SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
Graduação em Farmácia
Semiologia, Anamnese e
Farmacoterapia
Profª Esp. Licia Paula Schelbauer Borges
Os principais métodos de exploração
física são:
Inspeção, palpação, percussão e auscuta.
A cada uma dessas técnicas pode ser
aperfeiçoado se os três “pés” do exame
clínico forem obtidos. Paciência,
perseverança e prática. Para atingir a
competência nesses procedimentos e
estudante deve “ensinar o olho a ver, as
mãos a sentir, e ouvido a ouvir”
Avaliar o corpo quanto à forma, cor, simetria, odor
e presença de anormalidades;
Inspeção
Avaliar temperatura, estado de
hidratação, textura, forma, movimento,
áreas de sensibilidade e pulsação. Palpar
órgãos, glândulas, vasos, pele, músculos e
ossos, afim de detectar a presença ou
ausência de massas, pulsação, aumento
de um órgão, aumento ou diminuição da
sensibilidade, edema, espasmo ou rigidez
muscular, elasticidade, vibração de sons
vocais, umidade e diferenças de texturas;
Palpação
Percussão
Golpear a superfície do corpo de forma
rápida, porém aguda para produzir sons
que permitam ao examinador
determinar a posição, tamanho,
densidade de uma estrutura adjacente;
Ausculta
Ouvir os sons corporais, procurando
identificar anormalidades. Realizar a
ausculta do ápice para base, de forma
comparativa e simétrica, na região
anterior e posterior do tórax.
Pulmonar e Cardíaca
ETAPAS DO PROCESSO SEMIOLÓGICO E
RACIOCÍNIO CLÍNICO
É importante considerar que, em seu dia-a-dia, as
pessoas realizam ações a fim de prevenir doenças
e controlar ou reduzir o impacto de condições
mórbidas na sua vida, o que constitui o
autocuidado.
As práticas de autocuidado variam em função da
gravidade da doença, da necessidade de
atenção profissional e do grau de autonomia do
paciente, indo desde o “autocuidado puro”
(paciente totalmente autônomo) até a
“responsabilidade abdicada” (paciente sem
nenhuma autonomia).
ETAPAS DO PROCESSO SEMIOLÓGICO E
RACIOCÍNIO CLÍNICO
Neste contexto, o paciente pode recorrer,
por conta própria, por influência de
pessoas próximas ou da mídia, ao uso de
medicamentos ou de outras estratégias
terapêuticas No que concerne aos
medicamentos, há o risco de que a
utilização destes recursos, sem assistência,
não seja adequada, propiciando o
insucesso no manejo dos sinais e/ou
sintomas, ou ainda, acarretando outros
problemas de saúde.
ETAPAS DO PROCESSO SEMIOLÓGICO E
RACIOCÍNIO CLÍNICO
O paciente pode buscar ajuda da equipe de saúde,
com o intuito de ampliar a sua habilidade e confiança
para o manejo da(s) necessidade(s) e do(s) problema(s)
de saúde. O farmacêutico, por ser um profissional
amplamente acessível nos serviços de atenção à saúde,
é frequentemente demandado pelo paciente.
Cabe ao farmacêutico, por meio de escuta ativa, fazer
o acolhimento da demanda, a anamnese
farmacêutica (com os objetivos de coletar informações
para identificar a(s) necessidade(s) e o(s) problema(s)
de saúde, as situações especiais e precauções e as
diferentes possibilidades de conduta), elaborar o plano
de cuidado, pactuado com o paciente, assim como
proceder à avaliação dos resultados.
REGISTROS
Ressalte-se que deve ser
feito o registro de todo o
atendimento no prontuário
do paciente e que durante
todo o processo de cuidado
podem ser identificadas
situações de alerta para o
encaminhamento do
paciente a outro profissional
ou serviço de saúde.
ACOLHIMENTO DA DEMANDA
O acolhimento da demanda tem início, na
maioria das vezes, pela iniciativa do
paciente em procurar o farmacêutico para
a resolução de um problema de saúde.
Neste caso, o paciente reconhece que
precisa de auxílio profissional, assim como
da expertise do farmacêutico para manejar
o problema. A demanda espontânea pode
ser acompanhada de relatos sobre sinais
e/ou sintomas identificados pelo paciente,
e de suas expectativas, crenças,
preocupações e tentativas prévias de
tratamento.
O relato espontâneo feito pelo
paciente, na maioria das vezes, é
insuficiente para a identificação do(s)
seu(s) problema(s) de saúde, tornando-
se necessária a realização da anamnese
e da verificação de parâmetros clínicos.
VERIFICAÇÃO DE PARÂMENTROS
A verificação de parâmetros clínicos feita
pelo farmacêutico complementa as
informações provenientes da anamnese
e objetiva subsidiar a triagem do
paciente e a avaliação de resultados da
farmacoterapia. Envolve a medida da
pressão arterial, da temperatura, de
alguns parâmetros antropométricos,
como o peso e a altura, entre outros
IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES E
PROBLEMAS DE SAÚDE
A identificação da(s) necessidade(s) e
do(s) problema(s) de saúde do paciente
ocorre pela análise dos sinais e/ou
sintomas, o que inclui informações sobre
início, duração, frequência, localização
precisa, características e gravidade, em
qual momento do dia ou em que
circunstâncias surgem ou desaparecem,
fatores que agravam ou aliviam.
Identificação de situações especiais e
precauções
Identificada(s) a(s) necessidade(s) e o(s)
problema(s) de saúde do paciente, é
necessário complementar a análise com
informações que podem modificar a
definição da conduta, incluindo situações
adicionais de alerta para o
encaminhamento
e as que indicam a necessidade de
personalização da conduta.
Estas situações especiais e precauções
podem incluir informações sobre o ciclo de
vida (neonatos, crianças, adolescentes,
adultos, idosos, gestantes e lactantes),
preferências e crenças do paciente,
experiências de medicação, comorbidades e
seus tratamentos, história pregressa de
tratamento da demanda apresentada, nível
de evidência e grau de recomendação das
diferentes modalidades de intervenção
disponíveis, entre outras.
ACOLHIMENTO
No acolhimento do paciente e durante
a anamnese, é necessário analisar a
natureza, a complexidade e a
gravidade da demanda, a fim de
determinar se o problema de saúde
poderá ser solucionado no serviço ou irá
requerer, a priori, encaminhamento a
outro profissional ou serviço de saúde.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a 2ª MÉTODO DE EXPLORAÇÃO E ACOLHIMENTO.ppt

Semiologia 01 anamnese e ectoscopia
Semiologia 01   anamnese e ectoscopiaSemiologia 01   anamnese e ectoscopia
Semiologia 01 anamnese e ectoscopiaJucie Vasconcelos
 
Assistência de enfermagem nas intervenções clínicas e laboratoriais.pptx
Assistência de enfermagem nas intervenções clínicas e laboratoriais.pptxAssistência de enfermagem nas intervenções clínicas e laboratoriais.pptx
Assistência de enfermagem nas intervenções clínicas e laboratoriais.pptxKarellineRosenstock1
 
Aula1avaliaocineticofuncional 20150308163831
Aula1avaliaocineticofuncional 20150308163831Aula1avaliaocineticofuncional 20150308163831
Aula1avaliaocineticofuncional 20150308163831Andre Magalhaes
 
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.pptME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.pptRaquelOlimpio1
 
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.pptME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.pptJoaraSilva1
 
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.pptME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.pptRicaTatiane2
 
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.pptME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.pptAndriellyFernandaSPi
 
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.pptME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.pptDheniseMikaelly
 
- AULA 07- DEFINIÇÃO DE SEMIOLOGIA.pptx
- AULA 07-  DEFINIÇÃO DE SEMIOLOGIA.pptx- AULA 07-  DEFINIÇÃO DE SEMIOLOGIA.pptx
- AULA 07- DEFINIÇÃO DE SEMIOLOGIA.pptxFarmaciafic1
 
Projeto DEPICT: um novo sistema para caracterização dos componentes das inter...
Projeto DEPICT: um novo sistema para caracterização dos componentes das inter...Projeto DEPICT: um novo sistema para caracterização dos componentes das inter...
Projeto DEPICT: um novo sistema para caracterização dos componentes das inter...Cassyano Correr
 
Aula 9 ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnóstico
Aula 9   ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnósticoAula 9   ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnóstico
Aula 9 ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnósticoRicardo Alexandre
 
04 análise crítica de artigos científicos - foco nos ensaios clínicos contr...
04   análise crítica de artigos científicos - foco nos ensaios clínicos contr...04   análise crítica de artigos científicos - foco nos ensaios clínicos contr...
04 análise crítica de artigos científicos - foco nos ensaios clínicos contr...gisa_legal
 

Semelhante a 2ª MÉTODO DE EXPLORAÇÃO E ACOLHIMENTO.ppt (20)

Semiologia 01 anamnese e ectoscopia
Semiologia 01   anamnese e ectoscopiaSemiologia 01   anamnese e ectoscopia
Semiologia 01 anamnese e ectoscopia
 
Sae pronto unic
Sae pronto unicSae pronto unic
Sae pronto unic
 
Assistência de enfermagem nas intervenções clínicas e laboratoriais.pptx
Assistência de enfermagem nas intervenções clínicas e laboratoriais.pptxAssistência de enfermagem nas intervenções clínicas e laboratoriais.pptx
Assistência de enfermagem nas intervenções clínicas e laboratoriais.pptx
 
Aula1avaliaocineticofuncional 20150308163831
Aula1avaliaocineticofuncional 20150308163831Aula1avaliaocineticofuncional 20150308163831
Aula1avaliaocineticofuncional 20150308163831
 
Aula 2 - AF
Aula 2 - AFAula 2 - AF
Aula 2 - AF
 
Cap 01anamnese
Cap 01anamneseCap 01anamnese
Cap 01anamnese
 
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.pptME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
 
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.pptME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
 
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.pptME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
 
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.pptME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
 
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.pptME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
 
Rafael Zarvos
Rafael ZarvosRafael Zarvos
Rafael Zarvos
 
SAE 1.pptx
SAE 1.pptxSAE 1.pptx
SAE 1.pptx
 
- AULA 07- DEFINIÇÃO DE SEMIOLOGIA.pptx
- AULA 07-  DEFINIÇÃO DE SEMIOLOGIA.pptx- AULA 07-  DEFINIÇÃO DE SEMIOLOGIA.pptx
- AULA 07- DEFINIÇÃO DE SEMIOLOGIA.pptx
 
Semiologia 01.pptx
Semiologia 01.pptxSemiologia 01.pptx
Semiologia 01.pptx
 
Aula31 07 2014
Aula31 07 2014Aula31 07 2014
Aula31 07 2014
 
Projeto DEPICT: um novo sistema para caracterização dos componentes das inter...
Projeto DEPICT: um novo sistema para caracterização dos componentes das inter...Projeto DEPICT: um novo sistema para caracterização dos componentes das inter...
Projeto DEPICT: um novo sistema para caracterização dos componentes das inter...
 
Aula 9 ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnóstico
Aula 9   ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnósticoAula 9   ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnóstico
Aula 9 ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnóstico
 
04 análise crítica de artigos científicos - foco nos ensaios clínicos contr...
04   análise crítica de artigos científicos - foco nos ensaios clínicos contr...04   análise crítica de artigos científicos - foco nos ensaios clínicos contr...
04 análise crítica de artigos científicos - foco nos ensaios clínicos contr...
 
Avaliação de dor crônica
Avaliação de dor crônicaAvaliação de dor crônica
Avaliação de dor crônica
 

Mais de LciaPaulaSchelbauerB

Mais de LciaPaulaSchelbauerB (12)

História da Farmácia - SURGIMENTO BOTICAS
História da Farmácia - SURGIMENTO BOTICASHistória da Farmácia - SURGIMENTO BOTICAS
História da Farmácia - SURGIMENTO BOTICAS
 
Aula 1 -Introdução ao estudo da Farmacoténica II.ppt
Aula 1 -Introdução ao estudo da Farmacoténica II.pptAula 1 -Introdução ao estudo da Farmacoténica II.ppt
Aula 1 -Introdução ao estudo da Farmacoténica II.ppt
 
4ª EVOLUÇÃO DO FARMACEUTICO EM PRONTUARIO.ppt
4ª EVOLUÇÃO DO FARMACEUTICO EM PRONTUARIO.ppt4ª EVOLUÇÃO DO FARMACEUTICO EM PRONTUARIO.ppt
4ª EVOLUÇÃO DO FARMACEUTICO EM PRONTUARIO.ppt
 
5ª INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA.ppt
5ª INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA.ppt5ª INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA.ppt
5ª INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA.ppt
 
5- Florais de Bach.ppt
5- Florais de Bach.ppt5- Florais de Bach.ppt
5- Florais de Bach.ppt
 
3- Escalas Homeopáticas.pptx
3- Escalas Homeopáticas.pptx3- Escalas Homeopáticas.pptx
3- Escalas Homeopáticas.pptx
 
Supositório ovulo .ppt
Supositório ovulo .pptSupositório ovulo .ppt
Supositório ovulo .ppt
 
EMULSÕES.pptx
EMULSÕES.pptxEMULSÕES.pptx
EMULSÕES.pptx
 
3- Escalas Homeopáticas.pptx
3- Escalas Homeopáticas.pptx3- Escalas Homeopáticas.pptx
3- Escalas Homeopáticas.pptx
 
1 - Introdução à Homeopatia.pptx
1 - Introdução à Homeopatia.pptx1 - Introdução à Homeopatia.pptx
1 - Introdução à Homeopatia.pptx
 
Shampoo.ppt
Shampoo.pptShampoo.ppt
Shampoo.ppt
 
Aula 1 -Introdução ao estudo da Farmacoténica II.ppt
Aula 1 -Introdução ao estudo da Farmacoténica II.pptAula 1 -Introdução ao estudo da Farmacoténica II.ppt
Aula 1 -Introdução ao estudo da Farmacoténica II.ppt
 

Último

Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfGiza Carla Nitz
 
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdfSC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdfTHIALYMARIASILVADACU
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxEmanuellaFreitasDiog
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDEErikajosiane
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfGiza Carla Nitz
 
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptaçõesTHIALYMARIASILVADACU
 
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfAula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfAula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfAula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfAula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfAula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdfAula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdfAula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLAAULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLAgabriella462340
 

Último (20)

Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
 
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdfSC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
 
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
 
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
 
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfAula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
 
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfAula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
 
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfAula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
 
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
 
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfAula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfAula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
 
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdfAula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
 
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdfAula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdf
 
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLAAULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
 

2ª MÉTODO DE EXPLORAÇÃO E ACOLHIMENTO.ppt

  • 1. Graduação em Farmácia Semiologia, Anamnese e Farmacoterapia Profª Esp. Licia Paula Schelbauer Borges
  • 2. Os principais métodos de exploração física são: Inspeção, palpação, percussão e auscuta. A cada uma dessas técnicas pode ser aperfeiçoado se os três “pés” do exame clínico forem obtidos. Paciência, perseverança e prática. Para atingir a competência nesses procedimentos e estudante deve “ensinar o olho a ver, as mãos a sentir, e ouvido a ouvir”
  • 3. Avaliar o corpo quanto à forma, cor, simetria, odor e presença de anormalidades; Inspeção
  • 4. Avaliar temperatura, estado de hidratação, textura, forma, movimento, áreas de sensibilidade e pulsação. Palpar órgãos, glândulas, vasos, pele, músculos e ossos, afim de detectar a presença ou ausência de massas, pulsação, aumento de um órgão, aumento ou diminuição da sensibilidade, edema, espasmo ou rigidez muscular, elasticidade, vibração de sons vocais, umidade e diferenças de texturas; Palpação
  • 5. Percussão Golpear a superfície do corpo de forma rápida, porém aguda para produzir sons que permitam ao examinador determinar a posição, tamanho, densidade de uma estrutura adjacente;
  • 6. Ausculta Ouvir os sons corporais, procurando identificar anormalidades. Realizar a ausculta do ápice para base, de forma comparativa e simétrica, na região anterior e posterior do tórax. Pulmonar e Cardíaca
  • 7. ETAPAS DO PROCESSO SEMIOLÓGICO E RACIOCÍNIO CLÍNICO É importante considerar que, em seu dia-a-dia, as pessoas realizam ações a fim de prevenir doenças e controlar ou reduzir o impacto de condições mórbidas na sua vida, o que constitui o autocuidado. As práticas de autocuidado variam em função da gravidade da doença, da necessidade de atenção profissional e do grau de autonomia do paciente, indo desde o “autocuidado puro” (paciente totalmente autônomo) até a “responsabilidade abdicada” (paciente sem nenhuma autonomia).
  • 8. ETAPAS DO PROCESSO SEMIOLÓGICO E RACIOCÍNIO CLÍNICO Neste contexto, o paciente pode recorrer, por conta própria, por influência de pessoas próximas ou da mídia, ao uso de medicamentos ou de outras estratégias terapêuticas No que concerne aos medicamentos, há o risco de que a utilização destes recursos, sem assistência, não seja adequada, propiciando o insucesso no manejo dos sinais e/ou sintomas, ou ainda, acarretando outros problemas de saúde.
  • 9. ETAPAS DO PROCESSO SEMIOLÓGICO E RACIOCÍNIO CLÍNICO O paciente pode buscar ajuda da equipe de saúde, com o intuito de ampliar a sua habilidade e confiança para o manejo da(s) necessidade(s) e do(s) problema(s) de saúde. O farmacêutico, por ser um profissional amplamente acessível nos serviços de atenção à saúde, é frequentemente demandado pelo paciente. Cabe ao farmacêutico, por meio de escuta ativa, fazer o acolhimento da demanda, a anamnese farmacêutica (com os objetivos de coletar informações para identificar a(s) necessidade(s) e o(s) problema(s) de saúde, as situações especiais e precauções e as diferentes possibilidades de conduta), elaborar o plano de cuidado, pactuado com o paciente, assim como proceder à avaliação dos resultados.
  • 10. REGISTROS Ressalte-se que deve ser feito o registro de todo o atendimento no prontuário do paciente e que durante todo o processo de cuidado podem ser identificadas situações de alerta para o encaminhamento do paciente a outro profissional ou serviço de saúde.
  • 11. ACOLHIMENTO DA DEMANDA O acolhimento da demanda tem início, na maioria das vezes, pela iniciativa do paciente em procurar o farmacêutico para a resolução de um problema de saúde. Neste caso, o paciente reconhece que precisa de auxílio profissional, assim como da expertise do farmacêutico para manejar o problema. A demanda espontânea pode ser acompanhada de relatos sobre sinais e/ou sintomas identificados pelo paciente, e de suas expectativas, crenças, preocupações e tentativas prévias de tratamento.
  • 12.
  • 13. O relato espontâneo feito pelo paciente, na maioria das vezes, é insuficiente para a identificação do(s) seu(s) problema(s) de saúde, tornando- se necessária a realização da anamnese e da verificação de parâmetros clínicos.
  • 14.
  • 15. VERIFICAÇÃO DE PARÂMENTROS A verificação de parâmetros clínicos feita pelo farmacêutico complementa as informações provenientes da anamnese e objetiva subsidiar a triagem do paciente e a avaliação de resultados da farmacoterapia. Envolve a medida da pressão arterial, da temperatura, de alguns parâmetros antropométricos, como o peso e a altura, entre outros
  • 16. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES E PROBLEMAS DE SAÚDE A identificação da(s) necessidade(s) e do(s) problema(s) de saúde do paciente ocorre pela análise dos sinais e/ou sintomas, o que inclui informações sobre início, duração, frequência, localização precisa, características e gravidade, em qual momento do dia ou em que circunstâncias surgem ou desaparecem, fatores que agravam ou aliviam.
  • 17.
  • 18.
  • 19. Identificação de situações especiais e precauções Identificada(s) a(s) necessidade(s) e o(s) problema(s) de saúde do paciente, é necessário complementar a análise com informações que podem modificar a definição da conduta, incluindo situações adicionais de alerta para o encaminhamento e as que indicam a necessidade de personalização da conduta.
  • 20. Estas situações especiais e precauções podem incluir informações sobre o ciclo de vida (neonatos, crianças, adolescentes, adultos, idosos, gestantes e lactantes), preferências e crenças do paciente, experiências de medicação, comorbidades e seus tratamentos, história pregressa de tratamento da demanda apresentada, nível de evidência e grau de recomendação das diferentes modalidades de intervenção disponíveis, entre outras.
  • 21.
  • 22. ACOLHIMENTO No acolhimento do paciente e durante a anamnese, é necessário analisar a natureza, a complexidade e a gravidade da demanda, a fim de determinar se o problema de saúde poderá ser solucionado no serviço ou irá requerer, a priori, encaminhamento a outro profissional ou serviço de saúde.