1.859) foi um sacerdote francês. É considerado o padroeiro dos sacerdotes. Conhecido como Santo Cura de Ars. De 1835 em diante, o número anual de peregrinos que procuravam o Cura d’Ars, excedia a 80.000. Eram leigos e sacerdotes, bispos e cardeais, sábios e ignorantes, que vinham ajoelhar-se aos seus pés. Inúmeros eram os milagres que se operaram na humilde casa do Cura d’Ars. Tão numerosas eram as curas, devidas à intervenção de Vianney, que alguém um dia lhe disse: - “Senhor Cura, basta que digais apenas: quero que estejas curado e a cura está feita”. Só Deus sabe quantas conversões se realizaram em Ars, quantas almas lá encontraram a paz desejada. João Maria Vianney comparece na Codificação com uma mensagem em O Evangelho Segundo o Espiritismo , em seu capítulo VIII, item 20, intitulada "Bem-aventurados os que têm fechados os olhos", onde demonstra a humildade de que se revestia, o conceito que tinha das dores sobre a face da Terra e o profundo amor ao Senhor da vida.
  • 21. FREI GALVÃO (1.739 – 1822) era um homem de muita e intensa oração, sendo alguns fenômenos místicos atribuídos a ele, como telepatia, premonição e levitação. Casos de bilocação também foram famosos durante sua vida; segundo relatos ele se fazia presente em dois lugares diferentes ao mesmo tempo para cuidar de enfermos ou moribundos que clamavam por sua ajuda. Também era procurado pelo seu alegado poder de curar doenças numa época em que os recursos médicos eram escassos. Numa dessas ocasiões, escreveu num pedaço de papel uma frase em latim do Ofício de Nossa Senhora ("Após o parto, permaneceste virgem: Ó Mãe de Deus, intercedei por nós"). Em seguida, enrolou o papel no formato de uma pílula e deu-o a uma jovem cujas fortes cólicas renais estavam colocando sua vida em risco. Depois que ela tomou a pílula a dor cessou imediatamente e ela expeliu uma grande quantidade de cálculo renal. Em 2007, durante a visita de cinco dias do Papa Bento XVI ao Brasil, se tornou a primeira pessoa nascida no Brasil a ser canonizada pela Igreja Católica.
  • 22. HONORÉ DE BALZAC (1.799 – 1.850), francês, em “Ursule Mirouet”, “Séraphita”, “Louis Lambert”, “La Peau de Chagrin”, etc., tocou em todos os problemas da vida invisível, do ocultismo e do magnetismo. Todas essas questões lhe eram familiares. Tratava-as com a competência do verdadeiro mestre, numa época em que ainda eram pouquíssimo conhecidas. Era não somente um profundo observador, mas também um vidente na mais elevada acepção do termo. (No Invisível, Léon Denis)
  • 23. Inspirado, pregoeiro do invisível, não é menos VICTOR HUGO (1.802 – 1885): “Deus se manifesta através do pensamento do homem – disse ele – o poeta é sacerdote”. Acreditava na comunhão com os mortos. São conhecidas suas sessões de Espiritismo em Jersey, com a Sra. De Girardin e Augusto Vacquerie, descritas por este em suas “Miettes de l'Histoire”, como são conhecidos os versos por ele dirigidos ao Espírito Molière e os terrivelmente irônicos que a “Sombra do Sepulcro” lhe ditava com o auxílio dos pés de urna mesinha Uns dos seus principais romances: “O cordunda de Notre-Dame” (1831) “Os miseráveis” (1862)
  • 24. Um dos mais notáveis fenômenos mediúnicos da vida de DOM JOÃO BOSCO (1.815 – 1.888 d.C.) é o seu colóquio com o Espírito daquele que foi seu condiscípulo e íntimo amigo, uma nobilíssima alma, Luís Comollo. O fato foi testemunhado pela mãe do Santo, D. Margarida Bosco. O que não se pode saber ao certo - pelo silêncio que em torno do singular fenômeno fez Dom Bosco - é que se o acontecimento se limitou a simples clarividência, tão comum na vida do missionário italiano, ou se o Espírito de Luís Comollo se materializou e pôde, assim, conversar mais intimamente com seu amigo terreno. Esta última hipótese é bem plausível. De qualquer modo, entretanto, o fenômeno é extraordinário e quem o descreve é o ilustre Padre A. Auffray, no seu célebre Saint Jean Bosco, obra premiada pela Academia Francesa.
  • 25. SANTA BERNADETTE (1844 – 1879), também conhecida como Santa Bernadette Soubirous, nasceu em 7 de janeiro de 1844 em Lourdes, França. A mais velha de seis filhos de uma família muito pobre. No dia 11 de fevereiro de 1858, Bernadette, sua irmã Toinette e a amiga Baloume foram buscar lenha na gruta de Massabielle (rocha velha). Nesse dia, ela viu uma mulher de branco, com um rosário na mão e um cinto brilhante. Mais tarde, esta mulher da visão se revelaria como Nossa Senhora da Imaculada Conceição. No momento da visão Bernadette disse que ficou com medo e começou a rezar o terço. Então seu coração se acalmou e ela teve serenidade para saber que realmente se tratava de uma aparição de Nossa Senhora. A partir desse momento Bernadette teve 18 aparições de Nossa Senhora, ocorridas entre 11 de fevereiro e 16 julho do ano de 1858. Na aparição do dia 25 de fevereiro, Nossa Senhora mandou que Bernadette cavasse o chão na gruta Massabielle. Onde ela cavou, brotou uma fonte de água pura que jorra cerca de 5 mil litros por dia até os dias de hoje. Desse dia em diante, milhares de curas extraordinárias já aconteceram a enfermos que se banharam nas águas abençoadas da gruta de Lourdes.
  • 26. SANTA LUZIA (?-303) - Imune às chamas, médium clarividente e de precognição, teve visões do espírito de Santa Ágata e outras entidades espirituais, que a auxiliaram a realizar curas em Catânia. SANTA BRÍGIDA (1302-1373) - Vidente e psicógrafa sueca. Comunicou-se com o espírito de S. João Evangelista. Viu Francisco de Assis. Trazia mensagens dos desencarnados para os seus familiares. SANTA TERESA D’AVILA (1515-1582) - Clarividente, clariaudiente. Via Jesus e os Espíritos de Frei Pedro de Alcântara, Francisco de Assis e Antônio de Pádua. Confessou que "era possível ver sem os olhos do corpo". VICENTE DE PAULO (1581-1660) - Médium vidente, viu em detalhes o desligamento e a ascensão do espírito de Santa Joana de Chantal. Depois, celebrando a missa pela defunta, teve nova visão, persuadindo-se de que aquela irmã era bem-aventurada e não precisava de orações. SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA (1701–1800) - Médium de fenômenos de psicopiroforia (combustão espontânea), fenômenos de efeitos físicos, levitação, êxtase, desdobramento, bilocação e transfiguração. Informações retiradas do site Consciência Espírita (www.consciesp.org.br) Outros casos de santos cujas biografias autorizadas pela própria Igreja Católica revelam inúmeros casos de fenomenologia mediúnica:
  • 27. Existe um pequeno livro chamado O Manuscrito do Purgatório – impressionante revelação de uma Alma no Purgatório - formado por mensagens mediúnicas, de autoria de uma freira que desencarnara num convento da França, psicografado por outra freira no período de 1874 à 1890. O opúsculo tem o imprimatur da Igreja, foi traduzido para o português pelo Monsenhor Ascânio Brandão e publicado pelas Edições Paulinas. Nestas mensagens há relatos de zonas de sofrimento muito semelhantes às descritas por André Luiz em seus diversos livros, psicografados por Francisco Cândido Xavier. Há também afirmativas que sugerem a reencarnação, como a seguinte: "A terra é apenas uma passagem onde só se recebe um corpo que por sua vez há de voltar à terra“. Logo de início diz o manuscrito que aparição "é uma manifestação do outro mundo, de alguém que nos vem dizer o que lá se passa". E é o que ocorreu no caso citado com a freira, que era por todos do convento considerada santa, e também dotada de reto juízo, equilíbrio e de muito bom senso.” (Mediunidade dos Santos – Clovis Tavares) NOTA: Imprimatur é uma declaração oficial da Igreja Católica, que diz que um trabalho literário ou similar não vai contra as ideias da igreja e que é uma boa leitura para qualquer católico. Em latim, significa "deixem-no ser impresso"
  • 28. O dia 25 de maio de 1917 merece especial registro na vida de PADRE PIO (1887 – 1968). Ele completava 30 anos. Enquanto rezava no coro da igreja, foi agraciado com os estigmas da crucificação de Jesus, os quais permaneceram nele por mais de 50 anos. Manteve durante toda a vida contato com seu Anjo da Guarda, ao qual ele chamava de "o amigo de minha infância". Quando ele ainda era menino, um de seus professores decidiu pôr à prova a veracidade dessa magnífica intimidade. Para tanto, escreveu-lhe várias cartas em francês e grego, línguas que o Pe. Pio então não conhecia. Ao receber as respostas, exclamou estupefato: - Como podes saber o conteúdo, já que do grego não conheces sequer o alfabeto? - Meu Anjo da Guarda me explica tudo. Ele lia no interior das almas como em um livro aberto. Certo dia, um comerciante pediu-lhe a cura de uma filha muito enferma e recebeu esta resposta: - Tu estás muito mais doente que tua filha. Vejo- te morto. Como podes sentir-te bem com tantos pecados na consciência? Estou vendo pelo menos trinta e dois...
  • 29. Encontramos um exemplo de ação espiritual entre os papas, com o Cardeal Eugénio Pacelli, que viria a ser o PAPA PIO XII (1.876 – 1958), no período de 1939 a 1958. O fato foi relatado pela própria Igreja Católica, em seu jornal oficial L'Observatore Romano, e depois publicado no Brasil, no jornal Ave Maria, de Petrópolis, transcrito pelo Jornal do Comércio, do Rio de Janeiro, em Setembro de 1956. Em 19 de Fevereiro de 1939, nos aposentos do Vaticano, na ala esquerda da Catedral de São Pedro, o cardeal Eugénio Pacelli estava orando; ele era um diplomata da Santa Sé junto aos governos do Ocidente. Em seus aposentos de cardeal, ele ouviu uma voz chamando: - "Pacelli, Pacelli“ ! Ele se voltou e viu o Espírito do papa Pio X (1835- 1914). Emocionado, ele se ajoelhou e chamou-o de Santidade. O Espírito respondeu-lhe: - "Não sou Santidade, mas apenas um irmão; venho avisá-lo que, dentro de alguns dias, se tornará papa, e que a Terra será devorada por uma avalanche de tragédia. - “É da vontade do Senhor que sejas papa para governar a Igreja com sabedoria, bondade diplomática e equilíbrio".
  • 30. Encontram-se em Goethe (“Cartas a um filho”) as seguintes particularidades acerca de LUDWIG VAN BEETHOVEN (1.770 – 1.827): “Beethoven, referindo-se à fonte de que lhe provinha a concepção de suas obras-primas, dizia a Betina: “Sinto-me obrigado a deixar transbordar de todos os lados as ondas de harmonia provenientes do foco da inspiração. Procuro acompanhá-las e delas me apodero apaixonadamente; de novo me escapam e desaparecem entre a multidão de distrações que me cercam. Daí a pouco, torno a apreender com ardor a inspiração; arrebatado, vou multiplicando todas as modulações, e venho, por fim, a me apropriar do primeiro pensamento musical. Vede agora: é uma sinfonia... “Tenho necessidade de viver só comigo mesmo. Sinto que Deus e os anjos estão mais próximos de mim, na minha arte, do que os outros. Entro em comunhão com eles, e sem temor. A música é o único acesso espiritual nas esferas superiores da inteligência.” “Em seguida a haver composto suas mais suaves harmonias, exclamava ele: – “Tive um êxtase.” (No Invisível, Léon Denis) Retrato feito por Joseph Karl Stieler, em 1820
  • 31. WOLFGANG AMADEUS MOZART (1756 – 1791), numa de suas cartas a um amigo íntimo, nos inicia nos mistérios da inspiração musical: “Dizes que desejarias saber qual o meu modo de compor e que método sigo. Não te posso verdadeiramente dizer a esse respeito senão o que se segue, porque eu mesmo nada sei e não mo posso explicar. Quando estou em boas disposições e inteiramente só, durante o meu passeio, os pensamentos musicais me vêm com abundancia. Ignoro donde procedem esses pensamentos e como me chegam; nisso não tem a minha vontade a menor intervenção.” No declínio de sua vida, (...) em um momento de perfeita serenidade, ele chamou um de seus amigos que se achavam no quarto: “Escuta – disse ele – estou ouvindo música.” O amigo lhe respondeu: “Não ouço nada.” Mozart, porém, tomado de arroubo, continua a perceber as harmonias celestes. E seu pálido semblante se ilumina. Cita depois o testemunho de S. João: “E eu ouvi música no céu!” Foi então que compôs o seu “Requiem”. Essa carta foi publicada na “Vida de Mozart”, por Holmes, Londres, 1845.
  • 32. Foi um dos primeiros científicos modernos a desenvolver teorias que considerassem uma existência supra sensorial, num plano dimensional paralelo em contato com o plano material físico. Segundo suas próprias palavras: "Em uma noite, o mundo dos Espíritos, "Céu e Inferno" se abriu para mim e ali encontrei diversas pessoas, de diferentes condições, que havia conhecido e haviam morrido. Desde então o “Senhor" tem aberto diariamente os olhos de meu espírito, para ver em estado de perfeita vigília o que ocorria no outro mundo, e então conversar com plena consciência com os anjos e espíritos." EMANUEL SWEDENBORG (1688 – 1772) OS MÉDIUNS PRECURSORES:
  • 33. EDWARD IRVING (1792 – 1834) Era de origem humilde, pertencendo à classe dos trabalhadores braçais escoceses. Tornou-se pastor protestante, com uma mediunidade de inspiração que atraía multidões para ouvir suas luminosas e eloquentes pregações evangélicas. Na igreja que dirigia, ocorreram, em 1831, notáveis fenômenos de psicofonia e voz direta, trazendo ensinos que contrariavam a ortodoxia e, por isso mesmo, foram considerados obra do “diabo”. Pode dizer-se que as experiências de Edward Irving com as manifestações espíritas, num período que vai de 1830 a 1833, constituíram-se, pela sua singularidade, em um traço de união entre Swedenborg e um outro eminente precursor da Doutrina Espírita – Andrew Jackson Davis.
  • 34. Foi um dos precursores mais imediatos do Espiritismo. Como tantos outros escritores, concebeu a Doutrina Espírita por intuição. Sua obra, uma das mais notáveis do gênero em pensamento e estilo, publicada em 1854, precedeu a Doutrina em poucos anos; se a tivesse escrito como espírita, teria pouco a modificar em suas ideias. Sua teoria do passado e do futuro do homem repousa sobre o princípio da reencarnação com todas as suas consequências morais. De todos os seus escritos, aquele que mais contribuiu para a sua popularidade, foi seu livro Terra e Céu. A profundeza das ideias e a lógica das deduções o fizeram apreciado de todos os pensadores sérios, e colocaram o autor na primeira linha dos filósofos espiritualistas. Na época em que apareceu essa obra, em torno de 1840, não havia ainda a questão dos Espíritos e, no entanto, Jean Reynaud parece ter tido, como de resto muitos outros escritores modernos, a intuição e o pressentimento do Espiritismo, do qual foi um dos mais eloquentes precursores. (Revista Espírita, agosto de 1863) Jean Reynaud em 1848 Assemblée Nationale. http://www.annales.org JEAN REYNAUD (1806 – 1863)
  • 35. Famoso médium norte-americano precursor do Espiritismo. Na adolescência, começou a ouvir vozes estranhas, mas gentis e agradáveis que lhe davam conselhos, a revelar faculdade mediúnica de clarividência e a diagnosticar doenças. Em estado de transe, observava dentro do corpo humano. No dia 6 de Março de 1844, sentiu-se repentinamente sujeito a um fenômeno físico de transporte, sendo conduzido por uma força, a uma distância de 60 Km de Poughkeepsie, local onde residia, até às montanhas de Catskill, onde conversou com dois espíritos, Galeno e Swedenborg, que se apresentaram como sendo os seus mentores. Desenvolveu a mediunidade da xenoglossia, passando a falar várias línguas, incluindo o hebraico. Semianalfabeto, discutia temas altamente eruditos com membros conceituados, incluindo da Universidade de Nova Iorque, com tal precisão e rigor que fariam honra a qualquer erudito daquela cidade. Num dos seus livros, intitulado "Princípios da Natureza", Davis prevê o aparecimento do Espiritismo, como doutrina e prática mediúnica. Depois de acentuar que as comunicações espirituais se generalizarão, declara: "Não decorrer muito tempo para que essa verdade seja demonstrada de maneira viva.” ANDREW JACKSON DAVIS (1826 – 1910)
  • 36. DANIEL DUNGLAS HOME (1833 – 1886) Foi um médium Inglês que viveu no século XIX. Ficou muito famoso por possuir supostos poderes paranormais e extrassensoriais como por exemplo a levitação e a telecinésia. Natural de uma família de videntes, logo nos primeiros anos de sua vida Daniel espantou seus pais pela superioridade de sua mediunidade e capacidade sensitiva. Em Cleveland participou do primeiro congresso espiritista onde fez a primeira demonstração oficial de levitação para o público. Dunglas também era capaz de tocar instrumentos a distância.
  • 37. IRMÃS FOX No final de 1847, a família Fox instalou-se numa casa no vilarejo de Hydesville, Estado de New York, USA. Eram eles o Sr. John D. Fox, a esposa D. Margareth Fox e mais duas filhas: Kate, com 7 anos e Margareth, com 10 anos. Narra Margareth Fox: "Na noite da primeira perturbação, todos nos levantamos, acendemos uma vela e procuramos pela casa inteira, enquanto o barulho continuava e era ouvido quase que no mesmo lugar. Conquanto não muito alto, produzia um certo movimento nas camas e cadeiras a ponto de notarmos quando deitadas. Era um movimento em trêmulo, mais que um abalo súbito. Podíamos perceber o abalo quando de pé no solo. Nessa noite continuou até que dormimos.“ “Minha filha menor, Kate, disse, batendo palmas: "Senhor Pé-Rachado, faça o que eu faço". Imediatamente seguiu-se o som, com o mesmo número de palmadas. Quando ela parou, o som logo parou. Então Margareth disse brincando: "Agora faça exatamente como eu. Conte um, dois, três, quatro" e bateu palmas. Então os ruídos se produziram como antes.” (tiptologia - comunicação por meio de pancadas) Margareth Katherine Leah
  • 38. - O Novo Testamento - História do Espiritismo, Arthur Conan Doyle - Chico Xavier e Isabel, a Rainha Santa de Portugal, Eduardo Carvalho Monteiro - No Invisível, Léon Denis - Mecanismos da Mediunidade, André Luiz por Chico Xavier - www.febnet.org.br - http://pt.wikipedia.org - http://www.vademecumespirita.com.br - http://santossanctorum.blogspot.com.br - http://fonteviva.no.sapo.pt - http://www.ipeak.com.br - http://licoesdosespiritos.blogspot.com.br PESQUISA: Elaborado por Júlio César Evadro