4. Vim para a Escola com alegria
Aprender a ler, escrever e contar,
Saber muitas coisas do dia-a-dia
E fazer poemas para rimar.
Na Escola não só se aprende
Também se fazem amigos
Às vezes para toda a vida
É bom não ter inimigos.
A nossa Escola é agradável
Nela somos felizes
Temos que a estimar
Não a podemos estragar
Pois quem dera a muitos crianças
A poderem conservar.
Turma H do 1ºAno de Escolaridade
5. Joaninha
Joaninha
Joaninha voa, voa
Faz uma vida sossegada.
Gosto muito de ti.
Queria que fosses minha namorada.
Pareces sempre feliz.
Andas de rosa em rosa
À procura de quê?
Mas não fiques vaidosa.
Joaninha não voes para longe.
Anda, pousa na minha mão.
Quero-te ter por perto
Junto ao meu coração.
Realizado por: Ariana Gomes 3º Ano Turma M 13
Escola Básica da Vila
7. Sol
Na Primavera é adoçante
No Verão é escaldante
No Outono é provocante
No Inverno é deslumbrante.
Uma estrela Cintilante
Que o homem tornou diferente
Com um buraco perturbante
Pois mata tanto inocente .
Só o homem pode mudar
Tornando a vida num sonho
Quando quiser acabar
Com o buraco do ozono.
Carlos Domingues, n.º 4, 6.º C
8. A Amizade
Pode ser que um dia deixemos de nos falar…
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
Mas, se a amizade permanecer,
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Um do outro se há-de lembrar,
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Mas, com amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de uma forma diferente,
Sendo único e inesquecível cada momento.
Amigos, os que entregam o ombro para chorar,
Porque os amigos sofrem e choram.
Amigo não tem hora para consolar!
Doces, sensíveis, ternurentos…
Mas sempre nos pressentem em qualquer parte
Os donos da amizade
Os amigos, de raízes, verdadeiros,
Porque os amigos são herdeiros do real.
Ter amigos é melhor do que ser solitário.
Com os olhos que contêm o olhar antigo
Sempre contigo um pouco atribulado,
É como estarás sempre comigo…Amigo!
Lydia Edalina Dias, n.º12, 6.º C
9. A Natureza
A Natureza esta a perder-se O ecoponto amarelo é para colocar
Por caminhos obscuros Todas as embalagens que não vamos
Há muito a fazer-se utilizar
A pensar nos nossos futuros. E no verde, será todo o vidro
Que depois de utilizado, não estará
Temos que ajudar perdido!
Esta grandiosa amiga
A começar por combater Depois de muitas pilhas usar
A sua maior inimiga. Fora não as vais deitar
Mas sim, colocá-las no pilhão
A poluição pois claro, Para continuares a reciclar!
É de quem estamos a falar
Aquela ameaça maldosa Por isso toca a trabalhar
Que temos que exterminar. No sentido de salvar, a nossa Mãe
Natureza
Que atitudes tomar E se todos começarmos já a reciclar
Para a situação resolver? Viveremos bem melhor com toda a
certeza!
Começar a reciclar
Isso já pode ajudar Cláudia Regina Ales Alves
E os ecopontos utilizar Ano/Turma: 6º C
Para a Natureza alegrar. Nº 5
Amarelo, verde, azul e vermelho
São os que tu tens de utilizar
Estes são os ecopontos
Para a Natureza ajudar.
10. Poema da Matemática
Para fazer uma conta de somar,
Temos que aprender a contar. Quando estudo a razão,
A soma é muito divertida, Nunca penso em dizer não,
E também descontraída. Serve para comparar números,
E com muita atenção.
Eu adoro subtrair,
Ao mesmo tempo estou-me a divertir. Eu adoro a proporção,
Quando errar na conta Acho a igualdade entre duas razões,
Todos se irão rir. Do fundo do coração
É das melhores opções!
A conta de multiplicar,
É espectacular. Joana Reis, n.9, 6.º C
Enquanto estou multiplicando,
Estou, ao mesmo tempo, pensando.
Eu com um grande divisor,
Fico cheia de calor,
Porque ao dividir,
Não consigo descontrair.
Eu ao dividir,
Estou a repartir.
Não me vou distrair,
Sei que vou conseguir.
11. A Maré
Asas de uma Pomba Branca
Caem levemente nos meus pés
Uma delas canta
Enquanto os homens no mar sobrevivem às marés.
Mar suave e leve onde poisam as pombas
Algumas seguem o peixe que vai atrás da maré
E os pescadores que no barco partem para pescar
Procuram com talento para peixe encontrar.
O peixe, seu sustento,
Lhes falta
Mas o seu real talento
É a força p’ra vencer.
Força que não se esgota
Face às dificuldades.
Força que se renova
Face às tempestades.
Catarina Igrejas, n.º 4 e Marina Caldas, n.º14
Turma A, 6.º Ano
12. A poesia do ar er ir or ur
Como é bom voar,
Até dá gosto cantar,
Até cair no mar,
Onde podemos nadar.
Como é bom ler,
Até queremos escrever,
Vou já beber até a garganta ceder.
Eu gosto de me divertir,
De sair e de me rir,
Depois de me distrair,
Volto para dormir.
Eu sou um cantor,
E cantei “Um dia de calor”,
Num bar arrasador,
Chamado “Goleador”.
Conheci um pessoa chamada Artur,
Tem um lêmur,
Assim como um abajur,
Mas que verdadeiro glamour!
Realizado por:
Anselmo Caldas Nº2 6ºA; Rui Jorge Malheiro Nº16 6ºA; Valdemar Vidal Nº18 6ºA
13. Pobre Menino
Soprava o vento vindo do mar,
Rangiam as portas e o telhado também.
Fazia frio, a neve pairava no ar,
Lá para os lados de além.
Num casebre velho, sujo, onde a chuva entrava,
Nascia um menino, franzino, choroso,
Pobre menino, sem pai, sem nada,
Neste dia chuvoso, fraca sorte o guardava.
Prendas não teve, berço também não,
estava escrito o seu destino,
que por nascer pobre viveu em vão,
madrasta sina a deste menino.
A festas não ia, carinhos não tinha,
Com a mãe vivia, com ela chorava.
Melhor vida esperava, mas ela não vinha,
Escondido vivia, para comer roubava.
Sua idade aumentou, seu corpo cresceu.
Por todos maltratado, rejeitado e odiado,
Marginal se tornou, raivoso viveu,
Roubou, matou, fugiu, até ser apanhado.
Quem nasceu, pobre e sem amor,
À nascença escreveu o seu destino.
Não nascer assim, seria um grande favor,
malfadada mãe, pobre menino.
Francisco Dantas Rodrigues nº9 6º A
14. Poemas divertidos sobre animais
Na floresta havia um leão
Muito comilão. O camaleão
Comia tudo, tudo, tudo é colorido!
E ficava barrigudo. Quem diria,
Que assim seria?
Eu tinha um cão
Chamado João Havia um camarão
era muito brincalhão que gostava de melão.
e muito resmungão. Como ele era muito comilão
Morreu com comichão.
Eu tinha uma serpente
Que tinha um pente. Havia um pavão
Ela via tudo Que rebentou um balão.
Parecia vidente. Por ser resmungão
levou com um melão!
Rato, ratinho
Cabeça de pepino,
És tão pequenino Trabalho realizado por:
mas tens um nariz compridinho. Ilda Luana Gonçalves De Lima nº11 6º A
Patrícia Mafalda Gonçalves Alves nº15 6ºA
O senhor macaco
é muito brincalhão
e muito traquina
sempre na esquina.
15. Amizade
Amizade é fazer voar a verdade
Crescer, escolher, viver
Uma amizade é o que nos faz aos
Dois sonhar e brincar.
Este é o espaço para
Aprender e saber escolher
Uma vida infinita, divertida
Perspicaz e ser capaz
Esta minha amizade contigo
Faz-me pensar e sonhar
Com que o nível da nossa
Amizade vai crescer e viver
Gosto de ti e saber
Que estou a escolher a pessoa
E faz-me sorrir esta
Amizade é muito importante de ver
Diana Filipa Oliveira Da Silva 6ºD Nº19
16. O Eclipse
Fugiste de mim,
Como um gato foge da água fria;
Fugiste de mim,
Como o sol foge da lua;
Mas, um dia tu verás,
Como o gato não tem medo d’água fria;
E o sol se juntará à lua;
E,
Nesse dia,
O eclipse, da lua e do sol,
Jamais se separarão…
Realizado por:
Cátia Barroso Nº 5 6ºA
Rui Sousa Nº17 6ºA
18. Uma página em branco
Tenho uma página em branco.
O que poderei escrever nela?
Um significado vago duma palavra,
Um vão abstracto que não abrange nada.
Talvez uma história interminável.
Uma narrativa que os lábios não sela.
Quem sabe: um clamor, um ruído, uma interjeição...
Um suspiro amável.
Uma imutável paixão.
Um amor vivido, uma manhã em canção.
Quem sabe lá, uma poesia louca?
Uma estúpida estrofe que rima a vida.
Um verso escondido no mais interno pranto.
Quem me diz o que fazer com esta página em branco?
Micaela Ferreira
9º B, nº16
19. Poema
Se estás triste e
não sabes porquê
falar não te ajudará
chora que te acalmará.
Uma lágrima tua
Muito te ajudará
Se estás triste e só
Fugir será o melhor
Se ser feliz é o que pedes
E te sentes como eu
Não vai ser fácil
foge à solidão…
Se te sentes só
Isso não é bem assim
terás sempre alguém verdadeiro
para a tua mágoa compartir
Se já sofrestes muitas desilusões
E os teus amigos te magoaram
Pensa bem,
Aprende a não confiar em todos
Desilusões, caídas
Mágoas e tristezas
algum dia
tu acabarás com essa tristeza
Trabalho realizado por: Miriam Silva Nº15 9ºA
20. O meu coração
O meu coração é
Como uma flor,
nasce, cresce e morre
com a própria dor.
Bate como uma bomba
Até parece uma caixa
De amor e de carinho
Alta ou baixa!
Queria tela na mão
Para lhe poder agradecer,
Por, às vezes,
Me ajudar a perceber.
Queria poder tirá-lo
Da minha caixa, para
lhe poder dizer com
grande esperança:
obrigado!
Trabalho realizado por:
Carla Rodrigues 9ºA Nº3
21. Pus-me a contar as estrelas Não sei se te magoei,
E a dar razões para te amar Mas tua mim sabes que sim…
A cada uma, uma razão comecei a dar Mas ,ao fim de tantas mágoas,
Mas mais estrelas precisavam para justificar. Tu és tudo para mim.
No meio de tantas estrelas, Era tão bom quando estávamos juntos,
Tu eras a única que brilhava. Passava horas a olhar para ti, sentada.
Tinha um brilho perfeitinho, Finalmente,
Mas aos meus braços nunca mais chegava. Eu era a tua namorada
Até que chegou o dia Dizia “finalmente
O dia em que apareceste… Sou a tua namorada”
Fiquei muito feliz Pois eu, nesse momento,
Pela oportunidade. Não pensava em mais nada.
que me deste.
Mas chegou o dia
A oportunidade não foi para sempre, Em que tudo acabou
Mas já deu para aproveitar Mas muitas pessoas perguntavam
Mesmo assim depois de tudo, “Porque é que ela chorou?”
Eu continuei a te amar.
Essas pessoas não compreendem
Os teus beijos… O que é estar apaixonado,
Os teus abraços… Amar a quem nos ama
O teu sorriso… E só pensar no namorado…
Parece que estava no paraíso…
Não sei se acreditas ou não,
Quando me falaram de ti, Mas deixo-te muitas lembranças.
Nunca pensei que fosses assim. E eu sei que depois de tudo,
Não pensei que fosses tão perfeito Não me vais dar muitas esperanças
Nem que te tornasses tão importante para mim.
Acabo por aqui
Penso …Penso …. E só uma palavra te pode descrever.
Mas não chego a uma conclusão. Sempre és e sempre serás “perfeito”
A única coisa que eu sei… E és a razão do meu viver…
É que agora não consigo dizer-te que não.
Liliana Patrícia Reis nº12 8ºC
22. Mar
Um dia sentei-me a ver o mar,
Só ele me ajudava a sonhar.
Ele sabia me compreender,
Parecia que me dizia o que devia fazer.
Ele leva-me ao fim do mundo,
Faz da minha vida um sonho profundo.
Dele não quero acordar,
Parece que pelo paraíso estou a passar.
As suas ondas fazem-me lembrar momentos passados,
Que raramente eram relembrados.
Fazem-me lembrar aqueles dias em que ainda sabia o que era viver,
Em que não tinha problemas a resolver,
Nem tristezas a esconder.
Tudo era lindo e maravilhoso,
Parecia que tudo era poderoso.
Agora nada é assim, tudo mudou em mim.
Só o meu mar permanece,
E que de mim nunca se esquece!
Daniela Soares 8ºA Nº12
24. Saudade…
Já algum tempo passou
Sem me conseguir habituar,
À vossa ausência penosa
À falta do vosso olhar.
As vossas risadas alegres
Não poderei mais ouvir,
E das piadas engraçadas
Nunca mais irei sorrir.
Os vossos conselhos sábios
Quem mos irá dar agora?
Partistes os dois tão cedo
Porque fostes já embora?
De uma coisa estou ciente
Nesta minha tenra idade,
Irei amar-vos para sempre
Consumida pela saudade!
Esta palavra saudade
Aquele que a inventou,
A primeira vez que a disse
Com certeza que chorou.
Fabiana Manuela Alves nº4 10ºB
25. Sobrevivente amor de morte
Digo metade do que sinto
Sinto, com medo de nisso pensar
E, mentindo a mim própria,
Escondo o mundo que pinto,
Mas sou transparentes ao seu olhar.
Pois que dizem que não sei viver;
Pois que dizem que não sei sorrir;
Vivo, mesmo sem querer;
Sorrio, mesmo sem sentir.
E ele, que ao ouvido me canta,
Que, sem mim, não pode viver;
Então que vida lhe hei-de eu dar
Se a mim só me apetece morrer?
Será merecedor de tal castigo
Aquele cujo Amor o engana,
Porque aquele que mais ama
Tem de ser seu maior inimigo?
Joana Enes
Nº 10, 10º A
26. Atrevo-me a atravessar
As linhas da memória
Onde sou rei observador das danças mundanas
Onde sou escravo do tempo
Que teima em angariar dias de vida.
Será que me é permitido acorrentar-me ao momento,
Aquele momento em que ganho
O dom de ter asas nos pés?
Volto ao tempo numa invasão de sorrisos pálidos.
Trilho o caminho íngreme
Grande morada antevejo
(Desvario. Que gracejo!)
Acordo e revejo as linhas da memória…
Aquelas que procuro
Apenas com os pés!
Paula Alexandra Esteves Afonso, nº14 - 10º ano
27. Pegasus
Eis ela, besta possante,
Cor de sombra, fronte de prata,
Animal belo, de forma insensata
Magnificência ondulante.
Quais presilhas, freio
Donos de toda ela?
São passadas marcas dela,
A dona do que é alheio.
Eis ela, de Neptuno filha,
Livre, vaga na imensidão,
De quem os anjos não abdicarão
É, ela, a luz que não brilha.
Tiago Ribeiro, nº 17 , 10º A
28. Anéis de Saturno
Porque estás tão distante
Da tua única amante?
Eu vou continuar à tua espera,
Sentada na nossa atmosfera.
Volta para mim
Sai do universo sem fim,
Não te apaixones por uma estrela cadente
Não te queimes no Vénus ardente.
Não te percas em nenhuma constelação,
Não fiques a flutuar no sistema solar,
O teu lugar é a orbitar no meu coração.
Desce das estrelas, volta da lua,
Quero-te voltar a amar
Agora nenhum foguetão nos vai separar.
Joana Pereira, nº , 10º A
29. E se o destino me impedir
De encontrar a verdade escondida,
Pelo menos não me deixes perdida
Sem saber porque escolhes partir.
Tua ausência deixa minha alma caída
Meu rosto sem vontade de3 sorrir,
Pois só tu consegues colorir
O mundo em que me deixas partida.
O destino levou-te sem noção
E tu partiste sem pensar em mim,
Com a escolha de não regressar.
Sentindo dentro do meu peito aflição,
Tornando-se meu coração ruim,
Esquecendo como voltar a amar.
Vitória Alves, 10º C, nº 14
30. Mãe
Sensível ao tacto
Bem perto de ti
Saudosa e majestosa
Foi assim que nasci
Fui semente
E hoje sou gente
Contigo idealizo somente
Foi amor ardente
Vi o teu doce olhar
Vi o teu rosto meigo
Senti vontade de te alcançar
Quando me agarraste no peito
És a minha gargalhada
Por mim admirada
És a minha confidente
És a minha amiga definitivamente
É um sentimento lindo
Que ofusca quem o vê
Não encontro explicação
Permanece então no coração
Mãe! Nome Simples e delicado
É para ti que escrevo
Com muito agrado
Um grande obrigado.
Mariana Alves Afonso. Nº 10, 10º B
31. A escrava do tudo e do nada
Sou escrava do sofrimento
A angústia persegue-me
A dor entranha-se em mim
E acabo por perder a força.
Corre pela minha mente
A fraqueza da mentira.
As lágrimas caem,
Escorregam em minha face.
Tento parar de gritar
No silêncio do vazio.
Quero durar para sempre,
Mas morro a cada instante
A cada passo,
A cada momento
Me sinto mais longe
Da felicidade.
Tão perto e presente
Está a tristeza.
Num salve-se quem puder,
Perdura a agonia,
O pânico de ser o último.
Escrevo para mim,
Rio sem sentir,
Vivo no pecado.
Tenho um nó na garganta,
E mesmo sabendo que apenas a fala
Ele se desfará
Há algo que o mantém aqui.
Vânia Andreia Trancoso, 10º B, nº18
32. Não sou perfeita A mágoa ficou
Há muitas coisas A dor sobreviveu
Que desejo não ter feito O sofrimento aguentou
Nas aprende com os erros. Mas assim sou eu.
Não me desculpo Vivo num mundo louco
Esperava não ser assim E aguento-o por pouco
Mudar aquilo que era Procuro a felicidade
Encontrar uma razão para o ser. Na loucura da verdade
No frio da noite
No calor do dia
Não resiste à culpa Na imperfeição do bem
De ser quem sou Encontre o mal
Nem de ser como quero O mal da vida
Sou pura e crua. Que não passa de sobreviver
Até chegar ao fim
Não sou única
E tento começar de novo
Escolher o melhor Vânia Andreia Trancoso, 10ºB, nº 18
Do meu pior.
33. Sou…
A vida inteira sonhei Esta sensação
Mil voltas dei Parece da minha imaginação
E depois de tudo o que tentei Ou um sonho, uma visão.
Nada de ti conquistei
Causa em mim frustração
Não sou vida Sede de emoção
Não sou ninguém Arrepia meu coração.
Sou como tudo o que vai
E não vem. No final estes versos são,
Como a um cantor uma canção
Não sou vida E não como fruto da minha
Não sou imagem imaginação.
Sou como água estagnada
Numa outra margem. Para isto e aquilo, sou assim,
Jovem sonhadora até a<o fim.
Tanto quanto amiga sou inimiga Tudo o que vem do coração
Entardece ao anoitecer. Sai de dentro de mim.
Sou sonhadora e pensadora,
Sou como um todo
Vânia Andreia Trancoso 10º B nº18
E como nada.
Sou vida sou mágoa,
Sou imagem perdida,
Cor do horizonte,
Água que caí da fonte.
Sou visão e ilusão,
Sou sonho sou engenho
E como a lua sou pura.
Como solidão é invasão,
Sou mar sou ar.