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FAÇA LÁ
  UM POEMA
Trabalhos realizados por alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos e
                     secundário.
1º Ciclo
Vim para a Escola com alegria

Aprender a ler, escrever e contar,

Saber muitas coisas do dia-a-dia

E fazer poemas para rimar.




                                     Na Escola não só se aprende

                                     Também se fazem amigos

                                     Às vezes para toda a vida

                                     É bom não ter inimigos.




A nossa Escola é agradável

Nela somos felizes

Temos que a estimar

Não a podemos estragar

Pois quem dera a muitos crianças

A poderem conservar.




                                             Turma H do 1ºAno de Escolaridade
Joaninha



            Joaninha

        Joaninha voa, voa

     Faz uma vida sossegada.

        Gosto muito de ti.

Queria que fosses minha namorada.




      Pareces sempre feliz.

      Andas de rosa em rosa

        À procura de quê?

     Mas não fiques vaidosa.




  Joaninha não voes para longe.

   Anda, pousa na minha mão.

      Quero-te ter por perto

      Junto ao meu coração.




           Realizado por: Ariana Gomes 3º Ano Turma M 13

                                     Escola Básica da Vila
2º Ciclo
Sol


Na Primavera é adoçante
No Verão é escaldante
No Outono é provocante
No Inverno é deslumbrante.




Uma estrela Cintilante
Que o homem tornou diferente
Com um buraco perturbante
Pois mata tanto inocente .




Só o homem pode mudar
Tornando a vida num sonho
Quando quiser acabar
Com o buraco do ozono.




                               Carlos Domingues, n.º 4, 6.º C
A Amizade

Pode ser que um dia deixemos de nos falar…
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.


Mas, se a amizade permanecer,
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.


Um do outro se há-de lembrar,
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.


Mas, com amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de uma forma diferente,
Sendo único e inesquecível cada momento.


Amigos, os que entregam o ombro para chorar,
Porque os amigos sofrem e choram.
Amigo não tem hora para consolar!


Doces, sensíveis, ternurentos…
Mas sempre nos pressentem em qualquer parte
Os donos da amizade


Os amigos, de raízes, verdadeiros,
Porque os amigos são herdeiros do real.
Ter amigos é melhor do que ser solitário.


Com os olhos que contêm o olhar antigo
Sempre contigo um pouco atribulado,
É como estarás sempre comigo…Amigo!
                                                 Lydia Edalina Dias, n.º12, 6.º C
A Natureza




A Natureza esta a perder-se              O ecoponto amarelo é para colocar
Por caminhos obscuros                    Todas as embalagens que não vamos
Há muito a fazer-se                      utilizar
A pensar nos nossos futuros.             E no verde, será todo o vidro
                                         Que depois de utilizado, não estará
Temos que ajudar                         perdido!
Esta grandiosa amiga
A começar por combater                   Depois de muitas pilhas usar
A sua maior inimiga.                     Fora não as vais deitar
                                         Mas sim, colocá-las no pilhão
A poluição pois claro,                   Para continuares a reciclar!
É de quem estamos a falar
Aquela ameaça maldosa                    Por isso toca a trabalhar
Que temos que exterminar.                No sentido de salvar, a nossa Mãe
                                         Natureza
Que atitudes tomar                       E se todos começarmos já a reciclar
Para a situação resolver?                Viveremos bem melhor com toda a
                                         certeza!
Começar a reciclar
Isso já pode ajudar                      Cláudia Regina Ales Alves
E os ecopontos utilizar                  Ano/Turma: 6º C
Para a Natureza alegrar.                 Nº 5


Amarelo, verde, azul e vermelho
São os que tu tens de utilizar
Estes são os ecopontos
Para a Natureza ajudar.
Poema da Matemática



Para fazer uma conta de somar,
Temos que aprender a contar.           Quando estudo a razão,
A soma é muito divertida,              Nunca penso em dizer não,
E também descontraída.                 Serve para comparar números,
                                       E com muita atenção.
Eu adoro subtrair,
Ao mesmo tempo estou-me a divertir.    Eu adoro a proporção,
Quando errar na conta                  Acho a igualdade entre duas razões,
Todos se irão rir.                     Do fundo do coração
                                       É das melhores opções!
A conta de multiplicar,
É espectacular.                        Joana Reis, n.9, 6.º C
Enquanto estou multiplicando,
Estou, ao mesmo tempo, pensando.


Eu com um grande divisor,
Fico cheia de calor,
Porque ao dividir,
Não consigo descontrair.


Eu ao dividir,
Estou a repartir.
Não me vou distrair,
Sei que vou conseguir.
A Maré


                         Asas de uma Pomba Branca

                         Caem levemente nos meus pés

                         Uma delas canta

                         Enquanto os homens no mar sobrevivem às marés.




Mar suave e leve onde poisam as pombas

Algumas seguem o peixe que vai atrás da maré

E os pescadores que no barco partem para pescar

Procuram com talento para peixe encontrar.




O peixe, seu sustento,

Lhes falta

Mas o seu real talento

É a força p’ra vencer.




                                               Força que não se esgota

                                               Face às dificuldades.

                                               Força que se renova

                                               Face às tempestades.



             Catarina Igrejas, n.º 4 e Marina Caldas, n.º14
                            Turma A, 6.º Ano
A poesia do ar er ir or ur



                             Como é bom voar,
                            Até dá gosto cantar,
                              Até cair no mar,
                           Onde podemos nadar.


                              Como é bom ler,
                          Até queremos escrever,
                     Vou já beber até a garganta ceder.


                          Eu gosto de me divertir,
                             De sair e de me rir,
                           Depois de me distrair,
                             Volto para dormir.


                             Eu sou um cantor,
                         E cantei “Um dia de calor”,
                            Num bar arrasador,
                           Chamado “Goleador”.


                     Conheci um pessoa chamada Artur,
                              Tem um lêmur,
                          Assim como um abajur,
                       Mas que verdadeiro glamour!




                               Realizado por:

Anselmo Caldas Nº2 6ºA; Rui Jorge Malheiro Nº16 6ºA; Valdemar Vidal Nº18 6ºA
Pobre Menino


Soprava o vento vindo do mar,
Rangiam as portas e o telhado também.
Fazia frio, a neve pairava no ar,
Lá para os lados de além.


Num casebre velho, sujo, onde a chuva entrava,
Nascia um menino, franzino, choroso,
Pobre menino, sem pai, sem nada,
Neste dia chuvoso, fraca sorte o guardava.
Prendas não teve, berço também não,
estava escrito o seu destino,
que por nascer pobre viveu em vão,
madrasta sina a deste menino.
A festas não ia, carinhos não tinha,
Com a mãe vivia, com ela chorava.
Melhor vida esperava, mas ela não vinha,
Escondido vivia, para comer roubava.
Sua idade aumentou, seu corpo cresceu.
Por todos maltratado, rejeitado e odiado,
Marginal se tornou, raivoso viveu,
Roubou, matou, fugiu, até ser apanhado.
Quem nasceu, pobre e sem amor,
À nascença escreveu o seu destino.
Não nascer assim, seria um grande favor,
malfadada mãe, pobre menino.




Francisco Dantas Rodrigues             nº9       6º A
Poemas divertidos sobre animais




   Na floresta havia um leão
        Muito comilão.                                     O camaleão
    Comia tudo, tudo, tudo                                 é colorido!
      E ficava barrigudo.                                  Quem diria,
                                                      Que assim seria?
       Eu tinha um cão
        Chamado João                                 Havia um camarão
     era muito brincalhão                          que gostava de melão.
     e muito resmungão.                          Como ele era muito comilão
                                                   Morreu com comichão.
    Eu tinha uma serpente
     Que tinha um pente.                               Havia um pavão
         Ela via tudo                             Que rebentou um balão.
       Parecia vidente.                              Por ser resmungão
                                                    levou com um melão!
         Rato, ratinho
      Cabeça de pepino,
       És tão pequenino                            Trabalho realizado por:
mas tens um nariz compridinho.             Ilda Luana Gonçalves De Lima nº11 6º A
                                             Patrícia Mafalda Gonçalves Alves nº15 6ºA
       O senhor macaco
      é muito brincalhão
       e muito traquina
     sempre na esquina.
Amizade




   Amizade é fazer voar a verdade
       Crescer, escolher, viver
  Uma amizade é o que nos faz aos
        Dois sonhar e brincar.
        Este é o espaço para
     Aprender e saber escolher
     Uma vida infinita, divertida
        Perspicaz e ser capaz
    Esta minha amizade contigo
       Faz-me pensar e sonhar
      Com que o nível da nossa
     Amizade vai crescer e viver
         Gosto de ti e saber
   Que estou a escolher a pessoa
         E faz-me sorrir esta
Amizade é muito importante de ver




Diana Filipa Oliveira Da Silva 6ºD Nº19
O Eclipse



           Fugiste de mim,
   Como um gato foge da água fria;
           Fugiste de mim,
       Como o sol foge da lua;




        Mas, um dia tu verás,
Como o gato não tem medo d’água fria;
       E o sol se juntará à lua;




                  E,
              Nesse dia,
      O eclipse, da lua e do sol,
        Jamais se separarão…




            Realizado por:
        Cátia Barroso Nº 5 6ºA
         Rui Sousa Nº17 6ºA
3º Ciclo
Uma página em branco



Tenho uma página em branco.

O que poderei escrever nela?

Um significado vago duma palavra,

Um vão abstracto que não abrange nada.

Talvez uma história interminável.

Uma narrativa que os lábios não sela.

Quem sabe: um clamor, um ruído, uma interjeição...

Um suspiro amável.

Uma imutável paixão.

Um amor vivido, uma manhã em canção.

Quem sabe lá, uma poesia louca?

Uma estúpida estrofe que rima a vida.

Um verso escondido no mais interno pranto.

Quem me diz o que fazer com esta página em branco?




                                                     Micaela Ferreira

                                                           9º B, nº16
Poema


              Se estás triste e
             não sabes porquê
            falar não te ajudará
           chora que te acalmará.


              Uma lágrima tua
              Muito te ajudará
             Se estás triste e só
            Fugir será o melhor


         Se ser feliz é o que pedes
            E te sentes como eu
              Não vai ser fácil
              foge à solidão…


               Se te sentes só
           Isso não é bem assim
      terás sempre alguém verdadeiro
        para a tua mágoa compartir


      Se já sofrestes muitas desilusões
       E os teus amigos te magoaram
                Pensa bem,
      Aprende a não confiar em todos


             Desilusões, caídas
             Mágoas e tristezas
                 algum dia
       tu acabarás com essa tristeza


Trabalho realizado por: Miriam Silva Nº15 9ºA
O meu coração



    O meu coração é
     Como uma flor,
  nasce, cresce e morre
   com a própria dor.


 Bate como uma bomba
  Até parece uma caixa
  De amor e de carinho
     Alta ou baixa!


   Queria tela na mão
Para lhe poder agradecer,
      Por, às vezes,
 Me ajudar a perceber.


  Queria poder tirá-lo
  Da minha caixa, para
  lhe poder dizer com
   grande esperança:
       obrigado!




 Trabalho realizado por:
Carla Rodrigues 9ºA Nº3
Pus-me a contar as estrelas                    Não sei se te magoei,
          E a dar razões para te amar                Mas tua mim sabes que sim…
    A cada uma, uma razão comecei a dar             Mas ,ao fim de tantas mágoas,
 Mas mais estrelas precisavam para justificar.           Tu és tudo para mim.


          No meio de tantas estrelas,            Era tão bom quando estávamos juntos,
         Tu eras a única que brilhava.           Passava horas a olhar para ti, sentada.
         Tinha um brilho perfeitinho,                         Finalmente,
  Mas aos meus braços nunca mais chegava.               Eu era a tua namorada


             Até que chegou o dia                          Dizia “finalmente
          O dia em que apareceste…                       Sou a tua namorada”
               Fiquei muito feliz                      Pois eu, nesse momento,
              Pela oportunidade.                      Não pensava em mais nada.
                que me deste.
                                                           Mas chegou o dia
     A oportunidade não foi para sempre,                  Em que tudo acabou
          Mas já deu para aproveitar               Mas muitas pessoas perguntavam
        Mesmo assim depois de tudo,                   “Porque é que ela chorou?”
            Eu continuei a te amar.
                                                   Essas pessoas não compreendem
               Os teus beijos…                         O que é estar apaixonado,
              Os teus abraços…                           Amar a quem nos ama
                O teu sorriso…                        E só pensar no namorado…
        Parece que estava no paraíso…
                                                      Não sei se acreditas ou não,
          Quando me falaram de ti,                 Mas deixo-te muitas lembranças.
        Nunca pensei que fosses assim.                E eu sei que depois de tudo,
      Não pensei que fosses tão perfeito          Não me vais dar muitas esperanças
Nem que te tornasses tão importante para mim.
                                                            Acabo por aqui
               Penso …Penso ….                    E só uma palavra te pode descrever.
       Mas não chego a uma conclusão.             Sempre és e sempre serás “perfeito”
           A única coisa que eu sei…                  E és a razão do meu viver…
   É que agora não consigo dizer-te que não.
                                                     Liliana Patrícia Reis nº12 8ºC
Mar


Um dia sentei-me a ver o mar,

Só ele me ajudava a sonhar.

Ele sabia me compreender,

Parecia que me dizia o que devia fazer.

Ele leva-me ao fim do mundo,

Faz da minha vida um sonho profundo.

Dele não quero acordar,

Parece que pelo paraíso estou a passar.

As suas ondas fazem-me lembrar momentos passados,

Que raramente eram relembrados.

Fazem-me lembrar aqueles dias em que ainda sabia o que era viver,

Em que não tinha problemas a resolver,

Nem tristezas a esconder.

Tudo era lindo e maravilhoso,

Parecia que tudo era poderoso.

Agora nada é assim, tudo mudou em mim.

Só o meu mar permanece,

E que de mim nunca se esquece!



                                                                    Daniela Soares 8ºA Nº12
Secundário
Saudade…

Já algum tempo passou
Sem me conseguir habituar,
À vossa ausência penosa
À falta do vosso olhar.


As vossas risadas alegres
Não poderei mais ouvir,
E das piadas engraçadas
Nunca mais irei sorrir.


Os vossos conselhos sábios
Quem mos irá dar agora?
Partistes os dois tão cedo
Porque fostes já embora?


De uma coisa estou ciente
Nesta minha tenra idade,
Irei amar-vos para sempre
Consumida pela saudade!


Esta palavra saudade
Aquele que a inventou,
A primeira vez que a disse
Com certeza que chorou.




                             Fabiana Manuela Alves nº4 10ºB
Sobrevivente amor de morte



Digo metade do que sinto
Sinto, com medo de nisso pensar
E, mentindo a mim própria,
Escondo o mundo que pinto,
Mas sou transparentes ao seu olhar.


Pois que dizem que não sei viver;
Pois que dizem que não sei sorrir;
Vivo, mesmo sem querer;
Sorrio, mesmo sem sentir.


E ele, que ao ouvido me canta,
Que, sem mim, não pode viver;
Então que vida lhe hei-de eu dar
Se a mim só me apetece morrer?


Será merecedor de tal castigo
Aquele cujo Amor o engana,
Porque aquele que mais ama
Tem de ser seu maior inimigo?


                                                     Joana Enes
                                                    Nº 10, 10º A
Atrevo-me a atravessar
As linhas da memória
Onde sou rei observador das danças mundanas
Onde sou escravo do tempo
Que teima em angariar dias de vida.
Será que me é permitido acorrentar-me ao momento,
Aquele momento em que ganho
O dom de ter asas nos pés?




Volto ao tempo numa invasão de sorrisos pálidos.
Trilho o caminho íngreme
Grande morada antevejo
(Desvario. Que gracejo!)
Acordo e revejo as linhas da memória…
Aquelas que procuro
Apenas com os pés!




                                 Paula Alexandra Esteves Afonso, nº14 - 10º ano
Pegasus



Eis ela, besta possante,
Cor de sombra, fronte de prata,
Animal belo, de forma insensata
Magnificência ondulante.




Quais presilhas, freio
Donos de toda ela?
São passadas marcas dela,
A dona do que é alheio.




Eis ela, de Neptuno filha,
Livre, vaga na imensidão,
De quem os anjos não abdicarão
É, ela, a luz que não brilha.




                                  Tiago Ribeiro, nº 17 , 10º A
Anéis de Saturno



Porque estás tão distante
Da tua única amante?
Eu vou continuar à tua espera,
Sentada na nossa atmosfera.




Volta para mim
Sai do universo sem fim,
Não te apaixones por uma estrela cadente
Não te queimes no Vénus ardente.




Não te percas em nenhuma constelação,
Não fiques a flutuar no sistema solar,
O teu lugar é a orbitar no meu coração.




Desce das estrelas, volta da lua,
Quero-te voltar a amar
Agora nenhum foguetão nos vai separar.




                                    Joana Pereira, nº , 10º A
E se o destino me impedir
De encontrar a verdade escondida,
Pelo menos não me deixes perdida
Sem saber porque escolhes partir.




Tua ausência deixa minha alma caída
Meu rosto sem vontade de3 sorrir,
Pois só tu consegues colorir
O mundo em que me deixas partida.




O destino levou-te sem noção
E tu partiste sem pensar em mim,
Com a escolha de não regressar.




Sentindo dentro do meu peito aflição,
Tornando-se meu coração ruim,
Esquecendo como voltar a amar.




                                Vitória Alves, 10º C, nº 14
Mãe


Sensível ao tacto
Bem perto de ti
Saudosa e majestosa
Foi assim que nasci


Fui semente
E hoje sou gente
Contigo idealizo somente
Foi amor ardente


Vi o teu doce olhar
Vi o teu rosto meigo
Senti vontade de te alcançar
Quando me agarraste no peito


És a minha gargalhada
Por mim admirada
És a minha confidente
És a minha amiga definitivamente


É um sentimento lindo
Que ofusca quem o vê
Não encontro explicação
Permanece então no coração


Mãe! Nome Simples e delicado
É para ti que escrevo
Com muito agrado
Um grande obrigado.
                               Mariana Alves Afonso. Nº 10, 10º B
A escrava do tudo e do nada


Sou escrava do sofrimento
A angústia persegue-me
A dor entranha-se em mim
E acabo por perder a força.
Corre pela minha mente
A fraqueza da mentira.
As lágrimas caem,
Escorregam em minha face.
Tento parar de gritar
No silêncio do vazio.
Quero durar para sempre,
Mas morro a cada instante
A cada passo,
A cada momento
Me sinto mais longe
Da felicidade.
Tão perto e presente
Está a tristeza.
Num salve-se quem puder,
Perdura a agonia,
O pânico de ser o último.
Escrevo para mim,
Rio sem sentir,
Vivo no pecado.
Tenho um nó na garganta,
E mesmo sabendo que apenas a fala
Ele se desfará
Há algo que o mantém aqui.


                                    Vânia Andreia Trancoso, 10º B, nº18
Não sou perfeita                  A mágoa ficou
Há muitas coisas                  A dor sobreviveu
Que desejo não ter feito          O sofrimento aguentou
Nas aprende com os erros.         Mas assim sou eu.




Não me desculpo                   Vivo num mundo louco
Esperava não ser assim            E aguento-o por pouco
Mudar aquilo que era              Procuro a felicidade
Encontrar uma razão para o ser.   Na loucura da verdade
                                  No frio da noite
                                  No calor do dia
Não resiste à culpa               Na imperfeição do bem
De ser quem sou                   Encontre o mal
Nem de ser como quero             O mal da vida
Sou pura e crua.                  Que não passa de sobreviver
                                  Até chegar ao fim


Não sou única
E tento começar de novo
Escolher o melhor                   Vânia Andreia Trancoso, 10ºB, nº 18
Do meu pior.
Sou…


A vida inteira sonhei            Esta sensação
Mil voltas dei                   Parece da minha imaginação
E depois de tudo o que tentei    Ou um sonho, uma visão.
Nada de ti conquistei
                                 Causa em mim frustração
Não sou vida                     Sede de emoção
Não sou ninguém                  Arrepia meu coração.
Sou como tudo o que vai
E não vem.                       No final estes versos são,
                                 Como a um cantor uma canção
Não sou vida                     E não como fruto da minha
Não sou imagem                   imaginação.
Sou como água estagnada
Numa outra margem.               Para isto e aquilo, sou assim,
                                 Jovem sonhadora até a<o fim.
Tanto quanto amiga sou inimiga   Tudo o que vem do coração
Entardece ao anoitecer.          Sai de dentro de mim.
Sou sonhadora e pensadora,
Sou como um todo
                                 Vânia Andreia Trancoso 10º B nº18
E como nada.
Sou vida sou mágoa,
Sou imagem perdida,
Cor do horizonte,
Água que caí da fonte.
Sou visão e ilusão,
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Poemas entregues

  • 1. FAÇA LÁ UM POEMA Trabalhos realizados por alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos e secundário.
  • 2.
  • 4. Vim para a Escola com alegria Aprender a ler, escrever e contar, Saber muitas coisas do dia-a-dia E fazer poemas para rimar. Na Escola não só se aprende Também se fazem amigos Às vezes para toda a vida É bom não ter inimigos. A nossa Escola é agradável Nela somos felizes Temos que a estimar Não a podemos estragar Pois quem dera a muitos crianças A poderem conservar. Turma H do 1ºAno de Escolaridade
  • 5. Joaninha Joaninha Joaninha voa, voa Faz uma vida sossegada. Gosto muito de ti. Queria que fosses minha namorada. Pareces sempre feliz. Andas de rosa em rosa À procura de quê? Mas não fiques vaidosa. Joaninha não voes para longe. Anda, pousa na minha mão. Quero-te ter por perto Junto ao meu coração. Realizado por: Ariana Gomes 3º Ano Turma M 13 Escola Básica da Vila
  • 7. Sol Na Primavera é adoçante No Verão é escaldante No Outono é provocante No Inverno é deslumbrante. Uma estrela Cintilante Que o homem tornou diferente Com um buraco perturbante Pois mata tanto inocente . Só o homem pode mudar Tornando a vida num sonho Quando quiser acabar Com o buraco do ozono. Carlos Domingues, n.º 4, 6.º C
  • 8. A Amizade Pode ser que um dia deixemos de nos falar… Mas, enquanto houver amizade, Faremos as pazes de novo. Mas, se a amizade permanecer, Mas, se formos amigos de verdade, A amizade nos reaproximará. Um do outro se há-de lembrar, Mas, se ainda sobrar amizade, Nasceremos de novo, um para o outro. Mas, com amizade construiremos tudo novamente, Cada vez de uma forma diferente, Sendo único e inesquecível cada momento. Amigos, os que entregam o ombro para chorar, Porque os amigos sofrem e choram. Amigo não tem hora para consolar! Doces, sensíveis, ternurentos… Mas sempre nos pressentem em qualquer parte Os donos da amizade Os amigos, de raízes, verdadeiros, Porque os amigos são herdeiros do real. Ter amigos é melhor do que ser solitário. Com os olhos que contêm o olhar antigo Sempre contigo um pouco atribulado, É como estarás sempre comigo…Amigo! Lydia Edalina Dias, n.º12, 6.º C
  • 9. A Natureza A Natureza esta a perder-se O ecoponto amarelo é para colocar Por caminhos obscuros Todas as embalagens que não vamos Há muito a fazer-se utilizar A pensar nos nossos futuros. E no verde, será todo o vidro Que depois de utilizado, não estará Temos que ajudar perdido! Esta grandiosa amiga A começar por combater Depois de muitas pilhas usar A sua maior inimiga. Fora não as vais deitar Mas sim, colocá-las no pilhão A poluição pois claro, Para continuares a reciclar! É de quem estamos a falar Aquela ameaça maldosa Por isso toca a trabalhar Que temos que exterminar. No sentido de salvar, a nossa Mãe Natureza Que atitudes tomar E se todos começarmos já a reciclar Para a situação resolver? Viveremos bem melhor com toda a certeza! Começar a reciclar Isso já pode ajudar Cláudia Regina Ales Alves E os ecopontos utilizar Ano/Turma: 6º C Para a Natureza alegrar. Nº 5 Amarelo, verde, azul e vermelho São os que tu tens de utilizar Estes são os ecopontos Para a Natureza ajudar.
  • 10. Poema da Matemática Para fazer uma conta de somar, Temos que aprender a contar. Quando estudo a razão, A soma é muito divertida, Nunca penso em dizer não, E também descontraída. Serve para comparar números, E com muita atenção. Eu adoro subtrair, Ao mesmo tempo estou-me a divertir. Eu adoro a proporção, Quando errar na conta Acho a igualdade entre duas razões, Todos se irão rir. Do fundo do coração É das melhores opções! A conta de multiplicar, É espectacular. Joana Reis, n.9, 6.º C Enquanto estou multiplicando, Estou, ao mesmo tempo, pensando. Eu com um grande divisor, Fico cheia de calor, Porque ao dividir, Não consigo descontrair. Eu ao dividir, Estou a repartir. Não me vou distrair, Sei que vou conseguir.
  • 11. A Maré Asas de uma Pomba Branca Caem levemente nos meus pés Uma delas canta Enquanto os homens no mar sobrevivem às marés. Mar suave e leve onde poisam as pombas Algumas seguem o peixe que vai atrás da maré E os pescadores que no barco partem para pescar Procuram com talento para peixe encontrar. O peixe, seu sustento, Lhes falta Mas o seu real talento É a força p’ra vencer. Força que não se esgota Face às dificuldades. Força que se renova Face às tempestades. Catarina Igrejas, n.º 4 e Marina Caldas, n.º14 Turma A, 6.º Ano
  • 12. A poesia do ar er ir or ur Como é bom voar, Até dá gosto cantar, Até cair no mar, Onde podemos nadar. Como é bom ler, Até queremos escrever, Vou já beber até a garganta ceder. Eu gosto de me divertir, De sair e de me rir, Depois de me distrair, Volto para dormir. Eu sou um cantor, E cantei “Um dia de calor”, Num bar arrasador, Chamado “Goleador”. Conheci um pessoa chamada Artur, Tem um lêmur, Assim como um abajur, Mas que verdadeiro glamour! Realizado por: Anselmo Caldas Nº2 6ºA; Rui Jorge Malheiro Nº16 6ºA; Valdemar Vidal Nº18 6ºA
  • 13. Pobre Menino Soprava o vento vindo do mar, Rangiam as portas e o telhado também. Fazia frio, a neve pairava no ar, Lá para os lados de além. Num casebre velho, sujo, onde a chuva entrava, Nascia um menino, franzino, choroso, Pobre menino, sem pai, sem nada, Neste dia chuvoso, fraca sorte o guardava. Prendas não teve, berço também não, estava escrito o seu destino, que por nascer pobre viveu em vão, madrasta sina a deste menino. A festas não ia, carinhos não tinha, Com a mãe vivia, com ela chorava. Melhor vida esperava, mas ela não vinha, Escondido vivia, para comer roubava. Sua idade aumentou, seu corpo cresceu. Por todos maltratado, rejeitado e odiado, Marginal se tornou, raivoso viveu, Roubou, matou, fugiu, até ser apanhado. Quem nasceu, pobre e sem amor, À nascença escreveu o seu destino. Não nascer assim, seria um grande favor, malfadada mãe, pobre menino. Francisco Dantas Rodrigues nº9 6º A
  • 14. Poemas divertidos sobre animais Na floresta havia um leão Muito comilão. O camaleão Comia tudo, tudo, tudo é colorido! E ficava barrigudo. Quem diria, Que assim seria? Eu tinha um cão Chamado João Havia um camarão era muito brincalhão que gostava de melão. e muito resmungão. Como ele era muito comilão Morreu com comichão. Eu tinha uma serpente Que tinha um pente. Havia um pavão Ela via tudo Que rebentou um balão. Parecia vidente. Por ser resmungão levou com um melão! Rato, ratinho Cabeça de pepino, És tão pequenino Trabalho realizado por: mas tens um nariz compridinho. Ilda Luana Gonçalves De Lima nº11 6º A Patrícia Mafalda Gonçalves Alves nº15 6ºA O senhor macaco é muito brincalhão e muito traquina sempre na esquina.
  • 15. Amizade Amizade é fazer voar a verdade Crescer, escolher, viver Uma amizade é o que nos faz aos Dois sonhar e brincar. Este é o espaço para Aprender e saber escolher Uma vida infinita, divertida Perspicaz e ser capaz Esta minha amizade contigo Faz-me pensar e sonhar Com que o nível da nossa Amizade vai crescer e viver Gosto de ti e saber Que estou a escolher a pessoa E faz-me sorrir esta Amizade é muito importante de ver Diana Filipa Oliveira Da Silva 6ºD Nº19
  • 16. O Eclipse Fugiste de mim, Como um gato foge da água fria; Fugiste de mim, Como o sol foge da lua; Mas, um dia tu verás, Como o gato não tem medo d’água fria; E o sol se juntará à lua; E, Nesse dia, O eclipse, da lua e do sol, Jamais se separarão… Realizado por: Cátia Barroso Nº 5 6ºA Rui Sousa Nº17 6ºA
  • 18. Uma página em branco Tenho uma página em branco. O que poderei escrever nela? Um significado vago duma palavra, Um vão abstracto que não abrange nada. Talvez uma história interminável. Uma narrativa que os lábios não sela. Quem sabe: um clamor, um ruído, uma interjeição... Um suspiro amável. Uma imutável paixão. Um amor vivido, uma manhã em canção. Quem sabe lá, uma poesia louca? Uma estúpida estrofe que rima a vida. Um verso escondido no mais interno pranto. Quem me diz o que fazer com esta página em branco? Micaela Ferreira 9º B, nº16
  • 19. Poema Se estás triste e não sabes porquê falar não te ajudará chora que te acalmará. Uma lágrima tua Muito te ajudará Se estás triste e só Fugir será o melhor Se ser feliz é o que pedes E te sentes como eu Não vai ser fácil foge à solidão… Se te sentes só Isso não é bem assim terás sempre alguém verdadeiro para a tua mágoa compartir Se já sofrestes muitas desilusões E os teus amigos te magoaram Pensa bem, Aprende a não confiar em todos Desilusões, caídas Mágoas e tristezas algum dia tu acabarás com essa tristeza Trabalho realizado por: Miriam Silva Nº15 9ºA
  • 20. O meu coração O meu coração é Como uma flor, nasce, cresce e morre com a própria dor. Bate como uma bomba Até parece uma caixa De amor e de carinho Alta ou baixa! Queria tela na mão Para lhe poder agradecer, Por, às vezes, Me ajudar a perceber. Queria poder tirá-lo Da minha caixa, para lhe poder dizer com grande esperança: obrigado! Trabalho realizado por: Carla Rodrigues 9ºA Nº3
  • 21. Pus-me a contar as estrelas Não sei se te magoei, E a dar razões para te amar Mas tua mim sabes que sim… A cada uma, uma razão comecei a dar Mas ,ao fim de tantas mágoas, Mas mais estrelas precisavam para justificar. Tu és tudo para mim. No meio de tantas estrelas, Era tão bom quando estávamos juntos, Tu eras a única que brilhava. Passava horas a olhar para ti, sentada. Tinha um brilho perfeitinho, Finalmente, Mas aos meus braços nunca mais chegava. Eu era a tua namorada Até que chegou o dia Dizia “finalmente O dia em que apareceste… Sou a tua namorada” Fiquei muito feliz Pois eu, nesse momento, Pela oportunidade. Não pensava em mais nada. que me deste. Mas chegou o dia A oportunidade não foi para sempre, Em que tudo acabou Mas já deu para aproveitar Mas muitas pessoas perguntavam Mesmo assim depois de tudo, “Porque é que ela chorou?” Eu continuei a te amar. Essas pessoas não compreendem Os teus beijos… O que é estar apaixonado, Os teus abraços… Amar a quem nos ama O teu sorriso… E só pensar no namorado… Parece que estava no paraíso… Não sei se acreditas ou não, Quando me falaram de ti, Mas deixo-te muitas lembranças. Nunca pensei que fosses assim. E eu sei que depois de tudo, Não pensei que fosses tão perfeito Não me vais dar muitas esperanças Nem que te tornasses tão importante para mim. Acabo por aqui Penso …Penso …. E só uma palavra te pode descrever. Mas não chego a uma conclusão. Sempre és e sempre serás “perfeito” A única coisa que eu sei… E és a razão do meu viver… É que agora não consigo dizer-te que não. Liliana Patrícia Reis nº12 8ºC
  • 22. Mar Um dia sentei-me a ver o mar, Só ele me ajudava a sonhar. Ele sabia me compreender, Parecia que me dizia o que devia fazer. Ele leva-me ao fim do mundo, Faz da minha vida um sonho profundo. Dele não quero acordar, Parece que pelo paraíso estou a passar. As suas ondas fazem-me lembrar momentos passados, Que raramente eram relembrados. Fazem-me lembrar aqueles dias em que ainda sabia o que era viver, Em que não tinha problemas a resolver, Nem tristezas a esconder. Tudo era lindo e maravilhoso, Parecia que tudo era poderoso. Agora nada é assim, tudo mudou em mim. Só o meu mar permanece, E que de mim nunca se esquece! Daniela Soares 8ºA Nº12
  • 24. Saudade… Já algum tempo passou Sem me conseguir habituar, À vossa ausência penosa À falta do vosso olhar. As vossas risadas alegres Não poderei mais ouvir, E das piadas engraçadas Nunca mais irei sorrir. Os vossos conselhos sábios Quem mos irá dar agora? Partistes os dois tão cedo Porque fostes já embora? De uma coisa estou ciente Nesta minha tenra idade, Irei amar-vos para sempre Consumida pela saudade! Esta palavra saudade Aquele que a inventou, A primeira vez que a disse Com certeza que chorou. Fabiana Manuela Alves nº4 10ºB
  • 25. Sobrevivente amor de morte Digo metade do que sinto Sinto, com medo de nisso pensar E, mentindo a mim própria, Escondo o mundo que pinto, Mas sou transparentes ao seu olhar. Pois que dizem que não sei viver; Pois que dizem que não sei sorrir; Vivo, mesmo sem querer; Sorrio, mesmo sem sentir. E ele, que ao ouvido me canta, Que, sem mim, não pode viver; Então que vida lhe hei-de eu dar Se a mim só me apetece morrer? Será merecedor de tal castigo Aquele cujo Amor o engana, Porque aquele que mais ama Tem de ser seu maior inimigo? Joana Enes Nº 10, 10º A
  • 26. Atrevo-me a atravessar As linhas da memória Onde sou rei observador das danças mundanas Onde sou escravo do tempo Que teima em angariar dias de vida. Será que me é permitido acorrentar-me ao momento, Aquele momento em que ganho O dom de ter asas nos pés? Volto ao tempo numa invasão de sorrisos pálidos. Trilho o caminho íngreme Grande morada antevejo (Desvario. Que gracejo!) Acordo e revejo as linhas da memória… Aquelas que procuro Apenas com os pés! Paula Alexandra Esteves Afonso, nº14 - 10º ano
  • 27. Pegasus Eis ela, besta possante, Cor de sombra, fronte de prata, Animal belo, de forma insensata Magnificência ondulante. Quais presilhas, freio Donos de toda ela? São passadas marcas dela, A dona do que é alheio. Eis ela, de Neptuno filha, Livre, vaga na imensidão, De quem os anjos não abdicarão É, ela, a luz que não brilha. Tiago Ribeiro, nº 17 , 10º A
  • 28. Anéis de Saturno Porque estás tão distante Da tua única amante? Eu vou continuar à tua espera, Sentada na nossa atmosfera. Volta para mim Sai do universo sem fim, Não te apaixones por uma estrela cadente Não te queimes no Vénus ardente. Não te percas em nenhuma constelação, Não fiques a flutuar no sistema solar, O teu lugar é a orbitar no meu coração. Desce das estrelas, volta da lua, Quero-te voltar a amar Agora nenhum foguetão nos vai separar. Joana Pereira, nº , 10º A
  • 29. E se o destino me impedir De encontrar a verdade escondida, Pelo menos não me deixes perdida Sem saber porque escolhes partir. Tua ausência deixa minha alma caída Meu rosto sem vontade de3 sorrir, Pois só tu consegues colorir O mundo em que me deixas partida. O destino levou-te sem noção E tu partiste sem pensar em mim, Com a escolha de não regressar. Sentindo dentro do meu peito aflição, Tornando-se meu coração ruim, Esquecendo como voltar a amar. Vitória Alves, 10º C, nº 14
  • 30. Mãe Sensível ao tacto Bem perto de ti Saudosa e majestosa Foi assim que nasci Fui semente E hoje sou gente Contigo idealizo somente Foi amor ardente Vi o teu doce olhar Vi o teu rosto meigo Senti vontade de te alcançar Quando me agarraste no peito És a minha gargalhada Por mim admirada És a minha confidente És a minha amiga definitivamente É um sentimento lindo Que ofusca quem o vê Não encontro explicação Permanece então no coração Mãe! Nome Simples e delicado É para ti que escrevo Com muito agrado Um grande obrigado. Mariana Alves Afonso. Nº 10, 10º B
  • 31. A escrava do tudo e do nada Sou escrava do sofrimento A angústia persegue-me A dor entranha-se em mim E acabo por perder a força. Corre pela minha mente A fraqueza da mentira. As lágrimas caem, Escorregam em minha face. Tento parar de gritar No silêncio do vazio. Quero durar para sempre, Mas morro a cada instante A cada passo, A cada momento Me sinto mais longe Da felicidade. Tão perto e presente Está a tristeza. Num salve-se quem puder, Perdura a agonia, O pânico de ser o último. Escrevo para mim, Rio sem sentir, Vivo no pecado. Tenho um nó na garganta, E mesmo sabendo que apenas a fala Ele se desfará Há algo que o mantém aqui. Vânia Andreia Trancoso, 10º B, nº18
  • 32. Não sou perfeita A mágoa ficou Há muitas coisas A dor sobreviveu Que desejo não ter feito O sofrimento aguentou Nas aprende com os erros. Mas assim sou eu. Não me desculpo Vivo num mundo louco Esperava não ser assim E aguento-o por pouco Mudar aquilo que era Procuro a felicidade Encontrar uma razão para o ser. Na loucura da verdade No frio da noite No calor do dia Não resiste à culpa Na imperfeição do bem De ser quem sou Encontre o mal Nem de ser como quero O mal da vida Sou pura e crua. Que não passa de sobreviver Até chegar ao fim Não sou única E tento começar de novo Escolher o melhor Vânia Andreia Trancoso, 10ºB, nº 18 Do meu pior.
  • 33. Sou… A vida inteira sonhei Esta sensação Mil voltas dei Parece da minha imaginação E depois de tudo o que tentei Ou um sonho, uma visão. Nada de ti conquistei Causa em mim frustração Não sou vida Sede de emoção Não sou ninguém Arrepia meu coração. Sou como tudo o que vai E não vem. No final estes versos são, Como a um cantor uma canção Não sou vida E não como fruto da minha Não sou imagem imaginação. Sou como água estagnada Numa outra margem. Para isto e aquilo, sou assim, Jovem sonhadora até a<o fim. Tanto quanto amiga sou inimiga Tudo o que vem do coração Entardece ao anoitecer. Sai de dentro de mim. Sou sonhadora e pensadora, Sou como um todo Vânia Andreia Trancoso 10º B nº18 E como nada. Sou vida sou mágoa, Sou imagem perdida, Cor do horizonte, Água que caí da fonte. Sou visão e ilusão, Sou sonho sou engenho E como a lua sou pura. Como solidão é invasão, Sou mar sou ar.