O documento discute os conceitos e métodos fundamentais da ergonomia. Resume as principais diferenças entre a ergonomia do componente humano e da atividade humana, focando na análise da tarefa versus a atividade real do trabalhador. Também descreve os diversos métodos de análise do trabalho de acordo com diferentes funções como engenheiro, organização, médico do trabalho e ergonomista.
Trabalho pós ergonomia aplicação da ferramenta ocra em análise ergonômica do ...Ana Thais Souza
O documento discute a aplicação da ferramenta OCRA para análise ergonômica do trabalho. Apresenta considerações sobre ergonomia e doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho. Explica que o método OCRA avalia os fatores de risco associados a movimentos repetitivos dos membros superiores através do cálculo de um índice qualitativo.
O documento discute a análise ergonômica de postos de trabalho, comparando abordagens tradicionais e ergonômicas. A abordagem ergonômica envolve a decomposição da situação de trabalho em sistema humano-tarefa e uma abordagem globalizante. A análise ergonômica de um posto de trabalho envolve três fases: análise da demanda, análise da tarefa e análise das atividades.
O documento discute os princípios da análise ergonômica dos postos de trabalho, incluindo enfoques tayloristas, princípios de economia de movimentos, arranjo do posto de trabalho, projeto de ferramentas e equipamentos, e métodos para análise da demanda, tarefa e atividades.
O documento descreve os principais conceitos e etapas de uma Análise Ergonômica do Trabalho (AET). A AET estuda as condições técnicas, ambientais e organizacionais de uma situação de trabalho para adaptá-la melhor aos trabalhadores. O processo de AET inclui análises da demanda, tarefa e atividade, resultando em um diagnóstico ergonômico e recomendações.
Este documento discute a análise ergonômica do trabalho, incluindo seu objetivo de estudar os impactos físicos e psicológicos do trabalho e sugerir melhorias. Ele descreve o método de análise, que envolve compreender a demanda, analisar a tarefa prescrita versus a atividade real, diagnosticar problemas e fazer recomendações. Fatores como organização do trabalho, espaço de trabalho e ambiente são considerados.
O documento discute as duas principais abordagens à análise ergonômica do trabalho - a corrente anglo-saxônica e a corrente européia/francesa. Ele também descreve os principais métodos e domínios de análise e intervenção ergonômica, incluindo a análise da tarefa versus atividade e os níveis de intervenção como o posto de trabalho e organização do trabalho.
O documento discute a análise ergonômica dos postos de trabalho, incluindo a abordagem tradicional versus a abordagem ergonômica. A análise ergonômica requer conhecimento sobre o comportamento humano no trabalho e envolve três fases: análise da demanda, análise da tarefa e análise das atividades. Dados sobre o ser humano, condições técnicas, ambientais e organizacionais são coletados para entender como o trabalho é realizado.
Trabalho pós ergonomia aplicação da ferramenta ocra em análise ergonômica do ...Ana Thais Souza
1) O documento discute a aplicação da ferramenta OCRA (Occupational Repetitive Actions) para análise ergonômica do trabalho.
2) A ferramenta OCRA avalia os fatores de risco associados a movimentos repetitivos dos membros superiores.
3) A análise ergonômica do trabalho é importante para identificar riscos à saúde dos trabalhadores, como lesões por esforço repetitivo.
Trabalho pós ergonomia aplicação da ferramenta ocra em análise ergonômica do ...Ana Thais Souza
O documento discute a aplicação da ferramenta OCRA para análise ergonômica do trabalho. Apresenta considerações sobre ergonomia e doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho. Explica que o método OCRA avalia os fatores de risco associados a movimentos repetitivos dos membros superiores através do cálculo de um índice qualitativo.
O documento discute a análise ergonômica de postos de trabalho, comparando abordagens tradicionais e ergonômicas. A abordagem ergonômica envolve a decomposição da situação de trabalho em sistema humano-tarefa e uma abordagem globalizante. A análise ergonômica de um posto de trabalho envolve três fases: análise da demanda, análise da tarefa e análise das atividades.
O documento discute os princípios da análise ergonômica dos postos de trabalho, incluindo enfoques tayloristas, princípios de economia de movimentos, arranjo do posto de trabalho, projeto de ferramentas e equipamentos, e métodos para análise da demanda, tarefa e atividades.
O documento descreve os principais conceitos e etapas de uma Análise Ergonômica do Trabalho (AET). A AET estuda as condições técnicas, ambientais e organizacionais de uma situação de trabalho para adaptá-la melhor aos trabalhadores. O processo de AET inclui análises da demanda, tarefa e atividade, resultando em um diagnóstico ergonômico e recomendações.
Este documento discute a análise ergonômica do trabalho, incluindo seu objetivo de estudar os impactos físicos e psicológicos do trabalho e sugerir melhorias. Ele descreve o método de análise, que envolve compreender a demanda, analisar a tarefa prescrita versus a atividade real, diagnosticar problemas e fazer recomendações. Fatores como organização do trabalho, espaço de trabalho e ambiente são considerados.
O documento discute as duas principais abordagens à análise ergonômica do trabalho - a corrente anglo-saxônica e a corrente européia/francesa. Ele também descreve os principais métodos e domínios de análise e intervenção ergonômica, incluindo a análise da tarefa versus atividade e os níveis de intervenção como o posto de trabalho e organização do trabalho.
O documento discute a análise ergonômica dos postos de trabalho, incluindo a abordagem tradicional versus a abordagem ergonômica. A análise ergonômica requer conhecimento sobre o comportamento humano no trabalho e envolve três fases: análise da demanda, análise da tarefa e análise das atividades. Dados sobre o ser humano, condições técnicas, ambientais e organizacionais são coletados para entender como o trabalho é realizado.
Trabalho pós ergonomia aplicação da ferramenta ocra em análise ergonômica do ...Ana Thais Souza
1) O documento discute a aplicação da ferramenta OCRA (Occupational Repetitive Actions) para análise ergonômica do trabalho.
2) A ferramenta OCRA avalia os fatores de risco associados a movimentos repetitivos dos membros superiores.
3) A análise ergonômica do trabalho é importante para identificar riscos à saúde dos trabalhadores, como lesões por esforço repetitivo.
O documento discute os conceitos e aplicações da ergonomia, incluindo definições, tipos, áreas de especialização, métodos de análise, diretrizes e princípios. A ergonomia objetiva adequar o trabalho às pessoas visando a saúde, segurança, conforto e produtividade.
1. O documento apresenta uma análise ergonômica de um posto de trabalho realizada por um estudante de engenharia de produção.
2. Foram analisados aspectos como organização do trabalho, ambientais, físicos e ferramentas de análise ergonômica.
3. O relatório finaliza com conclusões e recomendações para melhorias no posto de trabalho visando a saúde e conforto dos trabalhadores.
Análise ergonômica com a aplicação do método owas estudo de caso em uma ind...Priscila Pasti Barbosa
1. O documento descreve uma análise ergonômica realizada em uma indústria moveleira utilizando o método OWAS para avaliar posturas.
2. O método OWAS foi aplicado em quatro postos de trabalho, incluindo aplicação de tecido em cadeiras e operação de máquina embaladeira.
3. A análise identificou riscos ergonômicos em alguns postos, como inclinação excessiva das costas no trabalho com tecido, requerendo melhorias.
Este relatório avalia as condições ergonômicas de um posto de trabalho em escritório de uma empresa de contabilidade. Foram avaliados 14 itens, incluindo postura, mobiliário, iluminação e ruído. Embora algumas condições sejam adequadas, foram identificados pontos que podem ser melhorados, como organização do espaço, iluminação e alternância de tarefas para reduzir repetitividade. Recomenda-se ajustes para promover maior conforto e produtividade dos funcionários.
O documento discute as duas principais correntes da ergonomia: a ergonomia dos fatores humanos e a ergonomia da atividade humana. A ergonomia dos fatores humanos se concentra nas características do indivíduo, enquanto a ergonomia da atividade humana se concentra na análise da atividade do operador. O documento fornece um exemplo aplicado dessas duas abordagens ao analisar os problemas de um trabalhador sentado em frente a um computador.
1) O documento discute o conceito e a origem da ergonomia, definida como o estudo da relação entre o homem e seu trabalho.
2) A ergonomia tem como objetivo adaptar o trabalho ao homem, estudando o complexo formado pelo operador humano e suas tarefas.
3) A ergonomia analisa as exigências das tarefas e os fatores que influenciam as relações entre o homem e o trabalho, visando à segurança, saúde e produtividade.
A ergonomia estuda o trabalho e as interações humanas para melhorar a segurança, saúde, bem-estar e produtividade dos trabalhadores. Tiago Augusto Domaneschi é um ergonomista especializado em análises ergonômicas do trabalho e normas de segurança como a NR-17, com experiência em ferramentas de avaliação ergonômica.
O documento discute a análise ergonômica de postos de trabalho, definindo posto de trabalho e abordando a análise da demanda, da tarefa e das atividades de forma detalhada. A análise ergonômica visa melhorar as condições de trabalho levando em conta fatores humanos.
O documento discute a análise ergonômica de postos de trabalho, definindo posto de trabalho e abordando a análise da demanda, da tarefa e das atividades de forma detalhada. A análise ergonômica visa estudar as condições ambientais, técnicas e organizacionais de trabalho para promover o conforto e bem-estar dos trabalhadores.
O documento discute a análise ergonômica dos postos de trabalho, incluindo enfoques tayloristas e ergonômicos. Ele fornece detalhes sobre o projeto de postos de trabalho, como levantamento de dados, atividades para projeto e análise da demanda, tarefa e atividades. O documento também lista técnicas e dados relevantes para a análise ergonômica.
O documento discute o tema da ergonomia no trabalho, definindo-a como a adaptação do trabalho às características do ser humano visando produzir com conforto, segurança e bem-estar. Apresenta os principais riscos ergonômicos no trabalho e a importância da análise ergonômica para identificar e corrigir tais riscos, prevenindo lesões e doenças ocupacionais.
Este documento apresenta o programa da disciplina de Ergonomia do curso de Engenharia de Produção da Universidade Federal de Campina Grande. O programa inclui 8 unidades abordando tópicos como introdução à ergonomia, anatomia humana, antropometria, posto de trabalho e normas de segurança. Os alunos serão avaliados em 3 estágios ao longo do semestre e farão um projeto aplicando os conceitos de ergonomia.
Este documento descreve uma disciplina de Ergonomia ministrada na Universidade Federal de Campina Grande, Brasil. Ele detalha os objetivos, programa, bibliografia e cronograma da disciplina, cobrindo tópicos como antropometria, sistemas homem-máquina, postos de trabalho e fatores humanos e ambientais.
Microsoft power point aula 1 de ergonomia.pptxAldeci Costa
O documento apresenta o plano de aula para o curso de Ergonomia do Produto 1. O curso abordará três unidades: fundamentos da ergonomia e fisiologia do trabalho, limitações e capacidades humanas, e metodologia de pesquisa de campo. O cronograma inclui aulas teóricas, desenvolvimento de trabalhos em equipe, e três avaliações ao longo das 60 horas do curso no período de 6 a 18 de agosto.
O documento descreve o Método Hudson Couto, um checklist para avaliar riscos de distúrbios musculoesqueléticos relacionados ao trabalho. Ele é composto por 12 questionários que analisam as condições dos trabalhadores e postos de trabalho com o objetivo de combater e corrigir possíveis problemas. O método utiliza perguntas de resposta sim/não para avaliar o grau de risco e permite criar planos de ação para prevenir problemas e promover a saúde dos trabalhadores.
Este documento apresenta as etapas de uma análise ergonômica do trabalho, incluindo a análise da demanda, da tarefa, da atividade, diagnóstico, recomendações e planos de ação. Ele fornece detalhes sobre a avaliação qualitativa e quantitativa dos riscos ergonômicos, critérios de priorização e medidas de melhoria ergonômica.
Aula 3 sistema homem-máquina [modo de compatibilidade]Daniel Moura
O documento discute a evolução histórica da relação entre homem e máquina no trabalho, desde a era artesanal até a automação industrial moderna. Apresenta os principais estágios dessa relação com foco nas formas de percepção e resposta do homem aos estímulos das ferramentas e máquinas. Também aborda conceitos como sistema homem-máquina, homem-tarefa e aplicações da ergonomia na indústria e no cotidiano.
1) O documento apresenta informações sobre o curso de Segurança do Trabalho em uma escola estadual de educação profissional, incluindo a ementa da disciplina de Ergonomia. 2) A disciplina de Ergonomia aborda temas como histórico, conceitos, métodos e técnicas ergonômicas, fisiologia do trabalho, análise de postos de trabalho e prevenção de acidentes. 3) A carga horária da disciplina é de 40 horas e ela será ministrada pelo educador Júlio César.
1) O documento discute os conceitos e aplicações da ergonomia, incluindo as abordagens física, cognitiva e organizacional.
2) A ergonomia evoluiu ao longo do tempo em resposta aos avanços tecnológicos, começando com o foco na engenharia humana e interfaces homem-máquina e agora incluindo também a ergonomia cognitiva e organizacional.
3) A ergonomia busca conciliar as necessidades de produção e gestão com as necessidades dos trabalhadores, visando o
O documento apresenta a avaliação ergonômica dos postos de trabalho de um salão de beleza, identificando possíveis riscos à saúde dos profissionais. Foram analisados os postos de cabeleireiras e manicures, identificando repetitividade, forças aplicadas, posturas adotadas e recomendando melhorias como uso de equipamentos mais leves, treinamentos ergonômicos e alternância de tarefas.
A ergonomia surgiu da constatação de que o ser humano não é uma máquina. Ao longo da história, médicos e higienistas estudaram os riscos do trabalho para a saúde. Engenheiros e fisiologistas viam os trabalhadores como sistemas de transformação de energia. A ergonomia moderna busca adaptar os locais e condições de trabalho aos seres humanos.
O documento discute os conceitos e aplicações da ergonomia, incluindo definições, tipos, áreas de especialização, métodos de análise, diretrizes e princípios. A ergonomia objetiva adequar o trabalho às pessoas visando a saúde, segurança, conforto e produtividade.
1. O documento apresenta uma análise ergonômica de um posto de trabalho realizada por um estudante de engenharia de produção.
2. Foram analisados aspectos como organização do trabalho, ambientais, físicos e ferramentas de análise ergonômica.
3. O relatório finaliza com conclusões e recomendações para melhorias no posto de trabalho visando a saúde e conforto dos trabalhadores.
Análise ergonômica com a aplicação do método owas estudo de caso em uma ind...Priscila Pasti Barbosa
1. O documento descreve uma análise ergonômica realizada em uma indústria moveleira utilizando o método OWAS para avaliar posturas.
2. O método OWAS foi aplicado em quatro postos de trabalho, incluindo aplicação de tecido em cadeiras e operação de máquina embaladeira.
3. A análise identificou riscos ergonômicos em alguns postos, como inclinação excessiva das costas no trabalho com tecido, requerendo melhorias.
Este relatório avalia as condições ergonômicas de um posto de trabalho em escritório de uma empresa de contabilidade. Foram avaliados 14 itens, incluindo postura, mobiliário, iluminação e ruído. Embora algumas condições sejam adequadas, foram identificados pontos que podem ser melhorados, como organização do espaço, iluminação e alternância de tarefas para reduzir repetitividade. Recomenda-se ajustes para promover maior conforto e produtividade dos funcionários.
O documento discute as duas principais correntes da ergonomia: a ergonomia dos fatores humanos e a ergonomia da atividade humana. A ergonomia dos fatores humanos se concentra nas características do indivíduo, enquanto a ergonomia da atividade humana se concentra na análise da atividade do operador. O documento fornece um exemplo aplicado dessas duas abordagens ao analisar os problemas de um trabalhador sentado em frente a um computador.
1) O documento discute o conceito e a origem da ergonomia, definida como o estudo da relação entre o homem e seu trabalho.
2) A ergonomia tem como objetivo adaptar o trabalho ao homem, estudando o complexo formado pelo operador humano e suas tarefas.
3) A ergonomia analisa as exigências das tarefas e os fatores que influenciam as relações entre o homem e o trabalho, visando à segurança, saúde e produtividade.
A ergonomia estuda o trabalho e as interações humanas para melhorar a segurança, saúde, bem-estar e produtividade dos trabalhadores. Tiago Augusto Domaneschi é um ergonomista especializado em análises ergonômicas do trabalho e normas de segurança como a NR-17, com experiência em ferramentas de avaliação ergonômica.
O documento discute a análise ergonômica de postos de trabalho, definindo posto de trabalho e abordando a análise da demanda, da tarefa e das atividades de forma detalhada. A análise ergonômica visa melhorar as condições de trabalho levando em conta fatores humanos.
O documento discute a análise ergonômica de postos de trabalho, definindo posto de trabalho e abordando a análise da demanda, da tarefa e das atividades de forma detalhada. A análise ergonômica visa estudar as condições ambientais, técnicas e organizacionais de trabalho para promover o conforto e bem-estar dos trabalhadores.
O documento discute a análise ergonômica dos postos de trabalho, incluindo enfoques tayloristas e ergonômicos. Ele fornece detalhes sobre o projeto de postos de trabalho, como levantamento de dados, atividades para projeto e análise da demanda, tarefa e atividades. O documento também lista técnicas e dados relevantes para a análise ergonômica.
O documento discute o tema da ergonomia no trabalho, definindo-a como a adaptação do trabalho às características do ser humano visando produzir com conforto, segurança e bem-estar. Apresenta os principais riscos ergonômicos no trabalho e a importância da análise ergonômica para identificar e corrigir tais riscos, prevenindo lesões e doenças ocupacionais.
Este documento apresenta o programa da disciplina de Ergonomia do curso de Engenharia de Produção da Universidade Federal de Campina Grande. O programa inclui 8 unidades abordando tópicos como introdução à ergonomia, anatomia humana, antropometria, posto de trabalho e normas de segurança. Os alunos serão avaliados em 3 estágios ao longo do semestre e farão um projeto aplicando os conceitos de ergonomia.
Este documento descreve uma disciplina de Ergonomia ministrada na Universidade Federal de Campina Grande, Brasil. Ele detalha os objetivos, programa, bibliografia e cronograma da disciplina, cobrindo tópicos como antropometria, sistemas homem-máquina, postos de trabalho e fatores humanos e ambientais.
Microsoft power point aula 1 de ergonomia.pptxAldeci Costa
O documento apresenta o plano de aula para o curso de Ergonomia do Produto 1. O curso abordará três unidades: fundamentos da ergonomia e fisiologia do trabalho, limitações e capacidades humanas, e metodologia de pesquisa de campo. O cronograma inclui aulas teóricas, desenvolvimento de trabalhos em equipe, e três avaliações ao longo das 60 horas do curso no período de 6 a 18 de agosto.
O documento descreve o Método Hudson Couto, um checklist para avaliar riscos de distúrbios musculoesqueléticos relacionados ao trabalho. Ele é composto por 12 questionários que analisam as condições dos trabalhadores e postos de trabalho com o objetivo de combater e corrigir possíveis problemas. O método utiliza perguntas de resposta sim/não para avaliar o grau de risco e permite criar planos de ação para prevenir problemas e promover a saúde dos trabalhadores.
Este documento apresenta as etapas de uma análise ergonômica do trabalho, incluindo a análise da demanda, da tarefa, da atividade, diagnóstico, recomendações e planos de ação. Ele fornece detalhes sobre a avaliação qualitativa e quantitativa dos riscos ergonômicos, critérios de priorização e medidas de melhoria ergonômica.
Aula 3 sistema homem-máquina [modo de compatibilidade]Daniel Moura
O documento discute a evolução histórica da relação entre homem e máquina no trabalho, desde a era artesanal até a automação industrial moderna. Apresenta os principais estágios dessa relação com foco nas formas de percepção e resposta do homem aos estímulos das ferramentas e máquinas. Também aborda conceitos como sistema homem-máquina, homem-tarefa e aplicações da ergonomia na indústria e no cotidiano.
1) O documento apresenta informações sobre o curso de Segurança do Trabalho em uma escola estadual de educação profissional, incluindo a ementa da disciplina de Ergonomia. 2) A disciplina de Ergonomia aborda temas como histórico, conceitos, métodos e técnicas ergonômicas, fisiologia do trabalho, análise de postos de trabalho e prevenção de acidentes. 3) A carga horária da disciplina é de 40 horas e ela será ministrada pelo educador Júlio César.
1) O documento discute os conceitos e aplicações da ergonomia, incluindo as abordagens física, cognitiva e organizacional.
2) A ergonomia evoluiu ao longo do tempo em resposta aos avanços tecnológicos, começando com o foco na engenharia humana e interfaces homem-máquina e agora incluindo também a ergonomia cognitiva e organizacional.
3) A ergonomia busca conciliar as necessidades de produção e gestão com as necessidades dos trabalhadores, visando o
O documento apresenta a avaliação ergonômica dos postos de trabalho de um salão de beleza, identificando possíveis riscos à saúde dos profissionais. Foram analisados os postos de cabeleireiras e manicures, identificando repetitividade, forças aplicadas, posturas adotadas e recomendando melhorias como uso de equipamentos mais leves, treinamentos ergonômicos e alternância de tarefas.
A ergonomia surgiu da constatação de que o ser humano não é uma máquina. Ao longo da história, médicos e higienistas estudaram os riscos do trabalho para a saúde. Engenheiros e fisiologistas viam os trabalhadores como sistemas de transformação de energia. A ergonomia moderna busca adaptar os locais e condições de trabalho aos seres humanos.
Contribuição da Ergonomia no desenvolvimento de produto aplicado ao processo ...Huxley Dias
[1] O artigo discute como a ergonomia pode contribuir para o desenvolvimento de produtos aplicados aos processos produtivos, passando por etapas como análise da demanda, identificação de riscos e desenvolvimento de protótipos. [2] A ergonomia ajuda a melhorar a saúde dos trabalhadores e aumentar a produtividade ao adaptar postos de trabalho e ferramentas. [3] A contribuição da ergonomia deve estar presente em todas as etapas do desenvolvimento e fabricação de produtos.
O documento discute os princípios da ergonomia no ambiente de trabalho, definindo-a como a adequação do ambiente e ferramentas de trabalho para prover condições favoráveis à realização das tarefas de forma satisfatória. Ele explica como a ergonomia se aplica a qualquer pessoa no trabalho e descreve os objetivos de reduzir doenças ocupacionais através da avaliação correta da posição de trabalho, condições ambientais e mobilidade.
Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) são as doenças profissionais mais comuns que levam a afastamentos e invalidez. Eles respondem por mais de 80% dos diagnósticos que resultam em benefícios de auxílio-acidente e aposentadoria por invalidez. LER/DORT têm origem multifatorial relacionada a exigências mecânicas repetidas, posições forçadas no trabalho e fatores individuais, e podem
Analise Ergonômica do Trabalho de Operadores de Check out Senac São Paulo
A.E.T de Operadores de Check Out de supermercados, na rede Assai Atacadista
Elaborada por Michelle Reis Araujo, prévia do Plano de Melhoria na competência de Ergonomia NR 17 anexo I
A Ergonomia é o estudo científico da adaptação dos instrumentos, condições e ambiente de trabalho às capacidades do ser humano visando promover sua saúde, segurança e bem-estar. Ela utiliza métodos e técnicas de observação do trabalho para analisar posturas, movimentos e outros aspectos do desempenho humano.
1. O documento apresenta um curso de especialização em ergonomia, abordando conceitos como visão sistêmica, metodologia de avaliação ergonômica e aplicações da ergonomia.
2. A ergonomia é definida como a disciplina que estuda as interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema, visando a otimização do desempenho e bem-estar.
3. A abordagem sistêmica é fundamental na ergonomia, entendendo situações de trabalho como sistemas complexos e dinâmicos.
1) Ronise Andréa Lino é graduada em Fisioterapia e especialista em Ergonomia. Ela leciona disciplinas de Ergonomia e atua como consultora na área.
2) O documento apresenta os fundamentos da Ergonomia, incluindo sua origem e evolução, conceitos, aspectos estudados, diferentes abordagens e tipos.
3) As seções subsequentes abordam tópicos como fisiologia do trabalho muscular, biomecânica e antropometria ocupacional.
1) Ronise Andréa Lino é graduada em Fisioterapia e especialista em Ergonomia. Ela leciona disciplinas de Ergonomia e atua como consultora na área.
2) O documento apresenta os fundamentos da Ergonomia, incluindo sua origem e evolução, conceitos, aspectos estudados, diferentes abordagens e tipos.
3) As seções subsequentes abordam tópicos como fisiologia do trabalho muscular, biomecânica e antropometria ocupacional.
O documento discute os principais conceitos e áreas da ergonomia, incluindo definições, tipos, campos de atuação, linhas de pesquisa, objetos de trabalho, áreas de especialização e métodos de análise em ergonomia. Resume também diretrizes e princípios da ação ergonômica.
Fundamentos da Ergonomia, Riscos ergonomicos e principios.pptricaMartinez10
O documento discute os fundamentos da ergonomia, incluindo sua definição como o estudo científico das relações entre o homem e seu ambiente de trabalho. Aborda riscos ergonômicos como posturas inadequadas e fatores psicofisiológicos, e princípios como a adaptação do trabalho às características humanas. A ergonomia tem como meta final reduzir lesões e doenças relacionadas ao trabalho.
O documento discute o conceito de ergonomia, definindo-a como o estudo científico da relação entre o homem e seu ambiente de trabalho, com o objetivo de adaptar o trabalho ao homem. Apresenta a evolução histórica da ergonomia e seus principais campos de atuação, como a avaliação de postos de trabalho, sistemas de produção e a participação dos trabalhadores no processo. Também aborda a análise custo-benefício como forma de justificar investimentos em melhorias ergonômicas.
O documento discute o conceito de ergonomia, definindo-a como o estudo científico da relação entre o homem e seu ambiente de trabalho, com o objetivo de adaptar o trabalho ao homem. Apresenta a evolução histórica da ergonomia e seus principais campos de atuação, como a avaliação de postos de trabalho, sistemas de produção e a participação dos trabalhadores no processo. Também aborda a análise custo-benefício como forma de justificar investimentos em melhorias ergonômicas.
O documento discute conceitos de ergonomia aplicados a diferentes ambientes como residências, locais de trabalho e espaços diversos. Na Parte 1, introduz conceitos como ergonomia, perfil do usuário, design de interiores e conforto ambiental. Na Parte 2, faz reflexões sobre a aplicação da ergonomia em espaços residenciais, locais de trabalho e outros ambientes.
A ergonomia estuda a adaptação do trabalho ao homem para promover saúde, segurança, conforto e produtividade. Ela analisa fatores como a biomecânica, cognição, organização do trabalho e condições ambientais para projetar sistemas que atendam às capacidades humanas.
Analise ergonomica de posto de trabalho na empresa de confeção.pdfTatiana Bushkovskaya
Este documento resume uma análise ergonômica de um posto de trabalho de costura em uma fábrica de confecções. A análise identificou problemas como posturas inadequadas que causam dores musculares. Recomendações foram feitas para melhorar o layout do posto de trabalho e prevenir lesões.
Este documento discute a ergonomia, definindo-a como uma ciência interdisciplinar que visa otimizar as interações entre o homem, as máquinas e o sistema de trabalho para promover a saúde e o bem-estar do trabalhador e aumentar a produtividade. Aborda os principais componentes da ergonomia como o homem, máquinas, ambiente, informação e organização, além de classificar as modalidades de intervenção ergonômica.
O documento discute a análise ergonômica de postos de trabalho. Apresenta que a abordagem ergonômica envolve a decomposição do sistema homem-tarefa, analisando as demandas, a tarefa e as atividades do trabalhador de forma integrada, ao contrário da abordagem tradicional. Também descreve as etapas da análise ergonômica, incluindo a análise da demanda, tarefa e atividades humanas.
O documento discute a análise ergonômica de postos de trabalho. Apresenta que a abordagem ergonômica envolve a decomposição do sistema homem-tarefa, analisando as demandas, a tarefa e as atividades do trabalhador de forma integrada, ao contrário da abordagem tradicional. Também descreve as etapas da análise ergonômica, incluindo a análise da demanda, da tarefa e das atividades do trabalhador.
O documento discute a análise ergonômica de postos de trabalho, definindo posto de trabalho e abordando três aspectos: a abordagem tradicional versus a abordagem ergonômica, as três fases da análise ergonômica (análise da demanda, da tarefa e das atividades) e os principais dados coletados em cada uma dessas fases.
O documento discute a análise ergonômica de postos de trabalho, definindo posto de trabalho e abordando três aspectos: a abordagem tradicional versus a abordagem ergonômica, as três fases da análise ergonômica (demanda, tarefa e atividades) e os principais dados coletados em cada uma dessas fases.
O documento apresenta o currículo acadêmico e profissional do professor Carlos Noriega, especialista em ergonomia e segurança no trabalho. Ele possui doutorado em neurociências, mestrado em ciências e graduação em engenharia de sistemas. Atualmente é pesquisador no laboratório de biomecatrônica da Poli-USP e ministra aulas sobre ergonomia e fatores humanos.
O documento discute conceitos fundamentais de ergonomia e segurança do trabalho no setor florestal. A ergonomia é definida como o estudo da adaptação do trabalho às características humanas visando saúde, segurança e satisfação. O texto explica a evolução histórica da ergonomia e abordagens como a do posto de trabalho, sistemas de produção e interdisciplinar. Também destaca a importância de analisar os custos e benefícios de melhorias ergonômicas.
O documento discute os riscos associados ao uso, armazenamento e descarte de substâncias químicas em laboratórios de ensino e pesquisa. Apresenta recomendações para melhorar a segurança química nestes ambientes, incluindo a avaliação desta área e o controle de insumos químicos. Também descreve diferentes categorias de substâncias químicas de acordo com seus riscos, como inflamáveis, tóxicas, corrosivas e carcinogênicas.
O documento fornece diretrizes sobre a prevenção e controle de derrames ambientais, incluindo armazenar produtos corretamente com recipientes secundários, evitar fontes de ignição, e ter equipamentos de proteção individual e kits de derrame disponíveis. Em caso de derrame, o documento instrui a identificar o produto derramado, isolar a área, limpar com segurança usando equipamentos adequados, e notificar as autoridades.
O documento fornece instruções sobre primeiros socorros para parada respiratória, parada cardíaca, queimaduras e fraturas. Ele descreve sinais e sintomas de cada emergência médica, causas possíveis e os cuidados iniciais a serem prestados até a chegada de atendimento médico especializado.
O documento discute os riscos à saúde e segurança no trabalho associados a vibrações, ruído, temperatura e substâncias químicas, incluindo seus efeitos no corpo e medidas de prevenção.
O documento fornece instruções sobre a operação segura de motosserras, incluindo regulagem da corrente, corte de toras, proteção contra retrocesso, equipamentos de proteção individual necessários e manutenção básica.
Este documento apresenta um teste sobre acidentes de trabalho, doenças profissionais e riscos profissionais, contendo 19 questões sobre estes temas, incluindo definições, identificação de causas e fatores de risco, e correspondência entre conceitos e imagens.
O documento discute várias técnicas de avaliação de riscos, incluindo a avaliação de perigos, probabilidades e consequências de eventos indesejáveis. Ele fornece exemplos de como calcular riscos com base nas probabilidades e consequências potenciais e descreve técnicas como análise de diagramas de blocos, árvores de eventos, árvores de falhas e análise de causas e consequências.
Este documento fornece um resumo biográfico do escritor Edgar Allan Poe. Ele descreve sua infância difícil após a morte de seus pais, seus estudos na Inglaterra e Universidade da Virgínia, seu casamento com sua prima Virginia e trabalho como editor. Também lista alguns de seus contos e poemas mais famosos e detalha sua morte prematura aos 40 anos de idade.
A vela apagou-se dentro do copo devido ao consumo do oxigênio, que é o comburente necessário para a combustão. Quando a vela se apagou, o ar quente dentro do copo arrefeceu e contraiu, liberando espaço para a água subir e ocupar, explicando assim o aumento do nível da água no copo.
O documento descreve uma experiência sobre a presença de oxigênio na atmosfera e sua importância para a combustão. Os objetivos são reconhecer os materiais usados e os passos do protocolo, saber a distribuição dos principais gases na atmosfera, e reconhecer a importância do oxigênio para a combustão. A avaliação inclui perguntas de múltipla escolha e emparelhamento.
O documento discute funções quadráticas e parábolas. Explica que o gráfico de uma função quadrática é uma parábola e apresenta exemplos de parábolas na natureza, engenharia e arquitetura. Também aborda como resolver equações quadráticas e apresenta exercícios para a prática.
1) O documento discute conceitos básicos de frações como numerador, denominador e frações equivalentes. 2) Também aborda como comparar, somar, subtrair, multiplicar e dividir frações. 3) Por fim, explica percentagens, descontos, aumentos, ângulos e tipos de triângulos.
O documento discute propriedades geométricas de ângulos e segmentos de reta em relação a circunferências. Ele explica que os segmentos de reta definidos por um ponto exterior e os pontos de tangência de duas retas tangentes à circunferência têm o mesmo comprimento. Também define ângulos excêntricos e descreve como calcular a amplitude desses ângulos.
Este documento fornece informações sobre boas práticas de laboratório. Discute regras básicas de conduta como não comer ou beber no laboratório, lavar as mãos ao entrar e sair, e usar equipamentos de proteção individual como batas, óculos e luvas. Também lista equipamentos de proteção individual e inclui um teste de avaliação sobre as regras e equipamentos discutidos.
Este documento fornece instruções sobre procedimentos seguros e perigosos em uma cozinha industrial. Ele lista vários procedimentos corretos que envolvem o uso de luvas de proteção e equipamentos de segurança ao lidar com objetos cortantes e máquinas. Também lista procedimentos perigosos que não devem ser feitos, como colocar as mãos diretamente em máquinas ou usar facas para tarefas inadequadas. O objetivo é promover a segurança no ambiente de trabalho da cozinha.
O documento discute os métodos de pesquisa qualitativa e quantitativa, bem como métodos mistos, e seu uso no estudo de práticas de intervenção social. Aborda conceitos epistemológicos e como cada método fornece perspectivas diferentes mas complementares sobre os fenômenos sociais.
O documento discute a vulnerabilidade à exclusão social, definindo-a como uma trajetória descendente onde ocorrem rupturas na relação entre indivíduo e sociedade, cumulada por vulnerabilidades que formam barreiras à inserção. São identificados tipos de exclusão como econômica, social, cultural e patológica. Grupos vulneráveis são caracterizados por baixa educação, qualificação e laços familiares, adotando comportamentos de risco à saúde e baixa autoestima.
A comunicação não verbal desempenha um papel importante na transmissão de mensagens, complementando a linguagem verbal. A postura, os gestos, o contacto visual e a expressão facial, como sorrir, são formas de comunicação que reforçam o significado das palavras ou podem até transmitir mensagens diferentes. A compreensão da linguagem corporal é essencial para uma comunicação eficaz.
Este documento discute o envelhecimento como um processo de desenvolvimento ao invés de declínio. Apresenta a teoria da otimização seletiva com compensação de Baltes, que sugere que os idosos podem manter ou melhorar o funcionamento cognitivo total usando habilidades fortes para compensar as fracas. Também explora os recursos psicológicos e sociais como apoio social, estratégias de coping, percepção de controle e funcionamento cognitivo que podem facilitar a adaptação aos desafios do envelhecimento.
O documento discute a gravidez na adolescência, suas principais causas como falta de informação e uso ineficaz de contraceptivos, as consequências como problemas de saúde e sociais, e depoimentos sobre abortos. Ele fornece dados sobre gravidez em adolescentes e mostra pesquisas sobre orientação sexual e métodos contraceptivos entre jovens.
1. ERGONOMIA E LER/DORT
Docente
Milton Carlos Martins
Médico do Trabalho
Doutor em Ergonomia
Novembro 2002
Monitores
Carlos Alberto Diniz Silva
Médico do Trabalho
Mestre em Ergonomia
Leila Nadin Zidan
Engenheira
Mestre em Ergonomia
2. ROTEIRO
.Conceito. Histórico.
.Componentes da Ergonomia Americana e Francesa.
.Análise do Trabalho nos Diversos Métodos.
.Campos. Bases da Prática Ergonômica.
.Fatores que Influenciam na Carga de Trabalho
.Modelo Metodológico de Investigação Ergonômica
.Estudo de Caso.
.Conceitos. Tarefa. Atividade
.Características do Ser Humano
.Condições de Trabalho/População/
Conseqüências Gerais e Particulares
( Absenteísmo/Presenteísmo/
Acidentes do Trabalho/Morbidade
3. ERGONOMIA
É o conjunto de conhecimentos científicos
relativos ao homem e necessários para
conceber instrumentos, máquinas e dispositivos
técnicos que possam ser utilizados com o máximo
de conforto, segurança e eficácia.
Wisner, 1987
É a arte na qual são utilizados o saber
tecnocientífico e o saber dos trabalhadores
sobre sua própria situação de trabalho.
Wisner, 1994
4. O termo ergonomia é utilizado pela primeira vez em
1857 por Jastrzebowki, nominando-a de Ciência do
Trabalho para Verificação das Verdades das Situações
Laborativas.
O termo ressurge em 1949 por Murrel para reunir
conhecimentos, psicológicos e fisiológicos, úteis para a
concepção dos meios de trabalho.
Histórico da Ergonomia
5. Assim, bem antes do nascimento oficial da
ergonomia, havia os que estavam preocupados
em adaptar o trabalho ao HOMEM:
os utilizadores,
médicos e higienistas,
engenheiros e organizadores do trabalho e
pesquisadores de laboratório.
A ergonomia é resultado de duas correntes:
uma produtivista e uma higienista.
6. Aspectos do
Trabalhador
Aspectos da
Tarefa
Métodos de
aquisição de dados
Objetivos
Principais
Principais
meios de
ação
Observação
ECH
Características
anatômicas,
fisiológicas,
psicológicas
gerais
independentes do
trabalho
Ambiente
físico(ruído, calor,
etc),
Características
físicas da interface
H/M
Sobretudo
experiência de
laboratório,
raramente os locais
de trabalho.
MEDIDAS
QUANTITATIVAS
Adaptação
da máquina
ao homem.
Melhoria de
condições de
trabalho.
Concepção de
dispositivos
técnicos
Sobretudo
metodologia
americana
EAH
Atividade dos
trabalhadores.
Comportamentos
físicos ( gestos
posturas, traços) e
mentais
(raciocínio,
estratégias no
trabalho)
Os mesmos acima,
mais os
procedimentos e
objetivos
prescritos, assim
como, condições
sociais do trabalho.
Análise do trabalho
no terreno.
Excepcionalmente
em laboratório.
Observação e
registros de
comportamento e
verbalizações.
DADOS MAIS
QUALITATIVOS
QUE
QUANTITATIVOS
Melhoria de
condições de
trabalho
(tarefa e
atividade)
Idem.
Organização
do trabalho e
formação/
treinamento
Sobretudo
metodologia
francesa.
Principais Características da Ergonomia do Componente Humano (ECH) e da
Ergonomia da Atividade Humana (EAH)
Montmollin, M 1986.
7. Aspectos do Trabalhador
ECH
Características anatômicas,
fisiológicas, psicológicas
gerais independentes do trabalho.
EAH
Atividade dos trabalhadores.
Comportamentos físicos
(gestos posturas, traços) e
mentais (raciocínio, estratégias
no trabalho)
Principais Características da Ergonomia do Componente Humano (ECH) e da
Ergonomia da Atividade Humana (EAH)
8. Aspectos da Tarefa
ECH
Ambiente físico( ruído, calor, etc),
Características físicas da interface H/M
EAH
Os mesmos acima, mais os procedimentos e
objetivos prescritos, assim como, condições
sociais do trabalho.
Principais Características da Ergonomia do Componente Humano (ECH) e da
Ergonomia da Atividade Humana (EAH)
9. Métodos de aquisição de dados
ECH
Sobretudo experiência de laboratório,
raramente os locais de trabalho.
MEDIDAS QUANTITATIVAS
EAH
Análise do trabalho no terreno.
Excepcionalmente em laboratório.
Observação e registros de
comportamento e verbalizações.
DADOS MAIS QUALITATIVOS
QUE QUANTITATIVOS
Principais Características da Ergonomia do Componente Humano (ECH) e da
Ergonomia da Atividade Humana (EAH)
10. Objetivos Principais
ECH
Adaptação da máquina ao homem.
Melhoria de condições de trabalho
EAH Melhoria de condições de trabalho.
(TAREFA E ATIVIDADE)
Principais Características da Ergonomia do Componente Humano (ECH) e da
Ergonomia da Atividade Humana (EAH)
11. Principais meios de ação
ECH
Metodologia
Americana
Concepção de dispositivos técnicos.
EAH
Metodologia
Européia
Idem. Organização do trabalho e
formação/ treinamento.
Principais Características da Ergonomia do Componente Humano (ECH) e da
Ergonomia da Atividade Humana (EAH)
12. A ANÁLISE DO TRABALHO NOS DIVERSOS MÉTODOS
FUNÇÃO ENGENHEIRO ORGANI-
ZAÇÃO
E MÉTODOS
RECRUTAMENTO
PSICOLOGIA
MÉDICO
DO
TRABALHO
ERGONOMISTA
OBJETIVO
Determinar a
parte humana do
processo de
produção,
segundo uma
lógica técnica
Elaborar
diretrizes:
- ordem
cronológica
- tempos
- instruções
Elaborar:
- critérios de seleção
- plano de
treinamento
Determinar as
causas dos
problemas
observados
Diagnosticar
os fatores críticos
do trabalho
MÉTODO
Descrição da
tarefa em termos
de compati-
bilidade entre
o desempenho
humano e o
dispositivo
técnico.
Descrição da
atividade de
trabalho
visível
(gestual)em
termos de
operações
elementares
Descrição da tarefa
em termos de
aptidões necessárias
a
sua execução:
- destreza
- memória requerida
- etc
Descrição em
termos de
causas ou riscos
físicos e/ou
mentais.
Individuais ou
coletivos
(Epide-
miologia)
Descrição em
termos de
- estratégias do
trabalhador
- tempos e
regulação
- traços
- comunicações
QUESTÕES COM O QUE ? COMO ? QUEM ?
POR CAUSA
DE QUE ?
E SE ?
PORQUE ?
MONTMOULIN M. 1986
13. FUNÇÃO ENGENHEIRO
OBJETIVO
Determinar a parte humana do
processo de produção, segundo uma
lógica técnica
MÉTODO
Descrição da tarefa em termos de
compatibilidade entre o desempenho
humano e o dispositivo técnico.
QUESTÃO COM O QUE ?
A ANÁLISE DO TRABALHO NOS DIVERSOS MÉTODOS
14. A ANÁLISE DO TRABALHO NOS DIVERSOS MÉTODOS
FUNÇÃO ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS
OBJETIVO
Elaborar diretrizes:
- ordem cronológica
- tempos
- instruções
MÉTODO
Descrição da atividade de trabalho
visível (gestual) em termos de
operações elementares
QUESTÃO COMO ?
15. A ANÁLISE DO TRABALHO NOS DIVERSOS MÉTODOS
FUNÇÃO RECRUTAMENTO
PSICOLOGIA
OBJETIVO
Elaborar:
- critérios de seleção
- plano de treinamento
MÉTODO
Descrição da tarefa em termos de
aptidões necessárias a sua execução:
- destreza
- memória requerida etc.
QUESTÃO QUEM ?
16. A ANÁLISE DO TRABALHO NOS DIVERSOS MÉTODOS
FUNÇÃO MÉDICO DO TRABALHO
OBJETIVO Determinar as causas dos problemas
observados
MÉTODO
Descrição em termos de causas ou
riscos físicos e/ou mentais.
individuais ou coletivos
(Epidemiologia)
QUESTÕES POR CAUSA DE QUE ?
E SE ?
17. A ANÁLISE DO TRABALHO NOS DIVERSOS MÉTODOS
FUNÇÃO ERGONOMISTA
OBJETIVO Diagnosticar os fatores críticos
do trabalho
MÉTODO
Descrição em termos de
- estratégias do trabalhador
- tempos e regulação
- traços
- comunicações
QUESTÃO PORQUE ?
19. BASES DA PRÁTICA ERGONÔMICA
. Utilização de dados científicos sobre o homem;
. Origem multidisciplinar;
. Aplicação sobre o dispositivo técnico e sobre a
organização do trabalho e a formação;
. Perspectiva de uso desse dispositivo pela população
normal de trabalhadores
20. FATORES QUE INFLUENCIAM NA CARGA DE TRABALHO
TRABALHADOR
Características
Pessoais:
Idade e sexo
Características
físicas,
intelectuais e
psíquicas:
Formação
Experiência
Aprendizagem
contrato
ATIVIDADE
DE
TRABALHO
CARGA DE TRABALHO
SAÚDE/
MORBIDADE/
ACIDENTE
PRODUÇÃO
QUANTIDADE/
QUALIDADE
EMPRESA
Organização
do Trabalho
Máquinas e
Ferramentas
Segurança
Espaço
Mobiliário
Ambiente:
Físico,
Químico e
Biológico
Cassou e col. (1985)
Guérin e col. 1991
21. MODELO METODOLÓGICO DE INVESTIGAÇÃO ERGONÔMICA
Análise Relato de queixas
da Revisão bibliográfica
Demanda
Leitura
Observações gerais e globais
Levantamento do funcionamento da empresa
Levantamento de características da população
Indicadores relativos à saúde e à eficácia
Características técnicas da atividade
Observações globais e gerais
Análise da documentação
Entrevista/questionário
Pré-diagnóstico
Definição de um plano de observação sistemática
Definição de uma ferramenta para coleta de dados
Coleta de dados : Análise da atividade Observações sistemáticas
Entrevistas
Tratamento dos dados
Validação
Diagnóstico
Pontual e Global
Guérin e
col., 1997
(modificado)
22. MODELO METODOLÓGICO DE
INVESTIGAÇÃO ERGONÔMICA
Análise Relato de queixas
da Revisão bibliográfica
Demanda
Leitura
Observações
gerais e globais
. Representatividade do autor da demanda
. Posição da direção geral : ergonomia do
produto ou da produção?
23. . Interlocutor na empresa: Gerência de
produto ou de produção?
Trabalhador como sujeito e não objeto
da intervenção.
Análise da demanda (cont.)
24. ANÁLISE DA DEMANDA (cont.)
SERVIÇOS DE PESSOAL: Idade, tempo de
serviço, proveniência, sexo, instrução,
qualificação, rotatividade e absenteísmo.
SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO:
Relatórios Médicos e Relatórios de Segurança
PRODUÇÃO: Relatórios sobre
quantidade e qualidade.
25. ANÁLISE DA DEMANDA (cont.)
. ACIDENTES DO TRABALHO:
Conflitos entre a exigência de produção e
recomendações de segurança. (E.P.I.)
. DOENÇAS PROFISSIONAIS E DO
TRABALHO: Histórico. Relações causais.
Fadiga, sofrimento e desinteresse.
Custo Humano do Trabalho
27. MODELO METODOLÓGICO DE
INVESTIGAÇÃO ERGONÔMICA
Análise da demanda
Levantamento do funcionamento da empresa
Levantamento de características da população
Indicadores relativos à saúde e à eficácia
Características técnicas da atividade
Observações Globais e Gerais
Análise da documentação
Entrevista/questionário
PRÉ-DIAGNÓSTICO
28. Pré-diagnóstico
Definição de um plano de observação sistemática
Definição de uma ferramenta para coleta de dados
Coleta de dados: análise da atividade
Tratamento dos dados
Validação Diagnóstico Pontual e Global
Guérin e col., 1997
(modificado)
OB. Sist.
Entrev.
29. Conceitos
Vídeo: Corte de fitas
Ciclo de Trabalho
Tempo
Incidentes
Estratégias
VARIABILIDADE DO
CICLO
Operações
30. TAREFA
È o objetivo a se atingir com os meios
determinados anteriormente.
È caracterizada por:
Um objetivo: fazer tal peça, cortar tal fita de aço.
Meios técnicos: com tal máquina, com tal tesoura.
Meios organizacionais: segundo tal divisão de trabalho.
Normas: de qualidade, quantidade por unidade,
de duração do trabalho.
A tarefa corresponde ao trabalho teórico ou prescrito
31. ATIVIDADE
È caracterizada por:
. A maneira pela qual ele utiliza seus próprios meios:
(físicos, sensoriais, mentais) em relação ao seu estado
(idade, competência).
. A maneira pela qual ele utiliza os meios exteriores:
instrumentos, ferramentas, informações...
. A maneira pela qual ele age em relação as exigências que
lhe são impostas: tempo, espaço, quantidade, qualidade...
A atividade corresponde ao trabalho real
Corresponde a maneira pela qual o homem coloca seu
corpo( todos seus sistemas), sua personalidade(caráter,
história) e suas competências( formação, aprendizagem,
experiência) em contribuição para realizar um trabalho.
32. COMPONENTES DA ATIVIDADE
Componentes Físicos:
Atividade Muscular Estática
Atividade Muscular Dinâmica
Componentes Sensoriais:
Órgãos do sentido
Componentes cognitivos:
Tratamento da Informação
Resolução de Problemas
Tomada de Decisão
Componentes relacionais
35. MODELO DA ATIVIDADE DE TRABALHO
ELEMENTOS
MATERIAIS:
MÁQUINAS
FERRAMENTAS
MATÉRIA PRIMA
VISÃO
AUDIÇÃO
OLFATO
TATO
GOSTO
PERCEPÇÃO
EXPERIÊNCIA
RECEPÇÃO
SISTEMA
NERVOSO
DETECÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
INTERPRETAÇÃO
DECISÃO
COMANDO
VIAS
NERVOSAS
MÚSCULOS
AÇÃO
MOTORA
ATIVIDADE
APARENTE ATIVIDADE NÃO OBSERVÁVEL
S
I
N
A
I
S
36. CARACTERÍSTICAS DO SER HUMANO
Sócio-profissionais: idade, sexo,antigüidade, escolaridade.
Proposição: conhecer a população trabalhadora.
Antropométricas: estatura, peso, comprimento dos
diferentes segmentos corporais.
Proposição: conceber espaços de trabalho e mobiliário.
Ligadas ao esforço físico.
Proposição: conceber instrumentos e máquinas.
Ligadas ao ambiente físico: calor, frio, poeiras, ruído,
vibração e agentes tóxicos.
Proposição: diminuir as conseqüências negativas
desses agentes sobre a saúde.
(continua)
37. Sensoriais: visão, audição, tato, olfação e gosto.
Proposição: conceber instrumentos de medição, alarmes
visuais e sonoros, leitura sobre tela, discriminação de
símbolos pictográficos
Psicológicas
Proposição: Entender para solucionar a detecção e
tratamento de informações e a resolução de problemas.
Ligadas aos ritmos circadianos.
Proposição: conhecer a influência sobre o sono/ saúde.
Ligadas às condições de vida.
Proposição: Conhecer a influência sobre o trabalho.
39. ABSENTEÍSMO
TAXA DE ABSENTEÍSMO: número de horas ausentes no trabalho X 100
número de horas teoricamente trabalhadas
Quem falta no trabalho?
O absenteísmo é maior entre operários que entre executivos.
O absenteísmo é maior entre empregados não qualificados que entre
não qualificados.
Os jovens e os com mais de 40 anos são os que mais faltam no trabalho.
As mulheres faltam mais que os homens.
O absenteísmo aumenta com o tamanho do estabelecimento onde a
proteção social e as condições de pagamento dos dias faltados é melhor.
Linhart, 1992
40. PRESENTEÍSMO
Pressão disciplinar levando ao presenteísmo.(Roche, 1987)
Recessão econômica levando ao presenteísmo.
Presença de empreiteiras na empresa
( medo do local ser terceirizado).
Trabalho ultraespecializado que a curto prazo
obriga a presença.
Vontade própria de não faltar – Numerosos são os
casos de indivíduos, ditos hiperativos, presenteístas,
Mesmo quando a razão. (Dessors, 1990 e Dejours, 1983)
41. ACIDENTES DO TRABALHO
A freqüência dos acidentes do trabalho( AT )
varia com o ramo de atividade, a Construção
Civil é aquele onde a freqüência é maior.
A freqüência dos AT diminue com a idade.
( papel da experiência profissional).
A freqüência dos AT depende da qualificação.
A gravidade dos AT aumenta com a idade
(seqüelas freqüentes).
As seqüelas dos AT são sobretudo nas mãos e
aparelho locomotor.
42. ACIDENTES DO TRABALHO
Tabela 1 – Número de Acidentes e Doenças do Trabalho
no Brasil, de 1970 a 1996
Ano Massa
Segurada
ACIDENTES
Típicos
Trajeto
Doenças TOTAL Total de
óbitos
1970 7.284.022 1.199.672 14.502 5.937 1.220.111 2.232
1975 12.996.796 1.869.689 44.307 2.191 1.916.187 4.001
1980 18.686.355 1.404.531 55.967 3.713 1.444.627 4.824
1985 20.106.390 1.010.340 63.515 4.006 1.077.861 4.384
1990 22.755.875 632.012 56.343 5.217 693.572 5.355
1995 23.614.200 374.700 28.791 20.646 424.137 3.967
1996 24.311.448 325.870 34.696 34.889 395.455 5.538
43. Tabela 2 – Acidentes Registrados – 1996
REGIÕES
Acidentes de trabalho urbanos registrados
TOTAL TÍPICO TRAJETO DOENÇA
NORTE 5.775 4.841 288 108
NORDESTE 25.258 20.203 2.067 2.988
SUDESTE 258.208 209.518 26.295 22.398
SUL 92.295 80.245 5.204 6.846
CENTRO
OESTE
13.921 11.065 845 2.011
45. RELATÓRIO ERGONÔMICO
Introdução: Descrição da empresa
Análise da demanda
Análise da população trabalhadora
Método empregado
Análise da tarefa e da atividade
Avaliação ambiental do local/setor de trabalho
Características da organização do trabalho
Relações entre condições de trabalho e condições de vida
Análise da relação saúde/trabalho
Recomendações/ Sugestões
46. INDICAÇÕES PARA UM ESTUDO ERGONÔMICO
a) Trabalho exigindo grande esforço físico ou posturas rígidas/fixas
b) Rotatividade elevada
c) Taxa de absenteísmo elevada
d) Freqüência e gravidade de acidentes elevadas
e) Pagamento de prêmio de produtividade
f) Trabalho exigindo movimentos repetitivos/estático
g) Trabalho em turnos
h) Trabalho exigindo grande precisão, qualidade ou quantidade
i) Presença de doenças profissionais ou do trabalho
j) Introdução de novas tecnologias ou mudanças do processo de produção
k) Outras situações detectadas pelo SESMT da empresa.
48. LEVANTAMENTO DE DADOS
hora tarefa Freqüência
da
tarefa
Meios e
condições
para realizar
a tarefa
Maneira como
o operador
realiza a
tarefa
49. CORTAR FITAS
. Entrevistas com chefes e cortadores
. Espaço de trabalho e material utilizado
. Tempo do ciclo de trabalho
. Posturas e tempo das operações de cortar fita
. Número e tempo de incidentes na tarefa
. Freqüência cardíaca máxima e
freqüência cardíaca de recuperação da tarefa
nas indústrias A, B, C
50. Corte de fitas
Entrevistas com os Chefes
“O trabalho é cortar fitas no tamanho certo. As bobinas
têm certas medidas a serem obedecidas. È um trabalho
que se abaixa muito e se tem dor nas costas.”
“O trabalho tem jeito de melhorar. È só encaixar o rolo
em pé, parece que existe isto em outras empresas.”
“È uma das piores áreas da empresa. Há muito
afastamento de problemas de coluna e alergia a óleo.”
“A produtividade depende da habilidade do operador de
ponte rolante em deslocar as bobinas embaladas.”
“A noite produz-se mais, o trabalho é mais descontraído.
Durante o dia tem mais correria.”
51. Entrevista com os cortadores de fita
“A fita preta é mais fácil de se cortar pois é mais fina e mais leve.
“A fita branca é mais pesada para se jogar na bancada.”
“A tração é maior no meio do rolo de fita, por isso neste momento
é mais difícil de se cortar.”
“Difícil no trabalho é a busca dos rolos de fita a longa distância.
Seria resolvido se o chefe de turno pedisse ao operador de ponte
rolante para fazer isto.”
“A noite se produz mais principalmente quando falta o chefe de turno.”
“Cortar fita que está embalada torta é perigoso pois a gente pode se
cortar.”
“O trabalho é duro, pode dar problema nas mãos e nas costas.”
“Já fui afastado duas vezes com problema de
coluna.”
52. Espaço de trabalho e material utilizado
Diâmetro dos rolos:
fita branca: 0,83cm
fita preta: 0,63cm
Peso dos rolos:
fita branca: 120kg
fita preta: 80kg
Bancada:
largura: 3m.
comprimento: 2,18cm, 3,20cm, 3,42cm,
3,74cm a 4,15cm
Tesoura:
Aberta: 0,57cm
Fechada: 0,16cm
53. Tempo em segundos gasto pelos trabalhadores na
tarefa de cortar fitas
Trabalhador Antigüidade
(função)
Tempo de corte
1 1 mês 16 segundos
2 5 meses 18 segundos
3 9 meses 14,4 segundos
4 11 meses 8,9 segundos
5 20 meses 15 segundos
6 24 meses 17,3 segundos
7 6 meses 14,1 segundos
54. Postura e tempo das operações de cortar fitas
realizada por um operador novato em um ciclo de
trabalho de 15 segundos
Posturas
Operações
10,1 s.
3,5 s.
1,4s
Desenrolar
Colocar
Cortar
Em pé
ereto
Em pé
Inclinado
para a frente
E m pé muito
inclinado para
A frente
55. Número de incidentes na tarefa de cortar fitas em 1
hora e 15 minutos de observação
Emprestar tesoura : 2 vezes
Tesoura falhando: 8 vezes
Tempo em segundos gastos por incidentes na tarefa
de cortar fitas em 1 hora e 15 minutos de observação
Emprestar tesoura : 46 segundos
Tesoura falhando: 2 a 3 segundos
56. Freqüência Cardíaca Máxima e
Freqüência Cardíaca de Recuperação no
Corte de Fita
100
150
F.C.
1m 2m 3m 1m 2m 3m 1m 2m 3m
Freqüência Cardíaca de recuperação
FCM
Limite de segurança
FCM e FCR após a tarefa de cortar fitas em 3 trabalhadores
Idade: 25a 25a 36a
Antigüidade: 3m 3m 20m
(Dados da eletrocardiografia dinâmica)
50
*
57. 100
150
F.C.
1m 2m 3m 1m 2m 3m 1m 2m 3m
Freqüência Cardíaca de recuperação
Limite de segurança
FCM e FCR após a tarefa de cortar fitas em 3 trabalhadores
com idade variando de 20 a 25anos nas siderúrgicas A, B e C
(Dados de estetoscópio))
50
Freqüência Cardíaca de Recuperação
Após a Tarefa de Cortar Fitas
58. Vídeo
Estudo de caso: Empresa de Fibras Ópticas
A Demanda
. Exigência legal determinada por inspetor médico do Mtb.
. Operadores com queixas de distúrbios osteomusculares
e de perda auditiva induzida por ruido.
. Mudança da área física do setor a ser estudado
. Interesse da empresa em manter sua mão-de-obra
especializada.
. Ingresso de concorrentes no mercado.
59. Posto de Trabalho: OTDR
Tarefa prescrita: medir o parâmetro atenuação por meio
da análise óptica das pontas da fibra de uma bobina.
Equipamento: OTDR( Radar Óptico por Domínio de
Tempo), computador, acoplador e calculadora.
Material: bobinas de fibras ópticas e acetona.
Ferramentas: extrato cerâmico e microstrip.
Mobiliário: Bancada fixa, cadeira co mecanismo de
regulagem danificado.
Ambiente físico: salão amplo com ar condicionado.
Ruidoso. Vários postos de trabalho no local.
60. 2 categorias de botões e 3 categorias de teclas
4 botões: 2 para ligar/desligar
2 cursores(A e B) para se fazer a varredura da fibra
10 teclas:
2 para expandir( escala vertical e horizontal)
2 para diminuir( escala vertical e horizontal)
1 sem significado
1 para movimentar cursores
1 para mudança de pulso
1 para selecionar a atenuação
1 para mudar comprimento de onda
1 para desligar laser
6 teclas do menu: 2 mais usadas, uma para filtrar o sinal e a
outra para se mexer no menu.
Equipamento: OTDR
61. O Trabalho Real
- Inspecionar visualmente a bobina( tensionada,
trançada ou com defeitos de revestimentos)
- Determinar a atenuação propriamente dita
- Conseguir código de barra para as bobinas
- Calcular metragem de fibra aproveitável
- Escolher cliente
- Levar bobina para o outro posto de trabalho
62. Ciclo de Trabalho
A variabilidade do ciclo de trabalho depende do
número de incidentes e estratégias.
Ciclo mínimo observado: 2 minutos
Ciclo máximo observado: 3 minutos e 35 segundos
Se a fibra está “boa”, o número mínimo de manuseio
de teclas e botões será de 7.
No caso do ciclo máximo foi observado 52 manuseios
de teclas e botões.
63. Incidentes
. Não se conseguir acoplagem.
. Bobina com ponta início pequena ou sem ponta.
. Não se conseguir tirar o revestimento
da fibra em primeira tentativa.
Bobinas filhas de mães diferentes( misturadas)
ao se fazer a identificação.
. Falta de bobinas
64. Estratégias
RELATIVA AO PRODUTO:
Aproveitamento máximo da fibra para que esteja
acima da especificação mínima de corte.
RELATIVA AO TRABALHO MUSCULAR ESTÁTICO:
Apóia 4 dedos sobre a parte superior do equipamento
realizando movimentos de toque no equipamento com
o polegar, retira a mão quando precisa movimentar
os botões mais distantes.
65. Pontos Críticos
Mobiliário inadequado: bancada fixa,
cadeira sem mecanismo de regulação.
Equipamento: Botões e teclas na face anterior.
Tela pequena.
Acoplador com haste de 7cm impedindo
apoio da mão sobre a bancada. Dificuldade
de visualização da operação.
Transporte manual das bobinas.
Ambiente ruidoso com baixa temperatura.
66. Cont.Pontos Críticos
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO:
Alternância parcial dos postos de trabalho
Horas extras obrigatórias
Equipes incompletas
Controle do supervisor: competição entre equipes.
Pressão para se produzir.
Treinamento deficiente
Trabalho noturno
67. ATIVIDADE
Posturas inadequadas devido mobiliário inadequado.
Braço suspenso ao acoplar, dedos com pega em pinça.
Atividade em postura estática com braços levantados
devido ao equipamento inadequado.
Atividade com movimentos repetitivos, pega em pinça
e punhos em flexão/extensão.
Atividade com utilização acentuada da visão em tela
pequena com sinais muito concentrados.
Atividade com transporte manual das bobinas.
Atividade de longo aprendizado.
Atividade sujeita a fatores organizacionais e psicossociais
68. Possíveis conseqüências negativas do trabalho
Trabalho Muscular Repetitivo e Estático:
Probabilidade de LER/DORT.
Tela pequena com sinais muito concentrado:
Probabilidade de distúrbios visuais.
Ambiente Ruidoso - Probabilidade de PAIRO e
dificuldade de concentração na realização da tarefa.
Temperatura baixa - Probabilidade de LER/DORT.
Fatores Organizacionais/ Psicossociais - Probabilidade
de LER/DORT, fadiga e distúrbios inerentes ao
trabalho noturno.
69. Conseqüências negativas do trabalho
Prontuários Médicos
Fase inicial de PAIRO ou fadiga auditiva?
Em 12 exames periódicos: 5 casos de gota acústica
na banda de freqüência de 4000 e 6000 hertz.
Lombalgia: 2 casos.
Problemas visuais: 3 casos.
Questionário( Morbidade Sentida/Referida )
Os operadores referiram dor no braço, nas costas e
no ombro e problemas visuais.
Dor de cabeça, irritação, tensão ou “nervosismo”.
*
70. Os escarfadores
O contexto técnico-organizacional:
- nível de pressão sonora elevada
- temperatura elevada( devido chama do maçarico e,
as vezes, placas que chegam quentes no setor.
- fumaça proveniente da escarfagem
- EPI pesados e desconfortáveis
- máquinas em mau estado de funcionamento (tendo
de assegurar a produção)
- risco de explosão do maçarico
71. - competição entre equipes incitadas pelos chefes
- hierarquia rígida
- informações que podem chegar após o momento desejado
- normas de produção que não podem ser respeitadas
quando aumenta a produção
- falta de efetivos(aumento das jornadas de trabalho e
diminuição das pausas)
- trabalho em turnos
- responsabilidade pelo produto final
Continuação
72. Escarfador: A atividade
- manipular maçarico
- observar defeitos das placas
- escarfar
- limpar placas
- enxugar placas
- trocar haste do maçarico
- trocar maçarico
- arrumar tubos do maçarico
- verificar pressão do gás
- limpar o solo
- comunicar-se (inspetor de qualidade, com o
controlador da cabine e com o controlador de produção)
Após análise da atividade constata-se que os escarfadores
realizam seu trabalho com grande esforço físico, durante
aproximadamente, 52 minutos por cada hora trabalhada.
73. Incidentes
A variabilidade do ciclo de trabalho
- máquina vira-placas parada com defeito
- máquina mesa transportadora da saída da escarfagem parada
com defeito
- transportador automático após máquina vira-placas funcionado com
solavancos
- aumento do calor porque as placas chegavam ainda quentes no setor
- a não percepção imediata por parte do operador de cabine dos sinais
de um escarfador para que ele parasse o transportador automático
74. Conseqüências
- 4 AT no setor, 2 em 4 aconteceram com os trabalhadores sobre o
transportador automático
- a taxa de absenteísmo é elevada
Empresa Seção Setor Escarfadores
Afastamento do Trabalho/
1000
Dia perdidos por
afastamento/1000
1,4
4,0
1,4
5,5
1,8
6,9
2,1
8,0
- Morbidade
Fonte: SESMET
75. Morbidade dos Escarfadores em 1989
25 trabalhadores
78 consultas
53 consultas com afastamento
25 consultas sem afastamento
3 consultas não identificados os diagnósticos
3,1 consultas trabalhador/ano
200 dias de afastamento
8dias de afastamento trabalhador/ano
3,7 dias perdidos/afastamento
Fonte: Prontuário médicos
(Cont.)
76. 15 afastamentos – Aparelho Respiratório com 27 dias perdidos
Dias perdidos/afastamento = 1,8
6 afastamentos – Aparelho Osteomuscular com 43 dias perdidos
Dias perdidos/afastamento = 7,1
9 afastamentos – Lesões e Envenenamento com 82 dias perdidos
Dias perdidos/afastamento = 9,1
18 afastamentos com 48 dias perdidos por outras patologias
11 escarfadores com perda auditiva em graus variáveis
2 escarfadores com tempo de serviço, respectivamente, 16 e 17 anos
9 escarfadores com tempo de serviço inferior a 3 anos
77. Patologias em relação com as condições de trabalho dos escarfadores, 1989
Patologias Condições de Trabalho
Ap. respiratório Poeiras e fumaças
Ap. osteomuscular Trabalho muscular importante
Posturas desequilibradas
Lesões Trabalho com maçarico, placas com rebarbas e
máquinas com funcionamento degradado
Órgãos do sentido:
Surdez e fadiga auditiva
Conjuntivite
Ruido
Fumaças e poeiras
Pele Produtos químicos
Sinais e Sintomas
Mal-definidos
Fatores organizacionais*
Conjunção de fatores técnicos levando à fadiga
• Fatores organizacionais: trabalho em turno, pressão da hierarquia, competição
entre equipes e falta de efetivos
78. Norma Regulamentadora - 17
Portaria 3.751 de 26 de Novembro de 1990
. Histórico
. Interpretação
. Discussão
79. Histórico
1986 - Demanda do SINDPD/SP
Constituição de equipe na DRT/SP
1987/88 - Fiscalização em empresas de
processamento de dados
1988/89 - Reuniões APPD, representantes da SSMT,
da Fundacentro e da DRT.Convocação da sociedade
civil. Manual : O trabalho com terminais de vídeo.
Nova redação da NR-17
1990 - março - Assinatura da portaria que alterava a
NR-17. Junho - Publicação – revogação
Novembro - Nova publicação com alterações
80. Roteiro de Pesquisa
Duração: março de 1987 a abril de 1988
- Número de funcionários em cada função
- Afastamentos do trabalho por acidentes e doenças
- SESMET
- CIPA
- Riscos ambientais
- Instalações elétricas
- Mobiliário
- Organização do Trabalho
- *Proteção contra incêndio
- Instalações sanitárias e refeitórios
81. METODOLOGIA
. Entrevistas com digitadores – idade, sexo e
antigüidade
e com supervisores
. Observação direta
EMPRESAS
Tipo: 6 empresas estatais e 11 particulares
Número de funcionários: 10.500
Número de digitadores: 2500
( variando de 5 a 428 por empresa )
82. Organização do Trabalho
- Duração da jornada de trabalho
- Horas extras
- Pausas
- Exigência de toques/horas
- Classificação de documentos
- Rendimento/Forma de controle
- Existência de beneficio por produção
- Contratação de serviços de terceiros para a
digitação
83. QUEIXAS MAIS FREQÜENTES RELACIONADAS A
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
. Baixo número de pausas
. Diferenças salariais entre maior e menor número
de toques
. Desconhecimento da finalidade do documento
. Protecionismo das chefias
. Falta de perspectiva de ascensão profissional
RESULTADOS
84. Controle de Rendimentos
2 empresas = programa específico de controle
2 empresas = rendimento avaliado pelos digitadores
13 empresas = relatórios, gráficos individuais e coletivos
RESULTADOS
Prêmios de Produtividade
4 empresas = modo de premiação: 3 = $
1 = folgas
85. Exigência de número mínimo de toque
3 empresas = sem exigências
3 empresas = 6.000 a 13.000 toques/hora em função da antigüidade
11 empresas = 10.000 a 12.000 toques/hora
Em 7 empresas o número de toques executados era ponderado em
função do grau de dificuldade do documento
Índice de dificuldade/
fator de correção/ X toques reais = número de toques corrigidos
toque equivalente
Exemplo: Fator de correção 0,65 obriga a 15385 toques/hora reais a
fim de cumprir a cota mínima de 10.000 toques/hora
RESULTADOS
86. NR -17
17.6.2 – A organização do trabalho, para efeito
desta NR, deve levar em consideração, no mínimo:
a) as normas de produção;
b) o modo operatório;
c) a exigência de tempo;
d) a determinação do conteúdo do tempo;
e) o ritmo de trabalho;
f) o conteúdo das tarefas
17.6 - Organização do Trabalho
17.6.1 – A organização do trabalho deve ser adequada
as características psico-fisiológicas dos trabalhadores
e à natureza do trabalho a ser executado.
87. 17.6.4 – (...)
a) (...)
b) O número máximo de toques reais exigidos
pelo empregador não deve ser superior a 8.000
por hora trabalhada, sendo considerado
toque real, para efeito desta NR,
cada movimento de pressão sobre o teclado;
NR -17
88. A NR-17 compreende os seguintes aspectos: levantamento,
transporte, descarga de peso, mobiliário, equipamento,
condições ambientais do posto de trabalho e organização do trabalho.
Foi regulamentado para o trabalho em processamento de dados:
Assentos reguláveis
Suporte para pés e documentos
Temperatura efetiva entre 20 e 23 graus C
Umidade relativa não superior a 40%
Nível de pressão sonora não superior a 65 decibéis
Nível de iluminamento compatível com a natureza da tarefa
Quanto a organização do trabalho
Número de toques hora/hora não superior a 8.000 toques reais
Pausas de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados
Jornada efetiva de trabalho de 5 horas
Proibição de prêmio de produtividade baseado em número de
toques e, necessidade de alternância de tarefa
89. Avaliação da NR- 17 (1994)
15 empresas 2 desativadas com 917 digitadores
(43,9% do total encontrado em 1987)
Extinção da digitação: terceirização,
descentralização, avanços tecnológicos.
Mobiliário
. Todas com assentos ajustáveis
. Todas com teclados móveis
. 4 sem apoios para pés
. 2 sem suportes para documentos
. 5 com telas sem mobilidade e/ou com reflexos incômodos
Ambiente: só uma sem condições térmicas, acústicas e
de iluminação boas.
90. Porcentagem de empresas inspecionadas que estavam de acordo
com o estabelecido na NR17 relativos aos itens pausas, número
de toques/hora e prêmio de produtividade nos anos de 1987, 1992
e 1994
25%
50%
100%
75%
1987 1992 1994
Toques/hora
Pausas
Prêmio de
produtividade