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ANATOMIA DO SISTEMA ÓSSEO
O esqueleto humano está didaticamente dividido em duas grandes partes:
Esqueleto axial: medial formando o eixo do corpo, constituído pelos ossos
do crânio e face, coluna vertebral, costelas e esterno. (Do latim axis igual a
eixo, está formado por 80 ossos, sendo 28 ossos entre crânio e face. E 26
ossos da coluna vertebral, 24 costelas, um osso esterno e um osso hioide).
Esqueleto apendicular: formado pelos ossos dos membros superiores e
inferiores.
A junção destas duas porções se faz por meio de estruturas ósseas
denominadas cinturas: escapular ou torácica (formada pela escápula e
clavícula) e pélvica (formada pelos ossos do quadril). O osso do quadril é
formado pelos ossos ílio, pube e ísquio.
Arquitetura óssea
Podemos observar em estudos microscópicos que o tecido do osso é formado por
substância óssea compacta e esponjosa:
Substância compacta: as lamelas de tecido ósseo estão intimamente unidas
umas às outras pelas suas faces, sem que haja espaço livre interposto. Por ser
mais densa e sólida é responsável pela resistência dos ossos. Topograficamente
estão dispostas nos ossos longos, planos, irregulares e curtos.
Substância esponjosa: Nesta substância as áreas dos ossos estão constituídas por
trabéculas ósseas dispostas em forma de rede irregular em tamanho e forma e
são responsáveis por alguma elasticidade óssea.
Periósteo: Descrito como um tecido conjuntivo que envolve externamente o
osso, exceto nas superfícies articulares. Responsável pela nutrição e inervação do
osso devido suas artérias e nervos penetrarem no tecido ósseo.
Endósteo: Fina camada de tecido conjuntivo que reveste o canal medular de um
osso.
Fonte: SOBOTTA, Atlas de Anatomia
Humana, volume 1 / editado por R. Putz e
R. Pabst, Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008.
Elementos descritivos dos ossos
A superfície dos ossos apresenta saliências, depressões e aberturas que constituem os elementos descritivos:
Saliências: podem ser articulares (encaixe para articular) como cabeça, tróclea e côndilo e não articulares (fixação de
músculos e ligamentos) como tuberosidade, tubérculo, trocânter, espinha e linha.
Depressões: encontramos as articulares (encaixe), que são as cavidades e fóveas e não articulares (apoio de estruturas)
como fossa, impressão e sulco.
Aberturas: os orifícios de passagem, denominados forames e os orifícios que não são contínuos, os meatos.
Cabeça do fêmur Processo transverso e espinhoso Cavidade glenoide
Fossa Olecraniana
Abertura Conteúdo Localização
Fissura orbitária superior
Ramos do nervo oftálmico e nervos:
oculomotor, troclear e abducente
Esfenoide
Canal óptico
Nervo óptico, artérias oftálmica e central
da retina
Esfenoide
Fissura orbitária inferior Vasos infraorbitais e nervo maxilar Esfenoide
Forame redondo Nervo maxilar Esfenoide
Forame oval Nervo mandibular Esfenoide
Forame espinhoso Vasos meníngeos médios Esfenoide
Forame estilomastóideo Nervo facial Temporal
Canal carótido Artéria carótida interna e plexo carotídeo Temporal
Forame Jugular
Veia jugular interna e nervos:
glossofaríngeo, vago e acessório
Temporal e occipital
Canal do nervo hipoglosso Nervo hipoglosso Occipital
Forame supraorbital Vasos e nervos supraorbitais Frontal
Forame infraorbital Vasos e nervos infraorbitais Frontal
Forame da mandíbula Vasos e nervos alveolares inferiores Mandíbula
Abaixo algumas das principais aberturas encontradas no crânio humano,
aberturas estas que permitem a passagem de estruturas
(de fora para dentro ou vice-versa).
CRÂNIO
• Agora vamos estudar o esqueleto que compõe o eixo do corpo iniciando o nosso estudo
pela cabeça óssea que está didaticamente dividida em crânio e face ou neurocrânio e
viscerocrânio.
• O crânio está dividido em calota craniana, também chamada de calvária e base do crânio.
A calota craniana está na parte superior e é atravessada por três suturas.
Sutura Coronal: entre os ossos frontais e parietais.
Sutura Sagital: entre os ossos parietais (linha sagital mediana).
Sutura Lambdoide: entre os ossos parietais e o occipital.
• Chamamos de Bregma o ponto de encontro das suturas coronal e sagital e de Lambda o
ponto de encontro das suturas sagital e lambdoide.
O neurocrânio é formado por 8 ossos, assim denominados:
• Osso frontal: osso impar forma a fronte (testa), o teto da cavidade nasal e as órbitas.
• Osso parietal: osso par, formam os lados e o teto do crânio, estão articulados na linha
mediana formando a sutura sagital.
• Osso temporal: osso par, constituem as paredes laterais do crânio. São formados por
uma porção escamosa, a qual se articula com o parietal na sutura escamosa, uma porção
mastóidea, porção timpânica e porção petrosa ou rochosa.
• Osso esfenoide: osso impar, irregular e situado na base do crânio na frente dos
temporais e à porção basilar do occipital.
• Osso etmoide: osso impar e mediano. Localizado na base do crânio, na zona anterior
medial.
• Osso occipital: osso impar, forma a parte posterior e parte da base do crânio, estão
articulados anteriormente com os ossos parietais formando a sutura lambdoide.
Fonte: Gray´s Anatomia clínica
para estudantes /Richard L.
Drake, Wayne Vogl, Adam W.
M. Mitchell; ilustrações
Richard Tibbitts e Paul
Richardson. - Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005.
Osso Parietal
Osso par que forma o tecto do crânio, chato e apresenta:
• 2 Faces
• 4 Bordas
• 4 Ângulos
Faces
• Face Externa é convexa, lisa e lateral
• Face Interna é côncava e medial apresentando sulcos anteriores que
correspondem aos ramos da artéria meníngea média.
Osso parietal
PARIETAL – VISTA EXTERNA PARIETAL – VISTA INTERNA
Osso Temporal
Osso par, muito complexo, é importante porque no seu interior encontra-se o aparelho
auditivo.
Divide-se em 3 partes:
• Escamosa
• Timpânica
• Petrosa
Parte Escamosa
• Processo Zigomático – longo arco que se projeta da parte inferior da escama
• Fossa Mandibular – articula-se com o côndilo da mandíbula
Parte Timpânica
• Meato Acústico Externo
Parte Petrosa (Pirâmide)
• Processo Estiloide – espinha aguda localizada na face inferior do osso temporal
• Processo Mastoide – projeção crônica que pode variar de tamanho e forma
• Meato Acústico Interno – dá passagem ao nervo facial, acústico e intermediário e ao
ramo auditivo interno da artéria basilar
• Forame Estilomastoideo – localiza-se entre o processo mastoide e estiloide
• Canal Carótico – dá passagem à artéria carótida interna e ao plexo nervoso carotídeo
• Fossa Jugular – aloja o bulbo da veia jugular interna
• O Temporal articula-se com 5 ossos: Occipital, Parietal, Zigomático, Esfenoide e
Mandíbula.
Osso temporal
Osso Esfenoide
É um osso irregular, ímpar e situa-se na base do crânio anteriormente aos temporais e à
porção basilar do osso occipital.
O osso Esfenoide é dividido em:
• Corpo (1)
• Asas Menores (2)
• Asas Maiores (2)
• Processos Pterigoideos (2).
Osso Esfenoide
Corpo
a) Face Superior:
Fossa Hipofisária
Processos Clinoides Médios e Posteriores
Espinha Etmoidal – articula-se com a lâmina crivosa do osso etmoide
Sela Túrcica – aloja a hipófise
Clivo – apoio da porção superior da ponte
b) Face Anterior:
Crista Esfenoidal – forma parte do septo do nariz
Seio Esfenoidal – cavidades preenchidas com ar (osso pneumático) e servem para deixar o crânio mais leve. Raramente
são simétricas.
c) Face Inferior:
Rostro Esfenoidal – espinha triangular na linha mediana
Processo Vaginal – de cada lado do rostro esfenoidal
d) Face Lateral:
Sulco Carotídeo – sulco em forma de “S”
Língula – crista óssea no ângulo entre o corpo e a asa maior
Osso Esfenoide
Asas Menores
• Canal Óptico – passagem do nervo óptico (2º par craniano) e artéria oftálmica
• Processo Clinoide Anterior
Asas Maiores
• Forame Redondo – passagem do nervo maxilar (5º par craniano – nervo trigêmeo)
• Forame Oval – passagem do nervo mandibular (5º par craniano – nervo trigêmeo) e artéria meníngea acessória
• Forame Espinhoso – passagem de vasos meníngeos médios e a um ramo do nervo mandibular
• Espinha Esfenoidal
• Face Temporal
• Face Orbital
Processos Pterigoideos
• Lâmina Pterigoidea Medial
• Lâmina Pterigoidea Lateral
• Fossa Pterigoidea
• Incisura Pterigoidea – entre as duas laminas
Entre as Asas Menores e Maiores:
Fissura Orbitária Superior ou Fenda Esfenoidal – passagem do nervo oculomotor (3º par craniano), nervo troclear (4º
par craniano), romo oftálmico do nervo trigêmeo (5º par craniano) e nervo abducente (6º par craniano)
Osso esfenoide
Osso Etmoide
É um osso leve, esponjoso, irregular, ímpar e situa-se na parte anterior do crânio.
Apresenta 4 partes:
1 Lâmina Horizontal (crivosa)
1 Lâmina Perpendicular
2 Massas Laterais (labirintos)
Lâmina Horizontal (Crivosa)
• Crista Galli – processo triangular na linha mediana
• Forames Olfatórios – localiza-se ao lado da crista Galli e dá passagem aos nervos olfatórios
Lâmina Perpendicular
• Lâmina achatada que forma a parede mediana do septo nasal
Massas Laterais (Labirinto)
• Processo Uncinado
• Concha Nasal Superior
• Concha Nasal Média
O Etmoide articula-se com treze ossos: Frontal (1), Esfenoide (1), Nasais (2), Lacrimais (2), Maxilares (2),
Palatinos (2), Conchas Nasais Inferiores (2) e o Vômer (1).
Osso etimoide
Osso etimoide
Osso Occipital
É perfurado por uma abertura grande e oval, o forame magno, através do qual a cavidade craniana comunica-se com o
canal vertebral. Apresenta duas porções: escamosa e basilar.
a) Escamosa – lâmina curvada que se estende posteriormente ao forame occipital.
b) Basilar – anterior ao forame occipital e espessa.
Escamosa:
Face Externa: posterior e convexa. Apresenta as seguintes estruturas:
Protuberância Occipital Externa – localiza-se entre o ápice do osso e o forame magno
Crista Occipital Externa
Linha Occipital (Nucal) Suprema – local de inserção da gálea aponeurótica. Localiza-se lateralmente a protuberância
occipital externa
Linha Occipital (Nucal) Superior – localiza-se abaixo da linha nucal suprema
Linha Occipital (Nucal) Inferior – logo abaixo da linha nucal superior
Face Interna: localiza-se anteriormente. Apresenta as seguintes estruturas:
Eminência Cruciforme – divide a face interna em quatro fossas
Protuberância Occipital Interna – ponto de intersecção das quatro divisões
Sulco Sagital – aloja a porção posterior do seio sagital superior
Crista Occipital Interna – porção inferior da eminência cruciforme
Sulco do Seio Transverso – lateralmente à protuberância occipital interna
Fossas Occipitais Superiores (Cerebrais)
Fossas Occipitais Inferiores (Cerebelares)
Basilar:
Forame Magno – grande abertura oval que dá passagem à medula oblonga (tronco encefálico – bulbo) e suas
membranas (meninges), liquor, nervos, artérias, veias e ligamentos.
Lateral:
Côndilos Occipitais – tem forma oval e articulam com a 1ª vértebra cervical (Atlas)
Canal do Hipoglosso – pequena escavação na base do côndilo occipital que dá saída ao nervo do hipoglosso (12º par
craniano) e entrada a um ramo meníngeo da artéria faríngea ascendente.
Canal Condilar – ao lado do forame magno (dá passagem à veias)
Processo Jugular – localizado lateralmente ao côndilo occipital
Osso occiptal
OCCIPITAL – VISTA INTERNA
OCCIPITAL – VISTA INTERNA
Gray´s Anatomia clínica para
estudantes /Richard L. Drake, Wayne Vogl, Adam
W. M. Mitchell; ilustrações Richard Tibbitts e
Paul Richardson. - Rio de Janeiro: Elsevier,
A face ou viscerocrânio é constituída por 14 ossos irregulares.
• Osso maxilar: formado pelas maxilas, direita e esquerda.
• Osso palatino: osso par, direito e esquerdo em forma de L, apresentam uma lâmina vertical e outra lâmina
horizontal, estão localizados atrás das maxilas e participam diretamente da delimitação das cavidades nasal,
bucal e orbitária.
• Osso zigomático: osso par e irregular, direito e esquerdo, também chamado malar e que formam as
saliências da face.
• Osso nasal: osso irregular, par, direito e esquerdo, estão articulados entre si no plano mediano e formam o
esqueleto ósseo da parte do dorso do nariz.
• Osso lacrimal: osso par, localizados na parte anterior da parede medial da órbita delimitando a fossa do saco
lacrimal.
• Conchas nasais inferiores: ossos laminares, independentes e irregulares, estão situados na cavidade nasal.
• Osso vômer: osso impar, situado na face anterior do crânio e mantêm-se articulado com o osso esfenoide, possui uma
lâmina que, juntamente com a lâmina perpendicular do esfenoide, formam o septo nasal ósseo.
• Mandíbula: o único osso móvel da face, impar, encontra-se articulado com os ossos temporais através de seus
côndilos formando a articulação têmporomandibular, conhecida como ATM. A mandíbula apresenta-se em forma de
ferradura onde estão formados os alvéolos da arcada dentária inferior, e dois ramos, uma continuação do corpo em
uma angulação denominada ângulo da mandíbula.
• Osso hioide: Pequeno osso, impar, em forma de ferradura que não pertence ao crânio e nem à face, está localizado na
região do pescoço, abaixo da mandíbula e acima da cartilagem tireóidea da laringe. Este osso não se articula com
nenhum outro osso e está sustentado pelos músculos do pescoço.
Maxila
É um osso plano e irregular. Forma quatro cavidades: o tecto da cavidade bucal, o soalho e a parede lateral do
nariz, o soalho da órbita e o seio maxilar, Cada osso apresenta um corpo e quatro processos.
Corpo
Forame Infra-Orbitário – passagem para os vasos e nervo infra-orbitais
Face Orbital – forma a maior parte do soalho da órbita
Seio Maxilar – grande cavidade piramidal dentro do corpo da maxila
Processos
Frontal – forte lâmina que parte do limite lateral do nariz
Zigomático – eminência triangular e áspera localizada no ângulo de separação das faces anterior, infratemporal e
orbital
Alveolar – cavidades profundas para recepção dos dentes
Palatino – horizontal e projeta-se medialmente da face nasal do osso
A Maxila articula-se com nove ossos: Frontal, Etmoide, Nasal, Zigomático, Concha Nasal Inferior, Lacrimal, Palatino,
Vômer e Maxila do lado oposto.
MAXILA (Palato Duro) E PALATINO (Palato Mole) – VISTA INFERIOR
SOBOTTA, Johannes. Atlas de
Anatomia Humana. 21ed. Rio
de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000.
MAXILA (amarelo claro) – VISTA MEDIAL
SOBOTTA, Johannes. Atlas de
Anatomia Humana. 21ed. Rio
de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000.
MAXILA (amarelo claro) ASSOCIADA AOS OSSOS DA FACE
SOBOTTA, Johannes. Atlas
de Anatomia Humana. 21ed.
Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000.
SOBOTTA, Johannes. Atlas de
Anatomia Humana. 21ed. Rio
de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000.
MAXILA – VISTA LATERAL
Palatino
Forma a parte posterior do palato duro, parte do soalho e parede lateral da cavidade nasal e o soalho da órbita.
É formado por uma parte vertical e uma horizontal e apresenta 3 processos: piramidal, orbital e esfenoidal.
Parte Horizontal
Apresenta duas faces e três bordas:
Face Nasal – forma o soalho da cavidade nasal
Face Inferior (Palatina) – forma parte do palato duro
Borda Anterior – articula-se com a maxila
Borda Posterior – serve como inserção do palato mole e úvula
Borda Medial – articula-se com o osso palatino do lado oposto
Parte Vertical
Apresenta duas faces e quatro bordas:
Face Nasal – articula-se com a concha nasal inferior e média
Face Maxilar – articula-se com a maxila
Borda Anterior – é fina e irregular
Borda Posterior – articula-se com o osso esfenoide
Borda Superior – articula-se com o corpo do osso esfenoide
Borda Inferior
Processos
Processo Piramidal – articula-se com a maxila
Processo Orbital – articula-se com a maxila, esfenoide, etmoide. Forma parte do soalho da órbita
Processo Esfenoidal – articula-se com o osso esfenoide
PALATINO (cinza) ASSOCIADO AOS OSSOS DA FACE
SOBOTTA, Johannes. Atlas de
Anatomia Humana. 21ed. Rio
de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000.
PALATINO – VISTA LATERAL
PALATINO – VISTA POSTERIOR
Coluna Vertebral (33 vértebras)
• A coluna vertebral é um pilar ósseo localizado no eixo mediano do
corpo, articulando-se com o crânio, as costelas e as raízes dos
membros superiores e inferiores.
• Funções: suportar o peso do tronco e o distribuir para os membros
inferiores; proteger a medula espinal, gânglios e nervos espinais,
vasos sanguíneos, conferindo mobilidade para o tronco.
• As vértebras ou espôndilos são irregulares que unidas formam a
coluna vertebral. Convencionou-se que a referência das vértebras é
feito por abreviação, por exemplo, colocar a região da coluna (C para
cervical, T para torácica, L para lombar, S para sacral e Co para
coccígea) e o número da vértebra em algarismos romanos.
Gray´s Anatomia clínica para estudantes /Richard L.
Drake, Wayne Vogl, Adam W. M. Mitchell; ilustrações
Richard Tibbitts e Paul Richardson. - Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005.
• Apesar das características particulares das vértebras de cada uma das regiões da coluna, todas elas possuem
uma estrutura típica, comum.
• Estas estruturas de uma vértebra típica (torácica) são: corpo vertebral, pedículo vertebral, forame vertebral,
processo transverso, processo articular superior e inferior, lâmina vertebral e processo espinhoso.
NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro:
Elsevier, 5ª. Edição, 2011.
A coluna vertebral está dividida em cinco regiões:
• Região cervical: é formada por sete vértebras cervicais e é a parte de maior mobilidade da coluna vertebral. A
coluna cervical estende-se da vértebra CI até CVII. Nesta região as vértebras possuem o menor corpo vertebral, com
exceção da primeira e sétima vértebras. As vértebras atípicas da região cervical são CI e CII, enquanto as vértebras
típicas são CIII, CIV, CV, CVI e CVII.
• Região torácica: é formada por doze vértebras. Cada vértebra se articula com um par de costelas. Estende da
vértebra TI até TXII. No início da coluna torácica as vértebras apresentam um corpo em forma de coração e na parte
distal, assemelham-se às lombares por ser uma região de transição.
• Região lombar: é formada por cinco vértebras e é nesta região que se concentra todo o peso do tronco, por isso as
vértebras são mais robustas e maiores. Estende de LI até LV.
• Região sacral: é composta por cinco vértebras fundidas (sinostose), fenômeno que ocorre na idade adulta,
constituindo assim um único osso mediano, denominado de sacro. Estende da vértebra SI até SV. O sacro articula-se
superiormente com a quinta vértebra lombar, lateralmente com os ossos do quadril e inferiormente com o cóccix.
• Região coccígea: é formada por quatro vértebras, que também se fundem com a idade formando o cóccix, um osso
pequeno e triangular. Estende de CoI até CoIV.
Curvaturas da coluna vertebral
• A coluna vertebral em ângulo anterior ou posterior deve ser linear, sem desvios ou curvaturas, no entanto,
analisada em vista lateral deve apresentar curvaturas fisiológicas.
• Estas curvaturas servem para aumentar a resistência da coluna, melhorar a distribuição de carga e evitar
compressões.
• Reconhecemos a curvatura cervical e sacral como primárias e com o tempo, ou seja, a postura bípede
desenvolve as curvaturas secundárias (cervical e lombar).
Gray´s Anatomia clínica para estudantes /Richard L.
Drake, Wayne Vogl, Adam W. M. Mitchell;
ilustrações Richard Tibbitts e Paul Richardson. - Rio
de Janeiro: Elsevier, 2005.
São no total quatro as curvaturas fisiológicas da coluna vertebral, estão assim apresentadas:
Lordoses: são as curvaturas que apresentam concavidade posterior, como nas encontradas nas regiões cervical e lombar.
Cifoses: são as curvaturas que apresentam concavidade anterior, como nas encontradas nas
regiões torácica e sacrococcígea.
Ossos do Tórax
• O tórax está constituído por um esqueleto osteocartilagíneo formado posteriormente por doze vértebras (cada uma
com um par de costelas póstero-látero-anterior e suas cartilagens costais) e pelo osso esterno, localizado
anteriormente. Em conjunto estes ossos formam a caixa torácica.
• A caixa torácica desempenha papel na mecânica respiratória e na proteção dos órgãos internos torácicos.
• A parte superior da caixa torácica apresenta uma abertura, delimitada lateralmente pelo primeiro par de costelas,
anteriormente pelo osso esterno e posteriormente pelas margens superiores da primeira vértebra torácica.
• A parte inferior da caixa torácica é delimitada lateralmente pelos décimo primeiro e décimo segundo pares de costelas,
pelas cartilagens costais unidas dos pares da sétima até a décima costela, anteriormente pelo processo xifoide e
posteriormente pela décima segunda vértebra torácica.
Gray´s Anatomia clínica para estudantes /Richard
L. Drake, Wayne Vogl, Adam W. M. Mitchell;
ilustrações Richard Tibbitts e Paul Richardson. -
Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
As costelas são ossos alongados e arqueados, em doze pares, que posteriormente se articulam com as vértebras torácicas
e anteriormente com o osso esterno (apenas as costelas verdadeiras se articulam com este osso) ou com as cartilagens
das costelas suprajacentes (os três pares de costelas falsas). Existem dois pares livres que apenas se articulam
posteriormente com as vértebras. Didaticamente estas costelas estão classificadas em:
Costelas verdadeiras: também denominadas vertebrocostais, vai do primeiro ao sétimo par de costelas, são as que têm
suas cartilagens articuladas diretamente com o osso esterno.
Costelas falsas: também denominadas vertebrocondrais ou espúrias, vai do oitavo ao décimo par de costelas, são as que
têm suas cartilagens articuladas com as costelas suprajacentes, e como exemplo podemos citar a articulação da
cartilagem do oitavo par de costelas com a cartilagem costal do sétimo par de costelas, não tocando mais, portanto, no
osso do esterno.
Costelas flutuantes: também denominadas vertebrais ou livres, corresponde ao décimo primeiro e décimo segundo par
de costelas, são as que se articulam posteriormente somente com as vértebras torácicas, suas cartilagens costais estão
flutuantes, não se articulam com o osso esterno ou com outras cartilagens costais.
Gray´s Anatomia clínica para
estudantes /Richard L. Drake,
Wayne Vogl, Adam W. M.
Mitchell; ilustrações Richard
Tibbitts e Paul Richardson. -
Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
Costelas
As costelas são em número de 12 pares. São
ossos alongados, em forma de semiarcos, ligando
as vértebras torácicas ao esterno.
As costelas são classificadas em:
• 7 Pares Verdadeiras: articulam se diretamente
ao esterno
• 3 Pares Falsas Propriamente Ditas: articulam-
se indiretamente (cartilagens)
• 2 Pares Falsas Flutuantes: são livres
1ª Costela
ESTERNO
• O esterno é um osso chato, laminar e podemos identificá-lo localizado na parte
mediana anterior da caixa torácica. Encontra-se articulado com as clavículas e com
as cartilagens costais dos sete primeiros pares de costelas
• É formado por três porções: manúbrio, que corresponde à parte superior e
dilatada; o corpo, parte média; processo xifoide, parte inferior.
Gray´s Anatomia clínica para
estudantes /Richard L. Drake, Wayne Vogl,
Adam W. M. Mitchell; ilustrações Richard
Tibbitts e Paul Richardson. - Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005.
ESTERNO – VISTA ANTERIOR E LATERAL

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  • 2. O esqueleto humano está didaticamente dividido em duas grandes partes: Esqueleto axial: medial formando o eixo do corpo, constituído pelos ossos do crânio e face, coluna vertebral, costelas e esterno. (Do latim axis igual a eixo, está formado por 80 ossos, sendo 28 ossos entre crânio e face. E 26 ossos da coluna vertebral, 24 costelas, um osso esterno e um osso hioide). Esqueleto apendicular: formado pelos ossos dos membros superiores e inferiores. A junção destas duas porções se faz por meio de estruturas ósseas denominadas cinturas: escapular ou torácica (formada pela escápula e clavícula) e pélvica (formada pelos ossos do quadril). O osso do quadril é formado pelos ossos ílio, pube e ísquio.
  • 3.
  • 4. Arquitetura óssea Podemos observar em estudos microscópicos que o tecido do osso é formado por substância óssea compacta e esponjosa: Substância compacta: as lamelas de tecido ósseo estão intimamente unidas umas às outras pelas suas faces, sem que haja espaço livre interposto. Por ser mais densa e sólida é responsável pela resistência dos ossos. Topograficamente estão dispostas nos ossos longos, planos, irregulares e curtos. Substância esponjosa: Nesta substância as áreas dos ossos estão constituídas por trabéculas ósseas dispostas em forma de rede irregular em tamanho e forma e são responsáveis por alguma elasticidade óssea. Periósteo: Descrito como um tecido conjuntivo que envolve externamente o osso, exceto nas superfícies articulares. Responsável pela nutrição e inervação do osso devido suas artérias e nervos penetrarem no tecido ósseo. Endósteo: Fina camada de tecido conjuntivo que reveste o canal medular de um osso. Fonte: SOBOTTA, Atlas de Anatomia Humana, volume 1 / editado por R. Putz e R. Pabst, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
  • 5.
  • 6. Elementos descritivos dos ossos A superfície dos ossos apresenta saliências, depressões e aberturas que constituem os elementos descritivos: Saliências: podem ser articulares (encaixe para articular) como cabeça, tróclea e côndilo e não articulares (fixação de músculos e ligamentos) como tuberosidade, tubérculo, trocânter, espinha e linha. Depressões: encontramos as articulares (encaixe), que são as cavidades e fóveas e não articulares (apoio de estruturas) como fossa, impressão e sulco. Aberturas: os orifícios de passagem, denominados forames e os orifícios que não são contínuos, os meatos. Cabeça do fêmur Processo transverso e espinhoso Cavidade glenoide Fossa Olecraniana
  • 7. Abertura Conteúdo Localização Fissura orbitária superior Ramos do nervo oftálmico e nervos: oculomotor, troclear e abducente Esfenoide Canal óptico Nervo óptico, artérias oftálmica e central da retina Esfenoide Fissura orbitária inferior Vasos infraorbitais e nervo maxilar Esfenoide Forame redondo Nervo maxilar Esfenoide Forame oval Nervo mandibular Esfenoide Forame espinhoso Vasos meníngeos médios Esfenoide Forame estilomastóideo Nervo facial Temporal Canal carótido Artéria carótida interna e plexo carotídeo Temporal Forame Jugular Veia jugular interna e nervos: glossofaríngeo, vago e acessório Temporal e occipital Canal do nervo hipoglosso Nervo hipoglosso Occipital Forame supraorbital Vasos e nervos supraorbitais Frontal Forame infraorbital Vasos e nervos infraorbitais Frontal Forame da mandíbula Vasos e nervos alveolares inferiores Mandíbula Abaixo algumas das principais aberturas encontradas no crânio humano, aberturas estas que permitem a passagem de estruturas (de fora para dentro ou vice-versa).
  • 8. CRÂNIO • Agora vamos estudar o esqueleto que compõe o eixo do corpo iniciando o nosso estudo pela cabeça óssea que está didaticamente dividida em crânio e face ou neurocrânio e viscerocrânio. • O crânio está dividido em calota craniana, também chamada de calvária e base do crânio. A calota craniana está na parte superior e é atravessada por três suturas. Sutura Coronal: entre os ossos frontais e parietais. Sutura Sagital: entre os ossos parietais (linha sagital mediana). Sutura Lambdoide: entre os ossos parietais e o occipital. • Chamamos de Bregma o ponto de encontro das suturas coronal e sagital e de Lambda o ponto de encontro das suturas sagital e lambdoide.
  • 9. O neurocrânio é formado por 8 ossos, assim denominados: • Osso frontal: osso impar forma a fronte (testa), o teto da cavidade nasal e as órbitas. • Osso parietal: osso par, formam os lados e o teto do crânio, estão articulados na linha mediana formando a sutura sagital. • Osso temporal: osso par, constituem as paredes laterais do crânio. São formados por uma porção escamosa, a qual se articula com o parietal na sutura escamosa, uma porção mastóidea, porção timpânica e porção petrosa ou rochosa. • Osso esfenoide: osso impar, irregular e situado na base do crânio na frente dos temporais e à porção basilar do occipital. • Osso etmoide: osso impar e mediano. Localizado na base do crânio, na zona anterior medial. • Osso occipital: osso impar, forma a parte posterior e parte da base do crânio, estão articulados anteriormente com os ossos parietais formando a sutura lambdoide.
  • 10. Fonte: Gray´s Anatomia clínica para estudantes /Richard L. Drake, Wayne Vogl, Adam W. M. Mitchell; ilustrações Richard Tibbitts e Paul Richardson. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
  • 11. Osso Parietal Osso par que forma o tecto do crânio, chato e apresenta: • 2 Faces • 4 Bordas • 4 Ângulos Faces • Face Externa é convexa, lisa e lateral • Face Interna é côncava e medial apresentando sulcos anteriores que correspondem aos ramos da artéria meníngea média.
  • 12. Osso parietal PARIETAL – VISTA EXTERNA PARIETAL – VISTA INTERNA
  • 13. Osso Temporal Osso par, muito complexo, é importante porque no seu interior encontra-se o aparelho auditivo. Divide-se em 3 partes: • Escamosa • Timpânica • Petrosa Parte Escamosa • Processo Zigomático – longo arco que se projeta da parte inferior da escama • Fossa Mandibular – articula-se com o côndilo da mandíbula Parte Timpânica • Meato Acústico Externo
  • 14. Parte Petrosa (Pirâmide) • Processo Estiloide – espinha aguda localizada na face inferior do osso temporal • Processo Mastoide – projeção crônica que pode variar de tamanho e forma • Meato Acústico Interno – dá passagem ao nervo facial, acústico e intermediário e ao ramo auditivo interno da artéria basilar • Forame Estilomastoideo – localiza-se entre o processo mastoide e estiloide • Canal Carótico – dá passagem à artéria carótida interna e ao plexo nervoso carotídeo • Fossa Jugular – aloja o bulbo da veia jugular interna • O Temporal articula-se com 5 ossos: Occipital, Parietal, Zigomático, Esfenoide e Mandíbula.
  • 16. Osso Esfenoide É um osso irregular, ímpar e situa-se na base do crânio anteriormente aos temporais e à porção basilar do osso occipital. O osso Esfenoide é dividido em: • Corpo (1) • Asas Menores (2) • Asas Maiores (2) • Processos Pterigoideos (2).
  • 17. Osso Esfenoide Corpo a) Face Superior: Fossa Hipofisária Processos Clinoides Médios e Posteriores Espinha Etmoidal – articula-se com a lâmina crivosa do osso etmoide Sela Túrcica – aloja a hipófise Clivo – apoio da porção superior da ponte b) Face Anterior: Crista Esfenoidal – forma parte do septo do nariz Seio Esfenoidal – cavidades preenchidas com ar (osso pneumático) e servem para deixar o crânio mais leve. Raramente são simétricas. c) Face Inferior: Rostro Esfenoidal – espinha triangular na linha mediana Processo Vaginal – de cada lado do rostro esfenoidal d) Face Lateral: Sulco Carotídeo – sulco em forma de “S” Língula – crista óssea no ângulo entre o corpo e a asa maior
  • 18. Osso Esfenoide Asas Menores • Canal Óptico – passagem do nervo óptico (2º par craniano) e artéria oftálmica • Processo Clinoide Anterior Asas Maiores • Forame Redondo – passagem do nervo maxilar (5º par craniano – nervo trigêmeo) • Forame Oval – passagem do nervo mandibular (5º par craniano – nervo trigêmeo) e artéria meníngea acessória • Forame Espinhoso – passagem de vasos meníngeos médios e a um ramo do nervo mandibular • Espinha Esfenoidal • Face Temporal • Face Orbital Processos Pterigoideos • Lâmina Pterigoidea Medial • Lâmina Pterigoidea Lateral • Fossa Pterigoidea • Incisura Pterigoidea – entre as duas laminas Entre as Asas Menores e Maiores: Fissura Orbitária Superior ou Fenda Esfenoidal – passagem do nervo oculomotor (3º par craniano), nervo troclear (4º par craniano), romo oftálmico do nervo trigêmeo (5º par craniano) e nervo abducente (6º par craniano)
  • 20. Osso Etmoide É um osso leve, esponjoso, irregular, ímpar e situa-se na parte anterior do crânio. Apresenta 4 partes: 1 Lâmina Horizontal (crivosa) 1 Lâmina Perpendicular 2 Massas Laterais (labirintos) Lâmina Horizontal (Crivosa) • Crista Galli – processo triangular na linha mediana • Forames Olfatórios – localiza-se ao lado da crista Galli e dá passagem aos nervos olfatórios Lâmina Perpendicular • Lâmina achatada que forma a parede mediana do septo nasal Massas Laterais (Labirinto) • Processo Uncinado • Concha Nasal Superior • Concha Nasal Média O Etmoide articula-se com treze ossos: Frontal (1), Esfenoide (1), Nasais (2), Lacrimais (2), Maxilares (2), Palatinos (2), Conchas Nasais Inferiores (2) e o Vômer (1).
  • 23. Osso Occipital É perfurado por uma abertura grande e oval, o forame magno, através do qual a cavidade craniana comunica-se com o canal vertebral. Apresenta duas porções: escamosa e basilar. a) Escamosa – lâmina curvada que se estende posteriormente ao forame occipital. b) Basilar – anterior ao forame occipital e espessa. Escamosa: Face Externa: posterior e convexa. Apresenta as seguintes estruturas: Protuberância Occipital Externa – localiza-se entre o ápice do osso e o forame magno Crista Occipital Externa Linha Occipital (Nucal) Suprema – local de inserção da gálea aponeurótica. Localiza-se lateralmente a protuberância occipital externa Linha Occipital (Nucal) Superior – localiza-se abaixo da linha nucal suprema Linha Occipital (Nucal) Inferior – logo abaixo da linha nucal superior Face Interna: localiza-se anteriormente. Apresenta as seguintes estruturas: Eminência Cruciforme – divide a face interna em quatro fossas Protuberância Occipital Interna – ponto de intersecção das quatro divisões Sulco Sagital – aloja a porção posterior do seio sagital superior Crista Occipital Interna – porção inferior da eminência cruciforme Sulco do Seio Transverso – lateralmente à protuberância occipital interna Fossas Occipitais Superiores (Cerebrais) Fossas Occipitais Inferiores (Cerebelares)
  • 24. Basilar: Forame Magno – grande abertura oval que dá passagem à medula oblonga (tronco encefálico – bulbo) e suas membranas (meninges), liquor, nervos, artérias, veias e ligamentos. Lateral: Côndilos Occipitais – tem forma oval e articulam com a 1ª vértebra cervical (Atlas) Canal do Hipoglosso – pequena escavação na base do côndilo occipital que dá saída ao nervo do hipoglosso (12º par craniano) e entrada a um ramo meníngeo da artéria faríngea ascendente. Canal Condilar – ao lado do forame magno (dá passagem à veias) Processo Jugular – localizado lateralmente ao côndilo occipital
  • 25. Osso occiptal OCCIPITAL – VISTA INTERNA OCCIPITAL – VISTA INTERNA
  • 26. Gray´s Anatomia clínica para estudantes /Richard L. Drake, Wayne Vogl, Adam W. M. Mitchell; ilustrações Richard Tibbitts e Paul Richardson. - Rio de Janeiro: Elsevier,
  • 27. A face ou viscerocrânio é constituída por 14 ossos irregulares. • Osso maxilar: formado pelas maxilas, direita e esquerda. • Osso palatino: osso par, direito e esquerdo em forma de L, apresentam uma lâmina vertical e outra lâmina horizontal, estão localizados atrás das maxilas e participam diretamente da delimitação das cavidades nasal, bucal e orbitária. • Osso zigomático: osso par e irregular, direito e esquerdo, também chamado malar e que formam as saliências da face. • Osso nasal: osso irregular, par, direito e esquerdo, estão articulados entre si no plano mediano e formam o esqueleto ósseo da parte do dorso do nariz. • Osso lacrimal: osso par, localizados na parte anterior da parede medial da órbita delimitando a fossa do saco lacrimal.
  • 28. • Conchas nasais inferiores: ossos laminares, independentes e irregulares, estão situados na cavidade nasal. • Osso vômer: osso impar, situado na face anterior do crânio e mantêm-se articulado com o osso esfenoide, possui uma lâmina que, juntamente com a lâmina perpendicular do esfenoide, formam o septo nasal ósseo. • Mandíbula: o único osso móvel da face, impar, encontra-se articulado com os ossos temporais através de seus côndilos formando a articulação têmporomandibular, conhecida como ATM. A mandíbula apresenta-se em forma de ferradura onde estão formados os alvéolos da arcada dentária inferior, e dois ramos, uma continuação do corpo em uma angulação denominada ângulo da mandíbula. • Osso hioide: Pequeno osso, impar, em forma de ferradura que não pertence ao crânio e nem à face, está localizado na região do pescoço, abaixo da mandíbula e acima da cartilagem tireóidea da laringe. Este osso não se articula com nenhum outro osso e está sustentado pelos músculos do pescoço.
  • 29. Maxila É um osso plano e irregular. Forma quatro cavidades: o tecto da cavidade bucal, o soalho e a parede lateral do nariz, o soalho da órbita e o seio maxilar, Cada osso apresenta um corpo e quatro processos. Corpo Forame Infra-Orbitário – passagem para os vasos e nervo infra-orbitais Face Orbital – forma a maior parte do soalho da órbita Seio Maxilar – grande cavidade piramidal dentro do corpo da maxila Processos Frontal – forte lâmina que parte do limite lateral do nariz Zigomático – eminência triangular e áspera localizada no ângulo de separação das faces anterior, infratemporal e orbital Alveolar – cavidades profundas para recepção dos dentes Palatino – horizontal e projeta-se medialmente da face nasal do osso A Maxila articula-se com nove ossos: Frontal, Etmoide, Nasal, Zigomático, Concha Nasal Inferior, Lacrimal, Palatino, Vômer e Maxila do lado oposto.
  • 30. MAXILA (Palato Duro) E PALATINO (Palato Mole) – VISTA INFERIOR SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
  • 31. MAXILA (amarelo claro) – VISTA MEDIAL SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
  • 32. MAXILA (amarelo claro) ASSOCIADA AOS OSSOS DA FACE SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
  • 33. SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. MAXILA – VISTA LATERAL
  • 34. Palatino Forma a parte posterior do palato duro, parte do soalho e parede lateral da cavidade nasal e o soalho da órbita. É formado por uma parte vertical e uma horizontal e apresenta 3 processos: piramidal, orbital e esfenoidal. Parte Horizontal Apresenta duas faces e três bordas: Face Nasal – forma o soalho da cavidade nasal Face Inferior (Palatina) – forma parte do palato duro Borda Anterior – articula-se com a maxila Borda Posterior – serve como inserção do palato mole e úvula Borda Medial – articula-se com o osso palatino do lado oposto Parte Vertical Apresenta duas faces e quatro bordas: Face Nasal – articula-se com a concha nasal inferior e média Face Maxilar – articula-se com a maxila Borda Anterior – é fina e irregular Borda Posterior – articula-se com o osso esfenoide Borda Superior – articula-se com o corpo do osso esfenoide Borda Inferior Processos Processo Piramidal – articula-se com a maxila Processo Orbital – articula-se com a maxila, esfenoide, etmoide. Forma parte do soalho da órbita Processo Esfenoidal – articula-se com o osso esfenoide
  • 35. PALATINO (cinza) ASSOCIADO AOS OSSOS DA FACE SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
  • 36. PALATINO – VISTA LATERAL PALATINO – VISTA POSTERIOR
  • 37.
  • 38. Coluna Vertebral (33 vértebras) • A coluna vertebral é um pilar ósseo localizado no eixo mediano do corpo, articulando-se com o crânio, as costelas e as raízes dos membros superiores e inferiores. • Funções: suportar o peso do tronco e o distribuir para os membros inferiores; proteger a medula espinal, gânglios e nervos espinais, vasos sanguíneos, conferindo mobilidade para o tronco. • As vértebras ou espôndilos são irregulares que unidas formam a coluna vertebral. Convencionou-se que a referência das vértebras é feito por abreviação, por exemplo, colocar a região da coluna (C para cervical, T para torácica, L para lombar, S para sacral e Co para coccígea) e o número da vértebra em algarismos romanos. Gray´s Anatomia clínica para estudantes /Richard L. Drake, Wayne Vogl, Adam W. M. Mitchell; ilustrações Richard Tibbitts e Paul Richardson. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
  • 39.
  • 40.
  • 41. • Apesar das características particulares das vértebras de cada uma das regiões da coluna, todas elas possuem uma estrutura típica, comum. • Estas estruturas de uma vértebra típica (torácica) são: corpo vertebral, pedículo vertebral, forame vertebral, processo transverso, processo articular superior e inferior, lâmina vertebral e processo espinhoso. NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Elsevier, 5ª. Edição, 2011.
  • 42. A coluna vertebral está dividida em cinco regiões: • Região cervical: é formada por sete vértebras cervicais e é a parte de maior mobilidade da coluna vertebral. A coluna cervical estende-se da vértebra CI até CVII. Nesta região as vértebras possuem o menor corpo vertebral, com exceção da primeira e sétima vértebras. As vértebras atípicas da região cervical são CI e CII, enquanto as vértebras típicas são CIII, CIV, CV, CVI e CVII. • Região torácica: é formada por doze vértebras. Cada vértebra se articula com um par de costelas. Estende da vértebra TI até TXII. No início da coluna torácica as vértebras apresentam um corpo em forma de coração e na parte distal, assemelham-se às lombares por ser uma região de transição. • Região lombar: é formada por cinco vértebras e é nesta região que se concentra todo o peso do tronco, por isso as vértebras são mais robustas e maiores. Estende de LI até LV. • Região sacral: é composta por cinco vértebras fundidas (sinostose), fenômeno que ocorre na idade adulta, constituindo assim um único osso mediano, denominado de sacro. Estende da vértebra SI até SV. O sacro articula-se superiormente com a quinta vértebra lombar, lateralmente com os ossos do quadril e inferiormente com o cóccix. • Região coccígea: é formada por quatro vértebras, que também se fundem com a idade formando o cóccix, um osso pequeno e triangular. Estende de CoI até CoIV.
  • 43. Curvaturas da coluna vertebral • A coluna vertebral em ângulo anterior ou posterior deve ser linear, sem desvios ou curvaturas, no entanto, analisada em vista lateral deve apresentar curvaturas fisiológicas. • Estas curvaturas servem para aumentar a resistência da coluna, melhorar a distribuição de carga e evitar compressões. • Reconhecemos a curvatura cervical e sacral como primárias e com o tempo, ou seja, a postura bípede desenvolve as curvaturas secundárias (cervical e lombar). Gray´s Anatomia clínica para estudantes /Richard L. Drake, Wayne Vogl, Adam W. M. Mitchell; ilustrações Richard Tibbitts e Paul Richardson. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
  • 44. São no total quatro as curvaturas fisiológicas da coluna vertebral, estão assim apresentadas: Lordoses: são as curvaturas que apresentam concavidade posterior, como nas encontradas nas regiões cervical e lombar. Cifoses: são as curvaturas que apresentam concavidade anterior, como nas encontradas nas regiões torácica e sacrococcígea.
  • 45. Ossos do Tórax • O tórax está constituído por um esqueleto osteocartilagíneo formado posteriormente por doze vértebras (cada uma com um par de costelas póstero-látero-anterior e suas cartilagens costais) e pelo osso esterno, localizado anteriormente. Em conjunto estes ossos formam a caixa torácica. • A caixa torácica desempenha papel na mecânica respiratória e na proteção dos órgãos internos torácicos. • A parte superior da caixa torácica apresenta uma abertura, delimitada lateralmente pelo primeiro par de costelas, anteriormente pelo osso esterno e posteriormente pelas margens superiores da primeira vértebra torácica. • A parte inferior da caixa torácica é delimitada lateralmente pelos décimo primeiro e décimo segundo pares de costelas, pelas cartilagens costais unidas dos pares da sétima até a décima costela, anteriormente pelo processo xifoide e posteriormente pela décima segunda vértebra torácica.
  • 46. Gray´s Anatomia clínica para estudantes /Richard L. Drake, Wayne Vogl, Adam W. M. Mitchell; ilustrações Richard Tibbitts e Paul Richardson. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
  • 47. As costelas são ossos alongados e arqueados, em doze pares, que posteriormente se articulam com as vértebras torácicas e anteriormente com o osso esterno (apenas as costelas verdadeiras se articulam com este osso) ou com as cartilagens das costelas suprajacentes (os três pares de costelas falsas). Existem dois pares livres que apenas se articulam posteriormente com as vértebras. Didaticamente estas costelas estão classificadas em: Costelas verdadeiras: também denominadas vertebrocostais, vai do primeiro ao sétimo par de costelas, são as que têm suas cartilagens articuladas diretamente com o osso esterno. Costelas falsas: também denominadas vertebrocondrais ou espúrias, vai do oitavo ao décimo par de costelas, são as que têm suas cartilagens articuladas com as costelas suprajacentes, e como exemplo podemos citar a articulação da cartilagem do oitavo par de costelas com a cartilagem costal do sétimo par de costelas, não tocando mais, portanto, no osso do esterno. Costelas flutuantes: também denominadas vertebrais ou livres, corresponde ao décimo primeiro e décimo segundo par de costelas, são as que se articulam posteriormente somente com as vértebras torácicas, suas cartilagens costais estão flutuantes, não se articulam com o osso esterno ou com outras cartilagens costais.
  • 48. Gray´s Anatomia clínica para estudantes /Richard L. Drake, Wayne Vogl, Adam W. M. Mitchell; ilustrações Richard Tibbitts e Paul Richardson. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. Costelas As costelas são em número de 12 pares. São ossos alongados, em forma de semiarcos, ligando as vértebras torácicas ao esterno. As costelas são classificadas em: • 7 Pares Verdadeiras: articulam se diretamente ao esterno • 3 Pares Falsas Propriamente Ditas: articulam- se indiretamente (cartilagens) • 2 Pares Falsas Flutuantes: são livres 1ª Costela
  • 49.
  • 50. ESTERNO • O esterno é um osso chato, laminar e podemos identificá-lo localizado na parte mediana anterior da caixa torácica. Encontra-se articulado com as clavículas e com as cartilagens costais dos sete primeiros pares de costelas • É formado por três porções: manúbrio, que corresponde à parte superior e dilatada; o corpo, parte média; processo xifoide, parte inferior. Gray´s Anatomia clínica para estudantes /Richard L. Drake, Wayne Vogl, Adam W. M. Mitchell; ilustrações Richard Tibbitts e Paul Richardson. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
  • 51. ESTERNO – VISTA ANTERIOR E LATERAL