SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 32
Programa de Residência de Enfermagem em Cardiologia
Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco
- PROCAPE -
Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco
ANATOMIA E
FISIOLOGIA CARDÍACA
Enf. Catiuscia Lira – R2
Introdução:
• Bombear o sangue aos tecidos corporais;
• Fornecer nutrientes e remover excretas;
• Localização: mediastino médio
• Faces: anterior ou esternal ou esterno-costal
inferior ou diafragmática
pulmonar
posterior ou torácica
• Forma: pirâmide
• Tamanho: na mulher  0,40% do peso corporal
230 a 300g de peso (média 250g)
no homem  0,43% do peso corporal
280 a 350g de peso (média 300g)
comprimento: 12cm; largura: 8 a 9cm;
• Margens: direita
esquerda
• Esqueleto fibroso do coração:
- Suporte para musculatura cardíaca e tecido
valvar
- Fibras colágenas densas  arcabouço
(circulando o orifício das valvas cardíacas)
- Formação do septo ventricular
- Isolante elétrico entre os átrios e ventrículos
• Tecidos cardíacos
• Pericárdio:
- Pericárdio fibroso  sustentação ao saco pericárdico
Visceral
- Pericárdio seroso
Parietal
Obs: espaço virtual  líquido pericárdico (seroso, fino
e claro  10 a 20 ml)
Funções:
1.Lubrificar as superfícies do coração
2.Retardar a dilatação ventricular
3.Barreira para disseminação de infecções e neoplasias
Cavidades Cardíacas
• 4 cavidades ou câmaras (AD, VD, AE, VE)
• Átrios: paredes finas (reservatório e conduto)
• As cavidades esquerdas não mantêm contato
com as cavidades direitas
• Espessuras das câmaras cardíacas:
1.AD: 2mm
2.VD: 3 a 5mm
3.AE: 3mm
4.VE: 13 a 15mm (2 a 3x a espessura do VD)
Valvas Cardíacas:
• Guiar em sentido único o fluxo sanguíneo no
coração, impedindo o refluxo sanguíneo na
sístole.
• Tipos:
1.Valvas átrio-ventriculares
- Tricúspide
- Bicúspide
2.Valvas semilunares
- Aórtica
- Pulmonar
Vasculatura do coração
• Artérias coronárias: irrigam as estruturas cardíacas.
• Óstio coronário  seio de valsalva  perfundidas na
diástole
• Coronária esquerda DA
CX
irriga o AE, maior parte do VE, parte do VD, 2/3
anteriores do septo e o nó sinusal.
• Coronária direita DP
VP
irriga o AD, maior parte do VD, face diafragmática do
VE, terço posterior do SIV, nó sinusal e AV.
Sistema de condução cardíaco
SNS
• Inervação extrínseca
SNP
• Inervação intrínseca (estruturas especializadas,
encontradas no coração)
- Nó sinusal
- Nó atrioventricular
- Feixe de His
- Fibras de Purkinge
Potencial de ação cardíaco
• Tipos:
células de Purkinge
- Resposta rápida
células miocárdicas de trabalho
despolarização rápida  período de despolarização
sustentado  fase de platô
células do nó sinusal
- Resposta lenta
células do nó atrio-ventricular
• Estado de repouso ou polarizado, o sódio é o principal íon
extracelular (carga positiva) e o potássio é o principal íon
intracelular (carga negativa).
• Despolarização = espaço intracelular positivo e um espaço
extracelular negativo.
• Repolarização = estado de repouso.
• Excitação da célula:
1. Fase 0: Rápida despolarização (entrada de sódio na célula);
2.Fase 1: Abertura dos canais de potássio (o potássio sai da
célula, repolarizand-a);
3.Fase 2: fase de platô, a repolarização lentifica. Abertura dos
canais de cálcio ;
4.Fase 3: término da repolarização (membrana volta ao estágio
de repouso);
5.Fase 4: intervalo entre os potenciais de ação.
Fase 0: Neuro Hormonal
• Uma pequena corrente despolariza a célula;
• Atingido o limiar de voltagem  abre-se o canal de
sódio;
• Entrada de uma grande corrente (carregada pelos
íons de sodio);
• Abertura de mais canais de sódio  despolarização
rápida (curva ascendente do potencial de ação);
• Chega próximo ao ponto de equilíbrio do sódio 
interrompe a corrente de despolarização.
Fase 1: Repolarização rápida
• Corrente transitória para fora: carregada pelos
íons de potássio  repolarização rápida da
célula;
• Alguns íons Cl também fluem para fora da
célula;
Fase 2: Platô do potencial de ação
• Flui pouca corrente
• Correntes para dentro (despolarização) e para
fora (repolarização) são praticamente
equilibradas  pouca mudança de voltagem na
membrana
• Canais de cálcio abrem-se por completo;
• Interrupção da queda do potencial causada pela
saída de potássio.
Fase 3: Repolarização rápida final
• As correntes de Ca que sustentam o platô param.
• Os canais de Ca se fecham e a repolarização prossegue
(íons K saem da célula).
• Término da repolarização
Fase 4: Intervalo entre potenciais de ação
• Os canais de potássio se fecham;
• O potencial de membrana é reduzido ao potencial de
repouso
• Fase de repouso antes da próxima despolarização.
Referências
• PEDROSA, L.C.; OLIVEIRA, W.J. Doenças do
coração: Diagnóstico e Tratamento. Ed
Revinter. 2011
• Enfermagem em Cardiologia
• Enfermagem em cardiologia: Cuidados
Avançados
Obrigada !

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Vasos e pressao aula 1 imprimir
Vasos e pressao aula 1 imprimirVasos e pressao aula 1 imprimir
Vasos e pressao aula 1 imprimirIsabela Sousa
 
Fisiologia Humana 6 - Sistema Renal
Fisiologia Humana 6 - Sistema RenalFisiologia Humana 6 - Sistema Renal
Fisiologia Humana 6 - Sistema RenalHerbert Santana
 
Fisiologia sistema respiratório
Fisiologia sistema respiratórioFisiologia sistema respiratório
Fisiologia sistema respiratórioRaul Tomé
 
Anatomia cardíaca
Anatomia cardíacaAnatomia cardíaca
Anatomia cardíacaresenfe2013
 
Sistema cardiovascular bárbara de castro
Sistema cardiovascular   bárbara de castroSistema cardiovascular   bárbara de castro
Sistema cardiovascular bárbara de castroBarbaraCastroLoureiro
 
Sistema circulatório - Resumo
Sistema circulatório - ResumoSistema circulatório - Resumo
Sistema circulatório - ResumoMatheus Alves
 
Fisiologia - Sistema Cardiovascular
Fisiologia - Sistema CardiovascularFisiologia - Sistema Cardiovascular
Fisiologia - Sistema CardiovascularPedro Miguel
 
Aula 3 arritmias
Aula 3  arritmiasAula 3  arritmias
Aula 3 arritmiasprofsempre
 
Sistema cardiovascular
Sistema cardiovascularSistema cardiovascular
Sistema cardiovascularCésar Milani
 
Aula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíaca
Aula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíacaAula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíaca
Aula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíacaMauro Cunha Xavier Pinto
 
Anatomia do sistema respiratório
Anatomia do sistema respiratórioAnatomia do sistema respiratório
Anatomia do sistema respiratórioFlávia Salame
 
Aula 1 Fisiologia cardiovascular
Aula 1 Fisiologia cardiovascularAula 1 Fisiologia cardiovascular
Aula 1 Fisiologia cardiovascularprofsempre
 
Insuficiencia cardiaca
Insuficiencia cardiacaInsuficiencia cardiaca
Insuficiencia cardiacaLAC
 
Fisiologia Humana 8 - Sistema Endócrino
Fisiologia Humana 8 - Sistema EndócrinoFisiologia Humana 8 - Sistema Endócrino
Fisiologia Humana 8 - Sistema EndócrinoHerbert Santana
 
Homeostase e integração
Homeostase e integraçãoHomeostase e integração
Homeostase e integraçãoCaio Maximino
 

Mais procurados (20)

Semiologia cardíaca
Semiologia cardíaca Semiologia cardíaca
Semiologia cardíaca
 
Vasos e pressao aula 1 imprimir
Vasos e pressao aula 1 imprimirVasos e pressao aula 1 imprimir
Vasos e pressao aula 1 imprimir
 
Fisiologia Humana 6 - Sistema Renal
Fisiologia Humana 6 - Sistema RenalFisiologia Humana 6 - Sistema Renal
Fisiologia Humana 6 - Sistema Renal
 
Fisiologia sistema respiratório
Fisiologia sistema respiratórioFisiologia sistema respiratório
Fisiologia sistema respiratório
 
Anatomia cardíaca
Anatomia cardíacaAnatomia cardíaca
Anatomia cardíaca
 
Sistema cardiovascular bárbara de castro
Sistema cardiovascular   bárbara de castroSistema cardiovascular   bárbara de castro
Sistema cardiovascular bárbara de castro
 
Sistema circulatório - Resumo
Sistema circulatório - ResumoSistema circulatório - Resumo
Sistema circulatório - Resumo
 
Fisiologia - Sistema Cardiovascular
Fisiologia - Sistema CardiovascularFisiologia - Sistema Cardiovascular
Fisiologia - Sistema Cardiovascular
 
Aula 3 arritmias
Aula 3  arritmiasAula 3  arritmias
Aula 3 arritmias
 
Sistema Muscular
Sistema MuscularSistema Muscular
Sistema Muscular
 
Sistema cardiovascular
Sistema cardiovascular Sistema cardiovascular
Sistema cardiovascular
 
Sistema cardiovascular
Sistema cardiovascularSistema cardiovascular
Sistema cardiovascular
 
Aula Bases da Fisiologia Pulmonar
Aula Bases da Fisiologia PulmonarAula Bases da Fisiologia Pulmonar
Aula Bases da Fisiologia Pulmonar
 
Aula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíaca
Aula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíacaAula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíaca
Aula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíaca
 
Anatomia do sistema respiratório
Anatomia do sistema respiratórioAnatomia do sistema respiratório
Anatomia do sistema respiratório
 
Aula 1 Fisiologia cardiovascular
Aula 1 Fisiologia cardiovascularAula 1 Fisiologia cardiovascular
Aula 1 Fisiologia cardiovascular
 
Insuficiencia cardiaca
Insuficiencia cardiacaInsuficiencia cardiaca
Insuficiencia cardiaca
 
A Fisiologia Do Sistema RespiratóRio
A Fisiologia Do Sistema RespiratóRioA Fisiologia Do Sistema RespiratóRio
A Fisiologia Do Sistema RespiratóRio
 
Fisiologia Humana 8 - Sistema Endócrino
Fisiologia Humana 8 - Sistema EndócrinoFisiologia Humana 8 - Sistema Endócrino
Fisiologia Humana 8 - Sistema Endócrino
 
Homeostase e integração
Homeostase e integraçãoHomeostase e integração
Homeostase e integração
 

Semelhante a Anatomia e fisiologia cardíaca

Sistema Nervoso Periférico Motor e Potencial de Ação Cardiaco
Sistema Nervoso Periférico Motor e Potencial de Ação Cardiaco Sistema Nervoso Periférico Motor e Potencial de Ação Cardiaco
Sistema Nervoso Periférico Motor e Potencial de Ação Cardiaco Pedro Miguel
 
Sistema circulatorio.pptx
Sistema circulatorio.pptxSistema circulatorio.pptx
Sistema circulatorio.pptxMarcelaTessalia
 
Sistema cardiocirculatório
Sistema cardiocirculatório Sistema cardiocirculatório
Sistema cardiocirculatório Raul Tomé
 
6 ARRITMIAS CARDIACAS 2006.ppt
6 ARRITMIAS CARDIACAS 2006.ppt6 ARRITMIAS CARDIACAS 2006.ppt
6 ARRITMIAS CARDIACAS 2006.pptgreygranaditas
 
Fisiologia cardiovascular e eletrofisiologia
Fisiologia cardiovascular e eletrofisiologiaFisiologia cardiovascular e eletrofisiologia
Fisiologia cardiovascular e eletrofisiologiaUNINASSAU
 
7190539 fisio-fisiologia-do-sistema-cardiovascular
7190539 fisio-fisiologia-do-sistema-cardiovascular7190539 fisio-fisiologia-do-sistema-cardiovascular
7190539 fisio-fisiologia-do-sistema-cardiovascularNatalia Freitas
 
fisio_cardiovascular_fisioenutri2022.pptx
fisio_cardiovascular_fisioenutri2022.pptxfisio_cardiovascular_fisioenutri2022.pptx
fisio_cardiovascular_fisioenutri2022.pptxeduardoadelino3
 
Semiologia das arritmias
Semiologia das arritmias Semiologia das arritmias
Semiologia das arritmias pauloalambert
 
Aula cardio vascular - Anato Fisiologia Humana
Aula cardio vascular - Anato Fisiologia HumanaAula cardio vascular - Anato Fisiologia Humana
Aula cardio vascular - Anato Fisiologia HumanaClovis Gurski
 
FISIOLOGIA CARDÍACA 1
FISIOLOGIA CARDÍACA 1FISIOLOGIA CARDÍACA 1
FISIOLOGIA CARDÍACA 1Paulo Cardoso
 
Anatomia e fisiologia embrionária e fetal
Anatomia e fisiologia embrionária e fetalAnatomia e fisiologia embrionária e fetal
Anatomia e fisiologia embrionária e fetalresenfe2013
 
sistemacardiovascular-120604180020-phpapp02.pptx
sistemacardiovascular-120604180020-phpapp02.pptxsistemacardiovascular-120604180020-phpapp02.pptx
sistemacardiovascular-120604180020-phpapp02.pptxFranciscaalineBrito
 
Biofisica da circulação
Biofisica da circulaçãoBiofisica da circulação
Biofisica da circulaçãowillian pessoa
 
Como fazer um eletrocardiograma
Como fazer um eletrocardiogramaComo fazer um eletrocardiograma
Como fazer um eletrocardiogramaclaudia teles
 

Semelhante a Anatomia e fisiologia cardíaca (20)

Sistema Nervoso Periférico Motor e Potencial de Ação Cardiaco
Sistema Nervoso Periférico Motor e Potencial de Ação Cardiaco Sistema Nervoso Periférico Motor e Potencial de Ação Cardiaco
Sistema Nervoso Periférico Motor e Potencial de Ação Cardiaco
 
Sistema circulatorio.pptx
Sistema circulatorio.pptxSistema circulatorio.pptx
Sistema circulatorio.pptx
 
Sistema cardiocirculatório
Sistema cardiocirculatório Sistema cardiocirculatório
Sistema cardiocirculatório
 
Cardiovascular
CardiovascularCardiovascular
Cardiovascular
 
6 ARRITMIAS CARDIACAS 2006.ppt
6 ARRITMIAS CARDIACAS 2006.ppt6 ARRITMIAS CARDIACAS 2006.ppt
6 ARRITMIAS CARDIACAS 2006.ppt
 
Sistema circulatorio
Sistema circulatorioSistema circulatorio
Sistema circulatorio
 
ecg.pptx
ecg.pptxecg.pptx
ecg.pptx
 
Fisiologia cardiovascular e eletrofisiologia
Fisiologia cardiovascular e eletrofisiologiaFisiologia cardiovascular e eletrofisiologia
Fisiologia cardiovascular e eletrofisiologia
 
7190539 fisio-fisiologia-do-sistema-cardiovascular
7190539 fisio-fisiologia-do-sistema-cardiovascular7190539 fisio-fisiologia-do-sistema-cardiovascular
7190539 fisio-fisiologia-do-sistema-cardiovascular
 
fisio_cardiovascular_fisioenutri2022.pptx
fisio_cardiovascular_fisioenutri2022.pptxfisio_cardiovascular_fisioenutri2022.pptx
fisio_cardiovascular_fisioenutri2022.pptx
 
Semiologia das arritmias
Semiologia das arritmias Semiologia das arritmias
Semiologia das arritmias
 
Resumo corpo humano
Resumo corpo humanoResumo corpo humano
Resumo corpo humano
 
Aula cardio vascular - Anato Fisiologia Humana
Aula cardio vascular - Anato Fisiologia HumanaAula cardio vascular - Anato Fisiologia Humana
Aula cardio vascular - Anato Fisiologia Humana
 
FISIOLOGIA CARDÍACA 1
FISIOLOGIA CARDÍACA 1FISIOLOGIA CARDÍACA 1
FISIOLOGIA CARDÍACA 1
 
Anatomia e fisiologia embrionária e fetal
Anatomia e fisiologia embrionária e fetalAnatomia e fisiologia embrionária e fetal
Anatomia e fisiologia embrionária e fetal
 
ECG
ECGECG
ECG
 
sistemacardiovascular-120604180020-phpapp02.pptx
sistemacardiovascular-120604180020-phpapp02.pptxsistemacardiovascular-120604180020-phpapp02.pptx
sistemacardiovascular-120604180020-phpapp02.pptx
 
Biofisica da circulação
Biofisica da circulaçãoBiofisica da circulação
Biofisica da circulação
 
Como fazer um eletrocardiograma
Como fazer um eletrocardiogramaComo fazer um eletrocardiograma
Como fazer um eletrocardiograma
 
Eletrocardiograma completo
Eletrocardiograma completoEletrocardiograma completo
Eletrocardiograma completo
 

Mais de resenfe2013

Doenças da Aorta
Doenças da AortaDoenças da Aorta
Doenças da Aortaresenfe2013
 
Crises Hipertensivas
Crises HipertensivasCrises Hipertensivas
Crises Hipertensivasresenfe2013
 
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulas
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de VálvulasCirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulas
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulasresenfe2013
 
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em AdultosNovas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultosresenfe2013
 
Caso clínico Febre Reumática
Caso clínico Febre ReumáticaCaso clínico Febre Reumática
Caso clínico Febre Reumáticaresenfe2013
 
Caso clínico Endocardite
Caso clínico EndocarditeCaso clínico Endocardite
Caso clínico Endocarditeresenfe2013
 
Caso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
Caso clínico Hipertensão Arterial PulmonarCaso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
Caso clínico Hipertensão Arterial Pulmonarresenfe2013
 
Insuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaInsuficiência Respiratória
Insuficiência Respiratóriaresenfe2013
 
Gasometria Arterial
Gasometria ArterialGasometria Arterial
Gasometria Arterialresenfe2013
 
Hipertensão Arterial Pulmonar
Hipertensão Arterial PulmonarHipertensão Arterial Pulmonar
Hipertensão Arterial Pulmonarresenfe2013
 
Exames Diagnósticos em Cardiologia II
Exames Diagnósticos em Cardiologia IIExames Diagnósticos em Cardiologia II
Exames Diagnósticos em Cardiologia IIresenfe2013
 
Edema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de PulmãoEdema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de Pulmãoresenfe2013
 
Estimulação Cardíaca Artificial
Estimulação Cardíaca ArtificialEstimulação Cardíaca Artificial
Estimulação Cardíaca Artificialresenfe2013
 
Monitorização Hemodinâmica não invasiva
Monitorização Hemodinâmica não invasivaMonitorização Hemodinâmica não invasiva
Monitorização Hemodinâmica não invasivaresenfe2013
 
Coagulação Sanguínea
Coagulação SanguíneaCoagulação Sanguínea
Coagulação Sanguínearesenfe2013
 
Exame Físico Neurologico
Exame Físico NeurologicoExame Físico Neurologico
Exame Físico Neurologicoresenfe2013
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagasresenfe2013
 
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar NeopediátricaNovas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátricaresenfe2013
 
Valvopatias semilunares
Valvopatias semilunaresValvopatias semilunares
Valvopatias semilunaresresenfe2013
 

Mais de resenfe2013 (20)

Doenças da Aorta
Doenças da AortaDoenças da Aorta
Doenças da Aorta
 
Crises Hipertensivas
Crises HipertensivasCrises Hipertensivas
Crises Hipertensivas
 
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulas
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de VálvulasCirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulas
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulas
 
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em AdultosNovas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
 
Hemodiálise
HemodiáliseHemodiálise
Hemodiálise
 
Caso clínico Febre Reumática
Caso clínico Febre ReumáticaCaso clínico Febre Reumática
Caso clínico Febre Reumática
 
Caso clínico Endocardite
Caso clínico EndocarditeCaso clínico Endocardite
Caso clínico Endocardite
 
Caso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
Caso clínico Hipertensão Arterial PulmonarCaso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
Caso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
 
Insuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaInsuficiência Respiratória
Insuficiência Respiratória
 
Gasometria Arterial
Gasometria ArterialGasometria Arterial
Gasometria Arterial
 
Hipertensão Arterial Pulmonar
Hipertensão Arterial PulmonarHipertensão Arterial Pulmonar
Hipertensão Arterial Pulmonar
 
Exames Diagnósticos em Cardiologia II
Exames Diagnósticos em Cardiologia IIExames Diagnósticos em Cardiologia II
Exames Diagnósticos em Cardiologia II
 
Edema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de PulmãoEdema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de Pulmão
 
Estimulação Cardíaca Artificial
Estimulação Cardíaca ArtificialEstimulação Cardíaca Artificial
Estimulação Cardíaca Artificial
 
Monitorização Hemodinâmica não invasiva
Monitorização Hemodinâmica não invasivaMonitorização Hemodinâmica não invasiva
Monitorização Hemodinâmica não invasiva
 
Coagulação Sanguínea
Coagulação SanguíneaCoagulação Sanguínea
Coagulação Sanguínea
 
Exame Físico Neurologico
Exame Físico NeurologicoExame Físico Neurologico
Exame Físico Neurologico
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar NeopediátricaNovas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
 
Valvopatias semilunares
Valvopatias semilunaresValvopatias semilunares
Valvopatias semilunares
 

Último

Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptAlberto205764
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 

Último (8)

Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 

Anatomia e fisiologia cardíaca

  • 1. Programa de Residência de Enfermagem em Cardiologia Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco - PROCAPE - Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDÍACA Enf. Catiuscia Lira – R2
  • 2. Introdução: • Bombear o sangue aos tecidos corporais; • Fornecer nutrientes e remover excretas; • Localização: mediastino médio • Faces: anterior ou esternal ou esterno-costal inferior ou diafragmática pulmonar posterior ou torácica • Forma: pirâmide • Tamanho: na mulher  0,40% do peso corporal 230 a 300g de peso (média 250g) no homem  0,43% do peso corporal 280 a 350g de peso (média 300g) comprimento: 12cm; largura: 8 a 9cm;
  • 3.
  • 5. • Esqueleto fibroso do coração: - Suporte para musculatura cardíaca e tecido valvar - Fibras colágenas densas  arcabouço (circulando o orifício das valvas cardíacas) - Formação do septo ventricular - Isolante elétrico entre os átrios e ventrículos
  • 6.
  • 8.
  • 9. • Pericárdio: - Pericárdio fibroso  sustentação ao saco pericárdico Visceral - Pericárdio seroso Parietal Obs: espaço virtual  líquido pericárdico (seroso, fino e claro  10 a 20 ml) Funções: 1.Lubrificar as superfícies do coração 2.Retardar a dilatação ventricular 3.Barreira para disseminação de infecções e neoplasias
  • 10.
  • 11. Cavidades Cardíacas • 4 cavidades ou câmaras (AD, VD, AE, VE) • Átrios: paredes finas (reservatório e conduto) • As cavidades esquerdas não mantêm contato com as cavidades direitas • Espessuras das câmaras cardíacas: 1.AD: 2mm 2.VD: 3 a 5mm 3.AE: 3mm 4.VE: 13 a 15mm (2 a 3x a espessura do VD)
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15. Valvas Cardíacas: • Guiar em sentido único o fluxo sanguíneo no coração, impedindo o refluxo sanguíneo na sístole. • Tipos: 1.Valvas átrio-ventriculares - Tricúspide - Bicúspide 2.Valvas semilunares - Aórtica - Pulmonar
  • 16.
  • 17.
  • 18. Vasculatura do coração • Artérias coronárias: irrigam as estruturas cardíacas. • Óstio coronário  seio de valsalva  perfundidas na diástole • Coronária esquerda DA CX irriga o AE, maior parte do VE, parte do VD, 2/3 anteriores do septo e o nó sinusal. • Coronária direita DP VP irriga o AD, maior parte do VD, face diafragmática do VE, terço posterior do SIV, nó sinusal e AV.
  • 19.
  • 20.
  • 21. Sistema de condução cardíaco SNS • Inervação extrínseca SNP • Inervação intrínseca (estruturas especializadas, encontradas no coração) - Nó sinusal - Nó atrioventricular - Feixe de His - Fibras de Purkinge
  • 22.
  • 23.
  • 24. Potencial de ação cardíaco • Tipos: células de Purkinge - Resposta rápida células miocárdicas de trabalho despolarização rápida  período de despolarização sustentado  fase de platô células do nó sinusal - Resposta lenta células do nó atrio-ventricular
  • 25. • Estado de repouso ou polarizado, o sódio é o principal íon extracelular (carga positiva) e o potássio é o principal íon intracelular (carga negativa). • Despolarização = espaço intracelular positivo e um espaço extracelular negativo. • Repolarização = estado de repouso. • Excitação da célula: 1. Fase 0: Rápida despolarização (entrada de sódio na célula); 2.Fase 1: Abertura dos canais de potássio (o potássio sai da célula, repolarizand-a); 3.Fase 2: fase de platô, a repolarização lentifica. Abertura dos canais de cálcio ; 4.Fase 3: término da repolarização (membrana volta ao estágio de repouso); 5.Fase 4: intervalo entre os potenciais de ação.
  • 26.
  • 27. Fase 0: Neuro Hormonal • Uma pequena corrente despolariza a célula; • Atingido o limiar de voltagem  abre-se o canal de sódio; • Entrada de uma grande corrente (carregada pelos íons de sodio); • Abertura de mais canais de sódio  despolarização rápida (curva ascendente do potencial de ação); • Chega próximo ao ponto de equilíbrio do sódio  interrompe a corrente de despolarização.
  • 28. Fase 1: Repolarização rápida • Corrente transitória para fora: carregada pelos íons de potássio  repolarização rápida da célula; • Alguns íons Cl também fluem para fora da célula;
  • 29. Fase 2: Platô do potencial de ação • Flui pouca corrente • Correntes para dentro (despolarização) e para fora (repolarização) são praticamente equilibradas  pouca mudança de voltagem na membrana • Canais de cálcio abrem-se por completo; • Interrupção da queda do potencial causada pela saída de potássio.
  • 30. Fase 3: Repolarização rápida final • As correntes de Ca que sustentam o platô param. • Os canais de Ca se fecham e a repolarização prossegue (íons K saem da célula). • Término da repolarização Fase 4: Intervalo entre potenciais de ação • Os canais de potássio se fecham; • O potencial de membrana é reduzido ao potencial de repouso • Fase de repouso antes da próxima despolarização.
  • 31. Referências • PEDROSA, L.C.; OLIVEIRA, W.J. Doenças do coração: Diagnóstico e Tratamento. Ed Revinter. 2011 • Enfermagem em Cardiologia • Enfermagem em cardiologia: Cuidados Avançados