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353- Crânio e Ossos do Crânio
c o L A B o R A ç Õ ES D E: Cindy Murphy, ACR
C o L A B o R A D o R E S NAS E D I ç Õ E S A N TE RI o R E S:
Kathy Martensen, BS, RT (R), Barry 1. Anthony, RT (R)
CONTEÚDO
Posicionamento Radiográfico Morfologia do crânio, 362
Topografia do crânio (marcos), 363
Linhas de posicionamento do crânio, 364 Considerações sobre o posicionamento, 365
. Aplicações pediátricas e geriátricas, 366
. Modalidades alternativas, 367
. Indicações patológicas, 367

Posicionamento Radiográficos-cont. Informações de pesquisas, 369
Incidências básicas e especiais, 369
Crânio (rotina):
Básica
. AP axial (método de Towne), 370
. Lateral,371
. Axial PA 15° (método de Caldwell), 372
ou axial PA 25° a 30°, 372
. PA 0°, 373
            . Submentovértice (SMV), (posição basilar), 374
PA axial (método de Haas), 375
Sela turca:
. Lateral, 376
. AP axial (método de Towne), 377
Radiografias para crítica, 378
Rotina para traumatismo craniano - Capo 19, 624-626

Anatomia Radiográfica Crânio - ossos do crânio e da face, 354 Ossos do crânio:

. Osso frontal, 355
. Ossos parietais, 356
. Osso occipital, 356
. Ossos temporais, 357
. Osso esfenóide, 358
. Osso etmóide, 359
Articulações do crânio - suturas, 360 Revisão da anatomia com radiografias, 367
354-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO
ANATOMIA RADIOGRÁFICA
Crânio
Assim como em outras partes do corpo, a radiografia do crânio exige um bom entendimento de toda a anatomia relacionada. A anatomia do
crânio é muito complexa e extensa e exige um estudo cuidadoso e detalhado, conforme
descrito neste capítulo.O crânio, ou esqueleto ósseo da cabeça, situa-se na extremidade superior da coluna vertebral e é dividido em dois
grupos principais de ossos: o crânio propriamente dita, que consiste em 8 ossos craniais, e 14 ossos faciais.O crânio circunda e protege o
encéfalo, e a porção anterior e inferior ao cérebro é denominada esqueleto facial ou ossos da face.
OSSOS CRANIANOS (8)
Os oito ossos cranianos são divididos em calvária (calota craniana) e assoalho. Cada uma dessas duas áreas consiste basicamente em quatro
ossos:Calvária (calota craniana)
1. Frontal
2. Parietal direito
3. parietal esquerdo
4. Occipital
Assoalho
5. Temporal direito 6. Temporal esquerdo 7. Esfenóide
8. Etmóide
Os oito ossos que formam a calvária (calota craniana) e o assoa lho ou base do crânio são mostrados nesses desenhos com cortes frontal,
lateral e superior. Esses oito ossos cranianos são fusionados no adulto para formar a capa protetora do cérebro. Cada um desses ossos
cranianos será mostrado e descrito individualmente nas páginas que se seguem.
355— CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO

OSSOS DO CRÂNIO
Após a descrição de cada um desses oito ossos aparece uma lista dos ossos
específicos que formam divisas entre si. Alguns ossos da face, que se
articulam com os ossos cranianos, estão descritos no Capo 12. Conhecer
todas essas articulações ajudam a entender as localizações e as relações
específicas de cada um desses ossos, iniciando com o osso frontal.

Osso Frontal
Observado de frente, o osso da calvária mais prontamente visível é o osso
frontal. Este osso, que forma a fronte e a parte superior de cada órbita,
consiste em duas partes principais, cada uma das quais é mostrada nesses
desenhos. A porção escamosa ou vertical forma a fronte, e a porção
orbitária ou horizontal forma a parte superior da órbita.

Porção Escamosa ou Vertical (Vistas Frontal e Lateral). A glabela é a
proeminência plana situada entre as sobrancelhas, logo acima do osso nasal.
O sulco supra-orbitário (0SS0) é a discreta depressão acima de cada
sobrancelha. Isso se torna um marco importante devido à sua correspondência
com o assoalho da fossa anterior da calota craniana, que está também no nível
da lâmina orbitária ou no nível mais alto da massa óssea facial (Fig. 11.7).
Observação: Você pode localizar em si mesmo o SSO colocando o dedo junto
ao comprimento da sobrancelha e sentindo o arco ósseo elevado, então
permitindo que o seu dedo deslize para cima e caia levemente para dentro
do OSSO.
A borda superior de cada órbita é a margem supra-orbitária ou MSO. A
incisura supra-orbitária (forame) é uma pequena abertura ou orifício na
margem supra-orbitária ligeiramente media I ao seu ponto médio. Um nervo
e uma artéria atravessam essa pequena abertura.
A crista óssea abaixo de cada sobrancelha é denominada crista su
perciliar (arco). Entre os arcos superciliares está a glabela.
De cada lado da porção escamosa dos ossos frontais, acima dos sulcos
supra-orbitários, está uma ampla proeminência circular denominada
tuberosidade frontal (eminência).
Porção Orbitária ou Horizontal (Vista Inferior) Como se vê a partir da
região inferior, o osso frontal mostra basicamente a porção horizontal ou
orbitária. As margens supra-orbitárias, as cristas superciliares, a glabela e
as tuberosidades frontais podem ser individualizadas.
A lâmina orbitária de cada lado forma a parte superior de cada órbita. Abaixo
das lâminas orbitárias estão os ossos da face, e acima das lâminas orbitárias
está a parte anterior do assoalhoço invólucro cerebral.
Cada lâmina orbitária é separada da outra pela incisura etmoidal. O osso
etmóide, um dos ossos do assoalho craniano, encaixa-se nessa incisura. A
espinha nasal (frontal) é encontrada na terminação anterior da incisura etmoidal.
Articulações O osso frontal articula-se com quatro ossos cranianos:
parietais direito e esquerdo, esfenóide e etmóide. Estes podem ser identificados
nos desenhos com cortes frontal, lateral e superior na p. 354. (O osso frontal
também se articula com oito ossos da face que serão descritos no Capo 12.)
356-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO

Ossos Parietais
O par de ossos parietais direito e esquerdo são bem demonstrados nos
desenhos das vistas lateral e superior das Figs. 11.8 e 11.9. As paredes
laterais do crânio e parte do teto são formadas pelos dois ossos parietais.
Cada um dos parietais possui formato irregularmente retangular e uma
superfície interna côncava.
A porção mais larga de todo o crânio está localizada entre os tubérculos
parietais (eminências) dos dois ossos parietais. O osso frontal é basicamente
anterior aos parietais; o occipital é posterior; os temporais são inferiores; e
as asas maiores do esfenóide são inferiores e anteriores.

Articulações Cada osso parietal articula-se com cinco ossos cranianos: o
frontal, o occipital, o temporal, o esfenóide e o parietal oposto.

Osso Occipital
A porção ínfero-superior da calvária ou calota craniana é formada por um
único osso occipital. A superfície externa do osso occipital apresenta uma
parte circular denominada porção escamosa. A porção escamosa forma a
maior parte da região posterior da cabeça e é essa parte do osso occipital
superior à protuberância occipital externa, ou ínio, que é a protuberância ou
elevação proeminente na porção ínfero-posterior do crânio.
A grande abertura na base do osso occipital através da qual passa a medula
espinhal ao deixar o cérebro é chamada de forame magno, que significa
literalmente grande orifício.
As duas porções condilares laterais (côndilos occipitais) são processos ovais
com superfícies convexas, com uma de cada lado do forame magno. Elas
fazem articulação com depressões na primeira vértebra cervical, denominadas
otlos. Essa articulação de duas partes entre o crânio e a coluna cervical é
chamada de articulação occipito-atlantal.

Articulações O occipital se articula com seis ossos: os dois parietais, os dois
temporais, o esfenóide e o Atlas (primeira vértebra cervical).
357-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO

Ossos Temporais
Vista Lateral (Fig. 11.11) Os ossos temporais direito e esquerdo são
estruturas complexas que alojam órgãos delicados da audição e do equilíbrio.
Conforme se vê nesse desenho da vista lateral, o osso temporal esquerdo
está situado entre a asa maior do osso esfenóide anteriormente e o osso
occipital posteriormente.
Estendendo-se anteriormente a partir da porção escamosa do osso temporal
está o arco ósseo denominado processo zigomático. Esse processo encontra
o processo temporal do osso zigomático (um dos ossos da face) a fim de
formar o facilmente palpável arco zigomático.
Inferior ao processo zigomático e exatamente inferior ao MAE, o meato
acústico externo, está à fossa tempo romandibular, na qual a mandíbula se
encaixa para formar a ATM ou articulação tempo romandibular.
Inferiormente entre a mandíbula e o MAE está uma projeção óssea delgada
chamada de processo estilóide.

Vista Frontal (Fig. 11.12) Cada osso temporal é dividido em três partes
principais. A primeira é a porção superior fina que forma parte da parede do
crânio, a porção escamosa. Essa parte do crânio é bastante fina e é por isso
a porção mais vulnerável a fraturas de todo o crânio, o que pode resultar em
hemorragia abaixo da superfície óssea.
A segunda porção é a área posterior ao MAE, a porção mastóide, com seu
proeminente processo ou pico mastóide. Muitas células aceradas estão
localizadas no interior do processo mastóide.
A terceira porção principal é a densa porção petrosa, também chamada de
pirâmide petrosa ou parte petrosa. Ocasionalmente é também chamada de
porção petromastóidea do osso temporal, pois internamente inclui a porção
petrosa. A borda ou crista superior da pirâmide petrosa é comumente
chamada de crista petrosa.

Vista Superior (Fig. 11.13) O assoalho do crânio é bem visualizado nesse
desenho. O osso occipital único fica entre os ossos temporais emparelhados.
A terceira porção principal de cada osso temporal, a porção petrosa, é
novamente mostrada nessa vista superior do osso temporal e representa o
osso mais espesso e denso do crânio. A pirâmide petrosa projeta-se
anteriormente e em direção à linha média a partir da área do MAE.
Os delicados órgãos da audição e do equilíbrio estão contidos e protegidos
pelas densas pirâmides petrosas. A crista petrosa dessas pirâmides
corresponde ao nível de um marco externo, o TIO (topo da implantação das
orelhas). Próximo ao centro da pirâmide petrosa na superfície posterior,
imediatamente superior ao forame jugular, está uma abertura ou orifício
denominado meato acústico interno, que serve para emissão dos nervos da
audição e do equilíbrio.
Observação: As aberturas do meato acústico externo e interno não são
visualizadas nessa vista superior pois elas estão sob uma porção da estrutura
da pirâmide petrosa nessa vista.
A anatomia detalhada dos órgãos da audição e do equilíbrio está incluída no
Capo 13, juntamente com radiografia convencional das mastóides e incidências
especiais do osso temporal. TC e RM, no entanto, têm substituído amplamente
a radiografia convencional nessa região.
Articulações Cada osso temporal articula-se com três ossos cranianos: um
parietal, o occipital e o esfenóide. (Cada osso temporal também articula-se
com dois ossos da face.)
358-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO

Osso Esfenóide
Vista Superior O osso esfenóide, único e de localização central, forma o
esteio para todos 05 oito 05505 cranianos. A porção central do esfenóide é o
corpo, que fica na linha média do assoalho do crânio e contém o seio esfenóide,
como bem demonstrado no desenho do corte sagital na Fig. 11.18, na p. 359.
A depressão central no corpo é denominada sela turca. Essa depressão
assemelha-se a uma sela lateralmente, como mostrado na Fig. 1 1.16 na p. 359.
A sela turca circunda e protege parcialmente uma glândula importante do corpo,
a hipófise ou glândula pituitária. Posteriormente à sela turca está a parte posterior
da sela, o dorso da sela, também mais bem visto no desenho lateral da Fig. 11.16.
O clivus é uma depressão rasa imediatamente posterior ao dorso da sela do 0SS0
esfenóide (Figs. 11.14. e 1 1.16). Essa depressão é contínua com uma incisura
similar na base do osso occipital direcionada superiormente, a partir do forame
magno, onde ele encontra o esfenóide. Essa área forma a base de sustentação
para a porção pontinado cérebro e para a artéria basilar.
Estendendo-se lateralmente a partir do corpo para cada lado estão dois pares de
asas. O par menor, denominado asas menores, possui formato triangular e quase
horizontal, terminando medialmente nos dois processos clinóides anteriores. Eles
projetam-se lateralmente a partir da porção superior e anterior do corpo e
estendem-se até quase o meio de cada órbita. As asas maiores projetam-se
lateralmente a partir dos lados do corpo e formam uma porção do assoalho do
crânio e uma porção dos lados do crânio, como mostrado nos desenhos da
superfície lateral externa da Fig. 11.11 na p. 354.
Há três pares de pequenas aberturas ou forames nas asas maiores para
passagem de alguns nervos e vasos sangüíneos. Lesões que consigam causar
erosão desses forames podem ser detectadas nas radiografias. O forame
redondo e o forame oval são vistos como pequenos orifícios tanto nos desenhos
da vista superior quanto nos da vista oblíqua. A localização do par de forames
espinhosos pequenos e circulares também é vista no desenho da vista
superior (Fig. 11.14).

Vista Oblíqua Um desenho oblíquo do 0SS0 esfenóide demonstra a
complexidade desse 0SS0. O formato do esfenóide tem sido comparado ao
de um morcego com as asas e pernas estendidas como durante um vôo.
A depressão localizada centralmente, a sela turca, é novamente observada
nessa vista (Fig. 1 1.15).
Originando-se da região mais posterior das asas menores estão duas
proeminências ósseas denominadas processos clinóides anteriores. 0s clinóides
anteriores são um tanto maior e estendem-se separadamente a uma distância
maior que 05 processos clinóides posteriores, que se estendem superiormente
a partir do dorso da sela, mais bem evidenciado no desenho lateral da Fig. 11.16.
Entre o corpo anterior e as asas menores de cada lado estão canais semelhantes
a sulcos através dos quais o nervo óptico e algumas artérias passam para
dentro da cavidade orbitária. OSSO começa no centro como canal quiasmático
ou incisura óptica, que leva de cada lado a um canal óptico, que termina no
forame óptico ou abertura dentro da órbita. 05 forames ópticos.podem ser
demonstrados radiograficamente com incidências PA oblíquas das órbitas.
Ligeiramente laterais e posteriores aos forames ópticos de cada lado estão orifícios de formato irregular, mais bem observados nessa vista
oblíqua, denominados fissuras orbitárias superiores. Essas aberturas fornecem comunicação adicional com as órbitas para numerosos nervos e
vasos sangüíneos. O forame redondo e o forame oval são novamente observados nessa vista oblíqua.Projetando-se para baixo a partir da
superfície inferior do corpo estão 0s quatro processos que correspondem às pernas do morcego imaginário. As extensões mais laterais, umas
tanto planas, são denominadas processos pterigóides laterais, ocasionalmente chamados de lâminas. Imediatamente mediais a esses estão 0s
dois processos pterigóides mediais ou lâminas que terminam inferiormente em dois pequenos processos em forma de gancho chamados de
hâmulos pterigóides. As lâminas ou processos pterigóides formam parte das paredes laterais das cavidades nasais.
359-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO

Sela Turca - Vista Lateral Em uma posição lateral verdadeira, a sela turca
teria aparência similar à da Fig. 11.16. Deformidade da sela turca é
freqüentemente o único indício de uma lesão intracraniana; logo, a radiografia
da sela turca pode ser muito importante.
A depressão da sela turca e o dorso da sela são mais bem vistos no perfil.
Os processos clinóides anteriores são anteriores e superiores à sela turca,
e os processos clinóides posteriores são vistos como pequenas extensões
localizadas acima do dorso da sela.
Articulações Devido à sua localização central, o esfenóide articula-se com
todos os sete outros ossos cranianos. (O esfenóide também se articula com
cinco ossos da face.)
Osso Etmóide
O oitavo e último osso craniano a ser estudado é o osso etmóide. O osso
etmóide é único e situa-se basicamente abaixo do assoalho do crânio. Apenas
a parte superior do etmóide é observada na vista superior (desenho à esquerda
na Fig. 11.17), situada na incisura etmoidal do osso frontal.
Um corte coronal ampliado de todo o etmóide é mostrado à direita na Fig. 11.17.
A pequena porção horizontal superior do osso é denominada lâmina crivosa e
contém vários orifícios pequenos ou forames através dos quais os nervos
olfatórios, ou nervos do olfato, passam. Projetando-se superiormente a partir
da lâmina crivosa, similar a uma crista de galo, está a crista galli (a crista
etmoidal).
A porção principal do etmóide situa-se abaixo do assoalho do crânio.
Projetando-se para baixo na linha média está a lâmina perpendicular, que ajuda
a formar o septo
nasal ósseo. Os dois labirintos laterais (massas) são suspensos a partir da
superfície inferior da lâmina crivosa de cada lado da lâmina perpendicular.
As massas laterais contêm as células etmoidais aeradas ou seios e ajudam a
formar as paredes mediais das órbitas e as paredes laterais da cavidade nasal.
Estendendo-se medialmente e para baixo a partir da parede media! de cada
labirinto estão projeções ósseas delgadas em forma de pergaminho. Elas são
denominadas conchas nasais superior e média ou turbinas, mais bem vistas nos
desenhos de ossos da face no Capo 12.

Articulações O etmóide articula-se com dois ossos cranianos: o frontal e o
esfenóide. (Ele também se articula com 11 ossos da face.)

Crânio - Vista Sagital
A Fig. 11.18 representa a metade direita do crânio, seccionadas em local
próximo do plano mediossagital. Os ossos esfenóide e etmóide, localizados
centralmente, são bem demonstrados, mostrando suas relações entre si e
com os outros ossos cranianos.
O osso etmóide é localizado anteriormente ao osso esfenóide. As pequenas
crista galli e lâmina crivosa projetam-se superiormente, e a lâmina perpendicular
maior estende-se para baixo. A lâmina perpendicular forma a porção superior do
septo nasal ósseo.
O osso esfenóide, contendo a sela turca em forma de sela, localizase diretamente
posterior ao osso etmóide. É mostrado novamente um
dos dois longos e delgados processos pterigóides ou lâminas estendendo-se para
baixo e para a frente, terminando com um pequeno processo pontiagudo chamado
de hâmulo pterigóide. A porção central do corpo do osso esfenóide nessa vista
sagital demonstra uma área oca
que contém o seio esfenóide.
O osso frontal maior também demonstra uma cavidade nessa vista
sagital, diretamente posterior à glabela contendo o seio frontal.
Uma vista inferior do amplo e arredondado osso parietal é mostrada,
evidenciando a formação da maior parte da porção lateral e superior da
calvária.
O vômer (um osso da face) é mostrado como uma estrutura na li
nha média entre partes do esfenóide e do etmóide.
A porção escamosa do osso temporal é demonstrada imediatamente inferior
ao osso parietal, onde também forma parte da parede inferior do crânio.
O osso occipital é mostrado formando a parede posterior e inferior e o
assoalho do crânio.
360-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO
ARTICULAÇÕES DO CRÂNIO - SUTURAS
Crânio do Adulto
As articulações ou uniões do crânio são denominadas suturas e pertencem
à classe das articulações denominadas articulações fibrosas. Por serem imóveis
no adulto, elas são denominadas sinartrodiais. Elas estão demonstradas na Fig.
11.19 nas vistas lateral, superior oblíqua e posterior.
A sutura caronal separa o 0550 frontal dos dois parietais. Separando 05 dois
0SSOS parietais na linha média está a sutura sagital.
Posteriormente a sutura lambdóide separa 05 dois parietais do 0SS0
occipital.
A sutura escamosa é formada pela junção inferior de cada 0SS0 parietal com
o respectivo 0SS0 temporal.
Cada terminação da sutura sagital é identificada como um ponto ou área com
um nome específico conforme descrito. A terminação anterior da sutura sagital
é denominada bregma, e a terminação posterior é chamada de lambada. 05
ptérios direito e esquerdo são pontos na junção dos parietais, temporais e
asas maiores do esfenóide (terminação posterior da sutura esfenoparietal,
de acordo com Groy's Anatomy).
0S astérios direito e esquerdo são pontos posteriores às orelhas, onde as
suturas escamosa e lambdóide se encontram. Esses seis pontos ósseos
reconhecíveis são usados em cirurgia ou outros casos nos quais pontos de
referência específicos para medições cranianas são necessários.
Crânio do Ladente
A calvária ou calota craniana nas crianças pequenas é muito grande em
proporção ao resto do corpo, mas 05 ossos da face são bem pequenos,
como se observa nesses desenhos (Fig. 11.20). A ossificação dos OSSOS
cranianos individuais está incompleta ao nascimento, e as suturas são espaços
cobertos por membranas que se preenchem logo após o nascimento. No entanto,
certas regiões onde as suturas se encontram são mais lentas em sua ossificação,
e elas são denominadas fontanelas. As próprias suturas cranianas geralmente
não se fecham por completo antes do 12.0 ou 13.0 anos, e algumas podem não
se fechar completamente até a idade adulta.
Fontanelas Na fase precoce da vida, o bregma e o lambada não são ossificados,
mas sim orifícios cobertos por membrana ou "pontos moles. Esses pontos moles
são denominados fontanelas anterior e posterior em uma criança pequena. A
fontanela anterior é a maior e ao nascimento mede cerca de 2,5 cm de largura e
4 cm em seu eixo longitudinal. Não se fecha completamente até cerca de 18
meses de idade.
Duas pequenas fontanelas laterais que se fecham logo após o nascimento são as
fontanelas esfenóide (ptério no adulto) e mastóide (astério no adulto), localizadas
respectivamente nos ângulos esfenóides e mastóides do 0SS0 parietal de cada
lado da cabeça. Assim, existe um total de seis fontanelas no lactente, como se vê
a seguir:
CRIANÇA
1. Fontanela anterior
2. Fontanela posterior
3. Fontanela esfenóide direita
4. Fontanela esfenóide esquerda
5. Fontanela mastóide direita
6. Fontanela mastóide esquerda
ADULTO
Bregma
Lambada
Ptério direito
Ptério esquerdo
Astério direito
Astério esquerdo
Ossos Suturais, ou Wormianos
Certos OSSOS pequenos e irregulares, chamados de ossos suturois, ou
wormianos, por vezes se desenvolvem nas suturas cranianas adultas.
Esses OSSOS isolados são mais freqüentemente encontrados na sutura
lambdóide, mas ocasionalmente são também encontrados na região das
fontanelas, sobretudo na fontanela posterior. No crânio adulto, eles estão
completamente ossificados e são visíveis graças às linhas suturais ao redor de suas bordas.
361-- NIO E OSSOS DO CRÂNIO
REVISÃO DA ANATOMIA COM RADIOGRAFIAS
OS exercícios de revisão a seguir focalizam a anatomia dos oito ossos
cranianos conforme a descrição das radiografias à direita.
Um método recomendado de revisão e reforço é cobrir as respostas abaixo
e tentar primeiro identificar cada uma das partes mostradas a partir do
conhecimento próprio. Partes anatômicas específicas podem ser mais difíceis
de reconhecer nas radiografias em comparação com os desenhos, mas
conhecer as localizações e relações com estruturas e ossos circundantes deve
ajudar na identificação dessas partes.

Ossos do Crânio - Incidência PA de CaldwelI A. Margem supra-orbitária
da órbita direita
B. Crista galli do etmóide
C. Sutura sagital (face posterior do crânio)
D. Sutura lambdóide (face posterior do crânio) E. Crista petrosa

Ossos do Crânio - Incidência AP Axial A. Dorso da sela do esfenóide
B. Processos clinóides posteriores
C. Crista petrosa ou pirâmide petrosa
D. 0550 parietal
E. 0550 occipital
F. Forame magno

Ossos do Crânio - Incidência Lateral A. Meato acústico externo (MAE)
B. Porção mastóide do osso temporal C. 0550 occipital
D. Sutura lambdóide
E. Clivus
F. Dorso da sela
G. Processos clinóides posteriores
H. Processos clinóides anteriores
I. Vértice do crânio
J. Sutura coronal
K. 0550 frontal L. Lâminas orbitárias
M. Lâmina crivosa N. Sela turca O. Corpo do esfenóide (seio esfenoidal)
362-- NIO E OSSOS DO CRÂNIO
POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO

Radiografia de Crânio
Tradicionalmente, o crânio tem sido uma das partes do corpo mais difíceis e
desafiadoras para se radiografar. Uma boa compreensão da anatomia e da
relação dos ossos e estruturas cranianas, como já descrito neste capítulo, é
essencial antes do início de um estudo de posicionamento radiográfico dos
ossos cranianos ou faciais. Radiografar certas partes do crânio, como as
estruturas internas mais obscuras, através de radiografias convencionais é
menos comum hoje em dia devido aos avanços em outras modalidades de
aquisição de imagens, como a tomografia computadorizada (Te) e a ressonância
magnética (RM). No entanto, em algumas situações, essas novas modalidades
não estarão disponíveis ou não serão práticas para o uso, e todo técnico/
radiologista deve ser capaz de realizar radiografias convencionais conforme
descrito neste capítulo.
MORFOLOGIA DO CRÂNIO (CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO FORMATO E
TAMANHO)
Crânio Mesocefálico
O formato da cabeça comum é denominado mesocefálico. As medidas médias
do crânio adulto são 15 cm entre as eminências parietais (lateral), 19 cm da
eminência frontal até a protuberância occipital (AP ou PA) e 23 cm do vértice
até abaixo do queixo (incidência SMV). Embora a maioria dos adultos possua
um crânio de tamanho e formato médios, existem exceções a essa regra.
Uma base geral para descrever tipos de crânio é comparar a largura do crânio
na eminência parietal com o comprimento medido desde a eminência frontal
até a protuberância occipital externa. Em média, o crânio mesocefálico possui
largura entre 75% e 80% do comprimento.*
Crânios Braquicefálico e Dolicocefálico
Variações do formato comum, ou crânio mesocefálico, incluem as designações
braquicefálica e dolicocefálica. A cabeça pequena e larga é denominada
broquicefólico, e a cabeça longa e estreita é chamada de dolicocefólico.
A largura do tipo braquicefálico é 80% ou maior que o comprimento. A largura
na longa e estreita dolicocefálica é menor que 75% do comprimento.*
Uma segunda variação para lembrar é a diferença de angulação entre as
pirâmides petrosas e o plano mediossagital. Na cabeça de formato comum,
mesocefálica, as pirâmides petrosas formam um ângulo de 47°. Um ângulo maior
de 47° (_ 54°) é encontrado no crânio braquicefálico, e um ângulo menor de 47°
(_ 40°) é encontrado na designação dolicocefálica.
Considerações sobre Posicionamento Relacionadas à Morfologia Craniana
As descrições feitas neste texto sobre posicionamento, incluindo ângulos do RC
e rotações da cabeça, são baseadas no crânio mesocefálico de formato comum.
Por exemplo, a incidência oblíqua axiolateral (método de Law) para as mastóides
ou articulações tempo romandibulares exige 15° de rotação da cabeça (ver Capo
12). Uma cabeça dolicocefálica longa e estreita exigiria pouco mais de 1 5° de
rotação, e um tipo braquicefálico pequeno e largo exigiria menos de 15°. A incidência
oblíqua a 45° pelo método de Stenvers para as mastóides também exigiria um ligeiro
ajuste para essas variações nos formatos cranianos.
*Gray H, Groy's onotomy, ed 30, Philadelphia, 1985, Lea and Febiger.
363- ÂNIO E ossos DO CRÀNIO

TOPOGRAFIA DO CRÂNIO (MARCOS DE SUPERFÍCIE)
Certos marcos de superfície e linhas de localização têm de ser usados para
um posicionamento preciso do crânio. Cada uma das seguintes estruturas
topográficas pode ser vista ou palpada.

Planos Corporais
O plano mediossagital (PMS) ou mediano divide o corpo em metades, esquerda
e direita. Esse plano é importante no posicionamento preciso do crânio, pois
em toda incidência AP e PA ou lateral o plano mediossagital está ou
perpendicular ou paralelo ao plano do filme.
A linha interpupilar (LlP) ou interorbital é a linha que conecta as pupilas ou os
cantos externos dos olhos dos pacientes. Quando a cabeça está colocada em
uma posição lateral verdadeira, a linha interpupilar deve estar exatamente
perpendicular ao plano do filme.

Marcos nas Vistas Anterior e Lateral
A crista superciliar (arco) é a crista ou arco ósseo sobre a fronte diretamente
acima de cada olho.
Ligeiramente acima dessa crista está um discreto sulco ou depressão,
denominado sulco supra-orbitário, ou 550.
Observação: O S50 é importante pois corresponde ao nível mais elevado da
massa óssea facial, que também está no nível do assoalho da fossa anterior
da calota craniana.
A glabela é a área triangular lisa, ligeiramente elevada, situada entre as
sobrancelhas (um pouco acima delas e da ponte nasal).
O násio é a depressão na ponte do nariz. Anatomicamente, o násio é a junção
dos dois ossos nasais e do osso frontal.
O acântion é o ponto da linha média na junção do lábio superior com o septo
nasal. Esse é o ponto no qual o nariz encontra com o lábio superior.
O ângulo ou gônio refere-se ao ângulo posterior inferior de cada lado
da mandíbula.
Uma área plana e triangular se projeta para frente como um queixo (mento)
nos seres humanos. O ponto médio dessa área do queixo, visto de frente, é
denominado ponto mentoniano.

Orelha Partes da orelha que podem ser usadas como marcos de posicionamento
são a aurícula ou pavilhão auditivo (porção externa da orelha), a ampla borda da
orelha, feita de cartilagem, e o trago, a pequena borda cartilaginosa que cobre a
abertura da orelha. O TIO (topo da inserção das orelhas) refere-se à fixação
superior da aurícula, ou àquela parte na qual as hastes dos óculos repousam.
Esse é um marco importante, pois corresponde ao nível da crista petrosa
de cada lado.

Olho As junções das pálpebras superiores e inferiores são denominadas cantos.
Assim, o canto interno é o lugar onde as pálpebras encontram o nariz; a junção
mais lateral das pálpebras é denominada canto externo.
A borda superior da órbita óssea do olho é chamada de margem supra-orbitária,
ou MSO, e a borda inferior é denominada margem infraorbitária, ou MIO. Outro
marco é a margem orbitária lateral média, a porção da borda lateral próxima ao
canto externo do olho.
364-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO

Linhas de Posicionamento do Crânio
Certas linhas de posicionamento são importantes na radiografia do crânio.
Essas linhas são formadas pela conexão de certos marcos anteriores com o
ponto médio do meato acústico (auditivo) externo (MAE). O MAE é a abertura
do canal externo da orelha. O ponto central dessa abertura é denominado
ponto auricular.
A mais superior dessas linhas de posicionamento é a linha glabelomeatal
(LGM), que não é precisa como as outras linhas, pois a glabela é uma área e
não um ponto específico. A LGM refere-se a uma linha entre a glabela e o MAE.
A linha orbitomeatal (LOM) é uma linha de posicionamento freqüentemente
usada, localizada entre o canto externo (margem orbitária lateral média)
e o MAE.
A linha infra-orbitomeatal (LlOM) é formada pela conexão da metade da
margem infra-orbitária ao MAE. Dois termos antigos identificam essa mesma
linha como linha de base de Reid ou linha de base antropológica.
Ocasionalmente ela também é referida simplesmente como linha de base do
crânio, embora esses termos não sejam usados neste texto.
Existe uma diferença média de 7° a 8° entre 05 ângulos das linhas orbitomeatal
e infra-orbitomeatal. Há também uma diferença aproximada de 7° a 8° no
ângulo entre as linhas orbitomeatal e glabelomeatal. Conhecer as diferenças
de angulação entre essas três linhas ajuda nos ajustes de posicionamento para
incidências específicas dos 0SS0S cranianos e faciais.
As linhas acantomeatal (LAM) e mentomeatal (LMM) são importantes na
radiografia dos 05505 da face. Essas linhas são formadas pela conexão do
acântion com o ponto mentoniano, respectivamente, com o MAE.
A linha da junção dos lábios com o MAE, chamada de linha labiomeatal (LLM),
é uma linha de posicionamento usada neste livro para o posicionamento de
uma incidência específica dos 0SS0S da face chamada incidência acantoparietal
modificado (de Water) (ver p. 397).
A linha glabeloalveolar (LGA) conecta a glabela a um ponto na região anterior do
processo alveolar da maxila. Essa linha é usada para posicionamento em uma
incidência tangencial dos 05505 nasais.
O ínio é o ponto mais proeminente da protuberância occipital externa, uma
elevação ou aumento ao longo da linha média da região ínferoposterior da cabeça,
próximo da junção da cabeça com o pescoço onde a musculatura posterior se fixa.
Uma extensão da LlOM aproxima-se posteriormente da localização do ínio.

Auxílios no Posicionamento do Crânio
Vários tipos de dispositivos podem ser usados para facilitar a determinação de
ângulos precisos necessários para o posicionamento exato dos 05505 da face
ou do crânio. Um exemplo comum desses auxílios de posicionamento é um
cartão com bordas retas cortadas em um ângulo específico para posicionamento
preciso do crânio. Na Fig. 11.30, um cartão de bordas com ângulo de 90° é
mostrado para determinar que a linha orbitomeatal foi colocada perpendicularmente
ao plano do filme com o abaixamento suficiente do queixo, ou com a colocação de
um suporte sob a região posterior da cabeça se o queixo não puder ser abaixado
suficientemente. O queixo pode ser elevado ou abaixado para alterar a linha
perpendicular de referência a ser usada em relação ao raio central.
Outros tipos de dispositivos ajustáveis podem ser usados para determinar graus
variados do ângulo no posicionamento do crânio. Um exemplo é o verificador
angular que indica o número de graus a partir da horizontal; ou, nesse exemplo,
05 graus entre a LOM e'a mesa (filme).
365-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO

CONSIDERAÇÕES SOBRE O POSICIONAMENTO

Ortostatismo V5. Decúbito
As incidências do crânio podem ser obtidas com o paciente em decúbito ou
de pé, dependendo da condição do paciente. Imagens na posição ortostática
podem ser obtidas com o uso de uma mesa padrão de raio X na posição
vertical ou um Bucky vertical. A posição ortostática permite que o paciente
seja rápida e facilmente posicionado e faz com que um feixe horizontal possa
ser usado. Um feixe horizontal é necessário para visualizar quaisquer níveis
hidroaéreos existentes nas cavidades cranianas ou nos seios.

Conforto do Paciente
A movimentação do paciente quase sempre resulta em uma imagem insatisfatória.
Durante a radiografia de crânio, a cabeça do paciente tem de ser colocada nas
posições precisas e mantida imóvel por tempo suficiente para obter uma exposição.
Sempre lembrar que um paciente está preso ao crânio que está sendo manipulado.
Todo esforço deve ser feito para deixar o corpo do paciente o mais confortável
possível e para usar auxílios de posicionamento como esponjas e sacos de areia.
Com exceção dos casos de traumatismo grave, a respiração deve ser suspensa
durante a exposição para ajudar a evitar o obscurecimento da imagem pelos
movimentos respiratórios do tórax, especialmente se o paciente estiver na posição
pronada. Isso geralmente não é necessário nas posições eretas do crânio.

Higiene As radiografias do crânio e da face podem exigir que a face do paciente
fique em contato direto com a mesa/Bucky vertical. Assim sendo, é importante que
essas superfícies sejam limpas com desinfetante antes e depois do exame.

Fatores de Exposição
Os principais fatores de exposição para radiografias do crânio incluem os seguintes:
kVp média, 75-85
Ponto focal pequeno (se o equipamento permitir)
Tempo curto de exposição, com a mA mais alta possível

Distância Foco-Filme (DFoFi)
A DFoFi mínima, com receptor de imagem na mesa ou Bucky vertical, é de 40 polegadas (100 em).

Proteção Contra Radiação
As melhores técnicas para minimizar a exposição do paciente à radiação na radiografia de crânio são (1) uso de boas práticas de colimação e
(2) minimização da repetição. A colimação deve ser ajustada proximamente à área de interesse.
Os fatores de exposição e as doses para o paciente fornecidas nos quadros de ícones nas páginas de posicionamento são calculados para uma
distância foco-filme de 40 polegadas ou 100 em.

Proteção Gonadal Geralmente, a proteção gonadal não é necessária na radiografia craniana. De acordo com a publicação HEW 76-8031,
Handbaak af Selected Orgon Doses for Projedions Common in Diognastic Rodiology, com colimação precisa não ocorre contribuição detectável
à exposição gonadal durante a radiografia craniana. No entanto, escudos de chumbo podem ser usados para tranqüilizar o paciente.

Proteção Mamária e Tireoidiana Incidências AP dos ossos do crânio e da face podem resultar em exposição adicional da tireóide
radiossensível (e das mamas nas mulheres). Um escudo de contato colocado sobre o pescoço e o tórax pode ser usado nessas incidências.
Quando houver a possibilidade, devem ser escolhidas as incidências PA em vez das AP.
366-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO
Causas de Erros no Posicionamento
Durante o posicionamento da cabeça do paciente, é necessário observar
vários aspectos faciais e palpar marcos anatômicos para posicionar o plano
corporal adequado precisamente em relação ao plano do filme. Embora se
espere que o corpo humano seja simétrico bilateralmente (isto é, que a
metade direita seja exatamente idêntica à metade esquerda), isso não é
sempre verdadeiro. As orelhas, o nariz e a mandíbula são freqüentemente
assimétricos. O nariz freqüentemente é desviado para um lado do plano
mediossagital, e as orelhas não estão necessariamente no mesmo local nem
são do mesmo tamanho de cada lado.
A mandíbula é também muitas vezes assimétrica. Partes ósseas, como os
processos mastóides e as margens orbitárias, são marcos seguros para uso.
Embora sempre se olhe nos olhos do paciente durante o posicionamento, não
olhe o nariz, que pode não ser reto.
Cinco Erros Comuns de Posicionamento
Cinco erros potenciais de posicionamento relacionados às posições do crânio
são os seguintes:
1. Rotação
2. Inclinação
3. Flexão excessiva
4. Extensão excessiva
5. Angulação incorreta do RC
Rotação e inclinação são dois erros muito comuns de posicionamento, como
vê-se nos desenhos à direita. A rotação do crânio quase sempre resulta em
uma nova radiografia; portanto, os planos corporais devem ser alinhados
corretamente (por exemplo, o plano mediossagital é paralelo ao tampo da
mesa e/ou ao filme na posição lateral).
A inclinação é um declive ou queda lateral do plano mediossagital,
ainda que possa não haver rotação (Fig. 11.35).
Flexão excessiva ou extensão excessiva da coluna cervical (queixo muito
abaixado ou muito elevado, respectivamente), juntamente com uma angulação
incorreta do RC, devem ser evitadas.
Aplicações Pediátricas
Comunicação Uma exposição clara do procedimento é necessária para obter
confiança e cooperação máximas do paciente e de seu guardião. Técnicas de
distração que usem brinquedos, bichos de pelúcia e outros itens são também
eficazes na manutenção da cooperação do paciente.
Imobilização As crianças (dependendo da idade e da condição) são muitas
vezes incapazes de permanecer nas posições exigidas. A utilização de
dispositivos de imobilização para apoiar o paciente é recomendada para reduzir
a necessidade de contenção do paciente, reduzindo assim a exposição à
radiação. (No Capo 20 existe uma descrição detalhada desses dispositivos.)
Se o paciente precisar ser contido pelo responsável, o técnico deve fornecer
a ele um avental de chumbo e/ou luvas. Se o responsável for uma mulher, o
técnico deve garantir que não há a possibilidade de gravidez.
Fatores Técnicos Os fatores técnicos variam em função dos diversos tamanhos
e patologias dos pacientes. O uso de curtos períodos de exposição (associados
ao uso de mA alta) é recomendado para reduzir o risco de movimentação do
paciente.
Aplicações Geriátricas
Comunicação e Conforto Perda do sensório (por exemplo, vista e audição diminuídas) assocíada ao envelhecimento pode levar o paciente
geriátrico a exigir assistência, tempo e paciência adicionais para obter as posições exigidas para radiografia craniana Se o exame for realizado
com o paciente na posição deitada, a percepção diminuída da posição pode levar esses pacientes a temer uma queda da mesa radiográfica.
Um colchão ou almofada radiotransparentes colocados na mesa de exame darão conforto, e cobertores adicionais podem ser necessários para
aquecer o paciente. Tranqüilização e atenção por parte do técnico ajudam o paciente a sentir-se seguro e confortável.Se o paciente for capaz, a
realização das posições exigidas na posição ortostática (sentada) em um Bucky vertical pode ser mais confortável, especialmente nos casos de
cifose acentuada. Imagens laterais obtidas com raio horizontal são freqüentemente indicadas para os pacientes idosos que possuem
movimentação limitada.
Fatores Técnicos Devido à alta incidência de osteoporose nos pacientes geriátricos, as mAs podem necessitar de uma diminuição se fatores
de exposição manuais estiverem sendo usados (um ajustamento mínimo de 25% a 30% é necessário para se ter um efeito visível nessa
imagem).
Os idosos podem apresentar tremores ou dificuldade em permanecer imóveis; o uso de curtos períodos de exposição (associado ao uso de mA
alta) é recomendado para reduzir o risco de movimentação.
367-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO

Modalidades Alternativas
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
A tomografia computadorizada (Te) é o procedimento de neuro imagem mais comumente realizado. A TC fornece imagens transversais do
cérebro e dos ossos do crânio nos planos axial, sagital e coro na I, enquanto imagens radiográficas simples fornecem uma imagem em duas
dimensões apenas do crânio ósseo.
A TC é um instrumento fundamental na avaliação completa do paciente, já que injúrias e patologias da cabeça freqüentemente envolvem o
cérebro e partes moles associadas. Ela pode fazer a distinção entre coágulos sangüíneos, substâncias branca e cinzenta, líquido
cefalorraquidiano (LCR), edema cerebral e neoplasias.

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
A ressonância magnética (RM) também fornece imagens do cérebro e crânio nos planos axial, sagital e coronal. A RM garante sensibilidade
aumentada na detecção de diferenças entre tecidos normais e anormais no cérebro e partes moles associadas.
Os campos magnéticos usados na RM são considerados inofensivos, o que significa que o paciente é poupado da exposição à radiação
ionizante potencialmente nociva.

6ULTRA-SONOGRAFIA
A ultra-sonografia (US) do cérebro do recém-nascido (através das fontanelas) é parte integral do seu manejo na unidade de terapia intensiva.
Permite uma rápida avaliação e rastreamento dos prematuros em busca de hemorragia intracraniana. É preferível em comparação à TC e RM
para esse propósito, com as vantagens de ser portátil e com menor custo, não exigir sedação do paciente e não fornecer radiação ionizante.
A US pode também ser valiosa na investigação e no acompanhamento da hidrocefalia. Suturas cranianas podem também ser avaliadas,
ajudando desse modo no diagnóstico de fechamento prematuro de suturas (craniossinostose).

lMEDICINA NUCLEAR
A tecnologia da medicina nuclear fornece um procedimento diagnóstico sensível (o exame ósseo com radionuclídeos) para a detecção de
metástases esqueléticas, sendo o crânio o local mais comum. Pacientes que possuem risco ou que apresentam sintomas de metástases
comumente submetem-se a uma varredura óssea. Qualquer anormalidade focal na cintigrafia óssea é então investigada radiograficamente para
buscas adicionais da patologia. (Pacientes com história de mieloma múltiplo são freqüentemente exceções a esse protocolo.)
Tecido cerebral pode também ser estudado usando tecnologia de medicina nuclear. Novos elementos radiofarmacêuticos têm permitido que
estudos de perfusão do cérebro sejam realizados, tipicamente em pacientes com doença de Alzheimer, distúrbios convulsivos e demência. A
resposta tumoral ao tratamento pode também ser avaliada com essa modalidade.


Indicações Patológicas
Indicações para procedimentos radiográficos do crânio têm diminuído muito devido à disponibilidade crescente da Te e/ou RM. Hospitais
menores, clínicas e centros rurais podem ainda realizar esses procedimentos, no entanto.
Fraturas são uma solução de continuidade em um osso:
Observação: Embora as imagens radiográficas simples do crânio forneçam
excelente resolução espacial do osso, a presença ou ausência de uma fratura não exclui a possibilidade de injúria cerebral subjacente.
Procedimentos adicionais de aquisição de imagens devem ser realizados (isto é, TC ou RM) para avaliar de maneira completa o tecido cerebral.
Fraturas lineares são fraturas do crânio que podem parecer linhas transparentes irregulares ou entalhadas.
Fraturas com afundamento são ocasionalmente denominadas fraturas em pingue-pongue. Um fragmento ósseo que está separado pode
penetrar na cavidade craniana. Uma vista tangencial pode ser usada para determinar o grau de depressão se a TC não estiver disponível.
Fraturas da base do crânio são fraturas através das estruturas internas densas do osso temporal. Essas fraturas são muito difíceis de
visualizar devido à complexidade da anatomia nessa área. Se ocorrer sangramento, imagens radiográficas planas podem revelar um nível
hidroaéreo no seio esfenoidal se o raio horizontal for usado na vista lateral.
As lesões por projétil de arma de fogo (PAF) podem ser visualizadas pelas radiografias simples, que são tipicamente realizadas para localizar
balas em vítimas de PAF em exames ontem ortem e/ou postmortem. O projétil é facilmente reconhecido devido ao seu conteúdo de chumbo.
Neoplasias são crescimentos novos e anormais:
Metástases são neoplasias malignas primárias que se disseminam para locais distantes através do sangue e do sistema linfático. O crânio é
um local comum de lesdes metastáticas que podem ser caracteriza                das e visualizadas nas radiografias das seguintes formas:
Osteolíticas são lesões destrutivas com margens irregulares.
Osteoblásticas são lesões ósseas proliferativas com densidade aumentada.
Lesões osteolíticas e osteoblásticas combinadas possuem aspecto de "roído de traça" nos ossos resultante da mistura de lesões destrutivas
e blásticas.
O mieloma múltiplo consiste em um ou mais tumores originados na medula óssea. O crânio é um local comumente afetado.
Os adenomas hipofisários são tumores da hipófise investigados pela TC ou RM. Imagens radiográficas simples podem revelar alargamento da
sela turca e erosão do dorso da sela, freqüentemente como um achado incidental.
A doença de Paget (osteíte deformante) é uma doença de origem desconhecida que começa como destruição óssea seguida por reparação
óssea. Envolve muitos locais ósseos, incluindo o crânio. Nas radiografias, o estágio destrutivo é demonstrado por áreas de transparência, e o
estágio reparador possui uma aparência em flocos de algodão, com áreas irregulares de densidade aumentada (esclerose).
368-- CRANIO E OSSOS DO CRANIO

CRÂNIO – SUMÁRIO DAS INDICAÇÕES PATOLÓGICAS
CONDIÇÃO OU DOENÇA          PROCEDIMENTO DE IMAGEM                       POSSIVEL APARENCIA                   AJUSTE MANUAL DO FATOR
                            MAIS COMUM                                   RADIOGRÁFICA                         DE EXPOSIÇÃO
Fraturas                    TC, rotina para crânio                                                            Nenhum
linear                      Rotina para crânio, TC                       Uma linha transparente irregular     Nenhum
                                                                         ou entalhada com bordas nítidas
Deprimida                           Incidência tangencial                Fragmento ósseo afundado na          Nenhum
                                    ocasionalmente é útil                avidade craniana
Basal                               Raio horizontal lateral para         Uma fratura visualizada nas          Nenhum
                                    potencial nível hidroaéreo nos       estruturas internas densas do
                                    seios esfenóides e incidência        osso temporal
                                    SMV se a condição do paciente
                                    permitir
Lesão por arma de fogo              Rotina para crânio, TC               Objeto de alta densidade na          Nenhum
                                                                         cavidade craniana se a bala não
                                                                         tiver saído; fratura craniana
                                                                         também presente devido à
                                                                         entrada do projétil
Metástases                          Rotina para crânio, cintilografia    Depende do tipo de lesão: lesões     (+) ou (-) dependendo do tipo de
                                    óssea                                destrutivas com densidade            lesão e do estágio da patologia
                                                                         diminuída ou lesões
                                                                         osteoblásticas com densidade
                                                                         aumentada, ou uma combinação
                                                                         com aspecto de "roído de traça"

Mieloma múltiplo                    Rotina para crânio               Lesões osteolíticas                      (-) ou nenhum dependendo da
                                                                     (radiotransparentes)                     gravidade
Adenoma hipofisário                 TC RM, AP axial cênica (Towne) e Sela turca aumentada                     (+) (devido ao tamanho diminuído
                                    lateral                                                                   do campo)
Doença de Paget (osteíte            Rotina para crânio de rotina     Depende do estágio da doença;            ( + ) se estiver em estágio
deformante)                                                          áreas mistas escleróticas                esclerótico avançado
                                                                     (radiodensas) e líticas
                                                                     (radiotransparentes); aparência de
                                                                     flocos de algodão

Para os propósitos deste quadro, a rotina para crânio inclui PA axial (Caldwell), AP axial (Towne) e lateral. 'Depende do estágio ou da gravidade
da doença ou condição.
369-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO

Informações de Pesquisas
Rotinas departamentais padronizadas (básicas) e opcionais (especiais) para exames do crânio e sela turca foram um tanto consistentes em
todos os Estados Unidos, mas há algumas diferenças nas rotinas entre EUA e Canadá ver lateral do crânio e PA a 0° abaixo). Os resultados
desse levantamento determinaram normas nacionais para rotinas básicas e especiais, conforme apresentado nas páginas de posicionamento
que se seguem. Ver no Capo 19 detalhes sobre radiografias móveis e no traumatismo.

SUMÁRIO
Rotina para Crânio - Rotina ou Básica As incidências básicas mais comuns
para a rotina para crânio são as seguintes:
AP Towne (98% nos EUA, 96% no Canadá)
Laterais, tanto D quanto E (74% nos EUA, 32% no Canadá) ou
Lateral única, D ou E (31% nos EUA, 70% no Canadá)
PA Caldwell (79% nos EUA, 70% no Canadá)
PA a 0° (52% nos EUA, 40% no Canadá) Ambas as laterais de rotina foram o padrão consistente em todas as regiões dos EUA, mas a lateral
única foi mais de duas vezes comum no Canadá.

A PA a 0° foi mais comum como incidência básica nos EUA que no Canadá e também indicada com uma diferença regional significativa nos
EUA, com rotina indicada por 73% no Oeste e apenas 51 % no Leste e 49% no Meio-Oeste. (Ver apêndice no final do livro para mais diferenças
regionais de outras incidências.)

Incidências de Crânio Especiais. A PA axial a 25° cefálica (método de Haas). foi indicada como incidência especial por 40% dos
respondentes no levantamento nos EUA e 26% no Canadá. Essa freqüência foi maior nos EUA em comparação com 1995, quando foi de 30%.

A SMV continua a ser uma incidência craniana especial, como indicado por 38% nos EUA e 33% no Canadá. Isso não foi significativamente
alterado nos EUA desde os levantamentos prévios.

Sela Turca. A lateral, como já se esperava, foi ainda a posição básica mais comum para a sela turca, mas menos freqüente em 1999 (64% nos
EUA, 66% no Canadá) que em 1995, quando foi indicada por 80%, e por 96%, em 1989. (Isso reflete a tendência do uso rotineiro aumentado de
outras modalidades em vez da aquisição convencional de imagens do crânio para patologia intracraniana.)A mesma tendência é vista para a
segunda incidência da sela turca, a AP axial (Towne), que foi indicada como rotineira por 49% nos EUA (50% no Canadá); em 1995, isso
ocorreu em 59% nos EUA.

Procedimentos Operacionais Padronizados e Especiais
Certas incidências ou posições básicas e especiais para o crânio (rotina para crânio) e sela turca são demonstradas e descritas nas páginas se-
guintes como sugerido pelas rotinas ou procedimentos departamentais padronizados básicos e especiais.

INCIDÊNCIAS BÁSICAS
Incidências básicas ou padronizadas, às vezes referidas como incidências de rotina ou rotinas departamentais, são aquelas incidências
comumente feitas nos pacientes comuns que conseguem cooperar na realização do procedimento.

INCIDÊNCIAS ESPECIAIS
Incidências especiais são aquelas incidências mais comuns feitas como incidências adicionais ou extras a fim de demonstrar melhor certas
condições patológicas ou estruturas anatômicas específicas.
INCIDÊNCIAS BÁSICAS E ESPECIAIS
(Ver rotina para crânio em vítimas de traumatismo, Capo 19 - "Radiografia Móvel e no Traumatismo")

Rotina para Crânio
BÁSICA
AP axial (método de Towne) :-370
Lateral -371
PA axial a 15°(método de Caldwell) 372
ou PA axial a 25° a 30º 372
PAa Oº 373
ESPECIAL
Submentovértice (SMV) 374
PA axial (método de Haas)- 375
Sela Turca
BÁSICA
Lateral 376
AP axial (método de Towne) 377
370

CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO
INCIDENCIA AP AXIAL: ROTINA PARA CRÂNIO-- Método de Towne

patologia Demonstrada
Fraturas cranianas (deslocamento medial e lateral), processos neo plásicos e
doença de Paget
Rotina para Crânio
BÁSICA
AP axial (método de Towne)
lateral
PA a 15. (método de Caldwell) ou PA a 25. a 30.
PA a O°.
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), em sentido longitudinal
Grade móvel ou estacionária
limite de 70-80 kVp
Ponto focal pequeno
Técnica e dose:
Posição do Paciente Tirar todos os objetos de metal, plástico ou outros
objetos removíveis da cabeça do paciente. Fazer a radiografia com o paciente
na posição ortostática ou em decúbito dorsal.
Posição da Parte
Abaixar o queixo, trazendo a LOM perpendicular ao filme. Para pacientes
incapazes de flexionar o pescoço a essa extensão, alinhar a LlOM perpendicular
ao filme. Adicionar um suporte radiotransparente sob a cabeça se necessário
(ver Observação abaixo).Alinhar o plano mediossagital ao RC e à linha média
do porta-filme ou
da mesa/superfície do Bucky.
.Assegurar-se de que não haja rotação e/ou inclinação da cabeça. . Garantir
que o vértice do crânio esteja no campo do raio X.
Raio Central
Angular o RC a 30° caudal em relação a LOM, ou 37° caudal em relação a
LlOM (ver observação abaixo).
Centralizar no plano mediossagital, 2 1/2 polegadas (6 cm) acima da glabela,
ou atravessar aproximadamente 3/4 de polegada (2 cm)
superior ao nível das MÃES (sairá no forame magno).
Centralizar o filme ao RC projetado.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Colimar nas margens externas do crânio. Respiração Prender a
respiração.
Observação: Se o paciente for incapaz de abaixar o queixo suficientemente
para trazer a LOM perpendicular ao filme, mesmo com uma esponja pequena
sob a cabeça, a linha infra-orbitomeatal (LlOM) pode ser colocada
perpendicularmente em lugar da LOM, e a angulação do RC pode ser
aumentada para 37° caudal. Isso mantém o ângulo de 30° entre a LOM e o
RC e demonstra as mesmas relações anatômicas. (Existe uma diferença
 de 7° entre a LOM e a LIaM.)
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: . Osso occipital, pirâmides petrosas e forame magno
são mostrados com o dorso da sela e clinóides posteriores visualizados na
sombra do forame magno.
Posição:Distância igual do forame magno até a margem lateral do crânio em
ambos os lados indica ausência de rotação. . Dorso da sela e clinóides posteriores
visualizados no forame magno indicam angulação correta do RC e flexão/extensão
adequadas do pescoço. A angulação insuficiente do RC projetará o dorso da sela
acima do forame magno, e a angulação excessiva projetará o arco anterior de C1
para o interior do forame magno em vez do dorso da sela. . Cristas petrosas devem
estar simétricas e visualizadas superiormente aos processos mastóides.
Colimação e RC: Todo o crânio é visualizado na imagem com o vértice próximo ao
topo, e o forame magno está aproximadamente no centro. . Bordas de colimação
estão voltadas para a margem externa do crânio.
Critérios de Exposição: . Densidade e contraste são suficientes para visualizar o osso
occipital e estruturas selares dentro do forame magno. . Margens ósseas nítidas
indicam ausência de movimento.
371-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO
POSIÇÃO LATERAL – DIRETITA E/OU ESQUERAD: ROTINA PARA CRÂNIO

Patologia Demonstrada
Fraturas cranianas, processos neoplásticos e doença de Paget são
demonstrados. Uma rotina craniana global comum inclui as laterais tanto direita
quanto esquerda.
Rotina no trauma: Um feixe horizontal é necessário para se obter uma vista
lateral nos pacientes traumatizados. Isso pode demonstrar níveis hidroaéreos
no seio esfenoidal, um sinal de fratura de base de crânio se ocorrer sangramento
intracraniano. Ver Capo 19 para detalhes completos sobre trauma craniano.

Rotina para Crânio
Básica
AP axial (método de Towne)
lateral
PA a 15° (método de Caldwell) ou PA a 25° a 30°
PA a O°
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), no sentido transversal
Grade móvel ou estacionária
limite de 70-80 kVp
Ponto focal pequeno
Técnica e dose:
Posição do Paciente Tirar todos os objetos de metal, plástico ou outros
objetos removíveis da cabeça do paciente. Fazer a radiografia com o
paciente na posição ortostática ou deitada, semipronada (posição de Sim).
Posição da Parte
Colocar a cabeça em uma posição lateral verdadeira, com o lado de interesse
próximo do filme e o corpo do paciente com a obliqüidade necessária para seu
conforto. (Uma forma de avaliar a rotação é palpar a protuberância occipital
externa posteriormente e o násio ou glabela anteriormente e garantir que esses
dois pontos estejam à mesma distância do tampo da mesa.)
Alinhar o plano mediossagital paralelamente ao filme, garantindo que não haja
rotação ou inclinação.
Alinhar a linha interpupilar perpendicularmente ao filme, garantindo que não
haja inclinação da cabeça (ver Observação abaixo).
Ajustar a flexão do pescoço para alinhar a LIaM perpendicularmente à borda
anterior do filme. (LGA estará paralela à borda anterior do filme.)

Raio Central
Direcionar o RC perpendicular ao filme.
Centralizar para um ponto cerca de 2 polegadas (5 cm) superior ao MAE.
Centralizar o filme em relação ao RC
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Colimar as margens externas do crânio.
Respiração Prender a respiração durante a exposição.
Observação: Para pacientes na posição deitada, um suporte radiotransparente
colocado sob o queixo ajudará a manter a posição lateral verdadeira. Um paciente
com tórax largo pode exigir uma esponja radiotransparente sob toda a cabeça
para evitar inclinação, e um paciente magro pode exigir suporte sob a parte
superior do tórax.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: Metades cranianas superpostas com detalhes superiores
da região lateral do crânio próximos ao filme são demonstradas. Toda a sela turca,
incluindo os clinóides anteriores e posteriores e o dorso da
sela, é também mostrada. A sela turca e clivus são demonstrados em perfil.
Posição: (Ver Fig. 11.55 para melhor visualização da anatomia central do crânio
a fim de determinar inclinação ou rotação.) . Nenhuma rotação ou inclinação do
crânio é evidente. . Rotação é evidenciada pela separação anterior e posterior
das estruturas bilaterais simétricas como os MAE, ramos mandibulares e asas
maiores do esfenóide. . Inclinação é evidenciada pela separação superior e
inferior dos tetos orbitários (lâminas), MÃES e asas menores do esfenóide.
Colimação e RC: Todo o crânio visualizado nessa imagem, com a região 2
polegadas (5 cm) superior às MÃES aproximadamente no centro. . Bordas de
colimação voltadas para a margem externa do crânio.
Critérios de Exposição: Densidade e contraste são suficientes para visualizar
detalhes ósseos das estruturas selares e crânio circundante.
. Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
372—CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO
INCIDÊNCIA PA AXIAL : ROTINA PARA CRÂNIO—RC a 15º (Método de Caldwell) ou RC a 25º a 30º
Patologia Demonstrada
Fraturas cranianas (deslocamento lateral e mediai), processos neoplásicos e
doença de Paget
Rotina para Crânio
básica
AP axial (método de Towne)
lateral
PA a 15° (método de Caldwell) ou PA a 25' a 30'
PA a O'

Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), em sentido longitudinal
Grade móvel ou estacionária
limite de 70-80 kVp
Ponto focal pequeno
Técnica e dose:
Posição do Paciente: Tirar todos os objetos de metal, plástico ou outros objetos
removíveis da cabeça do paciente. Fazer a radiografia com o paciente na posição
ortostática ou pronada.
Posição da Parte
Apoiar a fronte e o nariz do paciente contra a mesa/superfície de Bucky. Flexionar
o pescoço conforme necessário para alinhar a LOM perpendiularmente ao filme.
Alinhar o plano mediossagital perpendicularmente à linha média do
porta-filme ou mesa/superfície de Bucky para evitar rotação e/ou inclinação da cabeça.
Centralizar o filme ao Rc.
Raio Central
Angular o RC 15° caudal e centralizar para sair no násio.
Alternar o RC de 25° a 30° caudal e também centralizar para sair no násio.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Fazer a colimação nas margens externas do crânio.
Respiração Prender a respiração.
Alternar de 25° a 30°: Uma incidência alternativa é uma angulação do tubo a
25° a 30° caudal para melhor visualizar as fissuras orbitárias superiores
(setas pretas), o forame redondo (setas brancas pequenas) e a região da borda
orbitária inferior.
Observação: Uma angulação caudal diminuída do RC e/ou flexão aurnentada
do pescoço (queixo para baixo) resultarão na incidência das pirâmides petrosas
sobre a porção superior das órbitas.
Incidência AP axial alternativa: Para pacientes incapazes de serem posicionados
para uma incidência PA (por exemplo, pacientes traumatizados), uma incidência
AP axial pode ser obtida usando uma angulação cefálica de 15°, posicionando
a LOM perpendicularmente ao filme.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: Asas maiores e menores do esfenóide, osso frontal,
fissuras orbitais superiores, seios frontais e células etmoidais anteriores, margens
orbitais superiores e crista galli.
PA com angulação caudal de 25° a 50°. ém das estruturas mencionadas
previamente, o forame redondo adjacente a cada borda orbital inferior é
visualizado (ver setas brancas, Fig. 11.44) e as fissuras orbitais superiores
são visualizadas em sua totalidade (ver setas pretas, Fig. 11.44) no interior
das órbitas. Posição: A ausência de rotação é avaliada pela distância igual
da linha orbital oblíqua até a margem lateral do crânio de cada lado, fissuras
orbitais superiores simétricas no interior das órbitas e extensão correta do
pescoço (alinhamento da lOM).
PA com angulação caudal de 15°: Pirâmides petrosas projetadas para dentro
do terço inferior das órbitas. . Margens orbitais superiores visualizadas sem
sobreposição.
PA com angulação caudal de 25° a :50°: Pirâmides petrosas projetadas na
borda orbitária inferior ou justamente abaixo dela, para permitir visualização
de toda a margem orbital.
Colimação e RC: Todo o crânio é visualizado na imagem, com o násio no centro.
Bordas de colimação estão voltadas para as margens externas do crânio.
Critérios de Exposição: Densidade e contraste são suficientes para visualizar o
osso frontal e as estruturas selares sem superexposição das regiões do perímetro
do crânio. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
373-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO
INCIDÊNCIA PA : ROTINA PARA CRÂNIO-- RC a Oº
patologia Demonstrada
Fraturas cranianas (deslocamento medial e lateral), processos neoplásicos
e doença de Paget

Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), em sentido longitudinal
Grade móvel ou estacionária
Faixa de 70-80 kVp
Ponto focal pequeno
Técnica e dose: em Kvi

Rotina para Crânio
BÁSICA
AP axial (método de Towne)
lateral
PA a 15° (método de Caldwell)
ou PA a 25° a 30° 'PAaOo
Posição do Paciente Tirar todos os objetos de metal, plástico ou outros
objetos removíveis da cabeça do paciente.
Fazer a radiografia com o paciente na posição ortostática ou pronada.
Posição da Parte
Apoiar a fronte e o nariz do paciente contra a mesa/superfície de Bucky. . Flexionar
o pescoço para alinhar a LOM perpendicularmente ao filme.
Alinhar o plano mediossagital perpendicularmente à linha média da
mesa/superfície de Bucky para evitar rotação e/ou inclinação da cabeça ( Mães à
mesma distância da mesa/superfície de Bucky).
Centralizar o filme ao RC
Raio Central
RC perpendicular ao filme (paralelo a LOM) e centralizado para sair na glabela.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Fazer a colimação nas margens externas do crânio.
Respiração Prender a respiração durante a exposição.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: Osso frontal, crista galli, condutos auditivos internos,
seios frontais e células etmoidais anteriores, cristas petrosas, asas maiores e
menores do esfenóide e dorso da sela.
Posição: A ausência de rotação é evidente, como indicado pelas distâncias
iguais bilateralmente da linha orbital oblíqua até a margem lateral do crânio.
Cristas petrosas preenchem as órbitas e se sobrepõe à região orbital superior.
Clinóides posteriores e anteriores são visualizados logo acima das células etmoidais.
Colimação e RC: Todo o crânio é visualizado na imagem, com o násio no centro.
Bordas de colimação voltadas para as bordas externas do crânio são visíveis.
Critérios de Exposição: Densidade e contraste são suficientes para visualizar o
osso frontal e as estruturas ósseas circundantes. . Margens ósseas nítidas indicam
ausência de movimento.
374-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO
INCIDÊNCIA SUBMENTOVÉRTICE (SMV): SÉRIE CRANIANA
Advertência: Afaste a possibilidade de fratura ou subluxação cervical no
paciente traumatizado antes de tentar essa incidência.

Patologia Demonstrada
Patologia óssea avançada das estruturas internas do osso temporal (base do
crânio, fratura da base do crânio).

Rotina para Crânio
ESPECIAL
submentovértice (SMV)

Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), em sentido longitudinal
Grade móvel ou estacionária
Faixa de 70-80 kVp
Ponto focal pequeno
Técnica e dose:
Proteção Proteja a região torácica superior do paciente (a proteção do pescoço
e da tireóide obscurecerá a área de interesse).
Posição do Paciente Tirar todos os objetos de metal, plástico ou outros objetos
removíveis da cabeça do paciente. Fazer a radiografia com o paciente na
posição ortostática ou em decúbito dorsal.
A posição ortostática, que é mais fácil para o paciente, pode ser feita com uma
mesa ereta ou um Bucky vertical (ver Fig. 11.48, detalhe).
Posição da Parte
Elevar o queixo do paciente, hiperestendendo o pescoço se possível até que a
linha infra-orbitomeatal (LIaM) esteja paralela ao filme (ver Observações abaixo).
Apoiar a cabeça do paciente pelo vértice.
Alinhar o plano mediossagital perpendicularmente à linha média do porta-
filme ou mesa/superfície de Bucky, evitando rotação e/ou inclinação.
Decúbito dorsal: Com o paciente em decúbito dorsal, estenda a cabeça do
paciente acima do fim da mesa e apóie o porta-filme e a cabeça conforme
mostrado, mantendo a LIaM paralela ao filme e perpendicular ao RC Se a
mesa não se inclinar como mostrado na Fig. 11.48, use um travesseiro sob o
dorso do paciente para permitir extensão suficiente do pescoço.
Ereta: Se o paciente for incapaz de estender suficientemente o pescoço,
compense através da angulação do RC para mantê-Io perpendicular a LIaM.
Dependendo do equipamento usado, o filme pode também ser angulado para
manter a relação perpendicular com o RC (como no caso do Bucky vertical
ajustável).
Essa posição é muito desconfortável para os pacientes tanto na posição
ortostática quanto no decúbito dorsal; realize o exame o mais rápido possível.
Raio Central
O RC é perpendicular à linha infra-orbitomeatal.
Centralizar a 3/4 de polegada (2 cm) anterior ao nível das MÃES (a meio
caminho entre os ângulos da mandíbula).
Centralizar o receptor de imagem (filme) em relação ao Rc.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Colimar nas margens externas do crânio.
Respiração Prender a respiração.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: Forame oval e espinhal, mandíbula, seio esfenoidal e
células etmoidais posteriores, processos mastóides, cristas petrosas, palato
duro, forame magno e osso occipital.
Posição: Extensão correta do pescoço e a relação entre a LlOM e o RC,
indicada pelos côndilos mandibulares projetados anteriormente às pirâmides
petrosas e osso frontal e sínfises mandibulares sobrepostos. . Ausência de
rotação ou inclinação, como indicado pela distância igual bilateralmente dos
côndilos mandibulares até a borda lateral do crânio.
Colimação e RC: Todo o crânio é visualizado na imagem, com o forame magno
no centro aproximado. . Bordas de colimação visíveis nas margens externas do crânio.
Critérios de Exposição: Densidade e contraste são suficientes para visualizar
a superfície externa do forame magno. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
375-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO
INCIDENCIA PA AXIAL: ROTINA PARA CRÂNIO - Método de Haas

Patologia Demonstrada
OSSO occipital, pirâmides petrosas e forame ESPECIAL magno, dorso da
sela e clinóides posteriores são mostrados.
Essa é uma incidência alternativa para pacientes que não podem flexionar o
pescoço suficientemente para a incidência AP axial (Towne). Há ampliação da
área occipital, mas resulta em doses menores para as estruturas faciais e
glândula tireóide.
Não é recomendada quando o osso occipital é a área de interesse devido à
ampliação excessiva.

Rotina para Crânio
Submentovértice(SMV)
PA axial (métodoHaas)
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), em sentido longitudinal
Grade móvel ou estacionária
Faixa de 70-80 kVp
Ponto focal pequeno
Técnica e dose:
Posição do Paciente Tirar todos os objetos de metal, plástico ou outros
objetos removíveis da cabeça do paciente. Fazer a radiografia com o
paciente na posição ortostática ou pronada.
Posição da Parte
Apoiar a fronte e o nariz do paciente contra a mesa/superfície do Bucky.
Flexionar o pescoço, trazendo a LOM perpendicularmente ao filme. Alinhar
o plano mediossagital perpendicularmente ao RC e à linha média do porta- filme
ou mesa/superfície de Bucky.
Assegurar-se de que não há rotação ou inclinação (plano mediossagital
perpendicular ao filme).
Raio Central
Angular o RC 250 cefálico à LOM.
Centralizar o RC ao plano mediossagital através do nível das MÃES. .
Centralizar o receptor de imagem em relação ao RC projetado.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Fazer a colimação nas margens externas do crânio em todos os lados.
Respiração Prender a respiração
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: Osso occipital, pirâmides petrosas e forame magno,
com o dorso da sela e clinóides, posteriores visualizados na sombra do
forame magno.
Posição:A ausência de rotação é evidenciada pela distância igual do forame
magno até a margem lateral do crânio em ambos os lados. . Dorso da sela e
clinóides posteriores são visualizados no forame magno, o que indica correta
angulação do RC e flexão e extensão adequadas do pescoço. As cristas
petrosas devem estar simétricas e visualizadas superiormente aos processos
mastóides.
Colimação e RC: Todo o crânio é visualizado na imagem, com o vértice
próximo ao topo e o forame magno e as porções mastóideas próximas à parte
inferior. . Bordas de colimação são visíveis nas margens externas do crânio.
Critérios de Exposição: Densidade e contraste são suficientes para visualizar
o osso occipital e as estruturas selares no interior do forame magno. . Margens
ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
376-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO

Patologia Demonstrada
Adenomas hipofisários podem alterar a morfologia da sela turca.
Sela Turca
BÁSICA
Lateral
AP axial (método de Towne)
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), um sentido transversal
Grade móvel ou estacionária
Faixa de 70-80 kVp
Ponto focal pequeno
Técnica e dose:
Posição do Paciente: Tirar todos os objetos de metal, plástico ou outros
objetos removíveis da cabeça do paciente. Fazer a radiografia com o paciente
na posição ortostática ou deitada semipronada (posição de Sim).
Posição da Parte
Situar a cabeça do paciente em uma posição lateral verdadeira; posicionar o
paciente obliquamente conforme necessário para dar-lhe conforto.
Alinhar a linha interpupilar perpendicularmente à mesa/superfície do Bucky.
Alinhar o plano mediossagital paralelamente à mesa/superfície do Bucky.
Situar a linha infra-orbitomeatal perpendicularmente à borda anterior do filme.
Raio Central
Alinhar o RC perpendicularmente ao filme.
Centralizar num ponto 3/4 de polegada (2 em) anterior e 3/4 de polegada
(2 em) superior ao meato acústico externo (MAE).
Centralizar o receptor de imagem (filme) com o RC
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Fazer a colimação para um campo com tamanho de
aproximadamente 4 polegadas quadradas (10 crn2).
Respiração Prender a respiração durante a exposição.
Observação: Para obter uma imagem detalhada nítida da sela turca, o uso de
um ponto focal pequeno e de colimação fechada é essencial.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: Sela turca, processos clinóides anteriores e posteriores,
dorso da sela e clivus.
Posição: A sela turca é visualizada sem rotação ou inclinação, conforme
indicado pelo seguinte: . A sela turca e o clivus são demonstrados em perfil.
Os processos clinóides anteriores e posteriores estão sobrepostos, e as asas
maiores e menores do esfenóide estão sobrepostas.
A rotação pode ser diferenciada da inclinação pelo seguinte:
A rotação é evidenciada pela separação anterior e posterior das estruturas
bilaterais simétricas como os MÃES, ramos mandibulares e asas maiores do
esfenóide. A inclinação é evidenciada pela separação superior e inferior dos
etos orbitários (lâminas), MAE e asas menores do esfenóide.
Colimação e RC: Imagem com colimação fechada, com a sela turca no centro.
Critérios de Exposição: Densidade e contraste são suficientes para visualizar
claramente a sela turca e a fossa hipofisária. . Margens ósseas nítidas indicam
ausência de movimento.
377 -- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO
INCIDÊNCIA AP AXIAL: SELA TURCA

Patologia Demonstrada
Adenomas hipofisários podem alterar a morfologia da sela turca.

Sela Turca
Básica
Lateral
AP axial (método de Towne

Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), em sentido longitudinal
Grade móvel ou estacionária
Faixa de 80 +/- 5 kVp
Ponto focal pequena
Técnica e dose:
Proteção Proteger a região torácica superior do paciente.
Posição do Paciente: Tirar todos os objetos de metal, plástico ou outros
objetos removíveis da cabeça do paciente. Fazer a radiografia com o
paciente na posição ortostática ou no decúbito dorsal.
Posição da Parte
Apoiar a parte posterior do crânio do paciente contra a mesa/superfície
do Bucky. . Flexionar o pescoço para trazer a LlOM
perpendicularmente ao filme.
Alinhar o plano mediossagital perpendicularmente à linha média do
portafilme ou da mesa/superfície do Bucky.
Raio Central
Angular o RC 37° caudal à LOM se o dorso da sela e os processos
clinóides posteriores forem o interesse principal.
Angular o RC 30° caudal se os processos clinóides anteriores
forem o interesse principal.
Centralizar no plano mediossagital 1 1/2 polegada (4 em) acima do
arco superciliar. (O RC sairá no forame magno.)
Centralizar o filme com o RC projetado.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Fazer a colimação para um campo cerca de 4 polegadas
quadradas (lOcm').
Respiração Prender a respiração durante a exposição.
Observação: Para obter uma imagem detalhada e nítida da sela turca,
o uso de um ponto focal pequeno e de colimação fechada é essencial.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: Dorso da sela, processos clinóides anteriores
e posteriores (dependendo da angulação do RC), forame magno,
cristas petrosas e osso occipital.
Posição: Nenhuma rotação é evidente, conforme indicado pelas cristas
petrosas simétricas e pelas distâncias iguais do plano mediossagital
(que pode ser identificado pela lâmina perpendicular) até cada processo clinóide anterior. . Uma imagem corretamente posicionada apresentará
os seguintes aspectos (a angulação do RC exigida depende das estruturas de interesse):
37° de angulação caudal: Dorso da sela e processos clinóides posteriores são projeta dos para o interior do forame magno.
30° de angulação caudal: Clinóides anteriores são claramente visualizados, adjacentes a cada crista petrosa, diretamente acima do forame
magno; o dorso da sela é projetado acima do forame magno, sobrepondo o osso occipital.
Colimação e RC: Uma imagem com colimação fechada, com o dorso da sela localizado no centro.
Critérios de Exposição: Densidade e contraste são suficientes para visualizar o dorso da sela através das estruturas cranianas adjacentes. .
Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
378-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO
Radiografias para Crítica
Cada uma dessas radiografias cranianas mostra no mínimo um erro repetido. Essas, juntamente com audiovisuais, fornecerão uma base para
discussão em classe e/ou no laboratório de posicionamento sobre críticas radiográficas.
Veja se você consegue criticar cada uma dessas radiografias com base nas categorias descritas no livro e esboça das à direita. Como um
exercício crítico inicial. coloque uma marcação em cada categoria que demonstra um erro passível de repetição para aquela radiografia.
Os cadernos de exercícios* dos estudantes fornecem mais espaço para escrever comentários e também fornecem respostas críticas completas
para cada uma dessas radiografias. Respostas são dadas no Apêndice B, no final deste livro.
*Disponíveis apenas na versão em inglês, diretamente da editora Mosby, Inc.

ARADIOGRAFIAS
1. Estruturas mostradas     A      B     C     D     E
2- Posicionamento
3. Colimação e RC
4. Critérios de exposição
5. Marcadores

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Crânio e ossos do crânio: anatomia radiográfica e posicionamento

  • 1. 353- Crânio e Ossos do Crânio c o L A B o R A ç Õ ES D E: Cindy Murphy, ACR C o L A B o R A D o R E S NAS E D I ç Õ E S A N TE RI o R E S: Kathy Martensen, BS, RT (R), Barry 1. Anthony, RT (R) CONTEÚDO Posicionamento Radiográfico Morfologia do crânio, 362 Topografia do crânio (marcos), 363 Linhas de posicionamento do crânio, 364 Considerações sobre o posicionamento, 365 . Aplicações pediátricas e geriátricas, 366 . Modalidades alternativas, 367 . Indicações patológicas, 367 Posicionamento Radiográficos-cont. Informações de pesquisas, 369 Incidências básicas e especiais, 369 Crânio (rotina): Básica . AP axial (método de Towne), 370 . Lateral,371 . Axial PA 15° (método de Caldwell), 372 ou axial PA 25° a 30°, 372 . PA 0°, 373 . Submentovértice (SMV), (posição basilar), 374 PA axial (método de Haas), 375 Sela turca: . Lateral, 376 . AP axial (método de Towne), 377 Radiografias para crítica, 378 Rotina para traumatismo craniano - Capo 19, 624-626 Anatomia Radiográfica Crânio - ossos do crânio e da face, 354 Ossos do crânio: . Osso frontal, 355 . Ossos parietais, 356 . Osso occipital, 356 . Ossos temporais, 357 . Osso esfenóide, 358 . Osso etmóide, 359 Articulações do crânio - suturas, 360 Revisão da anatomia com radiografias, 367
  • 2. 354-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO ANATOMIA RADIOGRÁFICA Crânio Assim como em outras partes do corpo, a radiografia do crânio exige um bom entendimento de toda a anatomia relacionada. A anatomia do crânio é muito complexa e extensa e exige um estudo cuidadoso e detalhado, conforme descrito neste capítulo.O crânio, ou esqueleto ósseo da cabeça, situa-se na extremidade superior da coluna vertebral e é dividido em dois grupos principais de ossos: o crânio propriamente dita, que consiste em 8 ossos craniais, e 14 ossos faciais.O crânio circunda e protege o encéfalo, e a porção anterior e inferior ao cérebro é denominada esqueleto facial ou ossos da face. OSSOS CRANIANOS (8) Os oito ossos cranianos são divididos em calvária (calota craniana) e assoalho. Cada uma dessas duas áreas consiste basicamente em quatro ossos:Calvária (calota craniana) 1. Frontal 2. Parietal direito 3. parietal esquerdo 4. Occipital Assoalho 5. Temporal direito 6. Temporal esquerdo 7. Esfenóide 8. Etmóide Os oito ossos que formam a calvária (calota craniana) e o assoa lho ou base do crânio são mostrados nesses desenhos com cortes frontal, lateral e superior. Esses oito ossos cranianos são fusionados no adulto para formar a capa protetora do cérebro. Cada um desses ossos cranianos será mostrado e descrito individualmente nas páginas que se seguem.
  • 3. 355— CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO OSSOS DO CRÂNIO Após a descrição de cada um desses oito ossos aparece uma lista dos ossos específicos que formam divisas entre si. Alguns ossos da face, que se articulam com os ossos cranianos, estão descritos no Capo 12. Conhecer todas essas articulações ajudam a entender as localizações e as relações específicas de cada um desses ossos, iniciando com o osso frontal. Osso Frontal Observado de frente, o osso da calvária mais prontamente visível é o osso frontal. Este osso, que forma a fronte e a parte superior de cada órbita, consiste em duas partes principais, cada uma das quais é mostrada nesses desenhos. A porção escamosa ou vertical forma a fronte, e a porção orbitária ou horizontal forma a parte superior da órbita. Porção Escamosa ou Vertical (Vistas Frontal e Lateral). A glabela é a proeminência plana situada entre as sobrancelhas, logo acima do osso nasal. O sulco supra-orbitário (0SS0) é a discreta depressão acima de cada sobrancelha. Isso se torna um marco importante devido à sua correspondência com o assoalho da fossa anterior da calota craniana, que está também no nível da lâmina orbitária ou no nível mais alto da massa óssea facial (Fig. 11.7). Observação: Você pode localizar em si mesmo o SSO colocando o dedo junto ao comprimento da sobrancelha e sentindo o arco ósseo elevado, então permitindo que o seu dedo deslize para cima e caia levemente para dentro do OSSO. A borda superior de cada órbita é a margem supra-orbitária ou MSO. A incisura supra-orbitária (forame) é uma pequena abertura ou orifício na margem supra-orbitária ligeiramente media I ao seu ponto médio. Um nervo e uma artéria atravessam essa pequena abertura. A crista óssea abaixo de cada sobrancelha é denominada crista su perciliar (arco). Entre os arcos superciliares está a glabela. De cada lado da porção escamosa dos ossos frontais, acima dos sulcos supra-orbitários, está uma ampla proeminência circular denominada tuberosidade frontal (eminência). Porção Orbitária ou Horizontal (Vista Inferior) Como se vê a partir da região inferior, o osso frontal mostra basicamente a porção horizontal ou orbitária. As margens supra-orbitárias, as cristas superciliares, a glabela e as tuberosidades frontais podem ser individualizadas. A lâmina orbitária de cada lado forma a parte superior de cada órbita. Abaixo das lâminas orbitárias estão os ossos da face, e acima das lâminas orbitárias está a parte anterior do assoalhoço invólucro cerebral. Cada lâmina orbitária é separada da outra pela incisura etmoidal. O osso etmóide, um dos ossos do assoalho craniano, encaixa-se nessa incisura. A espinha nasal (frontal) é encontrada na terminação anterior da incisura etmoidal. Articulações O osso frontal articula-se com quatro ossos cranianos: parietais direito e esquerdo, esfenóide e etmóide. Estes podem ser identificados nos desenhos com cortes frontal, lateral e superior na p. 354. (O osso frontal também se articula com oito ossos da face que serão descritos no Capo 12.)
  • 4. 356-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO Ossos Parietais O par de ossos parietais direito e esquerdo são bem demonstrados nos desenhos das vistas lateral e superior das Figs. 11.8 e 11.9. As paredes laterais do crânio e parte do teto são formadas pelos dois ossos parietais. Cada um dos parietais possui formato irregularmente retangular e uma superfície interna côncava. A porção mais larga de todo o crânio está localizada entre os tubérculos parietais (eminências) dos dois ossos parietais. O osso frontal é basicamente anterior aos parietais; o occipital é posterior; os temporais são inferiores; e as asas maiores do esfenóide são inferiores e anteriores. Articulações Cada osso parietal articula-se com cinco ossos cranianos: o frontal, o occipital, o temporal, o esfenóide e o parietal oposto. Osso Occipital A porção ínfero-superior da calvária ou calota craniana é formada por um único osso occipital. A superfície externa do osso occipital apresenta uma parte circular denominada porção escamosa. A porção escamosa forma a maior parte da região posterior da cabeça e é essa parte do osso occipital superior à protuberância occipital externa, ou ínio, que é a protuberância ou elevação proeminente na porção ínfero-posterior do crânio. A grande abertura na base do osso occipital através da qual passa a medula espinhal ao deixar o cérebro é chamada de forame magno, que significa literalmente grande orifício. As duas porções condilares laterais (côndilos occipitais) são processos ovais com superfícies convexas, com uma de cada lado do forame magno. Elas fazem articulação com depressões na primeira vértebra cervical, denominadas otlos. Essa articulação de duas partes entre o crânio e a coluna cervical é chamada de articulação occipito-atlantal. Articulações O occipital se articula com seis ossos: os dois parietais, os dois temporais, o esfenóide e o Atlas (primeira vértebra cervical).
  • 5. 357-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO Ossos Temporais Vista Lateral (Fig. 11.11) Os ossos temporais direito e esquerdo são estruturas complexas que alojam órgãos delicados da audição e do equilíbrio. Conforme se vê nesse desenho da vista lateral, o osso temporal esquerdo está situado entre a asa maior do osso esfenóide anteriormente e o osso occipital posteriormente. Estendendo-se anteriormente a partir da porção escamosa do osso temporal está o arco ósseo denominado processo zigomático. Esse processo encontra o processo temporal do osso zigomático (um dos ossos da face) a fim de formar o facilmente palpável arco zigomático. Inferior ao processo zigomático e exatamente inferior ao MAE, o meato acústico externo, está à fossa tempo romandibular, na qual a mandíbula se encaixa para formar a ATM ou articulação tempo romandibular. Inferiormente entre a mandíbula e o MAE está uma projeção óssea delgada chamada de processo estilóide. Vista Frontal (Fig. 11.12) Cada osso temporal é dividido em três partes principais. A primeira é a porção superior fina que forma parte da parede do crânio, a porção escamosa. Essa parte do crânio é bastante fina e é por isso a porção mais vulnerável a fraturas de todo o crânio, o que pode resultar em hemorragia abaixo da superfície óssea. A segunda porção é a área posterior ao MAE, a porção mastóide, com seu proeminente processo ou pico mastóide. Muitas células aceradas estão localizadas no interior do processo mastóide. A terceira porção principal é a densa porção petrosa, também chamada de pirâmide petrosa ou parte petrosa. Ocasionalmente é também chamada de porção petromastóidea do osso temporal, pois internamente inclui a porção petrosa. A borda ou crista superior da pirâmide petrosa é comumente chamada de crista petrosa. Vista Superior (Fig. 11.13) O assoalho do crânio é bem visualizado nesse desenho. O osso occipital único fica entre os ossos temporais emparelhados. A terceira porção principal de cada osso temporal, a porção petrosa, é novamente mostrada nessa vista superior do osso temporal e representa o osso mais espesso e denso do crânio. A pirâmide petrosa projeta-se anteriormente e em direção à linha média a partir da área do MAE. Os delicados órgãos da audição e do equilíbrio estão contidos e protegidos pelas densas pirâmides petrosas. A crista petrosa dessas pirâmides corresponde ao nível de um marco externo, o TIO (topo da implantação das orelhas). Próximo ao centro da pirâmide petrosa na superfície posterior, imediatamente superior ao forame jugular, está uma abertura ou orifício denominado meato acústico interno, que serve para emissão dos nervos da audição e do equilíbrio. Observação: As aberturas do meato acústico externo e interno não são visualizadas nessa vista superior pois elas estão sob uma porção da estrutura da pirâmide petrosa nessa vista. A anatomia detalhada dos órgãos da audição e do equilíbrio está incluída no Capo 13, juntamente com radiografia convencional das mastóides e incidências especiais do osso temporal. TC e RM, no entanto, têm substituído amplamente a radiografia convencional nessa região. Articulações Cada osso temporal articula-se com três ossos cranianos: um parietal, o occipital e o esfenóide. (Cada osso temporal também articula-se com dois ossos da face.)
  • 6. 358-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO Osso Esfenóide Vista Superior O osso esfenóide, único e de localização central, forma o esteio para todos 05 oito 05505 cranianos. A porção central do esfenóide é o corpo, que fica na linha média do assoalho do crânio e contém o seio esfenóide, como bem demonstrado no desenho do corte sagital na Fig. 11.18, na p. 359. A depressão central no corpo é denominada sela turca. Essa depressão assemelha-se a uma sela lateralmente, como mostrado na Fig. 1 1.16 na p. 359. A sela turca circunda e protege parcialmente uma glândula importante do corpo, a hipófise ou glândula pituitária. Posteriormente à sela turca está a parte posterior da sela, o dorso da sela, também mais bem visto no desenho lateral da Fig. 11.16. O clivus é uma depressão rasa imediatamente posterior ao dorso da sela do 0SS0 esfenóide (Figs. 11.14. e 1 1.16). Essa depressão é contínua com uma incisura similar na base do osso occipital direcionada superiormente, a partir do forame magno, onde ele encontra o esfenóide. Essa área forma a base de sustentação para a porção pontinado cérebro e para a artéria basilar. Estendendo-se lateralmente a partir do corpo para cada lado estão dois pares de asas. O par menor, denominado asas menores, possui formato triangular e quase horizontal, terminando medialmente nos dois processos clinóides anteriores. Eles projetam-se lateralmente a partir da porção superior e anterior do corpo e estendem-se até quase o meio de cada órbita. As asas maiores projetam-se lateralmente a partir dos lados do corpo e formam uma porção do assoalho do crânio e uma porção dos lados do crânio, como mostrado nos desenhos da superfície lateral externa da Fig. 11.11 na p. 354. Há três pares de pequenas aberturas ou forames nas asas maiores para passagem de alguns nervos e vasos sangüíneos. Lesões que consigam causar erosão desses forames podem ser detectadas nas radiografias. O forame redondo e o forame oval são vistos como pequenos orifícios tanto nos desenhos da vista superior quanto nos da vista oblíqua. A localização do par de forames espinhosos pequenos e circulares também é vista no desenho da vista superior (Fig. 11.14). Vista Oblíqua Um desenho oblíquo do 0SS0 esfenóide demonstra a complexidade desse 0SS0. O formato do esfenóide tem sido comparado ao de um morcego com as asas e pernas estendidas como durante um vôo. A depressão localizada centralmente, a sela turca, é novamente observada nessa vista (Fig. 1 1.15). Originando-se da região mais posterior das asas menores estão duas proeminências ósseas denominadas processos clinóides anteriores. 0s clinóides anteriores são um tanto maior e estendem-se separadamente a uma distância maior que 05 processos clinóides posteriores, que se estendem superiormente a partir do dorso da sela, mais bem evidenciado no desenho lateral da Fig. 11.16. Entre o corpo anterior e as asas menores de cada lado estão canais semelhantes a sulcos através dos quais o nervo óptico e algumas artérias passam para dentro da cavidade orbitária. OSSO começa no centro como canal quiasmático ou incisura óptica, que leva de cada lado a um canal óptico, que termina no forame óptico ou abertura dentro da órbita. 05 forames ópticos.podem ser demonstrados radiograficamente com incidências PA oblíquas das órbitas. Ligeiramente laterais e posteriores aos forames ópticos de cada lado estão orifícios de formato irregular, mais bem observados nessa vista oblíqua, denominados fissuras orbitárias superiores. Essas aberturas fornecem comunicação adicional com as órbitas para numerosos nervos e vasos sangüíneos. O forame redondo e o forame oval são novamente observados nessa vista oblíqua.Projetando-se para baixo a partir da superfície inferior do corpo estão 0s quatro processos que correspondem às pernas do morcego imaginário. As extensões mais laterais, umas tanto planas, são denominadas processos pterigóides laterais, ocasionalmente chamados de lâminas. Imediatamente mediais a esses estão 0s dois processos pterigóides mediais ou lâminas que terminam inferiormente em dois pequenos processos em forma de gancho chamados de hâmulos pterigóides. As lâminas ou processos pterigóides formam parte das paredes laterais das cavidades nasais.
  • 7. 359-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO Sela Turca - Vista Lateral Em uma posição lateral verdadeira, a sela turca teria aparência similar à da Fig. 11.16. Deformidade da sela turca é freqüentemente o único indício de uma lesão intracraniana; logo, a radiografia da sela turca pode ser muito importante. A depressão da sela turca e o dorso da sela são mais bem vistos no perfil. Os processos clinóides anteriores são anteriores e superiores à sela turca, e os processos clinóides posteriores são vistos como pequenas extensões localizadas acima do dorso da sela. Articulações Devido à sua localização central, o esfenóide articula-se com todos os sete outros ossos cranianos. (O esfenóide também se articula com cinco ossos da face.) Osso Etmóide O oitavo e último osso craniano a ser estudado é o osso etmóide. O osso etmóide é único e situa-se basicamente abaixo do assoalho do crânio. Apenas a parte superior do etmóide é observada na vista superior (desenho à esquerda na Fig. 11.17), situada na incisura etmoidal do osso frontal. Um corte coronal ampliado de todo o etmóide é mostrado à direita na Fig. 11.17. A pequena porção horizontal superior do osso é denominada lâmina crivosa e contém vários orifícios pequenos ou forames através dos quais os nervos olfatórios, ou nervos do olfato, passam. Projetando-se superiormente a partir da lâmina crivosa, similar a uma crista de galo, está a crista galli (a crista etmoidal). A porção principal do etmóide situa-se abaixo do assoalho do crânio. Projetando-se para baixo na linha média está a lâmina perpendicular, que ajuda a formar o septo nasal ósseo. Os dois labirintos laterais (massas) são suspensos a partir da superfície inferior da lâmina crivosa de cada lado da lâmina perpendicular. As massas laterais contêm as células etmoidais aeradas ou seios e ajudam a formar as paredes mediais das órbitas e as paredes laterais da cavidade nasal. Estendendo-se medialmente e para baixo a partir da parede media! de cada labirinto estão projeções ósseas delgadas em forma de pergaminho. Elas são denominadas conchas nasais superior e média ou turbinas, mais bem vistas nos desenhos de ossos da face no Capo 12. Articulações O etmóide articula-se com dois ossos cranianos: o frontal e o esfenóide. (Ele também se articula com 11 ossos da face.) Crânio - Vista Sagital A Fig. 11.18 representa a metade direita do crânio, seccionadas em local próximo do plano mediossagital. Os ossos esfenóide e etmóide, localizados centralmente, são bem demonstrados, mostrando suas relações entre si e com os outros ossos cranianos. O osso etmóide é localizado anteriormente ao osso esfenóide. As pequenas crista galli e lâmina crivosa projetam-se superiormente, e a lâmina perpendicular maior estende-se para baixo. A lâmina perpendicular forma a porção superior do septo nasal ósseo. O osso esfenóide, contendo a sela turca em forma de sela, localizase diretamente posterior ao osso etmóide. É mostrado novamente um dos dois longos e delgados processos pterigóides ou lâminas estendendo-se para baixo e para a frente, terminando com um pequeno processo pontiagudo chamado de hâmulo pterigóide. A porção central do corpo do osso esfenóide nessa vista sagital demonstra uma área oca que contém o seio esfenóide. O osso frontal maior também demonstra uma cavidade nessa vista sagital, diretamente posterior à glabela contendo o seio frontal. Uma vista inferior do amplo e arredondado osso parietal é mostrada, evidenciando a formação da maior parte da porção lateral e superior da calvária. O vômer (um osso da face) é mostrado como uma estrutura na li nha média entre partes do esfenóide e do etmóide. A porção escamosa do osso temporal é demonstrada imediatamente inferior ao osso parietal, onde também forma parte da parede inferior do crânio. O osso occipital é mostrado formando a parede posterior e inferior e o assoalho do crânio.
  • 8. 360-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO ARTICULAÇÕES DO CRÂNIO - SUTURAS Crânio do Adulto As articulações ou uniões do crânio são denominadas suturas e pertencem à classe das articulações denominadas articulações fibrosas. Por serem imóveis no adulto, elas são denominadas sinartrodiais. Elas estão demonstradas na Fig. 11.19 nas vistas lateral, superior oblíqua e posterior. A sutura caronal separa o 0550 frontal dos dois parietais. Separando 05 dois 0SSOS parietais na linha média está a sutura sagital. Posteriormente a sutura lambdóide separa 05 dois parietais do 0SS0 occipital. A sutura escamosa é formada pela junção inferior de cada 0SS0 parietal com o respectivo 0SS0 temporal. Cada terminação da sutura sagital é identificada como um ponto ou área com um nome específico conforme descrito. A terminação anterior da sutura sagital é denominada bregma, e a terminação posterior é chamada de lambada. 05 ptérios direito e esquerdo são pontos na junção dos parietais, temporais e asas maiores do esfenóide (terminação posterior da sutura esfenoparietal, de acordo com Groy's Anatomy). 0S astérios direito e esquerdo são pontos posteriores às orelhas, onde as suturas escamosa e lambdóide se encontram. Esses seis pontos ósseos reconhecíveis são usados em cirurgia ou outros casos nos quais pontos de referência específicos para medições cranianas são necessários. Crânio do Ladente A calvária ou calota craniana nas crianças pequenas é muito grande em proporção ao resto do corpo, mas 05 ossos da face são bem pequenos, como se observa nesses desenhos (Fig. 11.20). A ossificação dos OSSOS cranianos individuais está incompleta ao nascimento, e as suturas são espaços cobertos por membranas que se preenchem logo após o nascimento. No entanto, certas regiões onde as suturas se encontram são mais lentas em sua ossificação, e elas são denominadas fontanelas. As próprias suturas cranianas geralmente não se fecham por completo antes do 12.0 ou 13.0 anos, e algumas podem não se fechar completamente até a idade adulta. Fontanelas Na fase precoce da vida, o bregma e o lambada não são ossificados, mas sim orifícios cobertos por membrana ou "pontos moles. Esses pontos moles são denominados fontanelas anterior e posterior em uma criança pequena. A fontanela anterior é a maior e ao nascimento mede cerca de 2,5 cm de largura e 4 cm em seu eixo longitudinal. Não se fecha completamente até cerca de 18 meses de idade. Duas pequenas fontanelas laterais que se fecham logo após o nascimento são as fontanelas esfenóide (ptério no adulto) e mastóide (astério no adulto), localizadas respectivamente nos ângulos esfenóides e mastóides do 0SS0 parietal de cada lado da cabeça. Assim, existe um total de seis fontanelas no lactente, como se vê a seguir: CRIANÇA 1. Fontanela anterior 2. Fontanela posterior 3. Fontanela esfenóide direita 4. Fontanela esfenóide esquerda 5. Fontanela mastóide direita 6. Fontanela mastóide esquerda ADULTO Bregma Lambada Ptério direito Ptério esquerdo Astério direito Astério esquerdo Ossos Suturais, ou Wormianos Certos OSSOS pequenos e irregulares, chamados de ossos suturois, ou wormianos, por vezes se desenvolvem nas suturas cranianas adultas. Esses OSSOS isolados são mais freqüentemente encontrados na sutura lambdóide, mas ocasionalmente são também encontrados na região das fontanelas, sobretudo na fontanela posterior. No crânio adulto, eles estão completamente ossificados e são visíveis graças às linhas suturais ao redor de suas bordas.
  • 9. 361-- NIO E OSSOS DO CRÂNIO REVISÃO DA ANATOMIA COM RADIOGRAFIAS OS exercícios de revisão a seguir focalizam a anatomia dos oito ossos cranianos conforme a descrição das radiografias à direita. Um método recomendado de revisão e reforço é cobrir as respostas abaixo e tentar primeiro identificar cada uma das partes mostradas a partir do conhecimento próprio. Partes anatômicas específicas podem ser mais difíceis de reconhecer nas radiografias em comparação com os desenhos, mas conhecer as localizações e relações com estruturas e ossos circundantes deve ajudar na identificação dessas partes. Ossos do Crânio - Incidência PA de CaldwelI A. Margem supra-orbitária da órbita direita B. Crista galli do etmóide C. Sutura sagital (face posterior do crânio) D. Sutura lambdóide (face posterior do crânio) E. Crista petrosa Ossos do Crânio - Incidência AP Axial A. Dorso da sela do esfenóide B. Processos clinóides posteriores C. Crista petrosa ou pirâmide petrosa D. 0550 parietal E. 0550 occipital F. Forame magno Ossos do Crânio - Incidência Lateral A. Meato acústico externo (MAE) B. Porção mastóide do osso temporal C. 0550 occipital D. Sutura lambdóide E. Clivus F. Dorso da sela G. Processos clinóides posteriores H. Processos clinóides anteriores I. Vértice do crânio J. Sutura coronal K. 0550 frontal L. Lâminas orbitárias M. Lâmina crivosa N. Sela turca O. Corpo do esfenóide (seio esfenoidal)
  • 10. 362-- NIO E OSSOS DO CRÂNIO POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO Radiografia de Crânio Tradicionalmente, o crânio tem sido uma das partes do corpo mais difíceis e desafiadoras para se radiografar. Uma boa compreensão da anatomia e da relação dos ossos e estruturas cranianas, como já descrito neste capítulo, é essencial antes do início de um estudo de posicionamento radiográfico dos ossos cranianos ou faciais. Radiografar certas partes do crânio, como as estruturas internas mais obscuras, através de radiografias convencionais é menos comum hoje em dia devido aos avanços em outras modalidades de aquisição de imagens, como a tomografia computadorizada (Te) e a ressonância magnética (RM). No entanto, em algumas situações, essas novas modalidades não estarão disponíveis ou não serão práticas para o uso, e todo técnico/ radiologista deve ser capaz de realizar radiografias convencionais conforme descrito neste capítulo. MORFOLOGIA DO CRÂNIO (CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO FORMATO E TAMANHO) Crânio Mesocefálico O formato da cabeça comum é denominado mesocefálico. As medidas médias do crânio adulto são 15 cm entre as eminências parietais (lateral), 19 cm da eminência frontal até a protuberância occipital (AP ou PA) e 23 cm do vértice até abaixo do queixo (incidência SMV). Embora a maioria dos adultos possua um crânio de tamanho e formato médios, existem exceções a essa regra. Uma base geral para descrever tipos de crânio é comparar a largura do crânio na eminência parietal com o comprimento medido desde a eminência frontal até a protuberância occipital externa. Em média, o crânio mesocefálico possui largura entre 75% e 80% do comprimento.* Crânios Braquicefálico e Dolicocefálico Variações do formato comum, ou crânio mesocefálico, incluem as designações braquicefálica e dolicocefálica. A cabeça pequena e larga é denominada broquicefólico, e a cabeça longa e estreita é chamada de dolicocefólico. A largura do tipo braquicefálico é 80% ou maior que o comprimento. A largura na longa e estreita dolicocefálica é menor que 75% do comprimento.* Uma segunda variação para lembrar é a diferença de angulação entre as pirâmides petrosas e o plano mediossagital. Na cabeça de formato comum, mesocefálica, as pirâmides petrosas formam um ângulo de 47°. Um ângulo maior de 47° (_ 54°) é encontrado no crânio braquicefálico, e um ângulo menor de 47° (_ 40°) é encontrado na designação dolicocefálica. Considerações sobre Posicionamento Relacionadas à Morfologia Craniana As descrições feitas neste texto sobre posicionamento, incluindo ângulos do RC e rotações da cabeça, são baseadas no crânio mesocefálico de formato comum. Por exemplo, a incidência oblíqua axiolateral (método de Law) para as mastóides ou articulações tempo romandibulares exige 15° de rotação da cabeça (ver Capo 12). Uma cabeça dolicocefálica longa e estreita exigiria pouco mais de 1 5° de rotação, e um tipo braquicefálico pequeno e largo exigiria menos de 15°. A incidência oblíqua a 45° pelo método de Stenvers para as mastóides também exigiria um ligeiro ajuste para essas variações nos formatos cranianos. *Gray H, Groy's onotomy, ed 30, Philadelphia, 1985, Lea and Febiger.
  • 11. 363- ÂNIO E ossos DO CRÀNIO TOPOGRAFIA DO CRÂNIO (MARCOS DE SUPERFÍCIE) Certos marcos de superfície e linhas de localização têm de ser usados para um posicionamento preciso do crânio. Cada uma das seguintes estruturas topográficas pode ser vista ou palpada. Planos Corporais O plano mediossagital (PMS) ou mediano divide o corpo em metades, esquerda e direita. Esse plano é importante no posicionamento preciso do crânio, pois em toda incidência AP e PA ou lateral o plano mediossagital está ou perpendicular ou paralelo ao plano do filme. A linha interpupilar (LlP) ou interorbital é a linha que conecta as pupilas ou os cantos externos dos olhos dos pacientes. Quando a cabeça está colocada em uma posição lateral verdadeira, a linha interpupilar deve estar exatamente perpendicular ao plano do filme. Marcos nas Vistas Anterior e Lateral A crista superciliar (arco) é a crista ou arco ósseo sobre a fronte diretamente acima de cada olho. Ligeiramente acima dessa crista está um discreto sulco ou depressão, denominado sulco supra-orbitário, ou 550. Observação: O S50 é importante pois corresponde ao nível mais elevado da massa óssea facial, que também está no nível do assoalho da fossa anterior da calota craniana. A glabela é a área triangular lisa, ligeiramente elevada, situada entre as sobrancelhas (um pouco acima delas e da ponte nasal). O násio é a depressão na ponte do nariz. Anatomicamente, o násio é a junção dos dois ossos nasais e do osso frontal. O acântion é o ponto da linha média na junção do lábio superior com o septo nasal. Esse é o ponto no qual o nariz encontra com o lábio superior. O ângulo ou gônio refere-se ao ângulo posterior inferior de cada lado da mandíbula. Uma área plana e triangular se projeta para frente como um queixo (mento) nos seres humanos. O ponto médio dessa área do queixo, visto de frente, é denominado ponto mentoniano. Orelha Partes da orelha que podem ser usadas como marcos de posicionamento são a aurícula ou pavilhão auditivo (porção externa da orelha), a ampla borda da orelha, feita de cartilagem, e o trago, a pequena borda cartilaginosa que cobre a abertura da orelha. O TIO (topo da inserção das orelhas) refere-se à fixação superior da aurícula, ou àquela parte na qual as hastes dos óculos repousam. Esse é um marco importante, pois corresponde ao nível da crista petrosa de cada lado. Olho As junções das pálpebras superiores e inferiores são denominadas cantos. Assim, o canto interno é o lugar onde as pálpebras encontram o nariz; a junção mais lateral das pálpebras é denominada canto externo. A borda superior da órbita óssea do olho é chamada de margem supra-orbitária, ou MSO, e a borda inferior é denominada margem infraorbitária, ou MIO. Outro marco é a margem orbitária lateral média, a porção da borda lateral próxima ao canto externo do olho.
  • 12. 364-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO Linhas de Posicionamento do Crânio Certas linhas de posicionamento são importantes na radiografia do crânio. Essas linhas são formadas pela conexão de certos marcos anteriores com o ponto médio do meato acústico (auditivo) externo (MAE). O MAE é a abertura do canal externo da orelha. O ponto central dessa abertura é denominado ponto auricular. A mais superior dessas linhas de posicionamento é a linha glabelomeatal (LGM), que não é precisa como as outras linhas, pois a glabela é uma área e não um ponto específico. A LGM refere-se a uma linha entre a glabela e o MAE. A linha orbitomeatal (LOM) é uma linha de posicionamento freqüentemente usada, localizada entre o canto externo (margem orbitária lateral média) e o MAE. A linha infra-orbitomeatal (LlOM) é formada pela conexão da metade da margem infra-orbitária ao MAE. Dois termos antigos identificam essa mesma linha como linha de base de Reid ou linha de base antropológica. Ocasionalmente ela também é referida simplesmente como linha de base do crânio, embora esses termos não sejam usados neste texto. Existe uma diferença média de 7° a 8° entre 05 ângulos das linhas orbitomeatal e infra-orbitomeatal. Há também uma diferença aproximada de 7° a 8° no ângulo entre as linhas orbitomeatal e glabelomeatal. Conhecer as diferenças de angulação entre essas três linhas ajuda nos ajustes de posicionamento para incidências específicas dos 0SS0S cranianos e faciais. As linhas acantomeatal (LAM) e mentomeatal (LMM) são importantes na radiografia dos 05505 da face. Essas linhas são formadas pela conexão do acântion com o ponto mentoniano, respectivamente, com o MAE. A linha da junção dos lábios com o MAE, chamada de linha labiomeatal (LLM), é uma linha de posicionamento usada neste livro para o posicionamento de uma incidência específica dos 0SS0S da face chamada incidência acantoparietal modificado (de Water) (ver p. 397). A linha glabeloalveolar (LGA) conecta a glabela a um ponto na região anterior do processo alveolar da maxila. Essa linha é usada para posicionamento em uma incidência tangencial dos 05505 nasais. O ínio é o ponto mais proeminente da protuberância occipital externa, uma elevação ou aumento ao longo da linha média da região ínferoposterior da cabeça, próximo da junção da cabeça com o pescoço onde a musculatura posterior se fixa. Uma extensão da LlOM aproxima-se posteriormente da localização do ínio. Auxílios no Posicionamento do Crânio Vários tipos de dispositivos podem ser usados para facilitar a determinação de ângulos precisos necessários para o posicionamento exato dos 05505 da face ou do crânio. Um exemplo comum desses auxílios de posicionamento é um cartão com bordas retas cortadas em um ângulo específico para posicionamento preciso do crânio. Na Fig. 11.30, um cartão de bordas com ângulo de 90° é mostrado para determinar que a linha orbitomeatal foi colocada perpendicularmente ao plano do filme com o abaixamento suficiente do queixo, ou com a colocação de um suporte sob a região posterior da cabeça se o queixo não puder ser abaixado suficientemente. O queixo pode ser elevado ou abaixado para alterar a linha perpendicular de referência a ser usada em relação ao raio central. Outros tipos de dispositivos ajustáveis podem ser usados para determinar graus variados do ângulo no posicionamento do crânio. Um exemplo é o verificador angular que indica o número de graus a partir da horizontal; ou, nesse exemplo, 05 graus entre a LOM e'a mesa (filme).
  • 13. 365-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO CONSIDERAÇÕES SOBRE O POSICIONAMENTO Ortostatismo V5. Decúbito As incidências do crânio podem ser obtidas com o paciente em decúbito ou de pé, dependendo da condição do paciente. Imagens na posição ortostática podem ser obtidas com o uso de uma mesa padrão de raio X na posição vertical ou um Bucky vertical. A posição ortostática permite que o paciente seja rápida e facilmente posicionado e faz com que um feixe horizontal possa ser usado. Um feixe horizontal é necessário para visualizar quaisquer níveis hidroaéreos existentes nas cavidades cranianas ou nos seios. Conforto do Paciente A movimentação do paciente quase sempre resulta em uma imagem insatisfatória. Durante a radiografia de crânio, a cabeça do paciente tem de ser colocada nas posições precisas e mantida imóvel por tempo suficiente para obter uma exposição. Sempre lembrar que um paciente está preso ao crânio que está sendo manipulado. Todo esforço deve ser feito para deixar o corpo do paciente o mais confortável possível e para usar auxílios de posicionamento como esponjas e sacos de areia. Com exceção dos casos de traumatismo grave, a respiração deve ser suspensa durante a exposição para ajudar a evitar o obscurecimento da imagem pelos movimentos respiratórios do tórax, especialmente se o paciente estiver na posição pronada. Isso geralmente não é necessário nas posições eretas do crânio. Higiene As radiografias do crânio e da face podem exigir que a face do paciente fique em contato direto com a mesa/Bucky vertical. Assim sendo, é importante que essas superfícies sejam limpas com desinfetante antes e depois do exame. Fatores de Exposição Os principais fatores de exposição para radiografias do crânio incluem os seguintes: kVp média, 75-85 Ponto focal pequeno (se o equipamento permitir) Tempo curto de exposição, com a mA mais alta possível Distância Foco-Filme (DFoFi) A DFoFi mínima, com receptor de imagem na mesa ou Bucky vertical, é de 40 polegadas (100 em). Proteção Contra Radiação As melhores técnicas para minimizar a exposição do paciente à radiação na radiografia de crânio são (1) uso de boas práticas de colimação e (2) minimização da repetição. A colimação deve ser ajustada proximamente à área de interesse. Os fatores de exposição e as doses para o paciente fornecidas nos quadros de ícones nas páginas de posicionamento são calculados para uma distância foco-filme de 40 polegadas ou 100 em. Proteção Gonadal Geralmente, a proteção gonadal não é necessária na radiografia craniana. De acordo com a publicação HEW 76-8031, Handbaak af Selected Orgon Doses for Projedions Common in Diognastic Rodiology, com colimação precisa não ocorre contribuição detectável à exposição gonadal durante a radiografia craniana. No entanto, escudos de chumbo podem ser usados para tranqüilizar o paciente. Proteção Mamária e Tireoidiana Incidências AP dos ossos do crânio e da face podem resultar em exposição adicional da tireóide radiossensível (e das mamas nas mulheres). Um escudo de contato colocado sobre o pescoço e o tórax pode ser usado nessas incidências. Quando houver a possibilidade, devem ser escolhidas as incidências PA em vez das AP.
  • 14. 366-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO Causas de Erros no Posicionamento Durante o posicionamento da cabeça do paciente, é necessário observar vários aspectos faciais e palpar marcos anatômicos para posicionar o plano corporal adequado precisamente em relação ao plano do filme. Embora se espere que o corpo humano seja simétrico bilateralmente (isto é, que a metade direita seja exatamente idêntica à metade esquerda), isso não é sempre verdadeiro. As orelhas, o nariz e a mandíbula são freqüentemente assimétricos. O nariz freqüentemente é desviado para um lado do plano mediossagital, e as orelhas não estão necessariamente no mesmo local nem são do mesmo tamanho de cada lado. A mandíbula é também muitas vezes assimétrica. Partes ósseas, como os processos mastóides e as margens orbitárias, são marcos seguros para uso. Embora sempre se olhe nos olhos do paciente durante o posicionamento, não olhe o nariz, que pode não ser reto. Cinco Erros Comuns de Posicionamento Cinco erros potenciais de posicionamento relacionados às posições do crânio são os seguintes: 1. Rotação 2. Inclinação 3. Flexão excessiva 4. Extensão excessiva 5. Angulação incorreta do RC Rotação e inclinação são dois erros muito comuns de posicionamento, como vê-se nos desenhos à direita. A rotação do crânio quase sempre resulta em uma nova radiografia; portanto, os planos corporais devem ser alinhados corretamente (por exemplo, o plano mediossagital é paralelo ao tampo da mesa e/ou ao filme na posição lateral). A inclinação é um declive ou queda lateral do plano mediossagital, ainda que possa não haver rotação (Fig. 11.35). Flexão excessiva ou extensão excessiva da coluna cervical (queixo muito abaixado ou muito elevado, respectivamente), juntamente com uma angulação incorreta do RC, devem ser evitadas. Aplicações Pediátricas Comunicação Uma exposição clara do procedimento é necessária para obter confiança e cooperação máximas do paciente e de seu guardião. Técnicas de distração que usem brinquedos, bichos de pelúcia e outros itens são também eficazes na manutenção da cooperação do paciente. Imobilização As crianças (dependendo da idade e da condição) são muitas vezes incapazes de permanecer nas posições exigidas. A utilização de dispositivos de imobilização para apoiar o paciente é recomendada para reduzir a necessidade de contenção do paciente, reduzindo assim a exposição à radiação. (No Capo 20 existe uma descrição detalhada desses dispositivos.) Se o paciente precisar ser contido pelo responsável, o técnico deve fornecer a ele um avental de chumbo e/ou luvas. Se o responsável for uma mulher, o técnico deve garantir que não há a possibilidade de gravidez. Fatores Técnicos Os fatores técnicos variam em função dos diversos tamanhos e patologias dos pacientes. O uso de curtos períodos de exposição (associados ao uso de mA alta) é recomendado para reduzir o risco de movimentação do paciente. Aplicações Geriátricas Comunicação e Conforto Perda do sensório (por exemplo, vista e audição diminuídas) assocíada ao envelhecimento pode levar o paciente geriátrico a exigir assistência, tempo e paciência adicionais para obter as posições exigidas para radiografia craniana Se o exame for realizado com o paciente na posição deitada, a percepção diminuída da posição pode levar esses pacientes a temer uma queda da mesa radiográfica. Um colchão ou almofada radiotransparentes colocados na mesa de exame darão conforto, e cobertores adicionais podem ser necessários para aquecer o paciente. Tranqüilização e atenção por parte do técnico ajudam o paciente a sentir-se seguro e confortável.Se o paciente for capaz, a realização das posições exigidas na posição ortostática (sentada) em um Bucky vertical pode ser mais confortável, especialmente nos casos de cifose acentuada. Imagens laterais obtidas com raio horizontal são freqüentemente indicadas para os pacientes idosos que possuem movimentação limitada. Fatores Técnicos Devido à alta incidência de osteoporose nos pacientes geriátricos, as mAs podem necessitar de uma diminuição se fatores de exposição manuais estiverem sendo usados (um ajustamento mínimo de 25% a 30% é necessário para se ter um efeito visível nessa imagem). Os idosos podem apresentar tremores ou dificuldade em permanecer imóveis; o uso de curtos períodos de exposição (associado ao uso de mA alta) é recomendado para reduzir o risco de movimentação.
  • 15. 367-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO Modalidades Alternativas TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA A tomografia computadorizada (Te) é o procedimento de neuro imagem mais comumente realizado. A TC fornece imagens transversais do cérebro e dos ossos do crânio nos planos axial, sagital e coro na I, enquanto imagens radiográficas simples fornecem uma imagem em duas dimensões apenas do crânio ósseo. A TC é um instrumento fundamental na avaliação completa do paciente, já que injúrias e patologias da cabeça freqüentemente envolvem o cérebro e partes moles associadas. Ela pode fazer a distinção entre coágulos sangüíneos, substâncias branca e cinzenta, líquido cefalorraquidiano (LCR), edema cerebral e neoplasias. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA A ressonância magnética (RM) também fornece imagens do cérebro e crânio nos planos axial, sagital e coronal. A RM garante sensibilidade aumentada na detecção de diferenças entre tecidos normais e anormais no cérebro e partes moles associadas. Os campos magnéticos usados na RM são considerados inofensivos, o que significa que o paciente é poupado da exposição à radiação ionizante potencialmente nociva. 6ULTRA-SONOGRAFIA A ultra-sonografia (US) do cérebro do recém-nascido (através das fontanelas) é parte integral do seu manejo na unidade de terapia intensiva. Permite uma rápida avaliação e rastreamento dos prematuros em busca de hemorragia intracraniana. É preferível em comparação à TC e RM para esse propósito, com as vantagens de ser portátil e com menor custo, não exigir sedação do paciente e não fornecer radiação ionizante. A US pode também ser valiosa na investigação e no acompanhamento da hidrocefalia. Suturas cranianas podem também ser avaliadas, ajudando desse modo no diagnóstico de fechamento prematuro de suturas (craniossinostose). lMEDICINA NUCLEAR A tecnologia da medicina nuclear fornece um procedimento diagnóstico sensível (o exame ósseo com radionuclídeos) para a detecção de metástases esqueléticas, sendo o crânio o local mais comum. Pacientes que possuem risco ou que apresentam sintomas de metástases comumente submetem-se a uma varredura óssea. Qualquer anormalidade focal na cintigrafia óssea é então investigada radiograficamente para buscas adicionais da patologia. (Pacientes com história de mieloma múltiplo são freqüentemente exceções a esse protocolo.) Tecido cerebral pode também ser estudado usando tecnologia de medicina nuclear. Novos elementos radiofarmacêuticos têm permitido que estudos de perfusão do cérebro sejam realizados, tipicamente em pacientes com doença de Alzheimer, distúrbios convulsivos e demência. A resposta tumoral ao tratamento pode também ser avaliada com essa modalidade. Indicações Patológicas Indicações para procedimentos radiográficos do crânio têm diminuído muito devido à disponibilidade crescente da Te e/ou RM. Hospitais menores, clínicas e centros rurais podem ainda realizar esses procedimentos, no entanto. Fraturas são uma solução de continuidade em um osso: Observação: Embora as imagens radiográficas simples do crânio forneçam excelente resolução espacial do osso, a presença ou ausência de uma fratura não exclui a possibilidade de injúria cerebral subjacente. Procedimentos adicionais de aquisição de imagens devem ser realizados (isto é, TC ou RM) para avaliar de maneira completa o tecido cerebral. Fraturas lineares são fraturas do crânio que podem parecer linhas transparentes irregulares ou entalhadas. Fraturas com afundamento são ocasionalmente denominadas fraturas em pingue-pongue. Um fragmento ósseo que está separado pode penetrar na cavidade craniana. Uma vista tangencial pode ser usada para determinar o grau de depressão se a TC não estiver disponível. Fraturas da base do crânio são fraturas através das estruturas internas densas do osso temporal. Essas fraturas são muito difíceis de visualizar devido à complexidade da anatomia nessa área. Se ocorrer sangramento, imagens radiográficas planas podem revelar um nível hidroaéreo no seio esfenoidal se o raio horizontal for usado na vista lateral. As lesões por projétil de arma de fogo (PAF) podem ser visualizadas pelas radiografias simples, que são tipicamente realizadas para localizar balas em vítimas de PAF em exames ontem ortem e/ou postmortem. O projétil é facilmente reconhecido devido ao seu conteúdo de chumbo. Neoplasias são crescimentos novos e anormais: Metástases são neoplasias malignas primárias que se disseminam para locais distantes através do sangue e do sistema linfático. O crânio é um local comum de lesdes metastáticas que podem ser caracteriza das e visualizadas nas radiografias das seguintes formas: Osteolíticas são lesões destrutivas com margens irregulares. Osteoblásticas são lesões ósseas proliferativas com densidade aumentada. Lesões osteolíticas e osteoblásticas combinadas possuem aspecto de "roído de traça" nos ossos resultante da mistura de lesões destrutivas e blásticas. O mieloma múltiplo consiste em um ou mais tumores originados na medula óssea. O crânio é um local comumente afetado. Os adenomas hipofisários são tumores da hipófise investigados pela TC ou RM. Imagens radiográficas simples podem revelar alargamento da sela turca e erosão do dorso da sela, freqüentemente como um achado incidental. A doença de Paget (osteíte deformante) é uma doença de origem desconhecida que começa como destruição óssea seguida por reparação óssea. Envolve muitos locais ósseos, incluindo o crânio. Nas radiografias, o estágio destrutivo é demonstrado por áreas de transparência, e o estágio reparador possui uma aparência em flocos de algodão, com áreas irregulares de densidade aumentada (esclerose).
  • 16. 368-- CRANIO E OSSOS DO CRANIO CRÂNIO – SUMÁRIO DAS INDICAÇÕES PATOLÓGICAS CONDIÇÃO OU DOENÇA PROCEDIMENTO DE IMAGEM POSSIVEL APARENCIA AJUSTE MANUAL DO FATOR MAIS COMUM RADIOGRÁFICA DE EXPOSIÇÃO Fraturas TC, rotina para crânio Nenhum linear Rotina para crânio, TC Uma linha transparente irregular Nenhum ou entalhada com bordas nítidas Deprimida Incidência tangencial Fragmento ósseo afundado na Nenhum ocasionalmente é útil avidade craniana Basal Raio horizontal lateral para Uma fratura visualizada nas Nenhum potencial nível hidroaéreo nos estruturas internas densas do seios esfenóides e incidência osso temporal SMV se a condição do paciente permitir Lesão por arma de fogo Rotina para crânio, TC Objeto de alta densidade na Nenhum cavidade craniana se a bala não tiver saído; fratura craniana também presente devido à entrada do projétil Metástases Rotina para crânio, cintilografia Depende do tipo de lesão: lesões (+) ou (-) dependendo do tipo de óssea destrutivas com densidade lesão e do estágio da patologia diminuída ou lesões osteoblásticas com densidade aumentada, ou uma combinação com aspecto de "roído de traça" Mieloma múltiplo Rotina para crânio Lesões osteolíticas (-) ou nenhum dependendo da (radiotransparentes) gravidade Adenoma hipofisário TC RM, AP axial cênica (Towne) e Sela turca aumentada (+) (devido ao tamanho diminuído lateral do campo) Doença de Paget (osteíte Rotina para crânio de rotina Depende do estágio da doença; ( + ) se estiver em estágio deformante) áreas mistas escleróticas esclerótico avançado (radiodensas) e líticas (radiotransparentes); aparência de flocos de algodão Para os propósitos deste quadro, a rotina para crânio inclui PA axial (Caldwell), AP axial (Towne) e lateral. 'Depende do estágio ou da gravidade da doença ou condição.
  • 17. 369-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO Informações de Pesquisas Rotinas departamentais padronizadas (básicas) e opcionais (especiais) para exames do crânio e sela turca foram um tanto consistentes em todos os Estados Unidos, mas há algumas diferenças nas rotinas entre EUA e Canadá ver lateral do crânio e PA a 0° abaixo). Os resultados desse levantamento determinaram normas nacionais para rotinas básicas e especiais, conforme apresentado nas páginas de posicionamento que se seguem. Ver no Capo 19 detalhes sobre radiografias móveis e no traumatismo. SUMÁRIO Rotina para Crânio - Rotina ou Básica As incidências básicas mais comuns para a rotina para crânio são as seguintes: AP Towne (98% nos EUA, 96% no Canadá) Laterais, tanto D quanto E (74% nos EUA, 32% no Canadá) ou Lateral única, D ou E (31% nos EUA, 70% no Canadá) PA Caldwell (79% nos EUA, 70% no Canadá) PA a 0° (52% nos EUA, 40% no Canadá) Ambas as laterais de rotina foram o padrão consistente em todas as regiões dos EUA, mas a lateral única foi mais de duas vezes comum no Canadá. A PA a 0° foi mais comum como incidência básica nos EUA que no Canadá e também indicada com uma diferença regional significativa nos EUA, com rotina indicada por 73% no Oeste e apenas 51 % no Leste e 49% no Meio-Oeste. (Ver apêndice no final do livro para mais diferenças regionais de outras incidências.) Incidências de Crânio Especiais. A PA axial a 25° cefálica (método de Haas). foi indicada como incidência especial por 40% dos respondentes no levantamento nos EUA e 26% no Canadá. Essa freqüência foi maior nos EUA em comparação com 1995, quando foi de 30%. A SMV continua a ser uma incidência craniana especial, como indicado por 38% nos EUA e 33% no Canadá. Isso não foi significativamente alterado nos EUA desde os levantamentos prévios. Sela Turca. A lateral, como já se esperava, foi ainda a posição básica mais comum para a sela turca, mas menos freqüente em 1999 (64% nos EUA, 66% no Canadá) que em 1995, quando foi indicada por 80%, e por 96%, em 1989. (Isso reflete a tendência do uso rotineiro aumentado de outras modalidades em vez da aquisição convencional de imagens do crânio para patologia intracraniana.)A mesma tendência é vista para a segunda incidência da sela turca, a AP axial (Towne), que foi indicada como rotineira por 49% nos EUA (50% no Canadá); em 1995, isso ocorreu em 59% nos EUA. Procedimentos Operacionais Padronizados e Especiais Certas incidências ou posições básicas e especiais para o crânio (rotina para crânio) e sela turca são demonstradas e descritas nas páginas se- guintes como sugerido pelas rotinas ou procedimentos departamentais padronizados básicos e especiais. INCIDÊNCIAS BÁSICAS Incidências básicas ou padronizadas, às vezes referidas como incidências de rotina ou rotinas departamentais, são aquelas incidências comumente feitas nos pacientes comuns que conseguem cooperar na realização do procedimento. INCIDÊNCIAS ESPECIAIS Incidências especiais são aquelas incidências mais comuns feitas como incidências adicionais ou extras a fim de demonstrar melhor certas condições patológicas ou estruturas anatômicas específicas. INCIDÊNCIAS BÁSICAS E ESPECIAIS (Ver rotina para crânio em vítimas de traumatismo, Capo 19 - "Radiografia Móvel e no Traumatismo") Rotina para Crânio BÁSICA AP axial (método de Towne) :-370 Lateral -371 PA axial a 15°(método de Caldwell) 372 ou PA axial a 25° a 30º 372 PAa Oº 373 ESPECIAL Submentovértice (SMV) 374 PA axial (método de Haas)- 375 Sela Turca BÁSICA Lateral 376 AP axial (método de Towne) 377
  • 18. 370 CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO INCIDENCIA AP AXIAL: ROTINA PARA CRÂNIO-- Método de Towne patologia Demonstrada Fraturas cranianas (deslocamento medial e lateral), processos neo plásicos e doença de Paget Rotina para Crânio BÁSICA AP axial (método de Towne) lateral PA a 15. (método de Caldwell) ou PA a 25. a 30. PA a O°. Fatores Técnicos Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), em sentido longitudinal Grade móvel ou estacionária limite de 70-80 kVp Ponto focal pequeno Técnica e dose: Posição do Paciente Tirar todos os objetos de metal, plástico ou outros objetos removíveis da cabeça do paciente. Fazer a radiografia com o paciente na posição ortostática ou em decúbito dorsal. Posição da Parte Abaixar o queixo, trazendo a LOM perpendicular ao filme. Para pacientes incapazes de flexionar o pescoço a essa extensão, alinhar a LlOM perpendicular ao filme. Adicionar um suporte radiotransparente sob a cabeça se necessário (ver Observação abaixo).Alinhar o plano mediossagital ao RC e à linha média do porta-filme ou da mesa/superfície do Bucky. .Assegurar-se de que não haja rotação e/ou inclinação da cabeça. . Garantir que o vértice do crânio esteja no campo do raio X. Raio Central Angular o RC a 30° caudal em relação a LOM, ou 37° caudal em relação a LlOM (ver observação abaixo). Centralizar no plano mediossagital, 2 1/2 polegadas (6 cm) acima da glabela, ou atravessar aproximadamente 3/4 de polegada (2 cm) superior ao nível das MÃES (sairá no forame magno). Centralizar o filme ao RC projetado. DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). Colimação Colimar nas margens externas do crânio. Respiração Prender a respiração. Observação: Se o paciente for incapaz de abaixar o queixo suficientemente para trazer a LOM perpendicular ao filme, mesmo com uma esponja pequena sob a cabeça, a linha infra-orbitomeatal (LlOM) pode ser colocada perpendicularmente em lugar da LOM, e a angulação do RC pode ser aumentada para 37° caudal. Isso mantém o ângulo de 30° entre a LOM e o RC e demonstra as mesmas relações anatômicas. (Existe uma diferença de 7° entre a LOM e a LIaM.) Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: . Osso occipital, pirâmides petrosas e forame magno são mostrados com o dorso da sela e clinóides posteriores visualizados na sombra do forame magno. Posição:Distância igual do forame magno até a margem lateral do crânio em ambos os lados indica ausência de rotação. . Dorso da sela e clinóides posteriores visualizados no forame magno indicam angulação correta do RC e flexão/extensão adequadas do pescoço. A angulação insuficiente do RC projetará o dorso da sela acima do forame magno, e a angulação excessiva projetará o arco anterior de C1 para o interior do forame magno em vez do dorso da sela. . Cristas petrosas devem estar simétricas e visualizadas superiormente aos processos mastóides. Colimação e RC: Todo o crânio é visualizado na imagem com o vértice próximo ao topo, e o forame magno está aproximadamente no centro. . Bordas de colimação estão voltadas para a margem externa do crânio. Critérios de Exposição: . Densidade e contraste são suficientes para visualizar o osso occipital e estruturas selares dentro do forame magno. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
  • 19. 371-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO POSIÇÃO LATERAL – DIRETITA E/OU ESQUERAD: ROTINA PARA CRÂNIO Patologia Demonstrada Fraturas cranianas, processos neoplásticos e doença de Paget são demonstrados. Uma rotina craniana global comum inclui as laterais tanto direita quanto esquerda. Rotina no trauma: Um feixe horizontal é necessário para se obter uma vista lateral nos pacientes traumatizados. Isso pode demonstrar níveis hidroaéreos no seio esfenoidal, um sinal de fratura de base de crânio se ocorrer sangramento intracraniano. Ver Capo 19 para detalhes completos sobre trauma craniano. Rotina para Crânio Básica AP axial (método de Towne) lateral PA a 15° (método de Caldwell) ou PA a 25° a 30° PA a O° Fatores Técnicos Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), no sentido transversal Grade móvel ou estacionária limite de 70-80 kVp Ponto focal pequeno Técnica e dose: Posição do Paciente Tirar todos os objetos de metal, plástico ou outros objetos removíveis da cabeça do paciente. Fazer a radiografia com o paciente na posição ortostática ou deitada, semipronada (posição de Sim). Posição da Parte Colocar a cabeça em uma posição lateral verdadeira, com o lado de interesse próximo do filme e o corpo do paciente com a obliqüidade necessária para seu conforto. (Uma forma de avaliar a rotação é palpar a protuberância occipital externa posteriormente e o násio ou glabela anteriormente e garantir que esses dois pontos estejam à mesma distância do tampo da mesa.) Alinhar o plano mediossagital paralelamente ao filme, garantindo que não haja rotação ou inclinação. Alinhar a linha interpupilar perpendicularmente ao filme, garantindo que não haja inclinação da cabeça (ver Observação abaixo). Ajustar a flexão do pescoço para alinhar a LIaM perpendicularmente à borda anterior do filme. (LGA estará paralela à borda anterior do filme.) Raio Central Direcionar o RC perpendicular ao filme. Centralizar para um ponto cerca de 2 polegadas (5 cm) superior ao MAE. Centralizar o filme em relação ao RC DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). Colimação Colimar as margens externas do crânio. Respiração Prender a respiração durante a exposição. Observação: Para pacientes na posição deitada, um suporte radiotransparente colocado sob o queixo ajudará a manter a posição lateral verdadeira. Um paciente com tórax largo pode exigir uma esponja radiotransparente sob toda a cabeça para evitar inclinação, e um paciente magro pode exigir suporte sob a parte superior do tórax. Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: Metades cranianas superpostas com detalhes superiores da região lateral do crânio próximos ao filme são demonstradas. Toda a sela turca, incluindo os clinóides anteriores e posteriores e o dorso da sela, é também mostrada. A sela turca e clivus são demonstrados em perfil. Posição: (Ver Fig. 11.55 para melhor visualização da anatomia central do crânio a fim de determinar inclinação ou rotação.) . Nenhuma rotação ou inclinação do crânio é evidente. . Rotação é evidenciada pela separação anterior e posterior das estruturas bilaterais simétricas como os MAE, ramos mandibulares e asas maiores do esfenóide. . Inclinação é evidenciada pela separação superior e inferior dos tetos orbitários (lâminas), MÃES e asas menores do esfenóide. Colimação e RC: Todo o crânio visualizado nessa imagem, com a região 2 polegadas (5 cm) superior às MÃES aproximadamente no centro. . Bordas de colimação voltadas para a margem externa do crânio. Critérios de Exposição: Densidade e contraste são suficientes para visualizar detalhes ósseos das estruturas selares e crânio circundante. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
  • 20. 372—CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO INCIDÊNCIA PA AXIAL : ROTINA PARA CRÂNIO—RC a 15º (Método de Caldwell) ou RC a 25º a 30º Patologia Demonstrada Fraturas cranianas (deslocamento lateral e mediai), processos neoplásicos e doença de Paget Rotina para Crânio básica AP axial (método de Towne) lateral PA a 15° (método de Caldwell) ou PA a 25' a 30' PA a O' Fatores Técnicos Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), em sentido longitudinal Grade móvel ou estacionária limite de 70-80 kVp Ponto focal pequeno Técnica e dose: Posição do Paciente: Tirar todos os objetos de metal, plástico ou outros objetos removíveis da cabeça do paciente. Fazer a radiografia com o paciente na posição ortostática ou pronada. Posição da Parte Apoiar a fronte e o nariz do paciente contra a mesa/superfície de Bucky. Flexionar o pescoço conforme necessário para alinhar a LOM perpendiularmente ao filme. Alinhar o plano mediossagital perpendicularmente à linha média do porta-filme ou mesa/superfície de Bucky para evitar rotação e/ou inclinação da cabeça. Centralizar o filme ao Rc. Raio Central Angular o RC 15° caudal e centralizar para sair no násio. Alternar o RC de 25° a 30° caudal e também centralizar para sair no násio. DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). Colimação Fazer a colimação nas margens externas do crânio. Respiração Prender a respiração. Alternar de 25° a 30°: Uma incidência alternativa é uma angulação do tubo a 25° a 30° caudal para melhor visualizar as fissuras orbitárias superiores (setas pretas), o forame redondo (setas brancas pequenas) e a região da borda orbitária inferior. Observação: Uma angulação caudal diminuída do RC e/ou flexão aurnentada do pescoço (queixo para baixo) resultarão na incidência das pirâmides petrosas sobre a porção superior das órbitas. Incidência AP axial alternativa: Para pacientes incapazes de serem posicionados para uma incidência PA (por exemplo, pacientes traumatizados), uma incidência AP axial pode ser obtida usando uma angulação cefálica de 15°, posicionando a LOM perpendicularmente ao filme. Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: Asas maiores e menores do esfenóide, osso frontal, fissuras orbitais superiores, seios frontais e células etmoidais anteriores, margens orbitais superiores e crista galli. PA com angulação caudal de 25° a 50°. ém das estruturas mencionadas previamente, o forame redondo adjacente a cada borda orbital inferior é visualizado (ver setas brancas, Fig. 11.44) e as fissuras orbitais superiores são visualizadas em sua totalidade (ver setas pretas, Fig. 11.44) no interior das órbitas. Posição: A ausência de rotação é avaliada pela distância igual da linha orbital oblíqua até a margem lateral do crânio de cada lado, fissuras orbitais superiores simétricas no interior das órbitas e extensão correta do pescoço (alinhamento da lOM). PA com angulação caudal de 15°: Pirâmides petrosas projetadas para dentro do terço inferior das órbitas. . Margens orbitais superiores visualizadas sem sobreposição. PA com angulação caudal de 25° a :50°: Pirâmides petrosas projetadas na borda orbitária inferior ou justamente abaixo dela, para permitir visualização de toda a margem orbital. Colimação e RC: Todo o crânio é visualizado na imagem, com o násio no centro. Bordas de colimação estão voltadas para as margens externas do crânio. Critérios de Exposição: Densidade e contraste são suficientes para visualizar o osso frontal e as estruturas selares sem superexposição das regiões do perímetro do crânio. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
  • 21. 373-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO INCIDÊNCIA PA : ROTINA PARA CRÂNIO-- RC a Oº patologia Demonstrada Fraturas cranianas (deslocamento medial e lateral), processos neoplásicos e doença de Paget Fatores Técnicos Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), em sentido longitudinal Grade móvel ou estacionária Faixa de 70-80 kVp Ponto focal pequeno Técnica e dose: em Kvi Rotina para Crânio BÁSICA AP axial (método de Towne) lateral PA a 15° (método de Caldwell) ou PA a 25° a 30° 'PAaOo Posição do Paciente Tirar todos os objetos de metal, plástico ou outros objetos removíveis da cabeça do paciente. Fazer a radiografia com o paciente na posição ortostática ou pronada. Posição da Parte Apoiar a fronte e o nariz do paciente contra a mesa/superfície de Bucky. . Flexionar o pescoço para alinhar a LOM perpendicularmente ao filme. Alinhar o plano mediossagital perpendicularmente à linha média da mesa/superfície de Bucky para evitar rotação e/ou inclinação da cabeça ( Mães à mesma distância da mesa/superfície de Bucky). Centralizar o filme ao RC Raio Central RC perpendicular ao filme (paralelo a LOM) e centralizado para sair na glabela. DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). Colimação Fazer a colimação nas margens externas do crânio. Respiração Prender a respiração durante a exposição. Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: Osso frontal, crista galli, condutos auditivos internos, seios frontais e células etmoidais anteriores, cristas petrosas, asas maiores e menores do esfenóide e dorso da sela. Posição: A ausência de rotação é evidente, como indicado pelas distâncias iguais bilateralmente da linha orbital oblíqua até a margem lateral do crânio. Cristas petrosas preenchem as órbitas e se sobrepõe à região orbital superior. Clinóides posteriores e anteriores são visualizados logo acima das células etmoidais. Colimação e RC: Todo o crânio é visualizado na imagem, com o násio no centro. Bordas de colimação voltadas para as bordas externas do crânio são visíveis. Critérios de Exposição: Densidade e contraste são suficientes para visualizar o osso frontal e as estruturas ósseas circundantes. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
  • 22. 374-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO INCIDÊNCIA SUBMENTOVÉRTICE (SMV): SÉRIE CRANIANA Advertência: Afaste a possibilidade de fratura ou subluxação cervical no paciente traumatizado antes de tentar essa incidência. Patologia Demonstrada Patologia óssea avançada das estruturas internas do osso temporal (base do crânio, fratura da base do crânio). Rotina para Crânio ESPECIAL submentovértice (SMV) Fatores Técnicos Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), em sentido longitudinal Grade móvel ou estacionária Faixa de 70-80 kVp Ponto focal pequeno Técnica e dose: Proteção Proteja a região torácica superior do paciente (a proteção do pescoço e da tireóide obscurecerá a área de interesse). Posição do Paciente Tirar todos os objetos de metal, plástico ou outros objetos removíveis da cabeça do paciente. Fazer a radiografia com o paciente na posição ortostática ou em decúbito dorsal. A posição ortostática, que é mais fácil para o paciente, pode ser feita com uma mesa ereta ou um Bucky vertical (ver Fig. 11.48, detalhe). Posição da Parte Elevar o queixo do paciente, hiperestendendo o pescoço se possível até que a linha infra-orbitomeatal (LIaM) esteja paralela ao filme (ver Observações abaixo). Apoiar a cabeça do paciente pelo vértice. Alinhar o plano mediossagital perpendicularmente à linha média do porta- filme ou mesa/superfície de Bucky, evitando rotação e/ou inclinação. Decúbito dorsal: Com o paciente em decúbito dorsal, estenda a cabeça do paciente acima do fim da mesa e apóie o porta-filme e a cabeça conforme mostrado, mantendo a LIaM paralela ao filme e perpendicular ao RC Se a mesa não se inclinar como mostrado na Fig. 11.48, use um travesseiro sob o dorso do paciente para permitir extensão suficiente do pescoço. Ereta: Se o paciente for incapaz de estender suficientemente o pescoço, compense através da angulação do RC para mantê-Io perpendicular a LIaM. Dependendo do equipamento usado, o filme pode também ser angulado para manter a relação perpendicular com o RC (como no caso do Bucky vertical ajustável). Essa posição é muito desconfortável para os pacientes tanto na posição ortostática quanto no decúbito dorsal; realize o exame o mais rápido possível. Raio Central O RC é perpendicular à linha infra-orbitomeatal. Centralizar a 3/4 de polegada (2 cm) anterior ao nível das MÃES (a meio caminho entre os ângulos da mandíbula). Centralizar o receptor de imagem (filme) em relação ao Rc. DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). Colimação Colimar nas margens externas do crânio. Respiração Prender a respiração. Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: Forame oval e espinhal, mandíbula, seio esfenoidal e células etmoidais posteriores, processos mastóides, cristas petrosas, palato duro, forame magno e osso occipital. Posição: Extensão correta do pescoço e a relação entre a LlOM e o RC, indicada pelos côndilos mandibulares projetados anteriormente às pirâmides petrosas e osso frontal e sínfises mandibulares sobrepostos. . Ausência de rotação ou inclinação, como indicado pela distância igual bilateralmente dos côndilos mandibulares até a borda lateral do crânio. Colimação e RC: Todo o crânio é visualizado na imagem, com o forame magno no centro aproximado. . Bordas de colimação visíveis nas margens externas do crânio. Critérios de Exposição: Densidade e contraste são suficientes para visualizar a superfície externa do forame magno. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
  • 23. 375-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO INCIDENCIA PA AXIAL: ROTINA PARA CRÂNIO - Método de Haas Patologia Demonstrada OSSO occipital, pirâmides petrosas e forame ESPECIAL magno, dorso da sela e clinóides posteriores são mostrados. Essa é uma incidência alternativa para pacientes que não podem flexionar o pescoço suficientemente para a incidência AP axial (Towne). Há ampliação da área occipital, mas resulta em doses menores para as estruturas faciais e glândula tireóide. Não é recomendada quando o osso occipital é a área de interesse devido à ampliação excessiva. Rotina para Crânio Submentovértice(SMV) PA axial (métodoHaas) Fatores Técnicos Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), em sentido longitudinal Grade móvel ou estacionária Faixa de 70-80 kVp Ponto focal pequeno Técnica e dose: Posição do Paciente Tirar todos os objetos de metal, plástico ou outros objetos removíveis da cabeça do paciente. Fazer a radiografia com o paciente na posição ortostática ou pronada. Posição da Parte Apoiar a fronte e o nariz do paciente contra a mesa/superfície do Bucky. Flexionar o pescoço, trazendo a LOM perpendicularmente ao filme. Alinhar o plano mediossagital perpendicularmente ao RC e à linha média do porta- filme ou mesa/superfície de Bucky. Assegurar-se de que não há rotação ou inclinação (plano mediossagital perpendicular ao filme). Raio Central Angular o RC 250 cefálico à LOM. Centralizar o RC ao plano mediossagital através do nível das MÃES. . Centralizar o receptor de imagem em relação ao RC projetado. DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). Colimação Fazer a colimação nas margens externas do crânio em todos os lados. Respiração Prender a respiração Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: Osso occipital, pirâmides petrosas e forame magno, com o dorso da sela e clinóides, posteriores visualizados na sombra do forame magno. Posição:A ausência de rotação é evidenciada pela distância igual do forame magno até a margem lateral do crânio em ambos os lados. . Dorso da sela e clinóides posteriores são visualizados no forame magno, o que indica correta angulação do RC e flexão e extensão adequadas do pescoço. As cristas petrosas devem estar simétricas e visualizadas superiormente aos processos mastóides. Colimação e RC: Todo o crânio é visualizado na imagem, com o vértice próximo ao topo e o forame magno e as porções mastóideas próximas à parte inferior. . Bordas de colimação são visíveis nas margens externas do crânio. Critérios de Exposição: Densidade e contraste são suficientes para visualizar o osso occipital e as estruturas selares no interior do forame magno. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
  • 24. 376-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO Patologia Demonstrada Adenomas hipofisários podem alterar a morfologia da sela turca. Sela Turca BÁSICA Lateral AP axial (método de Towne) Fatores Técnicos Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), um sentido transversal Grade móvel ou estacionária Faixa de 70-80 kVp Ponto focal pequeno Técnica e dose: Posição do Paciente: Tirar todos os objetos de metal, plástico ou outros objetos removíveis da cabeça do paciente. Fazer a radiografia com o paciente na posição ortostática ou deitada semipronada (posição de Sim). Posição da Parte Situar a cabeça do paciente em uma posição lateral verdadeira; posicionar o paciente obliquamente conforme necessário para dar-lhe conforto. Alinhar a linha interpupilar perpendicularmente à mesa/superfície do Bucky. Alinhar o plano mediossagital paralelamente à mesa/superfície do Bucky. Situar a linha infra-orbitomeatal perpendicularmente à borda anterior do filme. Raio Central Alinhar o RC perpendicularmente ao filme. Centralizar num ponto 3/4 de polegada (2 em) anterior e 3/4 de polegada (2 em) superior ao meato acústico externo (MAE). Centralizar o receptor de imagem (filme) com o RC DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). Colimação Fazer a colimação para um campo com tamanho de aproximadamente 4 polegadas quadradas (10 crn2). Respiração Prender a respiração durante a exposição. Observação: Para obter uma imagem detalhada nítida da sela turca, o uso de um ponto focal pequeno e de colimação fechada é essencial. Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: Sela turca, processos clinóides anteriores e posteriores, dorso da sela e clivus. Posição: A sela turca é visualizada sem rotação ou inclinação, conforme indicado pelo seguinte: . A sela turca e o clivus são demonstrados em perfil. Os processos clinóides anteriores e posteriores estão sobrepostos, e as asas maiores e menores do esfenóide estão sobrepostas. A rotação pode ser diferenciada da inclinação pelo seguinte: A rotação é evidenciada pela separação anterior e posterior das estruturas bilaterais simétricas como os MÃES, ramos mandibulares e asas maiores do esfenóide. A inclinação é evidenciada pela separação superior e inferior dos etos orbitários (lâminas), MAE e asas menores do esfenóide. Colimação e RC: Imagem com colimação fechada, com a sela turca no centro. Critérios de Exposição: Densidade e contraste são suficientes para visualizar claramente a sela turca e a fossa hipofisária. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
  • 25. 377 -- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO INCIDÊNCIA AP AXIAL: SELA TURCA Patologia Demonstrada Adenomas hipofisários podem alterar a morfologia da sela turca. Sela Turca Básica Lateral AP axial (método de Towne Fatores Técnicos Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), em sentido longitudinal Grade móvel ou estacionária Faixa de 80 +/- 5 kVp Ponto focal pequena Técnica e dose: Proteção Proteger a região torácica superior do paciente. Posição do Paciente: Tirar todos os objetos de metal, plástico ou outros objetos removíveis da cabeça do paciente. Fazer a radiografia com o paciente na posição ortostática ou no decúbito dorsal. Posição da Parte Apoiar a parte posterior do crânio do paciente contra a mesa/superfície do Bucky. . Flexionar o pescoço para trazer a LlOM perpendicularmente ao filme. Alinhar o plano mediossagital perpendicularmente à linha média do portafilme ou da mesa/superfície do Bucky. Raio Central Angular o RC 37° caudal à LOM se o dorso da sela e os processos clinóides posteriores forem o interesse principal. Angular o RC 30° caudal se os processos clinóides anteriores forem o interesse principal. Centralizar no plano mediossagital 1 1/2 polegada (4 em) acima do arco superciliar. (O RC sairá no forame magno.) Centralizar o filme com o RC projetado. DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). Colimação Fazer a colimação para um campo cerca de 4 polegadas quadradas (lOcm'). Respiração Prender a respiração durante a exposição. Observação: Para obter uma imagem detalhada e nítida da sela turca, o uso de um ponto focal pequeno e de colimação fechada é essencial. Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: Dorso da sela, processos clinóides anteriores e posteriores (dependendo da angulação do RC), forame magno, cristas petrosas e osso occipital. Posição: Nenhuma rotação é evidente, conforme indicado pelas cristas petrosas simétricas e pelas distâncias iguais do plano mediossagital (que pode ser identificado pela lâmina perpendicular) até cada processo clinóide anterior. . Uma imagem corretamente posicionada apresentará os seguintes aspectos (a angulação do RC exigida depende das estruturas de interesse): 37° de angulação caudal: Dorso da sela e processos clinóides posteriores são projeta dos para o interior do forame magno. 30° de angulação caudal: Clinóides anteriores são claramente visualizados, adjacentes a cada crista petrosa, diretamente acima do forame magno; o dorso da sela é projetado acima do forame magno, sobrepondo o osso occipital. Colimação e RC: Uma imagem com colimação fechada, com o dorso da sela localizado no centro. Critérios de Exposição: Densidade e contraste são suficientes para visualizar o dorso da sela através das estruturas cranianas adjacentes. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
  • 26. 378-- CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO Radiografias para Crítica Cada uma dessas radiografias cranianas mostra no mínimo um erro repetido. Essas, juntamente com audiovisuais, fornecerão uma base para discussão em classe e/ou no laboratório de posicionamento sobre críticas radiográficas. Veja se você consegue criticar cada uma dessas radiografias com base nas categorias descritas no livro e esboça das à direita. Como um exercício crítico inicial. coloque uma marcação em cada categoria que demonstra um erro passível de repetição para aquela radiografia. Os cadernos de exercícios* dos estudantes fornecem mais espaço para escrever comentários e também fornecem respostas críticas completas para cada uma dessas radiografias. Respostas são dadas no Apêndice B, no final deste livro. *Disponíveis apenas na versão em inglês, diretamente da editora Mosby, Inc. ARADIOGRAFIAS 1. Estruturas mostradas A B C D E 2- Posicionamento 3. Colimação e RC 4. Critérios de exposição 5. Marcadores