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Profa. Ms. Karelline Rosenstock
CABEDELO
2020
UNIESP – CENTRO UNIVERSITÁRIO
 De acordo com Silva, Souza e Souza (2006), os exames
laboratoriais fornecem dados importantes sobre o estado do
paciente e auxiliam na identificação do diagnóstico clínico, no
monitoramento do tratamento e prognóstico.
 Os enfermeiros, como os demais membros da equipe de saúde,
utilizam os resultados dos exames para a tomada da conduta
clínica que melhor favoreça o atendimento às necessidades de
saúde do paciente.
 Durante o processo diagnóstico, após o histórico cuidadoso e o
exame físico completo dos pacientes, na maioria das vezes é
necessário informações mais precisas, que podem ser obtidas
através dos exames laboratoriais com os seguintes objetivos:
- Estabelecer um diagnóstico
- Monitorar o tratamento
- Estabelecer um prognóstico
- Determinar a posologia eficaz de um medicamento e evitar a
toxicidade.
 Dispõe sobre a solicitação de exames de rotina e
complementares por Enfermeiro;
 Considerando que para a prescrição de medicamentos em
programa de saúde pública e em rotina aprovada pela
instituição de saúde, o Enfermeiro necessita solicitar exame de
rotina e complementares para uma efetiva assistência ao
paciente sem risco para o mesmo;
 Considerando os programas do Ministério da Saúde;
 Considerando que a não solicitação de exames de rotina e
complementares quando necessários para a prescrição de
medicamentos é agir de forma omissa, negligente e imprudente,
colocando em risco seu cliente.
 Esta Resolução, considera os Programas do Ministério da Saúde,
DST/ AIDS/ COAS; Viva Mulher, Assistência Integral e Saúde da
mulher e da Criança (PAISMC), Controle de Doenças Transmissíveis,
dentre outros; considera ainda manuais de normas técnicas
publicadas pelo Ministério da Saúde, capacitação de enfermeiros em
Saúde Pública para SUS- Controle de Doenças Transmissíveis, Pré-
Natal de baixo risco - 1986, capacitação do instrutor / supervisor /
enfermeiro na área de controle da Hanseníase - 1988, procedimento
para atividade e controle da Tuberculose- 1989, normas técnicas e
procedimentos para utilização dos esquemas poliquimioterapia no
tratamento da Hanseníase - 1994 e normas de atenção à Saúde
Integral do Adolescente - 1995.
 Exames de rotina e complementares da Atenção Básica:
hemograma, sumário de urina, glicemia em jejum e pós prandial,
VDRL, tipagem sanguínea, parasitológico de fezes, fator RH, RX,
sorologia para sarampo, endoscopia, antibiograma, tempo de
sangria, MIF, leucograma, sorologia para hepatite, sorologia para
dengue, hemoglobina, hematócrito, ultra-som transvaginal,
obstétrica, mamografia, PPD, BAAR de escarro, sorologia para
toxoplasmose, colpocitologia, cultura de secreção vaginal,
sorologia anti-HIV, sorologia para rubéola, TGO, TGP, bilirrubina
total e fração, colesterol, triglicérides, ácido úrico, tempo de
coagulação, combs indireto, uréia, creatinina, ECG, urocultura,
proteinúria, plaquetometria, citológico, etc.
Creatinina
 Os enfermeiros, como os demais membros da equipe de saúde,
utilizam os resultados dos exames para a tomada da conduta clínica
que melhor favoreça o atendimento às necessidades de saúde do
paciente.
 Portanto, o enfermeiro tem respaldo através da Lei 7498/86 que
dispõe sobre a regulamentação do exercício destes profissionais,
para solicitarem exames, uma vez que a consulta de enfermagem
oferece parâmetros para que o mesmo possa elaborar o diagnóstico
de enfermagem sendo complementado com as referidas solicitações.
 A prática ainda é amparada pela Resolução COFEN 195/97 que dispõe
sobre a solicitação de exames de rotina e complementares por
enfermeiro e a Resolução COFEN 271/02 que aprova a
regulamentação das ações do enfermeiro na consulta, prescrição de
medicamentos e requisição de exames.
 O enfermeiro poderá fazer a interpretação dos exames,
comunicando todos os achados ao paciente, bem como tomar
decisões a partir dos resultados encontrados.
Numa consulta de
enfermagem, a interpretação
do dado laboratorial muda
tudo, porque este irá
determinar a conduta
seguinte, como prescrição de
tratamentos, realização de
exames complementares ou
referenciar ao profissional
médico para a solicitação de
mais exames, controle
medicamentoso e afins.
 No entanto, antes que o resultado seja comunicado ao paciente é
necessário explicar a importância desse exame e as decisões que
serão tomadas a partir dos resultados, ou seja, educação em
saúde.
 Já num contexto hospitalar, o enfermeiro geralmente é o
profissional que recebe os exames, devendo avaliá-los para
elaborar seu plano de cuidados.
 No que diz respeito à conduta do enfermeiro diante de
determinados tipos de resultados de exames, tudo depende do
que será atestado nesse resultado. Se a rotina é aprovada no
município, em algumas situações o enfermeiro vai poder
prescrever, porque o Conselho Federal, o Ministério da Saúde tem
suas portarias que autorizam.
 A maior dificuldade da atuação do enfermeiro com a interpretação
de exames está no fato de as pessoas acharem que só o médico
pode interpretar um exame, e acabam não mostrando os exames
aos enfermeiros. Além disso, durante sua graduação, a
interpretação de exames não é um assunto muito abordado.
 Sobre os conhecimentos necessários que o enfermeiro precisa ter
para interpretar um exame, incluem: fisiologia, farmacologia e
patologia. Esses são os pilares que sustentam esse tipo de
interpretação.
 Os exames laboratoriais são um importante instrumento para o
controle das doenças e acompanhamento do tratamento.
 O profissional de enfermagem deve ter conhecimento teórico
suficiente para não só solicitar, mas também interpretar tais
exames, pois só assim essa atividade será reconhecida como
satisfatória, tornando com isso a profissão mais científica e o
cuidado mais eficaz.
15
Para uma assistência de qualidade exige-se do profissional de
enfermagem um conhecimento básico de exames de rotina, uma
vez que para interpretá-los deverá entender as terminologias, o
propósito, os valores, os resultados normais do teste, a história e a
avaliação com o intuito de identificar situações que possam afetar a
saúde do paciente.
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  • 1. Profa. Ms. Karelline Rosenstock CABEDELO 2020 UNIESP – CENTRO UNIVERSITÁRIO
  • 2.  De acordo com Silva, Souza e Souza (2006), os exames laboratoriais fornecem dados importantes sobre o estado do paciente e auxiliam na identificação do diagnóstico clínico, no monitoramento do tratamento e prognóstico.  Os enfermeiros, como os demais membros da equipe de saúde, utilizam os resultados dos exames para a tomada da conduta clínica que melhor favoreça o atendimento às necessidades de saúde do paciente.
  • 3.  Durante o processo diagnóstico, após o histórico cuidadoso e o exame físico completo dos pacientes, na maioria das vezes é necessário informações mais precisas, que podem ser obtidas através dos exames laboratoriais com os seguintes objetivos: - Estabelecer um diagnóstico - Monitorar o tratamento - Estabelecer um prognóstico - Determinar a posologia eficaz de um medicamento e evitar a toxicidade.
  • 4.
  • 5.  Dispõe sobre a solicitação de exames de rotina e complementares por Enfermeiro;  Considerando que para a prescrição de medicamentos em programa de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde, o Enfermeiro necessita solicitar exame de rotina e complementares para uma efetiva assistência ao paciente sem risco para o mesmo;  Considerando os programas do Ministério da Saúde;  Considerando que a não solicitação de exames de rotina e complementares quando necessários para a prescrição de medicamentos é agir de forma omissa, negligente e imprudente, colocando em risco seu cliente.
  • 6.  Esta Resolução, considera os Programas do Ministério da Saúde, DST/ AIDS/ COAS; Viva Mulher, Assistência Integral e Saúde da mulher e da Criança (PAISMC), Controle de Doenças Transmissíveis, dentre outros; considera ainda manuais de normas técnicas publicadas pelo Ministério da Saúde, capacitação de enfermeiros em Saúde Pública para SUS- Controle de Doenças Transmissíveis, Pré- Natal de baixo risco - 1986, capacitação do instrutor / supervisor / enfermeiro na área de controle da Hanseníase - 1988, procedimento para atividade e controle da Tuberculose- 1989, normas técnicas e procedimentos para utilização dos esquemas poliquimioterapia no tratamento da Hanseníase - 1994 e normas de atenção à Saúde Integral do Adolescente - 1995.
  • 7.  Exames de rotina e complementares da Atenção Básica: hemograma, sumário de urina, glicemia em jejum e pós prandial, VDRL, tipagem sanguínea, parasitológico de fezes, fator RH, RX, sorologia para sarampo, endoscopia, antibiograma, tempo de sangria, MIF, leucograma, sorologia para hepatite, sorologia para dengue, hemoglobina, hematócrito, ultra-som transvaginal, obstétrica, mamografia, PPD, BAAR de escarro, sorologia para toxoplasmose, colpocitologia, cultura de secreção vaginal, sorologia anti-HIV, sorologia para rubéola, TGO, TGP, bilirrubina total e fração, colesterol, triglicérides, ácido úrico, tempo de coagulação, combs indireto, uréia, creatinina, ECG, urocultura, proteinúria, plaquetometria, citológico, etc.
  • 8.
  • 10.  Os enfermeiros, como os demais membros da equipe de saúde, utilizam os resultados dos exames para a tomada da conduta clínica que melhor favoreça o atendimento às necessidades de saúde do paciente.  Portanto, o enfermeiro tem respaldo através da Lei 7498/86 que dispõe sobre a regulamentação do exercício destes profissionais, para solicitarem exames, uma vez que a consulta de enfermagem oferece parâmetros para que o mesmo possa elaborar o diagnóstico de enfermagem sendo complementado com as referidas solicitações.
  • 11.  A prática ainda é amparada pela Resolução COFEN 195/97 que dispõe sobre a solicitação de exames de rotina e complementares por enfermeiro e a Resolução COFEN 271/02 que aprova a regulamentação das ações do enfermeiro na consulta, prescrição de medicamentos e requisição de exames.
  • 12.  O enfermeiro poderá fazer a interpretação dos exames, comunicando todos os achados ao paciente, bem como tomar decisões a partir dos resultados encontrados. Numa consulta de enfermagem, a interpretação do dado laboratorial muda tudo, porque este irá determinar a conduta seguinte, como prescrição de tratamentos, realização de exames complementares ou referenciar ao profissional médico para a solicitação de mais exames, controle medicamentoso e afins.
  • 13.  No entanto, antes que o resultado seja comunicado ao paciente é necessário explicar a importância desse exame e as decisões que serão tomadas a partir dos resultados, ou seja, educação em saúde.  Já num contexto hospitalar, o enfermeiro geralmente é o profissional que recebe os exames, devendo avaliá-los para elaborar seu plano de cuidados.  No que diz respeito à conduta do enfermeiro diante de determinados tipos de resultados de exames, tudo depende do que será atestado nesse resultado. Se a rotina é aprovada no município, em algumas situações o enfermeiro vai poder prescrever, porque o Conselho Federal, o Ministério da Saúde tem suas portarias que autorizam.
  • 14.  A maior dificuldade da atuação do enfermeiro com a interpretação de exames está no fato de as pessoas acharem que só o médico pode interpretar um exame, e acabam não mostrando os exames aos enfermeiros. Além disso, durante sua graduação, a interpretação de exames não é um assunto muito abordado.  Sobre os conhecimentos necessários que o enfermeiro precisa ter para interpretar um exame, incluem: fisiologia, farmacologia e patologia. Esses são os pilares que sustentam esse tipo de interpretação.
  • 15.  Os exames laboratoriais são um importante instrumento para o controle das doenças e acompanhamento do tratamento.  O profissional de enfermagem deve ter conhecimento teórico suficiente para não só solicitar, mas também interpretar tais exames, pois só assim essa atividade será reconhecida como satisfatória, tornando com isso a profissão mais científica e o cuidado mais eficaz. 15
  • 16. Para uma assistência de qualidade exige-se do profissional de enfermagem um conhecimento básico de exames de rotina, uma vez que para interpretá-los deverá entender as terminologias, o propósito, os valores, os resultados normais do teste, a história e a avaliação com o intuito de identificar situações que possam afetar a saúde do paciente. 16