O documento discute a biologia e controle de pombos, especificamente da espécie Columba livia. Ele descreve as características, hábitos e ecologia dos pombos, assim como doenças que podem transmitir. Também aborda problemas ambientais causados e medidas preventivas e de controle, enfatizando a abordagem de manejo integrado.
3. CARACTERÍSTICAS
Animais onívoros (comem de tudo)
Vivem de 15 a 30 anos na natureza e de 3 a 5 anos nas
cidades
Formam casais por toda a vida
Têm de 5 a 6 ninhadas por ano com até 2 filhotes por
ninhada
Os ovos são incubados por 17 a 19 dias
Tornam-se adultos entre 6 a 8 meses de idade
4. HÁBITOS
Utilizam como abrigo locais altos, beirais,
parapeitos, vãos de ar condicionado
Alimentam-se num raio de no mínimo 200
metros ao redor do ninho
Podem comer grãos, rações, sobras no lixo,
insetos, larvas, frutos e sementes de
árvores e plantas
5. ECOLOGIA
São alimentados por pessoas diariamente e
assim, deixam de controlar insetos e replantar
as sementes que comem
A excessiva oferta de alimentos influencia
diretamente a reprodução
7. DOENÇAS PROVOCADAS POR POMBOS
Criptococose, Ornitose e Histosplasmose
São doenças respiratórias causadas por
fungos encontradas nas fezes dos
pombos e que são aspiradas pelos
humanos
8. DOENÇAS PROVOCADAS POR POMBOS
SALMONELOSE – Toxinfecção alimentar com
sintomas de diarréia, febre e dores
abdominais. Contraída pela ingestão de carne
e ovos contaminados com uma bacteria
chamada Salmonella encontradas também em
fezes de animais, humanos ou alimentos mal
lavados
DERMATITES E ALERGIAS
10. PROBLEMAS AMBIENTAIS
Os dejetos são ácidos, sujam e
danificam pinturas, superfícies
metálicas, fachadas e monumentos
Cada pombo chega a produzir
cerca de 2,5 Kg de dejetos ao ano
Entopem calhas e apodrecem
madeiras, com acúmulo de dejetos
e ninhos
11. PROBLEMAS AMBIENTAIS
Contaminam grãos e alimentos,
em silos e indústrias
Onde os pombos são alimentados
normalmente proliferam ratos,
baratas e moscas, devido às
sobras de dejetos
13. MEDIDAS PREVENTIVAS
Nunca deixar acumular dejetos de pombos
Somente limpar locais onde habitavam pombos,
com solução desinfetante e após umedecimento
dos dejetos
Proteger o nariz e a boca com máscara facial
específica, e utilizar luvas quando fizer limpeza e
manejo
Utilizar telagem dos locais infestados após a
higienização, evitando portanto o acesso
Proteger alimentos, vedando-os
14. MANEJO INTEGRADO
Deve-se ter o cuidado de planejar o manejo
evitando-se mortes ou sofrimento ( Lei 9605/98 –
Crimes Ambientais)
É proibido o uso de iscas envenenadas
15. MANEJO INTEGRADO
CONTROLE DO ABRIGO
Instalação de tela ou alvenaria nos vãos
Esticar fios de nylon ou arame a cada 3
centímetros em locais de pouso, como
beirais, muros, floreiras, a uma altura de
10 cm do local de pouso
Utilizar objetos pontiagudos, como
espículas por exemplo
16. Aplicação de gel repelente
Mudar o ângulo de inclinação da superfície onde eles
pousam para superior a 60 graus
Utilizar objetos brilhantes e com movimento para
assustá-los
Aplicar produtos com odores fortes como creolina,
naftalina ou formalina (enquanto estiverem ativos),
que os afastam por algum tempo
MANEJO INTEGRADO
17. NÃO CONFUNDIR
Columbia livia
(Espécie importada)
com
Columbina taupacote
(Natural do Brasil)
18. CURIOSIDADES
● O pombo por estar na memória das pessoas como um ser
inofensivo, dificulta o combate a infestação, pois as pessoas não
deixam de alimentá-los e eles e seus piolhos são transmissores de
doenças tais como : toxoplasmose, tetraplagia cuja propagação
ocorre em vias respiratórias, através da inalação de fezes secas ou
detritos recém defecados em contato com algum ferimento da
pessoa
● Nos centro urbanos podem viver aproximadamente 3 a 5 anos e em
condições silvestres até 15 anos. A fêmea faz o ninho com material
que encontra nas redondezas de seus abrigos. Põem 1 a 2 ovos que
são incubados por um período de 17 a 19 dias. No nosso clima em
boas condições de abrigo podem ter de 4 a 6 ninhadas / ano
● uma das doenças de maior gravidade que transmitem, é a
histoplasmose, micose grave que afeta o aparelho respiratório e o
sistema nervoso central